MBT K2PL - 7

A Hyundai Rotem, uma das maiores fabricantes de defesa da Coreia do Sul, revelou o modelo do tanque de batalha principal (MBT) K2PL, chamado Wilk (Lobo), na feira da indústria de defesa MSPO 2020 na Polônia.

A empresa sul-coreana está oferecendo parceria com o governo polonês para produzir em conjunto mais de 800 tanques de batalha principais K2PL para substituir os tanques T-72 e PT-91 de projeto soviético.

“A previsão é que a licitação oficial do projeto seja anunciada no primeiro semestre deste ano e com certeza participaremos do processo. O projeto total está dividido em duas etapas para produzir um total de 800 tanques”, disse um funcionário da Hyundai Rotem.

“Estamos abertos à cooperação com empresas polonesas, como o grupo estatal líder PGZ. O tanque seria produzido na Polônia e nós forneceríamos nossa tecnologia às fábricas polonesas”, disse Lee Han-Soo, gerente sênior da equipe global de vendas e marketing de defesa da Hyundai Rotem, à Defense News na feira da indústria de defesa MSPO. “A produção deste tanque começou há alguns anos e nossa tecnologia é de ponta em comparação com os produtos de nossos rivais.”

A nova versão do tanque K2 tem uma torre ampliada com blindagem frontal e lateral aprimorada, e também um casco alongado com blindagem lateral e talvez frontal aprimorada, de acordo com o especialista militar polonês Damian Ratka.

Ele também acrescentou que a estação do motorista do K2PL fica no meio da frente do casco. Isso fornece melhor visibilidade e para o motorista é mais fácil entrar e sair. Também provavelmente significa armazenamento de munição mais seguro.

Para melhor proteção contra ameaças de granadas propelidas por foguete, a parte traseira do casco do tanque é equipada com armadura do tipo wire cage. Um sistema de proteção ativa também é aplicado ao tanque para conter mísseis guiados antitanque (ATGM).

O K2PL é uma evolução do K2 Black Panther

A Hyundai Rotem pretende participar de uma licitação para o projeto de modernização técnica do Exército Polonês para tanques de batalha no valor de US$ 8,85 bilhões. Se a empresa ganhar o pedido ainda este ano, será a primeira exportação de tanques de guerra da empresa.

Funcionários da Hyundai Rotem se reuniram com funcionários poloneses várias vezes para explicar os detalhes das qualificações e funções do K2 Black Panther. Em 2008, a empresa sul-coreana venceu uma licitação para vender tanques K2 ao governo turco derrotando a Alemanha, um dos maiores fabricantes de tanques do mundo.

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Claudio Moreno
Claudio Moreno
4 anos atrás

Bom dia de sábado a todos os Senhores camaradas do Forte e da Trilogia!

É incrível, pensar que o Brasil na década de 50 chegou até doar equipamento militar de segunda mão aos Sul Coreanos!

Hoje é perigoso até a Coreia do Norte, nos doar equipamentos. Não por que nossa indústria não seja competente, mas sim os governos (digo todos).

CM

Felipe Morais
Felipe Morais
Responder para  Claudio Moreno
4 anos atrás

Concordo. E há outros grandes motivos para isso, sejam decorrentes dos que você apresentou ou não.
1) Mão de obra cara e desqualificada, no geral;
2) Sistema educacional negligenciado e vilipendiado, não só pela corrupção, mas, principalmente, pela incompetência, pela burocracia e pelas, como bem dito por você, brigas ideológicas burras.
3) Produção cara, diante da elevada carga tributária, do sistema precário de logística etc.
4) População sem instrução que não cobra seus governantes e não entende que investimento em tecnologia, desenvolvimento e inovação é de primeira ordem de importância.
Enfim, são várias razões que relegaram nosso país a um subdesenvolvimento sem melhoria a vista.

Cristiano. de Aquino Campos
Cristiano. de Aquino Campos
Responder para  Claudio Moreno
4 anos atrás

Não concordo com a divisão politica ideológica, que nós impediu de fazer alianças e por isso estamos atrazados.

Cristiano. de Aquino Campos
Cristiano. de Aquino Campos
Responder para  Cristiano. de Aquino Campos
4 anos atrás

Complementando o que estava falando.
O Brasil só foi governardo por um partido de esquerda, durante o PT, PSDB nunca foi de esquerda, eles são liberais como o paulo Guedes. Ou alguem aqui ja viu alguem do PSDB que não seja rico ou ligado as grandes fortunas desde o berço?
Estamos nessa situação, desde a epoca da ditadura. Na verdade, desde o fim da segunda guerra mundial, pois desde então, fomos quase que sempre governados por partidos de direira, principalmente durante a ditadura que durou 20 anos, partiros de centro como o PMDB(cancer do Brasil desde sempre) e recentimente por 16 anos pelo PT de esquerda companheira dos amigos do rei.
Nunca tivemos apoio para sermos melhores do quê somos hoje.

Cristiano. de Aquino Campos
Cristiano. de Aquino Campos
Responder para  Cristiano. de Aquino Campos
4 anos atrás

Ai sim e verdade. A cumpa do nosso atraso e nosso. Começando pelo que vota mal e exige pouco e a terminar pelos nosso lideres eleitos que se lixam para o país e seu povo.

Gabriel BR
Gabriel BR
4 anos atrás

É um preço bem competitivo para um material de tamanha qualidade.
Temos que repensar nossa preferencia por fabricantes europeus , já não está valendo a pena.

JOSE DE PADUA VIEIRA
JOSE DE PADUA VIEIRA
Responder para  Gabriel BR
4 anos atrás

Não mesmo, se são US$ 8,85 bilhoes para 800 tanques, da aproximadamente US$ 11 milhoes por unidade, bem acima dos US$ 8,5 pelo Leclerc, US$6,8 pelo Challenger 2, US$6.7m pelo Leopard 2A6, US$8.8 a 10m pelo Leopard 2A7 e US$6.0 pelo M1 Abrams.
Então, fazendo uma conte grosseira de padaria, o K2 ta bem mais caro que outros tanques, mas provavelmente há mais coisas nesse 8,85 bilhoes que apenas os tanques.
Isso em termos de valor, sem entrar no mérito da qualidade e tecnologia embarcada.

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  JOSE DE PADUA VIEIRA
4 anos atrás

Nesse preço está incluído a fabricação local do Tanque, tá barato!

JOSE DE PADUA VIEIRA
JOSE DE PADUA VIEIRA
Responder para  Gabriel BR
4 anos atrás

Ta barato sim, só o dobro do leopard 2a6

Tutu
Responder para  JOSE DE PADUA VIEIRA
4 anos atrás

Isso é muito variável, só Deus sabe o que vem incluso nesses contratos.

