CIO Iveco-Oto Melara: a história por trás dos melhores blindados do mundo
Há mais de 40 anos, as italianas Iveco Defense Vehicles e a Leonardo uniram sua expertise para revolucionar o mercado de veículos blindados sobre rodas e lagartas. Conheça sua história e tecnologias
Há mais de 40 anos, as italianas Leonardo – companhia que está entre as dez maiores empresas do segmento aeroespacial e de defesa do mundo – e a Iveco Defence Vehicles – empresa do Grupo CNH Industrial, líder no desenvolvimento de veículos blindados sobre rodas -, se uniram para desenvolver os veículos blindados sobre rodas e lagartas das Forças Armadas italianas. Desta combinação de expertise entre as duas companhias surgiu o Consórcio Iveco-Oto Melara, também denominado CIO, referência no desenvolvimento de blindados sobre rodas e lagartas desde 1985.
Desde então, o CIO tem desenvolvido uma ampla linha de veículos blindados sobre rodas e lagartas que exercem papel essencial na manutenção da paz e segurança de territórios ao redor do mundo. Do Veículo Blindado de Transporte de Pessoal (Armoured Personnel Carrier) ao Carro de Combate Principal, hoje o Consórcio tem a autoridade de design de todos os veículos produzidos: do MBT ARIETE ao veículo blindado CENTAURO, do AIFV DARDO ao VBL PUMA, e os dois principais produtos: o AIFV FRECCIA e o veículo blindado CENTAURO II .
CIO – Uma história de união entre duas gigantes da indústria italiana
Os Carros de Combate na Itália nasceram da colaboração entre a Fiat e a Oto Melara, duas empresas que hoje conhecemos respectivamente como Iveco Defence Vehicles e Leonardo. Os contatos entre as duas empresas iniciaram na década de 1930, quando vários Fiat 3000 foram equipados com um canhão de 37 mm da Oto Melara.
A parceria consolidou-se nas décadas de 1950 e 1660, quando – com o objetivo de modernizar o Exército italiano – iniciaram-se os programas de desenvolvimento dos veículos de transportes de tropas M-113, MBT M-60 e LEOPARD 1. No final da década de 1970, é realizada a primeira cooperação estreita entre a Iveco Fiat e a Oto Melara por meio do desenvolvimento do veículo blindado OTO MELARA FIAT 40, também conhecido como OF-40.
No setor de viaturas sobre rodas, essa cooperação levou ao desenvolvimento dos veículos blindados 6614 e 6616, sendo que o modelo 6616, em particular, combinou o casco do Iveco Fiat com a torre da Oto Melara.
O início dos programas CENTAURO, ARIETE, DARDO e PUMA remonta a 1985, ano da constituição do Consórcio.
Além de ter a autoridade no desenvolvimento de todos os veículos, o Consórcio hoje é responsável pelas vendas e comercialização em todos os países do mundo, enquanto as atividades de design, produção e pós-venda são realizadas por cada empresa sob a coordenação do CIO.
A Iveco Defence Vehicles é responsável pelos motores, caixas de câmbio, transmissões e todos os componentes “automotivos”, bem como pelos cascos e a integração final em todos os veículos sobre rodas.
A Leonardo, por sua vez, cuida das torres e é responsável pelo armamento, sistemas de disparo e equipamentos C4. Também é responsável pelos cascos e sua integração final em todos os veículos sobre lagartas. Ambas as empresas alcançaram níveis de excelência no campo da proteção contra fogo direto e minas, além de I.E.D (da sigla em inglês para Artefato Explosivo Improvisado).
Completa Linha de Produtos
O precursor do 8×8 é o veículo blindado CENTAURO I, fornecido ao Exército Italiano em 400 unidades e em 84 unidades ao Exército Espanhol. Ele também foi amplamente testado pelo Exército dos EUA em 16 unidades.
O CENTAURO I é armado com um canhão padrão OTAN 105 mm, mas também está disponível com um canhão de 120 mm. Nesta configuração, foi adquirido pela Guarda Real do Sultanato de Omã.
