Drones baratos versus tanques caros: uma virada de jogo no campo de batalha?
Por Malcolm Davis
O conflito distante entre a Armênia e o Azerbaijão sobre o disputado enclave de Nagorno-Karabakh já forneceu uma lição nítida sobre como as futuras batalhas podem ser travadas.
A guerra tem sido caracterizada de forma mais visível por imagens de “câmera mortal” de drones atacando veículos blindados de combate, incluindo tanques de batalha principais, bem como infantaria desprotegida, com efeito devastador.
Não é amplamente compreendido no Ocidente, mas este conflito tem o potencial de se transformar em uma guerra regional mais ampla, arrastando a Turquia e, potencialmente, a Rússia mais abertamente à luta.
O uso de drones armados não é novo, é claro. Os veículos aéreos não tripulados Predator e Reaper (UAVs) armados com mísseis Hellfire foram usados extensivamente no Afeganistão e em outros lugares. A Austrália está adquirindo o MQ-9B Sky Guardian armado.
O que é diferente no conflito atual no Cáucaso é o uso de sistemas de ‘munição de vadiagem’ (loitering munitions) de baixo custo comprados de aliados. Cada drone custa muito menos do que uma plataforma tripulada ou um UAV totalmente reutilizável. No futuro, as tecnologias de fabricação rápida permitirão que sejam adquiridos a baixo custo e usados em grandes enxames. Isso é uma virada de jogo em potencial para a guerra terrestre.
Isso gerou debate sobre se veículos blindados caros e tecnologicamente sofisticados podem sobreviver em futuras batalhas contra massas de “drones suicidas” baratos. O tanque, que surgiu pela primeira vez nos campos de batalha da Frente Ocidental em 1917, está agora se aproximando do crepúsculo de sua utilidade militar?
Com a compra pela Austrália de novos veículos blindados sob o programa LAND 400 em andamento, a probabilidade de um grande número de drones de baixo custo operando no futuro campo de batalha deve ser uma preocupação para os planejadores de defesa.
Na Fase 2 do LAND 400, o Departamento de Defesa está adquirindo 211 veículos de reconhecimento de combate Boxer para substituir os veículos blindados leves do exército (os ASLAVs). Na Fase 3, ele comprará 450 veículos de combate de infantaria e até 17 veículos de apoio de manobra para substituir os obsoletos veículos blindados de transporte de pessoal M113.
O blindado AS-21 Redback da Hanwha Defense Australia e o Lynx da Rheinmetall Defense Australia estão competindo na Fase 3. Uma decisão deve ser tomada até 2022. A faixa de orçamento é agora de A$18,1 bilhões a A$27,1 bilhões para 450 veículos, ou cerca de A$ 50 milhões cada.
Esses grandes contratos são importantes para a capacidade futura da Força de Defesa Australiana, e seria prematuro cancelar esses veículos. Mas os drones também não podem ser ignorados. As decisões precisam garantir que a capacidade seja eficaz, mesmo em face de rápidas mudanças tecnológicas.
O drone suicida não vai desaparecer do campo de batalha e, dada a sofisticação dos sistemas agora usados por ambos os lados no conflito de Nagorno-Karabakh, é prudente considerar as capacidades que podem ser empregadas por uma grande potência na Região Indo-Pacífico. Uma avaliação de se nossos sistemas de combate futuros podem sobreviver é vital para o processo de desenvolvimento de capacidade. A ADF não pode presumir que operará apenas contra um oponente que não tenha uma capacidade anti-blindados confiável.
O primeiro passo para responder a esse desafio deve ser buscar uma capacidade de defesa aérea rápida, resiliente e com capacidade de sobrevivência em altitudes muito baixas, que seja altamente móvel. Ele precisa ser capaz de apoiar diretamente os veículos que transportam infantaria e proteger sistemas como a artilharia autopropulsada, enquanto se defende. A evidência de Nagorno-Karabakh sugere que os drones atacam a defesa aérea do campo de batalha primeiro para ganhar e manter o controle do espaço aéreo de baixa altitude antes de atacar os sistemas de combate terrestre.
O plano de estrutura de força do governo australiano para 2020 sugere que o desenvolvimento de armas de energia dirigida continuará. A EOS Australia está desenvolvendo essa tecnologia. O projeto LAND 19 Fase 7B da Defence pretende entregar um sistema nacional avançado de mísseis superfície-ar (NASAMS) dentro do sistema de gerenciamento de batalha conjunto AIR 6500, uma parceria entre a Raytheon Australia e Kongsberg.
O NASAMS é um próximo passo além do míssil terra-ar portátil RBS-70 e será baseado no AIM-120 AMRAAM-ER (míssil ar-ar avançado de médio alcance – alcance estendido). Isso aumentará a capacidade do exército de conter aeronaves tripuladas e alguns drones de alta altitude.
Contar com sistemas tradicionais baseados em terra, como o NASAMS, para combater um grande número de drones letais pequenos e baratos, esgotará rapidamente esses mísseis caros – e sempre haverá mais drones a caminho. Com drones mais baratos provavelmente custando cerca de US$ 100.000 cada, contra um veículo blindado de US$ 50 milhões, o drone vence o teste de valor por dinheiro.
O plano da estrutura da força tem a resposta certa com armas de energia dirigida e maior investimento em sistemas anti-drones usando tecnologia de guerra eletrônica e, em última instância, armas a laser compactas de estado sólido. Essas iniciativas devem ser aceleradas.
As funções dessas armas e sistemas devem ser expandidas para além da defesa de veículos individuais. Velocidade e efeito sustentado são cruciais contra grandes enxames de UAVs baratos e letais. Não faz sentido tentar atingir um drone de US$ 100.000 com um míssil de um milhão de dólares.
Também é importante reconhecer que, ao contrário da Austrália e outras democracias liberais, nossos adversários podem não ter preocupações éticas ou legais sobre o uso de armas autônomas. Eles usarão essas novas tecnologias sem restrições no campo de batalha.
Se tivermos que lutar contra uma grande potência, precisaremos ser capazes de atacar com nossos próprios enxames – ou iremos para a batalha com uma mão amarrada nas costas.
FONTE: The Strategist — The Australian Strategic Policy Institute Blog
Drone suicidas é o custo benefício é muito interessante, e é uma tecnologia que poderíamos fazer!
Os defendo como plataforma de ataque naval.
Sim, mas infelizmente a indústria nacional não recebe apoio dos militares. Uma empresa de SP fez o drone Atobá, drone de médio porte que pode carregar até 70kg de carga, mas ninguém ainda viu as nossas forças armadas mostrarem interesse no projeto.
Bom dia
Como ele sobrevive em ambiente de Guerra Eletrônica?
Não há muitos detalhes sobre isso ainda. Mas tem alguns vídeos legais no Youtube.
Ignorantes não sofrem, nossos militares São burocratas
Tá bom… Rsrs
Não é bem assim. Existe uma fase para o desenvolvimento de projetos, que consiste em adquirir conhecimento, antes de qualquer “criação”. Eu lhe garanto que no EB, existem “caminhos” sendo trilhados, onde Engenheiros estão engajados em novos caminhos, via CTEx principalmente, tais como nas áreas de nanotecnologia, visando miniaturizações, assim como nas cabeças de guiamentos de vetores. Fica frio pois não existe lado obscuro. Antes de mencionar nessa tal de “Ignorância”, tem que andar/navegar/voar no “CONHECIMENTO” e que às vezes estejam devidamente camuflado.