Por exemplo, a Hungria comprou 44 leopards 2a7+ por US$ 400.000.000, isso dá um custo por unidade de aproximadamente US$ 9 milhões, já o Qatar pagou US$ 2.348.000.000 por 62 unidades, dando um custo aproximado de US$ 37 milhões.

SmokingSnake ?
SmokingSnake ?
Responder para  JOSE DE PADUA VIEIRA
4 anos atrás

Então pede transferência de tecnologia para os europeus para ver o preço, depois eles ainda vem e compram nossas empresas que eles próprios transferiram tecnologia, no final transferem tecnologia para eles próprios.

JOSE DE PADUA VIEIRA
JOSE DE PADUA VIEIRA
Responder para  SmokingSnake ?
4 anos atrás

Vc tem a mesma opinião em relação ao gripen pro Brasil?

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  JOSE DE PADUA VIEIRA
4 anos atrás

Não mesmo ! A tecnologia embarcada do tanque coreano é uma coisa fora de série …coisa de primeira linha!

Felipe Morais
Felipe Morais
Responder para  Gabriel BR
4 anos atrás

A tecnologia embarcada no CC coreano é algo superior à embarcada no gripen? É isso que quis dizer ou foi irônico?

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Felipe Morais
4 anos atrás

Na verdade foi referente ao primeiro comentário dele a respeito da tecnologia embarcada dos MBTs ocidentais. Gripen E é outro departamento! Uma coisa completamente diferente e nem sei se tem cabimento comparar

JOSE DE PADUA VIEIRA
JOSE DE PADUA VIEIRA
Responder para  Gabriel BR
4 anos atrás

A intenção não foi comparar um MBT vs Fighter, mas a transferência de tecnologia sob o argumento se esta caro ou não.

Cristiano. de Aquino Campos
Cristiano. de Aquino Campos
Responder para  JOSE DE PADUA VIEIRA
4 anos atrás

Interessante notar que tudo feito na asia em materia de defesa e mais caro que o Europeu,( o que é dificil de acreditar) e americano, exeto o quê e feito pela China.
Parece ate um acordo para evitar a concorrência.

Jorge knoll
Responder para  Cristiano. de Aquino Campos
4 anos atrás

Pelo menos evitaria a dependência americana.

Diogo de Araujo
4 anos atrás

Por que todo mundo ofereçe tudo pra polônia? Só por que todo mundo já invadiu lá? Rs

JOSE DE PADUA VIEIRA
JOSE DE PADUA VIEIRA
Responder para  Diogo de Araujo
4 anos atrás

kkkkkk, um cliente em potencial
mas na materia mesmo diz, eles estão pra aposentar os velhos t-72 e pt-91

Caio
Caio
Responder para  Diogo de Araujo
4 anos atrás

Na História da Europa praticamente só a Inglaterra escapou de invasões corriqueiras. Os hinos chegaram até a França e os os mongóis da roda de ouro até a Áustria.

Fabricio Lustosa
Fabricio Lustosa
Responder para  Caio
4 anos atrás

Os “hinos” da alemanha, russia, inglaterra etc… foram todos cantados em solo francês. E os mongois da “roda de ouro” eram sócios do carnê do baú da felicidade. Kkkkkkkkkkk meu deus. Hunos e horda de ouro, jovem.

Antoniokings
Antoniokings
4 anos atrás

Trump não curtiu.

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Antoniokings
4 anos atrás

Se os americanos quiserem vender para a Polônia basta oferecer o financiamento camarada que só eles conseguem fazer.

rui mendes
rui mendes
Responder para  Gabriel BR
4 anos atrás

A Polónia, só têm 2 MBT’s em concorrência, este K2 e o Leo2 A7.
A Polónia quer comprar os MBT’s já, pois se não fosse por isso, eles teriam esperado e entravam junto da França e da Alemanha, no desenvolvimento do novo MBT Europeu.

rui mendes
rui mendes
Responder para  Gabriel BR
4 anos atrás

A Polónia tem comprado muito armamento, aos EUA, os mais caros programas foram, os F35, depois os Patriot e em 3, os F16 blq 52+.

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  rui mendes
4 anos atrás

Caro Rui,
Os EUA são o melhor amigo que um país pode ter…pode comprar produto novo com financiamento camarada …pode comprar seminovo oriundo dos estoques do US Army e Guarda Nacional modernizado com material de ponta via FMS. São muitas as vantagens !

RPiletti
RPiletti
Responder para  Antoniokings
4 anos atrás

M1A2 ainda é fabricado ou teria de sair dos estoques?

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  RPiletti
4 anos atrás

Será aposentado em breve

Pablo Maroka
Pablo Maroka
4 anos atrás

uns bons abrams seria de bom tamanho.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Pablo Maroka
4 anos atrás

Poderiam ser os que o Iraque está se desfazendo.
E segundo algumas fontes, podem chegar um montão vindos do Egito.
A Polônia economizaria uma boa grana.

Felipe Morais
Felipe Morais
Responder para  Antoniokings
4 anos atrás

Aqueles do Egito que, recentemente, eles concentraram em uma única base e tiraram trocentas fotos com o maior orgulho do mundo?

O Egito cada vez mais se enroscando com os turcos, vão abrir mão dos Abrams? Tem certeza disso? Vão adquirir o que pra substituir assim de forma tão imediata? Os CCs mega top blaster dos chineses ou os blaster top mega russos?
Para Xings, você ta deixando de ser uma piada sem graça e virando uma completa chacota.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Felipe Morais
4 anos atrás

Segundo o Jornal ‘Defense Arabic’, o Egito está querendo o T-90MS.
O Abrams foi considerado inadequado para uso severo nas areias do deserto, segundo o Exército iraquiano.
É o chamado tanque ‘Nutella’.

Flanker
Flanker
Responder para  Antoniokings
4 anos atrás

Imagina se não entrasse areia…..

https://www.forte.jor.br/2020/05/04/m1-abrams-versus-t-72-ural/

Estuda um pouquinho antes de escrever…..

MestreD'Avis
MestreD'Avis
Responder para  Antoniokings
4 anos atrás

Estamos a falar do mesmo Abrams que passeou por entre esse Exército Iraquiano na DESERT Storm?
O Abrams que foi utilizado no Iraque e Afeganistão?
O Abrams que foi comprado pelo Egito, Arábia Saudita e Marrocos? Paises de selva luxuriante talvez
O Abrams que foi desenvolvido nas areias dos DESERTOS do Arizona, Califórnia e Novo México????
É inadequado para DESERTO e vai ser trocado por um tanque desenvolvido para as estepes da Sibéria e para as planicies centro europeias…
Você tem mesmo 12 anos certo?

