Míssil Tático de Cruzeiro está em fase final, diz ministro
O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, disse hoje (15), em Manaus, que o projeto de criação de um míssil brasileiro capaz de percorrer 300 quilômetros de distância até seu alvo final está “em fase final de desenvolvimento”.
“Falta muito pouco para ele complementar a artilharia de foguetes do Exército brasileiro, dando-nos um poder dissuasório muito grande”, respondeu o ministro ao ser perguntado sobre o atual estágio de produção do Míssil Tático de Cruzeiro AV-TM 300 – cujo desenvolvimento, junto com o Foguete Guiado SS-40, faz parte do Projeto Estratégico Astros 2020, lançado em 2011, durante o governo Dilma Rousseff, que, à época, concedeu R$ 45 milhões de crédito para aquisição de todo um novo sistema com alta mobilidade e capaz de lançar mísseis e foguetes a longas distâncias.
Com alcance de até 300 quilômetros de distância e uma precisão de até 30 metros, o armamento desenvolvido pela companhia nacional Avibrás ampliará o poderio bélico brasileiro, podendo ultrapassar os limites do território nacional e atingir alvos estratégicos muito além da capacidade dos foguetes hoje em uso no Brasil. Atualmente, a família de foguetes Astros compreende quatro modelos com menor alcance que variam entre 30, 40, 60 e 80 quilômetros.
O principal objetivo do AV-TM 300, conforme sugere o ministro ao mencionar o “poder dissuasório” do armamento, é desencorajar eventuais ameaças externas. Além disso, o projeto Astros 2020 prevê outras iniciativas para dotar o país de “meios capazes de prestar um apoio de fogo de longo alcance, com elevada precisão e letalidade”. Entre estas iniciativas está a implantação de unidades militares de mísseis e foguetes, de um centro de instrução e de bases administrativas.
A previsão inicial era de que as primeiras unidades do AV-TM 300 fossem entregues ao Exército ainda este ano, mas ao ser questionado sobre os prazos, Silva respondeu acreditar na “possibilidade” de serem entregues entre 2021 e 2022.
Exercício
Uma bateria do sistema de lançadores múltiplos de foguetes Astros 2020, já em uso pelo Exército, foi deslocada de Formosa (GO), a cerca de 90 quilômetros do centro de Brasília (DF), até a região de Manaus, onde, até o próximo dia 23, efetivos das Forças Armadas participam de um exercício militar coordenado pelo Exército.
Batizado de Operação Amazônia, o treinamento envolve cerca de 3.600 militares, e simula um ataque externo à região amazônica. “Fiquei impressionado com a concentração estratégica dos meios, particularmente do Exército brasileiro”, comentou o ministro da Defesa, que chegou ontem (14) à região para acompanhar o exercício militar.
De acordo com Silva, foram necessários dois meses para transportar a bateria do sistema de lançadores de foguetes pertencente ao 6º Grupo de Mísseis e Foguetes de Formosa até próximo a capital amazonense. “Foram dois meses de deslocamento até ele ser posicionado nos pontos para treinamento. O que demonstra a mobilidade dos meios do Exército.”
Presente no exercício, o comandante do Exército, Edson Leal Pujol, destacou a importância dos militares brasileiros estarem aptos a atuar na região. “A preparação para estarmos aptos a defender este rincão da Nação é extremamente importante. É um esforço muito grande, mas é nosso dever para com a sociedade brasileira nos prepararmos e treinarmos para se, um dia, houver a necessidade de defendermos nossa Amazônia. Por tudo que ela representa em termos de riquezas minerais, biodiversidade, para a economia e para a vida dos brasileiros”, disse Pujol.
FONTE: Agência Brasil
Ótima notícia!
jkk
Eita…
Será que esse míssil será equipado no submarino nuclear?
Não, snbr não ter essa capacidade.
A MB só quer ter um “Riachuelo” nuclear por hora. Já tá difícil fazer o” feijão com arroz ” eles não podem se dar ao luxo de querer muito agora
alguns diriam que o arroz com feijão seria manter os 5 submarinos que tem operando antes de comprar mais 4 e um nuclear, mas só alguns.
E isso vc pode ter certeza que o Brasil mantem.
A princípio não, mas nada impede que no futuro venham a ter uma versão para isso! No momento só duas versões estão em desenvolvimento a terra-terra e ar-terra!
Engano seu caro Fábio.
Acredito que secretamente já estão desenvolvendo a versão Mar/Terra.
Inclusive vazou imagens de uma versão do MT-300 muito semelhante ao Exocet/Mansup.
Porém como no Brasil um simples míssil é “ultra secreto”, enquanto o mundo caminha a passos largos para armas de energia dirigida, estão fazendo segredos segredinhos kkkk.
Segue link da imagem
Ps: Notar os anéis de contenção das aletas dobráveis, para encasulamento do míssil.
Mesmo sistema do Exocet/ Mansup
e os subs do prosub tem capacidade para o sm39.
Horátio possuem sim.
Tanto para o SM-39 como para o futuro Mansub.
Em versões futuras do SNBR acredito que também poderá operar o SM-300 (MT-300 submarino).
Hoje essa versão ainda não está nos planos (ao menos acho que não)
chegaremos lá
Muito interessante isso mesmo . E de se discutir .
como secreto se tem ibagens no site do EB e esta foto ai não tem nada de vazado , foi publicada pela própria Avibras
em 2014 Avibras já noticiava o AV-TM 300
https://avibras.com.br/site/images/home/NossaGente91.pdf
http://www.epex.eb.mil.br/index.php/ultimas-noticias/489-avibras-joao-brasil-a-empresa-permanecera-muitos-anos-ainda-com-os-carvalho-leite-2
http://www.eb.mil.br/web/imprensa/resenha/-/journal_content/56/18107/2401714;jsessionid=0EA1DA6CC88AB9A8A801652B4F1C36D1.lr2?refererPlid=18115
http://www.epex.eb.mil.br/images/pdf/FOLDER-ASTROS.pdf
Caro Bueno, acredito que foi um erro sim e vazaram a foto na época da apresentação das N,s versões iniciais do MT-300.
Mesma coisa aconteceu com o Manaer, lembra-se?
Aí quando os especialistas começaram a questionar negaram (mesma coisa aconteceu com o Manaer).
Porém no caso do Manaer erraram novamente e em um documento do MD apareceu ele lá, aí não houve como negar.
No caso do SM-300 não deram essa bobeira.
e depois que negaram, tambem vazou a foto dentro de um video institucional aparecendo o F5M fazendo ensaios aerodinamicos de uma versão aero lançada…
Exatamente mestre Carvalho !
Esse projeto era voltado a defesa costeira com baterias de Astros. Creio que o EB deu prioridade a obtenção de um míssil de cruzeiro convencional primeiramente, pois a atende melhor sua visão estratégica mais voltada a regiões de fronteira e porque uma versão antisuperfície necessita de um seeker, coisa que não tínhamos até o Mansup. Outro ponto é que esse seria um projeto que já tem um similar nacional, o Mansup, que embora tenha um alcance bem menor, compartilha a mesma função. Sei que pode soar ruim, mas vejo uma fusão da Avibrás com Siatt a melhor via. O Brasil não tem tanto investimento a ponto de manter duas empresas com aéreas de atuação cada mais similares ao mesmo tempo. A Avibrás detém uma boa expertise em motores e construção, enquanto a Siatt em sistemas.
Discordo de quase tudo caro Matheus.
Porém concordo em gênero, número e grau uma fusão da SIATT com Avibras.
Na época da importantíssima Mectron eu já propunha uma fusão das duas empresas.
As empresas 100% nacionais precisam a reaprender a cooperarem entre si como acontecia nós anos 80.
Recentemente surgiu a Stela tecnologias que lançou o Atobá, um cante quase com as mesmas características do Falcão da Avibras.
Porquê não juntarem, Avibras, Estela tecnologias, Flight tecnologias (que acho nem existir mais), Xmobt,s etc, para fabricarem um único vant nacional (ou família dele)?
O mesmo serve para os Mísseis, aviões , navios, armas de cano etc.
Não dá para elas ficarem competindo por migalhas do mercado nacional, haja vista que os grandes contratos estão indo para as multi estrangeiras com sede no Brasil.
Finalmente concordo com vc. kkkkkkkkkkk
Acho que o custo beneficio séria melhor em fazermos um missil único qur atende ambas as funções. Anti-navio e anti-superficie ja que o alcance e carga explosiva e similar a dos mais recentes misseis anti-navios.
Que é uma arma de energia dirigida?
Espada laser do darth vader
Seria um poder dissuasório incrível. Nos daria a possibilidade de levar a guerra até o território de um possível agressor em qualquer canto do planeta.
E o SNBR terá lançadores verticais? Apesar do diâmetro do MTC-300 ser menos que do torpedo F-21, seria possível lança-los desde os tubos de torpedos?
Acredito que o diâmetro do MT-300 é maior que dos SM-39, Mansub ou F-21, daí a impossibilidade de lançamento do mesmo caro Felipe.
E os SBR e SNBR não terão VLS (infelizmente), o motivo não sei porque!
Redução do grau de risco.
No momento é a melhor escolha, mas nada impede que no futuro venha a aparecer um sub com vls na MB.(já ouvi de uma maquete de sub nuclear com vls, da MB).
Também já vi a maquete do então SMNB-10 nacional com VLS na LAAD 2003 se não me engano.
Mas infelizmente assim como o SMB-10 que seria em sua maior parte nacional (projeto, engenharia, alguns sistemas de EW etc), derivado dos conhecimentos de fabricação dos Tupis, o SNB-10 nuclear foi pro beleléu para apostarem bilhões nós SBR (Scorpone).
Vai mais alem dos 300 km de alcance .
300km vai ser a versão de exportação por conta de acordos internacionais!
passa dos 500 tranquilo
Será que beira aos milzinho?
só fazer uma turbina melhor que dá.
