Conferência de Segurança Internacional do Forte de Copacabana será virtual e acontecerá durante dois dias

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Conferência de Segurança Internacional do Forte de Copacabana

EVENTO CONTARÁ COM A PARTICIPAÇÃO DE DAVID MCALLISTER, PRESIDENTE DA COMISSÃO DE ASSUNTOS EXTERNOS DO PARLAMENTO EUROPEU 

Conferência de Segurança Internacional do Forte de Copacabana, evento que já faz parte do calendário do Rio e principal fórum sobre segurança internacional da América Latina, confirmou sua 17ª edição, a primeira realizada de forma completamente virtual e durante dois dias, 24 e 25 de setembro. A Fundação Konrad Adenauer e o Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI), com o apoio da Delegação da União Europeia no Brasil, são responsáveis pela iniciativa e irão adaptá-la para o formato “online” através de plataforma capaz de transmitir as discussões ao vivo para o público inscrito em todo o mundo.

Os conferencistas estarão em diversos países – Brasil, Alemanha, Bélgica e Argentina – e falarão a partir de suas residências ou gabinetes em “mesas virtuais” sobre assuntos relacionados à temática desse ano: Novas Fronteiras e Soberania frente aos Desafios Globais. O tema está diretamente ligado à crise migratória, que deve se intensificar diante dos impactos econômicos da pandemia do COVID-19. Como são diversos os idiomas dos participantes, quem estiver assistindo poderá optar pela tradução simultânea.

Entre os convidados, está David McAllister, político alemão, Presidente da Comissão de Assuntos Externos do Parlamento Europeu, Primeiro Ministro da Baixa Saxônia e Vice-presidente do European People’s Party. McAllister fará o discurso de abertura do evento. Além dele, o Embaixador da União Europeia no Brasil, Ignacio Ybáñez, também está entre os participantes.

Acompanhe as redes da Fundação Konrad Adenauer no Brasil para saber mais sobre o evento. Acesse pelo Instagram, Twitter ou Facebook: @kasbrasil. 

Sobre a Fundação Konrad Adenauer

A Fundação Konrad Adenauer (KAS) é uma fundação política alemã, independente e sem fins lucrativos. Atua com base nos valores da União Democrata-Cristã (CDU), partido político alemão. Promove a Democracia, o Estado de Direito, os Direitos Humanos e a Educação Política, bem como a Economia Social de Mercado e o desenvolvimento descentralizado e sustentável. Presentes no Brasil desde 1969, reúne lideranças atuais e futuras da política e da sociedade, bem como formadores de opinião no universo acadêmico. Trabalha sempre com parceiros locais e incentiva o diálogo sobre os principais desafios do país.

Sobre o Centro Brasileiro de Relações Internacionais

Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI) é o think tank de referência em relações internacionais do Brasil: independente, apartidário e multidisciplinar, é pautado pela excelência, ética e transparência na formulação e disseminação de conteúdo de alta qualidade sobre o cenário internacional e o papel do Brasil.

Conectado à agenda internacional, o CEBRI identifica e analisa as mais relevantes questões internacionais, promovendo o engajamento entre a produção de conhecimento e a ação política. Ao longo de dezoito vinte anos de história, já realizou cerca de 500 eventos, produziu mais de 200 publicações e atua com uma rede internacional de mais de 100 entidades de alto nível em todos os continentes.

A instituição se destaca por seu acervo intelectual, pela capacidade de congregar múltiplas visões de renomados especialistas e pela envergadura de seu Conselho Curador.

Sobre a União Europeia

O Brasil é um dos principais parceiros e interlocutores da União Europeia no mundo. A União Europeia e o Brasil estabeleceram relações diplomáticas em 1960 e tem desenvolvido, ao longo dos anos, laços estreitos de natureza histórica, cultural, econômica e política.

As relações bilaterais continuaram a crescer e se ampliar, culminando com a Parceria Estratégica entre o Brasil e a União Europeia, em 2007. Desde então, o Brasil e a União Europeia têm realizado cúpulas regulares focalizando os principais desafios globais, assim como aprimorando nossas relações diretas.

Os temas centrais da parceria incluem crescimento econômico, cooperação em questões essenciais de política externa e o enfrentamento conjunto de desafios globais em áreas como os direitos humanos e as mudanças climáticas, bem como a luta contra a pobreza.

O Brasil e a União Europeia também são parceiros comerciais e os países da União Europeia respondem por mais de 20% das exportações brasileiras. Além disso, a União Europeia é o maior investidor estrangeiro no Brasil, sendo que cerca de 60% dos investimentos estrangeiros no País se originam na União Europeia.

DIVULGAÇÃO: Agência Febre

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Fabio Araujo
Fabio Araujo
4 anos atrás

Mesmo sendo virtual, por conta da pandemia, esse tipo de evento é muito bom, só temos a ganhar!

sergio ribamar ferreira
Responder para  Fabio Araujo
4 anos atrás

Concordo com o Sr. Fabio Araujo

sergio ribamar ferreira
4 anos atrás

Há de se ressalta a importância dessa e futuras conferências. E mais ainda: De trinta anos para cá um número crescente de oficiais e praças graduados começaram a estudar e aperfeiçoar conhecimentos vastos em Universidades Públicas os quais, até então estavam restritas ao mundo civil. Sociologia, antropologia, Direito, e uma gama nas áreas humanas, exatas e tecnológicas. Acabou era do militar apenas se dedicar ao ensino das artes militares. A possibilidade de participarem de pleitos eleitorais vem mostrando crescente força nas casas legislativas e também no judiciário, Isso é bom . quando se procura integrar e porque não dizer interagir a tal ponto que a dicotomia ; (salvo exceções exclusivamente militares) mundo civil versus mundo militar irá se extinguir num futuro próximo. Em todas as áreas do conhecimento os militares das três Forças e Forças Auxiliares possuem capacidade de entrar em qualquer campo do conhecimento humano e praticá-lo com maestria. É o primeiro passo para a verdadeira democracia: a interação. O medo sem razão da velha política tradicional e de muitos em perder espaço está aí em querer barrar os militares dos pleitos eleitorais no futuro. Aqueles buscando entraves jurídicos para tanto. A era dos militares nos quartéis acabou. Isso é balela. a época do oficial restringir ao praça o condição de subseviência acabou. Um exemplo: o general Kruguel ainda tenente tinha prazer quando o sargento ou qualquer outro praça .lhe informavam que “tinham “dificullidade” de entender o que aquele oficial queria. Esse tempo de trevas acabou. Conheço praças professores de matemática, oficiais formados em n universidades cursando mestrado , doutorado e até além. Isso é uma das bases da nova doutrina militar: o conhecimento. O positivismo ainda em foco. O desenvolventismo , uma das metas. Temos economistas militares. Democracia, conhecimento para todos. Parabéns. e Grande abraço.