Plinio Jr
Plinio Jr
Responder para  Antoniokings
4 anos atrás

Os poloneses querem material novo, não usado…os egípcios não vão se desfazer dos seus Abrams e os iraquianos não servem de referência para nada, seja com material americano, seja com material russo….

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Plinio Jr
4 anos atrás

Sendo referência ou não, o Abrams foi considerado frágil demais para os deserto iraquianos.
Estão trocando para modelos russos.

rui mendes
rui mendes
Responder para  Antoniokings
4 anos atrás

Não foi isso, que se viu, nas 2 guerras do Iraque, o M1 Abrams, teve grande desempenho nessa altura, no deserto.

Plinio Jr
Plinio Jr
Responder para  Antoniokings
4 anos atrás

O deserto iraquiano mostrou outra história em 1991 e 2003 em que os Abrams varreram qualquer oposição iraquiana na época….os iraquianos estão mudando de fornecedor de material devido a sua postura política pró-Irã …somente isto….

Foxtrot
Foxtrot
4 anos atrás

Enquanto isso, sonhamos com um projeto denominado “nova couraça” que nada mais é do que uma montagem local de MBT importado (muito provavelmente o Leo A2 ineficiente frente a seus congêneres Russos).
Que saudades da Engesa e seus Osório!
Na verdade que saudades da visão estratégica dos militares dos anos 80.

Augusto Mota
Augusto Mota
Responder para  Foxtrot
4 anos atrás

Nunca tiveram nenhuma visão estratégica, tanto que não compraram o Osório e por isso, sem encomendas internas, as vendas externas tornaram-se um risco. Naquela época tinham empresários que realmente sonhavam com uma Brasil “putênfia”, hoje só querem ganhar licitações fraudulentas. Fora isso, o EB é zero, até desarmamentistas nossos militares são, com exigência absurdas e descabidas para os CACs.

gari
gari
Responder para  Augusto Mota
4 anos atrás

Fato

Foxtrot
Foxtrot
Responder para  Augusto Mota
4 anos atrás

Desculpe caro Augusto, mas você faz parte do grupo de CAC,s frustrados que querem fuzil para uma casta da sociedade.
Porém o Brasil não é os Estados Unidos e sabemos muito bem que quem terá dinheiro e direito a ter armamento nesses país será sempre a burguesia privilegiada, enquanto a maior parcela pobre sofrerá com os mandos e desmandos desta burguesia.
Vide exemplo da guria lá do sul que é CAC assim como seus pais.
E vejo no que deu.

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
Responder para  Foxtrot
4 anos atrás

Acho que não é questão de ser frustrado, é questão de que dizem que o cidadão de bem não pode nem saber como é uma arma de verdade porque pode querer sair cometendo crimes.

O problema é que as pessoas que querem cometer crimes já estão com armas e fazendo esses crimes, o medo já é real.

A minha cidade tá infestada de traficantes, a polícia só tem coragem de peitar o cidadão de bem, pois afinal ele não vai reagir. Mas quando chega a hora de pegar o bandido, eles não tem coragem, fingem que não tá acontecendo nada.

Quanto a preço, além de impostos que mais que duplicam o preço da arma, afinal a Taurus ganha R$ 990,00 reais por pistola, mas nós pagamos R$ 5 mil, fica difícil o cidadão de bem ter.

Quanto ao EB, veja bem, ele leva mais de um ano para testar a arma que a empresa desenvolveu, qual a justificativa ? Falta gente ? Não é a atividade fim do EB ? Por que não passa para outra entidade fazer o trabalho ?

A verdade é que tá faltando honestidade no trato com o cidadão, tá todo mundo querendo levar o seu pelo resto da vida, e querendo que o cidadão de bem pague a conta sozinho.

OSEIAS
OSEIAS
Responder para  Foxtrot
4 anos atrás

De que sul você está falando???? E para com esse termo sem sentido de burguesia, porque todo pobre nesse país quer ser rico também.

tomcat4.2
Responder para  Augusto Mota
4 anos atrás

Só pra constar o Osório não era pro EB ele era pro mercado externo, o Tamoyo sim era pro EB,conforme seus requisitos, e quando evoluiu pro Tamoyo III,o mais filé, foi deixado pra morrer na praia.

Salim
Salim
Responder para  Foxtrot
4 anos atrás

Faço minha suas palavras. Tínhamos tudo para estar topo, ai fecharam engesa e bernadini para comprar t60 e Leo 1a1, bem piores que nacionais.

_RR_
_RR_
Responder para  Foxtrot
4 anos atrás

Foxtrot…

A Engesa simplesmente deu um passo maior que perna… e pagou por isso…

A visão estratégica dos militares dos anos 80 não difere em quase nada do que vemos hoje… Todos bons planos, mas esbarrando na impossibilidade política e/ou financeira de serem realizados a contento…

Os anos 80, aliás, foram barra pesada, com o País decretando até moratória… E foi em dias tão nebulosos que a Engesa quis emplacar um carro de combate… Loucura…

Foxtrot
Foxtrot
Responder para  _RR_
4 anos atrás

Sério RR?
Não via nos anos 80 os militares comprando projetos de navios, submarinos, blindados etc, sendo que sabemos, podemos e devemos fazer aqui.
Hoje a FAB gasta uma fortuna nos projetos MAR-01, A-Darter,SMKB, DPA-Vant etc e depois cancela para gastar mais de 280 milhões de euros em armamentos importados para o Gripen por exemplo.
O EB compra o LMV sendo que o Guará 4WS nos atende muito bem, termina a ALAC mas não encomenda, termina o Olhar VDNX1 mas compra monóculos Lóris Gen3.
A MB encomenda esse absurdo chamado CCT/Meko mesmo depois de gastar uma grana no projeto do CPN com refinamento estrangeiro, encomenda um monte de sistemas importados para as Meko gambiarra e deixa de lado o Suconta, Mage defensor, SLDM, SLT etc.
Fabricava os Tupis chegando ao ponte de fazer uma nova versão do mesmo (Tikuna) e depois parte para os SBR.
Não vejo que a visão é a mesma não viu !

_RR_
_RR_
Responder para  Foxtrot
4 anos atrás

Foxtrot…

A classe Tupi é derivada do IKL-209 alemã… Apesar do desenvolvimento do Tikuna, tornou-se um beco sem saída…

O tão aclamado Osório era uma concha de retalhos, com sistemas oriundos de tudo quanto é canto… Era o oposto do que deveria ser…

Compras militares em si sempre tem um peso político… Você sabe disso…. A questão não é comprar uma coisa, mas por que se compra essa coisa alinhado a de quem se compra…

Mesmo que a produção do A-darter tenha sido cancelada, não significa que não poderá voltar a tona. Vale lembrar que o míssil será adquirido.