A turbina é da empresa Polaris…
A turbina tem condição de trabalhar 2,5 vezes o que trabalha atualmente. O limitante neste caso e o combustível. O míssil teria que ter diâmetro aumentado ou comprimento do mesmo, ou os dois, dai teria que ser reavaliado praticamente todos parâmetros de vôo aerodinâmico. Talvez o mesmo já tenha capacidade superior, porem e informação classificada e só saberemos da mesma quando míssil for utilizado pratica guerra.
Alcance maior é fácil.
É so aumentar o comprimento ou o diâmetro do míssil.
Se o motor não durar apenas alguns minutos, é só colocar mais combustível que vai mais longe.
Quanto à mudança de parâmetros, quem faz um míssil para voar 300 km, tem conhecimento para desenvolver um que voe 500 ou 1.000 km.
Nonato, não é tão simples assim, porém e possível sem dúvida. Lembro que praticamente virá míssil novo, pois todo software e rearranjo aerodinâmico tem que ser refeito, porém muita coisa e reaproveitavel.Como não temos bombardeiros longo alcance, o ideal seria prover submarinos de silos verticais para lançamento em complemento aos terrestres.
dificil dizer é um segredo guardado a 7 chaves…pode passar dos mil pode ser menos…porém mais de 300 concerteza…
A época que saiu uma foto da turbina e suas características, o saudoso Bosco junto os dados, fez as contas, e concluiu que chegaria nos 1000 km de boa, esse post ta aqui no site
Saudoso?Pq?O comentarista Bosco Morreu? E se morreu quando foi? Por isso que nunca mais vi os comentários dele,que com seu conhecimento extraordinário nos ensinava muito aqui na Triologia.Eu era fã dele e aprendi muito.
A época que saiu uma foto da turbina e suas características, o saudoso Bosco junto os dados, fez as contas, e concluiu que chegaria nos 1000 km de boa, esse post ta aqui no site
Espero que corra tudo bem seria um marco para o Brasil, porém dps do MANSUP e A-DARTER fique meio desanimado.
Mansup?
O que houve com o Mansup?
Pelo que eu saiba, ele está quase pronto, só falta o ultimo disparo para qualificação.
Quanto ao A-Darter, ALAC, MSS, MAA1-B etc etc sou obrigado a concordar
O mansup já está pronto desde 1973.
Alguns o conhecem como exocet.
Quanto ao ALAC e MSS-1.2, é triste pensar que além de não investir em novos carros de combate, o exército também não se preocupa em investir em armas para contê-los (o que seria mais barato). Dois projetos que não se ouve mais falar e que pelo jeito foram pra geladeira.
Matheus, uma fonte me disse que a intenção do EB não é a de desenvolver e fabricar aos montes, porque não teria condições de fazer o último. Mas sim de ao menos ter o projeto pronto à disposição para mandar fabricar caso precise.
Isso acontece com o MSS1.2, ALAC, é a ideia para munições de CC 105 e 120mm e outros.
O ponto é que às vezes é mais vantajoso (barato) comprar fora do país do que fabricar aqui, mas ele quer sempre conseguir fabricar caso precise (guerra).
No caso do Alac, eu havia lido que a capacidade de penetração é de 300mm, o que é pouco para ferir um CC moderno. A ideia era desenvolver a ogiva termobárica para atingir os 600mm, talvez por isso o EB não tenha feito um grande anúncio desse item.
Essa fonte eu acredito caro Diego.
É típico das FAA,s nacionais trabalharem com “arsenal virtual”.
Quando o pau quebra de uma hora para outra, ficarão correndo igual galinhas sem cabeça !
O que falta a nossas FAA,s é uma experiência verdadeira de combate.
Estudar o que outros países passaram não é mesma coisa que vive-lá.
Até pouco tempo atrás as unidades de infantaria das FAA,s não tinham socorristas de combate em suas fileiras, o EB não tinha sniper,s ou atiradores de escolta (maskerman,s) em seus quadros, muito menos uma escola de atiradores, nem sei se tem uma força de Recon (reconhecimento), inteligência e contra inteligência etc.
Hoje a escola de Sniper do EB, não atende a MB/FAB que ainda não á possuem.
Complicado nossas FAA,s!
Cara, você tá maluco!!! Só disse besteira!!! Nossas FFAA não estudam os paíse, não fazem manobaras conjuntas, etc? Onde voce estava nos ultimos 50 anos??? Cada “especialistas” Aposto que nem o Serviço Militar você prestou!
Outro iludido com asneiras e bobeiras regadas e medalhinhas e coturnos de couro marrom.
Cara nem vou perder meu tempo contigo, acredite no que quiser caro Marcelo.
E só para não me prolongar muito, desde quando um treinamento em ambiente contratado, com detectores laser e tiros de festim são iguais ao combate?
Qual a última guerra que o Brasil lutou sozinho?
Cada um viu !
Também não concordo com essa lógica de ter o projeto pronto para fabricação caso precise, mas como não posso apertar o botão e mandar fabricar, fico feliz ao menos de saber que sabemos fazer.
Mas que eu gostaria de saber que temos uns mil Mss1.2 e Alac, com certeza gostaria,
Também não cito a fonte porque é concorrente do blog e não sei se a pessoa gostaria que eu citasse o nome sem autorização, mas é bem conhecida no meio da mídia especializada de defesa.
Seu comentário a cerca da estratégia de desenvolver tecnologia nacional só para ter, já que não se aplica á produção em massa, parece condizente com a verdade. Só peca no caso do ALAC, para quer ter uma técnologia ultrapassada se em caso de guerra, ela seria inútil.
Então Cristiano, havia um objetivo para o ALAC de dar a mesma capacidade de perfuração do AT-4 (600mm), sendo que a atual é a metade disso (300mm).
Isso seria alcançado desenvolvendo uma ogiva termobárica, que é usada no AT-4, por isso acredito que o projeto do ALAC não seja considerado “finalizado” ou útil para produção.
http://www.ctex.eb.mil.br/projetos-finalizados/92-arma-leve-anticarro-alac#caracter%C3%ADsticas-t%C3%A9cnicas
https://www.forte.jor.br/2016/10/25/gespi-vende-150-unidades-do-alac-ao-exercito-brasileiro/
Caro Cristiano eu já discordo de você.
Recentemente o Us Army comprou bilhões em AT-4 (que a ALAC deriva) e Karl Gustaf.
A ALAC tem muita valia no campo de batalha moderno, o problema é que não continuaram evoluindo o projeto dela (como acontece com todos os equipamentos nacionais).já era para o EB/CFN e BINFA terem adquirido milhares de unidades da versão MK-1 para industria já está desenvolvendo a versão MK-2, com melhorias como trilhos picachille, tube mais leve e mais barato, granada termobárica etc.
O próprio AT4 já está em sua versão 4 se não me engano.
Concordo que deveríamos sim comprar alguns lotes para gerar dinheiro na empresa fabricante do Alac para financiar o desenvolvimento da versão melhorada dele, inclusive incentivando a exportação para países que talvez tenham interesse.
Mas também há aí um interesse da empresa, ela não precisa ficar esperando o EB comprar para tentar exportar, fecha acordo com alguns países árabes e pronto, esse tipo de lançador com certeza dá conta dos T-55 e T-62 que tem naquela região.
Não confunda as coisas coisas caro Matheus.
Mansup é Mansup e Exocet é Exocet.
Não é porque o Mansup tem o motor do Exocet que ele é o Exocet
Até porque o Mansup se beneficiou de anos de desenvolvimento tecnológico a frente do Exocet (micro eletrônica etc).
Seria a mesma coisa que eu confundir Matheus com Mateus !
Parecidos porém diferentes!
Fox, o A-Darter está pronto falta $$$ para a produção.
ALAC não ouvi mais falar.
Já o MSS 1.2 segundo o diretor da SIATT não está na prioridade do EB no momento, mas segundo ele acredita que no futuro irão
encomendá-lo.
MAA1 parece que foi cancelado.
Excelente noticia!!!
Já existe o desenvolvimento da versão área, só falta a versão naval! O país desenvolver um míssil desses e não embarcá-lo no Atlântico, Sub nuclear e novas fragatas será de uma miopia enorme!
Amigo,acho que não dá para fazer uma “gambiarra” e pôr esse missil no Atlântico,nem mesmo se fosse uma versão de menores dimensões…
Melhor deixar o navio como está e armá-lo com outro sistemas…
Tenho entendido que esse mockup é pra desenvolvimento do envelope aéreo do míssil e não pra desenvolvimento do lançamento desde aeronaves.
Já foi confirmado o desenvolvimento de uma versão lançada de aviões, chamado de MICLA-BR.
Você pode ver notícias sobre ele na Trilogia mesmo:
Aqui tem uma:https://www.aereo.jor.br/2019/09/24/confirmado-fab-desenvolve-missil-de-cruzeiro-de-longo-alcance/
Inclusive está no PEMAER 2018-2027. O MICLA-BR já é um projeto estratégico oficial.
Não. O que aconteceu foi que a foto do míssil vazou antes da hora e eles tentaram despistar dizendo que era um mockup para testar sistemas da versão terrestre. Mas em seguida foi confirmada,em uma audiência na Comissão de Defesa do Congresso,a existência de um projeto para o desenvovimento da versão ar-terra do míssil,que se chamará MICLA-BR.Obviamente,detalhes do projeto são classificados.
O Atlântico é um navio velho, refugo dos ingleses que foi feito sob padrões comerciais e não militares, ele não vai navegar muito mais do que uma década, eu não sei por que o pessoal quer que se gaste dinheiro nele.
O Atlântico, era a Nau Capitânea da Royal Navy, e apenas foi vendido porque a RN não tem pessoal suficiente para tripular ele e os novos porta aviões, sem falar que o navio tinha acabado de ser modernizado.
E sobre ele ser velho, esse navio é mais novo que eu, ele foi comissionado em 1998, e foi vendido com 20 anos, com isso podemos supor que esse navio ainda tem pelo menos mais 20 anos de vida pela frente, isso se não for mais.
