Iron Dome - 2

Israel enviou o segundo de dois sistemas de defesa contra mísseis Iron Dome para os militares dos EUA no fim de semana, na esperança de vender mais baterias para os americanos no futuro, disse o Ministério da Defesa de Israel no domingo.

“Estou confiante de que o sistema ajudará as Forças Armadas dos EUA a protegerem as tropas americanas de ameaças balísticas e aerotransportadas, bem como contra ameaças em áreas onde as tropas americanas são enviadas para várias missões”, disse o ministro da Defesa, Benny Gantz em um comunicado à imprensa.

Em agosto de 2019, os Estados Unidos concordaram em comprar duas baterias de defesa antimísseis Iron Dome – cada uma delas incluindo lançadores e mísseis fabricados pela Rafael Advanced Systems Ltd., um radar fabricado pelo contratada da defesa ELTA e um centro de comando e controle desenvolvido pela empresa mPrest – para defender as tropas americanas contra ataques aéreos.

O primeiro deles foi entregue em setembro e “já estava passando por um processo de implementação nos Estados Unidos”, disse o Ministério da Defesa de Israel.

A segunda bateria foi colocada em um navio no fim de semana para entrega aos Estados Unidos, disse o ministério, mostrando imagens de vídeo dos caminhões que compõem o sistema sendo carregados no navio.

Israel está interessado em vender o sistema Iron Dome no exterior, mas sem expor as tecnologias proprietárias que o fazem funcionar, já que essas informações podem ser usadas pelos inimigos do país para derrotar o sistema.

Em março, os militares dos EUA expressaram preocupação de que não tiveram acesso a esse código-fonte subjacente, o que, segundo eles, tornava as compras futuras menos prováveis.

Um porta-voz de Rafael disse ao The Times of Israel em setembro que a empresa estava negociando ativamente vendas adicionais para os militares dos EUA e acreditava que as preocupações levantadas em março não eram mais relevantes.

O porta-voz observou que, em agosto, a Rafael anunciou sua parceria com a empreiteira americana de defesa Raytheon para abrir uma linha de produção Iron Dome nos EUA – um sinal de que novos negócios nos Estados Unidos estavam em andamento.

O sistema Iron Dome, que foi desenvolvido primeiro em Israel, mas foi significativamente expandido com financiamento dos EUA, está operacional há quase uma década em Israel, principalmente contra foguetes de curto alcance disparados da Faixa. Gaza, mas também ao longo da fronteira com a Síria. Ele representa o nível mais baixo da rede de defesa aérea de vários níveis do país, junto com o Davids Sling de médio alcance e os sistemas de mísseis de longo alcance Arrow-2 e Arrow-3.

De acordo com Moshe Patel, chefe da Organização de Defesa de Mísseis de Israel do Ministério da Defesa, o Iron Dome interceptou mais de 2.400 projéteis durante seus 10 anos de serviço, que ele disse “salvou centenas. de vidas”.

FONTE: The Times of Israel

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Doug385
Doug385
3 anos atrás

A despeito da qualidade do equipamento que já está mais do que comprovada, me parece caro demais utilizar mísseis para interceptar morteiros e foguetes. Entendo que é a melhor opção disponível aos israelenses no momento, mas é preciso desenvolver uma nova solução com custos mais aceitáveis. O laser é o futuro.

Schneider
Responder para  Doug385
3 anos atrás

A solução mais viável é bombardear quem atira foguetes em Israel e acabar com os fanáticos seguidores da ideologia fascista que se intitula de religião da paz (apenas para os bobos do Ocidente). Contudo, matar terroristas não é mais politicamente correto para a mídia liberal esquerdista. A mídia internacional se cala quando israelenses são mortos por islamitas, mas faz um grande espalhafato quando qualquer um é morto pelas forças israelenses. Europeus são os maiores hipócritas, por que censuram a Israel fazendo proselitismo com governos do Oriente Médio e com suas próprias populações de muçulmanos cada vez mais numerosas.

nonato
nonato
Responder para  Doug385
3 anos atrás

Uma excelente opção que teoricamente já existe é identificar o local do disparo e mandar mísseis de volta para o mesmo lugar.
Em tese, evita novos disparos do mesmo lugar.
Claro que há o risco de usarem areas civis para usar como escudo.
Mas mandar mísseis ou bombas guiadas de baixa capacidade explosiva poderia provocar poucos danos colaterais parecido com a arma ninja americana que mata uma pessoa específica dentro de um carro em movimento.
Tática: atirou, levou chumbo.
Melhor do que se defender de foguetes é acabar com quem está disparando.
Cortar a fonte.

Pedro Bó
Pedro Bó
3 anos atrás

Americanos reclamando de que os israelenses não forneceram os códigos-fonte do sistema. Quem com ferro fere, com ferro será ferido.

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
Responder para  Pedro Bó
3 anos atrás

Num é, doam bilhões todos os anos para Israel ter armas, e quando compram algo israelense, nem código fonte tem.

É para os EUA aprender a deixar de ser capacho daquele toco de amarrar jegue, achando que vão para o céu por causa disso.

AUGUSTO C P FURTADO
AUGUSTO C P FURTADO
Responder para  Defensor da liberdade
3 anos atrás

E você acredita nisso? Tanto Israel como os Estados Unidos estão juntos em qualquer tecnologia. Isso é charme para não abrir o código fonte para outros países que não sejam os americanos. E isso é “segurança nacional”.

