US Army hypersonic weapon - 3

WASHINGTON – O Exército dos EUA espera entregar – em pouco mais de 200 dias do início ao fim – a primeira capacidade de arma hipersônica para uma unidade, disse um oficial do serviço.

O US Army já começou a enviar a essa unidade o equipamento necessário para se preparar para um programa de treinamento rigoroso, de acordo com o tenente-general L. Neil Thurgood, diretor do Rapid Capabilities and Critical Technologies Office (RCCTO).

Enquanto o Exército tem trabalhado com a indústria para construir a base industrial de corpo planador (body glider) da arma hipersônica, ele também produz os lançadores, caminhões, reboques e centro de operação de batalha necessários para montar uma bateria de arma hipersônica lançada do solo.

“No final deste ano fiscal, que é em setembro, todos os equipamentos de que a unidade precisa mais o treinamento serão entregues à unidade”, disse Thurgood ao Defense News em uma entrevista em 8 de fevereiro.

A Lockheed Martin é o integrador do sistema de armas para a capacidade hipersônica do US Army que será lançada de um caminhão móvel e a Dynetics foi escolhida para construir a parte do corpo planador hipersônico do míssil.

O único elemento que não será entregue à unidade até o ano fiscal de 2023 são as munições reais. No entanto, em 8 de março, Thurgood disse que entregará pessoalmente os dois primeiros canisters de treinamento para a unidade usar no treinamento de “kill chain” de ponta a ponta.

Assim que essa unidade tiver o equipamento de que precisa, ela começará o treinamento em outubro para se preparar para o primeiro teste de campanha de voo conjunto que está programado com a Marinha para o primeiro trimestre do FY22, disse Thurgood. Eles também se prepararão para os testes subsequentes no quarto trimestre do FY22 e no segundo trimestre do FY23.

A unidade não participará do teste de voo hipersônico programado para o terceiro trimestre do FY21.

Thurgood disse que não poderia detalhar os próximos perfis de teste porque esses detalhes são confidenciais. No entanto, o primeiro teste do Common-Hypersonic Glide Body (C-HGB), ocorreu em março de 2020, quando um míssil foi lançado da Pacific Missile Range Facility em Kauai, Havaí e atingiu seu alvo com erro de apenas de 15 cm, disse o  Secretário do Exército Ryan McCarthy conferência anual da Associação do Exército dos EUA em outubro.

As armas hipersônicas são capazes de voar mais rápido que Mach 5 – muito mais rápido do que a velocidade do som – e podem manobrar entre altitudes e azimutes variáveis, tornando-a mais difícil de detectar. O C-HGB é composto pela ogiva da arma, sistema de orientação, cabeamento e escudo de proteção térmica.

Os EUA estão em uma corrida para desenvolver a capacidade de armas hipersônicas, bem como desenvolver sistemas de defesa contra mísseis hipersônicos, já que a China e a Rússia estão desenvolvendo e testando ativamente suas respectivas armas hipersônicas.

Enquanto isso, a Dynetics está se preparando para construir os primeiros corpos planadores hipersônicos em suas instalações em Huntsville, Alabama, depois de aprender como fazê-lo com os Laboratórios Nacionais Sandia, financiados pelo governo federal. Esses corpos deslizantes serão os primeiros já produzidos na base industrial dos EUA.

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Rui Chapéu
Rui Chapéu
3 anos atrás

Ok, China, estados unidos e acho que a Rússia possuem a capacidade de mísseis hipersônicos já….

Agora, qual desses países tem armas pra neutralizar as mesmas e quais seriam essas armas?

Patriot? S-400/500? Alguém sabe?

Bosco
Bosco
Responder para  Rui Chapéu
3 anos atrás

Na verdade Rui, Rússia já as opera , a China diz que já e os EUA diz que irá em 2022/2023

Bosco
Bosco
Responder para  Rui Chapéu
3 anos atrás

Quanto aos sistemas capazes de contrapo-los, armas hipesonicas são apenas aeronaves sofisticadas. Em tese, sistemas antiaéreos de grande altitude e alta performance podem com menor ou maior grau de dificuldade. Ou poderão no futuro próximo.
Ex: Patriot, Barak 8, Davids sling, S400, Aegis, etc.

