Uma Força Terrestre à altura dos desafios atuais
General de Exército José Luiz Dias Freitas
A dinâmica das relações internacionais e das interações sociais, neste primeiro quartil do século 21, é altamente desafiadora. As aceleradas mudanças, que abrangem todos os aspectos da vida humana e das sociedades, afetam também o fenômeno da guerra, exigindo de todas as nações um grande esforço para manterem seu estamento militar pronto e em condições de ser empregado, garantindo a defesa de seus interesses e de sua soberania.
A instantaneidade que caracteriza a modernidade mudou a velocidade das respostas que são exigidas das instituições. Não há mais tempo para longas deliberações e demorados processos decisórios. Os planejamentos devem estar prontos de modo que a ação, em face de uma nova demanda, seja imediata.
Essa também é a realidade da instituição militar. Em razão disso, o Exército Brasileiro tem procurado aperfeiçoar sua capacidade de pronta resposta, sempre com o foco no cumprimento de sua missão constitucional e de acordo com o seu conceito operativo, que é o da atuação no amplo espectro dos conflitos.
Tal capacidade, consubstanciada em um permanente estado de prontidão operacional, já é realidade em toda a Força Terrestre, como comprovam as sucessivas operações nas quais o Exército Brasileiro atuou com oportunidade e efetividade, especialmente em operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) – algumas das quais com expressivo uso da força –, em operações na faixa de fronteira no contexto da Lei Complementar 97 e em apoio à Defesa Civil ou a órgãos governamentais. Esse nível de operacionalidade é essencial e deverá ser mantido por toda a Força Terrestre.
Entretanto, a conjuntura atual e a que se descortina para o futuro próximo exigem o aperfeiçoamento constante da capacidade de pronta resposta da Força para missões mais complexas, características do ambiente volátil, incerto, complexo e ambíguo que caracterizam o atual momento histórico. Para tanto, a Força Terrestre deverá manter uma parcela de seus meios em permanente estado de prontidão, em condições de cumprir as diversas missões que podem ser impostas ao País, de acordo com a legislação vigente e com as orientações do Ministério da Defesa e do Comandante do Exército, além das diretrizes e dos planos estratégicos do Estado-Maior do Exército e do Comando de Operações Terrestres.
Essa Força deverá ser capaz de atuar nos múltiplos domínios do campo de batalha moderno, de forma simultânea ou sucessiva, em operações ofensivas, defensivas e de cooperação e coordenação com agências, em situação de guerra e de não guerra, com considerável grau de autonomia. Nesse contexto, a composição de forças deve ser flexível e modular, em estruturas elásticas adaptáveis às mudanças de ambiente.
Atento a essa necessidade, o Exército Brasileiro incluiu no seu Plano Estratégico 2020/23 o Objetivo Estratégico do Exército (OEE) 5 – Modernizar o Sistema Operacional Militar, que, em sua Ação Estratégica 5.1.3 – Implantar o Sistema de Prontidão Operacional de Forças, prevê a execução de ações para incrementar as capacidades de apoio a órgãos governamentais, de pronta resposta estratégica e de superioridade no enfrentamento.
Assim, o Comando de Operações Terrestres (COTER) estruturou o Sistema de Prontidão (SISPRON), que englobará as Forças de Prontidão (FORPRON). Essas Forças poderão compor, ainda, uma Força Expedicionária e uma Força de Operações de Paz, essa última destinada a cumprir o compromisso brasileiro no âmbito do Sistema de Prontidão de Capacidades para Operações de Paz da Organização das Nações Unidas (UNPCRS, em inglês), em apoio à política externa do País.
Como consequência, o COTER promoveu ações em quatro eixos: revisão doutrinária, definição de capacidades e Forças necessárias, preparo e certificação das Forças e sustentação da prontidão. Para tal, expediu portarias e orientações para que, no ano de 2020, tivesse início um projeto-piloto com as seis brigadas da Força de Emprego Estratégico do Exército.
Além das brigadas da Força de Emprego Estratégico, outras brigadas definidas pelo Comando do Exército e um número variável de unidades que comporão os módulos especializados, também farão parte da FORPRON.
