Uma proposta para a reestruturação das forças blindadas do Exército Brasileiro
Por Bardini
Tocaram no assunto de reestruturação…
No meu entendimento, o caminho para uma profunda reestruturação do Exército, seria mais ou menos por aqui:
Nas imediações do Forte Santa Bárbara, construir toda a estrutura para abrigar uma Brigada Pesada completa, fechadinha com tudo o que precisa para existir e operar. Seria uma força com capacidade de logística expedicionária e robusta, par ser desdobrada para qualquer ponto do Brasil em caso de necessidade, já que o Brasil é uma “ilha”, a força ficaria no meio dessa “ilha”.
Uma Brigada de Cavalaria Blindada seria retirada do Sul para isso. A outra seria completamente extinta e o pessoal remanejado.
Formosa tem muito espaço para treinar. Goiás dá isenção de impostos para empresas de defesa. O terreno comporta um MBT “de verdade”. O Forte seria protegido pelo 1º GDA e AAAe perto dali. Os KC-390 ficam perto. Teria opção de ferrovia não muito longe dali, para ir para Norte ou Sul. Muito complexo para um agressor da América do Sul chegar ali.
O EB vai ter que gastar muita grana para trocar de família de blindados na marra, então se que coloque um pouco mais encima e faça algo mais profundo.
Não faz sentido manter essa estrutura velha que temos para conter/balancear a ameaça de uma Argentina que não existe mais, sendo que as fronteiras estão consolidadas. É dinheiro jogado fora, que está fazendo falta a décadas em outros braços da força que necessitam ser renovados constantemente.
Outro foco de mudança, seria transformar de vez as 04 Brigadas de Cavalaria Mecanizada em Brigadas Médias, com caráter de Armas Combinadas. Estas estruturas seriam mais independentes e agregariam o fator mobilidade estratégica e rápida resposta a um evento. Essas estruturas seriam equipadas com blindados Sobre Rodas. Foco: mobilidade estratégica e em caso de agressão, “ganhariam tempo” para desdobrar a Brigada Pesada no TO e posteriormente apoiariam a mesma.
Ficariam 2 no RS, 1 no PR e 1 em GO.
Brigada Pesada: Abrams, AMPV, M109, etc. Ou o pacote alemão (minha preferência).
Brigada Média: Centauro, Guarani, LMV, UAVs, Loitering Munitions de tudo que é tipo e tamanho, EW ofensivo e defensivo a nível tático e estratégico, muito forte em artilharia incluindo o longo alcance, AAAe, etc. O mais nacionalizado e de menor custo possível.
O resto, seriam consideradas Brigadas Leves/ Especiais…
Seria necessário rever a quantidade e a distribuição das Brigadas de Infantaria Mecanizada/Motorizada no Brasil. Tem muita coisa no RS, SC e PR que deveria ir pro facão. O resto daria até pra pensar…
A Infantaria Mecanizada tem de ter a estrutura revista, para ser possível adquirir o que precisamos. Não adianta ter Infantaria Mecanizada top no papel e aguardar artilharia e blindado novo por mais de uma década para completar dotação… Isso é ridículo. Brigada de Infantaria Mecanizada deveria ser barateada e o blindados caros deveriam ir para as Brigadas Médias.
O CFN teria papel fundamental nessa reestruturação do Exército. Deveria ser estruturado para além da guerra anfíbia, dar maior ênfase em fazer guerra em ambiente urbano/localidades, já que é tropa 100% profissional de pronta resposta, deveria ter total capacidade de atuar em crises urbanas. Estranho? Não mesmo! Seria uma ação lógica, já que é na costa que estão as maiores concentrações populacionais. E isso é valido para o ambiente ribeirinho. Não existe operação costeira sem envolver-se em cenário de conflito urbano. Logo, o CFN deveria ser uma força de manobra capaz de atuar nesse ambiente e apoiar o EB em possíveis cenários de manobra.
Essa reestruturação toda seria pensada para cortar parte da massa no Sul para gerar maior capacidade de ter meios modernos de fazer a guerra, como: EW, Cyber, UAVs e Artilharia, muita Artilharia e uma menor quantidade de blindados caros.
Seria necessário adquirir coisa como uma centena de Leopard 2 e duas centenas de Centauro 2, isso é menos da metade do que precisamos adquirir para atender a estrutura atual.
Outro resultado é que a massa de pessoal cortada no Sul, poderia em parte ser deslocada para o Norte, onde no cenário atual e futuro, agregaria maior ganho a defesa nacional. E essa maior presença não demandaria blindado caro e impagável.
NOTA DA REDAÇÃO: O comentário do nosso leitor Bardini ficou tão bom que resolvemos transformá-lo em post. Os leitores que tiverem textos de opinião sobre os temas abordados e quiserem vê-los publicados no ForTe, podem enviá-los para os editores no e-mail redacao@fordefesa.com.br
Concordo, precisamos racionalizar os meios. Qualidade ao invés de quantidade.
Uma força moderna, poderosa e móvel, no meio do país de forma a ser desdobrado e melhor que ter muitos veículos de segunda espalhados. E uma doutrina baseada na guerra da coreia, quando um exercito podia se preparar para uma invasão em larga escala por terra sem ninguem perceber a tempo e quando o transporte de meios levava meses.
Não dá para racionalizar tanto em quantidade com um imenso território que temos, logo, por nossas condições financeiras, precisamos ter uma grande quantidade de equipamentos baratos, mesmo que não seja de primeira linha.
Tente fazer este desdobramento dos meios disponíveis estocados no meio do país para a frente de batalha nas fronteiras durante a safra de Soja e você verá o ENORME pesadelo logístico no qual se meteu, precisamos de meios de combate disponíveis e de pronto emprego próximos a Zona de Combate e não distantes dela, a ideia do Bardini se aplica a países com dimensões territoriais pequenas, limítrofes e aliados entre si que possam combater de forma mútua a exemplo da Otan na Europa!!!