Se a moda pega, ser combatente de infantaria nos próximos conflitos será algo parecido com a I guerra mundial e afins… O drone suicida usado em grande quantidade seria algo como uma Metralhadora contra ondas humanas da I guerra mundial.
Os MBTs viraram os encouraçados do século XXI?
Mesmo destino terão os porta-aviões.
Coitado do Armata…
Sou seu pai biológico
Mais infantil impossível….
Entao avisa os chinas……
Sim senhor.
Os porta aviões serão alvos dos mísseis hipersônicos.
As guerras com deslocamento de tropas e materiais serão muito complicadas.
Começo a ter o mesmo pensamento.
Talvez não, provavelmente vão é ficar mais caros pois já vimos que Israel já desenvolveu sistemas que praticamente inutiliza as armas anti carro, provavelmente vão incluir algumas solução para os drones suicidas, mas os que atacam por meio de mísseis aí as colunas de blindados tem que ter um sistema antiaéreo dando cobertura, e defesa antiaérea é justamente o ponto mais fraco de nossas defesas, meia dúzia desses de drones podem inutilizar uma coluna de blindados facilmente, e já que estão desenhando novos programas para a construção de novos carros de combates, o EB tem que se atentar a isso, pois um programa de bilhões de reais ser aniquilado por drones que custa nem uma fração de uma coluna de blindados é inaceitável.
Começo a ver que levar uma coluna de um ponto A até um ponto B vai ser tão custo que talvez não valha mais a pena tê-los. Começo a ver blindados leves com outros olhos. Hoje eles têm armamentos capazes de liquidarem com blindados pesados, tendo a vantagem de serem muito mais ágeis.
Posso estar falando uma besteira sem tamanho, mas não vejo que o EB devesse mais investir recursos nesse tipo de veículo, um MBT.
Errar uma vez num conflito armado, significa milhares de vidas. Segue o fluxo tecnológico e investe em drones. Tchau coluna de blindados e ainda por cima não é tripulado
E teoricamente, dependendo do modelo, bem mais barato no valor/unidade.
Esse negocio de drone suicida só da resultado para quem nem internet tem. Existe um monte de contra medidas de interferências de sinais e saturação do espectro eletromagnético, desativando esses brinquedos tornando inoperantes. Não existe bala de prata (exceto nuclear) para vencer batalhas, tem que ter um mix de contra medidas de defesa e ataque, se tornar especialista em sua doutrina e em seu equipamento.
É algo importante.
Quanto um drone sobrevier em um ambiente com GE?
Desculpa amigo, mas não entendi sua pergunta.
Bom dia prezado
Minha pergunta é Justamente corroborando contigo.
Em um ambiente saturado por Guerra Eletrônica, não é qq drone q sobreviva.
Sds
não vai existir EW em todos os pontos de atrito. Mas acho que em ambiente de floresta fechada a tropa a pé estará ligeiramente mais segura.
Mais uma vez repito, Drone é um equipamento muito útil para algumas atividades e está em franco desenvolvimento. Mas no senário atual não faz medo nenhum e mais uma vez vou explicar de forma simples. 1 Eles usam sinais eletromagnéticos para receber comando, não importa o tamanho dele, pois você vai encontrar esse sinal. 2 Não precisa rackear, ou quebrar criptografia, é só saturar o espectro que ele deixa de receber informações, ou volta para base ou cai. 3 já existe um monte de bloqueadores que aqui mesmo no canal já foi divulgado. 4 Uma vez identificados com cobertura aérea minimiza a efetividade desses meio. 5 já imaginaram um enxame de drones, quantos sinais estariam sendo emitidos? vai parecer um sol brilhando, uma contramedida de saturação já basta.
Drone só será o meio mais agressivo quando eles forem realmente autônomos, sem dependerem de telecomunicações remotas com uso de AI, mas quando isso acontecer já teremos campos de força. (kkkkk).
Lembre-se para cada ponta de flecha desenvolvida, haverá o escudo correto para se defender. Abraços
Exato. Basta ver dois bons exemplos que foram as batalhas na Síria e o conflito mencionado no post. No primeiro, nas primeiras 50 ou 60 horas em que a Turquia usou contra os Sírios que foram pegos de surpresa e tinham quase nenhuma defesa AAA ele fez estrado. Mas qualquer avião ou helicóptero sem defesa AAA também faria! Apos o período, com a chegada de defesa AAA assim como meios de EW Russos, os Drones foram varridos dos céus. Nesse conflito, ele divide-se em dois cenários: Front Sul onde as tropas do Azerbaijao tiveram exito justamente por nao existir grandes meios de defesa locais e o front norte que por ser mais montanhoso estava bem mais defendido. No front sul, havia poucos meios EW e de AAA da Armênia, somados com poucos meios de artilharia e cavalaria, trouxe uma desesperada e necessária vitoria ao Azerbaijao e seu patrocinador, Turquia. No front Norte com fortes defesas o Azerbaijao teve ganhos ínfimos somados a grandes perdas de material humano e meios onde mesmo com o uso maciço de drones esses não trouxeram nenhuma vantagem comparativa que permitisse o conflito na região mudar de mão. A Armênia perdeu muitos meios para esses drones, mas conseguiu derrubar a grande maioria destes a qual era impossível prosseguir, e as tropas do Azerbaijao na região estavam sendo dilaceradas pelo fogo preciso da artilharia armênia.
Nas guerras existe as lições e o Marketing. Esse ultimo esta sendo pesadamente feito por fabricantes de drones ávidos por vendas militares de um produto que promete ser “uma bala de prata” mas que tem resultados semelhantes ao Ju-87: basta encontrar um local bem defendido para virar po! na minhão visão drones tem um potencial imenso mas na vigilância, EW, reconhecimento e observação de artilharia. Nesse conflito assim como na Ucrânia em 2014 e na Síria, usar drones para esse tipo de função apoiando o “Deus da Guerra” que é a artilharia traz um estrago imenso pois vc consegue guiar o martelo da artilharia de forma precisa e devastadora contra seu adversário. As colunas mecanizadas e blindadas Ucranianas, Sirias, Turcas e do Azerbaijao massacradas por fogo de artilharia preciso, trazem lições muito maiores e duradouras do que imagens de veículos que nem sabemos se realmente foram destruídos ou apenas avariados.
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Excelente análise! Compartilho do mesmo pensamento!
Medida eletrônica não é a solução definitiva porque uma hora os drones serão capazes de cumprir a missão de forma totalmente autônoma. Solução mesmo é laser, por isso os EUA investem tanto em laser e estão sempre mostrando vídeo do laser abatendo enxames de drones.
Avançar Blindados, sem apoio aéreo, de infantaria. É pedir para ser aniquilado mesmo. No caso, doutrina de combate muito estranha, está sendo adotada neste conflito.
Assisti vídeo de um pequeno drone suicida russo atingindo e destruindo uma instalação militar.
São muito pequenos e, provavelmente, difíceis de abater.
É o futuro chegando.
Esses drones só conseguem êxito contra forças precariamente equipadas com sistemas de defesa de médio alcance e EW,como foi no caso da Síria e agora neste conflito da Armênia,só espero que os preguiçosos generais de escritório do EB tenham bom senso aprendam com que esta acontecendo na Armênia e priorize a aquisição de EW,pelo menos.
Mais fácil aranha criar asa e voar.
Fala isso pra Arábia Saudita! Tem idéia do orçamento de defesa deles. Faz o nosso parecer rabanete! Pois um enxame de drones colocou a pique a maior refinaria daquele país.