Em função da análise de cenários e de necessidades do Exército, poderá haver modificações nas Forças integrantes do SISPRON, tais como inclusões, exclusões ou substituições de grandes unidades (GU) ou módulos especializados. Esses, compostos por tropas com características e capacidades de apoio, logísticas e especiais, também seguirão os conceitos da prontidão operacional.
Essa conformação de Forças de naturezas diversas (blindada, mecanizada, paraquedista, leve, aeromóvel, de selva e motorizada), além dos distintos módulos especializados, que agregam capacidades de Inteligência (Intlg), Aviação (Av), Sistema de Aeronaves Remotamente Pilotadas (SARP), Guerra Cibernética (G Ciber), Guerra Eletrônica (G Elt), Operações de Informação (Op Info), Comunicação Social (ComSoc), Operações Psicológicas (Op Psico) e Defesa Química Biológica, Radiológica e Nuclear (DQBRN), dos apoios de Fogos e Artilharia Antiaérea (AAAe), Engenharia e Comando e Controle (C2) atende, em excelentes condições, às necessidades previstas para as operações no amplo espectro dos conflitos, em operações de guerra e não guerra, tanto na defesa da Pátria quanto em eventuais atuações sob a égide de organismos internacionais.
O Sistema de Prontidão Operacional prevê o cumprimento de três fases de treinamento e prontidão, de forma que o ciclo de prontidão tenha duração aproximada de 12 meses. Saliente-se que, dessa forma, o ciclo de capacitação orgânica dessas GU será encurtado, deixando de ser trienal e tornando-se anual.
Na primeira fase, os militares selecionados participarão das instruções da Capacitação Técnica e Tática do Efetivo Profissional (CTTEP) e dos Períodos de Adestramento Básico (PAB) de nível pelotão (Pel) e subunidade (SU), conforme previsto no Programa de Instrução Militar (PIM)/202.
Durante a segunda fase, será realizada a validação e a certificação do militar e de sua fração (pelotão, companhia, batalhão e brigada) pelos Comandos Militares de Área enquadrantes, com o apoio dos Centros de Adestramento do Exército, utilizando-se o Sistema de Simulação já em vigor na Força Terrestre. O exercício de certificação deverá contemplar as possibilidades reais de emprego da Força, sempre se considerando que o “emprego orienta o preparo”. Os módulos especializados sempre participarão junto à tropa, buscando-se a constituição completa da Força, a fim de se garantir a integração e a interoperabilidade.
Ao término da fase de certificação, inicia-se a chamada fase de prontidão propriamente dita. A tropa se manterá durante oito meses em prontidão operacional, disponível para ser empregada imediatamente pelo Comando do Exército. As fases se sucedem de maneira ininterrupta, de modo que sempre exista uma tropa pronta para substituir aquela que encerra seu período de prontidão operacional.
A sustentação da prontidão exige ações na área de pessoal, logística e instrução militar, a fim de se garantir a manutenção das capacidades adquiridas. Assim, cabe ao Órgão de Direção Operacional (ODOp), em cooperação com os Órgãos de Direção Setorial (ODS), controlar a situação de Quadro de Cargos (QC), Quadro de Dotação de Material (QDM) e níveis de suprimento, além da coordenação, com os Comandos Militares de Área, da execução de exercícios de tropa, de modo a manter os níveis de adestramento adquiridos.
Os Projetos Estratégicos do EB, alinhados com o PEEx e com a doutrina vigente, encarregam-se de obter novos Sistemas de Materiais de Emprego Militar (SMEM), além de modernizar os existentes. Em princípio, as Forças de Prontidão devem receber de forma prioritária esses equipamentos, sempre com foco na geração das capacidades necessárias.
Assim, ao término do corrente ano, cerca de 10 mil homens já terão sido certificados e, ao término de 2022, cerca de 14 mil, ou seja, um efetivo compatível com o de uma Divisão de Exército.
Dessa forma, a implantação efetiva do SISPRON fornecerá à Força Terrestre, a partir de 2023, condições de empregar, de forma imediata, o efetivo de uma Força Terrestre Componente até o escalão Divisão de Exército, ou módulos especialmente compostos, o que significará um efetivo incremento na operacionalidade da Força Terrestre, trazendo-a para um patamar ainda mais elevado e condizente com a estatura político-estratégica do Brasil.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
Que venham as modernizações de materiais e principalmente a aquisição de materiais novos e modernos para nossas tropas.
