A Problemática Amazônica
Por General de Exército Maynard Marques de Santa Rosa
Antecedentes geopolíticos
O encanto do Eldorado Amazônico, que atraiu a cobiça dos aventureiros europeus a partir do século XVI, converteu-se em atrativo moderno de potentados globais, ONGs globalistas e mídia engajada pela condição de última fronteira biológica e mineral e reserva de 20% da água potável do planeta.
A Bacia Amazônica é um bioma fechado e isolado do restante do continente. Confinada entre os Andes e o Atlântico, o planalto central e o maciço guianense, tem o rio Amazonas como eixo gravitacional e espinha dorsal de uma rede de 20 mil Km de vias navegáveis vitais para a circulação humana.
O rio Ganges, na Índia, tem função geopolítica semelhante à do nosso Grande Rio. O território indiano mede 3.287.590 Km², sendo 15% menor do que a Amazônia Brasileira, que detém 4,2 milhões de Km². Os indianos ocupam todo o espaço habitável do país, enquanto que a população amazônica concentra-se nas grandes cidades ou está diluída ao longo dos rios e estradas, deixando grandes espaços vazios no interior. São apenas 16,5 milhões de amazônidas, enquanto a população da Índia é 77 vezes maior, com 1.282 bilhão.
O pensador paraense, Dr. Armando Mendes, alertou que o maior problema político da Amazônia é o seu vazio demográfico. É que, sem população, não há presença do Estado, agravado pela imensidade do território e grande distância dos centros nacionais. Por isso, a região sempre foi relegada à condição de latifúndio político.
A configuração compacta ajudou a preservar a integridade política e dá à Amazônia uma vocação autônoma. O Grão-Pará formou-se independente do Brasil, durante 209 anos, até o colapso do pacto colonial em 1823. Após a independência, eclodiu a Revolta da Cabanagem, entre 1835 e 1840, extravasando o ressentimento nativo contra a tirania e a exploração histórica dos colonizadores. Nesse turbilhão, a soberania nacional só foi salva graças ao patriotismo de Eduardo Angelim. A convulsão consumiu 20% da população total e foi sufocada pela força das armas, ao custo de um trauma que ainda sobrevive nos arcanos do inconsciente coletivo.
No final do século XIX, auge do ciclo da borracha, uma migração em massa de nordestinos povoou os afluentes da Calha Sul do Amazonas, atraída pela abundância da seringueira Hevea brasiliensis, de grande produtividade. A Calha Norte, onde predominava a planta Hevea benthamiana, de produtividade inferior, manteve-se intocada. Por isso, o norte do Pará, com área equivalente à da Itália, tem uma população igual à de Florença. Esse vazio de 1,5 habitante/Km² representa grande risco geopolítico à soberania brasileira.
As políticas governamentais para a Amazônia sempre foram reativas e descontínuas. Até a Primeira República, consistiram, basicamente, nas negociações de fronteiras, matéria em que muito devemos ao Barão do Rio Branco. A questão amazônica só aflorou à agenda nacional após o colapso do mercado da borracha, em 1914, o qual suprimiu 40% da balança comercial brasileira. Mesmo assim, a primeira providência concreta só veio no contexto da 2ª Guerra Mundial, quando Getúlio Vargas criou a Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia (SPVEA) e os territórios federais do Guaporé, Rio Branco e Amapá, sob inspiração do professor Everardo Backheuser, eminente geopolítico da época. Na Constituinte de 1946, houve pressões pela internacionalização da região, superadas pelo ex-presidente Arthur Bernardes, então deputado constituinte.
O governo Juscelino construiu a rodovia Belém-Brasília, em 1959/1960, para criar alternativa de acesso à região no caso de crise, como foi a dos apagões de Manaus e Belém, no fim da guerra, quando a frota de submarinos alemã bloqueou a foz do Amazonas.
O Programa de Integração Nacional das décadas de 1960 e 1970 focou na implantação da infraestrutura econômica regional, mas ficou inacabado devido à crise do petróleo. Nessa fase, criou-se a Zona Franca de Manaus, foram construídas as rodovias Transamazônica (BR-230), Manaus-Porto Velho (BR-319), Cuiabá-Santarém (BR-163) e Manaus-Boa Vista (BR-174) e a hidrelétrica de Tucuruí; iniciou-se a Perimetral Norte, e a COMARA concretizou a rede de aeroportos estratégicos. A partir dos anos 1980, os maiores investimentos foram a BR-364 (Cuiabá-Porto Velho) e as hidrelétricas de Girau, Santo Antônio e Belo Monte.