Os veículos do CIO também incluem os blindados 4×4 e 6×6 da família PUMA, fornecidos ao Exército Italiano e à Arma dos Carabineiros em quase 600 unidades. Cerca de 80 unidades foram vendidas para o Paquistão.
Além disso, 200 unidades do Main Battle Tank (Carro de Combate Principal) ARIETE estão em serviço no Exército Italiano. Já os veículos de combate de infantaria DARDO, caracterizados por um perfil compacto e de baixo peso, são o suporte ideal para o ARIETE MBT. O veículo tem uma tripulação de três pessoas e pode transportar até seis soldados, sendo que, atualmente, 200 unidades estão sendo utilizados pelo exército italiano.
Entretanto, atualmente os produtos que são os carros-chefes das tecnologias ofertadas pelo CIO são o veículo blindado CENTAURO II e o Veículo Blindado de Combate de Infantaria (AIFV) FRECCIA, veículos de absoluta excelência e referência no mercado de defesa mundial.
O AIFV FRECCIA combina alta mobilidade e máxima proteção. Com uma tripulação de três homens e uma torre equipada com arma de 25 mm, o AIFV FRECCIA pode transportar uma guarnição de oito soldados. No entanto, caso seja instalada uma torre de controle remoto com uma metralhadora de 30 mm, o veículo será capaz de transportar até dez soldados. Adicionalmente, seu casco foi projetado para garantir a máxima proteção, não só balística, mas também antiminas e anti-IED.
Desde sua estreia do mercado, o tanque foi produzido em diversas versões, são elas: Antitank armada com dois mísseis; Mortar Carrier, equipada com morteiro estriado de 120 mm com carregamento semiautomático, utilizado atualmente pelo exército italiano; APC, capaz de transportar até 12 militares; Land Tactical Command Post; uma combinação de dois veículos, o Núcleo Tático e o Núcleo de Comando, cada um com funções distintas e específicas; Recovery, adquirida pelo exército espanhol para oferecer suporte ao veículo blindado CENTAURO I; e, por fim, a nova versão FRECCIA EVOLUTION, que está sendo planejada para se tornar uma referência absoluta no setor.
Em relação a seu uso, durante muitos anos o AIFV FRECCIA foi empregado pelas tropas italianas no Afeganistão, sendo que, atualmente, mais de 260 unidades deste equipamento estão em operação no exército italiano e outros estão sendo adquiridos.
Centauro II
O CENTAURO II é um veículo blindado que combina grande mobilidade, armamento pesado e elevada proteção. A alta relação peso-potência e a sofisticada transmissão montada no veículo oferecem ao veículo blindado uma mobilidade off-road, comparável a um veículo sobre lagartas, mas com velocidade de até 110 km/h. Com o desempenho garantido pelo motor IVECO de 750 cavalos de potência de nova geração, ele também pode enfrentar longas trilhas de estrada de forma independente.
O CENTAURO II é também o único 8×8 em sua categoria a ser equipado com um canhão Leonardo equivalente ao de um MBT de última geração, capaz de disparar todos os tipos de projéteis, incluindo o avançado APFSDS e também a nova munição programável.
Graças à transmissão “H” e à elevada estabilidade da plataforma, o CENTAURO II pode disparar em todas as condições, mesmo com a torre virada para a direita ou para a esquerda. Além disso, o veículo também conta com uma excepcional proteção balística, anti-minas, e anti I.E.D., pois utiliza tecnologias avançadas que permitem aliar a agilidade do veículo a uma elevada proteção, além de ter sido testado em vários campos de tiro militares em todo o mundo.