Augusto Motta
Augusto Motta
Responder para  AUGUSTO C P FURTADO
3 anos atrás

Exatamente. Mas aqui se cria mitos, galera do “torce contra”, já tinha lido que a venda até tinha sido cancelada, mas as fotos estão aí pra todo mundo ver. Não existe nenhuma tecnologia que os EUA não tenham domínio absoluto ou que não participem em conjunto, só se não quiserem por não ser do interesse deles, o resto é fofoca.

nereu
nereu
Responder para  AUGUSTO C P FURTADO
3 anos atrás

estão tão juntos que volta e meia entregam tecnologias americanas para outros países

Marcelo Andrade
Marcelo Andrade
Responder para  Defensor da liberdade
3 anos atrás

Amigo, Defesa em Israel é mais importante que tudo! Questão de existência!!!

Saldanha da Gama
Saldanha da Gama
Responder para  Pedro Bó
3 anos atrás

Chega a ser hilário…. Perderam a chance de emplacar o f18 aqui, por causa disto…

Pablo
Pablo
Responder para  Saldanha da Gama
3 anos atrás

Nao foi so por isso!

Welington S.
Welington S.
Responder para  Pedro Bó
3 anos atrás

Certo eles. Sempre foram assim e vão continuar sendo. Não tem essa de quem com ferro fere, com ferro será ferido. É assim que no mundo militar as coisas funciona, ainda mais se tratando do país mais poderoso do mundo.

nonato
nonato
Responder para  Welington S.
3 anos atrás

A existência dos Estados Unidos não depende desses sistemas.
A de Israel, sim
Para os fins a que se destinam, proteção de tropas, comprando algumas poucas baterias, não ter o código fonte não é um grande problema.
Israel é aliado.

Anderson
Anderson
Responder para  Pedro Bó
3 anos atrás

Com certeza, esse vídeo mostra como o Brasil sofre com os embargos americanos.
https://youtu.be/RhRg357jr04

Antoniokings
Antoniokings
3 anos atrás

Esse sistema só funciona contra disparos eventuais.
Se um País um pouco mais equipado fizer uma salva de disparos de foguetes, pode ser até os antigos GRAD, vai vazar esse sistema com facilidade.
Aliás, os palestinos já fazem isso com seus toscos foguetes.

Rui Chapéu
Rui Chapéu
Responder para  Antoniokings
3 anos atrás

O que vc está falando é que um ataque de saturação consegue penetrar esse sistema.

Isso é real nos sistemas russos que Israel cansa de botar fora de combate, agora vamos ver se o sistema israelense tb peca do mesmo problema.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Rui Chapéu
3 anos atrás

Um sistema GRAD tem cerca de 40 tubos lançadores (se não me engano).
Se vc juntar uns três caminhões apenas, detona o Iron Dome e suas imediações.
Agora imagine um exército com centenas ou milhares desses caminhões, como Rússia e China.
Isso aí deve ser para proteger bases americanas no Afeganistão ou no Iraque contra um eventual ataque isolado de guerrilheiros.

Rui Chapéu
Rui Chapéu
Responder para  Antoniokings
3 anos atrás

Cara, o sistema GRAD tem alcance de 20km.

Esse Iron Dome não é pra proteger algo que o inimigo vai estar a 20km de distância.

Ai o certo é mudar de posição o que vc está querendo proteger ou vc parte pra neutralização do GRAD com outros meios.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Rui Chapéu
3 anos atrás

Os novos sistemas GRAD já podem chegar a 40 km.
Independente disso, se disparado da Jordânia, Líbano, Cisjordânia, ou Gaza, podem causar danos bem dentro do território israelense.
Devo lembrar que a distância entre Tel Aviv e a Cisjordânia é de apenas 30 km em seu ponto mais estreito.
Tudo bem que grande parte dela está ilegalmente ocupada, mas isso não será para sempre.

Vinicius Momesso
Vinicius Momesso
Responder para  Antoniokings
3 anos atrás

O problema é se a IAF vai deixar os GRAD serem posicionados para tal.

Flanker
Flanker
Responder para  Antoniokings
3 anos atrás

E por que ainda não fizeram isso? Por que ainda não atacaram? Você vai dizer que “a hora está chegando”….ou outra papagaiada…..chega a cansar, ler tanta besteira como as suas….

nonato
nonato
Responder para  Flanker
3 anos atrás

Ainda deixam esse tipo de comentário dele, antiocidental, meramente provocativo…
Sempre…

Saldanha da Gama
Saldanha da Gama
Responder para  Antoniokings
3 anos atrás

Kings, boa tarde, uma pergunta… Por exemplo, que sistema protegeria um ataque de 500 caminhões com sistema GRAd, ou seja, uma saturação de 20.000 mísseis em cima de um único ponto de defesa?

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Saldanha da Gama
3 anos atrás

Nenhum sistema protegerá
Eu só quero saber a utilidade disso para os americanos, que não seja proteger algumas instalações, tendo em vista as enormes diferenças entre os países.
Principalmente territoriais.
SDS

Saldanha da Gama
Saldanha da Gama
Responder para  Antoniokings
3 anos atrás

Vlw abraços

Flanker
Flanker
Responder para  Antoniokings
3 anos atrás

Se tu acha que os EUA estão comprando esse sistema para proteger seu território, não adianta nem querer começar a te explicar…..

Vinicius Momesso
Vinicius Momesso
Responder para  Saldanha da Gama
3 anos atrás

Mas esse caminhões precisam estar muito bem protegidos de um ataque aéreo. Existe algum país com tamanha quantidade?

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Vinicius Momesso
3 anos atrás

Pesquisando rapidamente pela internet, achei no Wikipedia (e espero que sejam dados confiáveis) os operadores do sistema.
Os principais são Rússia (com 1750),Vietnã (800) e Ucrânia (600), além de diversos outros países.
Lá não diz se os sistemas são novos, antigos, se estão em operação ou não.
Mas alguns países têm uma quantidade impressionante.

Vinicius Momesso
Vinicius Momesso
Responder para  Rui Chapéu
3 anos atrás

Mas esse problema de saturação é matemático: se o atacante lança mais mísseis que o defensor pode defender, o último estará em problemas!

