Míssil hipersônico DF-17 no Desfile Militar dos 70 anos da República Popular da China

Míssil hipersônico DF-17 no Desfile Militar dos 70 anos da República Popular da China

Míssil hipersônico DF-17 no Desfile Militar dos 70 anos da República Popular da China

BRUXELAS/BERLIM (Reuters) – A Otan deve pensar mais sobre como lidar com a China e sua ascensão militar, embora a Rússia continue sendo seu principal adversário nesta década, segundo relatório publicado sobre a reforma da aliança atlântica.

O relatório “NATO 2030”, preparado por um grupo de chamados ‘sábios’ e contendo 138 propostas, surge em meio a dúvidas crescentes sobre o propósito e a relevância de uma aliança marcada no ano passado pelo presidente francês Emmanuel Macron como tendo “morte cerebral”.

“A China não é mais o parceiro comercial benigno que o Ocidente esperava. É a potência ascendente do nosso século e a OTAN deve se adaptar”, disse um diplomata da OTAN que viu o relatório, apontando para a atividade chinesa no Ártico e na África e seus pesados ​​investimentos em infraestrutura europeia.

Parte da resposta da OTAN deve ser manter uma vantagem tecnológica sobre a China, protegendo redes e infraestrutura de computadores, disse o diplomata, citando o relatório, embora nem todas as recomendações sejam adotadas.

A aliança de 30 membros também pode estreitar laços com países não pertencentes à OTAN, como a Austrália, e se concentrar mais na dissuasão no espaço, onde a China está desenvolvendo recursos, sugere o relatório.

Em comentários na segunda-feira, antes da publicação do relatório, o Secretário-Geral da OTAN, Jens Stoltenberg, disse que a ascensão da China representava “desafios importantes para a nossa segurança”.

“A China está investindo maciçamente em novas armas. Está se aproximando de nós, do Ártico à África. A China não compartilha nossos valores … e tenta intimidar outros países”, disse ele em uma entrevista coletiva, pedindo aos aliados que se unam sobre o assunto.

A OTAN deve considerar a inclusão da China no documento oficial de estratégia principal da OTAN, seu “Conceito Estratégico”, afirmaram diplomatas no relatório, embora não chegue a declarar o país um adversário.

TENSÕES
Noutras recomendações, o relatório irá sugerir que os ministros dos Negócios Estrangeiros da OTAN se reúnam com mais regularidade e apelará ao reforço do papel do secretário-geral como mediador internacional.

O relatório será discutido pelos ministros das Relações Exteriores da OTAN, antes de ser apresentado aos chefes de estado e de governo da aliança no próximo ano.

Mesmo com o fim da era “América em primeiro lugar” do presidente dos Estados Unidos Donald Trump e os europeus saudarem a eleição de um presidente eleito atlantista em Joe Biden, as tensões sobre a capacidade de ação da OTAN permanecem.

Da raiva sobre a decisão da Turquia de comprar um sistema de armas russo às dúvidas dos EUA sobre o compromisso da Europa com sua própria defesa, a OTAN – fundada em 1949 para conter uma ameaça militar da União Soviética – também enfrentou apelos de Trump para fazer mais no Oriente Médio.

No entanto, os aliados do Leste Europeu, temerosos da Rússia desde a anexação da Crimeia da Ucrânia por Moscou em 2014, estão preocupados em desviar muitos recursos da principal tarefa da OTAN de defender a Europa.

FONTE: Reuters

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DOUGLAS TARGINO
DOUGLAS TARGINO
4 anos atrás

Eles não esquecem a Russia e deixam bem “a vontade” a China, que é o verdadeiro inimigo a a médio prazo. Mas sabe o motivo de colocarem bem mais pressão na Russia que na China? DINHEIRO! Enquanto tiver rolando muito dinheiro, a pressão que deveriam por na China vai sendo tapeada. Infelizmente quem tá fazendo a China crescer, são os mesmos que dizem que vão combater ela ou algo do tipo.

Rui Chapéu
Rui Chapéu
4 anos atrás

A OTAN tá mais perdida que cego em tiroteio.

Esse relatório ai deveria ter saído há uns 10 anos atrás…. 5 anos no mínimo.