Falou em ONU, falou em recurso.
Que parem de ocupar cargos civis e cuidem do que deve ser cuidado.
Vamos ao cenário mundial.
A superpotência atual tendendo ao isolacionismo e com isso sua ordem indo ao desarranjo.
Primeiro o Brasil precisa entender, como a ordem mundial (Bretton Woods) nos beneficia.
Vamos lá! Um pouco de contexto histórico, basicamente após a IIGM os EUA perceberam que não iam conseguir segurar a expansão soviética sem ajuda dos europeus, os mesmos que ja estavam a séculos lutando entre si e não tinham mais forças para mais guerras. Então os EUA fizeram o q fazem de melhor, pagaram eles para ser Time America, criando assim o sistema Bretton Woods. É por isso que hoje os EUA tem um déficit comercial astronômico!
Agora onde entre o Brasil nisso, em uma primeira vez, indiretamente, na abertura de novos mercados para exportações como o asiático la na decade de 50 e diretamente na proteção contra conflitos de potências externas e na gestão da balança do poder latino americano, impedindo dos mesmos entrarem em guerra e em uma segunda vez com a expansão dos crédito americano para os aliados de 3 mundo. Na décadas de 80 os americanos começaram a cortar nosso credito barato e isso junto às crises do petróleo destruiram nossa indústria!
Ja nos tempos pos-guerra fria, a terceira beneficiação do Brasil foi indireta, o apoio americano a China na OMS abriu novos mercados e o que fez nossa economia voltar a girar, aumentar impostos, ter previsibilidade, investir e trazer investimentos.
Com um EUA ausente, nosso quintal tem total potencial para pegar fogo, nossas linhas de comunicação com outros mercados vão pôr água a baixo e poderemos presenciar um ressurgimento da Argentina.
O Brasil tem 3 opções:
1 – Ser Team America, cumprir com as obrigações de seguranças americanas e abrir o mercado! A longo prazo seria economicamente prospero, mas teríamos q fazer muitas concessões econômicas a curto prazo e se envolver em conflitos. Sem contar que poderíamos ficar a mercê a qualquer hora, pois os EUA, estão tendendo ao isolacionismo e não vão se matar por países que não conseguem se defender no básico sozinhos!
2 – Viver sob o guarda chuva econômico Chines, em uma expansão da sua rota da seda! Teríamos a curto e medio prazo uma revitalização da economia mas a longo prazo é bem provável que a China nos troque por países da Africa! Sem contar que eles cobrariam que o Brasil cedesse em seus interesses estratégicos na AL e África e alem disso não teríamos uma defesa da indústria caso eles nos pressionassem para abrirmos o mercado!
3 – Ser independente, mas ter uma aliança de temas de segurança com escopo reduzido com a América, como é a Suécia, sem bases no território e sem ter um pacto e nem lutar guerras americanas mundo a fora!
Não teríamos ajuda financeira nem garantias de abertura de mercados, mas teríamos nossos meios de comunicação abertos e nossos poderíamos seguir nossos as interesses estratégicos na AL e Africa!
O contraponto é que dependeria muito de uma gestão boa do Brasil nas financias e no planejamento. Precisaríamos ter uma presença do estado na Amazônia e financiar fontes de energia totalmente dentro do pais para não ficarmos dependendo de países instáveis como Venezuela, Paraguai e Bolivia!
Implicações para força terrestre!
1 – Levar o estado para a região amazônica
2 – Ter uma presença capaz de Interver nos mercado de energia da América do Sul do qual o Brasil ainda depende.
3 – Ter capacidade estratégica de negar qualquer base estrangeira na região
4 – Presença no flanco sul para previnir uma Argentina assertiva e ressurgente!
Concordo contigo e na primeira parte escolho a opção 3 !!!
“4 – Presença no flanco sul para previnir uma Argentina assertiva e ressurgente!”
What???
Eu realmente não consigo entender como é que, para certas pessoas, s Argentina possa vir a ser, em qualquer cenário onírico, uma ameaça de qualquer tipo imaginável para o Brasil. Entendam de uma vez por todas, adolescentes: a Argentina é uma aliada e peça indispensável para o crescimento e fortalecimento do Brasil como país de relevo na AL e no mundo, pela complementaridade das economias, pelos interesses estratégicos e geopolíticos comuns e pelas ligações históricas entre os países. A existência de divergências entre nós e eles é natural e inevitável, mas as convergências são muito maiores.