Um navio já tem que ser substituído depois dos 30 anos e ele é muito inferior a um navio de assalto anfíbio como um LHD. E de qualquer maneira, ele é um navio de assalto anfíbio, ele não foi feito pra fazer ataque a costa com mísseis.
Quando se projeta um navio, se estabelece uma vida útil, no caso de navios atuais essa vida útil beira os 40 anos, com os navios maiores podendo chegar até mesmo aos 60 anos, o que se tem que fazer é projetar o substituto quando o navio estiver com uns 30 ou 35 anos.(os custos dos novos navios estão muito altos para substituir os antigos com menos de 40 anos de serviço).
Sobre as capacidades, o que realmente importa e se o navio atende aos requisitos da marinha, se atende não interessa se ele é inferior a um LHD, tudo o que importa é o navio atender aos requisitos e por fim eu não falei nada de armar o navio com misseis, pra mim nem teria como, e equipa-lo com helicópteros armados com o AM 39 Exocet, já seria o suficiente tendo em vista a missão do navio na MB.
Apoio de fogo NSFS surgiu e ressurgiu para todas as marinhas, pois a medida que o fogo de boca sumiu das fragatas ( 1 unico canhão hoje) sentiu-se muita falta de mais fogo…missies são caros e dedicados a alvos estrategicos e tacticos especiais….então o foguete guiado e MRLS a bordo voltou ao tema… e nada como um anfibio para ter espaço onde se colocar isto…
The US Marine Corps have already tested their High Mobility Artillery Rocket System (HIMARS) vehicles lashed to the flight deck of an assault ship (USS Anchorage, Oct 2017) to provide a ready-made shore bombardment capability. The precision rockets of the MLRS in service with the British Army has a range of 84 km and could do a similar job.
https://pbs.twimg.com/media/CZO89CTWcAAwK7l?format=jpg
area de alcance com o apoio de fogo NSFS por foguetes pretendido: exemplo BPS Mistral na costa da Libia
Não foi refugo….acabou a grana deles para operar os 2 CVF ( que são anfibios e Nae dupla função) mais o ex HMS Ocean…
O HMS Ocean era receita de sucesso deles e inicialmente queriam um Ocean grandão com cara de Invencible maiorzãode umas 30-33 mil ton…mudaram os requisitos tantas vezes ate chegarem aos CVFs atuais…bem mais caros e estourando os planos e orçamentos…mas acredite…tudo começou querendo reprisar a formula de sucesso do Ocean fazendo outro bem maior e adicionando capacidade VSTOL…mas de especificação mercante mesmo…e veja…quem vai dizer que o HMS Ocean não cumpriu todas as suas missões e guerras…?
Shiryu,
Armar o NPH Atlântico com esse tipo de armamento não tem lá muito sentido.
Trata-se de uma munição para ataque terrestre, cujo alcance obrigaria o navio a aproximar-se perigosamente da costa para atuar.
Outra variante, que seja capaz de engajar alvos navais e em movimento, seria o próximo passo para tornar essa arma apropriada a futuros vasos da MB.
O ideal seria outra versão que fosse multi-propósito ( anti-navio e contra alvos terrestres ) e com maior alcance ( uns 600km ), para ser disparado de plataformas aéreas, navais e terrestres. Mas… uma coisa por vez…
RR,
O Atlântico é um navio de assalto anfíbio, com certeza ele necessita ir muito mais próximo da costa do que o alcance da versão nacional do míssil. E operando no Atlântico, não precisaria de algumas viaturas do sistema Astros (radar, meteorológica, etc.), Por já ter tudo embarcado.
Exatamente meu amigo. Concordo contigo.
Se é um navio de desembarque, então nada mais racional do que implementar estes artefatos para que sirvam de apoio às tropas que farão o serviço em terra.
Poderiam limpar o terreno antes para dar maior segurança inclusive às aeronaves que fariam transporte de tropas e dos veículos posteriormente.
Rogério,
Quem “limpa o terreno” normalmente é a aviação, que também pode proporcionar a cobertura necessária para o desembarque.
Quando é necessário um apoio de fogo mais “parrudo” vindo do mar, isso normalmente recai sobre os navios da escolta, que utilizam seus canhões se a situação assim permitir.
Pelos dias de hoje, o uso de mísseis como meio de defesa costeira, coloca em risco qualquer embarcação que esteja excessivamente próxima.
Por fim, repito o que disse acima: o míssil de cruzeiro é uma arma eminentemente estratégica, destinada a alvos de grande valor… Não creio que será usado para “amaciar” uma cabeça de praia…
Fala RT. Tudo bem?
Sim eu até concordo com o que você explicou más a meu ver já são conceitos que não terão tanta utilidade em operações futuras.
Especialmente no caso da MB que não possuí um aviação embarcada de caça, muito menos furtiva F-35 para anular possíveis sítios antiaereos em terra dentro do teatro onde se precise penetrar.
Enviar aviação por helis, seria suicídio até mesmo sistemas MANPADS podem representar grandes problemas.
Com a utilização do Matador, tudo o que existe no campo do inimigo vai pro saco.
Desde combatentes, veículos blindados e até mesmo radares e sistemas antiaereos, mesmo mais sofisticados, pois uma saraivada faria um grande estrago.
Mais ainda se forem bombas clusters.
Os helis serem enviados depois para conferirem e neutralizar qualquer coisa que tenha ficado no campo e outros com combatentes para confirmar presença de aquisição de ponto.
Agora uma coisa seja dita. Sem escolta para prover defesa antiaérea e defesa de superfície para o navio, não importa a distância que ele irá trabalhar, seja 70/45 km…
Seria um alvo fácil.
Por isso a adoção de navios com tais características seriam mandatórios.
ABS.
Boa noite, Rogério.
Não haverá operação naval convencional contra qualquer a costa se não houver aviação… Ela é absolutamente necessária para prover reconhecimento e suporte em tempo hábil. Apenas em cenários onde não haveria oposição de meios consistentes é que uma operação de desembarque é viável.
Mísseis anti-navio operados a partir da costa em unidades móveis se constituem em um pesadelo para qualquer operação anfíbia, e mais ainda para serem localizados. Definitivamente, não é possível engaja-los sem que haja aviação presente para localiza-los e, sendo possível, destruí-los no momento imediatamente após a sua localização.
O míssil de cruzeiro estaria reservado a alvos de real valor. Até podemos imaginar um uso tático, mas o uso contra alvos estratégicos é que seria prioridade, haja visto o custo excessivo…
Se houver a possibilidade de operar próximo a costa, então haverá possibilidade para o uso do canhão naval ou de foguetes guiados.
Honestamente, não visualizo no futuro previsível uma invasão anfíbia a um espaço contestado por forças convencionais, mas sim uma operação de não guerra ou em guerra assimétrica ( por exemplo: desembarcando tropas em operações de assistência a um governo sitiado por forças não convencionais ).
Shiryu,
Apesar de se prestar ao apoio de operações anfíbias, a ausência de uma doca alagavel o coloca em posição secundária em relação ao NDM Bahia.
Resta certo, portanto, que esse vaso passará a maior parte do tempo atuando como navio de controle de área, operando em alto mar…
A seguir, navios como esse, mesmo que tenham que se aproximar da costa, nunca operarão sem que haja uma escolta apropriada, que, por sua vez, será composta por navios cuja integração desse tipo de arma irá requerer muito menos esforço.
Em suma, se for para pôr uma versão do Matador em algum navio, que seja nas novas fragatas da Marinha, e não em um navio de assalto de convés corrido…
E apenas complementando: o míssil de cruzeiro é uma arma eminentemente estratégica, destinada a alvos de grande valor que estarão normalmente localizados em grandes centros ou muito atrás das linhas inimigas… Dificilmente será utilizado contra alvos em uma cabeça de praia…
No caso de um desembarque, o que tiver de vir em apoio, virá na maior parte das vezes do ar…
Mestre _RR_,
A distancia de desembarque anfibio é inferior a 70km….parece-me que no caso brasileiro…seriam 25-40 km….
O navio lambe a praia…de fato chega proximo….
Sim, o Matador é tatico…..mas como demonstrei mais acima, varias marinhas estão retornando ao MRLS, usando foguetes para apoio de fogo sustentado.
Então veja:
.
obs.: NSFS = Naval Surface Fire Supporte ( Fogo de martelada, marretada, intensa, continua e sustentada)
Tem sim Mestre….
Franceses estão fazendo isto….
Americanos tambem….
Não se esqueça que a operação anfibia da doutrina americana, a distancia de abordagem da projeção é até 70km da costa….(parece que a nossa é coisa de 25-40km) e apoio de fogo NSFS é importantissimo pois sempre pode ocorrer oposição, mesmo que não previsto…
exemplo do alcance de projeção do MRLS a bordo do BPC Mistral no litoral da Libia. Todas as marinhas perderam esta capacidade de apoio de fogo sustentato. operação NSFS não tem nada a ver com ataque de alvos especiais por misseis…missili é para alvo caro , tatico e estratégico….
Boa tarde, mestre Carvalho. 🙂
Há de se diferenciar aí o míssil de cruzeiro e suas potencialidades daquilo que representa os foguetes.
Como disse acima, o míssil de cruzeiro deve ser reservado a alvos que sejam verdadeiramente prioritários ( uma ponte, por exemplo ). E nesse caso, pode ser disparado ( até preventivamente ) de outras plataformas que, por suas naturezas, serão melhor adaptáveis a estes artefatos.
Os foguetes, estes armas eminentemente táticas, podem até oferecer alguma vantagem, desde que tenham cabeça guiada, ou a precisão poderá ser grandemente prejudicada em meio a instabilidade da plataforma naval. Daí que ter um Astros operando do convés é plenamente aceitável, não havendo uma necessidade premente de se ter o sistema integrado ao navio.
E mais barato que um míssil de cruzeiro ou foguete guiado, é um projétil de artilharia. Para apoio de fogo a distâncias próximas da costa, mandar fogo com os canhões das escoltas pode ser mais vantagem, operando até fora do alcance visual.
