DARPA: Programa de míssil hipersônico lançado do solo entra em nova fase
As próximas etapas incluirão testes de voo em escala real
O programa Operational Fires (OpFires) da DARPA, que está desenvolvendo um sistema de armas hipersônicas de alcance intermediário lançadas do solo, está avançando para uma nova fase.
A fase 3b envolverá a fabricação de mísseis em escala grande, montagem e testes de voo de um veículo de lançamento. A Lockheed Martin Missiles and Fire Control recebeu esta nova modificação de contrato depois de liderar uma revisão preliminar do projeto do sistema integrado Fase 3a que resultou em um projeto abrangente e plano de teste.
“Os objetivos do programa OpFires da DARPA permanecem inalterados. O projeto do sistema que a Lockheed está desenvolvendo continua a alcançar a mobilidade tática desejada e o desempenho do sistema em linha com o impulso do Departamento de Defesa para entregar um míssil superfície-superfície de alcance intermediário”, disse o tenente-coronel Joshua Stults, do programa DARPA gerente de OpFires no Escritório de Tecnologia Tática da DARPA.
O OpFires tem como objetivo demonstrar um novo sistema que permite que as armas planadoras hipersônicas de impulso atinjam de forma rápida e precisa alvos críticos e sensíveis enquanto penetram nas defesas aéreas inimigas modernas.
O programa está desenvolvendo um impulsionador (booster) avançado capaz de entregar uma variedade de cargas úteis em vários alcances e plataformas de lançamento terrestre móveis compatíveis que podem ser rapidamente implantadas.
FONTE: DARPA
O tratado INF entre os EUA e a URSS/Rússia engessou por 30 anos os países signatários e nesse meio tempo eles viram crescer o arsenal de mísseis de curto, médio e alcance intermediário de outros países, notadamente da China e do Irã.
Agora que o tratado foi devidamente ” cancelado” eles tiraram a mão do freio e partiram com tudo para se armar com o que de melhor a tecnologia tem a oferecer. O pandinha que se cuide porque a “liderança” dele nesse quesito está por um fio.
Os EUA por exemplo estão desenvolvendo até um canhão (obuseiro) com mil milhas de alcance.
É sério mesmo que vc acredita em algum país que cumpra estes tipos de tratados?
Os EUA e a URSS/Rússia o cumpriram por muito tempo e o fizeram não porque são bonzinhos e sim porque havia a previsão de fiscalização bilateral ampla e irrestrita.
Brasileiro é tão bonzinho!
O Brasil kkk
pedem para o mundo se desarmar enquanto se armam ainda mais , tanto em quantidade quanto em poder. enfim a hipocrisia . tirando o lado ideológico dos russos e chineses que e uma doença , não acho errado essa corrida armamentista , e a balança se equilibrando . o problema e que os eua querem figurar sozinhos nas américas . enquanto do outro lado tem a Rússia e a china . o Brasil pelo seu tamanho e por sua historia pacifica era pra estar ajudando a equilibrar essa balança . mas o mundo não vê isso
Arma planadora? Isso não era bravata russa?
Você não entende de tecnologia militar e por isso faz esse tipo de confusão, ficando perdido quando lê um comentário mais técnico. E como não tem humildade nem interesse em aprender já que só se interessa pela pauta vermelhuxa sobre leite condensado e que tais, passa por esses apuros.
Vou explicar de novo: a bravata russa não é sobre a existência de veículos planadores hipersônicos (HGVs) em posse deles e sim sobre a alegação de , com eles , serem capazes de penetrar o “escudo” americano antibalístico e por isso estarem virando o jogo.
E isso por um motivo muito simples: os veículos de reentrada balísticos (RVs) de seus mísseis ICBMs e SLBMs, portando ogivas termonucleares, já são mais que capazes de penetrar o tal escudo, que não foi feito para se defender de um ataque em grande escala como o que pode implementar os russos contra os EUA.
Portanto, a conclusão que se chega quando os russos alardeiam que agora seus ICBMs armados com HGVs serão imunes às defesas americanas constitui nada mais , nada menos, que bravata para consumo doméstico e de fanzocas desavisados e ingênuos como você que em vez de estudar sobre o assunto que finge se interessar, fica assistindo o Bonner falar de lata de leite condensado e com isso torra os poucos neurônios que te resta.
