Os 100 anos dos blindados do Exército Brasileiro – A Mudança de Paradigma
Os primeiros passos para a modernidade
A evolução dos blindados no Brasil se caracteriza pela substituição do carro de combate M41, já há muito tempo obsoleto, pelos CC Leopard 1A1 e o CC M60, além da criação do Centro de Instrução de Blindados (CIBLD).
A adoção destes carros de combate representou um salto de qualidade na frota brasileira porque marca a substituição dos dispositivos mecânicos de direção da torre, aparelho de pontaria ótico e tubo do canhão não estabilizado do M41 por mecanismos elétricos de direção da torre, tubo estabilizado e sistema de pontaria do canhão com mecanismo eletrônico, além do equipamento de visão noturna que os CC Leopard/M60 dispunham.
Concomitante com a adoção dos novos blindados, a criação do CIBLD como local de estudo, aprimoramento e difusão da doutrina de emprego de blindados, compôs o conjunto que colocou o Exército no caminho da modernidade em blindados.
Centro de Instrução de Blindados General Walter Pires
O CIBLD é uma das mais recentes organizações militares do Exército Brasileiro. Foi criado em 11 de outubro de 1996 para ser um dos vetores de modernização do Exército, de maneira a servir de mola propulsora e fator de profissionalização do Núcleo de Blindados.
Suas raízes reportam à Companhia de Carros de Assalto (1921), vindo a embasar-se no Centro de Instrução de Motorização e de Mecanização (CIMM/1939), primeiro centro voltado à instrução de blindados.
Em 1942, o CIMM foi transformado em Escola de Motomecanização (EsMM) e, com a adesão do Brasil às forças que se antepunham ao Eixo, ampliou suas responsabilidades, direcionando seu ensino para a formação dos profissionais aptos à manutenção e ao emprego dos novos meios de combate recebidos dos Estados Unidos, dentre os quais os CC Sherman, Lee/Grant, Scout Car, Meia-Lagarta e o M-8.
Nova reformulação ocorreu em 1960, transformando a EsMM em Escola de Material Bélico, que absorveu o curso de armamento da Escola de Instrução Especializada. O ensino tático de motomecanização foi excluído do currículo, fazendo daquela Escola um estabelecimento de ensino eminentemente técnico em manutenção.
De 1960 a 1996 o ensino tático de blindados foi ministrado pelas escolas de formação e de aperfeiçoamento e pelas unidades de tropa, criando uma lacuna na existência de um estabelecimento voltado exclusivamente para o estudo dos blindados.
Com a aquisição dos Leopard 1A1 e dos M60, e, posteriormente, a substituição destes pelo Leopard 1A5 BR, além das viaturas blindadas de engenharia de combate (VBC Eng), viaturas blindadas lança-ponte (VBE Lç Pnt), viaturas blindadas de socorro (VBE Soc), viaturas escola (VBE Esc) e meios de simulação, a necessidade de uma escola de blindados ficou evidente.
A criação do CIBLD supriu esta lacuna, tendo o papel de preparação, capacitação, adestramento de guarnições blindadas e pesquisa doutrinária. O CIBLD organiza e aplica os cursos de operações das respectivas viaturas blindadas da Força Terrestre, Marinha do Brasil e das nações amigas.
Krauss Maffei Leopard 1A1 no Brasil
História e Desenvolvimento
O projeto do novo carro de combate foi batizado pelo Exército Alemão como Leopard I, e se tornaria o primeiro Main Battle Tank (MBT: carro principal de combate) produzido nacionalmente, do período pós-guerra.
O novo carro de combate estava equipado com um canhão de calibre 105 mm, dispunha ainda de completo sistema de proteção NBC (Nuclear, Biológico e Química), atingindo uma velocidade máxima de 65 km/h.
Emprego no Brasil
No início da década de 1990, a força de carros de combate do Exército Brasileiro estava composta na linha de frente por tanques modernizados M41B e M41C Caxias, que apesar de disponíveis em uma quantidade suficiente já se mostravam ultrapassados.
Por questões de custos, optou-se por compra de oportunidade, o que acabou se concretizando mediante oferta do governo belga, envolvendo unidades usadas do carro de combate Leopard 1A1 que se encontravam estocadas.
Após as tratativas iniciais junto ao governo da Bélgica, foi formada uma Comissão de Aquisição do Exército Brasileiro que trataria em dezembro de 1994 de identificar e avaliar in loco inicialmente 61 veículos em melhor estado de conservação.
Em 1998 decidiu se pela aquisição de mais 67 carros de combate, elevando para 128 o total de unidades, sendo este novo lote entregue até maio do ano 2000.
Além do CIBLD, os Leopard 1A1 foram destinados a quatro Regimentos de Carros de Combate alocados nas regiões Sul e Sudeste
M60A3 TTS
História e Desenvolvimento
No ano de 1978, foi desenvolvido a variante M60A3. Essa versão era uma evolução das versões anteriores, por agregar um eficiente sistema de estabilização de tiro em movimento que em conjunto com novo computador balístico M21 criou uma plataforma estabilizada que permitia a realização do tiro a longas distâncias, com elevada probabilidade de acerto, mesmo contra alvos em movimento e sob qualquer situação climática e de visibilidade. Os M60A3 serviram nos efetivos blindados do Exército e do Corpo de Fuzileiros Navais Americanos, na linha de frente até fins de 1993, registrando ainda destacada participação nas duas guerras do Golfo.
Emprego no Brasil
Em março de 1996 uma equipe de militares do Exército Brasileiro selecionaram 91 M60A3 TTS armazenados no Fort Drum em Nova York. Paralelamente, outra equipe formada por Oficiais e Sargentos de Material Bélico realizaram o Curso de Manutenção do M60A3 TTS nas instalações do Fort Dix, em New Jersey – EUA. E por fim, uma terceira equipe composta por Oficiais e Sargentos de Cavalaria, realizou o Curso de Guarnição de M60A3 TTS.
Os carros de combate M60A3 TTS foram recebidos no Brasil em fevereiro de 1997, antes dos carros da Krauss Maffei, que chegaram somente a partir de setembro do mesmo ano.
Os carros de combate passaram a ser inicialmente distribuídos ao 4º Regimento de Carros de Combate, em Rosário do Sul – RS, 5º Regimento de Carros de Combate, em Rio Negro – PR, CIBLD e Escola de Material Bélico, ambos no Rio de Janeiro.
A incorporação do M60A3 TTS proporcionou ao Exército Brasileiro o acesso a tecnologias inéditas embarcadas em carros de combate, como os sistemas de visão noturna passiva e residual, tiro estabilizado e indireto, telêmetro laser e computador balístico de tiro M21, além possuir uma blindagem mais resistente e armamento mais poderoso com o canhão de 105 mm com alcance de 4 km, sendo classificado como o primeiro MBT empregado na Força Terrestre.
Em 2006 o Exército passou a considerar a curto prazo um substituto para os carros de combate Leopard 1 A1 e M60A3 TTS, com este processo culminando na aquisição de 200 carros Leopard 1A5, com os primeiros dez sendo recebidos em 2009. O início desta nova fase promoveu um programa de redistribuição das forças blindadas, com o Leopard 1A5 se tornando o principal carro de combate do Exército Brasileiro.
Foi então definido que somente 32 carros M60A3 TTS seriam transferidos para o 20º Regimento de Cavalaria Blindada sediado na cidade de Campo Grande – MS, com o restante sendo deslocados ao Parque Regional de Manutenção da 9º Região Militar, a fim de serem desmontados e seus componentes armazenados para reaproveitamento. Três M60A3 TTS ainda foram mantidos no CIBLD para serem utilizadas nos estágios de formação.
DIVULGAÇÃO: 3ª Divisão de Exército
Só sei de uma coisa, sempre estamos 30 anos atrasados em relação a veículos e com quantidade pequenas!
LI ALGO QUE O maior problema do leopard 1A5 é o motor que só aceita um tipo de diesel, e o biodiesel brasileiro faz com que tenha muitas manutençoes e caras pois as peças do motor nao sao mais fabricadas só o que tem em estoques pelo mundo
Já li sobre isso tbm, agora, poderiam, quem sabe(não manjo de mecânica) tentar colocar outro motor(quem sabe um da Iveco, Scania ,Volvo etc) e adaptar uai. Outro dia vendo um programa tipo “irmão caminhoneiro”, mostrou uma empresa de coleta de lixo (se não me engano na Bahia)que trocou o motor de seu Wolks Worker por um elétrico, fez uma adaptação e ficou top, economico, silencioso e potente.
Engine swap nunca é facil, nem mesmo em carros onde precisa de muita paciencia para ficar algo bom, ate pq nao envolve apenas a transferencia do motor por outro mas tambem se os perifericos dele como transmissao, parte eletrica e seus apoios sao compativeis. Sem falar que depois de feita, há de se resolver equlibrio, comportamento e acertar instrumentos para que nao aja uma leitura errada. Ainda em um veiculo onde há uma couraça metalica dificultando qualquer mudança, torna o trabalho herculo se nao for bem projetado, alem de caro. Uma coisa é cortar lataria de carro, outra é cortar blindagem.
Tá doido amigo? Que isso, larga dessa de colocar um novo motor nos Leo. Passou da hora de botar esse bicho pra dormir. O EB tem agora é que olhar pra outro blindado. Colocar outro motor nos atuais é ter mais gastos desnecessários ainda.
Acho que mudar a motorização de um MBT de essa forma que vc sugere, precisa de autorização do fabricante. Normalmente são feitas apenas adaptações pra melhorar o funcionamento local.
O que funciona bem com biodiesel?
Nenhum motor funciona direito com está bost………
Existe também a parte da transmissão, ninguém sabe como ela funciona e toda vez que dá problemas tem que trocar ela toda. A KMW não fabrica ela mais, depende apenas de transmissões em outros veículos e em estoque.
Tem a parte da torre, são sistemas que não são mais fabricados, então há escassez de peças, dependendo novamente da existência de peças em outros veículos ou estoque.
Mas esse é um problema comum em muitos Blindados na região. Até os TAM Argentinos tem sofrido canibalização.
É verdade, essa questão da canibalização tem sido um grande problema para vários exércitos da região.
Perú sofre com seus T55 antigos e que já estão surrados até o osso. Hoje, no máximo tem uns 50 desse MBT em funcionamento no Perú.
Venezuela tem os blindados mais novos da região, no caso os T 72 Russos, mas que estão também com problemas de manutenção em função da crise financeira e consequentemente falta de dinheiro para fazer os reparos necessários.
Chile tem os antigos leopard 1V, que já estão em petição de miséria, pois são muito antigos e sofreram com a chusca do atacama durante muito tempo. Mesmo agora, que estão no sul do chile, sua disponibilidade não chega a 40 unidades.
A situação dos leopards 2A4 também não é boa, compraram 200 deles, mas 60 eram para canibalizar. E mesmo assim, tiveram que recorrer aos leopards 1V bem mais antigos e obsoletos para obter giroscópios e usar nos 2a4 para que pudessem fazer tiros em movimento. Hoje, o chile faz um grande esforço para manter 140 leopards 2A4 em funcionamento.
No caso do Brasil não é diferente, mas temos duas vantagens, que é o grande número de blindados leopard 1 e leopard 1A5. Então , temos de onde tirar peças para manter os 1A5 em funcionamento. Fora que temos a KMW em nosso território, ajudando com essa manutenção.
A Argentina comprou mais de 200 MBT TAM, mas que estão obsoletos e muitos indisponíveis. Hoje, a Argentina faz uma grande esforço para modernizar e colocar em funcionamento cerca de 70 desses MBTs.
A quantidade de 250 CC, para a conjuntura atual, no EB, é suficiente.
Considerando hoje a quantidade de Leo 1A5 e M-60 existentes, estamos próximo desse número.
Reitero, para a realidade da América do Sul hoje, é o suficiente.
Por obviedade, será necessário substitui-los em um futuro próximo e isso poderá ser um problema, em função do alto custo envolvido em serem adquiridos 250 CC “no estado da arte”.
A solução tampão será justamente a modernização de uma parte dos Leo 1A5.
Contudo, tudo leva a crer que a próxima compra será o VBC-Cav, deixando, justamente, a questão do “novo” CC para o futuro.
“a realidade da América do Sul hoje, é o suficiente.”
???
Chile 100 Leoprad 1 V
200 Leopard 2 A 4
Venezuela: 190 T 72.
Esquece um pouco do jogo de tabuleiro War.
Pega o mata da América do Sul, faz um estudo simples do terreno, distancias e fronteiras.
Depois voltamos a conversar.
Esqueci o tabuleiro, dei uma olhada no mapa e fiz um estudo bem simples…
Os 100 Leo 1V, os 200 Leo 2 A4 e os 192 T72 continuam aí.
E agora o que faço?
Pendura eles em helicópteros para atravessar os Andes e a Amazônia e atacar o Brasil… Pode tentar rebocar em jangadas também.
Mas, por que faria uma coisa dessas?
Não há?
Segundo a história, seu pensamento não é uma verdade absoluta.
Mas, talvez vc esteja certo e o Brasil deva esperar que algum país vizinho se torne uma ameaça pra pensar em melhorar as sua força couraçada.
200 Leopard 2 Acho pouco pro Brasil. O EB merece uma força maior. Além do mais, vc pensa num conflito local como sendo Brasil contra um determinado país. Eu já considero isso um erro. Se alguém pensar atacar um gigante como o Brasil, com certeza não o fará sozinho. Será uma força de coalisão e não tentariam ocupar o Brasil como um todo, apenas uma região de interesse estratégico e que pra eles fosse possível tomar e defender.