Sobre a Leonardo
A Leonardo, uma empresa global de alta tecnologia, está entre os dez maiores players mundiais em Aeroespacial, Defesa e Segurança e a principal e empresa industrial da Itália. Organizada em cinco divisões de negócios, a Leonardo tem uma presença industrial significativa na Itália, Reino Unido, Polônia e EUA, onde também opera por meio de subsidiárias que incluem Leonardo DRS (eletrônica de defesa) e joint ventures e parcerias: ATR, MBDA, Telespazio, Thales Alenia Space e Avio. A Leonardo compete nos mais importantes mercados internacionais alavancando suas áreas de liderança tecnológica e de produto (Helicópteros, Aeronaves, Aeroestruturas, Eletrônica, Segurança Cibernética e Espaço). Listada na Bolsa de Valores de Milão (LDO), em 2020, a Leonardo registrou receitas consolidadas de € 13,4 bilhões e investiu € 1,6 bilhão em Pesquisa e Desenvolvimento. A empresa faz parte do Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI) desde 2010 e foi nomeada líder global de sustentabilidade no setor Aeroespacial e Defesa pelo segundo ano consecutivo do DJSI em 2020.
DIVULGAÇÃO: Assessoria de Imprensa – Leonardo no Brasil / Approach Comunicação
Aí ai, essas reportagens tendenciosas!
“Melhores blindados do mundo” segundo o CEO da empresa que fábrica o blindado.
Mesma coisa que eu dizer que minha ferramenta é a melhor do mundo.
Pior que isso pode sinalizar o veículo preferido para vitória do 8×8 do EB.
A mentira de que o Guarani teria espaço entre eixos para inclusão de mais um eixo e alongamento do chassis veio por terra com esse novo programa do EB.
Não entendo esse conceito de “família” de veículos do EB.
Pois se não podemos aproveitar os conhecimentos dito adquiridos voa T.O.T para fazer a versão 8×8, que família de veículos é essa?
Quando o EB se decidir por um IFV irá ao mercado de novo.
Agora só resta vir por terra essa balela de que o projeto do Guarani é nosso.
Tão nosso como o macarrão e sorvete são italianos rsrs.
Apenas um ralo de dinheiro. Já tinha feito essa colocação aqui no site
Exatamente
O Centauro I ainda é um blindado muito conceituado e elogiado no mercado militar. O Centauro II seguirá pelo mesmo caminho e isso, sim, significa que ele está entre os melhores blindados do mundo! Estamos tratando da empresa Leonardo, conceituada e respeitada, cara. Não é pouca b****. E não pode, ele É o preferido do Exército Brasileiro tendo em vista a parceria com a IVECO que nós temos e também por já termos a fábrica pré-instalada aqui.
Sim. Uma NORINCO da vida não vai rolar no Exército Brasileiro, não vai! Eles podem oferecer o que for e quantos for. O ”Walmart” do Exército Brasileiro sempre foi no Ocidente, fato! Talvez, só talvez, no futuro, quem sabe, mas, ainda sim, acredito ser impossível de acontecer.
Eu acho que você não entendeu o comentário dele ou se esforçou para não enteder.
Ele quis dizer que quando surgiu a aquisição do guarani também parceria com a Iveco, optaram por um veículo 6×6, quando poderia ter sido o veículo 8×8, sendo que agora poderíamos ter economizado dinheiro e tempo, pois a plataforma já teríamos, mas…..
Vamos de novo pagar por transferência de tecnologia. O centauro sem dúvida e a melhor escolha.
Exatamente caro BR Paraná.
Nós empurraram goela a baixo o Guarani com a mentira que em duro a plataforma poderia ser transformada em um 8×8.
E agora José?
Com a resposta os oficiais do EB!
Todo fabricante de um produto vai dizer que o dele é o melhor, é meio óbvio isso né.
Ainda tem gente que não entendeu.
Olá Heinz. Já pensou a Hyundai fazendo uma propaganda dizendo que os carros da KIA são os “melhores.. DO MUNDO”?
Na realidade a Kia pertence à Hyundai. Portanto, não é uma possibilidade impossível esta.
Aliás, se tu olhar tv no Brasil, perceberá propaganda de uma montadora chinesa dizendo que tem a melhor tecnologia do mundo. Loucura não?