Bosco
Bosco
Responder para  Bosco
3 anos atrás

THAAD …

Alessandro
Alessandro
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Barak 8 se não me engano foi oferecido por Israel a nós Bosco, parece que esse sistema está na licitação do EB para AA.

Esse sistema é bom e poderia contrapor esse tipo de ameaça?? Se não for pedir demais vc poderia dar mais detalhes desse sistema?

Bosco
Bosco
Responder para  Alessandro
3 anos atrás

Alessandro,
O Barak 8 (LRAD) é uma nova classe de mísseis pequenos e leves mas com desempenho inacreditável. Da mesma linha dos mísseis PAC-3 e dos “S-350”.
Há informações desencontradas sobre o sistema mas de modo geral é um míssil leve (270 kg) com alcance horizontal de 100 km (versão ER com booster chega a 150 km+) e vertical de 20 km (versão ER chega a 30 km).
Provavelmente foi nos oferecido a versão LRAD (sem o booster).
É um sistema em estado da arte , dotado das características mais inovadoras: lançamento vertical, seeker radar ativo, motor foguete sólido sem fumaça de pulso duplo, radar de controle AESA, data link bidirecional, etc. https://www.iai.co.il/p/barak-lrad
Quanto à capacidade de engajar mísseis hipersônicos, não vejo problemas “em tese”, já na prática são outros 500 rsss
Até aviões e helicópteros na prática são difíceis de derrubar. Há uma série de variáveis que podem ajudar ou prejudicar, mas reafirmo que em tese são tão bons quanto qualquer um.
A bem da verdade acho desmedida essa empolgação com os “hipersônicos” serem “invulneráveis”.
Essa fama veio por conta das falas do Putin mas ele se referia ao escudo americano baseado em mísseis SM-3 e GBI, que atuam no espaço. Como os mísseis hipersônicos, mais precisamente os HGVs voam na atmosfera, é claro que estão imunes a interceptadores … espaciais. rssss
Mas isso não quer dizer que os mísseis capazes de interceptar veículos de reentrada em velocidade hipersônica dentro da atmosfera não sejam igualmente capazes de interceptar “mísseis hipersônicos”. É questão de somar 2 + 2 . rssss
Ou seja, pra mim e para muitos artigos que leio, os hipersônicos são vulneráveis a mísseis sup-ar de alto desempenho, vocacionados a interceptar mísseis balísticos (mais precisamente, veículos de reentrada).
Valeu meu amigo.

Rogério Loureiro Dhierio
Rogério Loureiro Dhierio
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Então as “propagadas” capacidades dos S400 e S500 fazem sentido “em tese” quando afirmam serem capazes de interceptar mísseis hipersonicos?

Bem como disse.
Papel aceita tudo.

A prática muda todo o conceito do papel.

Alessandro
Alessandro
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Valeu Bosco!!

Cristiano de Aquino Campos
Cristiano de Aquino Campos
Responder para  Rui Chapéu
3 anos atrás

Nenhuma, por isso o nome e dissuasão. Se usa em mim eu uso em você e ai complica para quem nãobpode falar o mesmo.

100nick-Elã
100nick-Elã
Responder para  Rui Chapéu
3 anos atrás

“e acho que a Rússia”….kkkk…a única que comprovadamente tem (a China provavelmente também, mas não é comprovado) e você “acha”…é tão doloroso para você saber que a Rússia tem algo que os EUA não tem que nem consegue admitir. Eu me delicio com esses momentos. É por isso que ainda comento aqui. Os EUA terão essa capacidade em 2022 ou 2023. Talvez. KKKKKK

williams
williams
Responder para  Rui Chapéu
3 anos atrás

brother acredito que as armas indicadas para neutralizar esse tipo de arma seriam as de lasers.

Bosco
Bosco
3 anos atrás

Com a saída dos EUA do INF eles estão como pinto no lixo. O US Army está desenvolvendo 3 armas hipesonicas lançadas do solo que feriam o tratado INF caso estivesse em curso

Rui Chapéu
Rui Chapéu
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Eles tem que “agradecer” a China por isso…

Ou vai saber né… quem cancelou foi o Trump, e o Biden diz que está desfazendo um monte de coisas que Trump fez….

Então eles devem estar é correndo contra o tempo..

Bosco
Bosco
Responder para  Rui Chapéu
3 anos atrás

Esse tratado não existe mais.