Situação atual
Os indicadores econômicos e sociais mostram que a região amazônica continua subdesenvolvida e que sua base econômica prossegue dependente do extrativismo e dos incentivos do governo federal. Todos os estados amazônicos seriam inviáveis sem as transferências obrigatórias da União. 43,1% da população (quase 7 milhões de pessoas) vivem abaixo da linha de pobreza (com US$ 5,5 por dia), mas o crescimento vegetativo é de 3,07 %, quase o dobro da taxa média nacional (1,8%). A renda per capita é pouco maior do que a metade da renda per capita nacional (56,7%), e o IDH (0,681) é inferior ao do País (0,727). A região contribui com apenas 8,6% para o PIB nacional, apesar de ser a maior e mais rica do Brasil em recursos naturais.
A Zona Franca de Manaus está estagnada e com tendência declinante, como demonstram os indicadores estatísticos. Entre 2010 e 2018, sua contribuição para o PIB do Amazonas caiu de 25,92% para 23,41%. Os benefícios originais da Zona Franca foram projetados para toda a Amazônia Ocidental, mas ficaram restritos à região metropolitana de Manaus. O modelo de desenvolvimento da Zona Franca de Manaus está esgotado.
O contexto estratégico é preocupante. Pressões ambientalistas e indigenistas de toda a ordem invalidam as políticas governamentais. Há uma campanha psicológica permanente contra o Brasil, sincronizando operações de mídia externas e internas. No entorno, proliferam a instabilidade política e os ilícitos transnacionais. Na Bolívia, expande-se o mercado de drogas. A Venezuela está em processo de fragmentação da ordem interna. O Peru, o Suriname e a Guiana encaram o problema da expansão chinesa. Enquanto isso, a gestão pública da nossa Amazônia trabalha de mãos atadas por uma legislação restritiva, produzida sem filtro estratégico desde 1988.
Se a economia permanece estagnada enquanto cresce a população, cai a renda per capita e prolifera a insatisfação social. O risco aumenta na proporção da taxa de crescimento urbano. A favelização das cidades ressoa o esvaziamento rural. A região amazônica precisa de novas alternativas de desenvolvimento, enquanto é tempo.
A propaganda adversa confunde preservação com sustentabilidade para inculcar resistência na opinião pública. Na verdade, o que tem de ser preservado é o equilíbrio ecológico, implícito no conceito de sustentabilidade, o que implica avaliar e compensar o impacto ambiental dos projetos.
No início do atual governo, a SAE (Secretaria de Assuntos Estratégicos) concebeu um projeto para integração e desenvolvimento da Calha Norte. O programa, batizado como Barão do Rio Branco, seria o cluster geopolítico capaz de induzir a formação do mercado regional da Bacia Amazônica, com potencial de transformar Santarém em um entreposto similar ao de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e catalisar um fluxo comercial contínuo entre Manaus e Belém. Consistia, basicamente, na implantação da ponte de Óbidos sobre o rio Amazonas e na construção da hidrelétrica de Cachoeira Porteira, no rio Trombetas.
A ponte Barão do Rio Branco iria permitir a integração do Amapá, assim como a parte do Amazonas ao Norte do Grande Rio e o estado de Roraima ao sistema rodoferroviário nacional, além de abrir a possibilidade de estender a BR-163 até a fronteira do Suriname. Com isso, o porto de Óbidos poderia tornar-se um importante modal hidro-rodo-ferroviário, por oferecer calado de 14 m no pico da vazante, permitindo a atracação de embarcações de 30 mil toneladas, assim reduzindo o frete hidroviário para exportação de grãos do Centro-Oeste.
A hidrelétrica de Cachoeira Porteira aumentaria a oferta regional de energia e estabilizaria o balanço de carga, afetado pela variação anual do regime de águas: quando a Calha Sul está na vazante, a Calha Norte está na cheia e vice-versa. A oferta de eletricidade permitiria a industrialização da bauxita no local, abundante em Oriximiná e Óbidos, criando uma vantagem competitiva para os municípios do Médio Amazonas.