Jesus cristo…tem gente que insiste em viver com a cabeça nos anos 60…
Que a Argentina não é nenhuma ameaça militar para o Brasil, no dias de hoje ok,; MAS “PEÇA INDISPENSÁVEL PARA O CRESCIMENTO E FORTALECIMENTO” do Brasil, isso os deixaria com febre tifóide.
Essa de “PEÇA INDISPENSÁVEL PARA O CRESCIMENTO E FORTALECIMENTO” foi de f____ kkkkkkkkk.
Não é bem assim até 1982 eram um adversário ,o antagonista contra o Brasil na AL , tendo um poderio militar até superior, chegamos a disputar uma corrida atômica!
Seria tipo, os EUA fazendo o mesmo com a Inglaterra.
A Inglaterra foi é e para os EUA o mesmo que a Argentina e para nós. Gostando ou não, a Argentina e a segunda economia da região mesmo com crise econômica.
Augusto, se não me engano, o presidente da república já falou sobre esse caso do Brasil se tornar independente de energia de outros países… parece que existe um problema ainda maior para que isso aconteça devido os sequelados ambientalistas e blá-blá-blá que vem com aquela narrativa de que estamos destruindo a moradia dos índios e mais blá-blá-blá.
Parem de se preocupar com Argentina. Eles AMAM o Brasil, têm muuuiiiitttooooosss investimentos aqui, Camburiú é uma cidade construída por argentinos, todos os verões sem pandemia, invadem as praias do Sul do Brasil, muitas famílias são formadas por um dos pais argentino e outro brasileiro, etc.
Um eventual ressurgimento da Argentina, seria muito bom para o Brasil, ambas economias cresceriam muito, além de os dois, juntos, sempre garantirem uma América do Sul pacificada e livre da presença de grandes potências, que é o verdadeiro risco que corremos com a economia argentina totalmente destruída e com uma sombra chinesa sempre pairando ao redor.
É exatamente isso! Daí minha expressão “indispensável para o crescimento e fortalecimento do Brasil”: é que as economias de ambos são complementares e bastante ligadas. Autarquia e autosuficiência só na cabeça de tapados em economia. Como é Bolsonaro (aliás, isso ele mesmo disse que é). Como era Hitler.
Primeiro é necessário que o exercito brasileiro saiba a diferença entre Amazonas (AM) e Amapá (AP). Está faltando ao alto comando um conhecimento básico de geografia. Aos entusiastas da guerra, saibam que se o Brasil entrar em conflito é capaz que faltar bala no front.
Kkkkk perfeito. Não dá pra dar asas a Imaginação quando o que se tem na realidade é um desastre em tdas as esferas.
Isso é algo que eu sempre tive duvida. Como seria a logística das forças armadas em um hipotético confronto contra a Venezuela por exemplo? mal temos ferrovias no Brasil, como iriamos transportar munição, alimentos e soldados pra uma região com pouca infraestrutura?
Eu sempre acreditei que era muito mais barato manter uma ferrovia na selva do que uma transamazônica. Ocupa menos espaço, já temos a tecnologia para fabricar e o sistema é mais resistente à intempéries do que as estradas (que se não forem periodicamente muito bem cuidadas estragam muito fácil).
Logisticamente inclusive deveria ser planejada uma ferrovia que ligasse Manaus a Boa Vista.
Concessão, tanto da ferrovia quanto da estrada. Mais fácil pagar o pedágio quando tiver que passar com os tanques, mas lá tem muito cacique (inclusive literalmente falando) para não querer o progresso.
Não sei vocês, mas eu nunca consigo levar a sério esses discursos mirabolantes desses generais, seja de qualquer uma das três forças. Eles amam número exorbitantes, siglas e mais siglas pra parecer algo técnico, mas na verdade não passa de meras fantasias e sonhos distantes, pouca coisa dessa se aplica na real. Quem discordar, meus mais profundos sentimentos e vida que segue. Abraço forte.
Não abrem mão do whisky e da lagosta.