Hoje, projéteis guiados podem ser disparados de distâncias superiores a 35km da costa, proporcionando uma precisão maior contra alvos duros, e a custo infinitamente melhor acessível que um míssil de cruzeiro.
Enfim, todos esses meios se complementam, mas não vejo razão pra tacar tudo isso em um vaso que, via de regra, será usado a maior parte do tempo para controle de área marítima.
Saudações.
se desejar e inclusive em se tratando de desembarque, o Astros que irá desembarcar ja poderia estar fornecendo fogo diretamente do convés, chegou, desce e vai para a praia….
mas o principal é que voce pode instalar o container sem o caminhão…e formar uma bateria.
O Matador é grande…5 metros…não é qualquer barco que poderia levar ou instalar facil a bordo, já o Anfibio não teria problema com isto…o principal mesmo é que os containeres dele disparariam tanto os desejados foguetes, quanto o missil quer seja na versão mar-mar ou mar superficie…
o Mestre ainda comentou de canhões com municao inteligente que poderiam cobrir esta faixa de 35 km…mas veja que mesmo hoje tem mais contra do que prós….logico…comparativamente:
Sei que munição de canhão podem ter um numero maior de armazenamento com relação a foguetes, mas somente as munições smart poderiam equivaler num range restrito e o canhão em si tambem é bem caro e pesado…um MK8 pesa 27 ton em seu corpo total ( canhão, tambor e realimentação)
é por isto que os foguetes guiados estão entrando tão em moda….o projeto do Zumwalt pretendia ter um canhão com estas capacidades de alcance e cep, mas a munição ficou inviavel do ponto de vista economico…a maior parte da grana se perde pelo tamanho da eletronica que precisa ser muito pequena, ao tempo que resista a força “G” do disparo de canhão….no foguete isto não existe pois a aceleração é diferente ao passo que ele é um pouco maior para caber as coisas lá dentro…
E por ultimo mesmo, tem o fato do container disparar o Matador em si…e isto nunca é demais independente do navio que seja…ainda mais no caso brasileiro que falta casco para tudo…
Isto é NSFS!!! Se for na base do canhão, ou ressuscitar os encouraçados, ou gastar US$1 milhão por projetil 155 mm do projeto original Zumwalt, ou então, recorrer a foguetes burros e inteligentes….
Caro Carvalho…
Há problemas sim na instalação desse tipo de sistema no NPH Atlântico, e não são poucos…
Primeiro, não há como instalar as células sem que isso roube espaço de outros sub-sistemas, de seções abaixo do convés e/ou mesmo do próprio convés. Isso é crítico para um vaso que se destina a controle de área e assalto anfíbio, cujo espaço no convés é parte da razão de ser…!
E quantas células ou contêineres seriam necessárias para se alcançar o volume desejado de petardos…? Percebe o tamanho do negócio…?
***
No mais, desembarques em zona contestada não serão realizados como na SGM… Aliás, é absolutamente improvável que haja um cenário de invasão de uma costa dominada por forças convencionais; e se ocorrer, será exceção e não regra… E houve ainda a introdução dos mísseis costeiros. Por isso que o conceito de fogo sustentado partindo de navios perdeu espaço em favor de vasos de convés corrido que operam aeronaves de suporte de fogo.
Enfim… a aviação é que sempre fará a limpeza, mantendo-se vigilante sobre o território contestado e intervindo com armamento guiado. Aos navios, caso seja absolutamente necessário, caberão apenas intervenções pontuais, com munição inteligente, operando em zona segura.
Penso que esse conceito de apoio de fogo naval somente deva ser revisado por uma questão de custos e para garantir maior flexibilidade em cenários de não guerra ou guerra assimétrica, haja visto haverem situações que não demandam o uso da aviação ou onde não haja uma possibilidade de seu uso em tempo hábil, mas que também não se pode operar em solo de forma contundente com apoio de fogo local, como foi o próprio cenário líbio.
Compreende que apesar de razoavel razao do que o amigo expõe, estes argumentos ao mesmo tempo se levados ao pé da letra, diria que o bombardeio na costa Libia foi uma insansatez…mas foi justamente la que ficou patente a todos que a artilharia de boca teria de ser repensada pois as municoes 76 mm e 114 mm foram ineficientes( uma porque o explosivo entregue e alcance e menor e o outro porque uma boca é muito pouco)
E usou-se de canhões porque foram necessarios, a despeito dos Rafales, Amx helis, etc
Boa tarde, Carvalho.
No caso específico da costa da Líbia, estamos falando de um cenário sem oposição aos vasos que estavam dando suporte. É um caso muito próximo de uma guerra assimétrica, ou um conflito de baixa intensidade.
sim…mas ocorre…certo? e na maior probabilidade de uso….pois é muito mais frequente a luta contra um menor do que contra um maior…
outro ponto, discutir sobre desembarque com ou sem oposição não tem muito fundamento…pois por obvio em nossos dias, o mesmo so ocorre sem oposição…mas o que é oposição? o Mestre não a classificaria por niveis? oposição de infantaria, oposição de artilharia, oposição aerea, oposição missilistica, qual o nivel….ou zero sem seuqer um unico tiro de 38…?
E veja, novamente estou relembrando de uma unica arma ( diretora de tiro + casulos container) que podem disparar foguetes ou misseis…
Espera ai…? Estes casulos podem disparar GLSDBs (ou copias delas)….??? Hummmm estas que ja foram homologadas a atingir alvos moveis a 100 km/hora??? Hummm…
Qual a restrição??? qual a restrição de uso??
Qual a restrição de cenario??
Virou multiuso amigo….alto mar, contra esquadra, contra superficie, apoio NSFS, tudo…
Que espaço ocupa num LHD de convés corrido??
Precisa ter alimentação automatica mesmo? se puder melhor, mas peraí…em terra não tem nada disto…e voce alimenta não???!!!
Que espaço ocupou neste conves com caminhão e tudo!!!???
Oras, se a receita funciona, instale apenas os containeres numa plataforma estabilizada ( mercado ofshore possui exemplos de plataforma estabilizadas aplicadas a guinchos)
Os TuGs do navio podem remuniciar….não precisa de remuniciamento automatico…os exocets não são…
Excelente notícia!
Espero que na nossa versao tenha pelo menos 600 km de alcance
Eu já li em algum lugar, “rumor”, que pode ter alcance de mais de 1200 Km.
Quando anunciaram a turbina do míssil, divulgaram que ela tem uma vida útil de 44 horas. Se tiver querosene de aviação o suficiente, bate os 1200 km com facilidade.
Acho que 44 hs um pouco fora realidade, pois a 800 km/h seria intercontinental. Se for uma hora da 800 km, o que bate com o que falei acima e como alguns lembraram de um post do sr Bosco. Acredito que capacidade turbina/combustível sera limitante deste misil, porem sera dado sigiloso..
Salym, vida útil de 44 horas quer dizer que a turbina consegue trabalhar por 44 horas e não que a autonomia dela seja de 44 horas.
Na realidade o tempo de vôo será bem menor que o de sua vida útil.
Paulo, o teste que tenho conhecimento e turbina funcionaria , se abastecida em ate 2,5 vezes mais que o necessário para atender 300 km. Então daria cerca de 750 km, porem vc teria que contar limite segurança e o míssil ficaria menos confiável. Acredito que alcance e maior informado, porem acredito que seria em torno 700 km que e um ótimo numero, assusta qualquer assanhado.
Espero q nao demore muito para a versao naval aparecer : lancado de navios e submarinos .
Será que terá alguma habilidade em relação a um operador usar um apontador laser para direcionar o míssil para um alvo específico ?
Não?
Sim ?
Orgulho nacional
Maravilha! Espero que o trabalho de desenvolvimento continue e possamos ter um intercontinental algum dia.
kkkkkk sonha Daniel !
Foxtrot,a tecnologia para a fabricação de um míssil balístico é de uso dual,então o Brasil não precisaria fazer especialmente um vetor e chama-lo de “míssil balístico”,bastaria fazer um foguete lançador de satélites,pois quem domina a tecnologia de um,essencialmente também domina a do outro. Poderiamos fazer um,basta haver vontade política e investimentos.
Interessante notar que o formato do cone do míssil mudou, olhando para as imagens da matéria. Parece que abandonaram aquele tipo mais cônico em favor de um parabólico, o que é de certa forma mais acertado para um perfil de voo subsônico.
Nos explique melhor como um tipo cônico é pior que um arredondado?
Com sua “imensa sabedoria” em diversas áreas, estou avido para aprender .
Nos explique com conceitos mecânicos, físicos e matemáticos.
Tirando esse deboche de lado, e sem escrever nada complexo pros teus 2 neurônios entenderem:
.
Antes usavam um perfil do tipo Von Karman no Matador. Esse perfil é bastante antigo e com características amplamente conhecidas. É um modelo seguro e muito bom para um grande range de velocidades e, pra quem não sabe muito bem o que está fazendo, é um excelente começo. A Avibras aplica esse mesmo modelo de nariz em toda linha de foguetes, desde sempre… Não inventaram moda.
.
A questão é que, o Von Karman é tipo um “pato”. Serve pra um monte de velocidades, mas nem sempre é o melhor. A Avibras certamente levantou estudos aerodinâmicos do nariz do Matador, para tentar extrair mais alcance do míssil no seu principal perfil de voo: cruzeiro.
.
Certamente ela realizou estudos visando a redução do drag causado pelo modelo antigo de nariz e, ela deve ter chegado a conclusão que americanos, russos e outros chegaram, no desenvolvimento do Tomahawk, Kalibr e afins, passando então a empregar um perfil mais vantajoso. Veja fotos desses misseis e compare com o Matador…
.
KKK Lesardine como sempre.
Foi no Wikipedia deu um Control+C Control+V.
Lesardine seu tico e teco não serve para mais nada há não ser imbromexam.
Muito bla bla bla mas não vi detalhes técnicos como escoamento aerodinâmico, atrito, forças de vórtice para demonstrar porque um é melhor que o outro.