Além disso, existem outras variadas hipóteses de conflito nas quais se poderia lutar fora do território e com apenas 200 MBT s, seria muito ousado avançar em território inimigo deixando o restante do país desguarnecido.
Mas isso são apenas conjecturas.
“? Temos aqui no Brasil uma limitada área para atuação de MBTs ”
Tem quem discorde disso.
E quem disse que o inimigo é externo? Quem disse que quem clama por patriotismo não é o verdadeiro inimigo da pátria? Quem disse que se houver uma insurreição esses MBTs não apoiariam um lado ou outro?
“E quem disse que o inimigo é externo?”
Geralmente é e é baseado nessa hipótese que planteio a minha linha de pensamento neste caso.
“ Quem disse que quem clama por patriotismo não é o verdadeiro inimigo da pátria?”
Nesse caso, vc está entrando no campo político ideológico. Eu prefiro não me aventurar nesse ponto. Os destinos políticos de um país devem ser definidos pelos seus cidadãos.
“Quem disse que se houver uma insurreição esses MBTs não apoiariam um lado ou outro?”
Com certeza mas, nesse caso, qualquer força poderá pender pra um lado ou outro ou, poderá se fragmentar. Sendo assim, o senhor propõe não ter FA’s pra evitar esse perigo?
So para lhe lembrar, os EUA achavam impossivel o VIetnam do Norte usar tanques medios como o T-54 e os mesmos usaram, assim como os Japoneses usaram tanques leves nas suas campanhas iniciais no sudeste asiatico onde os Ingleses julgavam impossivel. Nada impede o uso de blindados na Amazonia e lembro que na divisa entre Roraima e a Venezuela há locais onde existem pequenas savanas. Por outro lado, no RS e regioes do Sul há pradarias onde sem blindados nem adianta lutar. Isso de “ha, nao tem ameaça” é bem relativo ate pq do jeito que anda um certo vizinho portenho, logo ele virará a Venezuela do Sul.
O Glasquis não conseguiu alcançar a necessidade dos helicópteros ou jangadas para transportar uma força atacante composta por MBTs.
Kkkkk…
Na verdade, até agora, não consigo estabelecer qual o paralelo entre transportar MBT em helicópteros, a ter MBT condicentes com o cenário da região.
Se vc puder me explicar.
kkkkkkkkkkk
Excelente resposta!
Esqueceu o tabuleiro e foi para o super-trunfo.
Fica difícil conversar com quem não consegue nem compreender que o Chile não tem fronteira com o Brasil.
O que tem a ver que o Chile não tenha fronteira com o Brasil?
Vc ao menos entendeu a sua própria Postagem?
“para a realidade da América do Sul hoje, é o suficiente. “
Pra Realidade atual da América do Sul, o Brasil ter um conjunto de 220 Leopard 1 A5, como seu principal cavalo de guerra é muito aquém do necessário e menos ainda do que se espera de uma Nação com a importância do Brasil.
E sobre supertrunfo, é o típico comentário de quem não tem argumentos.
O Brasil precisa de uma força couraçada móvel e alinhada às necessidades dos novos cenários e pra criar as doutrinas necessárias os Leo 1 A5 não são suficientes. Aliás, nem dão conta do Território.
Meu amigo, o uso de uma linguagem mais simples é justamente porque a grande maioria dos entusiastas desconhece como se organiza e se emprega uma Bda Bld, por exemplo.
O entusiasta lê meia dúzia de artigos, mais meia dúzia de sites e realmente acredita que tem condições de debater com argumentos “técnicos” com quem estudou quase 30 anos de técnicas e tática de emprego de Bld.
Assim, o uso de termos como “para a realidade da América do Sul” significa que, apesar de não ser ideal, a Bda Bld, com os meios atuais, é condizente (técnica e tática) quando comparada com o que nossos vizinhos possuem.
Agora vc entendeu?
Quem estudou 30 anos deveria saber que pra realidade da América do Sul, o que o EB tem é insuficiente pra segurar uma aliança entre Peru, Bolívia e Argentina.
E essa aliança não é assim, tão improvável.
“E por que diabos eles iriam se juntar para atacar o Brasil ?”
Geopolítica.
“ Tá mais fácil Peru e Bolívia se pegarem .”
Leia história.
Amigo, Teropode, a hipótese de se fazer uma guerra da Argentina, Perú e Bolívia juntos contra um oponente só existe contra o Chile. Isso é tão claro que essa hipótese é trabalhada com seriedade pelos chilenos. O comentário do indivíduo aí, é tão somente uma maneira dele querer dizer que o chile pode com esses 3 países juntos, e supostamente, na cabeça dele, o Brasil não pode.
Mas vamos aos fatos:
1) Tamanho das forças:
Perú tem 140 mil homens em suas 3 forças
Bolívia tem 50 mil
Argentina tem 70 mil
Chile tem 70 mil
Brasil tem 350mil
Esses são números aproximados e que podem ter alguma variação.
Uma das regras básicas da guerra é que vc tem que ter 3 vezes o número de seu inimigo para tentar uma invasão.
Nesse caso, observamos que Perú, Argentina e Bolívia tem juntos 260 mil homens, o que é bem menos que os 350mil homens do Brasil e cerca de 4 vezes mais que a quantidade de homens do chile.
Observar que esses 3 Países juntos perdem para o Brasil em numero de blindados prontos para o combate, seja MBTs, Obuses autopropulsados, blindados de transporte ou mesmo artilharia de foguetes. Ao contrário do chile, que não dispõe de tantos blindados para fazer frente aos 3 países juntos.
Então , nesse primeiro quesito, percebe-se claramente que o Brasil poderia responder facilmente esse ataque, ao contrário do Chile, que teria uma desvantagem de 1 contra 4 nos campos de batalha.
2) Força aerea:
Brasil tem 49 caças F 5, 30 caças AMx , 5 caças A4, 88 super tucanos, 12 helicópteros de ataque MI 35 ,5 aviões AEW, 3 aviões elint e guerra eletronica, 4 KC 390 e 2 Kc 130.
Chile tem 42 F 16, 10 F 5 e 22 super tucanos, 1 avião radar e 3 KC 135.
Perú tem 19 MIG 29, 12 mirage 2000 , 20 SU 25 e 10 helicópteros de ataque MI 35.
Observar que a força aérea do Perú não tem avião cisterna e o alcance máximo de seus caças é de 700km, ou seja, não podem realizar um ataque a qualquer infraestrutura importante do Brasil.
Argentina tem 4 caças A4 e cerca de 20 pucará.
Bolivia tem 6 K8 da china.
Nesse ponto, fica claro que as forças aéreas do Perú, argentina e Bolívia, não poderiam fazer nada contra nossa força aérea e muito menos contra nossa infraestrutura.
Mas poderiam gerar grandes ataques ao território chileno, que não tem profundidade geográfica e que teria uma grande dificuldade com vários vizinhos atacando ao mesmo tempo, mesmo usando aeronaves obsoletas.
3) Marinha:
Bom , aqui é um dos poucos pontos onde a tríade composta por Argentina, Perú e bolívia, poderia causar um problema para o Brasil. logicamente que a Bolívia está fora , por não ter mar. Mas a união da marinha peruana com a marinha da Argentina, seria um oponente difícil de ser batido tanto pelo Brasil como pelo Chile. Mas, a grande distância entre o Perú e o Brasil num deslocamento por mar(mais de 10000km) seria um ponto muito difícil para ser superado por eles. Aqui, mais uma vez, o problema ficaria para o chile que é vizinho do Perú e da Argentina, teriam que dividir sua pequena marinha para combater em duas frentes, uma ao norte e outra ao sul, perderiam certamente.
Como podemos ver, uma mínima análise dos fatos, mostra que o Brasil não perderia uma guerra contra Perú, Argentina e Bolívia juntos. Mas , essa mesma hipótese, seria catastrófica para o Chile!
Nao discordo totalmente de voce e aproveitando para responder aos outros comentaristas também; a geopolitica costuma dar voltas inesperadas em momentos inoportunos. Ter uma força “condizente” com o momento presente é ter uma postura de “melhor das hipóteses”, quando na verdade forças armadas são (ou deveriam ser) instrumentos para “pior das hipóteses”.
E mesmo se esse fosse o caso do Brasil, o que não é e no momento presente, entre Boa Vista e a fronteira com a Venezuela, aliada da China, Russia, Cuba e Irã, com o desmatamento progressivo e a consequente desertificacao da superficie, o terreno tem se tornado cada vez mais propicio para um enfrentamento blindado. Se somado ao fato que essa região é uma triplice fronteira em que já existe uma disputa territorial volátil entre a Venezuela e a chamada “Guayana Esequiba”, uma faísca pode significar que teremos T-72B1, BMP-3, Grads e Smerchs, cobertos por S-300 e BUKs, ameaçando a suberiania de mais de 1/3 da área de Roraima, inclusive Boa Vista; Eu sinto que os Leo 1A5BR na sua forma atual não sejam capazes de fazer frente a essa ameaça.
Se obter novos meios está além das possibilidades do EB, este deveria estar ativamente procurando atualizar e melhorar os seus meios atuais. Se isso significar remotorizaçao, que seja feito o mais rápido possivel. Modificar e atualizar carros de combate não é um bicho papão. Muitos já o fizeram e continuam a fazer com os próprios recursos. Além do mais, é possivel atualizar os Leo 1 com nova blindagem, motorização, eletronica e até mesmo armamento. Falta vontade e conviccão ao EB, que desde muito tempo, tem se tornado tímido e acomodado, com discursos de “para a realidade da AL…”
Se é paranoia então, pra que ter MBT?
É verdade gabriel, a distância do Chile até as fronteiras do Brasil gira em torno de 1200km. É necessário um grande esforço logístico para se levar um exército com toda sua tropa e blindados numa distância dessa. Muito combustível, munição e, a depender do número de combatentes, um grande gasto com alimentação também.
Isso sem contar que o apoio aéreo ficaria difícil e também muito caro. Ou seja, seria um suicídio fazer uma operação dessa contra o Brasil.
Quando o Bozo consultou os comandantes das nossas forças sobre uma possível guerra contra a Venezuela, recebeu o valor que seria gasto para tal aventura, algo em torno de 100 bilhões.
Imediatamente ele desistiu , rsrsrs. E olha que temos 350 bilhões em reservas, ou seja, temos recursos para essa aventura!
Agora imagine o Chile com apenas 35 bilhões de reservas ou a venezuela que não tem nem 10 bilhões!
Quebrariam financeiramente antes de chegar na metade do caminho, kkkkkk
Mas é difícil usar esses argumentos de distância entre Países, logística, profundidade geográfica, etc… Se seu interlocutor não sabe nada sobre como fazer uma guerra!
Eu não sabia que o Chile, grande aliado do Brasil, vai atravessar a Argentina pra vir aqui lutar contra um amigo…..
E nem q os militares da Venezuela vao deixar de ganhar $$$ com contrabando, partilha de drogas e “sei lá” mais qual atividade miliciana pra atacar o Brasil.
“Eu não sabia que o Chile, grande aliado do Brasil, vai atravessar a Argentina pra vir aqui lutar contra um amigo…..”
Eu tampouco, quem te contou?
“E nem q os militares da Venezuela vao deixar de ganhar $$$ com contrabando, partilha de drogas e “sei lá” mais qual atividade miliciana pra atacar o Brasil.”
Eu nem sabia que os militares venezuelanos eram contrabandistas, traficantes e sei lá mais o que.
Eu já ouvi sobre isso também. Muitos militares da ditadura venezuelana, fazem parte de milícias e contrabandistas. Se não me engano, existe um general, que está sempre ao lado do Maduro, que tem mansões e tudo. Seus filhos estudam em uma universidade americana. Me lembro de ter visto, acho que filha, desse general, jogando rios de dinheiro pro alto. Sem contar também que lá na Venezuela existem 5 mil generais. O cabideiro lá, dá de 10 à 0 se comparado ao Brasil rs.
Pesquise sobre o “Cartel de los Soles”.
Tenho conhecimento das acusações mas, até hoje só está nisso. Acusações e quem acusa é justamente o maior interessado em obter o controle da região e essa acusação foi constantemente usada pelo governo Trump, que diga-se de passagem, não é muito confiável ne?
Só posso me apoiar em fatos e até agora não há como comprovar a participação dos militares. Apenas suspeitas.
Em tudo caso, foi uma resposta a uma postagem fora do contexto do Angelo.
…”postagem fora do contexto do Agnelo”
Tu sabes que o Agnelo é Major do EB e da ativa né??/ ou seja, está melhor informado que nós todos da realidade militar/bélica dos supracitados nesta discussão.
Então o Major Ângelo, deveria saber, melhor do que todos nós que, os cenários de conflito hoje, não se resumem apenas a fronteiras e que grandes potências regionais devem, por obrigação geoestratégica e geopolítica, ter capacidade de atuar militarmente nos diversos cenários do continente em que se encontra seu território pois poderá, em algum momento, precisar defender seus interesses e os dos seus aliados, fora do seu território. Caso de EEUU, Rússia, Inglaterra, Índia, Francia, Itália, Alemanha, Espanha, etc. por exemplo.
