Imbel entrega ao EB lotes de munição 120 mm para morteiro pesado
Brasília (DF) – Na última semana de dezembro de 2020, o 4º Depósito de Suprimento recebeu lotes de munição 120 mm AE PR dos contratos nº 121/2018 e 149/2019, que foram firmados entre a Força Terrestre e a IMBEL e que tinham como prazo limite os meses de julho de 2021 e março de 2022.
A referida munição é empregada no Morteiro Pesado 120 mm Raiado, que dota, principalmente, os Batalhões de Infantaria Blindados (BIB), os Regimentos de Carros de Combate (RCC), os Regimentos de Cavalaria Blindados (RCB) e os Regimentos de Cavalaria Mecanizados (R C Mec).
O Morteiro Pesado 120mm Raiado é um armamento desenvolvido e fabricado pelo Sistema de Ciência e Tecnologia do Exército Brasileiro, sendo composto de três partes principais: tubo-canhão raiado, reparo com trem de rolamento e placa-base.
Utiliza qualquer tipo de munição 120 mm para morteiros de alma lisa ou raiada de padrão internacional. Com munição pré-raiada e propulsão adicional, atinge cerca de 13 km de alcance.
A referida atividade permitirá o encerramento dos contratos supramencionados e, assim, a reposição dos estoques estratégicos, garantindo a continuidade no adestramento da tropa.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
Esses dias vi um video com uma munição nova dos americanos…
70km de alcance com precisão certeira
ERCA / Excalibur
Porém…. U$112k por munição…. impossível pra nossa realidade.
Mas aí é munição para obus de 155mm.
é, realmente misturei uma coisa com outra.
Prezado
Como vc já viu, está é de artilharia, e não de morteiro.
Mas cabe um conhecimento importante. Essa munição, não é distribuída aos montes no USArmy. Mesmo lá, é muito controlada, podendo ser empregada por decisão do q aqui é a Art Divisionária. Se pra cada peça há a disponibilidade de 70 a 100 Mun pra uma operação, em um Grupo (lá Batalhão) com 18 peças, há umas 8 munições apenas pra todo grupo.
Qual alcance dos nossos morteiros?
Alcance máximo vai de 6.500 m até 12.600 m dependendo da munição (convencional, pré-raiada e pré-raiada com propulsão adicional).
Como alguém dar joia negativo? Acho que tem pessoas que entram só para dar joinha negativo! Acho que os donos na página deveria fazer um cadastro com nome completo, cpf, e-mail, telefone, enfim, você logar para poder comentar algo ou algo do tipo para evitar qualquer um aqui ficar fazendo isso ou aperreando os demais.
Era só o que faltava…. Querer vigiar quem dá joinha negativo….
Douglas está certo, negativar ele por querer conhecer mais e o pior negativar a pessoa que deu a explicação para ele. Acredito que o motivo da existência do blog seja levar conteúdo e agregar conhecimento a todos. Quem negativa uma pergunta por mais irrelevante que ela seja para si é contra estes ideais.
Joinhas positivos ou negativos servem para um montão de análises técnicas, sociológicas e ideológicas das pessoas que frequentam, ajudam muito quem pesquisa e quer melhorar qualquer blog, vocês não fazem a menor idéia disso, nem vou perder meu tempo explicando pois o horizonte de vocês não chega ao umbigo. Internet é e deve ser LIVRE, chega de autoritarismos, pessoas querendo controlar e dizer o que pode e não pode, brasileiro, principalmente, adora censurar os outros, é incrível esse viés totalitário das pessoas. E quem censurará os censuradores????? Pessoal só quer receber carinhas felizes, me poupem, mundo perfeito de faz de… Read more »
Tá revoltadinho? Internet é livre, mas depende de onde. Aqui é um blog de propriedade de alguém e, sendo assim, ninguém tem obrigação de permitir nada. E só escreve e debate aqui quem quer e concorda com as regras. Quem não concorda, não precisa participar….simples.
Tanto foi vigiado que acabou eliminado o negativo….até que enfim!!!
E o Guarani porta morteiro? Tá pra onde?
Faz um bom tempo que não tem nenhuma novidade acerca das outras versões do guarani provavelmente vão ser as ultimas produzidas, se não me engano já foram produzidos 400-500 guaranis e o contrato aparentemente é de 1200 viaturas e se não me engano são produzidos 60 viaturas por ano então tem mais 10 anos de produção, creio eu que as outras versões vão ser produzidas daqui uns 5 anos no mínimo.
Não era mais de 2000?
Disse bem….eram! Já faz um bom tempo que a encomenda de 2044 unidades foi reduzida.
quase pela metade, bela redução hein
Serão pouco mais de 1500 unidades.
