Leopard 2A7 A1

COLÔNIA, Alemanha – Os ministérios da defesa alemão e israelense assinaram um acordo para a compra do sistema de proteção ativa Rafael Trophy, para os tanques Leopard 2 do Bundeswehr, anunciaram os dois governos em 23 de fevereiro.

O negócio, assinado em 22 de fevereiro, verá o sistema de defesa, que dispara projéteis contra munições antitanque atacantes, instalado em tanques até 2025; são 17 veículos operacionais mais um tipo de referência para teste.

A Krauss-Maffei Wegmann é a contratada para instalar componentes do Trophy nos tanques durante uma atualização da configuração A6-A3 para a versão A7-A1, de acordo com um memorando feito por oficiais ao parlamento alemão, solicitando financiamento para o projeto.

A missiva foi aprovada pelos legisladores da época, abrindo caminho para o acordo com Israel e a fabricante Rafael. Os 23 conjuntos Trophy e 586 interceptadores requeridos pela Alemanha têm um preço de US$ 48 milhões. A fabricante KMW do Leopard deverá obter quase o dobro disso pelo trabalho de integração.

O ministro da Defesa israelense, Benny Gantz, chamou o sistema Trophy de “produto da indústria de defesa inovadora de Israel”, com o aceno da Alemanha representando uma “expressão de confiança” na cooperação de defesa dos dois países.

O Bundeswehr, ou Exército Alemão, decidiu equipar seus tanques com um sistema de proteção ativo porque “os modernos mísseis guiados antitanque representam uma ameaça significativa”, escreveram oficiais de defesa aos legisladores. O esforço atual para apresentar o Trophy pretende ser um “primeiro passo” para um uso mais amplo de tecnologia semelhante, afirma o memorando.

Oficiais de defesa alemães consideraram o Trophy, que já está em uso em tanques israelenses e americanos, o sistema mais avançado e comprovado operacionalmente disponível no mercado, disseram aos legisladores.

FONTE: Defense News

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Tomcat4,2
Tomcat4,2
3 anos atrás

Caramba, este Leopard da ilustração ,que máquina viu, a baba escorre na barbicha !!!

Flanker
Flanker
Responder para  Tomcat4,2
3 anos atrás

Digo o mesmo. Belíssimo MBT! Se tivéssemos condições financeiras, organizacionais, etc, seria o MBT para o EB, mas……

Gelson
Gelson
3 anos atrás

Esta é uma notícia que dá gosto de ler. O que já é bom sendo ainda mais aprimorado.
Parabéns ao Bundeswehr.

Bosco
Bosco
3 anos atrás

Estão desenvolvendo para helicóptero.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Bosco
3 anos atrás

nem sabia disso, bem legal, lembro de ver helicopteros na siria sendo derrubado por Igla, um míssil pequena derrubando um equipamento multimilionário

Bosco
Bosco
Responder para  Carlos Campos
3 anos atrás

Carlos,
Sem dúvida vai servir para mísseis como o Igla mas esse já tem alguma defesa, que podem ser resumidas nos flares, interferidores IR, supressores de calor, DIRCM, etc.
Mas o que motivou de fato o desenvolvimento de sistemas de defesa ativos para os helicópteros foi que muitos foram derrubados por RPG7, não guiado, quando em voo pairado ou lento , a baixa altitude.

Bosco
Bosco
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Terapode,
O diferencial é o grande volume das ogivas de mísseis antinavios que se detonarem próximas causam estrago, sem falar da grande velocidade e da massa dos mísseis, que exige que sejam interceptados a maior distância possível.
Mas não duvido que esse tipo de sistema possa ser usado por pequenas embarcações que navegam próximas da costa e podem ser atingidas por mísseis antitanques. Sem falar que está na modo o uso de mísseis “antitanques” para armas navios e pequenas embarcações.

EParro
EParro
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Mas Bosco;
o lançamento dos balins, mal comparando em navios, não se resumiria na volta dos Phalanx CIWS?
Saudações meu caro.

NashArrow
NashArrow
3 anos atrás

Uma excelente máquina que fica ainda mais mortal!

Alguém com mais expertise poderia comparar esse sistema da RAFAEL com aquele ADS da Rheinmetall?https://www.youtube.com/watch?v=G02nmoDGJ1I

Pedro Bó
Pedro Bó
3 anos atrás

Imagino a velocidade de processamento do sistema para detectar e rastrear o alvo e disparar os interceptadores contra um míssil ou munição viajando à vários m/s.

Bosco
Bosco
Responder para  Pedro Bó
3 anos atrás

São décimos de segundos.
E o pessoal insiste em dizer que mísseis antinavios supersônicos e hipersônicos são indefensáveis por conta de “só” oferecer uns 20 a 30 segundos de tempo de reação para a defesa.
Acho que dá pra fazer muita coisa em 20 segundos .