Se hoje se alçasse na região, uma aliança militar (coisa que já ocorreu) que ameaçasse a soberania de outros países, o Brasil teria condições de, com 220 Leopard 1 A5, lutar nos diversos cenários que se apresentam no seu território? e casso precisasse combater do outro lado da Cordilheira, tem condições?
Ou o Brasil não pretende se alçar como a grande potência hegemônica da América do Sul?
Pensar apenas que o Paraguai ou a Bolívia poderiam tentar se aventurar belicamente contra o Brasil é no mínimo uma irresponsabilidade.
Na atual conjuntura mundial, em que os tradicionais conflitos se vem surpreendidos por diversos cenários e que as necessidades económicas de cada nação demandam medidas às vezes extremas, não seria difícil 3 ou 4 países se aliarem em torno de interesses comuns pra tomar territórios ou riquezas de de seus vizinhos mais poderosos.
Pode ocorrer como o caso recente da Venezuela, em que Trump quis, e muito, tomar o controle do país.
Até pra fazer valer direitos básicos ante outras nações mais poderosas, se necessita manter forças condicentes com o tamanho e a importância que cada pais deseja ter.
Se o Brasil tivesse uma força militar, tão poderosa quanto a da Itália, vc acha que estaria de fora do tão almejado Conselho Permanente de Segurança da ONU?
Quanto blá blá blá sem fundamento… O Brasil atuar do outro da cordilheira kkkkkk e os leopards vão ser a peça chave para essas operações.
O cara quer desenhar cenários e não tem um mínimo de conhecimento sobre a geopolítica . Então nos explique porque a Itália , a Turquia, a Espanha, a Alemanha, o Japão, a Índia … não fazem parte do conselho permanente de segurança ? Caramba , porque não pensamos antes nisso! Só comprar 200 leopards II para ser uma nação relevante. Todos idiotas aqui que ficam gastando grana em programas inúteis como matador, kc-390, guarani e os demais … obrigado por nós alertar.
Isso ai e o problema, se justifica que o numero de veiculos, meios ou seja la o que for e suficiente, argumentando questoes que podem mudar da noite pro dia. Eh a cultura que se instalou por essas bandas, ficar contando com a sorte e o hoje. Parece que noa se olha para o futuro e se pensa pequeno demais. E outra , Brasil nao tem grandes aliados, tem paises no momento que nao estao em rota de colisao com os interesses deles.
Quem diria que Russos e Ucranianos um dia poderiam estar em guerra neh?
Senhores……
Quem sabe ler está na frente de muita gente…. fica a dica….
O comentário teve como base: “para a realidade da América do Sul hoje, é o suficiente”___ referindo-se a nossa defesa.
A resposta do comentarista foi falando sobre Chile e Venezuela.
Sobre estes:
Eu não sabia que o Chile, grande aliado do Brasil, vai atravessar a Argentina pra vir aqui lutar contra um amigo…..
E nem q os militares da Venezuela vao deixar de ganhar $$$ com contrabando, partilha de drogas e “sei lá” mais qual atividade miliciana pra atacar o Brasil.
Talvez, mais didaticamente, dê pra entender.
Sds
“Quem sabe ler está na frente de muita gente….”
Sem discordar,
“QUEM SABE INTERPRETAR O QUE LÊ, ESTÁ MAIS À FRENTE AINDA.”
Mas vamos entender que:
“Eu não sabia que o Chile, grande aliado do Brasil, vai atravessar a Argentina pra vir aqui lutar contra um amigo…..”
“E nem q os militares da Venezuela vao deixar de ganhar $$$ com contrabando, partilha de drogas e “sei lá” mais qual atividade miliciana pra atacar o Brasil”
Eu não postei em momento algum que o Chile viria enfrentar o Brasil nem que os militares venezuelanos deixariam de contrabandear mas sim que outros países que estão inseridos na mesma realidade da América do Sul hoje, estão melhor equipados do que o Gigante Brasil e que, militarmente falando, a força blindada atual do EB não condiz com as capacidades que se esperam do mesmo.
Agora, sabendo que o senhor é um Major, não lhe parece incauto se permitir comentários que deixam margem de interpretação como por exemplo que a tranquilidade da segurança soberana do país depende do êxito dos negócios de contrabando e/ou narco tráfico por parte da Venezuela, ou a ausência de fronteiras com o Chile?
Pois, pelo seu comentário posso entender que, enquanto o Contrabando e o Narcotráfico derem lucro pros militares venezuelanos, o Brasil não precisa se equipar melhor militarmente.
ou será muito tonto o meu raciocínio?
Vamos, então…..
Fala-se q a defesa do Brasil está boa pro cenário Sul-americano, e o senhor fala do Chile como comparação…. ou a interpretação de compará-lo está certa ou a colocação sobre o Chile está errada….
Sobre Venezuela….quando se fala o q eu disse é pra evidenciar o fundo do poço.
Ou preciso dizer q 80% do tempo de instrução nas FFAA bolivarianas são sobre bolivarianismo e aquele blá blá blá pra constatar q estão ruins?
Em exercício, anos atrás, os foderosissimos Su não interceptaram um mero Caravan nosso, enquanto nossos controladores morriam de rir deles sem saberem vetorar e identificar a ameaça. Estão bem?
Tem essa ainda: basearam suas melhores Bia AAAe de SAM 10 Km de nossa fronteira para demonstração de força e dissuasão… e teve especialista dizendo q isso era terrível pra nós…..
Eles põe um meio de defesa para seus recursos mais estratégicos no alcance de uma patrulha de infantaria a pé armada com Mrt 81 RO ……. bom…… já viu…..
Quanto às ameaças “de fora”.
Talvez o senhor saiba q, por causa de um Btl de T-55, Mad Dog alterou toda manobra de sua Div USMC na segunda invasão do Iraque. Isso, T-55. Por que? Porque mesmo os meios mais antigos, se bem utilizados causam baixas. E baixas alteram drasticamente a legitimidade q os povos ocidentais têm dado a empreitadas militares.
Nossos meios são antigos? Sim, mas exigem q se traga pra cá recursos caros de se transportar, manter e empregar.
Dada a importância geopolítica atual, o senhor acha q isso ocorrerá em curto prazo? Pois é… não.
Logo, se tem tempo pra desenvolver e comprar o q cabe a nós. Vale gastar milhões com o q não se utilizará de imediato? E se pode comprar de prateleira de aliados?
Enfim…. hj, de mais imediato, e pra curto – médio prazo, seriam meios pra guerra na selva.
Meios pra não-Amazônia podem ser desenvolvidos/comprados com os pés no chão.
Quanto ainda, Venezuela. Sua associação ao narcotráfico exige também trabalho de inteligência e ações dentro do Brasil. Mais de Seg Pub do q de FFAA, embora estas estejam sempre em condições de serem acionadas.
Sds
“Fala-se q a defesa do Brasil está boa pro cenário Sul-americano”
Não, claramente escrito está:
“A quantidade de 250 CC, para a conjuntura atual, no EB, é suficiente…”
Conjuntura ao meu entendimento é:
“No cenário do sub continente (entenda-se América do Sul) o Leo 1 A 5 do Brasil é suficiente como para estabelecer superioridade”
Não é. países como Equador tem MBT similar, e se considerarmos que o Brasil é a principal força militar da região, ter médios inferiores a outros países certamente o colocam em desvantagem. Ainda mais se levarmos a equação a nível país, considerando tamanho, extensão de fronteiras, etc. Em nenhum momento quis criar paralelos comparativos entre nações, apenas entre médios e capacidades. Isto é, uma força de 220 Leopard 1 V está em desvantagem se comparada a uma frota de 192 T72 ou 100 Leo 1 V + 200 Leo 2 A4. Mencionei o nome dos países apenas pra dar veracidade ao meu comentário, pra evitar que alguém viesse com a perola ” e ande tem esses MTB?”
“Ou preciso dizer q 80% do tempo de instrução nas FFAA bolivarianas são sobre bolivarianismo e aquele blá blá blá pra constatar q estão ruins?”
Me mostre provas disso pois, me parece arriscado basear a defesa de um país em acreditar que o inimigo vai perder por que “acho que é inferior”. Apenas tenho uma informação que considero confiável sobre algo assim e vem de um oficial da FAB que disse que a logística da FAV é ineficiente segundo ele viu numa CRUZEX.
“Em exercício, anos atrás, os foderosissimos Su não interceptaram um mero Caravan nosso, enquanto nossos controladores morriam de rir deles sem saberem vetorar e identificar a ameaça. Estão bem?”
Bom, seria interessante o senhor nos disser qual foi esse exercício pois, não tinha notícias de que algum SU venezuelano tenha participado de algum exercício com o Brasil mas, como sempre, posso estar enganado.
Em tudo caso, em uma simulação de combate aéreo entre FAV e FAB, feita no Poder aéreo, os SU levaram vantagem sobre os F 5. Vai ver que o negocio é a FAB usar Caravan contra os SU.
“enquanto nossos controladores morriam de rir deles”
Me desculpe mas, não acredito que eles tenham ficado rindo, principalmente se considerarmos que os profissionais brasileiros estão entre os mais sérios da região. Sem querer ofender, isso parece mais uma atitude de autoafirmação de adolescentes. Mas neste caso estamos tratando dos médios e sua qualidade, especificamente MBT. não vejo onde se encaixa a sua anedota.
“Talvez o senhor saiba q, por causa de um Btl de T-55, Mad Dog alterou toda manobra de sua Div USMC na segunda invasão do Iraque.”
Certo mas isso foi um caso isolado.
Nas Falklands o conscrito clase 62 Oscar Poltronieri sozinho, com uma FN MAG impidiu o avanço e todo o dispositivo de ataque Britanico na Batalha do Cerro Duas Irmãs permitindo a retirada do seu pelotão. Nem por isso vamos abandonar todo o aparato bélico e ficar só com FN MAG.
“Nossos meios são antigos? Sim, mas exigem q se traga pra cá recursos caros de se transportar, manter e empregar.
Dada a importância geopolítica atual, o senhor acha q isso ocorrerá em curto prazo?”
Se o senhor ler os comentários de outros foristas, verá que é justamente isso que se pede. Médios mais modernos e capazes, o mais breve possível.
“Logo, se tem tempo pra desenvolver e comprar o q cabe a nós. Vale gastar milhões com o q não se utilizará de imediato? E se pode comprar de prateleira de aliados?”
O senhor é mesmo um Major do EB???
Ou seja, o senhor me está dizendo que em caso de Guerra o EB pode ir na Alemanha, Rússia, Israel ou EEUU, comprar 50, 100, 200 MBT tipo Abrams, Merkava T 90 Armata, etc. e sair por ai operando como se fosse um lada, um mustang ou uma mercedes? O senhor tem ideia do quanto demora criar uma linha logistica pra operar um MBT ou quanto tempo leva pra treinar e doutrinar um batalhão na operação de um MBT? E o pior, o senhor não sabe que, em caso de conflitos, pode ser declarada uma restrição de venta de armas aos beligerantes?
“Quanto ainda, Venezuela. Sua associação ao narcotráfico exige também trabalho de inteligência e ações dentro do Brasil. Mais de Seg Pub do q de FFAA, embora estas estejam sempre em condições de serem acionadas.”
Acho que consigo concordar com o senhor apenas nesse último parágrafo.
Só um detalhe, leopard 1V não é equivalente ao leopard 1a5, inclusive acho uma matéria comparando esses dois seria bem interessante.
Na verdade o Equador conta com ambos.
Em tudo caso, o que encontro sobre o Verbeterd é que a Holanda aprimorou os Leoprds 1A1A1 transformando-os no Leopard V, uma versão equivalente ao Leopard 1 A5 Alemão.
É possível que o Leopard 1 A5 Br tenha aprimoramentos que o tornem superior mas, eu não tenho conhecimento disso.
Em tudo caso, e me desculpe se estou errado, mas em essência, ambos MBT são unidades equivalentes salvo algumas melhoras implementadas que não justificam mudar a nomenclatura de Leopard 1 A5 pra Leopard 2 ou, Leopard 1 A6.
Envasado nisso então, me permito considerar ambas unidades como equivalentes.
Só um detalhe. Todas as unidades de Leopard 1do Equador foram fornecidas pelo Chile que nunca comprou leopard 1A5. Logo, deduzo que, como encontro nas informações, o Leopard 1 A5 do Equador apenas é, um Leopard 1 V com adição ou retirada de alguns recursos.
Mas não possuo maior envasamento técnico pra reforçar a minha colocação. Caso o senhor tiver, seria enriquecedor pro debate.
Pelo o que li a principal diferença entre os dois está nos sistemas embarcados e na torre, ambos são atualizações da versão 1a1A1, que possui uma torre diferenciada e possibilidade de adoção de blindagem extra.
O Leopard 1V na sua atualização recebeu como sistema de controle de tiro o Krupp-Atlas EMES-12A3, o mesmo encontrado nos 1a3, tal sistema não dispunha de visão noturna integrada, por isso mantiveram o sistema de intensificação de luz residual de imagem passiva PZB 200, que fica montado em um apontador sobre o canhão, o telescópio do comandante também não foi substituído, sendo o mesmo TRP-5A semi-estabilizado e sem visão noturna dos 1a1, em comparação os 1a4 já tinham o sistema PERI R12 100% estabilizado e com visão noturna independente.
Já o Leopard 1a5 possui o sistema de controle de tiro EMES-18, esse sistema é uma versão modificada do EMES-17 que equipa os leopards 2a4, ele possui visão termal e telêmetro integrados, além de ser 100% computadorizado, para o comandante, possui o TRP-5A, porém o mesmo pode ter de forma não independente acesso as imagens infravermelhas do EMES-18.