Boa tarde, Ramon! Segundo o Portfólio Estratégico do Exército,…: “2022/2023 – Aquisição do Protótipo da Viatura 6 x 6 VBE Mrt MSR, com todos os seus sistemas integrados”.
Vamos aguardar…!
Desculpa, esta resposta era para ser no post do paulop….
Esses 13km de distância é um bom alcance para morteiros pesados dessa categoria ou tem melhores?
Muito bom e compatível com o que tem de melhor nessa categoria.
Obrigado.
É provavelmente o morteiro com mais alcance. É bom lembrar que esse é o alcance máximo e raramente é utilizado nesse limite e a granada é do tipo ”Rocket Assisted Projectile”. É um alcance semelhante aos do M101 por isso até defendo que estes sejam substituídos por esses morteiros.
São armas diferentes, com poder de destruição diferente e que oferecem um apoio de fogo diferente… Na minha opinião substituir um bolseiro (mesmo que antigo) por um morteiro que não oferece a mesma capacidade seria um erro da Força Terrestre
Obuseiro*
Peço desculpas
A munição do morteiro 120mm tem carga de arrebentamento maior do que a munição de um obuseiro 105mm, portanto tendo maior poder destrutivo.
Taí uma arma que ainda muita presença na guerra de selva, espero que tenhamos algumas centenas no mínimo, o ideal aos milhares… Já seria uma pólvora de respeito.
Como esses equipamentos e munições são fabricados aqui no Brasil, em caso de necessidade pode chegar aos milhares facilmente
Acho que somos um dos poucos países que produzem o morteiro pesado e munição para o mesmo!
Dês de quando produzimos morteiros para nós mesmo? Estou sabendo agora…
Está no texto meu caro;
“O Morteiro Pesado 120mm Raiado é um armamento desenvolvido e fabricado pelo Sistema de Ciência e Tecnologia do Exército Brasileiro, sendo composto de três partes principais: tubo-canhão raiado, reparo com trem de rolamento e placa-base.”
Esse morteiro é uma cópia do Mortier 120mm Rayé Tracté Modèle F1 https://en.wikipedia.org/wiki/Mortier_120mm_Ray%C3%A9_Tract%C3%A9_Mod%C3%A8le_F1
Ta bem desinformado então, o Brasil produz morteiros de 60 mm, 81mm e 120mm e a munição obviamente.
Inclusive o EB pelo que eu sei tem um dos maiores arsenais de morteiros do mundo, na casa das milhares de peças se não me engano.
Sempre fico pensando em como se tem o morteiro e o obus sendo que são tão parecidos e tal, não entendo a aplicação do morteiro se tem o obus.
eu tb não entendi o tipo de emprego que seria útil isso.
.
Um obuseiro é bem mais complexo que um morteiro. Só o sistema de recuo e a culatra demanda muita capacidade técnica. Não é por nada que da pra contar nos dedos quem fabrica obuseiro.
Longe de eu ser um especialista no assunto, mas obus é um equipamento de artilharia. Morteiro é equipamento de infantaria.
Mas estou receptivo à mais detalhes sobre doutrinas.
Toda fração tem Apoio de Fogo curvo. A Esquadra tem as granadas de mão. O GC tem as grandes de bocal ou de lança granada 40 mm. O Pel Fuz tem o Mrt 60 mm. A Cia tem o Mrt 81 mm. O Batalhão tem o Mrt 81 ou 120 mm. A Bda tem a Art 105 ou 155 e a Divisão tem a Art 155 e MF. Normalmente, o alcance máximo de uma fração é próxima do mínimo da fração acima. Já Mrt do Btl e Art não é bem assim, mas o Alcance da Art que apoia a… Read more »
Alô Tomcat
A título de exemplo, as baixas na FEB na 2a GM foram predominantemente por morteiros e Minas, nessa ordem, se não me engano.
Olá, Carvalho. Embora os morteiros e as minas provocassem muitas baixas e terror entre os pracinhas, foram os estilhaços provocados pelas granadas de artilharia tedesca que mais provocaram mortes e ferimentos (1146), seguido do “blast” das explosões (153). Vale ressaltar que a FEB recebeu algumas das maiores concentrações de fogos naquele front em algumas de suas principais ações, como em Montese por exemplo ( o que coloca em questionamento o argumento de “front secundário”, ao menos para as unidades que estavam no alvo do inimigo!). Os dados estão disponíveis em: BRANCO, Manoel Thomaz C. O Brasil na II grande guerra.… Read more »
Alô Luciano,
Obrigado pela correção.