No entanto, resistências dos ministérios da Infraestrutura e da Economia impediram a inclusão do programa no PPA (Plano Plurianual); e o esvaziamento da SAE terminou afetando a continuidade do projeto.
Conclusão
Relegada a Bacia Amazônica por muitas décadas, esvaziou-se o interior, cresceu a favelização urbana e estagnou-se a economia. A população ressente-se de abandono.
O Brasil precisa criar condições para o empreendedorismo privado, aproveitando o potencial de recursos naturais existentes; revisar a legislação restritiva para adequá-la ao interesse nacional; enfim, recuperar a esperança do povo nativo.
A criação de um mercado regional autônomo pode ser a solução definitiva para o desenvolvimento. A presença do Estado é a saída que garante a lei, a soberania nacional e a preservação das riquezas ambientais para as gerações futuras.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
O que falta e sempre faltou foi engajamento político sobre a questão amazônica. De um lado, a CINDRA me parece que não sai coisa alguma de útil naquela comissão, e por outro lado a OTCA que sofre de inércia desde a sua criação. O que se vê claramente é uma falta de visão política sobre essa questão, tanto a nível nacional quanto internacional. Os políticos estão mais preocupados com eleições e obras públicas intermináveis – sabemos a razão, Amazônia e outros assuntos importantes vamos deixar para depois.
Em tempos de Macron, dar mais engajamento ao CINDRA e a OTCA é fundamental para inibir agressões externas sobre questões relativas da região amazônica, e ao mesmo tempo aprimorar o desenvolvimento da região, principalmente o Brasil, o maior país amazônico.
o q sobra demais e sempre sobrou foi engajamento político sobre tudo e qualquer coisa. o q falta e sempre faltou foi o estado desregulamentar, abaixar os impostos. nunca houve outra forma sustentável de progresso social e produção de riqueza. basta os políticos e juízes roubar um pouco menos com corrupção e não impedir os outros de empreender e trabalhar.
Falou tudo, o que não deixa não só a Amazônia mais outras regiões Brasil afora crescer e se modernizar é a roubalheira generalizada e a burocratização excessiva, o resto é só conversa fiada
De fato, legislação restritiva produzida sem filtro estratégico é o tosco legado deixado pelo Constituinte de 1988 à atual e às futuras gerações, que abusa de paternalismo e se mostra avessa ao desenvolvimento e segurança nacionais, influenciando diretamente o subdesenvolvimento do país, especialmente daquela região. Outro vergonhoso legado é a permissividade para com o judiciário, que atrapalha a governabilidade de formas variadas, tornando inviável a execução de projetos que os representantes eleitos do povo tentam implantar. Toda atitude do executivo é solapada por uma liminar de juiz, que manda mais que o chefe do executivo, o que é inaceitável.
Cara, o judiciário querendo ou não, só faz valer a lei e só quando provocado. Ou seja, nâo e o juis que decide do nada em impedir isso ou aquilo porquê não gosta.
Alguem entra com um processo questionando a legalidade ou não de algo, o juiz só decide se é ou não legal. Agora se as leis são contrárias á certas coisas só tem duas coisas a fazer, ou cumpre a lei ou muda ela via congresso.
O nome disso e estado democrático de direito, como nos EUA.
Não é o que vemos atualmente nas ultimas esferas do judiciário. O STF mesmo tem extrapolado sua jurisdição legislando, o fazendo forçando interpretações absurdas da lei (a forma mais sutil de fazer valer seus interesses escusos), de forma que de fato está invalidando a governabilidade do executivo. Mas concordo que a solução seria um senado mais digno e uma nova constituição
kkkkk!
Judiciário esquerdista é politicamente isento então.
Haja visto o plebiscito do desarmamento, cujo resultado democrático foi rejeitado…
…O STF fez cumprir direitinho a CF né Cristiano?
Fala isso baixo se não o PT reclama, porquê esse mesmo judiciário esquerdista tanto os prejudicou nos governos do PT.
Quanto ao plebicito do desarmamento se você for ver, quem não o cumrpiu, e o plebicito não era de aplicação obrigatória e dependia de regulação, foi o executivo da epoca e com apoio eo congresso.
Tanto é que mesmo hoje ele ainda não foi aplicado. Apenas a regulamentação doi afrouxada.
Olá Cristiano. Ia comentar exatamente isso. Concordo com você.