Discordo. Acredito que as emergências em que serão necessárias a presença das forças armadas virão do oceano. Por isso que é lógico o raciocínio de Bardini
Bardini certamente é o forista daqui, que mais entende do assunto. Então, a opinião dele é sempre muito importante.
Tem gente mais entendida…
Bardini
A gente percebe que a tua proposta é uma síntese e evolução de tudo o que tem sido discutido aqui nos últimos anos.
Certamente tem alguns pontos discutíveis, mas a maior virtude é não se deixar barrar pelos dogmas que volta e meia se repetem também aqui.
Faço das suas as minhas palavras Carvalho. Simplificar e adaptar as tropas ao cenário e orçamento, tanto atual quanto futuro.
No Assunto exercito e blindados não.
Massageou ainda mais um ego hiper inflado kkkkk.
Quando um ego vem acompanhado de conhecimento, passa…
Pior é crítica sem fundamento… ou melhor… fundamentada em ódio e preferências pessoais infantis, ao melhor estilo Fla x Flu. Ai é um excremento q deveria ficar filtrado no anti-spam
Hummm , compra um apê e mora os dois juntos KKK.
Conhecimentos vindos da Weekpédia todos podem ter.
Até hoje ele não me explicou com números e cálculos o porquê um cone “pontudo” é melhor que um “redondo”.
Não me explicou o porquê o projeto de máquinas da Barroso (que tem disponibilidade de no mínimo 80% ) é tão ruim.
Grande conhecimento o dele.
Ódio infantil de quem figura.
Outra ameba dementada e inútil.
Fenômeno desagradável da atualidade.
A gente já sabe que vc rouba nosso oxigênio respirando….
Concordo com boa parte das ideias do Bardini, mas penso que a Brigada pesada deveria ficar perto de um porto, para seguir de navio Roll-on Roll-Off para qualquer porto do país em caso de necessidade ou para o exterior em força expedicionária, como no caso da França levando seus blindados para a Estônia:
Parabens Bardini, O mais nacionalizado e de menor custo possível. A mobilidade (rapidez na resposta para um pais continental).
A proposta de centralização dos meios mencionada e sugerida pelo colega Bardini na prática não favorece a mobilidade devido aos gargalos de logística encontrados ao longo das vias de transporte, esse modelo se aplica a Europa com países aliados, imítrofes e dimensões reduzidas…
Todas as Brigadas Blindadas do EB, estão ligadas aos portos da Região Sul através de Ferrovias!
Poxa Galante, poderia ter arrumados os erros de escrita antes de postar, rsrsrs.
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Sobre a questão do porto, eu penso que dentro de um planejamento de futuro, poderíamos contar ao menos com os planos da Ferrovia Norte-Sul para desdobrar essa força de forma estratégica, pelo Brasil ou para fora dele.
Galante, isso não poderia ser remediado de certa com a brigada tendo seu próprio ponto de embarque ferroviário em anexo à base? Obviamente seria bastante interessante treinar bastante esse deslocamento ferroviário para o porto para sanar quaisquer problemas que possam surgir com esse tipo de operação. E salvo engano, o ForTe já publicou matéria mostrando algo assim.
Discutível essa questão pois podemos afirmar que os portos ficariam mais vulneráveis ao ataque via marítima. No entanto, é de se pensar o quão menos vulneráveis estariam as brigadas mais adentro do território nacional, mesmo com ferrovias, sendo que nem uma (Litoral ou Central) possuem uma capacidade de negar ataques pelos céus?
Se fosse para escolher entre um cenário e outro, eu optaria pela ideia do Bardini.
Acho que bases mais centradas e com uma capacidade de defesa aérea se possível em camadas seria mais custoso ao atacante, tanto em grana quando em planejamento, meios, logística etc.
Apesar disso, não podemos desleixar o litoral.
Se faria urgente radares OTH IACIT , Astros 2020 com mísseis Matador antinavios (desenvolver), e protegidas por defesa antiaérea de baixa, média e longa altura/alcance (Bakak 8 meu preferido) até 150 km apoiados por Saber M60/ igla S e Saab RBS 70, bem como Saber M/S 200.
No caso de bases centradas, os mesmos sistemas de defesa antiaérea Barak 8 / Igla S e RBS 70 más apoiadas TB por radares Sentir M20, Astros 2020 com Matador de artilharia, Mac Jee Arcadilho e sistemas Hawk Avibras.
mas se concentrar no GO, fica fácil movimentar via linhas ferreas, pra todos os lados, em questão de dias as forças pesadas estariam em qualquer parte do Brasil, além que ficariam mais protegidas de mísseis de cruzeiro.
Você tem toda razão Galante, aliás ambos estão corretos, a ideia sua e do Bardini não são divergentes e sim complementares, como todos já devem saber me preocupo demais com a logística, e o modal aquaviário e ferroviário são os melhores para transporte de forças blindadas (custo x benefício)…
Penso que seguindo a ideia do Bardini, no caso a Brigada de transporte aquaviário seria uma brigada blindada de fuzileiros navais
ou seja
Ficariam 2 no RS, 1 no PR e 1 em GO.
+ Brigada blindada de fuzileiros navais no RJ
Poucos portos do Brasil podem receber Navios desse porte…
As FAs Brasileiras não atuam ou tem o papel de “Forças Expedicionárias” exceto quando em consonância com a ONU, faz mais sentido termos forças dispersas e próximas aos “Pontos de Atrito” a exemplo do projeto Calha Norte…
Só tem uma coisa que esqueceram no texto que provavelmente trancaria tudo isso: os interesses por debaixo dos panos.
Ele não esqueceu, deixou para outros comentarem.
O futuro virá rápido…e será sobre rodas.
Uma possibilidade para aprofundar a proposta:
– inserir a infantaria mecanizada nas brigadas médias.
Esclarecendo:
Com a introdução do Guarani (4×4 e 8×8), as Brigadas de Infantaria Mecanizda ficaram muito semelhantes com a Cavalaria Mecanizada.
