República Tcheca escolhe sistema de defesa aérea SPYDER da Rafael
O Ministério da Defesa da República Tcheca informou o Ministério da Defesa de Israel sobre sua decisão de equipar seus militares com um Sistema de Defesa Aérea Israelense, produzido pela Rafael Advanced Defense Systems.
O Ministro da Defesa, Benny Gantz, disse: “Agradecemos ao governo tcheco por sua parceria e pela decisão de equipar seus militares com sistemas de defesa aérea israelense. Este é outro passo significativo no fortalecimento das relações de segurança entre nossos dois países, e também é uma ótima notícia para Indústrias de defesa israelenses durante um período tão complexo.”
Na sequência de um processo de concurso internacional, que durou vários anos, o Ministério da Defesa checo informou a Direção de Cooperação Internacional de Defesa (SIBAT) do Ministério da Defesa de Israel, da sua decisão de equipar as suas forças armadas com sistemas de defesa aérea israelenses.
Na sexta-feira (25.09.2020), o governo checo aprovou o lançamento das negociações de aquisição de quatro baterias israelenses “SPYDER”, no âmbito de um acordo GTG entre os dois países. Israel foi escolhido como único fornecedor para o projeto e o acordo esperado entre os ministérios da defesa dos países é estimado em centenas de milhões de dólares.
O SPYDER (Surface-to-Air Python & Derby), é um sistema de mísseis superfície-ar de baixa a alta reação rápida projetado para contra-ataques por uma variedade de ameaças aéreas, incluindo aeronaves, helicópteros e UAVs. O sistema fornece proteção eficaz de ativos valiosos, bem como defesa de primeira classe para forças de manobra localizadas em áreas de combate. O sistema SPYDER inclui um sistema de radar produzido pela Elta, uma subsidiária da Israel Aerospace Industries (IAI).
O Sr. Ariel Karo, EVP de marketing e desenvolvimento de negócios da Rafael disse: “Estamos muito orgulhosos de termos sido selecionados para fornecer sistemas SPYDER para a República Tcheca através de um processo GTG. A decisão de selecionar o SPYDER, desenvolvido e produzido por Rafael, é um fator significativo voto de confiança em nossas comprovadas capacidades de defesa aérea demonstradas ao longo dos anos por meio de uma variedade de soluções que vão desde o Iron Dome, David’s Sling e o sistema de defesa aérea SPYDER, em serviço e comprovado em combate em diferentes países ao redor do mundo.”
A Rafael projeta, desenvolve, fabrica e fornece uma ampla gama de sistemas de defesa de alta tecnologia para aplicações aéreas, terrestres, marítimas e espaciais. Os sistemas da Rafael são baseados em vasta experiência, know-how tecnológico e uma compreensão completa dos requisitos operacionais específicos de seus clientes. A gama diversificada de soluções inovadoras da empresa na vanguarda da tecnologia global inclui soluções terrestres, aéreas, navais e subaquáticas, espaciais e cibernéticas.
FONTE: Rafael Advanced Defense Systems
Qual o desempenho desse sistema em relação ao Astros da Avibras? Igual ou superior?
O Astros é um sistema de artilharia de saturação, enquanto o Spyder é um sistema antiaéreo. Não há como compará-los.
Entendi! Obrigado!
Pergunta de leigo, serve para interceptar caças supersônicos?
Boa tarde, Paulo.
Via de regra, todo sistema SAM tem por finalidade destruir aeronaves de caça e ataque, quer seja de asa fixa ou asa rotativa.
Dentro dessa categoria do SPYDER, todos detêm alguma capacidade para contrapor-se inclusive a munições guiadas, tais como mísseis de cruzeiro, anti-radar ou mesmo bombas planadoras. Já os mais performantes, como Patriot ou S-300, tem capacidade anti-balística, sendo capazes de interceptar mísseis balísticos de alcance variável a depender do tipo de míssil SAM que se adota.
Desculpe mas o sistema Samp/t Mamba, da Franca tambem intercepta misseis balísticos.
Jean,
Bom dia.
Sim. Os mísseis das subvariantes ‘Aster 30’ da família ‘Aster’ ( 1NT e BMD ) encaixam-se mais ou menos no mesmo patamar da família 9M dos S-300 e S-400.
Não foi minha intenção excluí-los…
Sim.
Interessante é que está aparecendo um anúncio do Iron Dome. Por acaso Israel está oferecendo esse sistema além do Spyder para o EB?
Numa boa?
Aproveitem que Bolsonaro e Netanyahu são amiguinhos e comprem o Spyder para nossas FFAA, num financiamento camarada a perder de vista.
Demorou pra essa aliança com Israel nos beneficiar no campo militar.