Kkkk é verdade e o pior é que aquela jaca está vendendo bastante, Kkkķkk
Inclusive sem utilizar máscara.
Se fosse Jaca não estaria vendendo muito.
O problema aqui é o preconceito.
Tem gente que anda de Fiat 147, e quer falar mal de um carro chinês sem nunca ter dirigido um.
Só porquê um certo senhor do gado e seu rebanho morrem de medo do bicho papão vermelho.
É que Hyundai e a Chery são fabricados pela mesma empresa que alardeia a ‘melhor tecnologia do mundo’…
Quem for bobo que compre…
Não Jugger.
Apenas o HB20 e o Creta são fabricados por essa empresa que tu te referes.
O resto é Hyundai mesmo, direto de Coréia do Sul.
HB20 e Creta são fabricados pela Hyundai em Piracicaba-SP, em sua própria fábrica.
A CAOA fabrica em Anápolis-GO o New Tucson, ix35, HR e HD80.
Os outros Hyundai são importados.
Além disso, a CAOA tem uma fábrica em conjunto com a Chery, em Jacareí-SP.
Aquele comercial pegou pesado kkkkkk
Por isso mesmo escrevi que é muita presunção dos italianos e que a reportagem era tendenciosas.
Você só fala isso, do alongamento do chassis blá blá blá… que a Iveco é isso blá blá blá…
Quem é técnico entende.
Se não é, só vai entender blá blá blá mesmo!
Não existe mentira nenhuma!
A questão é tempo e dinheiro para se fazer um blindado 8×8 novo, testar e certificar tudo e depois incorporar. Esse blindado já era para ter saído do papel anos atrás. Saiu?
Veja que, nem o 6×6 com morteiro saiu do papel, que é algo mais barato e simples.
Veja o lote de 6×6 armado com canhão 30x173mm, que ficou só na quantidade comprada para função experimental.
Veja que o EB está indo a OshKosh dos EUA comprar veículo de socorro com financiamento externo, ao invés de desenvolver a variante da família Guarani.
Não existe dinheiro sobrando pra nada dentro da atual estrutura, nem pra comprar esses Centauro II como querem, muito menos para desenvolver um.
Nem vou ler sua balela e asneiras descomunais.
Deve ser mais do mesmo do Lesardine.
Se é europeu ou americano presta se não é lixo.
Muita mamada em gringo.
Cruz Credo.
Tambem não entendo a escolha de projeto 6×6 quando o que se vê pelo mundo e 8×8. Mesmos os projetos, 6×6 que existem, são projetos muito específicos e não uma familia completa.
6×6 é mais barato, simplesmente isso, e sim, o guarani vem do SuperAV que é 8×8, o que nos falta é dinheiro.
Pois é.
A Engesa ja tinha um projeto com canhao de 120mm (se nao estiver enganado) 40 anos atrás.
Tudo jogado no ralo.
Só o Brasil para permitir que uma de suas industrias de defesa, com grande quantidade de profutos exportados, tenha ido para o brejo por falta de pedidos.
Má gestão, apenas isso.
Verdade, so nao entendi os deslikes
A Engesa pagou o preço por uma aposta mal planejada. Era evidente que o Brasil não seria cliente do Osório no curto/médio prazo, e mesmo assim ela investiu mais do que era capaz no projeto para apenas uma licitação internacional. O resultado foi correto, foi uma baita má gestão por parte do Whitaker.
O que foi um abusurdo foi o fato de terem deixado todo o potencial abandonado até ficar inservível, como qualquer outra empresa que entra em falência no Brasil (vide Bernardini também). Em qualquer lugar do mundo a massa falida seria vendida, mesmo que fatiada, e o dinheiro arrecadado iria para os credores, mantendo-se o negócio ativo. Mas infelizmente no Brasil, o princípio da manutenção da empresa, apesar de ser ensinado nas faculdades de direito, não é seguido pela lei de falência nacional.
Não só o canhão, mais tb tínhamos um projeto de caça tank o EE-17 Sucuri.