Mas aí vc ta falando de um país que usa muito mal os equipamentos que possui. Lembra de quando eles perderam um monte de blindados novos para uns “terroristas de chinelo e ak-47”.
Um phalanx CIWS com um sensor IR consegue neutralizar tais ameaças?
Atualmente os Merkava já possuem dispositivos ativos de defesa contra uma série de ameaças (a vizinhança é bem perigosa), acho que deve ter um monte de gente em cima das “pranchetas” a desenvolver uma solução contra essa “nova” ameaça.
Sou seu pai biológico
Conseguir consegue, o negócio é o monte de drone, por isso laser é melhor, e ele gigane pesa 6 toneados, avançar com um CIWS no campo de batalha não, existem munições que se fragmentam chegando perto do alvo, que dá para colocar em um 8×8
Mas este laser terá um tempo para queimar o drone, e existe a Vulcan de dimensões menores que o Phalanx.
Investimentos para defesa de enxames de drones baratos no futuro próximo, seriam sistemas de guerra eletrônica, e laser para tentar detê-los e lógico desenvolver drones suicidas de baixo custo para atacar ou contra-atacar as viaturas blindadas e concentrações de tropa de infantaria, artilharia de campanha e anti-aérea é o jeito de enfrenta-los no futuro bem próximo.
Existe um erro muito grosseiro nessa linha de pensamento de que, por conta da introdução destas novas munições, os blindados estão “ultrapassados” e em especial os MBTs. Não estão! Nunca estiveram!
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Uma coisa é um australiano emitir uma opinião criticando um programa australiano, onde um futuro IFV poderá custar coisa como 50 milhões de dólares a unidade (fabricação local + veículo + suporte logístico monstruoso). Isso só é um grande problema, PRA ELES.
Outra coisa beeeem diferente disso, é pegar essa linha de pensamento e dizer que para o Brasil, blindados estão ultrapassados, sendo que um Guarani nos custa praticamente menos de U$ 1,5 milhão de dólares a unidade, na aquisição. Não cabe a comparação. São realidades muito distintas.
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Tudo depende do blindado e do contexto da força a ser analisada e onde vai ser empregada.
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E se na percepção geral parece estar ruim para os blindados, com essa introdução de novos UAVs no campo de batalha, é pq muitos ainda não devem ter visto os ataques contra tropa desmontada no terreno ou em trincheiras!
Isso aí sim assusta… e assusta pra kacete!
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O Azerbaijão estava empregando o drone Kargu, dos turcos, contra pessoal. Um Bayraktar TB2, que voa acima do teto dos MANPADS encontrava aglomerações enquanto uma porcaria dessas ia pra cima fazer o ataque:?resize=640%2C381&ssl=1
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Não importa se você está camuflado, se é noite ou não. Essas porcarias vão achar quem quer que esteja se escondendo, até mesmo em uma trincheira. A única coisa que pode influenciar, é se o tempo estiver muito, muito ruim.
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Aí eu pergunto: se uma força blindada está ultrapassada, o que dizer dos paraquedistas? o que dizer das tropas que treinam pra atuar em montanha? o que dizer da força que atua na Selva e necessita usar calhas de rios para se locomover e para movimentar sua logística?
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Pros australianos, vai ser fácil arranjar soluções para essas novas ameaças, ainda mais com o aporte financeiro enorme que eles tem se disposto a colocar no setor de defesa e a mentalidade de defesa que eles tem no geral. Pra nós, vai ser um parto e a “criança” com toda certeza, vai nascer morta pq vai ser mal concebida…
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Nossa capacidade EW é pífia.
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A quantidade e o teto da nossa AAA é pífio.
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Armas laser no Brasil???
kkkkk… tais tolo?
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Nossos atuais meios blindados não são caros e não são um problema real em termos de seu custo vs um drone. O único problema real desses blindados é relativo a serem velhos e ineficientes na sua missão, combatendo o que devem combater. Velharia por velharia, nossos Leopards não são muito diferentes dos T-72 que foram triturados. E isso não difere dos blindados alemães que foram triturados pelas aeronaves americanas na WWII, quando estes adquiriram a superioridade aérea… E é aí que reside uma parte do problema, pois loitering munitions já é outra história.
O problema com os blindados e seus custos pode surgir é se no Brasil quiserem torrar milhões de dólares que não temos, com um blindados caro de logística muito mal elaborada, pra mobiliar uma estrutura de concepção totalmente ultrapassada como a nossa. O problema passa a existir se esse “blindado caro” passar a existir como projeto e antes de resolverem o problema da AAA e passarem a ter capacidade de fazer EW. Logo, existe muito a se fazer antes de pensar em um blindado modernoso e caro. Então, um MBT tradicional para o Brasil não é e nem deveria ser uma prioridade. É algo dispensável e que pode ser substituído por um blindado mais barato e de concepção extremamente bem elaborada, que esteja inserido em uma família e etc.
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Fazendo o paralelo, lá no conflito Armenia x Azerbaijão, são duas forças pequenas disputando um território delimitado. É um jogo com hora e local marcado pra ver quem fica com o campo…
É muito diferente da nossa situação, por exemplo. E aquele contexto lá facilita demais a caçada de alvos, sendo que não se tem ações surgindo de outras frentes e etc.
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Nós não sabemos contra quem vamos jogar, muito menos que horas vamos jogar e o campo em questão é continental. Mas o que assusta é que, se fossemos jogar o jogo da Armênia x Azerbaijão, nos mesmos moldes deles, com um contingente semelhante nos moldes do contido dentro do CMS, nós estaríamos amplamente expostos, assim como a Armênia.
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A única forma que eu vejo do EB encarar um conflito com as características do da Armênia x Azerbaijão, seria empregando um contingente mais do que f.d.p. de grande, muito maior do que o contingente do CMS e partindo pra cima do terreno como uma massa, sem parar e sem retroceder, mesmo sustentando perdas enormes. E isso se daria ainda, tendo abrir as pernas pra alguém no exterior nos ajudar! Isso aí é um problema pra lá de sério.
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Em tempos de internet e em que qualquer zé como eu pode dar opinião, fica complicado encarar a popularidade de sustentar uma ação dessas.
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Nós não temos um núcleo na força, que é capaz de atuar dentro de um conflito como aquele que vimos e nem temos perspectiva de um dia ter essa capacidade, enquanto isso, os australianos reclamam de barriga cheia.
Exatamente, penso a mesma coisa, a infantaria vai penar mais. Um acampamento, uma posição de metralhadora, uma trincheira, uma barricada, tudo isso poder alvo de um drone suicida, basta um outro drone detectar sua posição. Tem um video de paraquedistas portugueses atacando um acampamento de guerrilheiros na Republica Centro Africana, eles detectam o acampamento com um drone e atacam com uma unidade tamanho pelotão. Se tivessem uns dois drones detonavam o acampamento sem custar a vida de um Pqd padrão europeu que custou milhares de dólares para ser treinado e equipado, fora os custos com pensões pra parente e etc. Claro que ainda vão precisar do paraquedista mas eu cito como exemplo do custo benefício.
Sub Urbano
Bom dia
Seu exemplo entra justamente no ponto que exemplifica o caso do emprego dos drones “baratos”.
Assim como os portugueses na RCA, nós utilizamos drones no Haiti e aqui no RJ.
Obviamente, no Haiti estava “começando a ideia”, pela tecnologia e disponibilidade de aparelhos da época.