Para criar uma linha a mais de logística? Sem chances, se tem um sistema adequado ao Brasil é o Land Ceptor, já que o CAMM vai para as corvetas Tamandaré, tem que padronizar as três forças com o mesmo míssil, assim compramos mais com menos.
Se for mesmo o CAMM o Brasil devia fazer uma versão nacional do míssil.
Os Ceptor tem um raio curto de ação 25 kms , deixando o agressor ataca-los com facilidade , parece que estamos no mesmo erro da década de 60 quando o Sea Cat foi escolhido para as Fragatas MK 10 !
A variante que se adequaria é a ER, COM 45 km de alcance.
Boa escolha, parabéns para os Israelenses
Não é o melhor dos sistemas israelenses, tanto que as IDFs não o utilizam
Interessante esse míssil Stunner. Será que ele usa o mesmo veículo lançador Spyder? se for, é um sistema completo porque aí vc teria defesa anti-aérea e defesa anti-míissil num só sistema com o veículo radar(1) separado dos veículos lançadores(6). Parece que esse míssil foi pensado para abater o míssil Skandler russo e o DF-15 chinês, além de abater mísseis de cruzeiro, foguetes e drones. Inclusive o stunner foi matéria no aereo em 2012.
https://www.aereo.jor.br/2012/06/16/faam-future-air-to-air-missile-da-rafael/
Santiago,
Não vejo razão para não usar a mesma plataforma… Suas dimensões, mesmo com o booster, não diferem muito das do Derby.
E sim, o dito cujo foi pensado para encarar mísseis balísticos táticos, como o Skander.
Em Israel, é parte do sistema David’s Sling. É também a escolha dos poloneses, que adotaram um derivado do Stunner chamado Skyceptor.
Como funciona o sistema de defesa anti-aérea de Israel.
https://www.youtube.com/watch?v=NkNNbg8vOcs
Um controle pesado do seu espaço areo, facil de ocorre um erro e abter aronave civil alem de suas fronteiras, pais minusculo.
Sistemas de Defesa anti aérea , não são dispostas em fronteiras , são embasados mais para trás !
Esse é o sistema que eu gostaria de ver no EB , mas claro que com nacionalização de componentes e fabricado no Brasil.
E muito provavelmente seria o escolhido, não tanto pela capacidade em si, não acho nem de longe o que tem de melhor no mercado, aliás nem é o melhor sistema antiaéreo que os israelenses tem em seu portfólio para oferecer, as próprias forças armadas israelenses não usam esse sistema, mas por outro lado dizem ser um dos sistemas mais baratos do mercado, e como aqui se conta até os centavos, se um dia existir uma competição, esse sistema é um fortíssimo candidato
“as próprias forças armadas israelenses não usam esse sistema”
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Isso ocorre pq o Iron dome cobre praticamente o mesmo que um SPYDER cobriria e na camada externa, os caras usam David Sling…
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Sem contar que os caças que ele tem, quando atuando dentro do seu pequeno espaço aéreo, são grandes sistemas de defesa aérea por si só.
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“mas por outro lado dizem ser um dos sistemas mais baratos do mercado”
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Certamente. O radar é basicamente um SABER M60. Os veículos lançadores são caminhões, sem frufrus que empregam mísseis de projeto consolidado, que já existem. A parte mais cara ali é o sistema de controle da bateria.
Eu posso estar enganado, mas o Spyder é um sistema anterior ao sistema David Sling, se o Spyder atendesse a todos os requisitos das forças armadas israelenses não haveria necessidade de se criar um novo sistema antiaéreo como foi feito, ou seja, o Spyder é um sistema puramente de exportação para países que não tem orçamento suficiente para comprar sistemas mais sofisticados, basta ver os países que o selecionaram, Filipinas, Vietnã, Etiópia……
“Eu posso estar enganado, mas o Spyder é um sistema anterior ao sistema David Sling”
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Além de mais novo, o David Sling desempenha função ABM.
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“ se o Spyder atendesse a todos os requisitos das forças armadas israelenses não haveria necessidade de se criar um novo sistema antiaéreo como foi feito”
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E não atendia… O SPYDER SR não é um C-RAM. O maior foco do SPYDER é bater aeronaves.
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O Iron Dome cumpre as missões de um SPYDER SR e ainda é um C-RAM.
O David Sling cumpre as missões do SPYDER MR e ainda tem capacidade ABM.
“o Spyder é um sistema puramente de exportação para países que não tem orçamento suficiente para comprar sistemas mais sofisticados, basta ver os países que o selecionaram, Filipinas, Vietnã, Etiópia……”
Junior esse argumento não funciona quando a India e Singapura compraram e operam o Spyder. Em Singapura levam a defesa bastante a sério e $$$ não falta para equipamento topo de gama.