O RCB poderia ser substituído por um BIMec (Tendo um esquadrão de Centauro e duas companhias de Inf. Mecanizada).
Esta medida vai de encontro ao propósito de cortar custos.
Uma curiosidade: Na década de 80 os RCBs operaram X1A1 e Urubus juntos (rodas com lagartas)
O X1A1 não chegou a ser adotado para serviço operacional, os que foram adotados foram o X1 e o X1A2, o X1A1 somente teve 1 unidade construída.
(uma curiosidade, o X1 foi chamado de MB-1 Pioneiro e o X1A2 de MB-2 Carcará, por isso o Tamoyo era o MB-3).
Um “pequeno” detalhe impossibilita a mobilidade tática e estratégica de uma Brigada Blindada no Planalto. Aeronaves.
O Kc390 só pode transportar 32ton, enquanto um Leopard 2 pesa 64ton….
Por isso os RCCs e BIBs estão estacionados no sul, Onde seu emprego é otimizado pelo terreno favorável a blindados pesados. Inclusive com extensos campos de instrução.
A Argentina apesar de passar por uma crise profunda em suas FFAA, ainda possui uma força blindada de respeito. Não podemos nem deveríamos subestima-las.
Os Astros2020 são os meios mais poderosos de nosso EB. Seu peso razoável é apto para ser aerotransportado, possibilitando seu emprego em todo o Brasil.
Uma tropa Blindada longe do seu TO mais provável, sem poder contar com Aeronaves de transporte pesado, seria um grave erro.
O Exército já iniciou a transformação da Brigada de Infantaria motorizada de Cristalina em Brigada Mecanizada, pensando exatamente nessa ideia de ter uma Brigada media, com elevado poder de fogo e com mobilidade estratégica aerotramsportada.
A concentração de tropas Blindadas com elevado efetivo em uma cidade como Formosa, não atenderia as demandas necessárias de logística de tropas Outra vantagem da Região Sul . O Eb teria um custo proibitivo por ser obrigado a construir uma estrutura gigante de apoio aos militares, como Hospitais, PNRs…..
Acho que nenhum país do mundo consegue transportar por via aérea a maior parte da sua força blindada e isto sem falar das forças de apoio que são ainda mais numerosas.
Na guerra fria os EUA deixavam os blindados armazenados na Europa e as tripulações nos EU.
Perfeito
Não existe mesmo. os pra você levar por via aérea qualquer MBT moderno você precisa de um avião no porte de um C-17 e os EUA “só” tem 223 unidades desse avião.
Eu não vejo nenhum sentido prático no Brasil fazendo uma mobilização via aeronave de transporte, carregando blindado da família Guarani. Ainda mais dentro do próprio território nacional, onde estaríamos operando “em casa” e certamente não existiria grande oposição e ações irregulares no terreno, durante os deslocamentos. Nesses aviões, entendo que só seria levado o fundamental, no tocante de logística para manter as operações.
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Outra questão é que nós não conseguimos pagar pelo programa do KC-390 para ter as 28 aeronaves dentro do prazo, quem dera chegar no dia em que vão conseguir manter tudo rodando para ter capacidade de tentar desdobrar uma força blindada com eles.
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Para executar as operações no Sahel, os Franceses tiveram de pedir arrego para quem tinha C-17, tiveram de alugar AN-124, moeram a vida útil dos C-160 e isso tudo, não impactou no óbvio, que foi ter de deslocar o grosso dos equipamentos e veículos de navio, sendo que esses veículos desembarcaram em porto amigo e rodaram por extensas distâncias até chegar a frente de operações.
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Eu não vejo a Argentina como inimigo…
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A única ameaça que os países da região representam, no meu entendimento, é o risco de colapso estrutural e eventual Guerra Civil, demandando intervenção e estabilização. Mas isso não acontece da noite pro dia.
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Uma ameaça que enxergo no Sul do Brasil, são os que ainda sonham com separatismo. Isso aí sim é uma ameaça adormecida pior que a Argentina e que pode ser motivada por ações de Guerra Híbrida, na qual somos muito fracos. E ter muita força concentrada no Sul, pode ser um tempero muito ruim se esse caldo entornar um dia.
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“Uma tropa Blindada longe do seu TO mais provável, sem poder contar com Aeronaves de transporte pesado, seria um grave erro”
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O TO mais importante para o Brasil é o da Amazônia. É onde a unidade territorial sofrerá maiores ameaças. É a Guerra Híbrida com veios ambientais e ações agressivas da política externa. E o EB não tem a presença e os meios que deveria ter lá, pq continua gastando dinheiro demais em outras regiões, principalmente no CMS, imaginando arranca rabo com Argentina.
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“A concentração de tropas Blindadas com elevado efetivo em uma cidade como Formosa, não atenderia as demandas necessárias de logística de tropas Outra vantagem da Região Sul . O Eb teria um custo proibitivo por ser obrigado a construir uma estrutura gigante de apoio aos militares, como Hospitais, PNRs….”
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Quem está no Sul, certamente vai torcer o bico para essa ideia de ir pro Centro do Brasil e vai achar mil e um motivos pra não ir. Eu entendo essa parte.
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Eu acredito que proibitivo é não alterar a estrutura atual, já que não existem condições financeira de se manter isso como existe no papel.
No mais, tem o Hospital das Forças Armadas e outras estruturas próximos dali, em Brasília. Tem estrutura médica em Formosa… Daria pra ajeitar uma reestruturação bem interessante, ainda mais se for planilhar os impactos do corte de uma Brigada Blindada, para viabilizar esse planejamento.
E no caso Francês foram poucas unidades
Bardini , essa história de separatismo do sul do resto do Brasil é coisa do passado…..moro no centro do RS e viajo por todo estado…..esse assunto e morto por aqui….coisa de meia dúziq de gatos pingafos falam nisso de tempos em tempos, mas sem credibilidade alguma.