Mas não se pode equiparar estes aparelhos com o combate contra um inimigo “forte em Guerra Eletrônica”.
Embora seja óbvia a vantagem, a complexidade de um conflito entre forças mais desenvolvidas não prevê tanta facilidade.
Sds
Outro detalhe, a galera acredita que o Brasil poderia investir em contramedidas eletrônicas para proteger aquele soldado que tem 20 disparos de FAL de treinamento. No máximo os centros de comando e controle hehe
Quanto a isso, o senhor está beeeeeem desinformado quanto ao preparo dos soldados q são empregados em operações reais no Brasil.
Sds
30 tiros no ano na época do FHC, duvido que mudou muito.
Sim, de fato isso é uma realidade.
Temos ilhas de excelência, mas o grosso é deficiente.
E são ilhas bem pequenas
Tá bom, e minha avó é virgem. Sorte do Brasil que só tem tralha na América latina, tivesse um inimigo como o Azerbaijão você iria ver a vergonha cavalar que iríamos passar.
Agnelo iria ser o primeiro a correr quando os drones começarem a explodir os Guaranis.
Defensor…. pela sua escrita, dá pra perceber q vc já é um rapazinho…
Seja mais educado…
Nós, militares, não temos culpa de seu pai biológico ser um de nós, e não lembrar do nome de sua mamãe.
Agora, vai fazer seu dever de casa, vai. A profe quer ver suas letrinhas.
Esse lance do pai não lembrar o nome da mãe é trauma Agnelo, você passou por isso? Sinto muito por você…
Quanto a profe. tenho bem mais para mostrar que letrinhas, tenho uma DRE com 3,5 milhões em lucro….
Se no seu entender o Agnelo tem algum trauma, o seu deve ser mania de grandeza….o pobre que ganha um pouquinho de dinheiro e acha que é rico…..o “rico” que acha que Jetta é carro top ….ora, por favor! Vê se cresce…..se não tem mais idade para crescer fisicamente, cresce mentalmente e, principalmente, intelectualmente….
Sim, sou crescido intelectualmente para perceber que nosso exército não está preparado para enfrentar ameaça de drones, isso é bastante visível, pois ainda operamos bofors que nem radar de tiro devem ter.
Os Bofors podem ser guiados pelo EDT FILA…
Mas será que terão agilidade contra um enxame de drones? Fosse um Rapidfire eu colocaria mais fé.
CT40:
Munição: Anti Aerial Airburst – Tracer com 200 pelotas de tungstênio
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Bofors 40 L70:
Munição: 3P com 1100 pelotas de tungstênio
Bofor? Tsc tsc tsc tsc tsc tsc para com isso
O Bofors 40 mm com munição air burst é sim muito bom para enfrentar minidrones. O que precisa é ser combinado com um sistema competente de alerta de ameaças,capaz de detectar minidrones (nem todo radar de alerta aéreo é capaz) e de um sistema de aquisição igualmente efetivo contra esse tipo de alvo.
Há de se salientar que esses tipos de drones (grupo 1 e 2) não são detectados a distâncias muito maiores que 5.000 metros e eles não voam a mais de 1.500 metros de altura. Ou seja, bem dentro do alcance de um Bofors.
Só de curiosidade, os americanos elegeram para a função A-UAS um canhão de 30 mm com munição airburst muito menos capaz que o Bofors 40 mm.
Só como curiosidade, o USA classifica os drones da seguinte forma:
Grupo 1: até 10 kg de peso e que voam abaixo de 500 metros a até 200 km/h
Grupo 2: entre 10 e 30 kg e que voam até a 1,5 km de altura a até 500 km/h.
Grupo 3: entre 30 e 600 kg e que voam até 5 km de altura a até 500 km/h
Grupo 4: acima de 600 kg e que voam até 5 km de altura em velocidades maiores que 500 km/h
Grupo 5: acima de 600 kg e que voam acima de 5 km de altura em velocidades maiores que 500 km/h.
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Os grupos 1 e 2 são particularmente difíceis de serem enfrentados pela AA clássica e geralmente exigem um solução específica.
Os grupos 3 e 4 podem ser enfrentados pela AA clássica.
O problema é que o Bofors que dispomos não é controlado remotamente, muito menos tem a função de atirar sozinho ao detectar a ameaça.
Exato. Munição 35mm AHEAD, 40mm BOFORS 3P (PFPPX) são feitas para alvos pequenos. Esses drones tem armas baratas e já no mercado que podem ser usadas. Precisa de um sistema de radar especifico para esse tipo de ameaça. E ainda existe o desenvolvimento de Armas Laser. Talvez poderemos ver Drones caros X Defesas antiaéreas baratas.
Uma coisa ignorada:
Nenhum dos dois lados está sendo capaz de dar um golpe decisivo no outro, estão apenas causando atrito um no outro enquanto ganham e perdem alguns palmos de terra.
A única forma de avançar em profundidade e dar um golpe decisivo é com… blindados.
Ao meu ver o ponto seria incorporar os drones ao no conjunto de armas combinadas, não substituir blindados por eles.
“Ao meu ver o ponto seria incorporar os drones ao no conjunto de armas combinadas, não substituir blindados por eles.”
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Sem dúvida alguma. Não tem como substituir meios blindados. O que se deve fazer é complementar e potencializar suas ações.
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Uma unidade de Armas Combinadas deveria também contar com um componente forte em EW, voltado em parte ao ataque e em parte a defesa. Com EW, além de comprometer as ações de UAVs inimigos, se tem um multiplicador de forças enorme quando usado de forma ofensiva. Sistemas EW podem afetar as comunicações de um inimigo, interferindo desde os rádios até os smartphones presentes na tropa e população de uma região contestada, podendo assim ser usado para fins de ações psicológicas.
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Imagine os benefícios de possuir sistemas semelhantes ao Leer-3 e o Zhitel dos russos, durante a pacificação de uma localidade. O EB poderia subjugar o uso de smartphones e transmissões de dados da região e comprometer as operações de uma organização inimiga.
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EW pode ser utilizado ainda pra suprimir IEDs, comprometer o uso do GPS pelo inimigo… até radar de contrabateria pode ser localizado e atacado com jamming. Varias e varias aplicações.
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Outro ponto é que deveria existir uma profunda integração entre Artilharia + UAVs + EW. Com estes sistemas atuando em conjunto e de forma coordenada na triagem de alvos, fica muito fácil causar atrito em um inimigo, ainda mais se ele não tem tantos recursos (pessoal e material) para contrapor essas medidas. Isso multiplicaria o poder das unidades que iriam ocupar o terreno.
O que vc acha do Koral da Turquia?
Então pra quem apenas está se defendendo os drones cumprem a função, o pepino está com os países que os querem para ataque.
Bobagem ,,,
O ‘sucesso’ desses drones se baseiam mais na falta de capacidade e treinamento do inimigo do que em seu real poitencial de letalidade.
É claro que ninguém nega que um ‘enxame’ de drones é algo muito difícil de se defender, mas nao é o caso desses combates … se os armenios tivessem equipados com sistemas de contramedidas eletrônicas qie bloqueassem esses drones ou equipamentos Antiaéreos, veríamos algo bem diferente;
Mas serve de exemplo para países apressarem desenvolvimentos desses equipamentos para sua defesa aérea e principalmente, temos em breve carros de combate e blindados também levando em consideração essas ameaças do século 21 em .consideração quando do seus projetos.