Bardini, segundo a cada vez melhor, porém ainda um pouco imprecisa Wikipedia, o Spyder em sua versão MR utiliza o radar EL/M-2084 MMR, que é o mesmo utilizado no Iron Dome, David’s Sling e Barak 8. Será?
https://en.m.wikipedia.org/wiki/SPYDER
O SR pode usar o radar semelhante o EB copiou pra fazer o SABER M60, pq os mísseis sem booster não tem lá uma grande performance.
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https://www.iai.co.il/p/elm-2106ng
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O MR usa um radar maior, pq é consequentemente mais capaz, quando espalhado no terreno e tem maior teto de alcance: ELM-2106ATAR
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EL/M-2084 MMR eu acho que só foi empregado em conjunto com o Barak-8. Mas não sei…
Não deve ser problema algum integrar ao SPYDER MR. Pagando, pode-se ter qualquer radar, rs.
https://www.iai.co.il/drupal/sites/default/files/2019-01/ELM-2106%20Brochure.pdf
“Bardini
Certamente. O radar é basicamente um SABER M60. Os veículos lançadores são caminhões, sem frufrus que empregam mísseis de projeto consolidado, que já existem. A parte mais cara ali é o sistema de controle da bateria.”
Então qual é a complicação deste nosso país pra projetar e produzir um sistema similar a esse, em vez só de comprar coisas de prateleira dos estrangeiros?
Podemos desenvolver uma versão do A Dart+ booster ,para ser usado no Spyder ,junto com o míssil israelense de maior alcance ,um acordo do Brasil com a Empresa Israelense ,certamente sairia uma composição !
Segundo o Caiafa a Rafael é uma das 4 ofertas de sistema AA para o Brasil, eles ofereceram esse sistema com os dois mísseis, Derby e Python-5 mais a integração do saber M-200, segundo ele, parece que a oferta da Rafael era a menos cara.
se depender das FAs só vai ter defesa antiaérea depois que o míssil de cruzeiro deslanchar de vez, pois vai abrir uma grande porta para a transferência de tecnologia para o Brasil, até lá os projetos paralelos de apoio esta indo ao seu ritmo como o projeto dos radares.
Não teremos $$$$ para AA decente nos próximos cinco anos.
Ninguém, repito ninguém transfere conhecimento crítico nesta área.
Sr comprarem, no máximo klo radar, se a novela Saber 200 for adiante.
uai meu amigo, vc trabalha na alta cupula do governo ou das forças armadas, ou ta usando a bola de cristal?
Snake que nada sao fontes da cabeça dele mesmo kkkkkkkk ele so vive dizendo isso ha uns dez anos e tudo acontece ao contrario para o desespero dele, acho que o sonho dele ja que e do RS e o estado do mesmo separar do Brasil, nao e possivel o cara e sempre do contra e ainda inventa mentiras !
Juarez assim como os Submarinos ,Gripen,Guarani ,Tamandares etc que voce falou que nao sairiam do papel ?Sabe muito voce hein ? Essa tua fonte de coisas de sua cabeça ta furada .Ah e se for por adivinhaçao me passe os numeros da Mega-Sena por favor !
Juarez, concordo sua opinião, náo terá nada horizonte agravado pela desvalorização real. Tem gente se enganando com 4 opvs gambiarra menos armados que corvetas menores israelenses, lembrando que tínhamos 12 combatentes superfície, se td der certo 4 fraguetas, mbt da década 70 (200 unidades ) com guarani ( sem comentários ) e 36 caças quarta geração provavelmente em 2027 operacionais enquanto mundo caminhando sexta geração.. Temos pouquíssimos vante capazes de vigilância, de ataque zero unidades. Onde estão vendo esta pujança , 4 scorpenes em troca de 4 tupis encostados ( arma mais capaz.MB. Alem de que todos estes projetos são da época do nine fingers.
Qual seriam as outras 3?
Provavelmente seriam o sistema CAMM terrestres, o sistema NASAMS e o sistema de Defesa Antiaérea IRIS-T
Obrigado.
Allan, segundo o Caiafa as outras 3 são:
O sistema alemão da Diehl Defence baseado no míssil Iris T, a estatal israelense Israel aerospace industries baseado no míssil Barak 8, e o sistema CAMM da MBDA.
Parece que todas as empresas aceitaram a integração do radar brasileiro saber M-200
Obrigado.
Porque náo Adarter para alvos valor e piranha melhorado para alvos baixo valor. Se o radar e nosso, temos tecnologia adarter e piranha. Só vejo barak8 sem similar. Contrata israelenses e num piscar olhos teremos sistema nacional.
Como já somos usuários do Python e do Derby, esse sistema poderia ser uma boa opção, mas como anda o grupo de estudo que foi criado para definir um sistema de defesa AA para as três forças?