Augusto Motta
Augusto Motta
Responder para  Vinicius Momesso
3 anos atrás

Exato. E não podemos esquecer que os EUA SEMPRE operam com supremacia aérea em todos os TOs, não apenas com a USAF mas com o ARMY e seus helis Apaches.

Agressor's
Agressor's
Responder para  Antoniokings
3 anos atrás

Nenhum sistema é impenetrável.

Pedro Bó
Pedro Bó
Responder para  Antoniokings
3 anos atrás

Pior fizeram os Pantsir, destruídos por drones turcos. Ficou tão feio que os russos alegaram serem imagens geradas em CGI e passaram mais vergonha ainda.

“Aaaaahhhhh euuuuu vou maaatarr a Raaaaqueeel”.

Vinicius Momesso
Vinicius Momesso
Responder para  Pedro Bó
3 anos atrás

Olhe a quantidade de Drones turcos abatidos na Líbia e verás o contrário.

Rprosa
Rprosa
Responder para  Pedro Bó
3 anos atrás

Se você tivesse o cuidado de pesquisar na internet teria achado dezenas de artigos demonstrando que os sistemas antiaéreos russos abatidos na Siria, na Arménia ou na Líbia o foram em momento onde as baterias estavam em stand by ou desarmadas, esperando remuniciamento, basta você verificar a posição dos tubos e dos canhões dos Pantsir, mas isso você nunca ira argumentar e mais fácil tecer comentários depreciativos do que embasados em análises imparciais, assim como você não vai em momento algum asseverar que os azeris perderam quase todo o estoque de drones, ou vai.
quanto ao Iron Dome este ja demonstrou em excelente sistema antiáereo, quanto ao custo de se abter morteiros e foguetes artesanais com misseis, o que importa e evitar baixas civis e materias em solo israelense.
Em tempo o apelido de tonho da Lua encaixa direitinho em vossa senhoria, posto ques e compirta comom uma hiena euroamericana, deixando ao longe a imparcialdiade necessária.

Bosco
Bosco
Responder para  Rprosa
3 anos atrás

Rprosa,
Interessante sua reação. Teve comentários debochando do Patriot na Arábia Saudita e você não recomendou aos que os fizeram que fossem buscar informação acerca de se haviam sistemas Patriot na região cobrindo os alvos referidos, se as ameaças estavam dentro do envelope de desempenho do sistema, se a bateria estava alerta e em prontidão, se as baterias estavam desligadas…. Já em relação aos comentários negativos sobre o desempenho dos Pantsir você acha um absurdo alguém julga-los sem pesquisar antes, e num contorcionismo retórico ainda diz que eles, que deviam defender alvos de alto valor de ataques aéreos, se tornam eles próprios os alvos e se indigna por eles no momento do ataque estarem… desligados e o crítico não levar isso em conta.
Ora! Se estava em curso um ataque aéreo era para os Pantsir estarem ligados. Se não estavam houve uma falha que naquele teatro é imperdoável que ocorra. Como todos sabemos a vigilância aérea da região está relegada a radares russos e mesmo que aceitemos a desculpa dos Pantsir desligados, nada justifica que os radares russos também estivessem, de modo a dar o alerta para que se ativassem os Pantsir.
Só lembrando que o Pantsir não precisa estar com o radar de vigilância girando para que a unidade de tiro esteja operando, tendo em vista que a vigilância pode ser provida por outro veículo Pantsir ou mesmo por um radar de vigilância dedicado.
Em sendo assim a conclusão a que se chega é que o sistema que devia proteger acabou atingido.
Pelo menos o Patriot, caso tenha mesmo falhado na AS contra drones, não se tornou ele mesmo um alvo destes.

Rprosa
Rprosa
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Bosco, acredito quer você é muito mais inteligente que isso, e poderia muito bem contrarrazoar de forma mais plural, posto que não precisa ser um gênio em interpretação ou um mesmo um sábio tibetano para se perceber que se uma determinada arma esta desmuniciada ou desligada esta se torna incapaz de operar, de qualquer forma, a falha foi de operação e não incapacidade da arma, ou seja a culpa é do operador, de nada adianta você comprar uma Ferrari se você não mantê-la abastecida e com as revisões em dia, pois mesmo sendo uma Ferrari um dia vai te deixar na mão.
Assim acredito com base nas análises que li e que estão na rede a disposição de qualquer um, demonstram que tanto no episódio da Arabia Saudita onde os Patriots não conseguiram bloquear o ataque houthi, ou no Iraque onde o Patriot não conseguiu impedir o ataque de mísseis iranianos, assim como na Síria ou na Líbia a falha não foi do sistema, mas sim da pecinha na frente dos comandos, posto que em qualquer manual de artilharia antiaérea jamais se deixa um vetor fora de seu envelope de operação, exposto ao fogo inimigo, ou mesmo sem proteção e nos casos estudados a comprovação é cabal, ou o sistema estava inoperante ou estava desmuniciado, ou fora do seu envelope de emprego, ou seja, de nada adianta ter o equipamento se há falhas na sua operação.
O que me surpreende é a parcialidade dos foristas, inclusive sua, pois quando os sirios afirmaram ter derrubado a maioria dos Tomahawk disparados, você foi o primeiro a afirmar que era fake news e que gostaria de ver as provas, quando começaram a pulular fotos dos misseis abatidos, você foi o primeiro a pedir que mostrassem todos os misseis abatidos. Assim a parcialidade dos foristas e inegável pois tudo que vem do ocidente e exemplo de coisa perfeita, mas tudo que vem do oriente ou do leste europeu não presta, não serve, não funciona, etc.
E dificil para alguns reconhecer o avanço e a capacidade de chineses, norte-coreanos, iranianos ou russos, que mesmo sendo objeto de inúmeras condutas ilegais com base no Direito Internacional, continuam a se manter em pé, mas você como um defensor do pensamento americano e europeu, ira legitimar a aplicações de sanções, assim como você achará lícito aplicar-se sanções a países que comercializam com a Rússia ou a China, mesmo quando os pais fundadores da democracia americana solidificaram a sociedade americana sobre os pilares do livre comércio e da livre iniciativa, ou será que esta é apenas mais uma fake news de um russófilo, como voces adoram rotular os que ousam debater os rotos e desgastados argumentos usados para referendar a politica internacional americana.