Não me consta que a FAB tenha abandonado o projeto SMKB. Pelo contrário, foi considerado produto estratégico esse ano.

O que era proposto pela CPN era uma corveta, e não passava disso… A MEKO é algo em maior escala, sendo claramente uma fragata para substituir a classe Niterói. Nesse caso, a ATECH ira produzir o novo sistema de combate da fragata.

Enfim…

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
Responder para  _RR_
4 anos atrás

Eu só acho que falta nossos militares olharem um pouquinho para o lado, olharem um pouquinho além do que “querem” e ver que dá para ter algo muito bom, ou quem sabe bem melhor, se deixarem de lado as opiniões pessoais e verem que o mundo é maior que “KMW”, “IMBEL”, “França” e “USA”.

Um claro exemplo é o que fizeram com o M60A3, compraram ele junto do Leo1a1 forçado pelo presidente da época, e nunca deram valor ao veículo.

Comparando as capacidades do M60A3 com o Leo1A1 é possível ver que o primeiro tinha visão termal, coisa que o Leo comprado nem sonhava em ter. Num combate entre os dois o M60 mata a pau ele em qualquer condição, de dia ou à noite, com chuva ou tempo limpo, tiro parado ou em movimento.

Porém o EB só veio a descobrir o que era uma visão térmica com a aquisição do Leo1a5, sendo que já tinham acesso a isso lá em 1994 no M60.

_RR_
_RR_
Responder para  Diego Tarses Cardoso
4 anos atrás

Diego,

Pois é… O M-60 seria a minha escolha nos anos 90 para reequipar toda a cavalaria e os RCC. Farto estoque de peças, bons programas de modernização disponíveis no mercado…

Mas as escolhas estão feitas… E o jeito é seguir adiante com o que temos e observar as oportunidades que se abrem, como M1 dos estoques americanos que podem ficar disponíveis para o Brasil a preços vantajosos em futuro próximo ( é certo que os americanos tem consciência de nossa necessidade de um carro mais performante, e não irão perder a oportunidade de oferecer um carro avançado a bom preço, com aquelas condições que somente o tio Sam pode bancar ).

_RR_
_RR_
Responder para  Diego Tarses Cardoso
4 anos atrás

De toda sorte, muito embora acredite que o M1 seria a escolha mais acertada ( farta fonte de peças e serviço mantenedor de primeira ordem ), tudo aparentemente caminha para a aquisição de um lote diminuto do Leopard 2 ( talvez na variante A5 ). É o que vai restar…

rui mendes
rui mendes
Responder para  _RR_
4 anos atrás

Que é tão bom como o M1A1, e com a mesma facilidade de peças e mesmo nível de manutenção.

RPiletti
RPiletti
Responder para  Foxtrot
4 anos atrás

Que comprem prontos… de projetos vivemos desde antes eu nascer… Só de FX o que eu li de reportagens, foi de cansar, nem na faculdade eu estava e hoje tenho mais de 15 anos de formado…

Felipe Morais
Felipe Morais
Responder para  Foxtrot
4 anos atrás

Foxtrot, esse MBT sul coreano é um dos mais caros do mercado. Imagine a grana que foi gasta para seu desenvolvimento. Será que o caminho mesmo seria uma “visão estratégia” que de novo fizesse o EB se envolver em um desenvolvimento do zero para ter encomendas pífias? Na América do Sul NENHUM país, hoje, e nos próximos anos possui grana para comprar um MBT zero bala. Argentinos, esquece. Sobraria Chilenos, Peruanos e Colombianos. Mas nenhum teria. Na América Central e do Norte não tem mercado para isso. Na África, idem.
Sobraria Europa, com a concorrência de MBTs já desenvolvidos (Inglês, Alemão, Francês, Italiano, Turco) e projetos futuros, como o projeto Franco Alemão.
Ásia é difícil concorrer com a influência russo chinesa. Quem está fora dessa influência e tem bala na agulha para MBT novo, possui projetos próprios (Japão, Coreia do Sul e Índia).

Sobraria apenas o mercado do Oriente Médio, já inundado com MBTs americanos e com fortíssima concorrência dos europeus, especialmente alemães.

Portanto, nas próximas décadas NÃO HÁ mercado consumidor em que um MBT zero bala brasileiro possa concorrer com chances razoáveis de sucesso.
Internamente, não há grana nem demanda.
Então, pq isso seria fruto de uma decisão de quem tem “visão estratégia”? Vejo que é totalmente o contrário. Os poucos recursos para investimento têm que ser investidos no que atende à necessidade e que possui potencial de vendas para manter uma linha aberta e ter escala. A exemplo do Guarani, do Astros, de um eventual VBMT e tecnologias menores, a exemplo dos radares desenvolvidos para o SISFRON. As Forças Armadas, enquanto parte da propulsão da indústria nacional, tem que saber posicionar seus projetos de desenvolvimento próprio para aquilo que seja viável. Sem megalomania.

Será que esse é o melhor uso do dinheiro público?

Mateus Lobo
Mateus Lobo
Responder para  Foxtrot
4 anos atrás

Você não deve ter lido o mesmo documento que eu, pois lá consta a fabricação local de projeto estrangeiro ou desenvolvimento de um próprio, que atenda as especificações pretendidas pelo EB nas quais consta o limite de 50 toneladas. MBT moderno padrão OTAN nessa faixa temos somente o T-84 Yatagan e o Type 10, o primeiro de uma país que não temos um bom histórico de parceria e o segundo sendo extremamente caro e que dificilmente seria produzido fora do seu país de origem. Dessa forma, o caminho mais provável é que o EB desenvolva em conjunto com alguma empresa uma projeto próprio. Quem é mais cotada ao meu ver para isso é a Iveco, pois já tem um parque industrial, projetou em conjunto com EB o Guarani e agora irá produzir também o Lince localmente. Se os fundos vierem para esse projeto, pode esperar aí um tanque da Iveco com eletrônica da Elbit e canhão OTO Melara.

rui mendes
rui mendes
Responder para  Foxtrot
4 anos atrás

Em que filme viste isso, o Léo A2 ser ineficiente, face aos MBT’s Russos?
O Léo A2, é superior a qualquer MBT Russo,
só falta ver com o Armata, quando ele entrar ao serviço em operações reais.