Perdeu mais uma vez a grande oportunidade para não escrever asneiras !
Já falei, pare de se alisar em frente ao espelho e vai estudar !
Me ensina, professor…
Por favor, me diz onde estão as asneiras que falei. Me apresenta os detalhes técnicos, as contas, as simulações feitas pela Avibras que contem dados de escoamentos e etc. Realmente quero ver e entender isso, já que você detêm tanto conhecimento na área de Mec Flu. Quero estudar isso, me ajuda!
Nossa Bardini, Mecânica dos Fluídos era no meu tempo da escola de engenharia (há +/- 40 anos), creio que hoje a matéria é Fenômeno de Transportes…
Ele não sabe nem o que é isso Adriano.
A Wikipedia não ensina essas coisas não !
Aprendi como Mecânica dos Fluídos também e olha que foi recentemente, 2017.
Depende da escola de engenharia. Na minha, continua sendo Mecânica dos Fluidos. O nome é tradicional e os professores já estão familiarizados.
Na engenharia, curiosamente a área marcada pela inovação, o que mais se percebe é o respeito e a volta ao “antigo”.
Materiazinha difícil mas bem legal, um dia quero sentar e me aprofundar com calma nisso.
Quem contesta ou sugere alguma coisa é que deve dar as provas.
É assim na engenharia e no direito “quem acusa cabe o ônus da prova”.
E foi você com sua “imensa sabedoria” e soberba que alegou que a Avibras mudou o cone do míssil por algum motivo que só você sabe, apenas analisando a imagem (como sempre faz).
E ainda quer sair por cima?
Então mais uma vez te questiono, você em sua infinita experiência em análise de fotos, pode me explicar por A+B porque o cone atual do MT-300 é melhor que o antigo?
Cadê seus dados técnicos, porque da forma como desmerece todo tipo de equipamento nacional deve ser o maior especialista do planeta.
Agora é hora de mostrar isso!
Eu que sou o “mestre das gambiarras ” como você mesmo diz.
Essa é sua resposta ?
Kkkkkkkk cara você é o maior dos fanfarrões do planeta !
Desculpa Adriano.
Esse posto abaixo foi para o Lesardine (Bardine) que Sisma saber de tudo!
De fato, também supus que a alteração tinha sido por esse motivo.
O brasil é proibido de desenvolver misseis com mais de 300km. Nao sei pq a galera ainda insiste nisso.
Pelo que eu li em outras matérias, o Brasil não pode vender a outros países mísseis com alcance superior a 300 km, mas nada impede que tenha uma versão com autonomia maior nos seus inventários.
errado.
proibido por tratado de vender armas com mais de 300 km de alcance….não há veto para emprego proprio….observe que o numero magico de 300 km é sempre para exportações de um país a outro.
Sub urbano,você está errado. O acordo assinado pelo Brasil impede apenas a exportação de artefatos de alcance superiores a 300km,mas absolutamente nada nele impede seus signatários de desenvolver mísseis de alcance superiores ao mencionado,desde que seja usado apenas pelo próprio país. No mais,pessoas envolvidas no projeto já confirmaram que o MTC-300 tem alcance superior aos 300km divulgados,aliás,aumentar o alcance não é algo difícil. Observando as dimensões dele,eu diria que seu alcance deve estar um pouco acima dos 1000km
Senhores, acordos, tratados etc…. Podem ser revogados, como fez Trump em varias ocasiões nestes últimos tempos. Alguns falam besteira canais militares sobre tratado nuclear assinado Brasil, pode ser quebrado e só governo revogar e congresso ratificar. Sobre míssil o tratado se refere a venda, producão estamos livres. Lembro que tratados são feitos em trocas diplomáticas e visa algum bem maior. Assinalo que a quebra tratado traz consequências dependendo cenário politico vivido na época.
Palavras sem provas são apenas especulações.
Ele está “quase pronto” desde 2011.
Desculpe o general ai, mas estou cansado de conversa fiada, e infelizmente o Brasil é mestre nisso.
Não temos vídeo de testes do míssil, voo, navegação nada.
Diferente do que acontece no MANSUP, esse sim acredito que está próximo do término de desenvolvimento.
Nem mesmo do SS40G (que li em um memorando do EB já está operacional), temos imagens de testes.
Até eu ler ou ver alguma coisa concreta, para mim isso é balela!
Meu amigo, o que você espera de mais concreto que as palavras do Ministro da Defesa?
Até os militares que trabalham hoje com o Astros 2020 tem níveis diferentes de acesso as informações, devido a todas questões sensíveis e estratégicas que envolvem o desenvolvimento do projeto.
Quando se tornar operacional e for usado em alguma operação será divulgado.
Enquanto isso, curta o vídeo abaixo (disponível no youtube mesmo):
https://www.youtube.com/watch?v=f0jr71UhtoU
Meu caro Gabriel, eu já dividi um pouco da palavra dos militares do Brasil em relação a desenvolvimento de sistemas de armas nacionais, principalmente sabendo que o Brasil é mestre em cancelar projetos no meio do caminho, cancelar para comprar similar importado etc.
E desconfio mais ainda quando esse militar se torna político, não preciso nem escrever porque né ?
Quanto a sigilo estratégico, ora amiguinho, os países desenvolvidos estão entrando na era do laser de alta potência, o que tornará qualquer míssil ou arma de energia cinética ultrapassada.
Chegando ao ponto do secretário de defesa americano alegar “será como lutar com arco e flechas” na guerra moderna.
Todo mundo desenvolve e fábrica mísseis, seja de cruzeiro ou não, e todo mundo mostra seus resultados, só o Brasil que parou na guerra fria até hoje.
Recentemente a Rússia e Índia informaram que lançarão o Brahmos hipertônico e com certeza mostraram vídeos do mesmo.
Afinal de contas, quem não divulga seus produtos não vende.
Propaganda a alma do negócio, canso de escrever isso aqui!
Tirando a ironia do “amiguinho”, respeito teu ponto de vista.
Sim, no Brasil muitas coisas não se processam na velocidade ideal e, por obviedade também, acontecem erros de avaliações e necessárias mudanças de rumos.
Contudo, diferentemente do que você insinua, a grande maioria dos profissionais (civis e militares) envolvido em projetos, como o missil de cruzeiro, são amplamente competentes e capacitados.
Em relação a recursos, a principal dificuldade, as vezes, não é nem a quantidade, mas sim a falta de fluxo continuo no repasse.
Engano seu “amiguinho”, em momento alguma fui irônico.
O problema é que a verdade hoje em dia é vista como ironia, má educação etc.
Se você gosta de seviludir já é uma questão pessoal sua, eu já prefiro a deixa da realidade caro Gabriel.
E em que parte do meu depoimento falei que os profissionais (civis e militares) são incompetentes?
Não coloque alucinações errôneas suas nos meus dizeres caro Gabriel.
Só não tenho mais fé nos militares atuais em se falando de projetos de defesa 100% nacionais (pois a história tem mostrado que os mesmos só estão fechando importações) e em políticos pior ainda (seja da esquerda, direita, centro, estrema direita etc).
Direito meu, pois não estou descansando ninguém aqui!
Foxtrot…
Ainda existem consideráveis desafios até se chegar a um laser de alta potencia comercialmente viável… E mesmo que se chegue…
Como arma ofensiva, terá interessante uso tático contra alvos leves.
Certamente um sistema defensivo de energia dirigida será um divisor de águas numa futura adaptação em aeronaves, que o utilizarão para cegar as cabeças de busca ou mesmo causar danos a um míssil indo em sua direção.
Para a defesa anti-aérea, contudo…
Absolutamente nada resistirá a ataques de saturação, sobretudo se considerarmos armas que alcançam velocidades hipersônicas, que encurtam de forma drástica o tempo de reação em qualquer situação…
Mesmo que as defesas sejam densas e complexas ao ponto de se tornarem verdadeiros empecilhos, sempre haverá a possibilidade de inundar o espaço aéreo com mísseis ou foguetes de modo a tornar impossível interceptar todos. É o que a história já mostrou, e não há evidência de que será diferente…
O que torna as defesas anti-aéreas válidas ainda hoje, é justamente o fato dela forçar o adversário a usar armas em uma quantidade tal que poucos poderiam de fato ter, mas ultrapassa-las tenderá a ficar menos difícil conforme armas mais avançadas e rápidas forem desenvolvidas.
Portanto, mísseis ainda continuarão a ter papel fundamental nos combates do futuro previsível…
Sobre o desenvolvimento de mísseis… De fato… todo mundo mostra resultados, mas ninguém mostra como chegou neles, justamente porque prejudica os negócios…
Contam-se nos dedos os países efetivamente capazes de produzir petardos verdadeiramente avançados, e menos ainda os que produzem mísseis de cruzeiro…
Discordo de você caro RR.
Contudo concordo que para eronaves ainda está longe de dota-lás de um laser de alta potência (apesar que a Boeing e Lokhead já tem planos não muito distantes).
Mas para defesa ante míssil já existe um sistema Israelense, outro americano.
Inclusive um montado em um Destroyer.
São não estão completamente difundidos.
Sim…
Outros também já chegaram a resultados próximos ao que os americanos e israelenses chegaram…
Mas mesmo que se obtenha algo prático, que venha a substituir mísseis anti-aéreos, esses sistemas ainda assim não irão fugir a regra: sempre haverá um ponto de saturação…
Veja que não estou dizendo que não se deva fazer. Pelo contrário… Defesas anti-aéreas devem existir justamente, como disse acima, pelo empecilho que elas se tornam. Apenas penso que se deve ter consciência das limitações naturais que permeiam qualquer defesa anti-aérea e de que ela, uma hora ou outra, será vencida…
E isso casa com uma outra razão forte por detrás do laser: custos, posto cada disparo de projéteis ou mísseis anti-aéreos se tornar excessivamente caro conforme a complexidade desses meios avança…
Comercialmente viável concordo que ainda exista um longo caminho mas militarmente, principalmente como economias como a Americana, o aparato já é uma realidade. Mas também já existem meios a muito tempo conhecidos que permitem dissipar sua potência até sua chegada ao alvo.