Matheus S
Matheus S
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Junto com o ARRW, o LRHW é o programa militar hipersônico de maior prioridade nos Estados Unidos. Não seria um grande exagero dizer que os EUA deixaram o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF) em 2019 para poder criar tal sistema de armas. Em seu estado atual, o programa foi provavelmente iniciado no segundo semestre de 2018, antes da saída do INF, isso significaria que os EUA violaram o tratado.

Mas claro, isso é uma suposição.

Bosco
Bosco
Responder para  Matheus S
3 anos atrás

Não duvido! Mas os russos o violaram formalmente primeiro.
Mas de qualquer forma, a provocação chinesa estava ficando intolerável e insustentável. Os americanos tinham que reagir.
Se os russos não tivessem violado (e não duvido que o fizeram por cautela com os chineses também) os americanos teriam que se retirar dele de qualquer maneira.

Bosco
Bosco
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Com “formalmente” configura um certo equívoco. Cabe mais a expressão “explicitamente”.

Bosco
Bosco
Responder para  Matheus S
3 anos atrás

Se formos contar com o PrSM, que pode ter 700 km de alcance (e que não é hipersõnico), os americanos estão com 4 programas que violariam as clausulas do INF.
A saber:
PrSM – 499/700 km (?)
LRHW : 3000/4500 km
OpFires; 1600 km
SLRC: canhão com 1600 km de alcance

Bosco
Bosco
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Sem falar que o Tomahawk deverá voltar a ser lançado de terra, o que somam 5 programas.

Francisco Lúcio Sátiro Maia Pinheiro
Francisco Lúcio Sátiro Maia Pinheiro
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Um canhão com 1.600 km de alcance? Nossa.

pampapoker
pampapoker
3 anos atrás

Off Topic.. o aero.jir está aparecendo com o logo Romania news está certo isso Arnaldo

Paulo F
Paulo F
3 anos atrás

Astros 2020… 2021… 2022… 2023… nem nasceu mas já está morto? É isso? Que país ainda vai se interessar por isso enquanto outros já estão implementando misses hipersônico?

Pedro Bó
Pedro Bó
Responder para  Paulo F
3 anos atrás

Por algum tempo essas armas hipersônicas ficarão restritas a poucos países, tanto por conta do preço desses sistemas, como por se tratarem de tecnologias sensíveis. Países periféricos e irrelevantes (como o Brasil) terão de se virar ainda com sistemas MLRS e mísseis táticos subsônicos.

Cristiano de Aquino Campos
Cristiano de Aquino Campos
Responder para  Paulo F
3 anos atrás

Aqueles que não podem implementar misseis hipersônicos?

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Paulo F
3 anos atrás

Um não substitui o outro, são complementares em certos casos.

Bosco
Bosco
3 anos atrás

O complicador do conceito de armas hipersônicas americano é a tal da kill chain extremamente complexa já que visa alvos de tempo crítico situados profundamente em território inimigo, o que é tão complexo quanto a kill chain de um míssil como o DF-21D tentando atingir um porta-aviões não cooperativa a 30 nós a 2000 km de distância.
*Vale salientar que um porta-aviões americano dentro de uma CSG , cercado por sua escolta de destroieres, cruzadores e submarinos, é o “alvo” mais protegido da Terra , concentrando uma imensa quantidade de meios defensivos como em nenhum outro alvo de alto valor, seja em terra ou no mar.
Toda uma rede de sensores deve ser colocada em ação para fazer funcionar o sistema de mísseis hipersônicos americano e isso, dentro do território inimigo. Essa rede de coleta de informações implica em drones, caças e bombardeiros , convencionais e stealth e vários tipos de satélites, tudo conectado em rede.

Vinicius Momesso
Vinicius Momesso
Responder para  Bosco
3 anos atrás

O que você disse faz muito sentido, já que em uma infraestrutura terrena, há meios de proteção em equipamentos críticos como dentro de instalações subterrâneas por exemplo, já em um PA, um míssil que fura a última camada de proteção pode acabar com tudo.

Augusto L
Augusto L
Responder para  Bosco
3 anos atrás

A gente nem sabe se essa arma tem precisam para esse tipo de missão.