MMerlin
MMerlin
Responder para  Foxtrot
4 anos atrás

Fox, existe alguns vídeos de jornalistas especializados a respeito do Osório que desmistifica toda essa pompa feita para o mesmo.
Bom. Era um protótipo e poderia ter sido aperfeiçoado.
Mas seria impossível a Engessa acompanhar os grande fabricantes que quem concorria. Principalmente porque a grande maior parte do Osório era importado.
Nem vou levar em consideração a gestão incompetente, que já era conhecida na época. A única competência reconhecia foi a habilidade em conseguir enrolar os credores e deixar uma dívida de inacreditáveis R$ 500 bilhões de reais.
Mas isso não importa para alguns. O que importa é que montou um MBT que ninguém comprou. Enquanto isto, do Tamoyo projetado e produzido aqui pela Bernardini, com alto grau de nacionalização ninguém quase lembra.
Fisicamente similar ao Leo 1 e utilizando o mesmo canhão de 105mm.
comment image
Tamoyo I com canhão de 90mm.

comment image
Leo 1A5Br

Heinz Guderian
Heinz Guderian
4 anos atrás

É disso que o EB precisa para substituir os Leopards, tanque extremamente moderno, chega da “água na boca” .

JOSE DE PADUA VIEIRA
JOSE DE PADUA VIEIRA
Responder para  Heinz Guderian
4 anos atrás

Então Guderian, apesar do sr. ser o idealizador da blitzkrieg baseada em cavalaria mecanizada e motorizada, o Br se encontra em situação confortável em relação a seus blindados. O principal teatro de operações com blindados é o sul, justamente onde estao estacionados a maior qtd desses veiculos, terreno plano e areas urbanas.
A argentina ta lascada com sua arma blindada, uruguai, bolivia e paraguai nem são ameaças nesse campo, colombia e venezuela ao norte estão uma area de dificil operação de tanques, logo, o br ta tranquilho nesse sentido, devia focar mais em defesa aerea para esses meios

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  JOSE DE PADUA VIEIRA
4 anos atrás

Acredite , o Brasil tem uma fronteira ao norte com uma potência perigosa, nuclear e louca para pegar território nosso.

Augusto Mota
Augusto Mota
Responder para  Gabriel BR
4 anos atrás

É isso aí, o Brasil precisa estar preparado, não interessa onde estão os inimigos, não podemos deixar pra comprar só quando estourar uma guerra, M1 Abrams é bom pra qualquer lugar do planeta, então deve ser bom aqui também, algumas centenas alocadas nos principais regimentos ia fazer qualquer um pensar duas vezes.

Salim
Salim
Responder para  Augusto Mota
4 anos atrás

Quem quer a paz fica bem preparado pra guerra.

JOSE DE PADUA VIEIRA
JOSE DE PADUA VIEIRA
Responder para  Augusto Mota
4 anos atrás

Augusto, é uma questão estratégica, o br está bem em termos de tanques, adquirir meios mais modernos seria ótimo, porém há areas bem mais defasadas como a defesa aérea, leia o cenário do rpilletti ora entender sobre oq estou falando

RPiletti
RPiletti
Responder para  Gabriel BR
4 anos atrás

com uma potência perigosa, nuclear e louca para pegar território nosso”, te refere a França?

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  RPiletti
4 anos atrás

Sim

JOSE DE PADUA VIEIRA
JOSE DE PADUA VIEIRA
Responder para  Gabriel BR
4 anos atrás

Nuclear?
Kkkkkkkkk

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  JOSE DE PADUA VIEIRA
4 anos atrás

A França!

JOSE DE PADUA VIEIRA
JOSE DE PADUA VIEIRA
Responder para  Gabriel BR
4 anos atrás

Kkkkk
Vamos precisar de mais q o K2 então, bem mais mesmo.
Agora, voltando ao mundo real, o BR precisa de mais gepards pra proteger os CC que já possui, caso contrário, o velho pucara seria o suficiente pra eliminar uma coluna de CC K2 sem AAA.

rui mendes
rui mendes
Responder para  Gabriel BR
4 anos atrás

A loucura, é essa afirmação, isso não pega, por mais que tentem. Só qualifica quem tenta enganar os outros, com essa afirmação.

RPiletti
RPiletti
Responder para  JOSE DE PADUA VIEIRA
4 anos atrás

José, se for para ter toda uma cadeia logística, quartéis, treinamentos e afins para usarmos material da década de 60/70, ou tudo isto é desnecessário ou estamos investindo errado… Quando prestei prova para EsPCEx lá em 99/00 em um GAAAE da vida o material que lá estava já era obsoleto, hoje depois de tanta água ter passado por debaixo da ponte, o armamento principal de lá é o mesmo… Turmas e turmas sendo instruídas em algo que não é útil em um cenário de guerra atual… e nosso dinheiro vai sendo drenado…

JOSE DE PADUA VIEIRA
JOSE DE PADUA VIEIRA
Responder para  RPiletti
4 anos atrás

Não entendi exatamente oq vc quis dizer, mas só confirma q o br está um caco na defesa aérea

Alexandre
Alexandre
Responder para  JOSE DE PADUA VIEIRA
4 anos atrás

Por isso que o ideal é o Brasil manter os tanques Leopard 1a5 muito bem modernizados e com um canhão de 120mm, além de demais armamentos alternativos, e uma blindagem mais reforçada.

Atualmente o EB opera 216 unidades dos tanques Leopard 1a5.

JOSE DE PADUA VIEIRA
JOSE DE PADUA VIEIRA
Responder para  Alexandre
4 anos atrás

Sim, 216 tanques (sem contar os outros 1a1 e m-60 q nao sei se foram aposentados) para o nosso cenário é uma força respeitável, o que falta é defesa aérea em todos os sentidos, são poucos gepards, o br precisa de sam’s moveis e fixos de longo alcance, mais defesa para bases aéreas e quarteis estratégicos.
Querer que o BR esteja pronto para enfrentar um inimigo tipo china, eua e russia é viajar na maionese

_RR_
_RR_
4 anos atrás

Belíssimo carro… Essa máquinas sul coreanas são realmente muito belas, mas…

Amigos…

Carros novos, pelos nossos dias, são impraticáveis, quer seja pelos recursos financeiros que não temos, quer seja pelo componente civil ( que não compreende a necessidade em específico ) e político ( que, verdade seja dita, apenas reflete essa ausência de interesse popular ).

O que restará ao EB, penso, será a aquisição de um lote diminuto de carros mais próximos do estado da arte, enquanto faz o possível pelo Leo 1A5… E sei que não deveria ser assim, haja visto a própria obsolescência do Leo 1, que o tornará extremamente difícil de manter após 2027 ( quando finda-se o contrato de suporte )… Contudo, o que certamente ocorrerá, será o que vimos a duas décadas atrás, com a aquisição de M-60 e um lote do Leo 1A1 para complementar os M-41, ciclo que anos depois iria encerrar-se na aquisição dos Leo 1A5.