Mas sem dúvida será uma tecnologia que, assim como o uso de canhões eletromagnéticos, agregação muito, tanto ofensiva quanto defensivamente.
Gabriel, você acredita relato ministro. Brasil aceitou a muito mentiras descancaradas de nossas autoridades. Gripezinha que está matando brasileiro aos milhares , militares que pegarem aumento pra reduzir efetivo , dezenas de totós e desenvolvimentos abandonados, NAE abandonado ( depois de comprarem aeronaves e trailers ). Desculpe se povo fosse educado e vigilante está afronta aos cofres públicos e a defesa Brasil não ocorreriam. Estamos afundando e povão está feliz com atuais mandatários pela ajuda de 300, reais. Quero o melhor Brasil e brasileiros sem qualquer apego a qualquer ideologia. Por isto concordo com o ceticismo de vários. Só acredito depois concluído e entregue em quantidade necessária aos batalhões operacionais que tentam fazer o melhor possível para defender Brasil.
Senhores os corretores texto estão me destruindo, escrevo uma palavra e quando envio eles trocam tudo. Desculpem.
Mestre Foxtrot,
De fato, o Mansup e o Matador parecem estar demorando muito, até entendo que tenham lá suas complexidades…mas o foguete SS40G talvez esteja pronto mesmo, pois é muito mais simples e acho que guiamento por laser já não é segredo para mais ninguem…
Acho que o maior problema mesmo é grana na mão da industria.
Os caras devem chegar com projetos e prototipos bem na marca do penalti, na prateleira e ai não vem a encomenda do das forças brasileiras para comprar…ai fica lá encostado aguardando cliente…
O Fog MPM foi assim, o MAR-1 tambem…ai não tem como…se não compram nem em casa…
Super Tucano Colombiano é melhor que o brasileiro, o Astros de nova versão chegou primeiro na indonésia…o piloto do Mar-1 foi pro Paquistão….
Mestre Carvalho, se não me engano o SS40G é guiado por GPS/uns.
Tem o depoimento de um oficial relatando que dispararam o foguete com 40 graus de erro só para testar e mesmo assim o míssil corrigiu a tragetoria e acertou o alvo.
E que o mesmo já estava entrando em operação no Astros.
Quanto ao MAR-01 li em um PDF do MD que estava pronto aguardando encomendas.
O resto concordo em gênero , número e grau com você.
Eu investiria muito…muito mesmo em munições morteiro inteligente….cabeças variadas entre GPS, laser e termal….alem de ser o tipo de munição inteligente mais barata no mercado…junto com os foguets 70 mm, a inovação das GLSDB já deram a pista a perseguir como atalho, economia e altissima eficiencia e rapido de implementar…espeta as cabeças nos foguetes e voce tem um missil eficaz e barato…alem da capacidade de saturar
Olá senhores! Excelente notícia! Acredito que a Avibrás deva convergir seus misseis guiados numa unica plataforma tendo como base o Matador! No médio prazo partir para a convergência de um hipersônico / invisível ao radar. A única noticia ruim foi o Ministro da Defesa reconhecer que levou dois meses para realizar uma operação na Amazônia, defendo, com urgência, a necessidade de aviões de carga de grande porte, meus prediletos são o C-17, KC-47 e MRTT-330
Concordo com o Sr. Pedro Rocha. Há uma questão fundamental a ser debatida e trabalhada: a logística. Transporte aéreo seria o mais rápido para pronto emprego.. Outra maneira é preparar unidades localizadas estrategicamente. Mesmo assim haverá necessidade de empregar o transporte aéreo. esperar para ver. Grande abraço. Sem um estudo logístico apropriado perde-se muito. Há grandes exemplos na história. deperdas e ganhos.
Muito bacana 🙂
Pela primeira vez, o Exército contará com uma arma que seja verdadeiramente estratégica.
No meu entender, se há uma coisa que faz um exército ser verdadeiramente poderoso e temido, além da qualidade de seus soldados, é o poder de sua artilharia, alinhado a uma grande mobilidade tática e estratégica… E plataformas como o Astros são essa certeza.
E armas como o AV-TM-300 proporcionam aquela qualidade de atacar com precisão e de forma bruta pontos duros e alvos estratégicos.
Pra variar devem chegar com 2 anos de atraso
Não acho que esteja atrasado, não há por enquanto nada que torne esse míssil obsoleto, incapaz de atingir alvos, em especial na América Latina. Se ficar pronto até o final de 2021 já será um baita avanço.
Quero ver em breve as variantes lançadas do ar, de escoltas e sub’s. Aí sim, a coisa muda e “RESPEITO É BOM E EU GOSTO” risss.
Olá amigos…considero esse sistema astros o que de melhor há em termos de equipamento em nosso EB…alguém apontaria algum outro eqpto com essa importância? Talvez o Guarani mas ainda considero o astros com maior poder dissuasorio…infelizmente temos vários eqptos de tecnologia ultrapassada em nossas faas, principalmente no EB e o astros é uma exceção, mesmo os de versão anterior ao 2020 já considerava importantíssimos para o EB que dirá essa versão nodernizada…portanto acho muito importante o investimento nesse sistema! A lamentar apenas o atraso de entrega mas isso já virou rotina em nossas faas…
Jef, depende muito do contexto.
Alguns exemplos:
Na “Artilharia”, o Astros 2020 é o equipamento que proporciona o maior poder de fogo, contudo o M-109A5BR também é muito moderno.
Na “Cavalaria”, mesmo sendo inferior a seus pares em âmbito mundial, o Leopard 1A5 é perfeitamente adequado para o contexto sul-americano. Cabe o destaque também que nenhum pais da América Latina tem, atualmente, um projeto parecido com o Guarani.
Em relação a “infantaria”, eu poderia citar as Forças Especiais, Paraquedistas, Leves, de Montanha e de Selva, cujos efetivos profissionais são equiparados em qualidade aos melhores exércitos do mundo.
O sistema de ensino militar do Exército, particularmente das Escolas, é equiparado ao que existe nos principais Exércitos mundiais.
Existem muitos outros exemplos.
Ou seja, claro que existem deficiências no EB, a defesa AAe é na minha visão a maior, mas o Astros 2020 não é uma “exceção” como você citou, existe sim “muita coisa boa”.
Olá gabriel. Excelente seu comentário. Concordo plenamente contigo quanto a qualidade operacional de nossas tropas e da deficiencia na defesa anti aérea, onde com exceção a defesa de curto alcance que está atendida com os iglas e RBS70, já para medio e longo alcance infelizmente não temos defesas. Vc mencionou o M109 e guarani, mas ainda considero que o astros seria o principal alvo de uma forca atacante, tamanha a sua importância, a exemplo dos scud na guerra do golfo…penso que o desembarque de tropas seria retardado ate a tirada de operação do astros tamanho seu poder de dissuasão… Ja quanto os leopard 1A5 discordo pois na minha opinião já estao defasados ate no contexto sul americano que dirá no cenario mundial.
Para mim, o grande defeito do Leopard1a5 é a falta, para o comandante, de uma luneta com visão termal estabilizada e telémetro laser independente, onde ele possa buscar alvos e passá-los ao atirador.
Hoje usa-se a luneta TRP-5A, a qual não tem visão térmica e não é estabilizada, onde se o comandante tentar usar durante a movimentação do CC, ela “queima”.
Isso é um ponto crucial na futura “modernização” dos Leo1a5, além de outros pontos. Para citar um pouco mais, a atualização “TAM 2C” tem esse ponto da luneta do comandante como um dos itens a serem atualizados.
Fonte: https://bdex.eb.mil.br/jspui/bitstream/123456789/4065/1/C6%20-%205093%20-%20REIS%20-%20Comparacao%20entre%20as%20Viaturas%20Leopard%201A5BR%20e%20Leopard%202A4_%20An%C3%A1lise%20de%20suas%20caracter%C3%ADsticas%2C%20possibilidades%20e%20limita%C3%A7%C3%B5es.pdf
Nossas FA carecem de tanta coisa que qualquer notícia positiva é super bem vnda!!!
O que eles pretender acertar com essa “precisão” de 30m?
Olha o tamanho da ogiva
Amigo…30m não é muito não…tem que se levar em consideração a explosão, estilhaços e onda de choque….em se tratando de um alvo estático estratégico dificilmente deixaria de ser atingido….
Pensa em uma granada de artilharia caindo a 30m da tua casa.
Agora pensa em um foguete caindo a 30m da tua casa.
Agora pensa em um míssil de cruzeiro caindo a 30m da tua casa.
Compreendeu?
Então o GPS do meu celular é mais preciso que um missil tático de cruzeiro? Se o alvo for minha casa provalvelmente vai cair na escola próxima e matar 200 crianças…
Bacana!
Já podemos abandonar o projeto Astros 2020 e o míssil de cruzeiro.
Basta usar o “gps do teu celular” e jogar ele a 300km.
A capacidade do ser humano de falar b. acaba com qualquer paciência.
Quem monta alvo militar ao lado de uma escola é traficante e terrorista palestino, um alvo a ser atingido pelo Astros com certeza não estará ao lado de uma escola cheia. E se estiver, quem disparar o míssil é mais maluco ainda se souber da informação.
Com o devido respeito. Em artilharia, no caso obus, a ideia é enquadrar o alvo. Imaginemos uma salva de vinte ogivas disparadas num campo de futebol? Vamos para os Astros. Poder de saturação bem maior. Imaginemos o poder de se levar uma salva de 25 mísseis disparados ao mesmo tempo por apenas uma bateria, numa área compreendendo um campo de futebol? Pode escolher. 30, 40, 60, 80 e agora 300 Km. E tem de ser levar em conta muitos fatores. Não queria estar no campo de futebol. Na segunda guerra se precisava de trinta quarenta obuses em fogo contínuo para destruir uma pequena cidade ou aeroporto. atualmente um abateria de astros faz isso soltando de uma vez todos os seus mísseis. Incrível!. desculpe o incômodo. Grande abraço. Creio que seja isso que aprendi . Posso estar desatualizado. reitero saudações.