Quanto a centralizar uma Brigada Pesada, e seus meios de apoio, junto às Unidades de Astros, somado à grande concentração de meios sa FAB na Ala 2 (e os mais estratégicos, como KC-390, E e R-99 e F-39), mais a possível transferência da Brigada Paraquedista para Goiânia, no meu ponto de vista centraliza de forma excessiva os principais e mais importantes meios do EB e FAB. Eu não optaria por isso. E preterir MBT por blindados da categoria de um Centauro II, por mais excelentes que esses sejam, é o mesmo que substituir no seu time um atacante por um volante…..enfim, acredito que o EB necessite de uma reestruturação abrangente, mas eu substituiria os RCB pelas unidades equipadas com Centauro e Guarani….mas, suas propostas são, em grande parte, muito boas.
Matou a pau neste comentário Bardini ,assino embaixo!!!
Bem, acho que estaríamos sujeitos à ações de sabotagem atrás das linhas por unidades de forças especiais, guerrilheiros ou lesa-pátrias FDP… A Argentina não mete mais medo em ninguém. Mesmo com uma força blindada respeitável. Eles não possuem ” la plata ” pra conduzir a guerra. A ferrovia de integração Oeste Leste e a norte-sul seriam, junto com um programa consistente de transporte pelo velho Chico, as únicas formas de garantir um modal de transporte eficaz para possível TO no país. Óbvio que temos as rodovias. O forte Santa Bárbara, junto com a BAAN, seriam de fundamental importância para a garantia da capacidade de mobilização e desdobramento da Super Brigada Pesada. Concordo com equipamentos alemães. Concordo com brigadas mistas no ligar das RCB. Centauros, Guaranis, LMVs Iveco. Artilharia de campanha e AAE orgânica das brigadas mistas. Transferência de unidades estacionadas no sul do país para a Amazônia, aumentando o efetivo. Talvez mais de uma brigada. Completar a dotação das unidades estacionadas na região. Defender ferozmente a calha do Rio Amazonas. Talvez a segunda esquadra na baía de São Marcos… Com patrulhas, fragatas. Aumentar efetivo do CFN na região, tirando do Rio de Janeiro. PQDs em Goiás ou Tocantins.
ninguém aqui vai querer apoiar sair transportando MBT de avião se tem ferrovias passando perto indo para o norte, nordeste, sudeste e sul……..Argentina não é maluca de atacar o Brasil nem agora nem no futuro e se fizerem rápido as nossas forças iriam para lá, logo não seria o TO mais provável, o Brasil tem que preocupar com países poderosos com capacidade expedicionária e atauqes com mísseis de Longo alcance, UK, FRA, EUA, CH, OTAN……..
As forças blindadas da Argentina estão sucateadas. Sem combustível para operar. O povo está brigando nas ruas por comida. Nos anos 80 foram os tal . E conseguiram perder a guerra em pouco mais de um mês.
Muito bom e bom atual o pensamento do Bardini. Também concordo com o conceito de Brigadas médias de Armas Combinadas, que vai no mesmo caminho da atual doutrina americana. Ambas têm a mesma problemática da necessidade de mobilidade estrategica, seja para um teatro de operações do Pacifico ou da Polonia; este último em particular tem a similaridade com o nosso ao que toca a infraestrutura local precaria: lama e pontes que suportam menos de 50t. No caso dos EUA, as brigadas de mobilidade estratégica terão muita infantaria leve e mecanizada, suportadas por tanques leves e com a missão de ganhar tempo, enquanto as brigadas pesadas da OTAN se desdobram para conter um fluxo de blindados russos, vindo pelo “Suwalki Gap”, pela Bielorrusia e por Donetzk, na Ucrania.
Além disso, hoje o mundo está se encaminhando a um enfrentamento entre superpotencias, então o Brasil precisa conseguir sair desse abismo intelectual de pensar não ter ameaças, ou ver países como Argentina, Uruguai ou até mesmo Venezuela como adversários. O Brasil é um país aliado com mais de 200 milhões habitantes, ja chegou a ter o 6o maior PIB do mundo e se o momento chegar, terá que tomar partido como o que se espera dele, para defender o mundo livre em que vivemos, porque tudo que já está ruim no mundo, pode muito bem ficar pior.
“…que vai no mesmo caminho da atual doutrina americana.”
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Eu estava pensando em algo mais na linha da reestruturação do PLA Army 🙂
Bardini, o que você acha dos griffon franceses? Um veículo dessa classe caberia no EB?
O Guarani já é o “Griffon” do EB.
Agora a moda é copiar de quem copia? Prova de quer não há nada tão ruim, que não possa piorar…
Você já viu as estruturas de armas combinadas que os chineses montaram?
Caro Blind Mans Bluff
“ou ver países como Argentina, Uruguai ou até mesmo Venezuela como adversários.”
Não devemos nos iludir. Se fechar o pau entre os grandões, estes países e até outros da América do Sul vão pedir socorro ao Brasil. Estaremos preparados para liderá-los? Os “aliados” terão condições de nos fornecer, em tempo hábil, os meios de nos defendermos? Poderemos manter a ameaça bélica longe da AS?
Si vis pacem, para bellum.
Abraço
nunca lutaria para defender o mundo livre, desculpe, mas sim para manter o Brasil livre, os gringos que se matem.
O Brasil ou qualquer país livre, nao estao isolados. Mesmo se nao houvesse globalizacao, nenhum país é completamente autonomo, e aqueles que se aproximam, são os mesmo que mais precisam de seus parceiros e aliados, sejam comerciais ou estrategicos.
Acho a Doutrina Delta perfeita para defesa do nosso território Brasileiro e suas Bda e Div muito bem estruturadas e balanceadas. O EB deveria ter mais Bld, no mínimo 5 Bda, pois estaria mais protegido de agentes QBN, que é a guerra de “verdade” a ser travada. Mais artilharia tubo e missil AP, campanha e AAe. Menos quarteizinhos de Inf espalhados por aí. O EB não precisa ser um “MBT” caríssimo, não precisamos para nossa defesa, teríamos a massa e o território a nosso favor. Ora, quais regiões tem malha viária “menos pior” para servir de eixo de penetração, onde há população e indústria (ainda sobrevivente?)? S e SE, lá a força Bld decisiva está. CFN são outros 500! Missão completamente diferente do EB. Força Aérea luta sua própria guerra estratégica no ar e não tem que defender unidades terrestres.