Bosco
Bosco
Responder para  Rprosa
3 anos atrás

R,
Obrigado pela réplica em alto nível e de forma bastante civilizada.
Quanto à alegação de que dezenas de Tomahawks e JASSMs foram abatidos naquele evento eu não acreditei não só pela inconsistência das provas apresentadas (fragmentos de mísseis Tomahawks e JASSMs) mas mais ainda , porque eu entendo um mínimo de sistemas de armas para saber que não havia uma IADS coesa e habilitada para realizar a façanha divulgada, nos níveis divulgados. Simples assim!
Eu não preciso ver as provas para saber que um jacaré não voa.
Sem fazer pouco caso do conjunto de armas sup-ar “utilizadas” , que reitero serem de alta qualidade, mas a defesa contra um ataque de saturação de mísseis cruise subsônicos em voo extremamente baixo é altamente complexa e os sírios não tinham à época a capacidade mínima necessária para abaterem a quantidade de mísseis que disseram ter abatido, mesmo porque, não havia uma concentração de armas de defesa de curto alcance (de ponto) nos alvos atacados e a capacidade de intervir na fase de meio curso da trajetória dos mísseis era inexistente, tendo em vista o perfil dos mísseis cruise ser de muito baixa altitude, se confundindo com o relevo.
Houvessem dito que havia uma barreira de sistemas ar-sup na costa e que os mísseis teriam sido abatidos ainda no mar eu teria relevado , mesmo porque, além de possível (e mais provável de ser realizado) não haveria como eles mostrarem provas já que estariam submersas (ogivas intactas). Mas não foi esse o caso.
Valeu!

Bosco
Bosco
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Sem querer me alongar no assunto mas já me alongando e sem querer polemizar (e já polemizando rsss) , mas o USA , em termos de guerra de alta intensidade , teme especialmente uma ameaça: mísseis cruise subsônicos.
Eles são baratos, podem existir milhares , e de difícil interceptação.
Os americanos têm meios razoáveis de lidar com as aeronaves inimigas, com os mísseis balísticos inimigos e até com os futuros mísseis hipersônicos (digo “futuros” porque os atuais são vetores de armas nucleares e eu estou me referindo a conflitos de alta intensidade convencionais), mas em relação aos mísseis cruise subsônicos, furtivos e com voo rente ao solo (NOE), a defesa é extremamente complicada.
Uma proposta de solução americana para o problema só agora está sendo colocada em campo pelo USA através de um sistema integrado denominado IAMD ( Integrated Air and Missile Defense). Esse sistema visa todo o espectro de ameaças mas há uma especial preocupação em relação aos mísseis cruise subsônicos.
Para ter sucesso eles estão integrando todos os sensores e armamentos sup-ar (daí a birra com os israelenses) de modo a que tudo fique interligado, operando em rede, havendo assim uma ampliação da consciência situacional numa extensa área, OTH indo muito além da linha de frente. Desse modo o sistema de míssil X não estará mais vinculado exclusivamente ao controle de tiro do sistema X mas sim estará na rede e poderá responder a um outro radar de outro sistema.
Basicamente o sistema irá integrar o sistema Patriot, THAAD, radar Sentinel, Avenger, radar TPQ-56, IM-SHORAD, Centurion, NASAMS, Iron Dome (esse, de forma menos ampla), etc., além de integrar os futuros sistemas que estão em fase de desenvolvimento (MHTK, THAAD-ER, SkyCeptor, LOWER-AD, IFPC-HEL, DE-MSHORAD, THOR, MML revisado, etc.)
Toda essa integração visa prover uma defesa consistente contra todas as ameaças atuais e futuras: AA, ABM, AHM, ACM, C-RAM, C-UAS, C-PGM.

Rprosa
Rprosa
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Bosco, os EUA e seus poodles amestrados não contestaram as informações russas e sirias, a própria França relatou problemas em seus mísseis e não houve também fotos dos estragos produzidos pelo brutal ataque, mas como não tenho acesso a documentos sigilosos ou a análises dos estrategistas envolvidos, temos de nos ater as poucas informações que logramos obter.
Respeito sua opinião, e confio no seu excessivo conhecimento sob a matéria, no que tange defesa antiaérea, há muito tempo se evidenciaa necessidade de sistemas integrados, possibilitando a defesa em curta média e grande distância, integrando-se não apenas sensores e armas, mas principalmente pessoal capacitado, pois de nada adianta entregar um sistema sofisticado para um conscrito que mal sabe armar um fuzil.
Contra um ataque de saturação, como você mesmo disse somente Jesus na causa, podem ser sistemas russos, americanos, europeus ou venusianos, o sistema será incapaz de defender 100% do ataque e mesmo que derrube 60% do ataque os 40% que passarão farão um estrago considerável.

nonato
nonato
Responder para  Rprosa
3 anos atrás

Você está muito nervoso e revoltado.
Criticou a política internacional americana.
A que senhor você serve?
Aos chineses?
Russos?
Você é mulçumano?
Por que o odio?
Quem mais estimula o antiamericanismo são as viúvas do comunismo.
Os Estados Unidos impediram a União Sovietica dominasse de dominar o mundo por meio do comunismo.
Sempre a ladainha do comunismo é a mesma.
De que são bons para os pobres.
E onde tomam o poder, todos viram pobres.
Prometem mundos e fundos.
A realidade é triste e bem diferente.
Só fanáticos para defender o comunismo.
O pior cego é o que não quer enxergar.