Terceira Lei e Newton, basicamente, Para cada ação existe uma reação de igual intensidade … e na área militar segue esse princípio, em breve teremos blindados com defesas ativas para drones espalhados nos exércitos do mundo
Em breve não, já temos exemplos. Alguns ativos de defesa aérea já estão implementados como o chinês HQ-17, visando primariamente drones. Os russos irão implementar o Gibka-S e os americanos sob o Stryker A1 IM-SHORAD. Uma notícia que divulgaram alguns meses atrás é que os americanos estão priorizando esse ano a implementação efetiva desse Stryker, justamente pelos cenários visualizados da guerra moderna.
Na guerra Saudita x Houthis os drones se mostraram eficientes contra armamentos de ponta,claro que inteligência humana foi decisiva.O IRGC que opera no Yemem explorou muito bem as falhas sauditas.
A vida dos MBTs não esta facil. Alem de misseis anti-tanque, cada vez mais letais agora tem drones suicidas.
Ambos os sistemas são muito mais baratos que os seus alvos.
Nunca foi fácil. Essas afirmações de que o uso do MBT está no fim ocorrem desde quando foi inventado e usado em batalha. No começo eram granadas e metralhadoras. Depois veio a ameaça aérea com os alemães usando seus caças como apoio, o que viria ser o predecessor da doutrina de “armas combinadas”. Depois os ATGMs. E agora drones. Em todos os outros cenários, com exceção dos drones, o tanque se adaptou e “sobreviveu” no campo de batalha sempre se atualizando e melhorando o seu aprendizado, conquistando novas doutrinas, novos conceitos, novas contramedidas e etc.
Os tanques ainda estão no campo de batalha moderno, operando em condições que surpreenderiam J. F. C. Fuller, Basil Liddell Hart, Mikhail Tukhachevsky e Heinz Guderian e outros, os primeiros teóricos que desenvolveram a guerra mecanizada no início do século XX.
Prezado
Bom dia
E não se pode esquecer, q muitas das baixas q podem ser vistas são resultado do mal emprego das capacidades das forças envolvidas.
O CC devidamente combinado com a Infantaria, e, dependendo da situação, com o devido apoio de Artilharia, Engenharia e Def AAe, além de Guerra Eletrônica, torna-se cada vez mais um Meio insubstituível.
O problema é que mesmo se houvesse uma capacidade AAe da Armênia, os turcos estão apoiando essa guerra de longe com o sistema de guerra eletrônica KORAL, na qual anos atrás paralisou a rede de radar de defesa aérea da Síria e sua capacidade de derrubar os drones. O que muda aqui mesmo é a capacidade de guerra eletrônica e pelo que estamos vendo, a Armênia não tem capacidade EW.
Os russos colocaram em prática um veículo com capacidade de falsificar o sinal do GPS que se mostrou bastante eficaz contra drones ucranianos, e isso com uma ampla rede em camadas de defesa AAe ativa, transformando o TO em uma batalha terrestre, anulando completamente o poder aéreo, o que inclui drones.
Essas novas formas de guerra estão fazendo enormes mudanças nos exércitos mundo afora, especialmente no campo cibernético e guerra eletrônica. Os EUA nesse momento estão testando o conceito de Multi-Domain Battle(MDB), o que seria a criação a nível de brigada uma unidade militar com características em vários domínios, o que inclui as áreas cibernética e guerra eletrônica. Isso eliminaria as unidades militares a nível de divisão, com a maior unidade sendo a brigada das armas combinadas e eliminando também as brigadas Stryker, Blindadas, Aviação, Rangers e todas as outras.
Boa tarde Matheus
Esse conceito é bem atual.
Os EUA tem a vantagem ($$) de poder mudar e “remudar”.
Sem duvida nenhuma, a necessidade de Guerra Eletrônica e Cibernética nas Bda se faz cada vez maior.
Mas eu não acabaria com as Divisões. Pra nós, não é fácil “refazer” o q acabarmos.
Os EUA acabou com as AD e já voltou atrás.
Quanto as Bda terem mais “naturezas” não sendo Mec ou Bld, mas um “mesclado” de tudo, também tem de se esperar muito gasto logístico. Já O conceito de FT permanente é muito bom.
Acredito, q podemos adaptar para nossa realidade, mas buscando atender a atuação em várias dimensões desde o nível Bda, sem duvida.
Sds
Olha….só um armamento que sature uma faixa aérea com interferência de RF de alta potência pode inibir a aproximação de um ou mais drones, interferindo em seus acionamentos e comandos.
Aliado a isso, camuflagens de ponta será o objetivo a ser atingido.
Do contrário….o campo de batalha vai ser modificado drasticamente.
Quatro coisas me chamaram muito atenção.
1) Total incapacidade no que tange a defesa aerea Armenia. Drones operando livremente e causando danos gigantescos nas linhas.
2) Armenia não utilizando nenhum drone para contra atacar as forcas Azeris. Isso demonstra o baixíssimo nivel tecnológico Armênio.
3) A guerra convencional mudou.Desde a utilização em grande escala pelos Estados Unidos contra o talibã, Israel contra terroristas árabes e agora forças Azeris contra Armênia.
Porém especialistas militares do youtube se negam a aceitar.
4) Brasil deve urgentemente criar um departamento para criar, gerenciar e sanar todos os gaps existentes nesta guerra de drones.
A Armenia derrubou entre 50 a 70 UAVs ja! Nao a toa que diminuiram muitos os ataques deles e no front Norte onde havia mais defesas AAA, o avanço do Azerbaijao foi paralisado. Os drones da Armenia eles usam para observação e vigilancia, que mostram-se muito mais uteis do que ataque no front norte.
Tem a fonte referente a tais afirmações?
Tanques ou drones? Eu digo: tanques e drones.
Pois é!
Aí pergunto, onde estão o Falcão, Atobá e caçador (ou se estão)?
Onde está o M.A.S 5.1 que seria a versão aérea do MSS e semelhante ao Hellfire-1?
Onde está (ou se está) a SMKB e FPG-82 ?
Com as respostas as autoridades “competentes” !
Esse conflito no caucaso mostra que perante os Drones, os tanques no campo de batalha são meros micro-ondas humanos.
É isso aí, Mgtow.
Exércitos bem treinados, blindados, lançadores de foguetes… não são nada perto dos drones. Apenas alvos.
Bom, e vc estiver no alvo do drone tal vez, não faça sentido pra vc maas, se eu estiver no alvo, pra mim faz todo sentido, até usar misseis mas caros.
Desde a 1a. Guerra Mundial (com o advento dos tanques) sempre foi assim.
A “blindagem” nunca superou as armas que as atacaram… pelo menos a matéria é clara que ninguém está 100% seguro, de um veículo de transporte ao “invencível” Armata.
Obs.: Pelo menos a 30 anos já são utilizadas armas antitanques que são dedicadas a infringir danos na parte superior (menos blindada) dos alvos em potencial.
Sou seu pai biológico
“ Não faz sentido tentar atingir um drone de US$ 100.000 com um míssil de um milhão de dólares.”
Se o drone estiver ameaçando algum veículo ou infraestrutura de US$10mi parece valer mto a pena
Aliás, não é isso que Israel faz toda semana?
Drone de US$ 100.000 vs veículo de US$ 50milhões?
Preço de um soldado (treinar, alimentar, vestir, medicar, armar, transportar, alojar, pagar salário, pagar pensao, etc) vs uma “bala” de alguns centavos?
Pergunto-me quanto tempo levará até que os drones equipados com ogivas nucleares apareçam.
