Estágio de manutenção de chassi da VBTP Guarani para mecânicos auxiliares
Cascavel (PR) – O 15º Batalhão Logístico (15º B Log) realizou, no período de 17 a 26 de agosto, o Estágio de Manutenção do Chassi da Viatura Blindada de Transporte de Pessoal – Média Sobre Rodas Guarani. Participaram do estágio 20 militares das unidades da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada e do 14º Regimento de Cavalaria Mecanizado.
O propósito do estágio foi padronizar e atualizar conhecimentos, procedimentos, técnicas, esforços e cuidados relativos à manutenção do chassi. Tarefas como a remoção e a recolocação do conjunto de força (motor e caixa de mudanças), a substituição de todos os fluidos e filtros, a calibragem dos amortecedores com gás nitrogênio, a revisão do sistema de freios e o conhecimento sobre os pontos de lubrificação, além do emprego do equipamento especial de borracharia foram objetivos plenamente atingidos.
A desmontagem do pneu da viatura Guarani requer o emprego de um equipamento especialmente projetado para essa atividade, que possibilita a substituição do pneu e do toróide, que é uma espécie de câmara de ar fabricada com uma borracha maciça de alta resistência, permitindo que o pneu rode sem pressão pneumática por cerca de 50 quilômetros.
A cabine de simulação de panes, equipamento fabricado pela Iveco e existente no 15º B Log, foi empregada como importante meio auxiliar de instrução, pois capacita motoristas e mecânicos da VBTP Guarani para interpretar todas as mensagens de erro enviadas pela central eletrônica do carro, por meio da simulação de panes de todos os sistemas, balizando, assim, a manutenção correspondente.
FONTE: 15º B Log
Isso é muito importante não adianta ter os meios se os mecânicos não são treinados para manterem esses meios!
E vou te dizer. O Guarani é de outra geração, onde a parte eletrônica possui grande peso na manutenção.
Nesse momento nossas forças estão se reequipando aos poucos, mas com equipamentos no estado da arte. Mas quem estão treinando para realizar essas manutenções? Soldados que ao terminar o processo de aprendizagem deixam as forças e pedem baixas? Quem estão treinando para operar tais equipamentos? Já ouvi relatos que isso afeta inclusive o moral da tropa, pois quando o soldado está realmente pronto e qualificado a fazer parte de uma tripulação do Guarani, o mesmo vai embora. Com isso chego a conclusão que temos que ter realmente apenas soldados profissionais. Assim poderíamos aplicar mais em nossos jovens soldados profissionais sem medo de perde esse conhecimento, recurso e tempo. Abraço.
Eu acredito que um concurso, pra carreira de praça no EB, nos moldes do CFN seria muito bom.
Concordo, pois isso iria ter como reflexo uma diminuição dos custos operacionais, e ganho na qualidade dos operadores.
Prezado
Nisso há um equívoco
Os custos Op aumentam significativamente na medida q aumenta o efetivo profissional
Sds
Aumenta os custos se com o aumento do efectivo profissional não reduzir, como é suposto com esta abordagem, o número de efectivo não profissionsl em Geral.
Prezado
O CFN não consegue completar seus efetivos q equivalem a uma Bda Inf ref com alguns apoios e mais alguns Btl…
Imagine um exército todo….
Acredito q poderia ter ambos.
Assim como Of e Sgt tem de carreira e temporário, teria Cb e Sd de carreia é temporário.
Com menos recrutas, só o suficiente pra substituir os temporários.
Sds
Na verdade amigo me parece que isso será feito, li uma portaria do EB um tempo atrás, o objetivo do exército e ter mais profissionais temporários, para diminuir os gastos com aposentadoria, entretanto o tempo de serviço será maior.
Eu concordo com você que deveria ter Cabo e Sd temporário, mas isso já não está em vigor a partir do engajamento? Em que o Sd/Cb pode ficar até anos no exército?
Boa noite Heinz
Sim, existe. Todos os Cb e Sd são temporários.
Eu digo no sentido de ter as duas vertentes. Temporários e de carreira.
Sds
Não esqueça que existem sargentos técnicos mecânicos engajados que são formados para dar essas manutenções e são eles que preparam esses os cabos e soldados mecânicos auxiliares, outra coisa muitos desses soldados nunca tinham trabalhado em nada relativo à mecânica ou as outras áreas técnicas, mas depois desse conhecimento e experiência ao dar baixa vão estar melhor preparados para conseguirem alguma colocação no mercado civil, isso acontece por exemplo nos soldados que trabalham dirigindo as máquinas pesadas nas obras civis que o EB tem executado e quando dão baixa conseguem empregos em empreiteiras que sofrem com falta de mão de obra especializada!
No EB, na área de viaturas blindadas, os cursos de manutenção são ministrados em turmas anuais desde 2013 no Centro de Instrução de Blindados (CIBld), que fica em Santa Maria/RS (antes era na extinta EsMB). Os de operação são desde 1996 neste centro. Os de manutenção são divididos em chassi (Mec Auto) e torre (Mec Armt) dos diversos blindados. No guarani, por exemplo, tem o curso de manutenção de chassi e o de sistema d’armas, sendo este último para as três plataformas de armas existentes no guarani (platt, remax e ut30 br). Hoje a quantidade de mecânicos e operadores não é um limitador, mesmo para vbtp guarani, cujos cursos de manutenção e operação são ministrados desde 2013, inclusive, havendo hoje uma boa quantidade de massa crítica habilitada neste material, bastando apenas uma gestão de pessoal eficiente para alocar o efetivo habilitado. Os operadores formados no CIBld são também qualificados como instrutores, integrarão as SIB (Seções de Instrução de Blindados) de seus quartéis, e serão responsáveis por qualificar os sargentos temporários, cabos e soldados que irão utilizar os blindados de dotação do quartel.