Parabéns pela análise Bardini, o EB gasta muita grana em uma estrutura gigante, mal posicionada e mal equipada…..
Posicionar a maior parte de nossos MBTs e blindados em uma região em que nosso vizinho (Argentina) deixou de ser uma ameaça e deixar o resto do país desguarnecido é totalmente fora de sentido.
Corretíssimo posicionar a maior parte destas unidades na região central e serem capacitadas para se deslocarem para qualquer parte do país….
Trocaria todas as velharias existentes como Leo1A5, Leo 1A1, M-60 por 100 MBTs modernos de boa mobilidade (Type 10, K-2, CV-90-120), investir em bons lotes de ATGMs para infantaria, veículos terrestres e helis.
Fazer uso de UAVs , ECMs e integração a sistemas de artilharia…..
Vamos lembrar que o EB tem uma estrutura gigantesca que pode ser diminuída e operar vetores obsoletos com problemas de peças de reposição torna tudo isto caro, reduzir tudo isto traria uma boa economia e a possibilidade de modernização de meios para aquisição de equipamentos modernos e o uso dos mesmos….
Está reorganização do exército deveria ter sido feito a 20 anos atrás. Pergunta: Os últimos 2 comandantes do exército são nascidos aonde? E aquele quartel transferido para Goiás que resolverão reconstruir lá no sul. Pra que isso?
Resolveram*……
E qual quartel é esse???
O antigo 6 que foi para Formosa
Antigo 6? 6 o que? A 6ª Divisão de Exército havia sido extinta e, no ano passado, foi reativada, em Porto Alegre….concordo que foi um retrocesso sua reativação. O que foi transferido para Formosa foi o 16º GAC/AP, de São Leopoldo/RS, que era equipado com M109A3 e foi transferido para Formosa e teve seu equipamento substituído pelo Astros.
Plinio Jr,
“região em que nosso vizinho (Argentina) deixou de ser uma ameaça”
Qual vizinho é uma ameaça real ao Brasil? Na realidade, nenhum.
O vizinho com maior potencial de rivalizar com o Brasil na América do Sul é a Argentina, que está quebrada agora (assim como a Venezuela).
Os bolivianos. Não se esqueça do roubo das refinarias por parte do índio cocaleiro e que o molusco fez vista grossa. Além de serem os maiores exportadores de cocaína pro Brasil.
Larga esse papo furado.
A presença de brigadas blindadas na região sul não impõe ao resto do pais uma situação de estar desguarnecido.
Acontece que a maior probabilidade de uso de blindados e de CCs especificamente, que são tropa e meio de choque e justamente contra um oponente que ameaça seu território.
E a presença deles no sul não se dá em função única da fronteira com a Argentina, mas sim por ser a única região de fronteira seca que permite o uso intensivo de blindados.
Lembrando que no caso da brigada no RS existe já toda uma estrutura logística voltada para a sua operação:
O Centro de Instrução de Blindados, os BLogs de manutenção e de transporte, os Parques de manutenção e o Campo de instrução de Saica que está a 60 Km de Santa Maria.
O problema não e aonde estão as OMs e sim como estão organizadas. Levar para Formosa ou para São Cricario da Boroca só vai mudar o endereço do problema, e sem contar que será necessário criar uma estrutura física gigante lá em Formosa para receber estes meios e todo o pessoal necessário, e que vai custar muito dinheiro.
Outra que estão e que centralizar ponto central do país determinado vetor vale quando se tem a perspectiva de uso deste em todo o território o que não e o caso de blindados, cuja a operação por questões geográficas fica restrito a fronteira sudoeste do país.
Quanto a redução de OMs, o Bardinii esta correto, a tesoura teria que pegar parelha, principalmente no RS.
Única fronteira seca? Kkkk. Q tal os blindados argentinos atravessarem o Paraguai entrar pelo Mato Grosso do Sul e parar só em Brasília.
Nessa tua hipótese, os argentinos teriam que atravessar um país inteiro (Paraguai) e mais um rio na fronteira com o Brasil…..No RS, precisariam atravessar só um rio…..e em Sc nem rio precisariam atravessar…..
Por causa da morte do Solano Lopes os paraguaios nos odeiam. Talvez participassem do espólio.
Cara, eu apenas pontuei situações de fronteira em um e outro local. Quanto à hipótese da Argentina atacar o Brasil a partir do Paraguai, e chegar até Brasília, é tão surreal que não vou nem perder tempo em discutir.
Cidadão, sul e sudoeste.Por isto a presença de um RCB no MS, apesar de que se você conhecesse a região com nós conhecemos, Entre Rios e Formosa, dois pântanos entremeados de rios saberia que tal manobra e fadada ao fracasso até porque poderíamos curtas as pernas deles pela retaguarda atravessando de São Borja até Posadas, ccortando a província ao meio e são 180 kms de ótimo asfalto.
A ponta da Lança está definida.
E o resto? Engenharia, logística, infantaria, apoio aéreo combinado… Os m113 ainda fazem parte do esquema?
Não estou a criticar mas curioso para desenvolver o resto.
Olha só.
O Lesardine escreve textos também, não sabia.
Para mim ele só copiava e colava textos da Weekpédia.
Nem li o texto todo, mas aposto que ele falou que a melhor opção é o Abrams M1A1 beberrão, surrado pela areia do deserto e sua turbina hiper problemática.
Quem quer apostar ?
Para uma “escola de blindados” para o EB, eu apostaria nova unidade no nordeste brasileiro.
Por sua baixa densidade populacional, grandes extensões de terras desertas e desabitadas se torna o lugar ideal.