Fico confuso com os sistemas de defesa aérea de Israel, quais as funções e diferenças entre Spyder, Barak 8….,Iron Dome?
Se uma defesa antiaérea eficiente deve ter multicamadas como todos eles se encaixam ou funciona na doutrina do sistema de defesa de Israel?
Só levando em conta o que Israel produz, como um país aliado poderia utilizar os sistemas que eles disponibilizam para venda ?
Israel hoje baseia sua defesa aérea em quatro sistemas:
Arrow: sistema anti-balístico ( ABM ) com capacidade exo-atmosférica ( Arrow 3 ).
David Sling: SAM de longo alcance com capacidade ABM ( mísseis balísticos táticos ).
Patriot: SAM de longo, sendo atualizado para o padrão ‘Yahalom’, também com limitada capacidade ABM ( mísseis balísticos táticos ).
Iron Dome: SAM com capacidade counter-PGM ( contra munições guiadas ).
O SPYDER é um SAM de baixo custo desenvolvido basicamente para exportação. Pega as faixas da baixa e média altura, SR e MR respectivamente, aproveitando-se do míssil ‘Python 5’ e do míssil ‘Derby’, ambos já presentes no mercado e utilizados em aeronaves de caça.
Já o Barak 8 é um sistema indo-israelense com capacidade ABM, também capaz de lidar com aeronaves, mísseis de cruzeiro e UAVs. Dota as novas corvetas Sa´ar israelenses e as forças armadas indianas, além da defesa aérea do Azerbaijão… Podemos dizer que, se integrado a defesa aérea israelense, o sistema de armas representado pelo binômio Sa´ar/Barak 8 é um quinto elemento.
Assista ao vídeo e entenderás.
https://www.youtube.com/watch?v=NkNNbg8vOcs
O único sistema que se enquadraria nas nossa necessidades é o CAMM-ER, já que iremos colocar o CAMM nas corvetas Tamandarés, o que nos traria todas as vantagens da padronização e redução de custos pela compra em escala maior, quem sabe até uma transferência para produção local do míssil.
Nossas forças armadas não são vitrines de boutique, são instituições que precisam de alto nível operacional e logístico, então ficar comprando um sistema diferente para cada força é desperdício de recursos valisosos, além de pouco profissional.
A menos que contratem indianos para gerenciar a cadeia de suprimentos das forças armadas, aí pode comprar equipamento até de Saturno.
Eu já diria “depende”…
Depende muito dos requisitos em específico para cada força e a categoria pretendida.
Não vejo razão para dotar o Exército de um sistema estratégico como o CAMM-ER, mas há a clara necessidade de um legítimo sistema counter-PGM, que seja capaz de proteger instalações e infraestruturas necessárias ao curso das ações. E dentro desse campo, temos sistemas SHORAD “vitaminados” ( ex: TorM2 ) de operação certamente mais barata…
Já a FAB ( não que eu veja uma necessidade em específico ) esta sim poderia dotar-se de um sistema estratégico, que seja capaz de operar em uma rede de defesa juntamente com outros sistemas ELINT/SIGINT e a força de caça. Aí, se considerarmos o CAMM e excluirmos o ER, então podemos colocar o IRIS-T no mesmo balaio ( lembrando que será usado pela FAB no F-39 ). Contudo, eu daria preferência para a família Aster, que é muito mais abrangente.
Pegando o exemplo do TorM2, fica patente a necessidade de um sistema que seja barato de ser operado. E um tipo que utilize mísseis sem seeker, controlados por radio-comando e consequentemente muito mais simples, certamente o é. No meu entender, o EB deveria ir nessa direção. Sei que parece um contra-senso, mas fica cada vez mais evidente que, mesmo a padronização em larga escala dos mísseis atuais, não vai sanar a questão de custos…
_RR_,Em relação ao Tor M2,como é que fica o sistema IFF,nesta situação?será que os russos fariam a integração?
Alexandre.
O IFF não seria um problema em um primeiro momento. Mais significativo é um link de transmissão de dados para fazer uma integração com outros sistemas ocidentais e operar em rede, o que é uma questão de hardware e software…
Seja como for, é possível um sistema russo como esse ser utilizado em conjunto com sistemas ocidentais.
Ideal para o Brasil!
Se o Brasil realmente seguir em frente com essa história de sistemas antiaéreos, quantas unidades seriam necessárias e em quais cidades seriam posicionados? As prioridades seriam Brasília, São José dos Campos e Itaguaí???
Alem desses que voce citou acredito que no RS por causa dos caças ,Parana pelo MBTs ,RR e Amazonas nao precisa nem dizer o porque ,Alcantara e RN nao vou nem citar Iguaçu ,Usinas Nucleares ,Petrobras etc se nao o dinheiro nesse momento nao daria.OBS:No galeao aqui no RJ tambem.