Quanto à importância do front e ao papel da FEB no âmbito do 5o Ex, a leitura mais elucidativa que já vi é o livro do Critenberger, sobre a ofensiva do noroeste da Itália.
Fico te devendo as referencias bibliográficas.
Abraço
Olá, Carvalho. “A campanha no noroeste da Itália” do Crittenberger é importante por mostrar o lado do comando aliado nesse front. O que quis dizer quanto a “front secundário” não foi no âmbito estratégico que normalmente avaliam as operações de guerra, mas no escopo dos soldados que ali lutaram. Qdo o infante tá lá no foxhole recebendo as salvas de morteiro, seu front é o principal, é aquele que importa. Todo soldado que lutou numa guerra viveu um front principal. Abç
Entendi perfeitamente a tua colocação anterior.
Concordo plenamente.
”Blast” pode ser traduzido como ”sopro”. Desde a Primeira Guerra que artilharia é quem mais mata. É assim em quase todas as guerras desde então.
Acredito que nos dias de hoje bombas sejam o que mais matam. Tem em todos os feitios… IEDs e largadas de aviões.
De facto, muito do poder destrutivo nas mais recentes guerras é aplicado pelo poder aereo com recurso ao vasto portfólio de bombas disponíveis, misseis e canhões.
Mas a bomba em si, é sem dúvida a assassina dos dias de hoje, não os projécteis de artilharia.
A grosso modo, o obuseiro é uma arma de artilharia com cano raiado e com trajetória mais plana e maior precisão, ideal para tiros diretos (por exemplo: o nosso L118 pode ser usado como arma anticarro), Além disso, os obuseiros costumam possuir maior alcance….já o morteiro me ensinaram que ele servia para “bater terreno”, ou seja, realizar tiros indiretos sobre alvos inimigos. Em outras palavras, ele serve para atingir alvos protegidos de tiros diretos. (p.ex: trincheiras).
Outra vantagem do morteiro é a capacidade de disparar a curto alcance, tipo 1 km ou menos. Durante a guerra do Afeganistão os americanos usaram com sucesso morteiros 60 mm contra forças talibãs que tentavam penetrar em suas bases. Os disparos atingiam as proximidades da base para tentar atingir ou pelo menos dissuadir os agressores.
Tiros de curto alcance e o mais importante com muita precisão.
Obrigado a todos pelas explicações !!!
Aproveitando o tópico, alguém sabe quantas peças de artilharia o EB tem atualmente?
Ja li algo em ser 120 no modelo M114 155mm, tendo sido “desativadas” 6 peças na 3ª bateria do 13GAC ha pouco tempo. Ainda tem outros modelos que desconheço a quantidade, mas deve ser a mesma quantia de M101, uns 60 Light Gun e um pouco menos de Oto Melara. Fora os M108 e M109.
https://www.forte.jor.br/2018/04/30/janes-exercito-brasileiro-busca-obuseiros-rebocados/
“Obuseiros Autorrebocados: 200 M-101, 92 M-114, 36 Light Gun, 72 M-56 Oto Melara”
Obuseiros Autopropulsados: 37 M109A3, 32 M109A5+BR e 56 M109A5.
Ótimo. Melhor munição 120 mm, do que 25 mil garrafas de vinho!
No Brasil, fornecimento de munição para as forças armadas vira notícia. Se ao menos fosse munição incomum (guiada ou com alcance anormal, por exemplo) eu até entenderia… daqui uns dias vamos ver notícia do recebimento de munição pro fuzil IA2.
Na midia especializada acho bastante natural que “pequenos” fatos sejam noticiados. Me admiraria ler isso na Zero Hora kkkk
Munição comum não é fato “pequeno”, é fato ordinário. Assim deve ser tratado inclusive pela mídia especializada. Quando você abastece seu carro, não vira notícia na família, por mais especializada que sua cunhada seja em fazer fofocas, agora, troque de carro pra ver!! ahahah
Saudações amigo, leve na esportiva!
Olha, tenho que concordar kkk
Não tem outra coisa, amigo, as novidades são essas, ainda mais pra IMBEL que produz muito pouco, ou quase nada, entregar munição de morteiro é um grande feito! Provavelmente o próximo lote só ficará pronto em 2030. Se vc for comprar uma pistola Imbel, pode demorar 1 ano pra entregar, no padrão Imbel, semi-acabada, vc tem que levar pra um armeiro terminar ela. A SIG vai se queimar com essa parceria com a Imbel, eles não conhecem os funcionários públicos brasileiro e o ranço das estatais.
Off-topic: alguém tem notícias dos M-198 que o EB estava interessado?