Lá por 2030, o que teremos muito provavelmente será umas três centenas de Leopard 2 de versões distintas, esperando para serem atualizadas em um padrão único ( ou algo perto disso )… E oxalá se as entregas de Guarani chegarem aos números pretendidos e houver algum IFV de verdade para equipar as unidades blindadas ( Marder III, sendo realista; Bradley, sendo otimista; um punhado de Puma, sonhando alto )…

Salim
Salim
Responder para  _RR_
4 anos atrás

RR, vejo hoje, visto desvalorização cambial de mais de 30% últimos dois anos, sérias dificuldades em comprar armamento externo. Penso que desta tragédia cambial poderemos tirar algum proveito resgatando nossa capacidade industrial de equipamento militar nacional e com potencial de exportação se mantermos política externa independente.

_RR_
_RR_
Responder para  Salim
4 anos atrás

Salim,

Há hoje carros M1 e Leo 2 ( variantes mais antigas, que não seria economicamente satisfatório modernizar ) a preços compensadores, logo até o ponto em que não há sentido no desenvolvimento local desse tipo de item de defesa. Talvez, com o recrudescimento dessa “nova guerra fria”, itens de defesa excedentes possam ficar mais caros, mas não penso que seria ao ponto de viabilizar o desenvolvimento em solo pátrio de substitutos.

Temos que ser pragmáticos… Nossa capacidade industrial, entendo eu, deve focar-se em munições ( de todos os tipos ) e na capacidade de integração do que se precisa para tornar possível manter e para futuras modernizações. E para integrar, é necessário ter o domínio de hardware e software embarcados. Começa aí…

Por exemplo, se tivermos um Leopard 2 com um sistema de controle de fogo, sistema óptico e termal, e um link de transmissão desenvolvidos localmente, além de produzirmos os projéteis para a arma de 120mm; se nacionalizarmos a transmissão e fizermos o máximo possível pela motorização, então teremos como mante-lo sem maiores preocupações… Exemplos como esse é o que visualizo para a composição e desenvolvimento da armaria brasileira pelos próximos anos…

Bardini
Bardini
4 anos atrás

A alternativa mais racional para o Brasil, é abdicar de um MBT ou tank “puro sangue” e adotar uma plataforma estrangeira, providenciando uma profunda nacionalização, para dar origem tanto a um AFV equipado com canhão de 120mm smoothbore, quanto demais variantes necessárias.
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Exemplo:comment image
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E o EB deveria iniciar isso, adotando o Centauro 8×8 com canhão de 120mm, para iniciar a padronização da munição e demais fatores logísticos. O foco do Centauro 8×8 deveria ser o desenvolvimento de uma torre brasileira, visando emprega-la também no futuro AFV sobre lagarta e gerar assim, economia de escala e de investimentos para o futuro.

_RR_
_RR_
Responder para  Bardini
4 anos atrás

Em tese, estaria certo…

Contudo, não há como negar que a estrutura em torno de um MBT “puro” é algo muito mais robusto e próprio para a evolução da proteção e do calibre dos canhões.

Até considero próprio o desenvolvimento de um 8×8 partindo da plataforma do Centauro, com direito ao desenvolvimento de uma torre e itens agregados. Mas isso esbarra no Guarani, para o qual se prevê o desenvolvimento de uma viatura com canhão de até 105mm; um caminho para o qual o EB já enveredou e, tudo indica, não abandonará.

Logo, o caminho lógico é a adoção de um carro de combate que esteja a preço módico e nacionaliza-lo o máximo possível aos poucos.

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No mundo ideal… Partiria primeiramente para o desenvolvimento de uma família 8×8, que deveria compor a espinha dorsal das forças móveis. Daí, sairiam diversos tipos, dos quais destacaria um caça-carros, uma VBTP e um VC Fuz.

Seguido a isso, viria uma família sob lagartas a exemplo da família Ajax, para o Reino Unido.

Por fim, seria a vez de um carro de combate da ordem das 50 toneladas, que, puxando o gancho da sua ideia, compartilharia a torre e outros sistemas anexos com o caça-carros 8×8.

Mas claro… Isso é coisa para os bilhões que nunca teremos pra tanto…

Bardini
Bardini
Responder para  _RR_
4 anos atrás

“Até considero próprio o desenvolvimento de um 8×8 partindo da plataforma do Centauro, com direito ao desenvolvimento de uma torre e itens agregados. Mas isso esbarra no Guarani, para o qual se prevê o desenvolvimento de uma viatura com canhão de até 105mm; um caminho para o qual o EB já enveredou e, tudo indica, não abandonará.”
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O EB analisou a compra de um grande lote de Centauros usados, para modernizar aqui e substituir assim os Cascáveis e posteriormente, até mesmo fabricar o Centauro I sob licença, para complementar os números que são necessários ao BR. O pacote oferecia pouco pelo custo que tinha e os italianos não gostaram da ideia de ter um concorrente para o Centauro II deles. O EB passou então a analisar aquisição e posterior nacionalização do próprio Centauro II, de forma semelhante ao que está sendo feito com os LMV. A princípio, o Guarani 8×8 morreu, por conta de custo e tempo de desenvolvimento necessário. Mas vai saber…

“No mundo ideal… Partiria primeiramente para o desenvolvimento de uma família 8×8, que deveria compor a espinha dorsal das forças móveis.”
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A espinha dorsal das forças SR já está muito acertadamente definida: Guarani na sua versão 6×6. Não faz lá muito sentido mudar isso nessa altura do campeonato. Não existe nem motivos…
A única coisa onde o 8X8 é realmente necessário, é no tocante a apoio de fogo/ AC, sendo equipado com uma arma de grande calibre e substituindo em parte os Cascáveis e talvez, até os blindados dos RCB.
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Ao invés de jogar dinheiro fora com o desenvolvimento de uma nova plataforma 8×8 em versões desnecessárias, o correto é instaurar um processo de avaliação e modernização constante da frota 6×6, que já existe e que ira aumentar gradativamente, assim como o US Army faz com os seus Strykers.
Atualizar constantemente o projeto é o caminho que está sendo seguido.
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“Por fim, seria a vez de um carro de combate da ordem das 50 toneladas, que, puxando o gancho da sua ideia, compartilharia a torre e outros sistemas anexos com o caça-carros 8×8.”
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Não existe nenhum MBT de 50t no mercado que atende minimamente todos os requisitos lançados recentemente pelo EB, no nova couraça.
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Não me recordo de um MBT “puro sangue” de 50t ou mais no mundo, que use uma torre que equipa um blindado 8×8. Não vale a pena gastar dinheiro desenvolvendo a base de um MBT, para ter uma torre “grande e frágil” montada nele, dessa forma:
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https://pbs.twimg.com/media/EHOwOxFXkAU7zTH?format=jpg&name=medium
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A torre teria de ser um tanto diferente. Poderia utilizar alguns sistemas comuns, mas seria um outro produto, mais diferenciado e que demandaria mais tempo e dinheiro envolvido no desenvolvimento.
Utilizando sistemas comuns, existem AFVs aos montes derivados de plataformas IFVs. E isso custa menos, por abrir mão da proteção de um MBT.
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O Brasil simplesmente não precisa e não tem condições de ter e operar um MBT tradicional. É a clara realidade dos fatos e que quanto antes for aceita, melhor será para o Brasil.
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Nós não temos como abrir mão é de um AFV, que além de assegurar escala a nacionalização de uma família de blindados SL em diferentes versões, poderia resguardar capacidade de manter terreno sem abrir mão da mobilidade e se necessário, progredir sobre ele em ações de choque com seu poder de fogo, sendo apoiado também por muita artilharia.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Bardini
4 anos atrás