Para acomodar todas esses equipamentos foi necessário modificar a torre do 1a5, que recebeu uma caixa blindada na lateral dianteira direita para proteger as lentes do novo sistema de tiro.
Também é importante frisar que a proposta do 1a5 originalmente era dotar um tanque mais leve com maior quantidade possível dos mesmos sistemas presentes nos leopards mais recentes na época, no caso o 2a4, por isso existem outras modificações como nos rádios, interface e controles.
Com tudo isso exposto, considero sim versões distintas.
Atualmente as limitações do Leo 1V em operações noturnas são tão grandes devido a obsolescência do sistema PZB 200, que o próprio exército chileno já estudou alternativas para sua substituição, mas nada foi adotado.
Brilhante sua explanação.
“ e possibilidade de adoção de blindagem extra.”
Na verdade, o Verbetrd teve adicionadas blindages de aplicação na torre e saias no casco.
Mas, a sua explanação é enriquecedora, embora não veja capacidades de combate que os diferenciem muito salvo, a capacidade de combate noturno do 1 A5 mas é um recurso periférico. Teria que estudar melhor as vantagens. Ainda assim, na literatura que encontrei a definição diz que o 1 V é equivalente ao 1 A5 Alemão.
No momento, os militares da Venezuela estão atravessando a fronteira para receberem atendimento médico no Brasil!
Acho que eles não podem fazer uma guerra nem com a guiana.
Concordo gabriel, o Brasil com os MBTs atuais, que giram na casa de 250/270 blindados é mais que suficiente. Até porque, confrontos entre MBTs são muito raros na guerra moderna. O advento dos VANts armados, o aumento do alcance e da precisão da artilharia, bem como o uso de helicópteros e aviões armados com mísseis anti tanque, praticamente encerrou o confronto direto entre MBts. É só olhar o que aconteceu nas guerras do golfo I e II, na guerras do líbano, da Síria e recentemente na Armênia.
Por outro lado, os blinados que são operados na região são todos eles vulneráveis a ATGM, RPGs ou
Sem querer toquei na tecla enter e o comentário foi antes de ser terminado. Repetindo…
Concordo gabriel, o Brasil com os MBTs atuais, que giram na casa de 250/270 blindados é mais que suficiente. Até porque, confrontos entre MBTs são muito raros na guerra moderna. O advento dos VANts armados, o aumento do alcance e da precisão da artilharia, bem como o uso de helicópteros e aviões armados com mísseis anti tanque, praticamente encerrou o confronto direto entre MBts. É só olhar o que aconteceu nas guerras do golfo I e II, na guerras do líbano, da Síria e recentemente na Armênia.
Por outro lado, os blindados que são operados na região são todos eles vulneráveis a ATGM, RPGs ou lança rojão. Observamos isso na guerra da Síria, onde M 60 e Leopards 2a4 da Turquia foram destruídos facilmente por minas, explosivos improvisados e mísseis lançados do ombro.
A venezuela tem apenas 190 MBts T 72 , o Chile não passa de 140 leopards 2a4 e mais uns 30 leopard 1V, num total de 170 MBts. Argentina tem mais de 300, mas nem um terço disso estão disponíveis.
Que venha agora a evolução pós Leo 1A5 !!!
Eu acho que essas compras de oportunidade devem servir apenas como tampão por um periodo curto de tempo. O problema é que acaba recebendo constantes remendos e posterga a aquisição de meios novos. Esse é o caso do Leo1A5.. por mais que sejam modernizados estara defasado no cenário atual… cada vez mais… um exwmplo inteligente foi no caso da FAB a aquisição dos Mirage 2000… foi adquirido como tampão por um curto periodo… quando expirou o periodo foi retirado de serviço e ponto. Botou o bode na sala. Houve sugestões para modernizar mas a FAB não aceitou… se tivesse feito isso não teríamos Gripen hj.
A quantidade de 250 CC, para a conjuntura atual, no EB, é suficiente.
Considerando hoje a quantidade de Leo 1A5 e M-60 existentes, estamos próximo desse número.
Reitero, para a realidade da América do Sul hoje, é o suficiente.
Por obviedade, será necessário substitui-los em um futuro próximo e isso poderá ser um problema, em função do alto custo envolvido em serem adquiridos 250 CC “no estado da arte”.
A solução tampão será justamente a modernização de uma parte dos Leo 1A5.
Contudo, tudo leva a crer que a próxima compra será o VBC-Cav, deixando, justamente, a questão do “novo” CC para o futuro.
Sim, claro, 250 VBC CC são suficientes para a “conjuntura atual”.
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E o resto da estrutura do EB que demanda praticamente uma centena a mais de VBC CC, pode continuar existindo só no papel, não é mesmo?
Vou melhorar a minha afirmação.
Para a conjuntura atual, a composição das Bda Bld, com os meios atuais, são o suficiente.
É o ideal? nem perto!
Vou repetir a frase de um velho General: enquanto nosso pais for mais parecido com o continente africano, nas questões econômicas e sociais, do que com a Europa, não podemos querer ter Forças Armadas parecidas com a OTAN.
Assim, mesmo não sendo o ideal, nossa comparação no momento tem que ser com os vizinhos da América do Sul.
Nossas forças não são realmente como as da OTAN. As forças da OTAN são moldadas para a Defesa, com a prioridade de combater ameaças externas. As nossas forças, assim como na África, só servem para manter a ordem internamente, combatendo o próprio povo se necessário.
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Para isso, contar com uma Brigada Blindada equipada com meios de relevância tecnológica datados na década de 80, ainda é mais que suficiente.
Você já conseguiu disfarçar mais, já tentou inclusive parecer um estudioso do tema.
Mas não resiste à tentação de espalhar rancor e desinformação, sempre com objetivos de desmerecer as Forças Armadas.
“combatendo o próprio povo” foi a do dia.
Não vale a pena perder tempo te apresentando informação e não opinião porque teu interesse é unicamente desmerecer, desconstruir.
Interessante é que as Forças Armadas brasileiras são elogiadas em todas oportunidades que operam com outros países, mas Bardini você que sabe das coisas.
É. O EB nunca combateu o próprio povo quando foi necessário, abafando revoltosos na base de kacete e chumbo. Meras invenções dos historiadores malvados, que também inventaram até uma ditadura que nunca existiu.
Duque de Caxias tinha o apelido de “Pacificador” porque ele era extremamente compreensivo com qualquer revolta dentro do território Brasileiro, não sabia não? hehehe
A Republica também era extremamente disposta ao dialogo. Canudos é um belo exemplo.
Que eu me lembre por aqui houve “Regime Militar”(época que se combateu a grupos armados e treinados em guerrilha,Dilminha q o diga,entre outros políticos brasileiros de hoje q na época labutaram contra o país) e neste haviam menos restrições do que as impostas por prefeitos e governadores atualmente em seus inconstitucionais lockdowns . Lembrar que houve um clamor do povo pela intervenção militar (marcha das famílias).
era ditadura, fiote. Que o carinha da casa de vidro quer tentar de novo
Peraí.
Você tá tentando comparar um lockdown necessário no meio de uma pandemia, com Ditadura?
É isso mesmo?
Porque, se for, além de demonstrar uma notável falta de caráter, também demonstra doses cavalares de desinteligência
Nao, eu você e o cachorro da dona Lulu sabemos que essas estruturas devem ser revistas, racionalizadas e algumas até extintas
E isto ou EB vai pelo mesmo caminho da MB.
Olá amigo!!! Me preocupa essa frase “para a realidade da america do sul”. Sei que isso realmente vinha norteando nossas aquisições em defesa. Mas isso tem mudado um pouco, tanto é os programas de modernizacoes visto aqui como Gripen , prosub, guarani, Kc390, astros 2020 entre outros que diferem dos equiptos de nossos vizinhos. Na minha opinião atualmente nossas ameaças não vem de nossos vizinhos…vem da europa e do norte!!! O poder geopolitico mundial esta se acomodando, novas potencias estarão surgindo e outras regredindo… o Brasil é cotado como uma das promissoras potencias ate 2050. E o poderio belico é uma peca fundamental nesse jogo somado ao poder econômico e de influencia. Porem creio que se o Brasil continuar balizando suas defesas a nivel de América do Sul, ficaremos para trás.
É fundamental o EB se modernizar…provavelmente cairá naquela equação meios modernos x quantidade. Aquisição de equipto moderno mesmo que isso signifique alguma redução em quantidade. Ou é isso ou continuaremos nos especializando em funilaria de meios que não representarão poder de dissuasão
Está completamente correto.
Usei a frase “para a realidade da AS” para acalmar os corações dos entusiastas, que por desconhecimento (se bem que tem pessoas que comentam baseadas em convicções puramente ideológicas) acham que tudo se resolve em um “estalar de dedos”.
A evolução da tecnologia Militar está muito rápida, em poucos anos aquilo que era estado da arte fica obsoleto.
Sem fluxo contínuo de recursos não é possível acompanhar essa evolução. Até países da OTAN tem essa dificuldade.
Atrelado a isso, no Brasil em geral, não se tem a percepção da necessidade de Forças Armadas modernas.
Além das enormes dificuldades econômicas e sociais de boa parte da população.
Ao mesmo tempo que as Forças Armadas hoje estão sendo empregadas muito mais em atividades subsidiárias do que na atividade fim, por falência dos órgãos federais e estaduais que deveriam resolver as questões.
Batalhão de Engenharia pavimentando rodovia é um exemplo, de muitos e muitos.
A “conta” simplesmente não fecha.
No lugar de tentar entender toda essa conjuntura, o especialista de internet não consegue nem compreender que o Chile não tem fronteiras com o Brasil.
Assim, as vezes as colocações buscam apenas dar algum subsídio para as pessoas pensarem e buscarem informações.
Mesmo para as pessoas que comentam aqui apenas para descarregar rancor, pois seus objetivos são puramente ideológicos, com o objetivo de desacreditar todo o trabalho feito pelas Forças Armadas.
Então amigo, se olharmos para a China, se transformou em uma das, e provavelmente futuramente, principal potência mundial. Outro exemplo a Índia, que segue a mesma tendência. Não são no aspecto social muito diferentes do Brasil…Mesmo a despeito das dificuldades sociais existentes nestes países que não são poucas (alta desigualdade social, índices de pobreza, fome, etc)… até rato lá viram refeição!!! Provavelmente investir altos recursos em defesa não foi prioridade da população, e sim ter o que comer… mas o projeto de país foi tocado e hoje colhem os resultados!!! E não viraram potência de uma hora para outra, esse projeto foi iniciado em meados dos anos 60/70 em uma situação social muito pior do que os dados apresentados atualmente… Concordo quanto ao desvio de função que ocorreu ao longo do tempo, até varredura em presídios realizaram… Mas o que precisa é um plano de Estado e não de governos!! E isso deve ser imposto a classe política, ou pagaremos muito caro por essa omissão!!! Ou o Brasil se equipa com meios modernos ou pagaremos um alto preço no futuro!!!
Opinar, qualquer um opina né? Depois de tudo, é pra isso que estamos aqui.
Modernidade com M60 e Leopard 1 é de lascar. Em 96 o Abrams já era veterano de guerra.
Brasil, onde o futuro sempre chega atrasado.
O EB (e outras forças armadas brasileiras) tem uma capacidade irrisória de investimento, portanto não temos condições de substituir o material atual por um mais moderno nas mesmas quantidades ou mesmo substituir o que quer que seja. Se não houver mudanças de paradigma vamos estar sempre condenados a estar defasados na curva tecnológica, comprando material obsoleto das FFAA mais modernas. Por exemplo, é impossível substituir por CCs modernos com os recursos atuais todos os CCs do EB que precisam ser substituídos, seja por obsolescência, seja por falta de peças/fim da vida útil. Uma modernização do Leo vai apenas mitigar a obsolescência e indisponibilidade mais não vai torná-lo um CC no mesmo patamar tecnológico dos mais recentes.
Mas segundo nosso Ministro da Defesa, Braga Neto, o problema da defesa no Brasil é simplesmente “falta de recursos”.
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É sempre essa mesma desculpinha asquerosa…
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O problema sempre vai ser “falta dinheiro”, “falta apoio político”, falta de interesse da população”, “defesa não da voto” e blábláblás mil. O problema interno e estrutural, nunca será abordado por dentro, partindo das próprias instituições, que tem poder para se reinventar e fazer mais com menos.
E se surgir alguém de fora, do mundo civil, querendo se incomodar e afim de perder tempo de vida tentando mudar a realidade do sucateamento dessas instituições, será tratado como inimigo do Brasil.
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Enfim, não existe perspectiva de tempos melhores. Só mais do mesmo. Os caras de farda vão seguir em frente, entregando a mesma desculpinha que era utilizada nos anos 2000, que foi empregada nos anos 2010 e agora, será implementada ao longo de toda a década de 2020.
Amigo, a afirmativa não está errada.
Talvez pudesse ser complementada.
Eu vou além, pior que a falta de recursos é a falta de um fluxo continuo de recursos, que permitam que o planejamento seja feito e executando, em um cronograma minimamente viável.
