Engenharia paraquedista realiza capacitação em mergulho e resgate
Rio de Janeiro (RJ) – Na última quinzena de fevereiro, a Engenharia paraquedista realizou o Treinamento Específico de Mergulho a Ar e Resgate (TEMAR) para 29 cabos e soldados.
O objetivo da atividade foi capacitar militares como mergulhadores autônomos, na busca e resgate de pessoal e material, no âmbito da Brigada de Infantaria Pára-quedista.
O treinamento complementou a qualificação de 18 cabos e soldados da 1ª Companhia de Engenharia de Combate Pára-quedista (1ª Cia E Cmb Pqdt), de oito cabos e soldados auxiliares da Companhia de Precursores Pára-quedista e de três cabos e soldados do 1º Batalhão de Engenharia de Combate.
Uma formatura na 1ª Cia E Cmb Pqdt marcou o encerramento do treinamento.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
É verdade que os Paraquedistas do Exército Brasileiro “derrotaram” integrantes da 82º Airbone do UsArmy no Exercício Culminating na tomada de uma cidade fictícia nos EUA, ou os cara deram mole?
Ninguém joga pra perder amigão!! Nosso pessoal estava muito bem preparado para a missão!
Sabe dizer como foi o desempenho do IA-2?
O pessoal gosta de criticar o fuzil e geralmente nao sou favorável a isso.
Esse tipo de exercício são utilizados emissores e receptores laser com munição de festim, então não ha muito o que falar do desempenho do fuzil.
Quanto a questão das críticas ao IA2 elas vem mais das pessoas que não entendem a lógica por trás da sua criação. Ele foi feito para atender os ROBs definidos pelo EME para ser utilizado pelo Exército! Agora se você é policial, marinheiro ou jogador de call of duty e usa o IA2 e reclama entenda que ele foi feito para cumprir missão no EB, gostem ou não. É um projeto que tem suas falhas, mas que esta evoluindo, a plataforma M4 hoje tida como referência começou levando pedrada no Vietnã nos anos 60. Mas aqui como é Brasileiro e feito pelo Exército então não presta.
Comparar a plataforma AR com.o IA2 requer muito esforço mental, a perdeu-se a chance de fabricar algo mais moderno como estão fazendo Chile, Peru ou Colômbia
Quem disse isso?
Olha, se é verdade, eu não sei, mas, é como o Velame disse, ninguém joga pra perder.
Eu dei uma procurada sobre isso ai, tanto em inglês quanto em português, nenhum site sobre o tema militar ou fonte oficial do US Army/Exercito Brasileiro afirma isso. provavelmente é só um boato infundado.
Fiquei sem conexão esses dias.
Victor, nenhum dos 2 países tanto o Anfitrião como o convidado,vão divulgar o resultado do exercício porque seria falta de ética. O que vale é o aprendizado, o que aprendeu e o que pode ser melhorado não interessando quem perdeu ou ganhou.
Diz-se que este local de treinamento nos EUA, tem toda uma estrutura montada para dificultar o máximo o exercício. É o último lugar onde os EUA levam suas tropas para treinar antes de partir para um combate real.
Os Paraquedistas brasileiros estavam bem equipados com óculos NVG, miras holográficas, lunetas óticas, capacete inteligente, canhões sem recuo, peças de morteiros 60/81mm, Gps, metralhadoras leves, Equipamentos de comunicação, Paraquedas MC-1, etc.
Uma Companhia de Fuzileiros Paraquedistas é formada por três Pelotões de Fuzileiros, um Pelotão de Apoio e uma Seção de Comando. Este ano os EUA vão mandar soldados para treinar com outras Unidades do EB aqui no Brasil.
Esse teu post me lembrou da participação da FAB no RED FLAG em 2005, se nao me engano, com os F-5.
A Fab foi la e impressionou a todos com a sua performace no exercício.
O EB atuou em conjunto com a 82, contra uma força opositora tb do USArmy…
São forças opositoras “profissionais” como os esquadrões agressores…
Correto. Foram integrados à um Batalhão da Brigada da 82º Airbone Division, tropa de Elite do UsArmy.
De nada adianta ter pessoal qualificado se não tem equipamento!
Não tem não… eles foram lá combater jogando pedras nos americanos…
“turn down for what”. hahahahahahaha
Boa! Kkkk
“Especialistas” de teclado…. Kkk
BRASIL!!!
Especialista de teclado? Kkkkkkk Pena de algumas pessoas aqui que se fazem de desentendidas e se iludem com o EB. Como se o exército fosse feito só de Forças Especiais.
US Army x EB. É cada coisa que eu leio. Mais importante que o equipamento é a experiência em combate. Nos últimos 20 anos, o US Army participou diretamente de 02 campanhas (Afeganistão e Iraque). E o EB?
Tão importante quanto a experiência em combate é o treinamento, a massificação dos procedimentos, do que fazer quando fazer, da criação de uma memória muscular da capacitação individual e coletiva das frações. Em 2018 participei ativamente da intervenção federal no RJ e trabalhei muito ombreando ao lado de uma das tropas com mais experiência em combate urbano no mundo, a PMERJ e posso dizer que apesar da boa vontade e iniciativa daqueles homens, o que eu vi foi um show de horrores!!! Experiência sem treinamento não é nada! A nossa parte a gente faz, que é treinar. Estar pronto para quando o nível político decidir que chegou a hora da guerra. Mas os combatentes de sofá não entendem isso…
Perfeito.
O nível de treinamento executado para ir para a Culminating, foi um ponto totalmente fora da curva. Isso não demonstra que a “média” da nossa tropa está muito aquém da “média” de uma tropa americana?
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Se fossem selecionar aleatóriamente pessoal para formar uma fração da tropa paraquedista, para enviar para a culminating sem um treinamento fora da curva, qual seria o resultado?