Essa torre do Centauro II montada no Ariete, ela tem o nível de proteção (blindagem) ao menos próxima a uma torre de CC “puro-sangue”?

Bardini
Bardini
Responder para  Alfa BR
4 anos atrás

Não.
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E basta inverter a linha de raciocínio pra entender: a torre de um MBT é bem pesada, devido a grande quantidade de blindagem que tem. Se tu aplicar uma torre com muita blindagem e consequentemente muito pesada em um 8×8, o centro de gravidade fica muito elevado e o veículo se torna muito instável.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Bardini
4 anos atrás

Faz sentido num AFV derivado de um IFV, mais leve e tudo mais.

Mas por uma torre dessa num chassi de MBT “puro-sangue” não seria meio sem sentido?

_RR_
_RR_
Responder para  Bardini
4 anos atrás

Bom dia, Bardini.

Todo esse “plano” que descrevi acima, seria em um cenário onde não existiria o Guarani ou qualquer outro plano de reequipamento… Evidente que não haveria lógica hoje na concepção de um novo veículo para a cavalaria mecanizada…

Honestamente, nunca acreditei na possibilidade do Centauro. Muito mais “fácil” seria o EB encaminhar-se para um Guarani 6×6 com uma torre munida de um canhão de 90mm de alta pressão. Aliás, isso é mais a “cara” do EB.

“…e talvez até os blindados dos RCB…”

Isso literalmente mataria as unidades blindadas, cuja razão de ser é utilizar-se das lagartas para mover-se sobre qualquer terreno. Se perderia importante mobilidade tática.

“A torre teria que ser um tanto diferente…”

Depende… Penso que poderia haver um corpo comum para a torre, acrescentando a proteção necessária ao MBT na forma de kits que incluiriam placas de material composto e a proteção passiva ou ativa que se julgasse necessária. Mas certamente é mais acertado uma torre com uma estrutura em específico.

“O Brasil simplesmente não precisa e não tem condições de ter e operar um MBT tradicional…”

Que o Brasil não precise, eu contesto… O MBT tradicional ainda é insuperável em sua resistência, mobilidade tática e poder de choque, coisa que precisamos sim… Até entendo que um novo carro baseado em um AFV atual seria muito mais bem protegido que os atuais Leo 1A5, mas ainda assim seria inferior em proteção até mesmo a um Leo 2A4 e provavelmente custaria mais que esse para adquirir e não muito menos pra manter…

Sobre não ter condições, isso é relativo. Depende do que se quer operar e em qual quantidade. Uma coisa é uma centena de Leo 2A “qualquer número até 6” mixado a um carro menos performante, e outra são quatro centenas deles…

No mais… Tornar um AFV uma plataforma para um carro de combate… Isso me cheira a TAM… Teríamos o nosso TAM, bem aos moldes argentinos; um veículo virtualmente sem potencial de crescimento…

tomcat4.2
Responder para  Bardini
4 anos atrás

Na questão do Guarani 6×6 eu creio que se o EB investir em uma torre como a Torc-30 mk2 (sei que é cara pra caramba) e em munições adequadas já terá um apoio de fogo absurdo, mas tem que dar um tapa no escorpião e enfiar a mão no bolso. Uma torre como a do veículo 6×6 francês o Jaguar;comment image

Flanker
Flanker
Responder para  Bardini
4 anos atrás

A FAB tem dois grandes programas em andamento, que demandam muito aporte financeiro, o Gripen e o KC-390. O mesmo acontece na MB, com as Tamandaré e o PROSUB. O EB tem apenas um grande programa, que é o Guarani. Para mobiliar os atuais RCC e RCB, seriam necessários 328 CC. Pelos custos observados, daria um total de aproximadamente 60% do custo do programa Gripen da FAB. Deveria ser um programa prioritário do EB e do MD.

Bardini
Bardini
Responder para  Flanker
4 anos atrás

É necessário muito mais que coisa, além dos 328 VBVCC novos. É aí que está a grande questão. Não adianta investir pesado em ter um MBT moderno, sem trocar os ultrapassados M113 por novos VBCI e demais variantes. Aí é que pega… tem muita coisa pra trocar e tudo é importante.
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Se for botar na ponta do lápis, a solução mais barata que existe para se ter coisa nova nos dias de hoje, seria replicar o modelo francês: utilizar um MBT “puro sangue” como o Leclerc como ponta de lança, mas de resto, ir com roda para baratear o restante da força e ainda assim, ter capacidade de comprar um grande volume de equipamentos.
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O EB poderia adotar uma versão “BR” de um MBT já existente e de resto, fazer um Guarani 8×8 para despachar os M113 e Cascavel. O substituto do Cascavel toma o lugar do Jaguar, o Guarani 6×6 é o Griffon e serve de base para todas as demais variantes como comando, morteiro, ambulância e etc e ainda cumpre parte das missões do VBMR, pq é barato pra isso…
O LMV cumpre o resto das missões do VBMR, incluindo VBAE e PVP. E o Marruá é o nosso VT4 e ainda cumpre mais missões… E no tocante a artilharia, uma versão “BR” do Caesar seria fenomenal. Nenhum planejamento focado em adquirir coisa nova, vai bater esse custo. Mas não teríamos a mobilidade tática de uma força SL…
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Sinceramente?
Eu acho que o modelo francês é extremamente atraente ao Brasil, se investíssemos pesado em artilharia como complemento.
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Mas o EB não vai abrir mão da Lagarta dessa forma. Aí complica.