Caro Farroupilha. Os juízes de carreira nas instâncias inferiores entram por concurso. Portanto não há como ter direcionamento ideológico. Os juízes do supremo são indicados pelos presidentes eleitos. Na verdade, a grande crítica ao PT foi a indicação de juízes pouco comprometidos politicamente com a esquerda.
As leis são feitas por : Vereadores, deputados estaduais, deputados federais e senadores. Os juízes fazem interpretação erram? Lógico que sim! MAS E AQUELES QUE FIZERAM AS LEIS? Por acaso só acertam?
Se você for ver, todas as decisões do STF, tem alguem que entrou com a ação, um partido, um politico, um advogado ou ate uma ONG e a parte contrária no caso o governo. E toda decisão do supremo quando tomado por um ministroz pode ser revisto pelo plenário. Agora se o plenário concorda com a decisãoz paciência.
Caro Canarinho. O Senado é eleito e representa as propostas políticas colocadas nas eleições. Um senado mais duro só seria possível se os senadores fossem escolhidos a dedo e indicados. Uma proposta pouco democrática. A CF88 não é o problema. Caso fosse, seria possível notar um país melhor antes da CF88. Todos os dados, com exceção da segurança pública, mostram um país melhor após a CF88. O problema da segurança pública esta relacionada á manutenção do modelo de polícia militar, amplo encarceramento e punitivismo.
Cristiano, acho que você não está acompanhando a atuação do STF, com clara extrapolação de seus poderes. O sistema de freios e contrapesos no Brasil é um arremedo, não tente comparar com EUA.
Estou sim amigo. Se informa melhor como funciona a justiça.
Quanto as diferênças entre a justiça dos EUA e a nossa a culpa e do congresso quebo fez assim e não o muda.
Lá, qualquer juiz federal pode julgar um caso de importância nacional. O Supremo deles, no caso a suprema corte, só julga questões constitucionais em plenário e apelações individuais de pena se morte e prisão perpetua por exemplo.
E toda ação, exeto as constitucionais só vão para lá depois de passar pelos tramites. Aqui, se julga tudo ate roubo de galinha e dependendo do caso, o advogado joga a questão direto no STF
Cristiano, sou jurista com algumas especializações e atuação efetiva e ininterrupta na área há 13 anos, mas devo estar desinformado sobre como “funciona a justiça”. Pode me ensinar?
Amigo,nos EUA o Judiciário não interfere nos demais poderes como acontece no Brasil,por aqui o Legislativo quer julgar,o Judiciário quer Legislar.
Senhores depois que deram forum especial políticos STF descambou. O legislativo matou a premissa de que STF e foro constitucional, hoje trabalha para julgar roubos, corrupção e desmandos de políticos. Se acabar esta escrecencia de politico ser julgado STF ai volta ao normal. Lembrando, com esta bagunça criada tudo vai STF, porem o mesmo só julga caso seja acionado.
Urgente acabar foro privilegiado e implementar prisão segunda estancia.
Caro Salim. Concordo que o STF deveria ser foro especial apenas do Presidente (e talvez dos presidentes do Senado e da Cãmara). Não seria correto o presidente responder a processos na Primeira Instância enquanto for presidente (penso que ex-presidentes também devam responder somente ao STF). Isso evita usos políticos de procuradores e juízes de primeira instância. É importante notal que o fato de uma autoridade responder a uma instância superior exclui a possibilidade de recursos. Portanto o foro especial não quer dizer impunidade. A pessoa troca a primeira instância e a possibilidade de recorrer a segunda e terceira instância por um colegiado superior. O STF é um tribunal constitucional. Não pode ser a quarta instância. A terceira instância (instancia final) deveria ser o STJ. Os processos de deputados e senadores podem ser julgados no STJ (em instância final). O STF deveria ter menos processos e mais relevância constitucional. A prisão em segunda instância já existe, desde que o condenado ofereça periculosidade, mas não pode ser automática. Cada caso é um caso. Aliás, existem criminosos que cumprem prisão desde a primeira instância (novamente cada caso é um caso). A ideia de que todos os crimes devem ser punidos com prisão com penas duras não funciona. Não funciona nos EUA, não funciona no Brasil. Os problemas causados pela política de encarceramento (e pela política de guerra ás drogas) são maiores que os benefícios causados pela punição. Ninguém pode ser a favor de assassinos ou estupradores, mas também é uma tolice as penas rigorosas para jovens ou pequenos delitos.