Pelo que eu conversei com quem participou, a missão foi osso duro mesmo. Pessoal é carne de pescoço la… acredito que qualquer SU pronto emprego da Bda Pqdt teria dificuldades mas cumpriria a missão. Não chegariam ao nivel de excelência que chegou a SU Culminating, mas a missão seria cumprida.
Bardini
Boa noite
Toda tropa “inimiga” utilizada para certificar um outra tropa é muito dura e exige treinamento especial.
No Brasil, quem vai “lutar contra” a Força Oponente do CA-Leste se prepara bem.
São sempre muito afiados nas TTP, pois praticam DEMAIS.
“Tropas famosas” de PM brasileiras não “venceram” a FOROP/CA-Leste, por exemplo.
E toda operação exige um treino específico antes, pois há as peculiaridades do terreno, do clima, da finalidade da missão, do amparo legal etc.
De orelhada, toda tropa tem mais dificuldade. E em qq exército.
Acredito q o EP da Bda Pqdt, 12 Amv, dentre outros cumpririam a missão.
Ainda mais agora, quando há o sistema das FORPRON, q exigem uma prontidão maior ainda das tropas envolvidas.
Sds
O que o EUA fez com essa baita experiência nesses dois países? Resolveu algum problema?
E com toda essa experiência foi la e invadiu o Iraque com provas inventadas de armas.
Prezado
Não fomos contra o US Army. Uma fração do US Army, preparada para ser o oponente “lutou” contra nossa tropa (uma Cia) enquadrada em um Btl americano.
Quanto experiência…..
As operações no Iraque e Afeganistão, em sua ENORME maioria, foram de estabilização/pacificação.
E, como a própria tropa americana, inglesa, francesa e por ai vai dizem, é extremamente difícil e complicada. Nessas, somos muito muito experientes.
E corroborando com o q Velame disse, As tropas aliadas na Tempestade do Deserto, sem a superioridade q os números exigiam, venceram um exército q vinha de 10 anos de experiência de guerra contra o Irã.
O próprio Colin Powell revelou em entrevista, e foi publicado em diversas revistas verdadeiramente especializadas, como a Military Review, que as baixas esperadas na TD eram de 30.000.
Sds
Prezado Agnelo, entendi o seu ponto de vista mas não tem como comparar bandos de favelados haitianos com o Talibã. O próprio EB tem evitado missões de pacificação na África e em outras regiões complicadas.
A operação tempestade do deserto não foi exército x exército, mas uma coalizão contra o exército iraquiano. Na minha opinião, com exceção do US Army nenhum exército em 1990/91 tinha condições de encarar o calejado exército iraquiano.
Cabe salientar que apenas experiência não é suficiente para vencer uma guerra. Os melhores exércitos da História combinavam a experiência com equipamentos modernos, boa inteligência, disciplina, moral elevada, logística adequada e boa liderança. Muitos estudiosos depois descobriram que o experiente exército iraquiano tinha sérios problemas de moral e liderança. Isto explica porque a coalizão não sofreu pesadas baixas.
Curiosamente, muitos anos depois oficiais do exército do Saddam ajudaram a criar o Estado Islâmico. Imaginem se eles tivessem a moral do ISIS em 1990/91.
Prezado
Sobre o Iraque, concordo, mas faltou uma coisa: treinamento. Muito treinamento aliado ao q disse.
Sobre a experiência brasileira, a pacificação/ estabilização vai muito além do confronto em si contra a tropa ou força adversária. Mas todo trabalho não-militar executado na região.
A experiência brasileira nisso não se resume ao Haiti. Temos o contra terror rural e urbano da década de 60 e 70, e as Op GLO no Alemão, Maré, ES, Intervenção,
AL etc.
O q mais se faltou, no Brasil, para não se dar continuidade na pacificação das Op no RJ não se deve a falta de algo por parte da expressão militar, mas à completa falta de ação do poder federal, estadual e municipal nas áreas sociais, econômicas, estruturais, jurídicas etc.
A não ida pra África “caiu” em um conjunto de fatores muito grande. As operações nos locais definidos pro Brasil custariam muito muito esforço logístico, em locais onde este não pode falhar/ interromper MESMO.
A necessidade, por exemplo, de transporte aéreo seria enorme, dado q, pelo clima, uma zona expressiva, durante grande parte do ano, não se tem acesso por terra.
Valeria este esforço lá, com o Brasil precisando mais ainda aqui?
Sds
Outra curiosidade da guerra do Golfo foi que o moderníssimo M1 Abrams não foi o melhor meio blindado do US Army…mas o Bradley. Este tinha melhor consciência situacional e poder de fogo (canhão 25 mm + TOW) suficiente para destruir os T-72 iraquianos. Os militares norte-americanos mais tarde descobriram que o principal T-72 iraquiano era uma versão degradada e que carregava um tipo de munição incapaz de penetrar a blindagem do M1 Abrams. As baixas poderiam ter sido terríveis caso eles tivessem enfrentado um oponente equipado com a última versão do T-72 e com munição adequada.
Prezado
Entendo essa situação dos Bradley como uma quebra de paradigma.
Eles tiveram uma eficiência muito boa contra os CC.
Sem duvida, Carros mais aperfeiçoados dariam mais trabalho, mas os aliados estavam muito preparados sistematicamente. A coordenação estava muito boa.
Mas CC é sempre CC. Um Btl de T-55 não encontrado pela Intlg na segunda Guerra do Iraque deu muito trabalho pro USMC.
É quando o Supertrunfo cai.
Sds
Este sim é um verdadeiro reduto de conhecimento. Um site onde você aprende tanto na matéria quanto nos comentários.
Satisfação, senhores.
Olha o IA-2 aí!