Pensa caindo a 30 metros de você kkkk
Meu caro, 30m é menos que uma piscina semiolímpica. A onda de choque não deixaria nada para contar estória a muito mais que essa distância.
o alvo
O alvo tende á ser edifícios, fábricas, etc. Não é pra acertar o missíl na garagem do inimigo. Como os colegas foristas disseram acima, não deve sobrar muita coisa intacta nesse raio
Um objeto de mais de 1 tonelada voando a 800 km e com 200 kg de explosivo? Não queria está nem a 1 km de distância… Eu acho que é raio de precisão 0-30 m, pode acertar em cheio ou variar 30 m, corrijam-me se estiver errado!
“De acordo com Silva, foram necessários dois meses para transportar a bateria do sistema de lançadores de foguetes pertencente ao 6º Grupo de Mísseis e Foguetes de Formosa até próximo a capital amazonense. ‘Foram dois meses de deslocamento até ele ser posicionado nos pontos para treinamento. O que demonstra a mobilidade dos meios do Exército.’”
Oi? Dois meses? Isso deve estar errado.
Augusto, possivelmente está sendo considerado todo tempo envolvido no planejamento, reconhecimento, deslocamento, etc.
Também é necessário ser considerado que esse tipo de deslocamento, para um “exercício/treinamento”, é feito com todas as medidas de segurança possíveis, normalmente as viatura só rodam durante o dia, com paradas de tantas em tantas horas para verificações, etc (até a velocidade é controlada).
Em caso de uma real necessidade, esse tempo seria bem reduzido.
Gabriel, a fala dele, transcrita acima, diz “dois meses para transportar”.
Tb estranhei os dois meses. O Augusto logo abaixo dá uma explicacão. Uma mídia local disse que foram 27 dias (que eu acho muito tempo também), sendo que a última etapa foi via fluvial Belém – Manaus.
Digo o Gabriel logo abaixo…
Ué?! O KC-390 não comporta uma viatura astros?!
Acho sim que é interessante ao EB montar um Grupo de Lançadores de Foguetes e Mísseis na região norte para minimizar esse tempo. Com certeza espantaria muitos aventureiros vindos de mais ao norte ou do outro lado do oceano, o que é quase a mesma coisa.
Perfeito.
O único problema que eu achei, é que 300 km é muito pouco para uma vasta extensão territorial que é o nosso país.
A Avibras deve desenvolver desde já um alcance maior desse míssil de cruzeiro, para 1000 km de distância, e fabricar os de 300 km somente para exportação.
Alexandre, a versão de exportação não pode ultrapassar 300KM, já a versão nacional terá esse alcance, fica tranquilo.
“Foram dois meses de deslocamento até ele ser posicionado nos pontos para treinamento. O que demonstra a mobilidade dos meios do Exército.”
Se dois meses demonstram a mobilidade dos meios do Exército eu nem quero saber quanto tempo levaria se nosso Exército não tivesse mobilidade….rs
Foram a pé?
Percorreram alguma trilha pela mata?
Sinceramente chega a parecer piada…
É muito vergonhoso realmente. Só o número de lançadores Astros2020 é vergonhoso, atualmente temos 28 Astros2020 lançadores de foguetes, sendo que o ideal para a nossa defesa antiaérea seriam 100 Astros2020 bem distribuídos por todo o país.
Caro Alexandre o sistema astros nao e um sistema de defesa antiaérea, apenas um sistema de saturação de foguetes. Agora com a introdução do AVTM 300 será também uma plataforma lançadora de misses de cruzeiros, apenas isso.
Cogitou-se anos atras uma parceria de um empresa estrangeira e avibras para desenvolvimento de uma plataforma antiaerea baseada ni sistemas astros e em outros sistema estrangeiros. Nao sei, mas parece que nao foi pra frente.
Agora a boa noticia e que com o desenvolimento do radar saber M 200, e com o desenvolvimento do a darter completado podemos aproveitar ambas as tecnologias,com suas devidas adaptacoes para termos um sistema anti aereo genuinamente nacional.
Lamentável não possuirmos ainda um sistema de lançadores de míssil de cruzeiro. Um país do tamanho do nosso…
Alexandre, nós já temos mais de 100 astros contando com todas as versões e componentes.
ótimo
Astros e um sistema composto varias viaturas, lançamento, municiamento, radar, comando, etc… Acredito que NR viatura lançadora e menor, porem náo tenho este numero para afirmar algo.
“As viaturas percorreram cerca de 2000 km, por via terrestre, até Belém-PA e mais 1600 km, via fluvial, até Manaus-AM, para serem empregadas na Operação Amazônia.”
http://www.epex.eb.mil.br/index.php/ultimas-noticias/1878-viaturas-astros-2020-desembarcam-na-regiao-amazonica
Este tempo e preciso para parametrizar todo processo e criar doutrina deslocamento. Em caso de conflito o tempo sera muito menor. Se der continuidade processo, veremos exercícios futuros com esta plataforma em tempo bem menor. Lembrando mobilização tática e segredo militar. Você vê estas mobilizações ostensivas entre Rússia e EUA. Porem sem inimigo saber qual capacidade de resposta, fica muito mais complicado planejar ataque.
Aleluia, uma notícia nova sobre o MTC-300! Tomara que o EB encomende um lote grande pra que o projeto não morra por falta de encomenda suficiente como é (ou era) praxe no Exército.
o número mágico deles é 100 unidades…
Amém
OFF TOPIC
Galante algo que gostaria de te pedir, se fosse possivel, e que acredito que também muitos colegas tenham curiosidade, de fazer uma matéria aqui no forte sobre como anda o desenvolvimento do saber M 200.
Ótima pergunta Caro Canarinho.
Outra ótima pergunta é se ainda anda o programa?
Gostaria de saber a respeito do míssil Exocet Brasileiro.
Dúvido esse aí não cancelam não. É o melhor programa do EB, o Mansup da MB. Quem acredito que podem cancelar é o A-Darter
Os MAA-1B e MAR-1, temos informação do cancelamento, mas o MANSUP está caminhando, ele não parou não, e essa continuidade está confirmada, o próximo tiro será o de qualificação, que precede a pré série de produção.
E aonde está essa informação?
Até aonde conheço o orçamento do ano que vem será maior que o desse ano.
Não achei nada sobre cortes no orçamento do MD, para o ano de 2021, o que achei é justamente um aumento do orçamento em relação a esse ano, e que certos programas não poderão sofrer cortes.
Para os que estão inconformados com o parco alcance de 300km do MTC-300,aqui está a resposta:
Precisamente, Adriano…
O alcance limitado está em acordo com o tratado MTCR.
Off-Topic:
Galante / Trilogia,já que estamos falando de míssil,produtos made in Brazil,vocês tem alguma informação sobre como está o desenvolvimento do Radar OTH da IACIT e se sairá algo de produtivo e concreto entre a empresa e a MB?
Mansup cancelado? Cuidado com as fake news
Edição recente da revista Tecnologia e DEFESA. NO DOCUMENTO OFICIAL DA Marinha publicado, não ha referência ao Mansup.
Negativo cara, o Mansup tem verba prevista na lei de orçamentos de 2021, R$ 11 milhões de reais.
Página 134 – 1N56 – Desenvolvimento de Míssil Nacional Antinavio 921.811.296 2008 2023 11.909.180
Fonte: https://www.gov.br/economia/pt-br/assuntos/planejamento-e-orcamento/orcamento/orcamentos-anuais/2021/ploa/Volume%20II%20PLOA%202021.pdf
Quando o assunto é EB e MB, é comum vermos notícia de continuidade no desenvolvimento dos armamentos inteligentes autóctones…. Já quando o assunto é FAB…. “Foi confirmado o cancelamento do desenvolvimento do míssil tal…”
Mas o Gripen tá chegando aí, além da modernização dos F5, AMX, P3, compra de Mi-35, IFF BR, Link BR, compra de Meteor. Não seja injusto não, eu acho até que a FAB está sendo bem eficiente no uso dos recursos dela.
Poderíamos ter ido de Gripen C “tampão” ou outras aeronaves de 2° mão ou 3° mão, mas logo iremos de caças novos, zero e no estado da arte.
Kkkkkk
E os armamentos para tudo isso é importado…. Tá Serto…. Rsrsrsrs
Ah claro, estou sendo injusto com o Aeroclube…
Infelizmente sim Wellington, menos o IFF Br, o Link Br e o A-29, esses são nacionais. Mas também quase nenhum país usa 100% nacional, todo mundo tem algo importado, até os Eua.
“Foram dois meses de deslocamento até ele ser posicionado nos pontos para treinamento. O que demonstra a mobilidade dos meios do Exército.”
crendospai
O Brasil é um gigante territorial e as nossas FA tem pernas curtas.
Nossa maior arma é a sorte e vizinhos fracos.
Ai dos mortais discordarem dos Generais e estrategistas das FA.
Todos que tem juízo sabe que as FA não tem condição de proteger a integridade territorial de um oponente externo como França, o que consegue é dissuadir FARC Paraguai Bolívia Uruguai…
“A suprema arte da guerra é derrotar o inimigo sem lutar” este é o lema da FA Brasileira.. ganhar a guerra só no papo…kkkk
Graças aos Céus que Deus é Brasileiro, não tem Ateu nas FA.
kkk
O paradoxo é que Manaus não tem acesso por terra porque a BR 319 não é asfaltada (mas já foi), porém tem a BR 174 que dá acesso para Roraima, Venezuela, Guiana,…
Interessante essa operação de separação do motor de 1° estágio e a existência de um 2°, semelhante ao que é feito em foguetes para lançamento de satélites.
Vejo como uma evolução natural a transferência do foguete VSB-30 da FAB para a Avibrás, que será em muito facilitada com o desenvolvimento do MTC-300.
