Ministério da Defesa promove Seminário de Defesa Nacional
Brasília (DF), 06/11/2020 – Na próxima sexta-feira (13), o Ministro da Defesa, Fernando Azevedo, ao lado dos Comandantes das Forças Armadas, irá palestrar no Seminário de Defesa Nacional. O evento online é público e oferecerá a oportunidade de os participantes acompanharem os diálogos voltados para o tema “Defesa Nacional e os Programas Estratégicos das Forças”.
Compõem o grupo de palestrantes os comandantes da Marinha, Almirante de Esquadra Ilques Barbosa Junior; do Exército, General Edson Leal Pujol; e da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez.
O evento terá início às 09h, na Escola Superior de Guerra, em Brasília (DF), com a presença de autoridades convidadas. Os interessados em assistir aos debates podem acompanhar ao vivo pelo canal do Ministério da Defesa no Youtube. (Acesse o link.) A palestra também será compartilhada pelos canais das Forças Armadas.
O intuito é reforçar o compromisso ministerial com a transparência e dar amplo conhecimento à sociedade sobre as ações e atividades da pasta e das unidades militares. O seminário irá articular com os setores estratégicos sobre a Política Nacional de Defesa (PND), a Estratégia Nacional de Defesa (END) e o Livro Branco de Defesa Nacional (LBDN).
FONTE: Ministério da Defesa
E o Chefe do Comando do Estado Maior Conjunto? Não deveria ser importante sua participação?
É só uma pergunta retórica…
Deveria. Ainda mais se tratando da interoperabilidade entre as forças no momento atual. Mas até parece que o nosso ECMFA não é levado muito a sério nas três forças e fica cada força ainda no seu feudo, sendo que o chefe do EMCFA é do mesmo posto hierárquico dos comandantes das três forças.
Nem vou dar-me o trabalho de perguntar se os participantes do evento poderão interagir com suas dúvidas, pois me ausentarei no dia do evento, pois eu tenho muitas perguntas para todos os envolvidos.
Buenas.
O EMCFA deveria ser o “mais antigo” entre os comandantes, e o principal assessor militar do planalto para assuntos de emprego das FA (tal qual é nos EUA – O JSC é o principal assessor de emprego militar e o Sec of Defense trata de politica global com emprego da força).
Só que isso não acontece. A LC 97, que criou o MD, e depois foi modificada pela LC 136, não deu essa força ao EMCFA. Na época havia muita desconfiança na criação do MD e dessa estrutura pois as forças não aceitavam esse afastamento político.
Se fosse sério, o EMCFA teria precedência aos comandantes, e caberia às forças apenas treinar. o Emprego seria do EMCFA (através de comandos conjuntos, etc)
Se fosse sério, a PDN nasceria do Congresso, e a END e LBD nasceriam de um GT entre MD, MRE, ME e GSI. Desses documentos, sairiam os objetivos nacionais (que seria um trabalho de esmiuçar a CF e outras leis) com uma lista de prioridades nacionais hierarquizadas. A END daria o norte do PBC para as FA e o Livro Branco daria a estimativa de orçamento (para um horizonte de 20/30 anos – para ser incluído nas PLOA e LOA), e deixaria de ser um almanacão das nossas forçar. Mas hoje, tudo sai do MD.
Vou assistir.
Quero ver se é verdade esse negócio de lagostas que tanto comentam.
Aproveitem, é só nisso que vai ficar mesmo: seminários, comissões, reuniões, grupo de estudos…
tá na moda esse negócio de mostrar faixa….
iIrão comentar a guerra no Azerbaijão. É a moda do momento. Esqueçam Napoleão e Clauswitz. Mudaram o enfoque. De velocidade, poder de fogo e blindagem, do velho e bom Guderian, agora se trabalha com informação, eletrônica, drones e controle do espaço.
O EB vai falar de qual projeto estratégico? Projeto “mito 22”? Dos próximos Generais que vão sair candidatos, fazendo campanha encima do índice de avaliação da Força? Do próximo plano de carreira? Do plano “muita mão amiga e braço mirradinho de fraco”, pra fortalecer a politicagem? De um ATGM que nunca fica pronto? Dos problemas estratégicos inerentes a sua fonte de sucatas americanas, tendo outro governo nos EUA? Dos próximos 197 anos necessários para tirar o ultrapassado SISFRON do papel?
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A MB vai falar sobre seus 04 barquinhos comprados em uma concorrência que mudou 318196 vezes e, que foi selecionado com base em desespero, devido o desmonte da esquadra? A MB vai falar desse projeto que, não casou nem com um planejamento de longo prazo e nem com o próprio desejo de modernizar o AMRJ? A MB vai falar do ToT que a TKMS vai fazer dela para ela mesmo, no estaleiro que ela comprou? Ou vai falar mais uma vez do projeto dos submarinos, que já deveriam estar navegando faz uns 05 anos? Ou vão falar das aeronaves que estão sendo modernizadas faz bem dizer uma década? PMG da Defensora? Do caso da modernização/roubo do Ceará?
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A FAB vai falar do que? Dos seus projetos que já deveriam ter sido concluídos a anos e anos? Ou vai falar dos projetos que ela cancelou? Ou vamos ver ela falar da Agencia Espacial de Brinquedo e dos seus “avanços” em direção a ser a maior instituição de foguetemodelismo do mundo?
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O MD vai explicar a situação atual do contrato HX-BR, que selecionou uma aeronave via concorrência fake, que só não é mais fake e armada do que a concorrência do que gerou os 12 Mi-35?
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O MD vai falar das ações no AM? Também vão comemorar a porcaria de avanço que é realizar um lançamento de RBS70 naquele TO, em pleno 2020? Ou vão falar da falta de meios básicos para atender aquelas unidades, enquanto concentramos forças no Sul?
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Já encheu o saco essas baboseiras vazias de PND, END, LBDN e blábláblás sem fim, requentados ano após ano, desde os tempos dos milicos sonhadores do governo petista.
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Vai ser um “seminário de grandes novidades”.
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https://www.youtube.com/watch?v=_TNmRPOcE1c
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“Ainmmm precisamu di mais dinheiru! Mim dá 2% do PIB, pra eu naum ter qui cortar coisa inutiu do meu feudo milicoso?”
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Fico P…
Normalmente não concordo com vc, mas nesse caso assino embaixo. já está boring estas notícias, é só inercia aqui. Aquele grupo da AA é um bom exemplo. Eu praticamente já perdi as esperanças.
Deveriam abordar a importância de uma política externa bem feita, como fator dissuasório e dos riscos de possíveis imprudências e seus riscos à estabilidade da Nação.