A reestruturação necessária, sem me aprofundar muito, esbarra em questões políticas (qualquer mudança ou extinção de OM é um “parto” para ser concretizada por pressão de Governadores e Prefeitos), econômicas (não é barato trocar um simples Batalhão de local), sociais (nas cidades interioranas, o Exército é o emprego e solução de parte dos jovens), etc etc etc
Claro que existem também muitas estruturas administrativas que teriam que ser repensadas ou enxugadas, mas ai o EB sofre do mesmo mal do Brasil pelo excesso de burocracia.
Quanto a questão “surgir alguém do mundo civil”, “os caras de farda vão seguir em frente”. Infelizmente no Brasil são pouquíssimos os políticos que entendem minimamente de Defesa.
Mesmo entre os muitos servidores civis (concursados ou contratados), vinculados ao MD e Forças Armadas, são quase nulos os que entendem o mínimo.
Ou seja, enquanto não existir civil capacitado e/ou interessado para se juntar aos militares, serão apenas os militares os capacitados para gerenciar as Forças Armadas.
É. Mas veja bem: o que os militares de alta patente defendem hoje? Chorar por 2% de PIB para defesa. Pq? Pq a bolada seria tão grande, mas tão grande, que não precisa mudar nada do que se tem hoje, nada. É só ampliar, ampliar e ampliar. Ampliar é fácil. Muito fácil.
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Você pega o planejamento da MB. Aquela viagem ao mundo mágico da maionese que apresentaram a mais de uma década é fruto de uma tentativa, ainda no governo Lula, de passar o orçamento da defesa para 2% do PIB. Nem o Lula, no final do seu segundo governo, amparado por grande apoio político teve coragem de colocar isso pra votar na câmara, pq a mais 10 anos atrás, mesmo o Brasil sendo “puthenfia”, não se tinha de onde tirar “0,5% do PIB” para acrescentar na defesa. E esse dinheiro não existe hoje e não vai existir daqui a 10 anos…
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Ao invés de ficar lutando com essa alucinação de 2% de PIB, pq não existe de onde sair 0,5% do PIB pra nada, nem pra infraestrutura, que daria voto pra kcete, que lutem por fixar o orçamento da defesa em 1,5% do PIB. Livre de cortes e contingenciamento. Não fica nada longe do que existe hoje e é pago na série histórica dos últimos 10 anos. Agrega previsibilidade e etc. Se o Brasil cresce, o 1,5% do PIB vai representar mais dinheiro e etc.
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Aliado a isso, senta os 3comandantes e organiza com eles onde, quando e como vai passar o FACÃO, para o MD ter média de gastos de 70% do orçamento com pessoal, 20% para investimento e 10% manutenção.
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Mas fazer algo nessa linha, requer amplas mudanças internas e modernizações. Dária muito trabalho. E esse é um grande problema.
Olá amigo… essa questão que vc menciona procede, porém essa lógica vale para praticamente todos ministérios!!! Da mesma forma que vc menciona ser uma montanha de dinheiro para defesa, e que devido a problema de gestão é muito mal utilizado, o mesmo vale para o Min da Saude, Educação, e etc… são os maiores orçamentos ao longo do tempo (á décadas) e que entregam à população resultados tão pífios quanto ao da Defesa. Veja nosso ranking de educação e a situação da saúde no país!!! Sabe porque? Porque a máquina de tetas do estado é propositadamente inchada para manter os bezerros sedentos por leite fácil!!! E vão criando mais tetas…já tem teta até na testa da pobre vaquinha!!! E os bezerros não tem desmame, continuam mamando mesmo quando já são touros com várias arrobas!!! E novos vão chegando!!! Mas é através dessa sistemática de manter e aumentar as tetas do estado que o sistema político nacional sobrevive!!! E que acaba reservando várias destas tetas para seu próprio rebanho!!! Vira um ciclo vicioso difícil de quebrar!!! Só vai quebrar quando a vaca não aguentar mais e secar, e uma hora isso irá acontecer,,, ai segura o estouro da boiada!!! Mas esse sistema político necessita ser alterado urgentemente!!!
Como assim, faltam recursos se o orçamento do MINDEF é o maior (e por muito) da América Latina?
Proporções, palavra desconhecida. Se eu afirmar aqui que o Brasil é o país mais rico da AL, com base apenas no PIB, vai chegar sujeito aqui lembrando as proporções ! PIB per capita e etc… Mas o mesmo sujeito não lembra quais foram e são os países que gastaram mais em defesa per capita na região. Engraçadinho, até aceito isso vindo de um brasileiro insatisfeito, frustrado e
desinformado reclamando em boa-fé…mas de você.
“O DESLUMBRADO”
Mesmo considerando proporções, riquezas e PIB, o Orçamento do MIDEF é acima de U$D 20 Bilhões.
Continua sendo ENORME!
Leia e saia do seu DESLUMBRAMENTO!
É isso aí, Bardini, vc foi cirúrgico. Eu sou CAC, basta ver o sistema que eles contrataram para o controle de armas de fogo chamado SISGCORP, uma monstruosidade, uma ABERRAÇÃO!!!!!!!! Os caras inventam tudo pra dificultar, hoje uma simples aquisição de arma de fogo demora até 1 ano, é inacreditável! parece que os caras se reuniram e falaram assim: “Vamos inventar um monte de processos e obstáculos, quanto mais difícil e enrolado melhor, tem que ser um labirinto, temos que forçar o contribuinte ao limite do desespero, inventar barreiras, criar dificuldades, fazer da burocracia a nossa missão, a atividade-fim tem que ser a morosidade e processos inúteis sem sentido algum tem que levar a lugar nenhum, nossa meta é atrapalhar, dificultar, nunca simplificar e facilitar”
Te falar, CAC sofre, bicho, rs. Para mim, o Exército Brasileiro não deveria se meter no que é DIREITO do cidadão.
Essa é a realidade de todas as instâncias e repartições públicas de nosso país, em âmbito federal, estadual e municipal… por isso somos o que somos!!!
Eu li num lugar que é mais fácil criar um exército do que reformar um… Realmente, o corporativismo, a burocracia e morosidade inerente de um exército pouco operacional inviabilizavam qualquer mudança profunda. Vai ser preciso alguém de fora com muita visão e força IMPOR uma reforma para que as coisas melhorem, se for contar com os generais vai ser sempre o mesmo, eles estão atualmente garantindo que as coisas continuem como dantes, no quartel de Abrantes.
Amigo, algumas ações são fundamentais:
1 – manutenção constante de recursos destinados a Defesa. Nenhum tipo de planejamento funciona com uma previsão de orçamento que quase nunca se confirma, cujos repasses são quase sempre menores que o previsto.
2 – acelerar a reestruturação do EB (que já está em andamento), particularmente em relação ao aumento de efetivo temporário e diminuição ao efetivo de carreira.
3 – desvinculação do EB de infinitas ações subsidiárias, que drenam recursos, meios, efetivos, ao ponto da “atividade fim” ficar em segundo plano.
O que tem que fazer é fechar esse monte de banda de música, essas OM de guardas que não servem pra nada, “podar” essa legião de generais e rever essa tal de “reserva” que tem utilidade muito duvidosa. Pra que serve esse monte de batalhão armado de FAL, MAG e uns mrt 60mm? Dispensa!
O meu exército seria assim:
· 18 brigadas sendo:
– 1 blindada
– 2 mecanizadas
– 3 motorizadas
– 1 paraquedista
– 1 de montanha
– 1 de assalto aéreo/aeromóvel
– 9 de infantaria leve/selva
Todas subordinadas a 6 divisões a três brigadas, cada divisão com toda artilharia, engenharia, logística, AAe necessária e cada brigada dotada de artilharia adequada. Encerra região militar, encerra comando regional, encerra esse monte de OM sem função. A brigada blindada seria formada por CC e IFV enquanto a mecanizada seria de Guarani e Centauro II, as motorizadas seriam feitas apenas por guaranis e o resto seria feito de infantaria leve, com algumas com adestramento, prontidão e equipamento mais especializado ex. Paraquedista, montanha etc.
Com certeza o problema não são as bandas (elas fazem parte da tradição militar). rss….mas é um fato indiscutível que precisamos de mais tecnologia e menos efetivo….e de tropas concentradas na Amazônia (teatro de operações de provável conflito no futuro)
Penso que o alto comando deveria se adaptar aos tempos modernos e enxugar a estrutura do EB. Cortar 10% dos postos de generais, cargos de comandantes e unidades (sobretudo nas regiões sudeste, nordeste e sul) na próxima década seria um bom começo. Com uma estrutura mais enxuta e menos desperdício poderíamos investir em armas e equipamentos de última geração. Ex: helicópteros de ataque, satélites militares, família de drones, ATGM, M4 Carl Gustav, radares contrabateria, Centauro II, família ASCOD ou CV90, mísseis táticos, obuseiro 155 L52 etc.
Prezado
Modularmente, grosso modo, o EB tem isso em quantidade de Bda e Div.
Cabe salientar, q nem sempre um local suporta em capacidade de “fornecer” RH, manutenção e suprimento de muitas coisas, além de outros fatores, mais unidades.
As Brigadas do CMNE tem destinação prioritária de emprego a Amazônia, por exemplo, já q lá é mais caro e difícil de manter mais Bda.
As RM são quem cuida do Esc Log q fará tudo isso funcionar em caso de Guerra.
OM sem função? Qual?
Quanto às Bandas, também acho q podem diminuir, ou melhor, os próprios militares de outras QM podem ser também músicos, para quando necessário.
Quanto a modernização, também acho q tem de melhorar e está melhorando.
Quanto ao Mrt 60, é indispensável ao Pel Fuz (exércitos q não os tem se arrependem até hj e buscam solução).
A MAG é uma das melhores, se não a melhor Mtr do tipo.
O FAL tá velhinho….. mas tem muitos novos também,e são bons pra burro. Nunca me deixou na mão.
Sds
As divisões iriam assumir as funções das RM e aquelas não ficariam “presas” aos territórios mais teriam caráter nacional, por ex. Divisões no sudeste seriam subordinadas diretamente ao comando em Brasília e poderiam se deslocar para outros lugares no país caso necessário. Quanto as OM supérfluas me refiro aos pelotões de fronteira, a brigada de fronteira, unidades específicas de GLO, de construção de estradas, etc. Coisa que não é função de exército. Não quis criticar o mrt ou a MAG mais quis salientar a insuficiência de só contar com esses armamentos em certos batalhões. É melhor ter um batalhão adequadamente equipado do que três desdentados.
Prezado
Boa noite
Vc lançou várias ideias
Vou por partes.
1) O Exército trabalha com modularidade. As Div tem condições de sair de onde estão e passarem para o Cmdo de onde seriam empregadas.
Ex: a guerra é no CO na fronteira com a Bolívia. As 1a e 2ª DE no SE e as 3ª, 5ª e 6ª podem sair do S e serem empregadas lá. Não há problema nisso e é assim q se raciocina em utilizá-las, se houver necessidade.
As RM tem uma estrutura completamente diferente das DE.
As DE sao operativas. As RM são administrativas. As RM controlam as capacidades mobilizáveis para sustentar a s DE ou Bda q ali chegarem.
Da 1ª RM, por exemplo, saia toda a Log pra manter as tropas no HAITI.
As DE são os operários da obra. A RM é a cozinha pra alimentá-los.
2) Pelotões de Fronteira. Essas peças de manobra tem função secundária de apoiar contra os crimes transfronteiriços. A função dos PEF é vigiar aquela entrada no Brasil. É fincar o pé naquela posição. Eles mantém uma estrutura apta a receber um enorme reforço caso seja necessário. Como aconteceu em 2001, na fronteira com a Colômbia, quando mais de 5000 militares ocuparam a Cabeça do Cachorro em menos de 24 H, com base, principalmente nos PEF, impedindo uma manobra de 3200 FARC pro interior do Brasil, de onde flanqueariam posições colombianas.
Se não houvesse os PEF, seria muitíssimo mais difícil, inseguro e demorado, para a estrutura ficar pronta.
A Bda de Fronteira é mais um nome tradicional. Ela é uma Bda Inf Mtz q cuida de entradas para o Brasil em um “flanco” muito complicado, pois o narcotráfico é ligado ao terrorismo transnacional e aquela área é muito carente de presença do Estado. Ela tem capacidade de Projetar poder em uma região fluvial fundamental para a interiorização do continente. Área riquíssima em água, por exemplo. Quem domina um rio q interioriza em uma região, domina essa região.
3) O nome GLO para a 11 Bda pode dar a ideia errada q ela só serve pra GLO, quando na verdade, é uma Bda extremamente operacional e pronta para emprego. A característica de ser também voltada pra GLO garante o domínio da expertise do combate urbano com seu Centro de Instrução q recebe militares de todo o EB. Além disso, as Op GLO são muito similares às de Pacificação e Estabilização, as quais deram o maior trabalho para os países empregados no Iraque e Afeganistão.
Lembrando ainda, q todo Poder Militar Terrestre no mundo está em condições e é empregado quando necessário em todos os países.
4) as unidades de construção tem uma função dual. Na paz, fazem ações subsidiárias q são compatíveis com mantê-las adestradas.
Na Guerra, mantém os eixos de suprimento, constroem estruturas essenciais para o esforço de guerra, dão amplo suporte garantidor do funcionamento da logística.
5) Entendi o q disse sobre Mrt e Mrt. Realmente, há grande necessidade de adquirir os outros meios.
Sds
1) eu sei, mas o que proponho é que as divisões sejam diferentes do que são hoje. Elas seriam mais como corpos de exército responsáveis mais pela arte operacional do que pela tática, a OM tática básica seria a brigada, por isso digo que todas as brigadas devem ter artilharia orgânica, engenharia, reconhecimento e logística para atuarem como “mini-divisões”.