Prezados,
Uma massa blindada movendo-se rapidamente ainda é ( e continuará a ser por muitos anos ) o terror do campo de batalha…
Como já bem apontado pelo Bardini mais acima, uma defesa EW e AAA competentes é o que se torna o centro dessa questão, e não o carro em si.
Já nos dias de hoje, qualquer força que não estiver apta a proteger-se utilizando meios EW e AAA em caráter tático, simplesmente não poderá negar os céus de onde está, e se exporá ao risco dessas armas… Simples assim…
E mais: sistemas missilísticos hoje considerados V-SHORAD logo terão seu uso consideravelmente restrito em um cenário onde drones operam acima de seu teto, sendo aplicáveis somente contra alvos de oportunidade; e praticamente serão exigidos sistemas que operem mísseis guiados associados a plataformas orientadoras ( ex: TOR-M2, Iron Domme ) para defesa a nível tático. E estes terão que obrigatoriamente estarem acompanhados de uma defesa EW eficaz, que “cuspa” ondas em potencia tal que possa minimamente desorientar um drone dentro de um raio de uns 100km, no mínimo. Aliás, cabe mencionar: em notícia publicada recentemente, conta-se que sistemas russos Krasukha, que estariam operando próximo a Yerevan, teriam derrubado cerca de dez drones xeretas…
Quanto ao carro de combate em si, o que mais importa é: mobilidade, capacidade de combate noturno e um canhão que preste. E o que pode tornar um MBT inadequado a compor uma força blindada é justamente dever em relação a algum desses requisitos, e não poder ser destruído por um desses drones ( o que é o caso de nosso Leo 1, além da própria antiguidade do veículo em si, que logo tornará a logística deste um inferno ).
Retornando aos drones e defesa EW, há ainda um outro ponto a ser mencionado: é evidente que sistemas de defesa desse tipo, que fazem uso intenso de ondas para atacar, também se tornam “deliciosamente” atrativos a armas anti-radiação, que poderiam mira-los utilizando para guiar-se as próprias emissões dos alvos ( home on jam )… E tipos israelenses como o Harop, que operam pela emissão dos radares adversários, se enquadram perfeitamente nesse quesito. Por isso a necessidade de um meio ativo de defesa acompanhando a defesa EW. No final, um protege o outro…
Enfim, é um jogo de gato e rato onde a mobilidade se torna o fator mais importante, seguido da capacidade de proteção mútua…
Movendo se rapidamente. Kkk
Acredito que operações de saturação utilizando drones baratos, inclusive utilizando um drone maior, ou avião de comando, para coordenar os ataques, é algo muito factivel, imagine drones com cargas explosivas diferentes, para alvos diferentes, aguardando em solo, ou no ar para ataques rápidos?, isso vai fazer bom que a capacidade de GE, seja muito mais importante, sendo até usada para frações de infantaria, nasce o “especialista de infantaria de GE” como o atirador, comunicação, etc.
O que chamamos de modo geral de “defesa antiaérea” teve que mudar muito ao longo dos 100 anos da aviação de combate. Essa evolução se deu por conta da resposta às novas ameaças que iam surgindo.
Dos aviões da PGM passando pelos dirigíveis, bombardeiros de grande altitude, mísseis V1… até os dias de hoje com as armas hipersônicas e enxames de minidrones.
A atual defesa antiaérea engloba as seguintes áreas:
1- antiaérea clássica (contra aviões tripulados, grandes UAVs e helicópteros);
2- ACM (contra mísseis de cruzeiro subsônicos, supersônicos e hipersônicos);
3- C-RAM (contra foguetes, morteiros e obuses);
4- C-PGM (contra munição guiada lançada de aeronaves);
5- ABM (contra mísseis balísticos táticos, curto alcance, médio , intermediário e intercontinental);
6- ASAT (contra satélites em órbitas baixa, média e alta);
7- C-UAS (contra minidrones (tipos I, II, III, IV e V);
8- C-HGV (contra veículos hipersônicos)
*Não bastasse tudo isso ainda tem a tecnologia stealth para incluir um fator complicador para os defensores.
Boa tarde, Bosco.
Creio que este será o futuro imediato da defesa AAA a nível tático…
Por mais que as vulnerabilidades sejam evidentes ( possibilidade de ambos terem suas emissões rastreadas e utilizadas para se orientar armamento anti-radiação ), um conjunto como esse representa a melhor chance de sobrevivência para uma tropa que tem que se deslocar onde não há supremacia aérea. Aliás, até mesmo adquirir a supremacia aérea, no sentido reto desse termo, torna-se agora algo extremamente difícil a qualquer força aérea, visto esses drones poderem ser lançados literalmente de qualquer ponto e ameaçarem as forças em solo…
RR,
O Pantsir é bom mas ainda assim não deve ser apto a neutralizar a ameaça representada pelos minidrones (grupo 1 e 2). Os russos também estão desenvolvendo sistema C-UAS específicos.
Ainda há uma nona área de atuação da moderna AA que seriam os “sistemas de proteção ativos” que ora estão sendo desenvolvidos para a proteção individual de veículos blindados.
Professor,
Boa noite, o que você acha que vai acontecer a médio/longo prazo? Os blindados e tanques servirão apenas como força de ocupação e assaltos, após o terreno ser devidamente varrido de drones ou poderão atuar em conjunto?
Pedro,
Vai além
Nos exércitos clássicos quem domina o terreno sempre foi a infantaria. Hoje vislumbramos a possibilidade de um terreno ser ocupado por drones. Dezenas, centenas de drones em voo permanente sobre uma área ocupada poderá controla-la melhor que soldados humanos
A China já pensa dessa forma… não foi por acaso que fizeram aquele lançador de drones de ataque. Agora, imaginem aquele enxame de drones atacando um porta-aviões dos EUA ou qualquer outro tipo de embarcação americana…o estrago será enorme.
Já vimos as grades latarais nos MBT que servem para defesa contra RPGs. Na mesma linha veremos, em breve grades horizontais, tipo telhado ou, pior, baloes de barragem com na WWI e inicio da WWII.
Luiz,
Considerando a massa e a velocidade desses bólidos quando na descendente, dificilmente haverá barreira física como a que propõe que será capaz de detê-los… Aliás, a proteção passiva tipo grelha a que se refere, tem efeitos marginais…
Contra um enxame de drones, apenas ondas eletromagnéticas poderão ter efeito real, sendo capazes de neutralizar a ameaça antes que ela se coloque em curso terminal.
Uma barragem de Katyusha versão drones inteligentes, que podem manobrar e serem rápidos? Quase um jogo de vídeo game.
Só precisa pedir ao inimigo estacionar o porta aviões dele próximo da praia
Existem muitas contramedidas a serem tomadas contra drones , podem ser adotados sistemas de defesa ativa e artilharia antiaérea de alta mobilidade como o pantsir para escoltar as viaturas blindadas, ou ainda sistemas de guerra eletrônica. Quanto ao guarnecimento de instalações existe o MANTIS alemão…
Essas contra-medidas deixarão a guerra em terra caríssima, a aérea e naval ja era há muito.
Não existe alternativa
Dessa matéria eu só tiro uma conclusão: os australianos estão bem espertos, acordados…parece ter um planejamento interessante. Aqui o planejamento é a aposnetsdoria com 50 anos, principalmente se candidatar a algum cargo após 10 anos na ativa, ir para a reserva remunerada.
Abraço!