Eu vejo os mísseis hipersônicos em um loop, quanto mais perto de Mach 5 mais preciso o sistema sera e mais suscetível a interceptação quanto mais Mach elevado for mais difícil sera a interceptação e a precisão diminuirá.

Quanto ao Kill Chain, acho difícil ser uma arma para neutralizar outros mísseis hipersônicos, provavelmente baterá aeroportos importantes e outros alvos de oportunidade como defesas antiaéreas.

Fernando C. Vidoto
Fernando C. Vidoto
Responder para  JuggerBR
3 anos atrás

Mandaram B1 e F35 pra assustar.

Se fosse B2 e f22 infartava os Chinas

Fernando
Fernando
3 anos atrás
Agressor's
Agressor's
Responder para  Fernando
3 anos atrás

Faça amor, não faça guerra….

Fernando Ferreras
Fernando Ferreras
Responder para  Fernando
3 anos atrás

As forças armadas estão perdendo rapidamente o prestígio que levaram décadas para construir.

Bosco
Bosco
Responder para  Fernando Ferreras
3 anos atrás

Pessoal,
Aqui não tem crianças ingênuas. Não sejam ridículos com suas críticas. Não abusem do direito de criticar com bobagens porque quando tecerem críticas legítimas , como por exemplo, corrupção , ninguém lhes dará ouvidos.
As instituições brasileiras precisam de flores, coqueteis, doces de leite e o escambau. Esse não é o problema do Brasil. Sempre houve e sempre haverá, seja no governo do Bolsonaro ou da Pepa Pig ou do Luciano Huck ou do Dória ou do Ciro ou do Felipe Neto.

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Só não terá no meu governo em 2022. Quem quiser festa no quartel vai fazer com o dinheiro do próprio bolso. O leite condensado será cortado também, queremos soldados fortes e saudáveis, não um monte de diabéticos no Fusex.

Vou mandar 30 mil milicos para casa também. A prioridade será equipamentos no estado da arte.

Contra a política da mediocridade, vote Defensor da liberdade!

BVR
BVR
Responder para  Defensor da liberdade
3 anos atrás

Que é isso ?!!!
Kkkk Kkkk
Já abriu a campanha 2022 ?!! Kkkk

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
Responder para  BVR
3 anos atrás

Sim, vote em mim para você ser rico bem facim!

Wagner
Wagner
Responder para  Fernando
3 anos atrás
Wagner
Wagner
Responder para  Wagner
3 anos atrás

Cade os militares que vez por outra postam comentarios aqui do tipo “nao tem essa historia de luxo para oficiais”??? Duvido que esse rango todo vai para a soldadesca.

Andreo Tomaz
Andreo Tomaz
3 anos atrás

O exército dos EUA continua sendo o mais poderoso do mundo. Contudo acho que eles pisaram um pouco no freio. Posso estar enganado, mas penso que a Rússia e a China estão à frente dos EUA no que diz respeito a armas hipersônicas. Ousaria a dizer que a China está à frente dos EUA também na sua força de drones. A China já possui drone sem partes móveis (o que é uma tecnologia ultra avançada) e drones hipersônicos.

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
3 anos atrás

Não consigo compreender a grande charada nestas armas planadoras, se algum expert puder me esclarecer eu agradeço. Elas são mais manobráveis que as ogivas transportadas por ICBMs, ou seu movimento de “quicar” no ar atrapalha o cálculo dos computadores dos sistema defensivos inimigos?

Bosco
Bosco
Responder para  Defensor da liberdade
3 anos atrás

Defensor,
Nâo sou expert mas posso tentar.
Esse fenômeno de quicar na atmosfera pode ocorrer com naves espaciais em velocidade orbital (ou com meteoros) que quando reentram implementam uma trajetória muito rasa. Se for muito vertical a nave não freia. Tem que ter um ângulo bem específico para poder desacelerar até menos da velocidade do som.
No caso dos HGVs o que ocorre é um fenômeno de sustentação aerodinâmica mesmo, onde o veículo estabilizado com uma certa razão de planeio troca velocidade por sustentação, e sim, ele pode manobrar seja usando aletas ou foguetes direcionais.
No caso de uma “ogiva” de ICBM, mais apropriadamente, no caso de um RV (veículo de reentrada) com uma ogiva dentro, ele não tem nenhuma razão de planeio e foi feita para ter uma aerodinâmica que produza o mínimo arrasto possível, conservando ao máximo sua velocidade e após ser liberada pelo “post boost” inicia um giro como um projétil de arma de fogo para ter uma trajetória o mais estável possível. Em sendo assim ele não manobra, em que pese não ter uma trajetória balístico perfeita e previsível tendo em vista o arrasto que o faz desacelerar. Desaceleração progressiva essa que tem que ser levada em conta pelo sistema defensivo.