Eu to falando do sucuri II
Industria Italiana de defesa é uma das melhores do mundo.
O Centauro II cairia como uma luva no EB.
Temos um territorio gigantesco, com diversos tipos de estradas, e a sua mobilidade ajudaria bastante.
Em 70% dos casos carros com lagartas acabam dafinicando estas vias.
Não acho. Em termos de capacidade militar, sim, sem duvidas é excelente, mas no quesito preço acho uma opção fora da nossa realidade.
Devemos verificar com os israelenses quanto custaria o Eitan 8×8 com o canhão sabrah de 105 mm, algo me diz que custaria metade do preço do Centauro 2.
E devemos conversar com os turcos também.
Precisamos de um ótimo equipamento, mas com um preço competitivo. Por último eu ainda daria uma olhada no BTR4K MOP-4K fsp ucraniano com canhão 120 mm.
Não concordo meu caro, carro sob lagarta ainda domina. Temos que sair desse mundo dos manuais… No manual no Pel C Mec, quando o sai do rec de eixo e passa para o de área, o cascavel sobe p cot de 400 pra cima, uma piada. O que cairia como uma luva, seriam os VCI, mas isso é um sonho distante. Obvio, cada um dentro da sua área sobre rodas no eixo, sobre lagarta em frentes amplas e terrenos acidentados, seria bom substituir os cascavéis pelo Centauro, mas de nada adianta se os altos coturnos não mudarem as doutrinas. Lembrai-vos dos Leo 2A4 Turcos tomando pau dos curdos.
Brasil e Itália já estiveram juntos na indústria de defesa. A Itália continuou a desenvolver sua indústria, enquanto o Brasil…
300 Ariete
150 Centauro II
Caberiam até os Freccia nesse pacote…
Fecha os olhos e parcela em 120 vezes!
O Ariete, assim como o Leclerc francês e o Challenger II britânico, é um MBT que viu uma produção muito pequena (cerca de 200, usados exclusivamente pelo Exército Italiano), o que encarece o seu preço de aquisição bem como a manutenção do mesmo.
Aliás, acho que o Ariete teve a produção encerrada há mais de 10 anos.
Já vi isso acontecer várias vezes.
Quem já está fazendo o “release” de imprensa pode se considerar o vencedor.
M16/43 Sahariano, dai pra frente foi só sucesso.
Desculpa a pergunta meio besta mais está certo na parte ” A parceria consolidou-se nas décadas de 1950 e 1660 ” que está escrita na matéria? No meu ver não faz sentido essas datas, o correto seria 1950 e 1960, pelo menos eu acho kk, ( Este trecho está localizado no sub título, CIO – Uma história de união entre duas gigantes da indústria italiana, em seu segundo parágrafo logo no começo )
Tirando essa minha dúvida é uma excelente matéria que mostra o quanto que parcerias podem ser vantajoso para as empresas.
Se falei algo de errado por favor me avisem.
“A parceria consolidou-se nas décadas de 1950 e 1660”
tem algo errado nesse trecho …
E o SuperAV, não deslanchou?
Galante, você esqueceu de me bloquear também aqui no ForTe.
.
Abs
Esqueceu de mim também.
Hoje é domingo.
Deve estar num churrasco.
??????
Lendo os debates no fórum, como leigo…se o EB Tivesse optado por uma projeto 8×8 desde o início, fico com a percepção que o volume de veículos adquiridos (fabricados) não seria o número total de Guaranis já fabricados…então creio que o Guarani não foi mal negócio, considerando a questão de consumo, projeto moderno, etc…Ao final disso tudo a aquisição de um blindado 8×8 não deve chegar a mais de 100 e poucas unidades…se chegar a isso, mas tomara que fique bem acima e das necessidades do EB.