2) coibir ilícitos transfonteiriços é para PF mas eu vou concordar com você nesse ponto até que
se crie alguma força capaz de tocar essa missão
3) pode ser, mas vejo que há um exagero em Missões de GLO e as guerras de ocupação no OM não são comparativo porquê foram um fracasso retumbante
4) engenharia é realmente importante, mas está superdimensionada pra obras públicas e não para atender as OM em campanha.
Agradecido.
Agnelo, já ouvi sobre essa operação contra as FARC. Mas veja bem: como deslocamos 5 mil homens para lá em menos de 24 horas após saber da movimentação das FARC? Quais OM foram mobilizadas? Quais meios de transporte usamos? Qualquer movimentação na Amazônia leva dias, se não semanas.
Não temos capacidade de transportar toda a Brigada de Infantaria Paraquedista de uma vez, por exemplo.
concordo com sua opinião em vários pontos; contudo, acredito que nosso efetivo e demasiado pequeno; Explico, hoje o EB não tem muito mais brigadas do que sua estrutura ideal, são apenas 27.
A grande questão e como uma força de mais de 200 mil homens e divididas em pífias 27 brigadas e 6 divisões? Sendo que essas divisões são administrativas, e executam algumas atividades e jogos de guerra ao longo do calendário de instruções anuais (instruções essas que são importantes). De fato, existe e muito efetivo para mobilizar mais brigadas, mas esses não estão no corpo da tropa; eles estão nos quarteis generais de cada um dos 8 comandos militares de área, nas 12 regiões militares, nas prefeituras militares, nos colégios militares, nos hospitais militares de área e base, nas infindáveis Cias de Guarda de tudo q e tipo de instalação, nas Cias de transporte enquadrada ao comando de área, mesmo que o numero de viaturas seja muito aquém do efetivo super dimensionado da cia e por fim, o Forte caxias com seus 117 mil m2 de área construída abrigando cerca de 5% do efetivo total da força. Apenas como comparativo o pentágono tem 340 mil m2 de área contrariada divididas igualmente para 5 forças distintas.
Prezado
Concordo em parte.
Na verdade, de Inf e Cav, são 25 Bda incompletas. Por isso, q grosso modo, digo umas 18.
Não acho q o efetivo seja pequeno. Acho q deve ser melhor distribuído.
Esse é o trabalho q está sendo estudado.
Agora, verdade seja dita, proporcionalmente, considerando q todo exército, grosso modo, tem as mesmas estruturas q indiretamente apoiam e coordenam e dão suporte às Bda. normalmente, por Bda, os exércitos da OTAN tem em média 4.500 homens por Bda e mais 5.500 fora dela lhe dando possibilidade de existir e operar. No Brasil, somos menos de 9.000.
Tem país na OTAN com uma meia de 13.000….. 4500 dentro e 8500 indiretos.
Sds
Excepcional comentário.
Uma pergunta de leigo… Os nossos tanques aguentam um combate urbano, de selva encharcada e terreno de caatinga? Pode colocar eles nesses ambientes que não tem B.O.?
Contra quem?
Um CC não “trabalha” sozinho ele precisa de todo tipo de apoio e coordenação, não é apenas uma situação de capacidade do CC mais de toda a unidade. Quando falamos em CC temos que falar em regimento de CC, de brigada, de artilharia e pra isso alcançar sua maior eficácia várias condições precisam se atendidas. Certos terrenos inviabilizam o emprego de unidades blindadas, não por limitação do CC mas por não permitir o melhor uso da força blindada. Esses terrenos mencionados tem várias limitações que tornam inviável o emprego de CC.
Dependo do que vai enfrentar.
Ninguém vai atacar o Nordeste. Aliás, a existência do CMNE só se justifica para manter o equilíbrio entre os generais, dar cargos para oficiais, como “reserva” em caso de guerra e, sobretudo, dissuadir qualquer aventura separatista na região nordeste do país.
Comentário infeliz.
Complicado, cara. É como você disse, o Brasil tem tudo para ser uma potência, mas, pelo visto, o Brasil foi projetado para não dar certo em absolutamente nada. Pô, quem dera se existisse o botão vermelho do: ”Quer resetar seu país?”, sem sombra de dúvidas, eu resetaria, rs.
Em um mesmo comentário, você acusa outro comentarista de ser preconceituoso e você mesmo o é!!! Me diz um movimento separatista hoje, na região sul, que exista ou tenha uma mínima relevância. Essa história de se achar europeu é coisa pra boi dormir……e repete isso quem é desinformado. E no final, você mesmo afirma que o separatismo seria a solução…..então, nem você quer ser brasileiro. Crise de identidade misturada com hipocrisia…..
Hehehehehe….quem está sendo mau caráter é tu, sujeito. Quem falou em separatismo foi tu! Quem acusou os outros de várias coisas no comentário original foi tu! Não negue o que tu mesmo escreveu. Tenha culhão e assuma o que escreveu!
O mais absurdo é que ainda tem palhaço que bate palma para ele.
Insultar os outros não ajuda muito o debate.
A carapuça serviu direitinho. Você não passa de um moleque mau caráter.
Exatamente…. uma salada de incoerência….
Conheço muito bem brasileiros q falam um português cheio de sotaque alemão e são muito mais patriotas, do que quem explora a ignorância e a pobreza do próprio povo pra manter o poder pelo domínio da fome.
Exato, Agnelo!
Discordo. Um desembarque no Nordeste é o caminho mais rápido para encaçapar Brasilia. 200 mil expedicionários com apoio aéreo e couraças chegariam lá em poucas semanas e forçariam os políticos a assinar até a própria mãe.
Ia ser mamãozinho.
Só se for no litoral baiano que vão desembarcar, se passarem pelo meio do Nordeste, sentido Norte/Sul vão tomar na cabeça. É só entocar cabra na caatinga com Igla e ATGM perto das estradas estreitas, e a gente almoça e janta fígado de gringo.
O EB está sem ATGM e o Igla é antiaéreo.
Tá bem informado hein, qual a sua fonte pra afirmar assim ???
Bom, o EB tinha 57 unidades do ERYX comprados em 1995 e que segundo entendo, estocados tem validade de 10 a 15 anos então, deduzo que não podemos contar com eles na equação.
Tinha também 20 unidades do Milan, que são anteriores ao ERYX. Considerando isso devem estar na mesma situação.
O Brasil concluiu o ano passado (se não me engano) os testes e a certificação do MSS 1.2 mas até onde me consta, ainda não entrou em operação.
O que sei que existe seriam os Spiral de fabricação russa mas eles operam como parte do arsenal dos MI 35 por tanto, seriam da FAB não do EB.
Mas posso estar enganado e vc não precisa acreditar no que eu posto, A Internet é livre pra vc pesquisar. Depois de tudo, posso estar enganado.
Em tudo caso, tem um Major do EB no debate, tal vez ele possa esclarecer melhor.
Sobre o Igla, ele é mesmo um manpads, um míssil superfície – aire (antiaéreo) de curto alcance, de fabricação russa vendido pela Rosoboronexport (se não me engano).
Bacana, então no seu “Incrível Mundo de Bob” o EB ou um de seus oficiais(ou qualquer outra força) vai liberar informações classificadas de quanto tem disso ou daquilo né, tá bom uai.
A compra de armamentos pelo EB ou qualquer outra força da OTAN ou ligada a ela, como é o caso do Brasil, deixou de ser informação classificada há muito tempo. Que o senhor não tenha conhecimento disso é um outro problema.
Eu não estou estou no mundo de Bob nem muito menos. Me baseio na informação oficial que tenho e, oficialmente, o EB conta apenas com 57 unidades do ERYX e 20 unidades do Milan. Todos eles com data acima de 25 anos. Isto é um fato, não é o mundo do bob como vc postou.
O Igla é um manpads antiaéreo sim. Isto também é um fato e pertence ao mundo real.
O MSS 1.2 concluiu sua certificação no ano passado e se presume que o EB compraria 400 unidades mas, até agora não encontrei nenhuma informação que corrobore isso então, não posso dar por certo que foram adquiridos.
Se vc quer desqualificar o meu comentário, apresente argumentos. Estas informações estão disponíveis em vários sites e portais de informação militar. Entre eles posso recomendar o SIPRI.
Agora ficar postando por postar aproxima você ao “mundinho de Bob” muito mais do que o comentário que eu fiz.
Mas tal vez o senhor possa demonstrar aquí que o EB tem sim um bom número de ATGM.
Fico no aguardo dos seus argumentos possam me tirar do “mundo de bob”.
Caso contrária, será mais um comentário de “DESLUMBRADO”… Não seria o Primeiro.
Mas deixo aqui, a oportunidade de mostrar com fatos, que estou no mundo de Bob. Vc consegue?
O EB tem IGLA mas não míssil anticarro.
Caro sub urbano
Por que invadir Brasília? Você falou em “poucas semanas” e nos políticos. Em poucas horas eles já estariam ou na Flórida ou em Portugal.
Para dominar o Brasil seria preciso destruir os contingentes militares aquartelados no Sul e Sudeste. Depois disto, daí sim seria um passeio.
Abraço
Brasilia é a capital. Instalam um governo aliado (fantoche) e jogam contra os focos de resistencia. Exemplo recente Iraque: aliados tomaram Bagdá instalaram um governo Xiita e jogaram contra os sunitas pró sadam. Afeganistão a mesma coisa. Chechênia tbm. É um bom negocio para quem participa de um governo fantoche assim. Sempre existe uma oposição ávida por poder e dinheiro, as sociedades humanas são assim mesmo.
Sabe qual é a questão Paulo Sollo?!? Os separatistas querem se separar do Brasil mas levando a infraestrutura estragada como você mesmo classificou no seu comentário. Ninguém realmente quer começar do zero, sem SUS, sem Forças Armadas, sem dinheiro federal para investir… Ahhh não investe em nada… Mas o pouco que investe os separatistas não querem abrir mão. Assim é fácil neh?!?
Caatinga? Aqui é mata fechada, isso aí não anda aqui não. Aliás tem que ser muito corajoso para se aventurar na caatinga, na seca tu não identifica nada além dos 20 metros de distância.
Enfim uma resposta técnica… Obrigado Defensor da liberdade.
Invasão americana no golpe de 64……… depois falam da cloroquina e da terra plana…..
Se tomarem a Amazônia um dias, não serão 300 blindados que vão resolver a perrenga até porque eles não operam lá.
Entenda que qualquer movimento de ação de blindados vira pela fronteira sudoeste, que o único ponto que pode acontecer projeção de poder por via terrestre, tendo em vista a floresta ser praticamente um “muro ,logístico e operacional” natural.
A presença das brigadas blindadas aqui no sul se da em razão disto e a facilidade de formação e treinamento pela tambem presença do CIBL em Santa Maria e que tem seu polígono de treinamento em Saica, que fica praticamente só lado.
Sim, se faz necessário um campo de instrução com área de isolamento para tiro de 105mm. Ti já imaginou quanto vai custar para levar isto para o NE ou para CO e criar estrutura física para tudo??
Para de assistir os lunáticos pedindo nuke, invasão americana, inglesa ou marciana. A próxima guerra vai ser no sudeste asiático.
E o nosso lado e o do ocidente.
Joga tudo fora e compra 60 M1A2 SEP. Não precisamos de 320 sucatas. Eles dão conta de qualquer ameaça que surgir no sul do Brasil. Lembrando que o canhão 105 mm do TAM não é capaz de penetrar a blindagem do Abrams.
Boa tarde,
quando o EB chegar um pouquinho próximo do nível de organização apresentado aqui: https://www.forte.jor.br/2009/08/09/exercito-suico-um-pouco-diferente/
Acho que daí poderemos começar a falar sobre doutrina, treinamento, equipamento e modernidade. Até lá é só um faz-de-conta de defesa que chega a dar nojo.
Como colocou muito bem o comentarista Paulo Sollo: Exército Imperial Sulista, Marinha Imperial Carioca…e eu acrescentaria Fôrça Aérea de Brasília! Não dá para ser feliz assim, melhor ler sobre outros exércitos e forças armadas mundo afora. Coisas de países realmente sérios. Infelizmente, já na minha idade, não há mais esperanças de ver o país do futuro sendo conjugado no tempo Presente Contínuo. Temo também que os mais jovens não venham a ter esta oportunidade única.
A solução do Brasil é a dissolução e separatismo.
Criar um monte de repúblicas falidas e caóticas… Sim, grande solução(?).
Boa tarde, Matheus e Henrique!
Eu não queria chegar até esse ponto mas, quando se vê que apenas meia dúzia de estados brasileiros são auto-suficientes e cujos recursos tem que ser partilhados com outros que pouco ou nada fazem para contribuir. A idéia não chega a ser absurda! Talvez não tenhamos só que reformular a estrutura das forças armadas mas também repensar o próprio país, pois tudo é um embrulho só. Nada funciona como deveria! Tudo é um grande teatro, uma farsa!
Não tem como uma região ser próspera se tudo a volta é caos. Se SP torna-se independente o que oconteceria seria um fluxo de imigração de nordestinos criando todo tipo de dificuldade nas novas fronteiras… não dá, temos que trabalhar com o que temos.