“deve ser buscar uma capacidade de defesa aérea rápida, resiliente e com capacidade de sobrevivência em altitudes muito baixas, que seja altamente móvel. Ele precisa ser capaz de apoiar diretamente os veículos que transportam infantaria e proteger sistemas como a artilharia autopropulsada, enquanto se defende”
O Draco da Iveco não é justamente isso? O canhão de 76mm além de capacidade antiaérea, tem clara capacidade antiblindado.
https://pbs.twimg.com/media/ElrcnBYW0Ag5Dj_?format=jpg&name=medium
Hélio,
No complexo combate dos nossos dias, é preciso muito mais que isso… O sistema tem que ser preciso e capaz de engajar alvos múltiplos; engajar vários alvos ao mesmo tempo. Poucos se encaixam nesses quesitos hoje…
Demonstrador de tecnologia da BAE, sobre a plataforma do ACV:
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Um blindado com grande mobilidade e capacidade anfíbia quase no nível de um CLAnf.
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Torre controlada remotamente equipada com canhão 30mm que tem capacidade de empregar munição ABM.
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Um Javelin integrado a torre. (Isso aí nós deveríamos estudar com as REMAX!)
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FLIR montado em um mastro retrátil.
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RWS com metralhadora 7,62mm
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Adição de 04 foguetes guiados de 70mm.
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O blindado tem um sistema próprio C-UAV, composto por radar e arma laser.
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Só digo duas coisas: isso aí é caro pra kacete e demandaria uma tripulação extremamente bem capacitada em várias funções.
Há dois conceitos diferentes relativos aos sistemas C-UAS. Um diz respeito a neutralização de ameaças isoladas e eventuais. Nesse caso a abordagem hard kill se dá por meio das seguintes armas:
1- canhão com munição de explosão no ar;
2- laser de alta energia;
3- míssil sup-ar com capacidade UAS;
4- drone anti drone Ex: Coyote
5- feixe de micro-ondas de alta energia (HPM).
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Já a abordagem contra ataque de enxames se dará preferencialmente pelo uso de feixe de micro-ondas de alta energia, que pode torrar dezenas ou centenas de uma vez só desde que estejam na sua zona de varredura.
Os EUA estão desenvolvendo o PHASER e o THOR com essas características.
A ameaça de minidrones e enxames de minidrones se mostra mais letal que a ameaça dos hipersônicos e para enfrentá-la os sistemas AA clássicos são ineficazes, mas a resposta está na utilização combinada de várias armas e sensores.
Com a miniaturização do lasers de alta energia de estado sólido veremos no futuro cada veículo blindado armado com um e capaz de prover algum grau de proteção individual contra esse tipo de ameaça.
Com certeza as armas de energia direcionada (lasers) são o futuro das defesas antiaéreas de ponto, entretanto, face as ainda dificuldades de geração de energia suficiente no campo de batalha, as defesas de ponto com canhões rápidos ainda se fazem necessários… Versões móveis do Phalanx e Goalkeeper seriam bons nesse meio tempo… Mas o Pantsir, na minha opinião, está na vantagem…
Isso mostra, também, que o Gepard, ou a versão sul coreana do mesmo conceito, ainda têm vez no campo de batalha… Se adaptados/modernizados com algum MANPAD (Igla, Mistral ou Stinger), aumenta se capacidade de defesa para uma coluna blindada, especialmente contra drones…
Minha opinião!
Nada infalível. Já existem em estudo, sistemas de cobertura pra neutralizar o ataque de Drones.
A tecnologia é assim. Hoje se cria uma arma, amanha se cria outra neutralizando e assim sucessivamente
O Irã deve estar despreocupado com essas novidades. Eles tem mais de 30 armas antiaéreas diferentes em seu arsenal. Somente de lançadores de ombro eles tem 5 modelos dentre cópias de misseis soviéticos e chineses, passando por frankensteins fabricados localmente a partir de mísseis antitanque remotorizados. Eles chegaram a copiar o RIM-66 da USNavy e adaptar para ser lançado de caminhões kkk Copiaram o S-200 também.
A unica solução seria uma arma antiaérea barata, de alta mobilidade, a nível de pelotão. Essa opção ainda não existe, o mais proximo que temos isso são metralhadoras 23mm e mísseis de ombro direcionados por um radar portátil. Alguém falou em Laser… o laser não está operacional nem a nível de Carrier Strike Group kkk Fato é que o brasil está defasado em todos os sentidos pois não tem fabricação nacional de nenhum armamento antiaéreo. A doutrina do EB é baseada em enfrentar Guerrilhas de Esquerda (veja só, essa parte não é uma crítica e sim uma constatação ok). Vejam o quanto estamos defasados contra os drones suicidas estilo azerbaijão: o radar mais portátil que temos o Saber 60 pesa 800kg.
Uma abordagem racional seria a combinação de armas sofisticadas com armamento barato. Investimento em CCs combinado com investimento em drones e outros armamentos baratos. Há na internet diversos vídeos de rifles anti-tanque. Tais rifles já se mostraram efetivos no Iraque, quando derrubaram caríssimos helicópteros Apache.
Parabéns mais uma vez para a Trilogia, Forças Armadas do Brasil e aos debatedores nos comentários, o nível de debate está ótimo, enriquece bastante o diálogo necessário para a defesa nacional, análise geopolítica deveria estar mais difundida neste país. Parabéns a todos pelo bem que fazem à nação, sei que nossas Forças Armadas tem problemas com folha de pagamento, aliás que os senhores debatem e trazem à tona críticas construtivas. Muito obrigado por existir um cantinho de bons debates em terras tupiniquins.
Sites como a Trilogia são os chamados think tanks, lugares onde ideias são propostas, criticadas e debatidas. É um prazer fazer parte disso.
“Não faz sentido tentar atingir um drone de US$ 100.000 com um míssil de um milhão de dólares.”
se o alvo for um veículo blindado de 50 milhões ou uma estrutura estratégica faz sentido sim!
Claro que deve buscar outros meios de combater os drones, interferência de comunicação/controle deve ser mais barato…
Os taiwaneses desenvolveram um drone suicida chamado Chien Hsiang. Um único caminhão pode transportar até 12 deles (não precisa de pista de pouco ou decolagem) e com 7 kg de explosivo tem força suficiente para destruir, ou ao menos matar, os soldados em uma barcaça de desembarque. Acreditam ser uma arma que inviabiliza um desembarque anfíbio em um local com as características de Taiwan.
RR
Desde Faraday que a humanidade busca fazer armas com as chamadas ondas eletromagnéticas. Os raios de combate, já produzidos requerem um Jumbo ou um grande veiculo para abrigar o gerador de energia. Ainda não temos raio prático para destribuir no campo de batalha. a saturação do espectro eletromagnético tem muita utilidade, mas os IR continuam ativos. Abraço
Em 1973, quando os SAM em camadas do Egito, derrubaram aviões da Força Aérea de Israel, disseram que era o fim dos ataques aéreos…
Em 1982, Israel saturou as defesas anti-aéreas Sírias com drones – fazendo com que estes gastassem todo seu estoque de mísseis.
Diante do advento dos drones a Inglaterra, membro da OTAN, potência nuclear, já estabeleceu data para desativar seus carros de combate. Mas no terceiro mundo. ……..
Eles ainda estão estudando desativar os Challenger, pq não tem dinheiro pra bancar a sua modernização em conjunto com os demais programas do MoD! NÃO é por conta de UAVs…
SEXTA ECONOMIA DO MUNDO. Sem dinheiro para reformar alguns carros de combate?