Ué, se isso não é virada de jogo, por que os EUA também investem em algo, que como você mesmo disse, já é plenamente realizável com as armas atuais deles?
É dificil entender mesmo quando a capacidade de interpretação é baixa…
Mostra a noticia em que algum oficial das FA dos EUA considera essa arma como “indefensável” “arrasadora” “muda o jogo”.
Percebe que esse missil não é parte da dissuação nuclear mas sim uma arma táctica de quick strike?
O Bosco tem razão, por muito que tente explicar tecnicamente não vale a pena
Algumas bravatas incomodam mais que outras.
Eu nunca fiz pouco caso da tecnologia hipersonica. Ela é sim muito útil e insere mais variáveis para complicar a vida do defensor e aumenta a flexibilidade para o atacante que poderá atingir alvos que antes não conseguiria.
Agora, acho bravata os russos alegarem que ela é uma bala de prata pra penetrar esse tal escudo antimíssil pelo motivo que já citei e também não a vejo como a arma antiporta-aviões definitiva.
Em relação ao seu uso pelos americanos eles usarão a tecnologia hipersonica para atingir alvos de tempo crítico a grandes distâncias, que têm uma janela de vulnerabilidade reduzida.
Isso poderia ser feito com mísseis balísticos com veiculos de reentrada manobraveis (MaRV) mas os americanos não intencionam armar mísseis balísticos com ogivas convencionais por receio de serem confundidos com um ataque nuclear, dai preferirem usar HGVs.
Bosco,
Eu me pergunto se essa nova tecnologia de misseis hipersonicos sendo desenvolvidos sob os auspicios da DARPA, seriam introduzidos no conceito PGS (Prompt Global Strike), e/ou serem futuramente adaptados para serem disparados desde a orbita terrestre.
Nao podemos esquecer que o novo US Space Force (USSF) Command foi criado e ativado.
Armas orbitais estão proibidas por enquanto.
Tadeu,
O PGS prevê a capacidade dos EUA de atingir qualquer alvo na Terra em 1 hora com armas convencionais.
Isso é possível hoje mas só com os ICBMs e SLBMs armados com ogivas nucleares.
O jeito de fazer isso seria dotar os ICBMs e SLBMs com veículos de reentrada manobráveis com ogivas convencionais mas os americanos temem que a detecção desses veículos possa ser confundida com um ataque nuclear e preferem usar armas dotadas de veículos planadores hipersônicos cuja trajetória é facilmente distinguida da de um veículo de reentrada (balístico).
*Um problema é que os russos já instalaram uma ogiva nuclear no Avangard e com isso pisaram no tomate. rsss
No passado os americanos iniciaram um programa para desenvolverem um Trident convencional, o C-Trident, mas não foi levado adiante por esse temor. Também iniciaram o desenvolvimento de um míssil balístico de alcance intermediário lançado de submarino e dotado de ogivas convencionais. Não obteve verba e foi cancelado. Depois iniciaram o desenvolvimento de um míssil hipersônico sup-sup baseado no míssil SM-3 , com 2500 km de alcance, o Arc Light. Foi cancelado.
Quanto a armas no espaço, não há previsão. Como disse o Vinícius, o tratado de proibição de armas no espaço ainda está valendo.
Hoje, o PGS prevê mísseis dotados de HGVs em submarinos. Notadamente o Conventional Prompt Strike (CPS) com cerca de 7000 km de alcance nos submarinos Virginia e futuramente numa versão do Columbia e quem sabe até nos destróieres Zumwalt.
Esse da USN seria o sistema padrão do conceito PGS mas há outros programas em andamento que ajudariam os EUA a atingir os objetivos do , dentre eles as armas hipersônicas da USAF e do USA que estão em desenvolvimento, em que pese elas serem mais voltadas à operações de guerra tradicional, mas eventualmente seriam usadas.
Fato é que o CPS da USN, devido à mobilidade e furtividade dos submarinos colocaria todo o mundo a 1 hora de ser atingido convencionalmente.
Bosco;
lógica, conhecimento, compreensão, aprendizado, conceitos e congêneres, cada vez mais ficam evidentes, que não fazem parte do escopo de vida de alguns. Não perca seu tempo com “pombos”. Eles jamais entenderão.