Ou da cerveja e da picanha
Força terrestre bem equipada mas sem defesa AA e sem cobertura aérea = um exército de caixões. Os drones estão aí….
Quero saber mesmo é quando teremos força aérea e defesa Antiaérea.
O EB possui excelentes profissionais assim como a Fab e Fuzileiros Navais, o que falta é equipamento de ponta para esses soldados. Vários Oficiais das 3 Armas se destacam em cursos e treinamentos realizados nos Eua.
Recentemente nos EUA, um Oficial de Cavalaria pertencente a uma Unidade do 12º Esquadrão do EB, sobressaiu em 1º lugar no Curso de Líderes de Cavalaria (Armor Basic Officer Leaders).
O 2ºTenente de Cavalaria foi um dos destaques em Fort Benning, EUA.
O militar brasileiro destacou-se ao comandar o seu pelotão na plataforma M1A1 Abrams do US Army em uma operação ofensiva. O instrutor americano do curso, Michael Liscano elogiou o desempenho do 2º tenente do Brasil, em um exercício de treinamento de pelotão: “O 2ºTenente do 12º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado, da 1ª Brigada de Infantaria de Selva do Exército Brasileiro, liderando sua APA de um ataque de carros de combate, ele destruiu a ameaça no ataque! E o fez no primeiro ataque.”
A turma de tenentes-alunos no curso era composta de 72 oficiais, dos quais 4 eram estrangeiros, entre eles o militar brasileiro. O curso tem por objetivo habilitar os 2º Tenentes do Exército Americano (UsArmy), a exercer as funções de comandante de pelotão de carros de combate (Tank Platoon) e comandante de pelotão de reconhecimento (Scout Platoon).
Falam muito, pouco fazem e a mamata dos militares não acaba nunca.
O problema com o EB é que, enquanto os oficiais mais jovens, com mais “T” pela profissão, e que sabem as necessidades da Força, fazem cursos, planejamentos, estudos, intercâmbios, etc.
Os mais velhos, que estão prestes a se aposentar, só querem arrumar um jeito de aumentar suas regalias na reserva e desde já tentar um cargo em algum gabinete em Brasília.
Ou seja, a maioria dos Generais e a maior parte dos Coronéis são um câncer em metastase que destróem o EB por dentro, de cima pra baixo.
Não é a toa que só aumenta o número de oficiais que se aposentam no dia seguinte em que completam o prazo mimimo de serviço exigido pela Lei.
Como disse um amigo meu que acabou de sair: o EB se tornou uma repartição pública armada.
Enquanto a tropa rala, a maioria dos Generais e Coroneis viraram burocratas que só comem do bom e do melhor, ganham altos salários, organizam festas e eventos semanais aonde bajulam os políticos, ja pensando nos cargos que vão conseguir na aposentadoria.
E isso é ainda pior na Marinha, que virou piada entre os próprios Oficiais.
Já a FAB ainda é a menos “contaminada” com esse tipo de comportamento.
Dizem que os pilotos ficam sabendo de cada coisa que acontece nos jatinhos dos políticos que eles transportam, que acabam não querendo se envolver com essa gente nunca mais.
Matou a charada…
Tem muito general da velha guarda que só pensa no próprio bolso, enquanto os jovens oficiais tão ralando..
Agora eu entendi porque o esquadrão aqui tá movimentado rs. Coisa boa vem ai, sair desse clima ocioso desde quando o Haiti acabou.
Se não tiver sistema de defesa antiaérea de médio alcance e sistemas EW,Bau Bau forcas terrestres…
Offtopic. Arábia Saudita derruba míssil lançado pelos Houthis contra a capital Saudita.
Pelo visto melhoraram o nível de prontidão após aquele ataque sofrido antes por drones.
O Sistema de Prontidão Operacional prevê o cumprimento de três fases: primeira fase: subserviência aos EUA; segunda fase: ódio aos inimigos dos EUA, afinal o que temos a ver com Coreia do Norte? eles mal sabem que nós existimos, mas nós os odiamos; e a terceira e última fase, é abanar o rabynho para os americanos, como perfeitos viralatas que somos..e divertirmo-nos falando mal de equipamento iraniana e russa, endeusando os equipamentos americanos, de fabricação made in Klingon.