Tu claramente não acompanha porcaria nenhuma do que vem acontecendo no UK…
porcaria é o teu conceito de primeiro mundo. Errar é humano, persistir nele é burrice
Vc ta por fora msm. Leia as noticias dos blogs de defesa deles e leia os comentarios tambem, a grana lá está curta para o MoD.
Então, Ted , vc não e humano..
Amigo tiger!
Na realidade não foi assim .Quero dizer não foi nem perto de “assim”.. OU melhor : foi completamente diferente!
Vai procurar sobre trabalho do IAF para operações de 1982.
Cada um..
Sei que ta muito difícil de quebrar essa euforia dos videos azeris. Mas..
Ja se passaram quase 45 dias. E? Apos de “chuva” dos drones nas ultimas semanas e seca nos videos chegamos ao um ponto de que os “brabos” azeris e mercenários pro-turcos da Síria vão ter que andar com as perninhas pelas montanhas para tomar algo.
Um pergunta para todos: ja chegaram a ver últimos videos e fotos deste “passeio”? Não? Sugiro procurar que logo logo passa essa sensação que drones valem tanta atenção.
Para mim (e meus colegas de serviço) muito mais vale uns drones de reconhecimento com artilharia vinculada. O resto (tipo aquela porcaria de Bayraktar) so serve para guerra com tribos da Papua-Nova Guiné ou alguém da mesma porte da tecnologia militar em defesa AA (incluindo alguns países da AL).
Balela. Uma profanação e distorção. Uma distração CRIMINAL dos recursos.
Querem as provas? Basta ver o sufoco dos azeris e tais “árabes ricos” com toda aquela parafernália.
Azerbaijão tem mais que 10 vezes orçamento militar se comparar com Armenia pobre. Tem total apoio daquela figura cómica de semi-Sultão. E levam a surra dos avôs de Artsaque que ja passaram pelas 3 guerras.
Azeris historicamente ja levaram varias surras e vão continuar levando – com drones ou sem eles. São uma espécie de “árabes de Cáucaso”..Sugiro acompanhar as tentativas desses “aleijados” de tomar a Shusha. Uma piada.
Os Bayraktar vem sendo empregados muitas vezes, justamente na função de apoiar a artilharia, como você fala. E isso vai desde a artilharia de tubo até foguetes, sem contar ações com Loitering Munitions. Não passa nem perto de ser uma “porcaria”.
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O que tem limitado as ações do Azerbaijão, é justamente avançar sobre um terreno montanhoso, que não comporta o emprego de uma força blindada, como no sul. Atacar esse tipo de posição, nesse tipo de terreno, seria problema pra qualquer um… E embora isso limite as ações, o Azerbaijão tem avançando, pois como você disse, já chegaram em Shusha.
Amigo Bradini!
Chegaram e … só (inclusive perderam a Dizapait ontem).
Sem logística , com numero graaande dos mortos já acumulado , sem nenhuma perspectiva de tomar e sem drones (pois boa parte já foi eliminada e condições de tempo limitam bastante o uso daquilo que sobrou). Uma pergunta simples: já viu essa tal “fortaleza natural” da Shusha? Ou Berdzor? ou Mrav?
Vai ter que subir a pé. E nenhum drone vai ajudar a fazer isso : Bayraktar (porcaria ou não) , Anka , etc.. Já já na região vai cai a temperatura , céu nublado com nuvens “deitados” no chão. Azeris simplesmente vão congelar a operação. E isso vai significar que todas as perdas – humanas principalmente – valeram nada pois o objetivo não foi alcançado. Mais uma derrota para semi-Sultão.
Um grande abraço!
Aí tu tocou no ponto mais interessante da questão toda: o clima limita demais a atuação dos drones. É tão perceptível que quando o tempo fecha, param de surgir vídeos.
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Eu não dúvido do que você escreve, de que a Armenia venha a manter aquele terreno que é complexo, mas se o Azerbaijão conseguir avançar, só torna o estudo desse conflito ainda mais interessante.
Com toda a certeza Bardini! Estou acompanhando este conflito desde 1988.Tenho vários amigos da região bem próxima.
Artsaque para arménios é como Kosovo para sérvios ou búlgaros : se trata de ninho cultural. Vão defender com dentes e garras. A maior parte dos videos das primeiras semanas se tratava das posições ja conhecidas , “cadastradas” e bem expostas. E mesmo assim boa parte mostra os alvos falsos , infláveis e feitos de paus e cocô..
Agora , chegou a vez de EW mostrar seus dentes. Junto com outros meios (sistemas AA e vigilância ótica e observação sonora) e tempo (aquela região é bem complicada nesta temporada) – atuação dos drones ficou pálida e sem nenhum tipo de possível reação para tentar mudar o “modus operandi”.
O que temos? Regimentos azeris e pro-turcos se matando tentando subir a rocha. Sem drones (por varias razoes) , sem logística , sem chance de retirada caso algo dê errado (como ja aconteceu varias vezes nos últimos dias). Presente ou nāo – falada participação da Sra Beladona (Krasuha , em russo) – eu não sei. Mas que os drones pararam de mandar os videos “espetaculares” sobre atuação – é um fato. E que o tempo é ruim para operadores turcos – tb é uma constante.
A minha previsão é assim: quando os mísseis táticos vão começar atingir ps centros de comando dos drones turco/azeris – Azerbaijão não vai ter outra saída alem de assinar mais um documento de derrota. E desta vez – com perca definitiva de qq direito do território de Artsaque. Espero eu..
OBS: No dia 10 de Dezembro de 1988 doei meu sangue para alguém da Armenia apôs um terremoto de Spitak. Gostaria muito que meu irmão de sangue estivesse bem.
A cada conflito, com emprego de tecnologia, se reescrevem os manuais de táticas de combate. Só quem pode acompanhar o desenvolvimento tecnológico pode ir ao campo de batalha atual.
Olá compatriotas da Trilogia, muito boa noite senhores militares que salvaguardam nossa nação!
Hj vimos a interferência de Putin no conflito, devido a derrubada do helicóptero, coincidentemente aos 45 do segundo tempo quando os azeris conquistaram shusha. Minha opinião é de que Putin resolveu derrubar seu próprio helicóptero para salvar a armênia de uma vergonhosa derrota completa. E os azeris saem ganhando ao reconquistar grande parte de nagorno karabakh. Vitória da blitzkrieg de drones turcos e israelenses. Um conflito que marca o início de uma nova era na história militar. Uma grande honra poder ter testemunhado dia a dia cada tweet e vídeo, outra nova ferramenta em tempo real nas guerras modernas. Muito obrigado a todos
Acidentes com drones acontecem mais vezes do que com aeronaves tripuladas. Um dos fatores é a dependência de um sinal de controle constante. Então uma guerra eletrônica bem aplicada pode degradar ou neutralizar forças de drones.
Sendo que drones de vigilância muito usados na guerra do Leste ucraniano são periodicamente perdidos devido a interferência eletrônica de ambos os lados.
Então apesar de criar mais uma camada de complexidade no campo de batalha, não acho que seja suficiente para aposentar determinadas armas.
O sistema Trophy custa 300 mil dolares,e protege 360 graus na horizontal,
com proteção vertical o custo deve subir, no total compensa
para MBT moderno começando em 5 milhões de dolares.
Tem video de um general Armênio no Parlamento da Armênia,dizendo que
o sistema deles de guerra eletronica não funcionou a contento.