Pablo Maroka
Pablo Maroka
3 anos atrás

Não é por nada, mas as interfaces do portal estão bem confusas, não consigo ver de cara qual são as noticias mais novas, as vezes entro em coisas de anos atrás achando que são de hoje.
Matérias aparecem em mais de um “bloco” de conteúdo.
Poderiam dar uma melhorada nessa nova interface.
O Visual ficou legal, só organizar a disposição das informações e priorizar para dar mais destaque

joão Fernando
joão Fernando
Responder para  Pablo Maroka
3 anos atrás

Discordo, estou sendo apresentado a boas matérias antigas. É legal ver o debate de 2010 e os comentários e saber o que deu aquilo tudo.

mendonça
mendonça
3 anos atrás

essa ilstração do video não tem nada haver , o veiculo que dispara contra o tanque israelense permanece na mesma posição, mas ele pode atirar e logo depois sair de posição .
no video ele alveja o carro de israel e fica parado .

Vinicius Momesso
Vinicius Momesso
Responder para  mendonça
3 anos atrás

É óbvio quem em uma animação vinda do fabricante nem todos os são considerados, apenas os que se tem certeza do funcionamento. Contra RPGs se mostrou muito eficaz, agora contra tanques em um conflito real…

Bosco
Bosco
Responder para  mendonça
3 anos atrás

Mendonça,
No caso mostrou o lançamento de um míssil Kornet que é guiado por “laser beam rider”. Esse tipo de guiamento obriga o veiculo a se manter estático até o impacto.
Os russos ainda não implantaram nenhum míssil antitanque tipo “fire and forget”, que permite a eles lançarem em movimento/saírem da posição após o lançamento.
O que realmente é de se estranhar é que o míssil tem muito mais alcance que o canhão (8 km x 4 km) e poderia disparar de distância maior se mantendo fora do alcance do contra-ataque. Mas claro, nem sempre isso irá ocorrer e o cenário posto é plenamente viável.

Salim
Salim
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Obrigado por elucidar tecnicamente a questão.

Carlos Campos
Carlos Campos
3 anos atrás

Eita que dá um misto de inveja e respeito, o bom ficando ainda melhor.

J-20
J-20
3 anos atrás

Será que essa será a solução final para APS nos veículos alemães ou é uma solução temporária até eles terminarem os testes de seu sistema de fabricação nacional?

Gabriel BR
Gabriel BR
3 anos atrás

Eu quero uma miniatura desse tanque e uma do Leclerc para botar na minha estante.

Tomcat4,2
Tomcat4,2
3 anos atrás

Ontem estava justamente olhando ums MBT’s tipo LEGO no Aliexpress a maioria com mais de 800 peças mas com abertura das escotilhas e movimentação da maior parte funcional do tanque. Tinha Leclerc, Leopard 2 A…, Chalenger e M1 A2 sendo o mais barato a partir de 160 reais ,fora o frete. Mas se tivesse o dindin teria comprado um de cada dada a perfeição e aproximação do real. Medidas aprox. 25 cm de comprimento por 12 cm de largura e uns 6 cm de altura.

joão Fernando
joão Fernando
Responder para  Tomcat4,2
3 anos atrás

Meu irmão comprou todos desses. Tem a linha inteira de II guerra e os modernos. Achei bem bacana

Tomcat4,2
Tomcat4,2
Responder para  joão Fernando
3 anos atrás

Show, tem que ter um lugar só pra guardar/expor !!!

Leonardo
3 anos atrás

Não é um leoparde é um merkava Israelense.

Flanker
Flanker
Responder para  Leonardo
3 anos atrás

No vídeo é um Mariana, mas na foto do início da matéria é um Leopard 2A7.

willhorv
willhorv
3 anos atrás

Se existem máquinas com personalidade, carisma e elegância, este MBT com certeza é uma delas…
Fora o fato, e ‘pequeno’ fato de ser excelente em eficiência e letalidade, é o tipo de equipamento que se rende armas ao chão para aplaudir!
O inveja grande inveja!!
Se podíamos ter isso? Acho que sim se fôssemos outro povo com outras cabeças…do contrário…sempre mais do mesmo.

Salim
Salim
3 anos atrás

Divergindo um pouco tópico, penso que poderíamos comprar Israel duas centenas de Merkavas, visto que eles tem mais de 1000 na ativa. Resolveria nosso problema , visto leo1 estar obsoleto e teríamos rapidamente resolvido esta lacuna. São tanques provados em combate, atualizados e seriam entregues rapidamente. Vejo até trocas comerciais entre países viabilizando compra. O leo1 poderia ser armado com mísseis antitanque Thor /javelin atuando a retaguarda dos Merkavas, pois tem couraça insuficiente para se manter a frente, fornecendo um leque de cobertura de até 8 km para linha ataque terrestre.