orivaldo
orivaldo
3 anos atrás

Sonho muito com essa capacidade um dia para o Brasil. Uma pena que a picanha e cerveja estejam caras, e não sobre dinheiro

Cristiano de Aquino Campos
Cristiano de Aquino Campos
3 anos atrás

Me lembro quando a pouco tempo atrás, se falava que era uma técnologia inútil, que era pura propagando da Russia e China. Sem falar nós que diziam que se fosse bom os EUA teriam e por isso era furada.
Realmente, o tempo e o senhor da verdade.

Bosco
Bosco
Responder para  Cristiano de Aquino Campos
3 anos atrás

Cristiano,
Acho que você não viu isso aqui na Trilogia. Em relação aos EUA ter, ele era em quem aparentava estar a frente de todo o desenvolvimento de tecnologia hipersônica (HGV e scramjet) e divulgava seus resultados com vídeos há 20 anos. O esforço americano em se chegar à propulsão ramjet sustentada e a conseguir uma voo planado hipersônico de longa duração era acompanhado há muito tempo.
Aí vai uma lista de programas americanos que foram acompanhados praticamente em tempo real pelos entusiastas e profissionais da área (militares, jornalistas e engenheiros). Alguns são do início do ano 2000.
Em relação à tecnologia scramjet:
Boeing X-51 Waverider
X-43
HIFire

Em relação aos HGVs:
Falcon HTV-1
HTV-2

*Se você procurar no “Aereo” sobre algumas dessas siglas, ex: X-51 Waverider, tenho certeza que vai achar material. Se procurar material divulgado na mesma época por chineses e russos, não vai achar nada.

Matheus S
Matheus S
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Quem acompanhou esse desenvolvimento sabe que o passado não inspira muita confiança, embora agora se tenha motivos para estar otimista desta vez. Não há como dizer que o programa scramjet dos EUA não tem sido decepcionante.

O investimento dos Estados Unidos em hipersônicos, particularmente em scramjet, tem sido incrivelmente decepcionante após a Guerra Fria. Se um dos demonstradores HAWC for bem-sucedido, talvez os EUA possam finalmente estar no caminho certo novamente. Pelo que li, os demonstradores usam motores totalmente impressos em 3D, o que aparentemente economiza muito peso e eu acho que torna a produção menos cara. Se um deles funcionar, pode ser um grande demonstrador de tecnologia.

Vou me sentir muito melhor quando o AGM-183 também for testado em voo com sucesso. Enquanto isso ainda fico esperando pelo projeto Aurora, Blackstar, SR-72, RQ-180, alienígenas e discos voadores.

Bosco
Bosco
Responder para  Matheus S
3 anos atrás

Matheus,
Mas é fato que até agora ninguém tem um scramjet operacional. Eu não duvido que os EUA consigam um míssil scramjet primeiro.
Do Zircon ninguém sabe sequer qual o seu sistema de propulsão. Tudo indica que seja scramjet ou coisa que o valha. O Brahmos II também está longe de ter seu desenvolvimento concluído e mais longe ainda de entrar em operação.
O que sabemos de concreto a respeito de propulsão scramjet é que o recorde pertence ao X-51.
Quanto aos HGVs , desde a década de 80 os americanos já tinham um MaRV operacional Mach 10 no Pershing II. Um HGV é só um MaRV com trajetória mais rasa e alguma razão de planeio provida pelo corpo (lifting body) . Ou seja, não creio que eles terão grandes problemas.
O HGV que os americanos testaram no passado (HTV) eram demonstradores de tecnologia com alcance intercontinental. Os de alcance mais curtos já provaram ser efetivos tendo sido noticiados testes com sucesso absoluto, principalmente do HVG cônico (C-HGB), muito parecido com o MaRV do Pershing II, vale salientar.