Entendo o teu pensamento. Agora, ficar assistindo este mau uso de recursos públicos que são gerados por trabalho honesto e duro nos faz pensar em buscar alguma forma alternativa. Pois esta que aí está, e tende a se perpetuar, já vimos que não deu certo – não funciona! Fique bem!
Caoticas aonde?
Os estados do Sul, Sudeste(menos Rio) e Centro Oeste são bem estabilizadas e tem suas industrias.
Por mim que o Norte vire uma zona internacional e que o Nordeste finalmente se desenvolva.
Depois vem os “deslumbrados” dizer que eu ofendo o Brasil.
Filho, separatismo é crime pois atenta a integridade e ameaça a segurança da Nação. O Brasil é um país inteiro, uma Federação com seus diversos estados. Vc tem, não apenas que aceitar isso, vc tem obrigação de protegê-lo.
Vc tem nacionalidade Brasileira. Não existe nacionalidade Paulista, Carioca, Catarinense, Mineira, Alagoana, Piauiense, etc.
O que ganharia teu estado com a emancipação da Federação do Brasil?
Com respeito e educação vou tentar lhe explicar uma questão básica.
Você é estrangeiro! Não digo isso para lhe ofender, simplesmente é um fato . Você se sacrificaria por essa nação?
É a nação que você enxerga como seu lar ? Acredito que não e é bem visível isso quando você elogia e defende o seu país as relativas FAs contra qualquer um que ouse questionar certas qualidades. Outro exemplo, você nunca relatou uma falha aqui sobre seu país, nunca o criticou – é só procurar aqui matérias sobre o seu país e FAs para enxergar esse hábito.
Já quando se trata das FAs brasileiras sua atitude é completamente diferente.
E é de extremo mau gosto sua atitude de dar pitaco ou querer criticar a casa alheia.
Você é como uma sogra desaforada : chega na casa dos outros dando pitaco e criticando, e ainda se acha um exemplo irrepreensível.
Compreenda, se ele quiser falar M** sobre separatismo ele pode …
não é seu dever repreender ele, não é uma sua tarefa, você não conhece o fardo e nem a honra de ser brasileiro.
“Você se sacrificaria por essa nação?”
O faria, e o faço!!!
“ É a nação que você enxerga como seu lar ? “
Não.
“Acredito que não e é bem visível isso quando você elogia e defende o seu país as relativas FAs contra qualquer um que ouse questionar certas qualidades.”
Mostrar a realidade não uma ofensa. Se lhe ofende, faça algo pra mudá-la.
Não elogio o meu país, pontuo as realidades de ambas forças. Coloco as do meu país como contra parte por que são as que melhor conheço e na atualidade conseguem ser comparadas.
“E é de extremo mau gosto sua atitude de dar pitaco ou querer criticar a casa alheia.”
Tal vez, não seja assim tão alheia quanto vc pensa.
“e ainda se acha um exemplo irrepreensível.”
Não, não acho. Isso é coisa das vozes da sua cabeça e nada mais.
““E é de extremo mau gosto sua atitude de dar pitaco ou querer criticar a casa alheia.””
Não dou pitaco nem critico a casa alheia e o fato de vc, especificamente, se ofender por minhas opiniões não faz delas de mau gosto nem a minha atitude uma ofensa.
Este forum, diversas vezes realiza postagens de outros países, inclusive do meu, e aí todos “dão pitaco” ou “querem criticar a casa alheia” e vc jamais os criticou por isso aliás, participo deste espaço há muito mais tempo do que vc e isso devido às postagens sobre as FA do meu país que a trilogia publica e nunca fui cesurado por “ofender as Fa ou o Brasil” mas, como disse antes, se alguma ofensa minha existe, denuncie às autoridades. Elas tomarão as devidas providencias e o deixarão extasiado.
Caso contrário, me ignore. Nem minhas ex mulheres são tão chatas quanto vcs, os “DESLUMBRADOS”.
Este fórum é brasileiro, criado com o instituto de ” desenvolver uma mentalidade de defesa na sociedade brasileira” . Portanto nossos lar.
Uma coisa é eu ter esse hábito de comentar e criticar aqui entre brasileiros, outra é chegar em um forum argentino e pretender ser o professor e apontando falhas, carências , criticidades e
ainda querer ser engraçadinho. Tudo isso sem nunca mencionar as minhas falhas, só relatando
as maravilhas tupiniquins.
Voce conhece as FAs do seu país tão bem mas nunca mencionou uma criticidade, uma falha, uma carência, … caramba que perfeição ! Já quando o assunto são forças brasileira você se esforça para achar erro até onde não tem .
“Este fórum é brasileiro, criado com o instituto de ” desenvolver uma mentalidade de defesa na sociedade brasileira” . Portanto nossos lar.”
O “DESLUMBRADO”, o que este forum tem como intuito o debate militar e vc não é dono dele, está numa rede pública de acesso universal.
“ainda querer ser engraçadinho”
Não quero não, se vc acha isso é problema seu.
“Já quando o assunto são forças brasileira você se esforça para achar erro até onde não tem .”
Te conto que não me esforço muito não.
Além de “DESLUMBRADO” é também “ENCRENQUEIRO”
KKK
Não pode ver uma postagem minha que já vai logo chutando o pau da barraca.
Ainda estou esperando:
O assunto das garotas de programa que vc mencionou;
As ofensas ao Brasil que segundo vc eu fiz;
E a tua denuncia às autoridades.
Carater, até a minha ex mulher tinha mais do que vc quando o assunto era criar encrenca.
“O DESLUMBRADO!!!”
Você é como uma sogra desaforada : chega na casa dos outros dando pitaco e criticando, e ainda se acha um exemplo irrepreensível.
Compreenda, se ele quiser falar M** sobre separatismo ele pode ..
não é seu dever censurar ou repreender ele, não é uma sua tarefa, você não conhece o fardo e nem a honra de ser brasileiro.
Aqui “O DESLUMBRADO”:
2 – Mantenha o respeito: não ataque outros comentaristas, nem o site ou seus editores;
Entendeu o que quer dizer “Não Ataque outros Comentaristas?”
5 – Não use o espaço de comentários como palanque para proselitismo político, ideológico, religioso, para praticar ou difundir posturas racistas, xenófobas, propagar ódio ou atacar seus desafetos. O espaço dos comentários é para debate civilizado, não para propaganda ou interesses pessoais;
Separatismo e a sua defesa dele é uma transgressão, seus ataques e a sua perseguição também. Seja civilizado.
6 – Mantenha-se o máximo possível no tema da matéria, para o assunto não se desviar para temas totalmente desconectados do foco da discussão;
Esse é pra ver se tem um pouco de senso.
Cara, enquanto o Galante que é o DONO desse espaço, permitir que ele e qualquer outro escreva o que pensa aqui, não te cabe dizer qualquer coisa a respeito dele poder ou não participar e expor as opiniões dele. Você, por acaso, é daqueles afeitos à intervenção federal, censura da imprensa, etc??
Duas coisas.
Uma que tipo de ameaça a segurança que aconteceria caso secessão acontecesse?
E dois, não tenho nacionalidade Brasileira, abri mão da minha há 5 anos atrás, sou Canadense.
A secessão por si, é um atentado contra a Federação. A constituição Brasileira zela pela união do país e a sua integração como Nação. Isso é um fato.
O maior problema de qualquer proposta de secessão está em que a ideologia que a defende, pensa apenas no benefício de alguns estado, normalmente os do Sul / Sudeste. Principalmente Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Rio e Minas. O que todos eles esquecem é que o grande poder do Brasil como exportador está nas commodity e estas são geradas maiormente em outros estados.
O Brasil é forte pelo seu conjunto. se vc dividir o país por estados terá que dividir as suas FA’s também. Aí eu te pergunto. Quem ficaria com os F5 ou os Gripen? Dividiria e daria 2 pra cada estado? e faria o que com os MBT, 10 pra cada estado? E as fragatas, um pedaço pra cada, ao igual com os submarinos?
O que ocorreria com a indústria de São Paulo, Minas, Rio, Etc. Seriam divididas entre os estados também?
Vc já imaginou o quão vulnerável seriam esses territórios todos? Como o Acre evitaria uma anexação por parte do Peru?
Já pensou a Venezuela, a Colômbia e o Peru, dividindo entre si os estados de Roraima, Amazonas, Acre e parte do Pará?
Quanto tempo demoraria pra Argentina pensar em anexar Rio Grande do Sul e Santa Catarina?
Isso não te parece uma ameaça?
Sobre o segundo ponto, seja Brasileiro ou não, fomentar a secessão de um país é um crime. Sempre será um atentado à Constituição.
Eu não acho que nenhum desses países iria anexar territórios que não tem quase valor algum.
Vc acha esses estados sem valor?
Norte é só mato onde não pode ser explorado(por covardia do governo) e Sul não tem nada.
De só uma olhada na América espanhola e na portuguesa…. perceba a diferença, no mínimo, de paz entre as regiões.
Desculpe mas queria entender melhor o seu comentário. Poderia explicar?
E impressionante, uma asneira e dita por um ser que não sabe que nao sabe e repetida atordoadamente pelas Marias de janela.
Aonde mesmo estao localizadas as brigadas ancorazadas do exército Chileno?
80% delas está no altiplano do Atacama junto a fronteira Peru e Bolivia ou seja um local aonde o uso de blindados e propício e aonde pode ocorrer um conflito. Uma pequena parcela delas está na Guerra dele Fuego aonde há um “paso” fronteiriço com a Argentina e se pode usar blindados com limitações.
Aondee estão os Bataliones de taques Argentinos?
Estão em Corrientes, Missiones, Entre Rios e Província de Buenos Aires, locais de fronteira com o Brasil, Uruguai e Paraguai. Alguns restantes de SK 105 no sul na Guerra dele Fuego pela mesma razão dos Chilenos lá estarem.
Então pelo raciocínio das sumidades militares aqui do Forte os blindados Chilenos deveriam estar em Santiago, entre a cordilheira e o oceano Pacífico, e os Argentinos em Lá Pampa entre a cordilheira e o oceano Atlântico.
Vamos avisar aos Estados Maiores de ambos que eles não entendem nada de doutrina de uso de blindados e quem entende mesmo dão alguns horistas do Forte
Mesmo por que não há como transpor a Cordilheira com blindados a não ser, por passos habilitados, o que seria um suicídio pois seria colocar os blindados em colunas dentro de um passo que, seria mais um corredor polonês do que uma via segura. Imagina o que sobraria de uma coluna blindada encaixotada entre as montanhas nevadas recebendo ataque dos grupamentos de Alta Montanha com AT4, Carl Gustav, M72 LAW e Spike. Além disso, acho que os blindados argentinos não estão preparados pra operar acima de 4.000 metros.
Mas tem um deslumbrado que falou que os argentinos cruzam a cordilheira até com baterias Exalibur… Vai entender.
Boa tarde, Juarez! Acho que o senhor errou o destinatário da tua resposta. Mas, fique bem. Tudo tranquilo por aqui.
A Argentina está tomando os campos de gelo do sul, isso sem disparar um tiro, nada de blindados, excalibur ou qualquer outra arma.
Com isso a fronteira da Argentina fica a apenas 8 KM do pacífico!
Aliás, não é a primeira vez que a Argentina leva território chileno sem qualquer reação . Se não me falha a memória, foram 8 vezes!
O poderoso chile assiste a tudo isso calado, porque se borra de medo dos Argentinos, não sei o motivo, já que uma invasão teria que ser por “passos habilitados” e seriam alvos fáceis de “ataque dos grupamentos de Alta Montanha com AT4, Carl Gustav, M72 LAW e Spike.”!
Repetindo, com a posse dos campos de gelo do sul a Argentina está a apenas 8km do pacífico, ou seja, estão dividindo o chile ao meio!
Onde estão os F16, as fraguetas com SM2, os leo 2A , etc, etc, etc…
Com a resposta, o DESLUMBRADO imigrante!
Tem um vídeo do Cmt do EB fazendo um pronunciamento no Congresso, facilmente encontrado no YouTube.
Para os entusistas que querem conhecer um pouco do Exército, é uma excelente fonte de informação.
O site oficial do EB também tem muita coisa boa.
Existe a possibilidade de uma empresa nacional, juntamente com o exército pegar o projeto do Osório e construir o Blindado, mas com as modernizaçoes necessárias ?? Pois pelo que já vi em revistas e na internet na época que ele foi construido ele era melhor que o M1 Abrans, Challenger, T 80 e ambos estao em serviço ainda!
Ele não era melhor que nenhum desses, ele era comparável, sendo que todos eles não mandaram sua melhor versão para testes.
Fora isso a estrutura em si dele já é irremediavelmente ultrapassada. ele usava uma torre da Vickers que apesar de ser modificada para ele, já era vista como ultrapassada. ele iria precisar de uma torre completamente nova
Não compensa o Osorio para a atualidade está defasado precisariam refazer o projeto praticamente todo, boa parte dos componentes do projeto inicial não são mais fabricados, então unica coisa que da para se manter é o nome Osório
João, os riscos técnicos provavelmente seriam maiores que os custos da empreitada. O País não produz a totalidade dos componentes e, mesmo que o fizesse, integrá-los do zero é um desafio de resultado incerto (vide Tejas e suas décadas de desenvolvimento).
O máximo que o EB poderia aspirar é produzir localmente (ou em parceria) um modelo do exterior, com o máximo de componentes locais (à lá Prosub). E olhe lá.
Acredito que, neste sentido, uma alternativa ao EB seria o Sabra, uma atualização israelense do M60, com a torre semelhante ao merkava.