Fico feliz de nosso país vir a dispor, em breve, de um armamento tão poderoso. Com certeza aventuras na Amazônia de entidades estrangeiras será repensada depois da entrada em operação desse míssil.
Esse alcance de 300km é pra inglês ver.
Parece que o Brasil é signatario de uns acordos internacionais que não permitem exportação de míssesi com autonomia maior que isso.
Logo, vem com esse “teto” no alcance.
Mas o pessoal do EB comenta abertamente que o NOSSO brinquedo chega fácil a 1.2km. Podendo até ir mais longe…
E eu pensava que o míssil tático do Cruzeiro era o chute do Nelinho kkkk!!!
Agora que já temos o vetor de lançamento,acho que o EB deveria desenvolver urgente e secretamente uma ogiva nuclear semelhante à W80,que foram usadas no Tomahawk e nos AGM-86. Seriam perfeitas para o MTC-300. O Brasil teria um arsenal de armas nucleares táticas de fácil emprego e muito mais baratas do que manter silos,bombardeiros ou grandes submarinos lançadores de mísseis balísticos. Também seria muito mais fácil de despistar as sanções econômicas e a ira da comunidade internacional através da “plausible deniability”.
Fico imaginando esse míssil não só com uma ogiva convencional, mas também com uma ogiva nuclear…
Gostaria de ver isso viu, mas ainda vai levar um tempo.
Excelente notícia!
assim… vejo com bons olhos esse projeto… sei até que o Brasil teve que desenvolver os próprios giroscópios para não depender de embargos estrangeiros… porém fico um pouco crédulo ao notar o envelope de 30 metros…. tudo bem que estamos falando de uma carga explosiva de 200KG… porém misseis modernos tem uma precisão de 10 metros… seria muita cautela em dizer “30” metros pra não vazar informações sensíveis… ou realmente estamos a 20 metros de desenvolver meios mais precisos?
Poder de dissuasão é tudo, você não precisa utilizar a força, mas, precisa mostrar que tem. A geopolítica hoje se resume em “o que é meu, é meu, e o que é seu, é nosso”, e os recursos naturais poderão se tornar cada vez mais escassos no futuro. Defesa não é despesa, é investimento indispensável. Tomara que estes misseis sejam feitos aos milhares o suficiente para negar a aproximação de qualquer tipo de ameaça.
Seria muito bom que o Brasil desenvolvesse um míssil de cruzeiro para ser lançado de submarino e navio com um alcance de milhares de quilômetros. Um submarino a mil metros de distancia de um porta aviões não será detectado e pode ser uma ótima arma de dissuasão, pode lançar um míssil desses e mudar de lugar antes que chegue uma aeronave ou embarcação para procurar de onde o míssil saiu.
De acordo com Silva, foram necessários dois meses para transportar a bateria do sistema de lançadores de foguetes pertencente ao 6º Grupo de Mísseis e Foguetes de Formosa até próximo a capital amazonense. “Foram dois meses de deslocamento até ele ser posicionado nos pontos para treinamento. O que demonstra a mobilidade dos meios do Exército.”
Ele está se mostrando orgulhoso por tal feito?
O Brasil é um case tipico para se implementar uma malha de Dirigiveis de alta persistencia.
No mar fariam o anel de patrulha radar e abordagens…
No continente transportariam o material pesado em 24 horas….
?w=1200
Usando alguns destes, voce consegue deslocar material do exercito bem como demais elementos rapidamente.
Os russos estavam fazendo estudos sobre dirigíveis,não sei se eram de carga,custaria cerca de R$ 52,6 milhões (US$ 15 milhões). De acordo com os russos, serão 30% mais baratos que os helicópteros de transporte usados atualmente (Mi-26), que custam R$ 87,7 milhões (US$ 25 milhões).
O dirigível poderia atingir 140 km/h e poderá carregar 200 pessoas a bordo ou 60 toneladas de carga. Já a versão menor, Atlant-30, atingirá incríveis 170 km/h no ar e carregar 16 toneladas.
Os ingleses também andaram estudando a viabilidade dos dirigíveis…
Até no Brasil já se falava na década de 80 do uso civil para transporte de cargas, principalmente na Amazônia. Já li matérias sobre uso de dirigíveis e aeronaves anfíbias russas na região. Mas nada segue adiante, muitos interesses para que continue o monopólio das balsas.
Carvalho, e viável, porem tem que conquistar supremacia aérea antes.
Depende…cada macaco no seu galho….e no momento de cada missão…
Antes do combate…ocorre a mobilização……e a mobilização que falamos é dentro de seu proprio territorio…
veja que sempre temos a imagem de um dirigivel ser lento…mas lento nada…um flexivel da decada de 60 chegava a 128 km/h….um moderno rigido poderia chegar facil a 250 km/h…veja que tem modelos semi rigidos como os listados acima que chegam a 170 km/h…
é a velocidade cruzeiro de um helicoptero…
Uma frota de dirigiveis pode deslocar o material e pessoal antes dos combates…somos um continente…A Amazonia é do tamanho da Europa somada…
Outro ponto, um dirigivel com radar mediano igual ao dos bandeirulhas Seasprey (simplão) confere 370 km de alcance…ou seja, eles podem funcionar recuados fazendo a vigilancia 24 horas por sete dias ininterruptos….
Por ultimo…se for um modelo hibrido…ele voa até sem gas….apenas pela aerodinamica…e se for grande…não existe arma para abate-lo…não se surpreenda com isto…mas é verdade…não é uma bexiga….um tiro vara…um missil vara…e vai varar o que? espaço ôco??…so se acertar a fuselagem de comando…e isto é dificil…estamos falando de algo recuado…
?w=1024&h=360
Serve para o mar na patrulha costeira, serve para a terra como AEW, transporte e inclusive se o modelo for bem bolado, para o meio civil…
?w=1024&h=360
Caro Carvalho, dirigíveis não são boa solução, São lentos e grandes. Para citar, um kc390 e muito mais ágil em todas possíveis missoes, em transporte precisamos vetor maior em virtude do tamanho país, porém três 747 carga / transporte tropas reabastecimento seria solução melhor. Acerta avião a 900 km e bem mais difícil que dirigível a 200 km e ninguém mira no charuto, a mira e feita cabine carga e motores. Um 747 entrega 140 tons carga em qualquer lugar do país em poucas horas, um dirigível, como vc citou levando a 60 tons a 150 km/hr seria 5 vezes mais lento e com menos metade carga. Para transporte Civil acredito dirigível ser ótima opção ( teria que parametrizar custo/manutencao/ espaço necessario etc… ). Ressalto que o pouco uso dos mesmos são reflexos do que relatei em meu comentario. Estou apenas debatendo solução técnica, não viso de maneira alguma contestar suas propostas que admiro bastante, inclusive gostaria de perguntar qual Soft vc usa para demonstrar graficamente suas propostas.
Uso o stechup Mestre Salim,
atenção a algumas coisas…
Ele é mais lento que um avião mas quase tão veloz como um helicoptero..,, e onde vai heli…ele tambem poderia ir…
Na decada de 60 um ZPG 2W (não rigido de 128 km/h), quebrou um recorde de 274 horas ininterruptas de voo e 11 mil km de distancia. Ou seja autonomia, quase como um navio.
Existem projetos de 200 ton de carga…500 ton…
Pode pousar na vertical como um heli ou com arremetida como um avião…
Mirar na gondola? Extremamente improvavel!! Diria impossivel salvo canhões a queima roupa…mas seria suicidio ao atacante tambem…não ha como o radar do missil (ao menos os de hoje) escolherem o local de impacto numa enormidade de metros cubicos….
Mais de 200 dirigiveis foram usados desde 1940 a ate 1965….foram milhares de horas de voo…
existe um unico registro de combate corpo a corpo ( a tatica era atuar distante mas o comandante interceptou um ataque iminente de um SSK a um navio e ele decidiu impedir)…
Salvo engano, o dirigivel destruiu o SSK, mas caiu no mar abatido somente após 5 impactos de 4,5 polegadas e + de 200 cartuchos de 20 mm…
Fossem um airship do tipo rigido e hibrido, ele teria voado de volta mesmo sem gas…
Caro Carvalho, obrigado dica soft, vou tentar. Acompanho também deselvolmento dirigíveis, gosto ideia, porem ainda falta um pouco mais investimento para tornar esta plataforma operacional em parâmetros atuais desempenho/custo.
A humanidade possui soluções para tudo em variedade enorme e algumas, deixam de ser aplicadas simplesmente em face dos caminhos traçados de algumas soluções em detrimentos de outras.
existem muitas coisas que impedem o ressurgimento de airships:
mas devemos responder perguntas para saber se vale a pena investir no case brasileiro:
Porquê serão cancelados?
Acho que o Brasil deveria fazer a aquisição de um sistema antiaéreo de mísseis de cruzeiro, como o MiM-104 Patriot por exemplo.
O Patriot atinge de 1000 a 2000 km de alcance a depender do dispositivo e do míssil. 05 unidades desse sistema seria interessante para o Brasil, para poder distribui-lo um em cada região do país.
Ou então a Avibras desenvolver um míssil de cruzeiro com alcance máximo de 1000 km por exemplo, para serem disparados através do sistema Astros2020.
Para que sempre correr atrás de um sistema estrangeiro?!
Qual e a dotação de uma bateria completa do sistema AVIBRAS 2020? E quantas realmente o Brasil possui?
O Brasil tem um tratado com a Argentina em que nenhum dos dois poderá utilizar mísseis com mais de 300 km de alcance. Se violar o tratado será punido por organismos internacionais e poderá sofrer sanções.
Onde você viu isto? Tem o link? O Brasil é signatário do tratado que proíbe a exportação de mísseis com mais de 300km. Só isso.
Alguem pode confirmar esse prazo de 2 meses de deslocamento? Isso é real?
Dois meses para levar um sistema para a zona de treinamento é assinar a completa e total incapacidade do EB de deslocar um meio que deveria ser uma unidade estrategica de alta mobilidade e pronto emprego.
Se realmente esse foi o tempo, somos mais incompetentes doque eu acreditava.