Prezados…
A VBTP Guarani nasceu de requisitos nacionais e evoluiu de um projeto do DCT-EB. A IVECO atual como contratada para desenvolver e produzir. Portanto, pode se dizer sim que é um nacional…
O propósito da família Guarani era proporcionar ao EB toda uma gama de veículos 6×6, dos quais os mais importantes seriam a nova VBTP (que foi realizada) e a nova VBR-MR (com canhão de alta pressão de 90mm, que não saiu do papel).
Pra resumir o assunto, a VBTP brasileira faz basicamente o mesmo que qualquer outra VBTP, mesmo que o espaço interno seja ligeiramente reduzido. A grande diferença, é que o faz a custo significativamente inferior, sendo adquirida na época pelo equivalente a uma fração de um veículo 8×8 de linha (preço fixado em R$ 1 milhão, num tempo em que veículos de missão igual custavam aí seus US$ 2 milhões).
A viatura 8×8 somente seria desenvolvida caso houvesse o desenvolvimento de uma VBR com características diferentes do originalmente pretendido (para dar suporte a uma arma de calibre superior ou a uma torre melhor protegida e mais pesada que a UB-30).
Uma outra razão para o Guarani ser o que é, consiste na adoção de componentes de mercado automotivo para baratear custos, e muita coisa é produzida no País. Aliás, o próprio aço é brasileiro, assim com uns 90% dos componentes.
Não entendo a sanha desse povo por 8×8. Altos e novos projetos de veículos 6×6 mundo afora mas o Guarani é lixo, num presta, é 6×6 bla bla bla. Foi ,como vc mencionou , projetado e construído conforme o EB quis, cumpre a missão e ainda há variantes a sairem do papel. Cascavel, um 6×6 , ralando pelo mundo afora e sendo revitalizado/atualizado e , até hoje, ralando e cumprindo, mesmo obsoleto, a missão mas …..santa viralatice Batman !!!rs
Tomcat.
Bom dia.
Um ponto específico, que dá vantagem ao 8×8, é o potencial de crescimento que o eixo extra concede.
Há uma estabilidade maior e uma divisão de peso por eixos que permite construir estruturas mais pesadas e acrescentar mais coisa em cima. Mas isso tem um custo; e em relação a nós, me atrevo a dizer que é “perfumaria”…
Pra mim, o Guarani acrescido de um blindagem extra (capaz de resistir a impacto direto de 12,7mm no setor frontal e 7,62mm nos flancos) já seria bom o bastante. E uma variante disso munida de uma torre como a UB30, já seria o suficiente para o que se precisa de uma IFV sobre rodas e veículo de reconhecimento.
Uma armadura tipo grelha, para situações de combate urbano, também pode ser uma opção. Mas nada além disso…
Defesas EW, embora absolutamente necessárias já nos dias atuais, entendo que é caro demais para ser a nível individual e terminará a nível de pelotão, cada qual munido de pelo menos um veículo dotado desse tipo de sistema (para desabilitar drones e afins). E defesas AA, já é a nível de companhia…
Concordo contigo RR e sei o quanto é mais robusto o 8×8 só critico a desvalorização do 6×6, sendo que até pouco tempo atrás só existia o 6×6 e tava bom demais . Surge o 8×8 e o 6×6,na cabeça destes, virou lixo ai não dá.
Quanto aos Centauro’s, baita projeto de sucesso, ambos nos serviriam muito bem e creio que um deles estará nas cores do EB em breve mesmo que, e penso que seria interessante e reduziria custos, tropicalizado ,feito localmente se valendo ao máximo de toda a estrutura fabril e de suporte do Guarani .
Sugestão de matéria http://www.7bib.eb.mil.br/index.php/ultimas-noticias/345-7-batalhao-de-infantaria-blindado-comemora-seu-179-aniversario Resgate de nossa história, Scout Car restaurado.
Acho que assim como os KC-390,devido a “pandemia”, eu não me surpreenderia se a aquisição de blindados subisse no telhado…
Melhor do mundo, para quem cara pálida?
Um 8×8 jamais se iguala e um MBT. Serve para o Poor Man´s tank e usando no controle de revoltas. Jamais num conflito entre nações industriais.