Rafael conclui o desenvolvimento da versão superfície-ar do míssil I-Derby ER
A Rafael Advanced Defense Systems Ltd. concluiu o desenvolvimento da versão de defesa aérea baseada em solo do míssil ar-ar I-Derby ER (Extended Range) no mês passado.
O míssil I-Derby ER de Rafael é um míssil ar-ar de mais de 100 km de alcance com um motor foguete de pulso duplo e um localizador de radar ativo.
O míssil I-Derby ER é idêntico em forma e tamanho ao míssil Derby atualmente em serviço em todo o mundo.
A versão de defesa aérea baseada em solo do míssil pode ser integrada quase imediatamente em baterias de defesa aérea, como o sistema SPYDER da Rafael, que fornece defesa aérea para distâncias entre 20 e 60 km.
Lançado do solo, o míssil I-Derby ER dobra o alcance do míssil existente e permite a interceptação de alvos em um alcance de até 40 km sem booster e 80 km com booster.
“Lançado do solo, o míssil I-Derby ER dobra o alcance do míssil existente e permite a interceptação de alvos em um alcance de até 40 km sem booster e 80 km com booster.” Especificações que o Brasil quer. Mas, não tenho confiança no Spyder. Ainda continua usando mísseis antigos, só que adaptados. Prefiro um míssil que foi feito para ser terra-ar e não uma adaptação de um míssil velho.
Muito relativo essa questão de armas adaptadas, mas entre o ideal e o real, a realidade sempre ganha!
Tá aí a caneta BIC que o demonstra.
Nao é so essa especificação de alcance.
Quanto custa cada bateria desse sistema SPYDER armados com os Python 5 e os I – Derby ER ? E qual o preço de cada míssil acima citado ??
Eu insisto que o melhor caminho para nós aqui no Brasil é uma solução nacional.
Um sistema antiaéreo feito pela Avibras baseado no MICA NG….
Pesquisa, desenvolvimento e ToT servem quando já temos algum equipamento adaptado que possa ser utilizado enquanto o novo projeto ainda não foi concluído.
O Brasil não possui praticamente (ou realmente) nada de defesa AA efetiva. Compra-se (de prateleira) um número menor de equipamentos, concordando com um segundo lote maior com ToT.
Sim…claro…talvez fique pronto em 2050….
Brasil tem que comprar os sistemas. Ideal seria fabricar, mas só em pensar na demora e nos cortes para algo tão urgente. É melhor comprar um sistemas israelense ou indiano (que já está se aproximando muito ambos os países). A não ser que houvesse um parceria com outras forças sul americanas para desenvolvimento pela Avibras por exemplo, mas…
Os países latinos americanos são muitos desunidos em projetos que ajudaria ambas forças.
Ainda que levemos um tempinho e custe-nos algum dinheiro a mais , nós termos um sistema sistema nacional que nos garanta algum nível de autonomia em relação as potências ocidentais é de um valor inestimável.
Que estado é esse ST ?? Não seria SC Santa Catarina ??
Não, é o estado do Super Tocantins (ST)
aí sim, meu Tocantins vai virar super, gostei da ideia!
Kkkkkkkkkkkk…Boa
Boa!
Agora referente ao comentário original, é pura viagem.
Mas valeu pelo ST e as risadas.
eita que viagem…
Eu só defendo o Principado de Manaus.
Pra haver padronização o interessante seria adquirir o CAMM ou se não o Iris-T VL com booster.
Meu Deus…
Meu Deus…o que tu fumou?
Leva a mal não mas, a cola que tu tá cheirando tá muito forte, tem que tirar do mercado.
Além do mais, de todos os povos autóctones da América, apenas um prevaleceu por sobre a invasão europeia e esse povo, não está entre os que tu mencionou.
MD, tá definido: 5 baterias de Spyder LR pra cada Força e passa a régua!
Vamos precisar de mais.
Mais para que ó Buana? Para nosso atual TO é mais da conta. Se tivermos que nos defender de alguém de fora do TO não precisaremos só de baterias AA então vamos com que podemos pagar.
Credo, fala isso não.
Sério que esse armamento só tem dois estojos de mísseis?!
Quantos veículos lançadores compõe uma bateria com mísseis Derby?
É para teste Adriano.
Obrigado Bosco! pensei que o veículo era o produto final…
São quatro lançadores na versão mais básica e oito lançadores na versão mais nova
Aí Sim !
Há basicamente 3 tipos de configuração de lançador de mísseis sup-ar: conteirável, inclinado e vertical.
O tipo conteirável é usado para pequenos mísseis , geralmente guiados por IV ou laser beam riding ou comando para a linha de visada.
