Iveco Defence Vehicles vence licitação para o fornecer peças de reposição da viatura Guarani
A Iveco Defence Vehicles conquistou licitação no valor de R$ 115 milhões, em concorrência contra outras quatro empresas, para o fornecimento de componentes para a manutenção e reparo das viaturas Guarani VBTP-MR 6×6, que serão utilizadas em diferentes Organizações Militares do Exército Brasileiro. O processo de aquisição foi realizado pelo EB a fim de manter os veículos blindados em perfeitas condições operacionais.
A Iveco Defence Vehicles na América do Sul obteve sucesso na última década com a produção local do Guarani contribuindo significativamente para o fortalecimento da Base de Defesa Industrial no Brasil, essencial para a melhoria da capacidade operacional das Forças Terrestres.
Este resultado reafirma a dedicação da marca no atendimento ao cliente, destacando também a eficiência e qualidade da equipe brasileira na execução do Suporte Logístico Integrado (SLI), exigido pelo EB para todos os Guaranis e que abrange os primeiros três anos a partir da entrega do veículo. Mais de 470 unidades já foram entregues ao EB, com quase metade da frota ainda dentro do SLI.
Com o cumprimento dos compromissos do SLI, a Iveco Defence Vehicles mantém uma disponibilidade da frota acima dos requisitos do contrato.
Iveco Defence Vehicles
Iveco Defence Vehicles é uma marca da CNH Industrial N.V., líder mundial em bens de capital listada na bolsa de valores de Nova York (NYSE: CNHI) e no Mercato Telematico Azionario gerenciado pela Borsa Italiana (MI: CNHI). A IVECO Defense Vehicles dedica-se a fornecer soluções automotivas e de proteção inovadoras para atender às necessidades de clientes militares em todo o mundo. A empresa fabrica veículos de logística especializados, protegidos e blindados em sua fábrica em Bolzano, no norte da Itália, além de comercializar toda a linha comercial da IVECO, adaptada conforme necessário para atender às demandas dos usuários militares. Como consequência, a IVECO Defense Vehicles possui uma linha completa de veículos para atender a uma variedade de aplicações em defesa.
CNH Industrial
A CNH Industrial N.V. (NYSE: CNHI/MI: CNHI) é líder global no setor de bens de capital com experiência industrial, uma vasta linha de produtos e uma presença mundial. Cada uma das marcas pertencentes à empresa representa uma grande força internacional no seu respectivo setor: Case IH, New Holland Agriculture e Steyr para tratores e máquinas agrícolas; Case e New Holland Construction para equipamentos de terraplanagem; IVECO para veículos comerciais; IVECO Bus e Heuliez Bus para ônibus e automóveis; IVECO Astra para veículos para pedreiras e construção; Magirus para veículos de combate a incêndios; IVECO Defence Vehicles para proteção e defesa civil; e FPT Industrial para motores e transmissões. Mais informações podem ser encontradas no site corporativo: www.cnhindustrial.com
DIVULGAÇÃO: Rede Comunicação
Segundo o que li , o Guarani foi projetado para ter uma manutenção barata e simplificada de maneira a proporcionar uma elevada disponibilidade operacional…isso para um Exército é uma “Carta valiosa” nas mãos.
Quais eram os outros concorrentes do certame?
Eu penso que não teria lógica outra empresa fornecer as peças para manutenção de um veículo que está ainda sendo entregue pelo fabricante.
Tem lógica quando você vê que a fabrica, faz basicamente montar peças de vários outros fabricantes em um chassi.
Não é bem assim….e, além do mais, se fosse como vc colocou, o EB deveria fazer uma licitação para cada peça que precisar…aí cada fornecedor ofereceria a sua. O normal é o fabricante (Iveco, no caso) oferecer o suporte pós-venda.
Na teoria isto conta pontos durante a abertura de licitação em outros países. No mínimo, não desclassificaria o produto no que tange uma parte do equipamento com produção nacional.
Atualmente, um equipamento militar, será veículo, embarcação ou aeronave, são muito mais úteis no fortalecimento da economia, fomentação industrial e investimento com pesquisa e desenvolvimento do que para a defesa nacional propriamente dita.
Pegue a exemplo o Guarani. Seu motor é feito na Argentina. Ainda está na disputa da compra apenas porque o motor é construído por lá.
O exército deveria manter todos os veículos dentro de um SLI. Acredito que é uma forma mais segura de se manter o veículo em boas condições em vez de deixar a manutenção nas mãos diretas do EB. Sempre que o EB tiver um aperto financeiro maior, que o normal, eles fazem menos manutenções e a frota vai sendo imobilizada.
Faz a licitação, alguma empresa pega o contrato e o EB fica mais tranquilo nesse quesito.
Discordo completamente. Embora possa ser certo que grandes operações de manutenção profunda requeiram serviços do fabricante e contratados, a manutenção em si deve fazer sempre parte dos domínios do exército que opera o equipamento, por razões óbvias que me escuso a listar dado a vertente da plataforma em que comento. Contratar não apenas o fornecimento de peças como também todas as fases de manutenção a um privado, inviabiliza a operação dos veículos num cenário de guerra ou em missão de combate. Vai fazer o que, buscar os civis contratados e larga Los de paraquedas no campo de batalha para fornecer… Read more »
Sem possibilidade amigo, embora seja de fabricação nacional, não temos acesso a 100% da tecnologia. Um exemplo, as oficinas regimentais não tem capacidade de fazer a manutenção das centrais eletrônicas do Guarani. As centrais eletrônicas são vedadas com um material que não permite uma manutenção, ou reparo, como um resistor queimado. As limitações não param por ai, entre outras coisas.
Foi projetado para ter uma manutenção barata, mas os preços das peças de reposição fornecidas só, e somente só pela IVECO são abusivos. Um exemplo, são os extintores, um extintor completo, mais a válvula de ativação sai por volta de 33 mil reais, valores de 2020. As licitações por traz da logística desse carro assusta rs.
Essa informação é muito importante para desconstruir a aura de que esse projeto é a maravilha das maravilhas. Preço de um carro básico por um extintor. Barbaridade!!!
Brasil afinal…
mas acredito que depende do numero de garrafas, nos EUA, o custo chega a US$2.000 por garrafa. Há veículos do US army que usam até 10 garrafas.