Fabio Araujo
Fabio Araujo
4 anos atrás

A OTAN não foi pensada para o teatro do Pacífico, a OTAN surgiu pensando no teatro europeu e regiões próximas como Norte da Africa e Oriente Médio, suas forças estão concentradas na Europa, A China pode ser uma ameaça, mas seria mais fácil criar uma versão da OTAN no Pacífico com EUA, Taiwan, Japão, Coreia, Austrália, Indonésia, Filipinas. Daria para fazer uma versão da Otan de respeito, sem falar que as duas alianças poderiam ser parceiras!

Matheus S
Matheus S
Responder para  Fabio Araujo
4 anos atrás

Duvido muito que isso aconteça, principalmente se considerar a relação espinhosa entre Japão e Coreia, dois dos principais países dessa aliança hipotética.

A superação dessa relação só virá quando a China realizar algo que de fato possa ameaçar os dois países, como uma invasão de um país soberano da região, algo que não creio nem a longo prazo, pois os chineses sabem que isso uniria a região contra ela mesma, o plano é atrair economicamente os países tirando-o da órbita dos americanos, o único país que pode unir os demais na região em torno de uma estratégia para conter a China.

Paulo Siqueira
Paulo Siqueira
Responder para  Matheus S
4 anos atrás

Engano seu!Os países dessa região estão se armando frente a ameaça chinesa sim!Taiwan,Japão,Coreia do sul,Indonésia,Austrália e até as filipinas sabem e são pressionadas por este expansionismo insano que está ameaçando toda a paz nessa região!

Tadeu Mendes
Tadeu Mendes
Responder para  Fabio Araujo
4 anos atrás

Analise correta Fabio Araujo.

A OTAN foi criada para combater a Uniao Sovietica. Nao esta preparada para uma guerra no Pacifico.

A China vai acabar sendo aniquilada no Pacifico, especialmente pela US. Navy, o Japao e a Australia.

Antoniokings
Antoniokings
4 anos atrás

Aí, vc tem a notícia de que a China acabou de se tornar o maior mercado consumidor do Mundo, com todas as implicações geopolíticas e econômicas decorrentes disso e alguém acha que a Europa vai confrontar o gigante oriental (?).
Sem chances.
Vão é aproveitar a abertura do mercado chinês para ganhar muita grana.
O momento é de cooperação econômica com os chineses, coisa que a Ásia Oriental acabou de fazer com o RCEP.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Antoniokings
4 anos atrás

Em tempo.
Relatório divulgado ontem pela OCDE considera que 1/3 do crescimento econômico mundial virá da China em 2021.
Não vão querer ficar de fora dessa.

Paulo Siqueira
Paulo Siqueira
Responder para  Antoniokings
4 anos atrás

Sim,e logo os americanos e Europeus estarão correndo para lá atrás de vistos de trabalho e residência para viverem nesse modelo de sociedade e sistema!

Caerthal
Caerthal
Responder para  Antoniokings
4 anos atrás

A Otan será obrigada a confrontar a China. Em 1939 a Alemanha também era um poderoso parceiro comercial e muita gente ganhava dinheiro comprando e vendendo para eles. Mein Kampf (que trazia ameaças aos franceses) não foi traduzido na França por medo de ferir suscetibilidades. Estamos cometendo o mesmo erro.

Regimes totalitários só respeitam a força.

Alessandro
Alessandro
4 anos atrás

Vamos torcer mesmo para que foquem lá na Ásia, meu receio é eles virar esse zóio gordo que eles tem para nós, e querer transformar o Brasil em um novo pária por causa da cobiça que eles sentem sobre a Amazônia.

joão Fernando
joão Fernando
Responder para  Alessandro
4 anos atrás

E já não somos um pária? Ou até para isso nosso nanismo impede?

Alessandro
Alessandro
Responder para  joão Fernando
4 anos atrás

Por enquanto oficialmente não, estamos na fase da DESMORALIZAÇÃO contra o nosso país através de propagandas contra a Amazônia se utilizando da classe artística e jornalística estrangeira e nacional, essa fase leva entre 10 a 20 anos, depois começa as sanções e ae a coisa só descamba, foi assim contra o Iraque e tantos outros países.

Vinicius Momesso
Vinicius Momesso
4 anos atrás

Se China e Rússia deixassem o “ego” de lado e formassem uma parceria militar nos moldes EUA/Inglaterra/Israel, fariam progressos altíssimos.