Acho que uma passadinha num psiquiatra lhe faria bem, minha senhora. Sua fixação com os EUA está lhe fazendo mal…..vc vê os EUA atrás da porta, embaixo da cama, dentro do armário….qualquer dia desses, vc vai ver os EUA no espelho…aí vc pode sofrer um colapso. Vc já está dando sinais disso….usa um sucesso dos cinemas e da televisão dos EUA em seu comentário, citando Klingon….os sinais já começam a aparecer…procure ajuda médica o mais rápido possível…..
Bom dia, teoria é o que mais se vê, se ouve e lê. E o termo “estratégico” continua sendo muito mal usado. Nestas alturas do campeonato o EB deve confiar muito ainda nos “pé-de-poeira” (infantaria), pois os “beiçudos” estão desarmados (quis dizer a cavalaria está sem MBT e carros de reconhecimento adequados) e a artilharia ainda está capenga (Grupos AP e Astros somente). Helitransporte depende de cobertura aérea adequada e DCA bem equipada e integrada – ambos em pequeno número ou em falta. Rede de informações via satélite compartilhados e de confiabilidade no mínimo duvidosa, UAV’s de número e qualificações desconhecidas, radares de artilharia – nenhum…além de tantos outros equipamentos que o EB pensa que já tem, ou finge que já tem que nem é bom comentar…
Acho que vamos conhecer um ou dois papas ainda antes de alguma coisa concreta acontecer.
Sem uma radical reestruturação as FFAA do Brasil nunca serão nada apenas um sorvedouro de dinheiro público.
São os meus dois centavos (de Real).
Exército chafurda no papel de super polícia em GLOs e penduricalhos mas tem capacidade marginal pra guerra no estrangeiro ou contra invasores. As armas americanas estão voltadas pra fora – dentro, agências federais, guarda nacional ou polícias que garantem a lei e ordem. Isso é lá, que já quase nem é democracia; aqui impera a periférica lei do cão sonso (só morde se não tiver ração na tigela). A necropolítica (de esquerda ou direita) vai de mão dada com os maus modos herdados da presumidamente ultrapassada era colonial.
Já é um grande passo para frente
Desculpem-me a sinceridade, mas trata-se de um monte de “conversa fiada” (como sempre) desacompanhada de DINHEIRO. O exército está em cacos, temos um número PÍFIO de tanques, e ainda assim de qualidade mínima. Paisecos como Chile tem uma força terrestre mais bem equipada. Isso, em que pese as FFAA brasileiras terem um dos maiores orçamentos do planeta. Pra onde vai toda essa grana? No caso do exército, para a “farra dos 5.000 generais” (pesquisem), e uma série de outras MAMATAS CORPORATIVISTAS que dragam todos os recursos que poderiam ir para equipamento e pesquisa. Creio que somente uma INTERVENÇÃO CIVIL no exército, ou a imposição de uma LEI DE MORALIZAÇÃO da administração militar (em especial quanto à FARRA DAS APOSENTADORIAS DOS GENERAIS), poderá mudar esse quadro vergonhoso. Até que isso ocorra, teremos o de sempre, um exército que caríssimo, com equipamentos vergonhosos, tanto em qualidade como quantidade. E nem vou entrar na seara da defesa terra-ar, pois neste caso trata-se de cegueira estratégica mesmo. Deus no livre de uma guerra, ou estaremos fritos… Como sempre ocorreu quando precisamos do “glorioso” exército. Foi assim na guerra do paraguai, foi assim na segunda guerra, foi assim em 64. Uma força sucateada pela incapacidade administrativa de seus comandantes. Uma força de tigres, comandada por ovelhas míopes.
“Paisecos como Chile tem uma força terrestre mais bem equipada…”
Tal vez, isso seja por que na realidade, os seus cidadãos tenham-se convencido de que não são “paisecos” mas sim, PAÍSES, conscientes das suas capacidades e limitações mas, por cima de tudo, conscientes dos riscos e da sua importância geoestratégica, dentro de uma região em que se vive na esperança de que seus gigantes geopolíticos algum dia, tomem consciência do que são e deixem de dormir eternamente em verso esplendido ou parem de chorar por uma evita que, Graças a Deus, não volta.
Antes de rotular os demais países de “paisecos”, deveria entender que o respeito começa em casa e que, enquanto olhar pros outros como menos ou pouca coisa, pouco ou nada mudará no seu próprio entorno.