Rprosa
Rprosa
Responder para  nonato
3 anos atrás

Nobre Nonato, há centenas de cursos de interpretação de textos gratuítos na rede mundial, sugiro, voce fazer, apenas para esclarecer não sou defensor do comunismo, nem nunca fui, e me demonstre uma linha no meu texto onde defendo a ideologia de Karl Marx e companhia.
O radicalismo dos foristas chega a ser gritante pois se você não enaltece o azul, obrigatoriamente voce é vermelho, o que critico seja russo, americano, chinês ou venusiano e se atribuir uma condição de superioridade, uma capacidade de inetervencionismo, impondo a sua vontade, e isso e comum aos grandes impérios, seja o romano, o otomomano ou o americano.
O que crítico e a infantilidade de alguns foristas criticarem a China, a Rússia ou os Incas Venusianos, por serem intervencionistas, por desejaraem dominar os mercados, por impor sua vontade geo-estratégica-econômica, e defenderem os EUA que usa das mesmas armas, ou você é um incalto que acredita que as sanções impostas a Rússia são em decorrência da anexação da Criméia, que as sanções impostas a China são em função das violações aos direitos humanos.
Lembre-se que no universo de nações não há bandidos ou mocinhos, boas ou más intenções há somente interesses nacionais.
Mas fique com seu radicalismo, so acredito que no espectro de cores existem muito mais nuances do que azul e vermelho.

Roberval Pereira ROSA
Responder para  Rprosa
3 anos atrás

Nã entendi sua resposta nobre saurio

Jrrb.
Jrrb.
Responder para  Antoniokings
3 anos atrás

Qualquer sistema de defesa “vazaria” com um ataque de saturação. Independente se for Israelense, Americano, Russo ou Chinês …… Isso é indiferente. O sistema Iron Dome mostrou extrema eficiência para composição da defesa em camadas de Israel.

Bosco
Bosco
Responder para  Jrrb.
3 anos atrás

Isso mesmo!
Só de curiosidade, o Iron Dome no USA terá como função principal a defesa contra mísseis cruise. A capacidade C-RAM continuará a ser suprida pelo Centurion.
O Iron Dome é um sistema interino até que um sistema ACM definitivo seja adquirido. O MML que estava sendo cotado para a função, com 15 células e capaz de lançar vários tipos de mísseis, terá seu projeto revisto para que possa lançar mísseis maiores.
*Nenhum sistema C-RAM , seja americano, israelense ou russo, é feito para teatros de alta intensidade.
*Em cenários de alta intensidade a principal defesa contra um ataque de saturação por foguetes , morteiro ou obuses é impedir que o inimigo chegue na distância de lançamento. Se o inimigo chegar com 100 GRADs, 200 obuseiros e 500 morteiros no alcance de lançamento, só Jesus na causa.

Bosco
Bosco
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Para o Tonho da Lua, a defesa contra mísseis cruise que citei é específica para o exército americano , de suas instalações e tropas, fora dos EUA.
A defesa continental dos EUA contra mísseis cruise é provida pela USAF, utilizando-se de caças, AWACS e aviões tanque, além de uma rede de radares em terra.

Vinicius Momesso
Vinicius Momesso
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Por isso que a tal da “superioridade aérea” é muito importante. Coitado dos sírios.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Antoniokings
3 anos atrás

qualquer sistema não suporta um ataque de saturação, seja Russo, Chines, Americano ou Europeu.

MFB
MFB
Responder para  Antoniokings
3 anos atrás

Fonte; Vozes da sua cabeça

Jagdverband#44
Jagdverband#44
Responder para  Antoniokings
3 anos atrás

“…so funciona contra disparos eventuais…”.
Tonho tu é malucos?
Vai lá no pentágono e avisa eles!
Um cara com com o teu conhecimento sobre o ID não fica desempregado…

Matheus
Matheus
3 anos atrás

Com os bilhões que o contribuinte dá pra Israel todos os anos, é um tapa na cara estes não terem saído de graça.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Matheus
3 anos atrás

Pois é. E os americanos acabaram de dar uma ajuda de US$ 500 milhões para a vacinação contra a COVID em Israel.
Ô povinho ingrato!
kkkkkk

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
Responder para  Matheus
3 anos atrás

Conversa fiada, essa ajuda é para os crentelhos acharem que vão para o céu.

Israel já mandou até navio americano para o fundo do mar, que cabeça de ponte confiável é essa?

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Defensor da liberdade
3 anos atrás

Israel é um País artificialmente criado, anti-natural, mantido ali a peso de ouro (americano).
Evidentemente, que essa situação não vai se sustentar.
Mais cedo ou mais tarde, os EUA sentirão o peso e a fadiga de ter sustentar aquela anomalia.
E acredito que isso começará a ocorrer em breve.

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
Responder para  Antoniokings
3 anos atrás

De fato, até o Papa da época protestou contra a ação abusiva contra os moradores locais, que se mostraram contrários a criação de Israel lá, em especial os cristãos.

Agnelo
Agnelo
Responder para  Defensor da liberdade
3 anos atrás

Os britânicos pagavam aos palestinos, e outros, para q estes perseguissem os judeus q já viviam na Terra Santa.
Massacres enormes foram realizados contra os judeus pelos palestinos e Cia Ltda. Por isso, surgiram as Forças de Defesa de Israel. Antes do Estado de Israel.
Deve ser por isso q Israel não teve muita paciência com quem estava ali….