Bosco
Bosco
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Só de curiosidade, o MaRV do Pershing II da década de 80 comparado com o C-HGB dos mísseis do USA e USN que entrarão em operação até 2023.
MaRV do Pershing II:comment image

C-HGBcomment image?quality=60

Um artigo interessante, da década de 80: https://www.nytimes.com/1983/02/15/science/new-generation-of-warheads-just-around-the-bend.html

A diferença básica entre o MaRV do Pershing II e o C-HGB é que o primeiro planava em 10% de sua trajetória e o último planará 70%.

Matheus S
Matheus S
Responder para  Bosco
3 anos atrás

É incrível como o NY Times nessa época era sensato e detinha matérias muito boas. Eu sempre acompanho e tento rever as matérias militares antigas do NY Times, embora eu não tinha conhecimento desse. Obrigado.

sub urbano
sub urbano
Responder para  Cristiano de Aquino Campos
3 anos atrás

EUA ja perdeu uma guerra contra a China na decada de 50…

Bosco
Bosco
Responder para  sub urbano
3 anos atrás

A China só existe porque os EUA não a bombardeou com nukes na década de 50.

nonato
nonato
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Deveria ter feito.
E Moscou em 1945…
Pouparia muito dinheiro e dor de cabeça…

Vinicius Momesso
Vinicius Momesso
Responder para  nonato
3 anos atrás

jogar bombas atômicas em um país (URSS) que te ajudou a derrotar a Alemanha, seria de uma baixeza impar.

Fabio Jeffer
Fabio Jeffer
Responder para  nonato
3 anos atrás

Afirmação ridícula de quem nem deveria estar comentando algo aqui

100nick-Elã
100nick-Elã
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Para fazer isso, teria que combinar com a URSS antes. Eles também tinham nukes, sabia não?

Bosco
Bosco
Responder para  100nick-Elã
3 anos atrás

Não creio que na década de 50 os americanos tivessem que combinar nada com os soviéticos.
Naquela época (da Guerra da Coréia) a única maneira de se lançar armas nucleares era por meio de bombardeiros e se os americanos tivessem lançado algumas na China os soviéticos não poderiam ter feito nada a não ser lamentar (ou aplaudir).
Nos anos 50 seria muito difícil, pra não dizer, impossível, os soviéticos lançarem um ataque nuclear contra os EUA .

Agnelo
Agnelo
Responder para  sub urbano
3 anos atrás

Essa mentira nunca será verdade, mesmo repetida muitas vezes…..

100nick-Elã
100nick-Elã
Responder para  Agnelo
3 anos atrás

Não me venha com suas estatísticas mentirosas, tipo dizer que o EUA matou 8x mais para justificar o injustificável. Se o exército americano tivesse realmente matado 8x mais porque então perdeu Seul para os chineses? ainda ficou feio ameaçar a China com armas nucleares… Mas isso nem importa, na verdade; mesmo que essa sua estatística mentirosa fosse verdade, o que vale para definir quem venceu uma guerra não é quem matou mais, Anibal matou mais romanos do que perdeu homens e foi derrotado…o que vale é se o seu objetivo final foi atingido ou não. Portanto, sob o ponto de vista da Coreia do Norte, eles perderam a guerra, porque queriam unificar as Coreias e não conseguiram. Sob o ponto de vista dos EUA e da China, ambos empataram, porque os dois gostariam de ter unificado as Coreias mas conseguiram cada um manter o seu lado apenas, a China manteve a Coreia do Norte comunista e os EUA mantiveram a Coreia do Sul capitalista. Empate. Posso até dizer que a China ganhou sim, se o objetivo era apenas defender a Coreia do Norte e não unificar. Pare de fazer malabarismos intelectuais para tentar convencer que os EUA são invencíveis, dizendo tolices do tipo “em guerra de alta intensidade, são”. A Guerra da Coreia foi de alta intensidade e empataram ou perderam para a China. A do Vietnã também foi de alta intensidade e perderam. Suas mentiras, contadas mil vezes, não vão se tornar verdade.

Agnelo
Agnelo
Responder para  100nick-Elã
3 anos atrás

Escreveu muito pra mentir novamente. Mas como sabe pouco, se enrolou, e deixou a ponta solta pra, novamente, ficar claro q os EUA e ONU cumpriram a missao___ defenderam a Coreia do Sul. A unificação seria um aproveitamento do êxito, mas nunca foi o objetivo.
Mas é isso aí…. vai estudando q um dia vc chega lá…. ou não….