Tio Jacob é bom de jogo (e transfere tecnologia).
Precisamos de mais do que duas brigadas blindadas (4RCC e 4 BIB)?
Pelo tamanho do Brasil precisa de entre 6 e 10 Brigadas com 50 MBT’s cada uma delas. mais alguns VCI e alguns sistemas antiaéreos pra dar proteção aos tanques.
O que tem a ver o tamanho de um país e sua força blindada? Um brigada com 50 MBT seria extremamente inadequada, a dos americanos tem por volta de 90 e a dos europeus são ainda maiores.
“O que tem a ver o tamanho de um país e sua força blindada? “
As dimensões territoriais são, ao meu entender, determinantes pra estabelecer o tamanho e as capacidades da suas forças, entre elas as Blindadas / Couraçadas.
“Um brigada com 50 MBT seria extremamente inadequada”
Por que?
“a dos americanos tem por volta de 90 e a dos europeus são ainda maiores.”
Sem dúvidas, quanto mais melhor, sempre considerando dentro desse “mais” a qualidade. Só que, fica difícil criar um paralelo entre forças Europeias ou dos EEUU e as do Brasil então, adequo a equação ao que existe no cenário local e nesse caso, o modelo de 50 unidades por cada Brigada me parece possível, pelo menos mais provável do que os números apresentados por forças de grandes potências embora, não perco a esperança de ver o Brasil nesse patamar mas, pra início de conversa 50 me parece um grupo móvel bastante aceitável.
Que vergonha um pouco mais de 200 leopards ( que nem se sabe quantos estao operacionais por causa do biodiesel) e uma merreca de M60 para um pais com mais de 8,5 milhoes de Km2 de que faz fronteiras com varios paises, acom aguns com veiculos muito melhor que o nosso em quantidade e qualidade.Nao tem desculpa, igual eu falo e repito, e melhor fechar logo esse negocio e pedir desculpa para população pelo dinheiro mal gasto. Vamos continuar acreditando que somos amigo de tudo mundo e ta tudo certo.
Fala isso pros “deslumbrados” que se ofendem rapidinho.
Anciães de aço!
Acho muito bom quando o EB resgatou às denominações históricas das OMs antecessoras as atuais e passou a inserir os nomes históricos nos seus documentos de uso corrente. É um modo de divulgar e perpetuar a História.
A história é o que une um povo. É a história em comum a que cria a identificação de uma Nação. Preservá-la é de extrema importância.
O que nao vejo ou é sempre muito pouco sao os meios de apoio e logistica desses tanques. Temos lança pontes, veiculos ARVs e de engenharia de combate suficientes? Veiculos para limpar campos minados? Ou ate mesmo meios onde essas brigadas blindadas possam demolir e limpar obstaculos? Pois caso contrario um simples fosso ou entulho, já deixam esses veiculos inuteis. Nem vou falar da logistica, se há veiculos cisterna e 6×6 5t disponiveis para acompanha-los e levar municao e combustivel no campo de batalha. Caso contrario teremos o mesmo problema que o Marechal Gott teve na França em 1940 que tinha que trazer seus tanques ate estradas para abastecerem, onde viravam alvos dos Ju-87.
Bem lembrado. Forças blindadas são as que mais demandam apoio logístico e de engenharia, sem isso vira artilharia estática. Nós não temos algo como o Terrier britânico, isso limita muito num contexto de um inimigo capaz.
Galera pira com tudo quanto há de equipamentos e armamentos e sempre, sempre se esquece do principal, a dona “LOGÍSTICA”, sem apoio logístico(que demanda seus meios e equipamentos para suprir sua força) não há guerra ,não há vitória .
Prezados,
Para reequipar a força blindada do EB nas quantidades listadas pelos colegas ( 250 carros ou mais ), só existe uma opção viável no Ocidente que forneceria carros a preço aceitável e em quantidade: EUA, com seu M1 Abrams.
Leopard 2 não possui, nas primeiras versões, as quantidades necessárias em um único lote. Se pegar 250 2A4, poderá ser um pesadelo logístico constituído de carros de lotes distintos… O 2A5 está “caindo de moda” e do 2A6 pra frente já não há mais perspectiva de aquisição, posto a situação política em franca deterioração. E não dá pra pagar US$ 10 milhões ou mais por um veículo novo… Em verdade, o que tinha de bom de Leopard 2 a venda já foi disperso para usuários diversos ainda na década retrasada, com destaque para os chilenos ( esses sim foram espertos… ).
Leclerc é quase impossível… Simples assim… Os franceses procedem a modernização de uma parte para continuar em atividade até 2040, e o restante certamente vão por no vinagre… sem perspectiva de qualquer atualização. Ou seja, se os franceses resolverem se livrar do excedente, irão vir no estado… ou cobrarão um olho da cara no pacote de atualização e um rim pelo carro…
Challenger, piorou… Seja Challenger 1 ou 2, é improvável que os ingleses queiram se desfazer do que tem, mesmo considerando a atual conjuntura…
Ariete… Não creio que os italianos o coloquem a disposição sem que haja um substituto rodando… Até lá, só vão disponibilizar os Leopard 1 que tem…
Fora do Ocidente, temos basicamente chineses e russos, que poderiam suprir as fileiras brasileiras com seus estoques, mas todos sabemos que ambos se constituem numa opção politicamente muito difícil…
Há ainda uma opção bastante distinta, com os K1 coreanos, estes disponíveis em boa quantidade nas variantes iniciais… mas essa é talvez a mais improvável de todas dentre as politicamente viáveis, posto não acrescentar muito em relação aos próprios Leo 1A5 ( exceto se houver um pacote para conversão para o A1 )…
Pois é. Vai colocar na cabeça no pessoal que o EB não tem recursos para operar 250 tanks modernos, ainda mais considerando que existem outras necessidades mais importantes (já viram a fraqueza das nossas tropas na Amazônia?), bem como não existem ameaças reais ou potenciais que justifiquem tamanho investimento (na ordem bilhões de euros) Aliás, são poucos exércitos europeus que possuem mais de 200 tanks. Os franceses, por exemplo, estão com dificuldades para manter 240 Leclercs. E olha que lá existe uma ameaça séria chamada Rússia. Além disso, com o surgimento de drones de ataque, ATGM e IEDs cada vez mais eficazes penso que os tanks com concepção mais antiga estão com os dias contados. Tanks desprovidos de Trophy e outras contramedidas eletrônicas caríssimas são apenas alvos fáceis no campo de batalha moderno. Enfim, não faz o menor sentido manter 250 sucatas para desfilar no 7 de setembro.
rdx,
Penso que a capacidade EW é a fronteira mais difícil de ser transpassada.
Se observarmos o recente conflito no Azerbaijão, veremos que a capacidade de neutralizar a atuação de drones por meio de sistemas de guerra eletrônica (ex:Krasukha) se mostra fundamental para assegurar o transito pelo espaço de batalha e mesmo na retaguarda, somando seu esforço a defesa anti-aérea de ponto/tática (ex: Pantsir, Crotale).
E no sentido inverso, a dominância do espaço de batalha dar-se-á pela liberdade de agir sobre o inimigo. Drones de reconhecimento e ataque, munições autônomas com capacidade de vadiagem, entre outros, são necessários para neutralizar a ação da força adversária e assim minimizar o atrito com suas próprias forças…
Posto isso, não penso que o problema seja o MBT em si. Via de regra, qualquer MBT da mesma geração do M-60 pode ser atualizado por intermédio de kits de atualização que lhes dê meios ativos e passivos de proteção, capazes de prover alguma proteção contra ATGMs. E some a isso a possibilidade de troca de canhão, atualização de controle de fogo e optrônicos ( não entro no mérito do custo/benefício disso ), que pode mantê-los ainda competitivos.
Com relação a custos e estrutura… Não ouso duvidar… O futuro exige uma reestruturação muito mais profunda.
Falando francamente, há exemplos interessantes na Europa, com o exército francês se constituindo em um modelo que me chama particular atenção. No futuro, os mesmos pretendem manter somente 200 carros de combate, constituindo unidades mistas com a sua VBCI 8×8. Com um único chassi 6×6, deu-se origem a um veículo de reconhecimento e a um veículo de transporte de tropa, restando somente um chassi 4×4 pra fechar a conta (coisa que já estão fazendo).
Enfim, o que os franceses fazem é algo praticável… se a intenção é constituir uma força defensiva…
Agora… as necessidades brasileiras são muito distintas. Diferente dos franceses (e de qualquer país europeu), o Brasil não pode contar com o guarda-chuva da OTAN. Se lutar, terá que faze-lo sozinho… Logo, tudo aponta para uma força que seja capaz de fazer o mínimo em tudo. E no meu entender, isso aponta para uma força altamente móvel, cuja espinha dorsal seja centrada em poderosas unidades mecanizadas; uma combinação de viaturas 6×6 e 8×8 de transporte de tropa, combate de infantaria, artilharia auto-propulsada, e canhão de assalto, encabeçada por uma elite (diminuta, porém moderna) composta por uma força de cavalaria blindada e reforçada por uma força leve, porém amplamente motorizada. E dentro disso, gosto muito do que fazem os italianos, com suas brigadas médias e leves…
Merkhava
O tempo é o senhor da verdade.
Tempos atrás eu disse aqui que os venezuelanos estavam operando drones na fronteira com o Brasil. Fui ofendido e ridicularizado. Um moleque incapaz de conviver com posicionamentos diferentes do seu exigiu até provas. Pois bem, saiu uma matéria em outra página revelando que eles estão operando drones de fabricação russa na fronteira. Também foram detectados sofisticados equipamentos de guerra eletrônica e agentes do GRU assessorando as forças venezuelanas. E aí, falta o quê para o Brasil se levantar do berço esplêndido? Bravatas ufanistas e conscritos armados com sucatas não intimidam essa gente.
Li esta matéria hoje de manhã , cabuloso, tem até a foto do militar russo. Espero que estejamos fazendo algo sobre isso.
Pois é, rdx e colegas! Os venezuelanos estão com a chapa quente em relação aos colombianos mas não perdem um outro possível antagonista de vista. Li também que possuem equipamentos para ouvir e interferir nas comunicações aéreas e militares da região. Mas, não devemos nos preocupar. Li que o EB está mandando UM obuseiro Oto Melara para cada uma das Brigadas da Região Amazônica e a FAB tem um pedido para compra de dois drones de vigilância para usar na região “engavetados” a mais de ano…o pessoal tá realmente preocupado com a situação…êita país de b@sta!
Onde leu isso RDX?
Defesanet
Queria parabenizar a cavalaria blindada brasileira pelo excelente trabalho que vem empenhando, mas cabe uma crítica não aos boinas pretas, mas ao descaso da politica nacional quanto as nossas forças armadas.
Levando em consideração alguns dos requisitos operacionais absolutos do projeto nova couraça, um canhão de alma lisa (120mm) e peso de até (50 toneladas) e blindagem frontal equiparado aos carros de combate modernos, fiz algumas pesquisas levando em consideração algum modelos, seguindo esses requisitos como base.
Usados (até 60 toneladas)
-Type 90 (341 no exercito japones) 50 ton
-K1A1/K1A2 (1027 no exercito da coreia do sul) 53/54 ton
-Ariete (200 unidades – exercito italiano) 54 ton
-Leclerc (240 unidades – exercito frances) 54/56 ton (serie 1 e serie 2)
-Leopard 2a4 55t, ver operadores:
12 hungria
36 noruega
62 canada
63 indonesia
108 espanha
114 austria
134 suica
132 chile
139 finlandia
142 polonia
170 cingapura
170 turquia
183 grecia
Novos (até 60 toneladas)
Samsung K1E1 (ainda em produção) 53/54 ton
Samsung K2 Black Panther 55ton
Novos (até 50 toneladas, que cumprem os requisitos de peso do e.b)
-Bae System CV-90120t 40t com torre ruag (MMBT)
-General Dynamic Ascod com torre leonardo ou cockerril 42t (MMBT)
-Mitsubishi Type 10 (44 ton)
*a quantidade de viaturas operacionais é estimada
*carros de combate acima de 60 toneladas foram descartados por não cumprirem (de longe) os requisitos de peso.
Os carros de combate usados dificilmente estarão disponíveis para compra pois esses países estão usando as unidades até o fim da vida útil, passando por manutenções de sobrevida e modernizações, bem diferente do que ocorria na época da guerra fria onde as viaturas eram estocadas para reserva ativa e posteriormente disponíveis para venda, pois eram substituídas por células totalmente novas, esperar por essas unidades seria contar com a sorte.
Portanto a modernização dos leopard 1 foi necessária para preencher essa lacuna como única opção, já que perdemos a oportunidade de obter os leopard 2a4 no passado, infelizmente a janela da oportunidade se fechou.
Portanto cheguei a conclusão que o futuro carro de combate brasileiro ainda não existe e o destino da cavalaria blindada brasileira ainda é incerto, pois o cronograma de obtenção de nova viatura é de longo prazo e precisa ser montado enquanto nossos leopard 1 ainda rodam.
Melhor investir numa boa quantidade de Centauros II com canhão de 120mm. Já que temos uma fábrica da IVECO aqui, tá de bom tamanho.
Amigo, são viaturas de emprego totalmente diferente e uma complementa a outra, na verdade estamos precisando dos 2 (substituição dos leopard 1 e m-113 na cavalaria blindada e substituição dos cascaveis na cavalaria mecanizada)…abraço