Fabio Araujo
Fabio Araujo
Responder para  Vinicius Momesso
4 anos atrás

O problema é que por muitos anos houve uma grande rivalidade entre a URSS e a China a ponto de terem divisões inteiras prontas para a guerra na fronteira entre os dois países, e como consequência os dois lados não confiam plenamente um no outro.

João da Lua
Responder para  Fabio Araujo
4 anos atrás

Desde o fim da URSS as relações China-Rússia melhoraram consideravelmente.

Fabio Araujo
Fabio Araujo
Responder para  João da Lua
4 anos atrás

Sim melhoraram, mas depois de tantos anos de rivalidade esses ressentimentos diminuem mas não acabam!]

Agressor's
Agressor's
Responder para  Fabio Araujo
4 anos atrás

Isso foi no passado, nos últimos anos a China se tornou a principal parceira comercial da Rússia. Os laços entre a Rússia e a China se encontram num nível sem precedentes hoje e seguem melhorando cada vez mais.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Vinicius Momesso
4 anos atrás

Vinícius

Há cerca de duas semanas foi publicado artigo onde constava declaração de Putin de que ainda não seria necessário formalizar aliança com a China.
Creio que não considera que a OTAN, no estágio atual em que se encontra, seja ameaça ameaça para tal.
Agora, uma aliança do poderio econômico e humano da China com a excelência das armas russas (e seu potencial de reservas minerais) seria praticamente imbatível.

Matheus S
Matheus S
Responder para  Antoniokings
4 anos atrás

Não é necessário porque é extremamente irrelevante para o Putin e os russos. O que ele ganharia com isso? Nada.

Muito pelo contrário. Quanto mais a OTAN envia ativos para o Pacífico para a contenção dos chineses, mais o teatro europeu fica em uma posição mais segura para a Rússia. Formalizar uma aliança com os chineses acabaria com essa vantagem que os russos podem ter no futuro e poderia acabar com qualquer relação positiva entre a Rússia e a OTAN.

Ninguém menos do que Henry Kissinger afirmou que os americanos devem obter relações positivas com os russos para concentrar esforços na contenção dos chineses, o que certamente se trata de uma ironia, pois ele fez justamente o contrário no século passado. Trump até que tentou fazer isso, mas foi barrado implacavelmente e acabou cedendo.

Vamos aguardar.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Matheus S
4 anos atrás

Pois imagine a China colocando a força de sua economia, sua gigantesca produção industrial, suas reservas monetárias e, digamos, 1 milhão de voluntários para ajudar os amigos russos.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Antoniokings
4 anos atrás

É o mesmo que japoneses, coreanos, australianos, indianos e vietnamitas se unirão aos americanos para combater a China.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Matheus S
4 anos atrás

China, Rússia para expandir a cooperação econômica, energética e agrícola (Global Times – 03/12)

https://www.globaltimes.cn/content/1208786.shtml

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Matheus S
4 anos atrás

Viajou na maionese.
Russia e China estão muito ‘amiguinhas’.
O comércio entre elas já passou de U$ 100 bi ao ano e está se incrementando.
Cerca de 15% de todo o petróleo que a China importa está vindo da Rússia e a tendência é aumentar.
O futuro para as duas é brilhante.
Leia a reportagem que postei acima e achará muito interessante.

Tadeu Mendes
Tadeu Mendes
Responder para  Matheus S
4 anos atrás

A Russia nunca baixou e nem vai baixar a guarda contra a China.

Muitos ICBMs, ainda estao “apontados” para a China.

Agressor's
Agressor's
Responder para  Matheus S
4 anos atrás

A aliança entre a China e a Rússia trata-se de uma aliança estratégica contra um rival em comum, que incursa contra estas nações. A China não precisa das terras e dos recursos naturais da Rússia, já que ela tem acesso abundante e fácil dessas coisas em lugares como no nosso país e na África.

Leo Rezende
Leo Rezende
Responder para  Agressor's
4 anos atrás

“Tem acesso abundante e fácil dessas coisas em lugares como NOSSO PAÍS e na África. ”
Tragicômico e revoltante como você fala isso com essa tranquilidade displicente, quase como se estivesse contente com isso. Risível.