Na verdade para mim o Forte Santa Bárbara deveria ter sido construído no nordeste devido as mesmas características já ditas anteriormente.
Algo como Wathsands (Base de desenvolvimento de mísseis norte Americana) Sul Americana.
Isso ajudaria no desenvolvimento regional e melhora no IDH da população local, além de maior sigilo nas operações militares.
Mas !!!!!
White Sands*
Exatamente
Gostei bastante da proposta do colega Bardini, e ainda acrescento 2 pontos:
1- A FAB precisa de mais cargueiros, especialmente de maiores capacidades – que comportem até um blindado pesado no compartimento. Estamos falando de C-17, C-5, An-124, 747-8F e similares.
2- A Marinha também precisaria fazer melhorias no CFN (aliás, a proposta de emprego do CFN foi excelente) e em suas capacidades expedicionárias (só A-140 Atlântico e NDM Bahia não surtirão efeito).
Boa tarde e boa semana a todos!! 🙂
Concordo é isso aí.
Concordo em parte com Bardini, criar uma brigada pesada no centro do país é muito mais lógico, com cerca de 150 MBT’S modernos, e mais 150 CB com canhões de 120 mm e completamente equipada com artilharia e drones, seria uma boa, mas daria mais ênfase no norte, e lá o que precisa são helicópteros, muitos, de ataque médios e pesados, bem como lanchas, também de transporte e artilhadas, com morteiros pesados de 120mm.
No nordeste também 2 brigadas ligeiras, com veículos blindados de alta mobilidade, realmemte no sul, existe uma concentração excessiva de meios, que podem ser melhor usados nas fronteiras do centro oeste.
Enfim racionalizar para melhorar a defesa, nossa estratégia ainda é muito guerra do Paraguai (exagerando )
Geralmente, nos comentários sobre blindados e cavalaria, eu coloco no “buscar na página” Bardini e só leio os dele. Faz tempo.
Vez o outra há interlocutores legais também. Mas o “core” desses posts é o comentário do Bardini.
Sempre racional, objetivo.
Como já disse antes, concordo com o Bardini nesse reestruturação, mas o EB é lento e aparentemente burro, fora que as outras forças principalmente a MB, não é exemplo de nada, e agem como inimigas.
Plagio total !!! É tão chato quando alguém entra em sua cabeça e copia suas ideias kkk
Mas há anos defendo algo parecido com isso e ninguém aceita, para o EB com o uso de uma brigada de MBT pesados no centro-oeste apoiados por. IFVs e espalhando o Cascavel/urutu por todo o resto do País ….
Aliás, defendo a mesma coisa na FAB com um GDA de Gripens em Anápolis apoiando o M-346 espalhados nos outros 04 cantos do País.
Parabéns Bardini … É de se admirar a qualidade dos foristas e dos editores da trilogia força de defesa (menos o galante) é claro kkk
Não sei..me lembra Pearl Harbour..os aviões americanos estavam estacionados mais próximos pela ameça de sabotagem..foi um prato cheio para ps bombardeios japoneses..claro que a escala é diferente..mas todos os meios muito concentrados iria diminuir o tempo de reação…um ataque nos trens ou rodovias que conectassem esse centro iria deixar a força isolada e sem açao…dou da opnião de ter os meios mais dispersos…quanto a qualidade concordo completamente..precisamos de qualidade e não quantidade
opnião de leigo…bem longe de ser um especialista…
Sugestão muito interessante, e lógica !
Queria ver um texto assim falando sobre um plano de defesa bem explicativo,sobre a defesa da nossa costa marinha, número de fragatas, submarinos nucleares,porta helicópteros! Espero que alguém como vocês possam fazer um texto elucidativo assim,muitos gostariam!
Caramba Bardini….parabéns pela análise!! Realmente algo precisa ser feito em nossas forcas armadas nesse sentido!!! E no tocante ao EB to cansado de ver gastando grana em funilaria de eqptos obsoletos e projetos que não saem nunca so papel…. talvez seria o caso de trocar quantidade por qualidade.. investir em equiptos modernos mesmo que em quantidades aquém do necessario….nao adianta termos grandes quantidades de equipamentos que não mais representam eficiencia para o cenario de conflito atual…e contimuar a direcionar os parcos recursos na manutenção e modernização destes.. estao preparados para o combate deste seculo com bofors, leos1, urutu e cascavel dentre outros?? Dificil!!!
Acabei de ler o texto, nem li os comentários ainda, mas gostei muito do texto Bardini e da iniciativa do ForTe. Poderia ter mais iniciativas assim, no início das pagina tinha mais isso.
Acredito que não deve nem pensar muito a edição pelo comentário ja esta pronto. Posso estar totalmente errrado ?.
Mas indo direto ao ponto. Eu penso muito em questão de geografia e demografia.
O Brasil sim é uma ilha, mas sua geografia impede o deslocamento interno, era melhor a tal brigada blindada ficar perto de um porto.
Achei que faltou uma Analise mais completa da Argentina. O nosso irmão tem uma população muito jovem ainda e tem um sistema riverino muito bom que o da uma vantagem logística e diplomática ja que Buenos Aires se torna o escoadouro do Paraguay, Uruguai e o Sul e Centro Oeste do Brasil. A Argentina naturalmente vai voltar a ser um estado poderoso, pois papai do céus os abençoou com uma geografia muito boa e eles não desaprenderam a fazer bebes…
Dito isso, e sabendo que o aquífero Guarani é muito importante para bacia da Plata e que o Brasil é péssimo em gerir seus recursos eu ainda tenho medo de deixar essa região menos desprotegida.
Acho que uma superforca de reação juntando a brigada para e aeromovel + as forças especiais poderia muito bem ficar nessa nova d bombada versão do forte Santa Barbara ao invés da tal brigada blindada e ai e so a gente comprar uns MV-22 e outro helicóptero pesado.
Bardinii, a ideia e boa, mas..
O problema não está no aonde estão as OMs, tanto que Santa Maria tem bar aérea, entrocamento rodoviário e ferroviário.