100nick-Elã
100nick-Elã
Responder para  sub urbano
3 anos atrás

Sob o ponto de vista da Coreia do Norte, essa perdeu: queria unificar as coreias e não conseguiu. Sob o ponto de vista chinês, ganharam a guerra: queriam defender a Coreia do Norte e não unifcar. E conseguiram. Os EUA venceram a Coreia do Norte e perderam para a China. Vou dar empate porque conseguiram manter Seul.

Fabio Jeffer
Fabio Jeffer
3 anos atrás

Eu acho que um dia Rússia e EUA acabarão jogando no mesmo time por aquelas bandas por conta do apetite incontrolável e desmedido da China, com ou sem armas hipersonicas.

100nick-Elã
100nick-Elã
Responder para  Fabio Jeffer
3 anos atrás

Sonhar não custa nada. A Rússia é irremediavelmente da China.E para sempre. A Rússia já está e estará ao lado da China. Forever.

Agnelo
Agnelo
Responder para  100nick-Elã
3 anos atrás

Kkkkkkk vai nessa….. kkkkk

100nick-Elã
100nick-Elã
Responder para  100nick-Elã
3 anos atrás

Como aliada e não como serva, igual o Brasil é com os EUA. Aliado, lutar lado a lado é diferente de ser submisso. Sei que é difícil para seu intelecto entender a diferença, mas faça uma forcinha que seus neurônios talvez consigam.

Rogério Loureiro Dhierio
Rogério Loureiro Dhierio
3 anos atrás

E o nosso 14-X?
Nunca mais vi a foto dele no (IEAv).

Eramos para ter tido o primeiro voo ano passado 2020.
Sequer sabemos o paradeiro dele.

Rogério Loureiro Dhierio
Rogério Loureiro Dhierio
Responder para  Rogério Loureiro Dhierio
3 anos atrás

Para elucidar.

A mais ou menos uns 8 meses atrás, no canal BCC69 no YouTube, o novo coronel e engenheiro Fábio Andrade de Almeida reafirmou o primeiro vôo do 14X para 2020.
A pandemia não deixou.

GILBERT
GILBERT
3 anos atrás

Depois o AV-TM300 tiver operacional da para partir para misseis de longo alcance algo a partir de 1000Km.
A TATRA que tem fábrica na cidade de Ponta Grossa aqui no Paraná pode fabricar a carreta e o cavalinho para puxar a carreta similar a essa que está primeira imagem. A Tatra também fabricar caminhão 10 x 10 e até 12 x 12 se for preciso

TATRA
https://www.tatratrucks.com/trucks/customer-segment-catalog/defence/

TATA (indiano)
Dados do caminhão
http://www.military-today.com/trucks/tata_lpta_5252.htm

O mesmo já carregado de mísseis
http://www.military-today.com/trucks/tata_lpta_5252_l1.jpg

Olha o comprimento desse bicho cabe tranquilo 2 misseis de Ø914 (36 polegada)
http://www.military-today.com/trucks/tata_lpta_5252_l2.jpg

No link a baixo tem fotos desse caminhão prontinho para receber um container de mísseis.
https://www.tatamotors.com/product/defence-combat-support-platforms-12×12/

Usa o mesmo sistema de guiamento do AV-TM300 em um novo míssil de longo alcance e depois lança o versão com guiamento melhorado tipo Block 2.
Fora dinheiro para o projeto eu não vejo dificuldade afinal conhecimento e tecnologia para isso nós temos.

Diversão com Tatra
https://www.youtube.com/watch?v=LfN2j1heo58

Abraço a todos

100nick-Elã
100nick-Elã
3 anos atrás

Vou dizer algo que é muito legal
mas sem querer ser irônica
Nem Palmeiras tem mundial,
Nem USA capacidade hipersônica

Otafran Sousa Lima Brasil
3 anos atrás

Gosto da Lockheed Martin é a melhor no Mundo na produção de armas militares, os Mísseis Hipersônicos que produz são os mais precisos e poderosos existentes, no U.S. Army estão no topo do Mundo, são os mais eficientes nos combates terrestres, os melhores! Asp Of R-2 Otafran – NPOR 24º BC CMNE 1996 EB.