Falta só uma semana pro cara sair…
Li por aqui nos comentários que o EB inspecionou as peças disponíveis e desistiu de recebê-las, talvez por estarem muito surradas. Talvez tenha sido uma manobra do EB pra tentiar o M777 (sonho meu).
Dificil crer que estariam mais surrados que as peças do EB da época da guerra da Koreia…
Aposentar as peças velhas é bom,mas tampão aqui é permanente.
Ainda não entendi o porquê da Imbel não fabricar as armas de tubo desenvolvidas pelo EB via CTEX/IME como a ALAC, Mort. 120/80/60 mm etc.
Ou seja, elefante branco e inepto!
Ao menos as munições e sistemas eletrônicos e de comunicações eles sabem fazer, porque o que o EB realmente precisa como canhões, metralhadoras, fuzis de infantaria e sniper, espingardas etc etc etc etc, esquece!
É Estatal, meu caro, tudo devagar quase parando, foi feita pra dar prejuízo e consumir recursos do tesouro e servir de cabide de empregos, a direção tem de lidar o tempo todo com plano de cargos e salários, gratificações extra-teto, viagens, cursos, palestras, concurso público para apertar parafuso, tudo na mais completa contramão do mundo ocidental. Imbel é uma aberração.
Amigo existem exemplos de estatais pelo mundo com períodos muito bons de sucesso, muitas das quais hoje privadas por conta do interesse que despertam ao sector privado.
Nesse sentido, rotular uma estatal nesse tom só por ser estatal é errado.
Esta estatal é má, é dizer uma coisa, todas as estatais são uma merd@ é dizer outra.
Como assim? Os morteiros e suas munições são fabricados no Brasil.
Caro Flanker! As munições são fabricadas na Imbel e os tubos e partes no Parques de manutenção do EB. Ou seja, não há uma integração fabril na Imbel, que para mim deveria ser o “braço fabril” das pesquisas feitas nos centros de P&D do EB. A Imbel deveria ser como a IWI, Oeriklon etc por exemplo. Muito mal ele fez essa aberração denominado IA2 e o AGLC. Sou completamente contra privatizações,as no caso da Imbel armas, acho que ou deveriam privatiza-lá para algum empresário nacional (capital 100% nacional) ou então aposentar velhos generais e oficiais de alta parente que estão… Read more »
Pessoal , desculpem-me o off topic
O MBT Altay turco com motor autóctone já tem data para estrear e achei importantíssimo apresentar-lhes esta informação https://www.youtube.com/watch?v=ftIupdNL4mI
O mais correto seria dizer que “ainda não tem a data” pois este tal motor autóctone Batu (que BMC faz com Fiat) nem existe como protótipo de teste.
Quase 10 anos de desenvolvimento (já com as soluções coreanas prontas) , 4(!) unidades construídas , 500 milhões de dólares torrados e mesmo como versão castrada do K2 este projeto não tem a data para ser finalizado.
Piada…
Off-topic finalizei principalmente por ser de baixa importância no momento.
Você não sabe de nada!
”O Morteiro Pesado 120mm Raiado é um armamento desenvolvido…” Pera aí! Isso é uma cópia do MO-120 RT! https://en.wikipedia.org/wiki/Mortier_120mm_Ray%C3%A9_Tract%C3%A9_Mod%C3%A8le_F1
E é mesmo.
https://youtu.be/LdUEQSSLi7c
O EB não pensa em usar munição insensível igual a OTAN? Composição B não é mais potente que TNT? Lá na OTAN eles usam explosivos a base de PBX pra tornar a munição insensível.
Os FAL dos elementos na foto tem um cano mais curto do que os originais… talvez seja aqueles daquele projeto que modificava e ”reformava” os fuzis FAL para o padrão PARAFAL.
Fico me perguntando quantas foram entregues em um caminhãozinho destes aí, com cada palete com 15 munições…
Acho que serve só para treinamento pontual a poucas salvas….
Que coisa hein!!
Serve só para publicidade.
Para tentarem justificar a existência desta empresa que não se justifica da forma como é hoje!
Encontrei isso sobre o contrato 121/2018-COLOG/DABAST. “…A entrega da munição atende o contrato nº 121/2018-COLOG/DABAST, que totaliza 11 toneladas de suprimentos…” (o sublinhado é meu). “…O material, produzido pela Fábrica de Juiz de Fora (FJF), apesar das restrições impostas pela pandemia da COVID-19, foi entregue no último dia 28 de setembro…”. “…A FJF é a principal fabricante de munições pesadas para a Força Terrestre e integra o Sistema de Ciência e Tecnologia do Exército e a referida atividade é o coroamento de um processo produtivo caracterizado pela excelência do serviço prestado e pela qualidade do produto fornecido, marcas registradas da… Read more »