O tipo inclinado como esse , apesar de poder conteirar, só o faz se a ameaça estiver posicionada além da capacidade do míssil manobrar, que pode ser de até 180º. Nesse tipo de lançador a inclinação é fixa e em sendo 180º bastariam dois lançadores para cobrir 360º. *Alguns podem até ter cobertura maior que 180º , mas havendo uma redução de alcance que pode ser significativa.
Já o lançador vertical cobre 360º.
*Eventualmente lançadores inclinados pode se posicionar verticalmente e lançadores verticais se posicionar inclinados . Claro, isso no caso de lançadores “a quente”. Para os lançadores verticais “a frio” não se pode incliná-los e nem há necessidade tendo em vista que seu desempenho não dependem da queima do motor foguete necessária para extrair o míssil e colocá-lo em direção ao alvo.
** Alguns lançadores verticais se posicionam ligeiramente inclinados para maximizar o desempenho , voltando o lançador para o eixo de ameaça mais provável. Ex: THAAD, PAC-3, MEADS, Iron Dome, etc.
OFF-TOPIC: qual você acha melhor, Bosco: CAMM ou RIM-162 ESSM?
Difícil o páreo. Rsss
O CAMM é mais compacto com 25 km, o ESSM pesa 3 vezes mais e 50 km de alcance.
Depende de vários fatores, mas se tivesse que escolher iria no ESSM, mas dá nova versão Bloco 2, que têm seeker dual (radar ativo e semi-ativo).
Entre a versão inicial do ESSM e o CAMM, eu escolheria o CAMM.
Estão deixando a gente sonhar !!!
Para nós, melhor o barak 8.
Concordo,esse Spyder não me enche os olhos como o Barack,parece que foi feito para atender orçamentos e forças pequenos. Sim ,eu sei a Índia opera.
O Barack é a melhor opção.
Caro Bosco,esses sistemas que não são verticais prejudicam o desempenho do míssil ou tanto faz? E o disparo a frio melhora o alcance?
E o Barak foi comprovado em combate contra mísseis russos Iskander que a Armênia disparou contra o Azerbaijão.
Kornet,
Há dois tipos de mísseis lançados verticalmente, “a frio” e “a quente”.
Os mísseis a frio são ejetados para fora do lançador e usam um dispositivo de controle de atitude para se voltarem em direção ao alvo e só após ativam seu motor foguete, não havendo prejuízo do alcance.
Jó os mísseis lançados a quente são colocados pra fora do lançador pelo força de seu motor foguete e usam de suas aletas e/ou um sistema TVC para se voltarem em direção ao alvo, havendo alguma perda de desempenho (redução do alcance), mas se o míssil já foi feito levando em conta essa “perda” não há o que se falar dela.
Em navios não há o que se possa fazer mas em terra os lançadores verticais de mísseis lançados a quente podem ser posicionados voltados para o eixo de ameaça mais provável. Alguns lançadores inclinados ainda podem lançar seus mísseis “por sobre o ombro”, ou seja, para trás, com claro, alguma redução de alcance. Recentemente houve um teste com o PAC-3 lançado a 70º contra um alvo “nas costas” e o alvo foi atingido. Em havendo tempo hábil o lançador inclinado poderia ter sido conteirado para o azimute correto mas o teste era para determinar a capacidade “por sobre o ombro’ do míssil que conta com um sistema TVC.
Então fica assim:
1- mísseis a frio não são afetados pelo lançamento vertical;
2- mísseis a quente tem uma redução do alcance se comparado a um lançamento inclinado;
3- mísseis inclinados quando engajando alvos “por sobre o ombro” tem uma redução do alcance se comparado a engajamentos frontais. Geralmente para se conseguir isso o míssil tem que ter um sistema TVC;
4- alguns mísseis lançados verticalmente inclinam levemente seus lançadores para terem um ganho extra de alcance ou chegarem com mais energia ao alvo numa mesma distância;
*Nem todo míssil lançado verticalmente a quente é dotado de TVC. Esse tipo de míssil atinge uma altitude maior antes de se colocar na direção do alvo porque a velocidade tem que ser alta para fazer funcionar as aletas. *Um exemplo de míssil lançado a quente na vertical e que não tem TVC é o SM-2 Block III
Valeu,mestre Bosco.
Na realidade nos próximos dois anos não tem $$ e nem o governo vai se expor nessa pandemia e pós pandemia se desgastar perante a mídia com supostos “gastos desnecessários ” não deve comprar .
concordo com seu pensamento…
O Bosco é fã do Buk, mas vai dar Spyder NG.