Bosco
Bosco
Responder para  Antoniokings
3 anos atrás

Deixa de ser xenofóbico , Toinho da Lua!. Vai com esse “ódio do bem” pra lá. Aqui só tem adulto . A sua plateia e a dos seus alter-egos , constituída por feminazes de suvaco cabeludo, não frequenta a Trilogia e aqui você só vai fazer a cabeça de meia dúzia de abilolados.
A questão de Israel é muito mais complexa do que você nos faz querer crer e com ou sem Israel, os maiores inimigos da região são as próprias facções islâmicas.
Talvez, antes dos EUA se cansar de ajudar Israel o mundo se torne aquele lugar sombrio habitado por zumbis obedientes, que você e seu PCC querem transformá-lo. Tenha calma!
E aí, adeus países, nações, facções, palestinas, israéis, rússias, brasis… Todos seremos habitantes do mundo feito à régua, dentro da razão e da ciência, construído pelo PCC, sem fronteiras e sem opressão de nenhum tipo.
Olha que paraíso…

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Vc anda assistindo muito ‘Blade Runner’.
Desopile e acompanhe os fatos.
Ficarão muito emocionantes.

Flanker
Flanker
Responder para  Antoniokings
3 anos atrás

Morde os cotovelos……espuma de ódio…..chama um país de antinatural e anomalia……tudo isso, para teu desgosto e raiva, não vai mudar nada…..Israel vai continuar lá……hehehe

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Se será regido pela razão e pela ciência será bom, melhor que pela crentelhada azul patriota de agora, que preferem tomar cloroquina à vacina…

Wilson Look
Wilson Look
Responder para  Defensor da liberdade
3 anos atrás

E desde quando a razão e a ciência são neutras aos interesses pessoais dos poderosos?

Se pesquisar a fundo, os maiores genocidas da história tinham uma razão para justificar as suas atrocidades. A razão humana é corrupta, ela é um reflexo do coração. E a ciência pode ser manipulada.(se procurar acha estudos que dizem que não tem relação o consumo de açúcar e a formação das cáries nos dentes, todos financiados por empresas de doces).

Wilson Look
Wilson Look
Responder para  Antoniokings
3 anos atrás

Você conhece o processo que levou a criação do Estado de Israel?

Seria bom pesquisar, tem um curso sobre isso da UNIVESP que é muito bom, e aproveita e pesquisa o que um certo austríaco falava sobre um certo País a leste da Alemanha e oeste da Rússia.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Wilson Look
3 anos atrás

Conheço.
E sei que foi criado, basicamente, por comiseração da comunidade internacional, fato que Israel está esquecendo e abusando da boa vontade dessa mesma comunidade.

Wilson Look
Wilson Look
Responder para  Antoniokings
3 anos atrás

Bem tem muito mais coisas ai, principalmente relacionadas a burrada que os ingleses fizeram durante a Primeira Guerra.(negociaram aquelas terras com meio mundo), essa consideração pelo o que aconteceu na Segunda Guerra, não foi a causa mas foi um catalisador.

Bosco
Bosco
Responder para  Antoniokings
3 anos atrás

Sim, foi criado por isso, mas é mantido pela força de suas armas e pela determinação de seus governantes e de seu povo. Algo que em relação aos chineses você considera um comportamento altamente virtuoso.

Flanker
Flanker
Responder para  Antoniokings
3 anos atrás

Vai lá, machão……pic@ das galáxias……vai lá em Isarael e fala isso pra eles……

Renato Carvalho
Responder para  Antoniokings
3 anos atrás

Ja li sandices suas, mas essa superou todas, uma rápida leitura da história israelense ja destrói sua falácia sobre Israel, seu caso ja é psiquiátrico.

Flanker
Flanker
Responder para  Renato Carvalho
3 anos atrás

Renato, esse sujeito pode ser tudo….menos louco……ele é tudo que se pode adjetivar de forma negativa, menos maluco…..ele faz o que faz com um viés bem específico….antiocidental e antidemocrático….

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Matheus
3 anos atrás

Até o momento em que não valer mais a pena.
Ou seja, botar dinheiro bom (americano) em negócio ruim (Israel).
Vai acompanhando os fatos, camarada!

Yuri Dogkove
Yuri Dogkove
3 anos atrás

E o Patriot? Virou piada?

Matheus
Matheus
Responder para  Yuri Dogkove
3 anos atrás

Com o historico do sistema na Arabia Saudita, onde não conseguem parar nem drones suicidas… melhor ir com aqueles que já tem bastante expertise em defesa anti-aérea.

Bosco
Bosco
Responder para  Matheus
3 anos atrás

Matheus,
“onde não conseguem parar nem drones suicidas…”
Não sei porquê você considera “drones suicidas” algo menor. Drones suicidas só estão sendo considerados ameaças sérias nos últimos 10 anos, se tanto.
Tal ameaça não estava equacionada em nenhuma força armada de nenhum país e o Patriot é um sistema vocacionado para a média e grande altitudes contra ameaças clássicas e para a defesa ABM de curto alcance.
Só recentemente estão sendo desenvolvidos e implementadas defesas contra pequenos drones, que são de dimensões reduzidas, têm baixíssimo RCS, baixíssima assinatura térmica e o pior, são … lentas. Os radares dos sistemas de mísseis sup-ar tradicionais operam no modo doppler e são “calibrados” para uma certa velocidade mínima, deixando passar ameaças de baixa velocidade.
Em tese uma bateria Patriot pode atingir alvos tão baixos como 50 metros de altura (e tão altos como 35 km), mas isso é um alcance vertical mínimo “nominal”, que só é possível em condições ideias. Na prática o relevo não permite tal desempenho.
Esse e os fatores mencionados acima fazem de pequenos drones uma ameaça mais temida que os tão falados mísseis hipersônicos ou os mísseis balísticos.