O Chile tem sim, forças armadas, dentro das suas possibilidades, condizentes com seus desafios por que, há muito tempo, deixou de considerar seus vizinhos como “paisécos” e reconhece neles as reais ameaças que representam. Mas também por que reconhece que tem uma função importante na região e é por isso que, apesar de parecer um “paiseco”, hoje, ante as atuais emergências mundiais, sus FFAA assumem papeis que outros deveriam ter assumido e abastece ao Uruguai de logísticas sanitárias para transporte das suas doses de vacinas, abastece a Bolívia de Oxigènio e ajuda humanitária e também abastece o Peru com toneladas e toneladas de oxigênio, em vez de ficar considerando seus vizinhos como “paisecos” enquanto depende do oxigênio venezuelano pra atender a sua própria população.
Às vezes a realidade e o pragmatismo batem à nossa porta e devemos dar um pouco de atenção a eles.
Eu já fiz este comentário.
É necessário ter uma força leve e permanente permeado no território nacional.
Vamos dizer 60 mil homens espalhado próximo as nossas fronteiras terrestre equidistante cada base uma da outra.
Equipados para rastrear e identificar as ameças com equipamentos muito leve.( Igla, drone, metralhadoras, câmeras de vigilância, capacidade de guerra irregular)
Ter 4 tropas totalmente preparada para guerra com 40 mil homens cada uma. Uma na tripla fronteira dos estados AM, RO e MT, outra na fronteira PA,TO e MA, outra na fronteira SP, PR e MS e outra na fronteira BA.
Estás quatro fortemente equipada com todas as capacidades militares que o exército necessita para atuar tudo moderno ( tanques, Anti aérea, anticarro, artilharia, helicóptero de ataque, etc)
Seria tropas pequenas mas muito bem equipadas e preparadas.
Teríamos 220 soldados muito bem especializados para suas obrigações.
Devemos aproveitar ao máximo o (FMS)Foreign Military Sales com o Estados Unidos.
Abrams, Cobra, F-16, antes que seja tarde demais.
Caso esta janela de oportunidade fique mais restrita, como aconteceu com a saída de Trump. A Rússia deveria ser nosso parceiro principal em armamentos.
Boa tarde, Antunes!
É bem por aí o caminho que, no caso aqui, o EB deveria trilhar. Querem e sonham com equipamentos de ponta dos melhores fornecedores mas acabam sempre (e o que acho muito pior), tentar reformar as velhas sucatas que já estão por aqui. E, estas reformas a gente já está careca de saber como acabam, ou não acabam…
Já que eles só querem equipamento que fale inglês então que se abasteçam no FMS com o que tiver por lá.
Senão, a Rússia ou mesmo a China poderiam fornecer quase tudo de prateleira. Mas, aí entra a ideologia…e aí ficamos na mesma.
E o pior é que tem quem acredite que isso está ou é “normal”.
Sem uma reestruturação muito radical jamais o EB se tornará uma organização moderna e eficiente. Podem esquecer!
Você vê uma matéria dessa e depois ve que os planos para o futuro das forças blindadas brasileiras é a modernização dos Leopard 1A5… parece uma piada muito mal gosto com a cara do contribuinte.
Você não sabe da pior! Saiu do DOU e pelo jeito a modernização do Cascavel sairá do papel. irão praticamente aproveitar a carcaça e o canhão. Vão gastar dinheiro bom em um veículo concebido nos anos 60 baseado em outro da II guerra para operar até 2037!
ah não…
Nunca vi tantas siglas na minha vida. Força ao EB.
Mais um amontoado de siglas para ficarem no papel, nos anos 90 tinha a FT2000, depois vieram outras, mas uma reforma profunda na estrutura do EB, com o fechamento de unidades localizadas em locais sem valor estratégico, a revisão do número de generais, grande para o efetivo, o encerramento de divisões, comandos e estruturas existentes em duplicidade nem pensar, planejar o Exército para sua atividade fim e não como uma grande repartição pública, com gente demais em atividades de apoio e administrativas e prevalecer nas promoções o efetivo lipassou da hora de se dar fim no ditado: “mais vale um ano de carpet do que 10 de capacete” para as promoções e crescimento na carreira.