Plinio Jr
Plinio Jr
Responder para  Bardini
4 anos atrás

Concordo contigo Bardini, o exemplo francês é interessante para o EB, embora tenhamos uma situação tecnologica e doutrina para o uso de MBTs no século XXI, ainda acho que não podemos abrir mão deles…assim como os mesmos devem estar bem acompanhados de outras viaturas de apoio…MBTs isolados é um convite para a destruição dos mesmos…não importa qual o modelo…

Bardini
Bardini
Responder para  Plinio Jr
4 anos atrás

Eu acho que é muito fácil abrir mão de um MBT tradicional dentro do nosso TO, tanto que é o que deveria ser feito, se a intenção é continuar com uma força mais tradicional equipada com meios SL, para manter a questão da mobilidade tática.
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Para ações tradicionais de choque e ocupação do terreno no nosso TO, o que descrevi antes seria um caminho bastante racional na minha visão: uma família única de blindados, onde um deles é um AFV equipado com canhão de 120mm, para executar as ações de choque.
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Privilegiando-se mobilidade e poder de fogo, em troca dos custos e desafios logísticos que o fator proteção impõe, teríamos algo mais amistoso a nossa realidade $$$, que é ter meio de cobrir grandes distâncias.
Seriam blindados mais leves e consequentemente, mais fácies de colocar em posição de combate. Não adianta nada tem Leopard 2, Abrams ou Armata, se tu sempre chegar atrasado pro compromisso… E como tudo estaria dentro de uma família, a logística de combate seria mais eficiente e consequentemente mais barata de manter, incluindo aí a questão de treinamentos.
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A solução dos franceses certamente seria mais barata para o Brasil e ainda mais racional do que eu falei acima, mas impõe uma completa revolução na mentalidade que o EB tem, do que é Guerra e de como fazer Guerra… Pra quem usa estruturas datas da WW2, é fora da realidade esperar uma mudança dessas.
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Enfim, outro ponto que tem de ser pensado é de que a artilharia é muito mais importante que ter um MBT tradicional e moderno, no Brasil. Não existem grandes formações blindadas na nossa região de interesse. Se tivéssemos a nossa disposição um sistema de artilharia de longo alcance moderno + UAVs + EW, e com isso adquirir capacidade de operar em curtos ciclos de aquisição, triagem e engajamento, teríamos a supremacia em todos os combates dentro do nosso TO, mesmo contra forças “mais blindadas”. Seria um meio extremamente dissuasório, principalmente se a superioridade aérea puder ser preservada.
Com artilharia de ponta, se pode impor duras perdas as concentrações de forças da região, muito antes de se ter enfrentamentos diretos.

Plinio Jr
Plinio Jr
Responder para  Bardini
4 anos atrás

Não somente artilharia Bardini, seria interessante o EB investir pesado em ATGMs em especial o Spike graças as boas relações com os israelenses….assim poderia abrir mão do uso de MBTs genuínos….em seu lugar veículos mais leves e de maior mobilidade, bem equipados e bem armados….

Mateus Lobo
Mateus Lobo
Responder para  Bardini
4 anos atrás

Sei lá, Bardini, entendo seu ponto de visa e concordo com a análise econômica, mas na minha humilde visão de entusiasta, não acho que um AFV substitua satisfatoriamente um MBT, tanto que os países que empregam AFVs também empregam MBTs. Vejo os dois como complementares, talvez a adoção de AFVs diminua o número de MBTs necessário.

Alexandre
Alexandre
4 anos atrás

Ofereça para o Brasil, seria excelente o nosso exército possuir um tanque desse.

Fabio Araujo
Fabio Araujo
4 anos atrás

O EB esta ( ou estava ) fazendo um estudo a respeito do próximo MBT, esse esta entre os tanques estudados?

Alexandre
Alexandre
Responder para  Fabio Araujo
4 anos atrás

Não sei dizer infelizmente, mas em Junho o EB decidiu modernizar e atualizar ainda mais o Leopard 1a5, o que significa dizer que o EB passará muito mais tempo com esses tanques do que desenvolver um próximo tanque.

Andrey
Andrey
4 anos atrás

Enquanto isso ,vamos de Leo 1a5 mesmo.

Luiz Floriano Alves
Responder para  Andrey
4 anos atrás

Tanques são como aviões e navios. só devemos comprar de pises com grande tradição e expertise. Ou vamos ter dores de cabeça. Falta manutenção….literatura técnica,…assistência pós venda….descontinuidades….defeitos de projeto e de conceito…e por ai vai.

Andromeda1016
Andromeda1016
Responder para  Luiz Floriano Alves
4 anos atrás

O K2 pode não ter histórico de exportação ainda mas a Coreia do Sul como exportador de material e tecnologia bélica tem uma reputação forte. Alguns exemplos são tecnologia do K2 para a Turquia; obuseiro autopropulsado K9 para a Turquia, India, Polônia, Finlândia, Estônia e agora Austrália e possivelmente Reino Unido; avião de treinamento KT1 para a Turquia e Peru; e outros equipamentos com o KT-50, submarinos, navios, mísseis, etc. E veja que não existem referências negativas quanto a essas transações pois os coreanos cumprem o que prometem.

Andromeda1016
Andromeda1016
4 anos atrás

O sistema de proteção ativo representado na maquete é o KAPS, sistema criado pela Coreia do Sul para o K2 que ainda não foi instalado devido ao seu alto custo (Estima-se que seja algo em torno de US$ 200.000,00)

https://www.youtube.com/watch?v=AaAlaDBybZw

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
4 anos atrás

Olha que eu queria essa maquete do CC kkkk

Rprosa
Rprosa
4 anos atrás

Pelos requisitos apresentados, o futuro CC do EB deveria possuir no máximo até 50 toneladas, ter proteção blindada frontal equivalente aos blindados atuais e ser equipado com um canhão de 120mm de alma lisa, sendo que pelo fato do peso o K2PL estaria fora da disputa, posto que segundo analistas o peso do K2PL deve ficar entre 55/60 toneladas, face o uso adicional de blindagem.
Desta forma, o Brasil se seguir a risca as diretrizes alinhavadas deve optar por um dos novos modelos de MMBT (Medium Main Batle Tank) como o que CV90120-T da BAE Systems, o ASCOD-2 e o  Griffin II Light Tank ambos da General Dynamics, e correndo por fora e bem por fora o Kaplan Mt turco e o chinês ZTQ-15 da Norinco.
Ressaltando-se que por se tratar de Brasil, não é de todo impossível que desprezemos todos os estudos efetuados e optemos por uma solução paliativa, com a compra de oportunidade de Leopards 2A-6 quem sabe dos Chalengers britânicos.

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Rprosa
4 anos atrás

Os Chalengers britânicos no EB iam ser uma coisa espetacular ! Já pensou ver esses monstrinhos no desfile de 7 de setembro?!