Bosco
Bosco
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Hoje, a arma cinética americana capaz de ter sucesso contra minidrones suicidas é o míssil Stinger FIM-92 J/K lançado de ombro ou do sistema Avenger, sendo orientado pelo radar de vigilância Sentinel.
*Tal sistema está sendo complementado e será substituído pelo IM-SHORAD no USA, que conta com radares AESA com painéis fixos, específico para cobrir esse tipo de ameaça.comment image
Mas a ameaça representada pelos minidrones e mísseis cruise subsônicos é considerada extremamente complicada de lidar e exige uma conceito de multicamadas/multi-sistemas.
Ao IM-SHORAD e Iron Dome, ambos interinos, irá se juntar pelo menos mais quatro outros sistemas de armas.

Vinicius Momesso
Vinicius Momesso
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Até os Russos intenderam esse problema e estão desenvolvendo um sistema de artilharia anti drone de nome Derivatsyia, baseado no BPM-3 e na estação automática de tiro AU-220M, podendo disparar até 120 projéteis por minuto.
comment image
Veiculo de artilharia auto propulsado BPM-3.

Bosco
Bosco
Responder para  Vinicius Momesso
3 anos atrás

O próprio Pantsir está se adaptando para fazer frente à ameaça representada pelos minidrones.

Carlos
Carlos
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Aula ?

Agressor's
Agressor's
Responder para  Yuri Dogkove
3 anos atrás

Isso deixa claro como o sistema israelense é mais preciso e avançado que o deles, sem contar que todos os segredos tecnológicos deste sistema Patriot já são manjados pelos chineses por meio de espionagem cibernética.

Vinicius Momesso
Vinicius Momesso
Responder para  Yuri Dogkove
3 anos atrás

Patriot é um sistema antigo como o S-300.

Bosco
Bosco
Responder para  Vinicius Momesso
3 anos atrás

Vincius,
O Patriot é “antigo” mas está longe de estar obsoleto ou desatualizado. Patriot é o nome de um sistema de armas sup-ar que engloba vários subsistemas, e estes têm sido aperfeiçoados ao longo dos anos.
Esse sistema é vocacionado para a defesa antiaérea clássica e defesa anti míssil balístico no nível baixo, endoatmosférico. Sendo capaz de prover defesa contra mísseis balísticos lançados de até 1000 km de distância.
Em termos de atualização o subsistema de radar (hardware) já foi substituído desde o original PESA MPQ-56 passando para o PESA MPQ-65 e hodiernamente para o AESA LTAMDS a base de nitreto de gálio. *Atualizações de software foram mais de 10 vezes realizada
Também houve atualizações constantes do subsistema “interceptador” (míssil) incluindo mísseis completamente novos (PAC-3 e PAC-3 MSE). Futuramente o sistema deverá incorporar o míssil Stunner (do David’s Sling) como um dos mísseis compatíveis com o sistema.
Esse sistema deverá estar operacional no USA pelo menos até 2050.

Agressor's
Agressor's
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Foi exatamente desses novos sistemas de mísseis PAC-3 que os chineses roubaram os segredos tecnológicos por meio de espionagem cibernética. Qualquer dia eles roubam deste míssil Stunner também.

Vinicius Momesso
Vinicius Momesso
Responder para  Agressor's
3 anos atrás

Sim, mas os EUA já atual8zaram para o PAC-4.

Vinicius Momesso
Vinicius Momesso
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Eu dei uma olhada e vi que o Patriot já está na versão PAC-4, assim como o S300V4.

Bosco
Bosco
Responder para  Vinicius Momesso
3 anos atrás

O chamado PAC-4 será o míssil Stunner (americano/israelense) do sistema David’s Sling, denominado nos EUA de SkyCeptor. Ele já está integrado e já foi adquirido junto ao sistema Patriot pela Polônia numa próxima encomenda.

Bosco
Bosco
Responder para  Bosco
3 anos atrás

O PAC-3 é sem dúvida um dos mais avançados mísseis sup-ar do mundo , principalmente na sua versão MSE. Só por terem roubado os planos do míssil não quer dizer que os chinas conseguirão fazer igual. Míssil não é bolo que é só seguir a receita. Fosse assim a maioria dos países do mundo fabricavam mísseis só fazendo engenharia reversa.
Também não é sabendo todos os segredos de um míssil que se torna fácil se defender dele. Os sistemas randômicos do seeker são impossíveis de prever .
Quanto à faixa de operação do seeker radar ativo (banda Ka) e do radar de controle de tiro (banda C) são de conhecimento público.

Dario Renato
Dario Renato
Responder para  Yuri Dogkove
3 anos atrás

Piada é o “especialista” comparar sistemas diferentes como Patriot e Iron Dome. Nem sei porque eu respondo, é mais engraçado deixar o cara passar vergonha.

Oráculo
Oráculo
Responder para  Dario Renato
3 anos atrás

Ele sabe.
Só tenta fazer de conta que não sabe, pra causar discórdia.

deve ser um dos “discípulos” do Tonico.

Agressor's
Agressor's
Responder para  Dario Renato
3 anos atrás

Mas porque será então que aqui nunca lembram disso quando comparam abacaxi com jaca? Realmente é divertida mesmo as vezes, essas galinhagens entre a “esquerda e direita” deste país!

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Yuri Dogkove
3 anos atrás

Patriot outra categoria

Yuri Dogkove
Yuri Dogkove
3 anos atrás

Aqui jaz Patriot…

MFB
MFB
Responder para  Yuri Dogkove
3 anos atrás

Como se fossem da mesma categoria…

Cezar
Cezar
3 anos atrás

Não valem nada contra as armas hipersônicas russas.

Bosco
Bosco
Responder para  Cezar
3 anos atrás

E nem contra os submarinos chineses

Pablo Maroka
Pablo Maroka
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Nem contra o Gripen NG

Heinz Guderian
Heinz Guderian
3 anos atrás

Tenho uma dúvida a um bom tempo, o Iron dome é um sistema móvel ou fixo? Porque o que o EUA adquiriram são todos num caminhão, já os israelenses parecem ser fixos.

