Capacidades de mísseis SPIKE SR demonstradas na Estônia
TEL AVIV — A EDF (Forças de Defesa da Estônia) completou um disparo de mísseis SPIKE SR (Short Range) em uma demonstração que ocorreu em setembro.
O SPIKE SR da EuroSpike (uma joint venture europeia entre a Rafael Advanced Defense Systems, Diehl Defense e Rheinmettal Defense) faz parte da família SPIKE de mísseis eletroópticos mais ampla, multi-plataforma, multiuso e alcance múltiplo.
É um míssil guiado avançado, lançado do ombro, projetado para a guerra de infantaria moderna. Os benefícios do SPIKE SR incluem um peso leve de apenas 10 kg, simplicidade operacional e um alcance aprimorado de 2.000 metros. A facilidade de uso do SPIKE SR permite que a infantaria de baixo escalão se qualifique rapidamente e mantenha um alto nível de operação com quase nenhum treinamento contínuo.
Além de disparar tiros reais, a EDF ativou os diferentes meios de treinamento do sistema de armas, incluindo treinadores internos e externos. A EDF também avaliou o alto nível de portabilidade do SPIKE SR e as ogivas tandem HEAT (Anti-tanque de alto explosivo) altamente eficazes, que permitem a penetração avançada da blindagem moderna e o alcance crítico de 2.000 m.
Essas capacidades aumentam a capacidade de sobrevivência da tripulação de infantaria ao enfrentar a ameaça dos tanques modernos, que inclui melhor blindagem, maiores alcances de afastamento e ótica avançada, que colocam as unidades ATGM em risco.
Com sua assinatura muito baixa e operação de um único soldado, o SPIKE SR permite que as forças atirem e fujam sem expor sua localização. Esta é uma capacidade crucial tanto para conflito de alta intensidade, quando enfrentando uma invasão blindada, quanto em guerra híbrida, quando forças blindadas proxy operam para manter o terreno.
A demonstração contou com a presença de várias delegações europeias, membros do SPIKE User Club, e foi precedida de uma breve instrução da equipe da EDF sobre o funcionamento da arma.
Embalado em um recipiente de 98 cm de comprimento, o SPIKE SR é altamente portátil, permitindo que a infantaria se desdobre fácil e rapidamente com a arma em qualquer manobra de infantaria terrestre.
Em setembro de 2019, o MoD da Estônia assinou um contrato-quadro de 40 milhões de Euros com a Eurospike para o fornecimento de ATGMs SPIKE LR, lançadores, manutenção e treinamento associados. O contrato incluía lançadores ICLU (unidades de controle integrado) e munições SPIKE reais.
A Estônia é um dos 35 países usuários do míssil SPIKE e um dos 19 usuários da UE e da OTAN. Mais de 33.000 mísseis SPIKE foram fornecidos até o momento em todo o mundo, com mais de 5.500 mísseis SPIKE disparados em treinamento e em combate.
FONTE: Rafael Advanced Defense Systems
Israel ou desenvolve equipamentos de ponta para defesa ou corre riso de deixar de existir!
O Spike SR é muito interessante. O lançador não tem um sistema de aquisição de alvos independente (como o javelin ou o Spike MR/LR) e usa o seeker do míssil para adquirir o alvo, como se fosse um manpads térmico, que transmite a imagem térmica para um visor no tubo via fibra ótica . Após o lançamento tudo é descartado
Então hoje não seria mais eficaz e muito mais barato acabar com MBT e VCI da vida?
E passar a usar Hilux com cada um com um desses?
+- o que o povo do Oriente Médio faz nas guerras assimétricas?
Pensa numa hilux deixando os infantes até o ponto, eles se dispersam no terreno e com uns 8 desses deixam qualquer viatura moderna inútil no campo de batalha…
Coloque uns drones sobrevoando tudo…..
A guerra não estaria se caminhando pra isso?
Esse exemplo aí que tu deu só é válido em alguns poucos cenários, muito específicos de emprego. Geralmente seria válido em um contexto de guerrilha, depois que o inimigo já te deu um pau e avançou sobre o terreno.
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Uma fração AC como a que tu vê no vídeo da propaganda, seria triturada no avanço de uma força blindada moderna e bem treinada, se o ambiente de emprego fosse aquele do vídeo. Tu nunca teria um único blindado moscando assim, na vida real… só se tu já perdeu a Guerra e está agora fazendo resistência. Aí é fácil achar alguma coisa moscando em patrulha, como os caras acham a rodo no OM.
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E esse fator de guerrilha não é demérito. Pra mim, é um gigantesco ativo de dissuasão, do tipo: “convencionalmente, tu pode vir aqui e me dar um pau, mas eu não vou entregar o terreno tão fácil assim, não. O preço vai ser alto”.
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Esse Spike aí tem a perna curta. No ambiente convencional, os caras que vão fazer o emprego desse míssil, estão dentro do envelope de uma Remax equipada com .50, por exemplo. Isso limita as possibilidades de emprego. O bom é que e leve e etc…
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Sensores IR de nova geração + Munição de fragmentação, tornam um IFV em um monstro, ainda mais nesse cenário aí do vídeo.
E se tu levar em conta que já existe até a capacidade de fusão de dados e engajamento cooperativo, entre um IFV e MBT (ex: Leopard 2A7 + CV90 Mk4), tu amplia ainda mais o poder de choque de uma formação blindada.
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É muito, muito, muito difícil para a infantaria leve parar o avanço de uma formação blindada moderna. O que dá pra fazer, contando com ATGMs e etc, é retardar o avanço…