Prezado
2/3 do exército é profissional. De cadeira e temporarios.
Normalmente, a não ser q o recruta já venha com algum conhecimento específico, não serve em “áreas” em q seu aprendizado seja sacrificado com a baixa.
Sds
Falando em Guarani, deu em alguma coisa aquele documento que dizia que a UT30 não era “compatível” com o Guarani? Eles vão mudar a torre para algo mais compacto?(imagem)
Alguma noticia mais sobre a TORC30? Sei que estavam usando o Cascavel como plataforma de testes.
Pelo que vi na matéria do Bastos 90% foi aprovado, a maioria dos problemas referentes ao veículo, munição e SARC são de fácil resolução.
“deu em alguma coisa aquele documento que dizia que a UT30 não era “compatível” com o Guarani?”
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A torre é compatível…
O que o documento dizia é que existiam inconformidades de projeto, coisa que é normal. Precisa revisar/modificar o que pegou para atender as exigências e é isso.
“Eles vão mudar a torre para algo mais compacto?(imagem)”
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A torre dessa imagem É a UT30BR, que conta com um sistema de elevação para o canhão e os sensores…
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“Alguma noticia mais sobre a TORC30? Sei que estavam usando o Cascavel como plataforma de testes.”
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Não, mas te deu um choque de realidade: essa torre é extremamente cara.
Não tem como pegar esses Guaranis 6×6 já prontos e adaptá-los para 8×8 não?
Tipo, passar por uma nova modelagem e aproveitar o que puder, além de acrescentar mais detalhes do 8×8.
Tem, sim. Coloca numa prensa hidráulica, faz uns blocos bem grandes de metal, leva pra siderúrgica, derrete e faz novas chapas e novos carros…dessa vez, 8×8….
O erro foi ter projetado 6×6.
Que erro fiot, o Cascavél está ai a décadas em vários países e ainda operacional e 6×6 e é bom lembrar que o novo veículo francês de infantaria sobre rodas(Jaguar) é, “olha que loucura”, 6×6. Se tiver dindin o EB pode colocar uma torre com canhão de 30 mm e lançador de ATGM no Guarani 6×6 que já vai fazer bonito. Tem matéria sobre o Jaguar aqui no FORTE .
6×6 não foi erro. Foi opção das autoridades que compraram o equipamento. Essas compras estatais, nem sempre seguem critérios lógicos. O 8×8 tem a grande vantagem de poder rodar e combater com uma roda inutilizada. O 6×6 se perder um pneu, ele para. Além de carga, estabilidade, poder de fogo, ao embarcar armas de maior calibre, etc. Politico gosta de exibir números. “Compramos 400 carros de combate…” Se 200 melhores pudessem ser comprados o resultado seria melhor para os combatentes. Para os políticos, não.
Caro Floriano: Já fui “tripulante” de um Urutu que estourou o cardã traseiro, perdendo tração em todas as 4 rodas traseiras. O cliente, futuro comprador, nem percebeu….
Lembrar que a tração no Guarani é mais avançada. Vc pode até tirar uma roda que ele continua a operar.
Não, o EB usa veiculos de combate 6×6 desde a segunda guerra com os antigos M8.
Não foi erro. Ele foi projetado dentro do que se queria, para a função que se queria que eles cumprissem. E o projeto de uma família de blindados, que era a intenção desde o início, previa uma versão de reconhecimento, 8×8, armada com canhão de 90 ou 105mm. A versão atual, 6×6, não tem culpa se não teve grana para desenvolver a versão 8×8.
Alexandre, imagine uma evolução da SARC Remax com canhão de 30 mm, lançador de misseis Spike e o radar Saber 60 integrados numa torre?!
Não, não dá para simplesmente “adaptá-los”.
Falando nos Guarani, aparentemente o Exército Argentino está cogitando adquirir alguns, numa short list que tem Norinco VN-1 e o GD Stryker. Entretanto uma crítica por parte do EA que me desperta dúvidas é que eles afirmam que o Guarani por ser 6×6 e ter uma silhueta alta (sendo que o Stryker é maior) é inestável. Queria saber o quanto disso é verdade, se é que essa crítica realmente procede.
Tivemos um tombamento de Guarani em estrada do Paraná. Da foto me ficou a impressão que o tombamento foi por centro de gravidade mais alto do recomendado. colocar uma torre com armas e sensores, só vai piorar.
A Hilux dos blindados. Todo mês tem um tombamento…Precisam urgentemente padronizar o treinamento dos motoristas, já que refazer o projeto….
OFF – Operação Amazônia
EXÉRCITO BRASILEIRO
http://www.cma.eb.mil.br/operacoes/index.php?option=com_content&view=article&id=323&catid=58&Itemid=284
http://www.cma.eb.mil.br/images/videos/OperacaoAmazonia.MP4
Com esta mecanica básica, 6×6 deveriamos desenvolver uma versão mais capaz a moda de um Saladin britânico. Seria boa ocasião para aproveitar conjuntos críticos e dar novas opções de viatura de reconhecimento. substituiria os Cascaveis.
Esta operação gigante manda um belo recado pra turma do Macron, se querem um Vietnan piorado(pois não vão lutar com plantadores de arroz) podem vir pois a entrada será franca mais a saída…….