Bosco
Bosco
Responder para  Heinz Guderian
3 anos atrás

Heinz,
Em ambos os países o sistema é móvel, mas não é autorrebocado (não tem rodas) , precisando ser “despejado” pelo caminhão transportador/lançador no lugar de operação. O caminhão conta com seu próprio guindaste. Mas o caminhão não precisa se desconectar se não for necessário.
*Igual o sistema NASAMS.

Vinicius Momesso
Vinicius Momesso
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Quais a vantagens/desvantagens entre as versõe?

Bosco
Bosco
Responder para  Vinicius Momesso
3 anos atrás

A diferença é só o modelo do caminhão. Acho o modelo americano exagerado. Grande e pesado.
Quanto ao sistema ser de plataforma em vez de ser autorrebocado, eu prefiro. Tem mobilidade para ser colocado em ação rapidamente quando no modo conectado ao caminhão para a protecao de forças manobrando/deslocando
numa tática de avança/para/avança (coisa que se fosse autorrebocado não seria possível) e pode ser implantado em pontos fixos ( ate por helicoptero) desconectado do caminhão. Então ele reúne o melhor dos dois métodos (autopropulsado e autorrebocado).
*A única desvantagem é que só pode ser colocado em marcha por um caminhão específico. Fosse autorrebocado poderia ser por qualquer modelo que desse conta de tracioná-lo.

Heinz Guderian
Heinz Guderian
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Obrigado por ter tirado minha dúvida caro Bosco.

nonato
nonato
3 anos atrás

Percebi algumas questões mal compreendidas.
Por que os Estados Unidos querem o Iron Dome?
Eles não têm algo semelhante, e o ID se provou bastante eficiente.
Lógico que é para defesa de curto alcance.
Dificilmente será para defender seu território.
Não a princípio pois dificilmente haveria um inimigo dentro do território disparando foguetes.
Mas pode ser.
Defender alguns pontos.
Acredito que compraram para testar e ver a capacidade.
Provavelmente usar para defender bases, embaixadas e tropas no exterior.
A eficiência é de 90%.
A Raytheon participou do desenvolvimento e conhece o sistema.
Como já está pronto, poderiam comprar e usar.
Tipo umas 100 baterias para usar ao redor do mundo.
Coreia do Sul, Japão, Iraque, Oriente médio, Alemanha…
E tentar aperfeiçoar.

Bosco
Bosco
Responder para  nonato
3 anos atrás

Nonato,
O Iron Dome é um sistema interino que a USA estará usando e avaliando para suprir a defesa contra mísseis cruise subsônicos, principalmente. Essa defesa será de instalações ou bases do USA no exterior.
A quantidade é muito pequena e por isso o que eles querem é só desenvolver doutrina do emprego de arma semelhante. No futuro eles pretendem adquirir um sistema definitivo que deverá incorporar mísseis de baixo custo e armas de energia direta.
Um dia desses o USA testou um míssil de baixo custo que está em desenvolvimento que poderá ser um dos componentes da defesa integrada americana para além de 2025, junto a um lançador MML revisado, para compor o nível interno da defesa contra mísseis cruise. https://www.thedrive.com/the-war-zone/37532/army-offers-glimpse-of-new-low-cost-surface-to-air-missile

rdx
rdx
3 anos atrás

Os EUA compraram o Iron Dome porque ele é o melhor C-RAM (contra foguetes, artilharia e morteiros) do mundo. Além disso ele é capaz de destruir drones por uma fração do custo de um Patriot. Para lidar com caças e mísseis (SSM) o US Amy já possui o eficaz Patriot. As FFAA dos EUA sempre tiveram capacidade C-RAM limitada. Lembro que durante a guerra do Golfo (1990-1991) um foguete do sistema ASTROS iraquiano causou pesadas baixas ao atingir em cheio um acampamento de tropas estadunidenses. Aliás, nos últimos 20 anos tropas dos EUA estacionadas no oriente médio e Afeganistão sempre foram inquietadas por foguetes, obuses e granadas de morteiros disparados por forças inimigas. O último episódio foi um ataque iraniano contra uma base dos EUA no Iraque.

Bosco
Bosco
Responder para  rdx
3 anos atrás

RDX,
Na verdade o conceito C-RAM só foi colocado em campo a partir de 2004. Antes disso não havia nenhum sistema voltado à defesa contra foguetes , obuses e morteiros. O sistema C-RAM utilizado pelo USA é o Centurion, e poucas unidades foram adquiridas. É financeiramente impossível prover defesa C-RAM para todas as bases americanas em zona de risco.
*Vou confirmar, mas até onde eu sei foram adquiridos apenas 20 unidades Centurion.
*Até hoje a defesa das bases americanas no exterior, sujeitas a ataque “RAM” de baixa intensidade é “caiu a primeira bomba sai correndo e proteja-se”.
O Iron Dome tem um alcance máximo (18 km) e um mínimo (4 km). Para grande parte dos foguetes e morteiros que atacam os americanos em situação de conflito de baixa intensidade (guerrilha) nos teatros em que estão envolvidos o Iron Dome não funciona. No caso dos israelenses o Iron Dome é excelente, porque os ataques geralmente se originam além do alcance mínimo da bateria.
Os americanos irão usar as duas irrisórias baterias do Iron Dome para criar doutrina e visando mais mísseis cruise subsônico, mas irão usá-las em tudo que aparecer e que estiver dentro do escopo do sistema (C-PGM, C-UAS, C-RAM).
O ataque iraniano contra uma base americana não foi um evento onde seria possível de atuar o conceito C-RAM e sim um evento de ataque de míssil balístico tático, que teria que ser enfrentado pelo sistema Patriot, caso houvesse um dando cobertura à base. Não havia!

rdx
rdx
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Verdade, a base foi alvo de mísseis táticos. Obrigado pelos esclarecimentos.