Concordo totalmente com a “tesoura” nos OMs inúteis e na simplificação doutrinária, mas o problema e manter e operar.
Se quando os BMITZ eram compostos Jeeps e camimhoes, em media
a 40% da frota estava indisponível por falta de din fim e tinham motoristas, hoje com a conversão em BIMEC com os mal fadados Guarani que necessitam operadores d sistema e manutenção pontual preventiva a vaca vai para o brejo logo ali.
O grande problema e além da y doura a reorganização completa bem como a extinção de cargos estrelados.
Vai ser difícil……
Parabéns, Bardini, pela análise feita! Sempre bom aprender contigo! Um abraço!
Aprender? Pfff!…rsrsrrss
A maior ameaça para o Brasil no cenário atual vem da Europa, vc não vê os Russos ou Chineses dando indireta sobre a Amazônia, na verdade a ameaça vinda da Rússia / China é de ingerência politica, então devemos separar as coisas, o Brasil tem que se preparar para conter uma Europa apoiada pelos EUA numa possível tentativa de intervenção na Amazônia, e isso iria ocorrer numa escalada operacional padrão já bem testada em outros cenários, nessa ordem; politica, econômica, presença naval, bloqueio naval, ataques aéreos esporádicos, ataques aéreos intensos e por ultimo operações terrestres.
Então devemos focar nisso pensando que eles já estão com a bota na nossa porta “Malvinas e Guiana” fora que tem o aval dos EUA, Rússia e China estão longe e teriam que passar pelos EUA para dar pitaco no seu quintal.
Devemos pensar em meios para frear ou dificultar essa possibilidade, e nesse caso seria necessário, uma maior autonomia da indústria de defesa fugindo um pouco dos fornecedores ocidentais, podendo passar pela Rússia, Israel e Índia por exemplo, e o posicionamento de tropas e aquisições, visando esse cenário.
Esta é a nossa realidade temperada com uma dependência de quase 100% de equipamentos de origem europeia, se tivermos um pequeno atrito que seja vc não compra um parafuso sequer pelos próximos 10 anos no mínimo !
Bardini pra minisro da Defesa
Do Paraguai, né?
Buenas
1- uma “tabelinha” de como está e como ficaria seria interessante;
2- não dá pra se iludir que vamos ter aeronaves para transportar blindados. É inviável. Um ou outro até iria mas é muito caro e pouco eficiente
3- tem que se pensar em custo e pessoal, se adotando esse modelo qual o impacto financeiro e de onde viria o pessoal que manteria o status do dispositivo atual…
4- coloca na ata da RACE e prega fogo…
O interessante e que muitos não percebem é o quanto se está investindo na malha viária brasileira neste governo, interligando as ferrovias de modo a ligar o extremo sul ao extremo norte, a BR do mar para cabotagem(que entram os rios navegáveis tbm), asfaltamento de estradas extremamente importantes, muitas largadas ao léu a décadas(mesmo sendo importantes vias de escoamento de produção), duplicações, reformas de aeroportos e ou construção em pontos longínquos. São questões que atendem uma possível logística de guerra e estão sendo priorizadas.
Interessante o Post. Se me permite, faria a seguinte complementação:
Como a Argentina e o Uruguai são países que não nos darão problemas tão cedo, deslocaria boa parte dessas formações militares estacionadas no Sul para o Centro-Oeste do país.
Outro lugar seria a fronteira com a Venezuela, que seria reforçada para mandar lembranças a Maduro , caso este dê uma de doido….
Espalharia mais batalhões de Fuzileros Navais ao longo da costa brasileira ( sul , nordeste ) , pois mal ouço falar de forças militares no Nordeste do país- isso é perigoso, pois o gargalo do Atlântico é ali mesmo.
Espalharia cinco esquadrões de caça , um para cada região geográfica, a fim de dar um suporte aéreo em caso de conflito – digo, so caças JAS-39E Gripen . Para finalizar, tiraria esse monte de bases militares na cidade do Rio de Janeiro e Região – bases demais e espaço de menos – , pois parece que a capital do país é nessa cidade. .
Quero ver o governante tentar tirar do Sul A cavalaria blindada, já esta estabelecida e estruturada, faz uns 10 anos que o primeiro rcc mudou do rio para SM. Não vejo mudança nos próximos dez anos.
O chefe supremo das forças armadas é o presidente. “DONO DA CANETA”.
Parabéns pela equipe do forte que publicou material escrito pelo leitor. Leu, compreendeu e interpretou sem paixões e deixou as portas abertas para tantos outros leitores com capacidade de raciocínio e discernimento. Algo raro de ser ver hoje em dia na imprensa em geral. Novamente estão de Parabéns.
Parabéns pela analise focada e sem paixões Bardini, a qual acho pertinente.
A proposta/visão do Bardini é atualizada de acordo com as lições de conflitos como por exemplo Armênia x Azerbaijão, Síria e Yemen, conflitos onde se prova que unidades mais leves e com maior mobilidade levam vantagens,sobre unidades mais pesadas e lentas ou fixas em posições defensivas, fixas no solo. Claro que alguém vai dizer há, mais na Síria o foco é mais guerra urbana, na Armênia X Azerbaijão é um conflito em que o TO é mais tradicional e no Yemen é mais um conflito assimétrico (guerrilha contra forças convencionais); tudo bem, mas quem leva vantagem, unidades profissionais e com grande mobilidade ou unidades pesadas?
Não que unidades pesadas e convencionais devam ser execradas e extintas não é isso é apenas reduzir e trocar por unidades com maior mobilidade e poder de fogo.
Mas aí como vão mudar idéias arraigadas a muitos anos, e gerações do alto comando do EB?
A sorte de certas pessoas é que pensar e falar bobagem não mata, nem dá cadeia…
Só faria uma resalva. O aumento da força de helicópteros médios, pesados e de ataque. Instalaria quase todos do cento-oeste para cima.
Precisamos reforçar a capacidade de deslocamento do Amapá ao Mato Grosso.