Caio
Caio
4 anos atrás

Mimimimi deram as costas para a América Latina e África , na questão de investimento.
Enviaram montanhas de dinheiro para o extremo oriente, principalmente para a China nos últimos 30 anos,agora vêm com esse chorinho armado.
Dá um tempo.

Cristiano GR
Cristiano GR
Responder para  Caio
4 anos atrás

Exatamente o que eu penso sobre o assunto. Encheram os chinas de dinheiro e recém cai a ficha para eles.
Encheram de dinheiro e, conseqüentemente, de poder o país mais populoso do mundo. Agora estão ficando na mão deles.

Pablo Maroka
Pablo Maroka
4 anos atrás

Espero que na próxima coalizão das democracias o brasil esteja junto lutando contra o mal.

Adriano Madureira
Adriano Madureira
Responder para  Pablo Maroka
4 anos atrás

???????‼️ Lutando contra o mal…

A noção do conceito de bom ou mal é algo muito relativo amigo, depende muito dos interesses envolvidos.

Agressor's
Agressor's
Responder para  Adriano Madureira
4 anos atrás

Por incrível que pareça existe muitos brasileiros que se influenciam por esse tipo de discurso Adriano, e são muitos mesmo viu. E olha, não pensemos que isso se limita aos círculos sociais com menos escolaridade. Conheço muita, mas muita gente com mestrado, doutorado que se deixam levar completamente por este tipo de discurso. A população brasileira é sabotada há tanto tempo que nem sei se conseguiremos sair dessa situação a curto prazo. É complicado demais.

Agressor's
Agressor's
Responder para  Pablo Maroka
4 anos atrás

Não existe isso do bem contra o mal hoje na geopolítica, quem se leva por estes discursos se encontra mal influenciado em consequência de uma guerra de informação travada entre players mundiais pela disputa da hegemonia político-econômica mundial. Seus conceitos estão equivocados e deturpados por influência maliciosa destes atores.

Agressor's
Agressor's
4 anos atrás

Só em pensar, que até o final da década de 80 o Brasil era mais rico que a China, hoje o Brasil exporta commodities,e a China exporta tecnologia. Infelizmente Brasileiro só leva a sério o que é brincadeira e leva na brincadeira o que é sério.

Vamos demorar séculos, até que seja resgatado o sentimento patriótico, pois nossa nação esta doente, com a contaminação espalhada por muitas pessoas mal intencionadas ou simplesmente usadas em sua ignorância e total desconhecimento adquiridos ao longo de anos, por um grupo que agem nas sombras, trazendo trevas a conceitos simples de razoabilidade social e nos transformando no que somos hoje.

Leo Rezende
Leo Rezende
Responder para  Agressor's
4 anos atrás

Sei. E é a CHINA,esse exemplo de liberdade,tolerância e respeito que vai nos “salvar?
Se somos esse oceano de contradições de todas as nuances,a culpa em grande parte é dessa narrativa “progressista” que adora virar o cool pra tudo que vem da gafanholândia ou qualquer outro buraco esquerdalóide!
Mas ‘o inferno é sempre o outro ‘,não é mesmo?

Agressor's
Agressor's
4 anos atrás

“Se queres prever o futuro, estuda o passado.”

Confúcio

Mensageiro
Mensageiro
4 anos atrás

Sonho o dia que o Brasil vai estar lutando por seus interesses externos igual esses países. Nós estamos na fase de lutar internamente ainda, tem presidente da câmara e do senado querendo rasgar a constituição e se reeleger dnv. Gilmar está por trás disso, faz acordoes pra não haver impeachment de ministro do supremo e do presidente com o congresso em troca dá reeleição e destruição da lava jato. É um acórdão, um poder protegendo o outro e todo mundo rouba!

Paulo Santos
Paulo Santos
4 anos atrás

O Trump acabou com a OTAN e os paises europeus estao mais preocupados com a economia do que com a China.

Os EUA precisa trabalhar numa aliança com Japao, Coreia, Australia e India para conter a China. Podem ate chamar de OTAN mas só se esquecerem que AN é de Atlantico Norte!

E a Russia é vira casaca. Agora que o Putin perdeu o marionete dele na Casa Branca, acho que ele vai abraçar o Urso Panda.

Mateus Germano
Mateus Germano
4 anos atrás

Que a Otan sofra com o levantar da China, eles ameaçam invadir nossas terras e impor sansões ao povo brasileiro, paguem bem caro por isso!