Helicópteros de ataque seriam extremamente importantes, principalmente para atuar como multiplicador de forças nas Brigadas Médias, quando necessário.
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Eu não vejo motivos para mudar a distribuição da estrutura atual.
Prezados, boa tarde. Acompanho este forum de discussões há muitos anos. Gostei muito da discussão oriunda da postagem do Sr. Bardini. Acho a opinião do Sr. Bardini, inteligente, notadamente no que tange à economia de recursos públicos que são sempre escassos e que permitiriam investimentos em novos e melhores meios de combate blindado. Contudo, na qualidade de leigo, faço uma única ressalva… Ao concentrar a imensa maioria das forças blindadas de choque num único ponto de nosso território, estaríamos assinando sua sentença de morte prematura. Obviamente, não penso nos nossos potenciais adversários sul americanos… Penso em potências médias para cima, que, com uso intensivo de misseis de cruzeiro, dos quais dispõem em razoável quantidade, para os quais, temos uma absurda carência de meios para defesa. Bastaria um ataque repentino e, toda a força de combate estaria aniquilada… Sds.
Míssil de Cruzeiro seria empregado contra estrutura, no meu entendimento. Não vejo ninguém gastando este tipo de ativo para bater blindado…
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Formosa fica a quase mil quilômetros distante da costa, de onde um Submarino poderia lançar mísseis de cruzeiro. Hoje as nossas Brigadas blindadas ficam a que distância da costa? Se o alvo é a estrutura destas unidades, qual está mais comprometida?
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Mover o que chamei de Brigada Pesada para o Centro do país deixaria essa estrutura por completo, mais protegida. A força estaria por natureza desta medida, sempre mobilizada e concentrada. O novo sistema de AAAe que será comprado, deveria defender a estrutura dessa Brigada e com isso, cobriria toda a força em sua totalidade. Estaria tudo debaixo desse cobertor. E isso poderia ser empregado em conjunto com a FAB, dependendo de onde ela vá colocar a sua AAAe.
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Isso não pode ser feito hoje, já que as Brigadas Blindadas estão mais dispersas no Sul e concentradas de forma diferente do que proponho.
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No Sul, adotando um modelo de armas combinadas, cada unidade da força teria seu próprio elemento de AAAe, EW, e afins, para maior proteção.
Agradeço a fineza na resposta, prezado Sr. Bardini. Suas ponderações são muito interessantes e, obviamente, bem fundamentadas. Como leigo que sou, não tenho a mínima perspectiva de esgotar o assunto ou mesmo impor minha opinião a quem quer que seja, ainda mais em se tratando de indivíduo bem melhor informado e capacitado do que eu, razão pela qual, o parabenizo. Contudo, ainda prefiro o conceito de dispersão de forças, porque obriga o eventual atacante a centrar fogo em vários alvos diferentes, de forma concomitante ou não, o que não apenas encarece e dificulta o ataque e, isso na minha humilde opinião, só poderia ser realizado eficazmente por um punhado de países. Sds.
Saudações. Acompanho a trilogia Força/Poder há bastante. Sou entusiasta ainda que não entenda nada do assunto. O texto em questão é bastante interessante e, no tocante aos blindados sobre rodas e com maior nacionalização possível, veio me a pergunta: seria interessante pensar em uma versão atualizada do natimorto EE-17 Sucuri?!
Desse em questão não, ele tinha muitos problemas e um desempenho insatisfatório.
A própria Engesa abandonou ele, e fez um novo veículo que chamaram de EE-18 Sucuri II esse sim seria mais interessante.
E no tocante a viabilidade econômica, no meu ver, seria mais interessante a produção licenciada do Centauro II 120mm.
Ficou muito bom, parabéns chefe…
Bom debate,mas com a crise economica herdada,e pandemia
sou mais minar a fronteira norte de Roraima,tem uma faixa de campo de fronteira,e o restante é selva,e Alac e At-4,e misseis de ombro contra helicopteros de tropas.
Tem como discordar de uma postagem dessa???
Quem é Bardini?
Porque não aproveita que houve mudança no comando dos militares no governo, não se solicita Abrams M1 Lincoln para reestruturar o Exército?!? Ae as Forças Armadas aceitam o estado de sítio!
É só Abrams…..sem o Lincoln.
Tem complicações em minar uma area,mas significa tambem que não quer
conflitos na fronteira,e as minas com a chuva se movimentam,manutenção
da area,etc.Na guerra entre Peru e Equador,as fronteiras foram minadas,e não se fala mais em conflito por la.Semana passada foi apreendido um barco de pesca Venezuelano em aguas exclusivas nossas,a Guiana fez acordo com a China para explorar petroleo na sua plataforma continental,deve estar indo bem a exploração,pois
tem videos de obras e asfaltamento na Guiana.Dias atras dois SU-30 da Venezuela fizeram rasantes em uma base ou pista aerea na Guiana.
Desculpe minha ingenuidade mas se o problema é de deslocamento por que não centrar a brigada em Minas Gerais ou São Paulo?
Não sou especialista no assunto, mais se tirar a estrutura que tem no RS e subir pro PR e MS 20°Regimento de Cavalaria Blindada, fica melhor distribuído o efetivo, e com certeza em GO, fica uma posição estratégica boa pra guardar, dar manutenção e treinamento dos MBTs e despachar pra proteger o país!
Nos dias de hoje, será que a empresa brasileira Avibras ou outra empresa brasileira de defesa, poderia comprar o projeto do EE-T1 Osório atualizá-lo para os padrões atuais, segundo as necessidades do Exército Brasileiro, e oferecer como opção de compra viável para o nosso Exército Brasileiro. E por sua vez o Exército Brasileiro assim como a Força Aérea Brasileira fez junto a Embraer ao pedir um aeronave não tripulada de ultima geração, trabalhar em conjunto ao projeto para beneficio multou, ao invés de procurar opções de MBT de segunda mão no exterior, ou gastar com modernização com os já existentes no inventário do EB.