Caro Allan. Eu não conheço tanto os EUA para afirmar se o judiciário lá interfere mais ou menos na política. Eu tenho a impressão que a justiça dos EUA interfere muito mais na vida comum do que aqui. Parece ser comum que todos lá em algum momento na vida estão processando ou sendo processados.
Camargoer,eles não interferem porque a Constituição e os princípios da separação de poderes são respeitados pela maioria.Washington DC não é um antro de corruptos como Brasília.Aqui no Brasil decisões são tomadas com base em sua conveniência e que se dane a Constituição,isso faz com que quase tudo acabe indo parar no STF.Um partido não gostou de um decreto do Presidente?Entra com um recurso no STF.A OAB não gostou de uma decisão do Legislativo?Entra com um recurso no STF.Quase tudo aqui acaba indo parar na Suprema Corte,isso somado ao fato dos ministros se acharem deuses,você acaba tendo uma situação onde o Judiciário legisla e também assume a função do Executivo.Nos EUA eles não têm essa cultura,o Presidente e o Congresso resolvem suas diferenças pelas vias democráticas e a Suprema Corte só interfere em questões muito específicas,como foi a questão do muro do Trump.
Olá Allan. Discordo que Brasilia seja mais corrupta do que Washington. Nada há que sustente isso. Talvez seja mais corrupta, talvez seja tão corrupta quanto ou seja menos corrupta mas não ao ponto de destoar. As classes políticas dos EUA e do Brasil são bem parecidas. Eu concordo com você que a judicialização da política foi um erro. Política se faz no debate, no acordo e quando for o caso, na decisão pelo voto. Democracia é feita em torno dos acordos possíveis. O discurso contra a política é prejudicial para a democracia. Os crimes cometidos por agentes privados ou públicos em torno da corrupção devem ser tratados como crimes. È uma questão de polícia, não de política.
Caro Camargoer,com todo o respeito,as vezes lendo os seus comentários eu começo a achar que o você vive em um Brasil de outra dimensão.Não há nada que sustente que Brasília seja mais corrupta que Washington?Sério?
Faça o seguinte,pesquise quantos dos 535 parlamentares americanos têm processos na Justiça relacionados à corrupção e compare com quantos dos 594 parlamentares brasileiros têm processos na Justiça relacionados à corrupção.Ou procure saber quantos dos últimos 10 Presidentes da Casa dos Representantes já foram acusados de corrupção e compare com os últimos 10 Presidentes da Câmara dos Deputados.Dois dos grandes esquemas de corrupção dos últimos anos alcançavam parlamentares de diferentes partidos políticos.
Dos últimos 5 presidentes eleitos no Brasil,2 sofreram impeachment,1 foi preso e 4 foram acusados de corrupção.Como em sã consciência você fala que Brasília tem a mínima chance de ser tão ou até menos corrupta do que Washington DC(ou de qualquer outra capital do mundo ocidental)?O que você falou é simplesmente um devaneio.
Ola Alan. Todos os presidentes dos EUA foram acusados de corrupção. O sistema brasileiro de pulverização de partidos prejudica a estabilidade do governo. Nos EUA os processos contra os presidentes são barrados pela dificuldade de obter ampla maioria. Acho muito cedo para avaliar com isenção os processos contra os presidentes brasileiros desde a CF88. Com exceção de Itamar, todos os ex-presidentes brasileiros estão vivos. O balanço que você propõe seria bastante interessante. Eu gostaria muito de ter um balanço comparativo dos processos entre os políticos nos EUA e no Brasil mas nos últimos 100 anos. Há um problema estatístico óbvio em comparar números pequenos (menores que uma centena, por exemplo). Para ter uma ideia, pesquisas eleitorais precisam de 2 mil entrevistas ou mais para ter algum mérito comparativo.
Ola Cristiano. Concordo com você. Claro que há os casos de corrupção, de um juiz corrupto ou um promotor corrupto, mas isso não explica os problemas. Também não é real dizer que o problema da região amazônia são as leis promulgadas com a CF88. Se fosse, isso, a região teria se desenvolvido nas décadas anteriores. Isso não aconteceu.
Caro Augusto. Se o problema da Amazônia fosse a CF88, como o texto sugere, a região teria avançado em desenvolvimento no período entre o fim da II Guerra e a promulgação da CF88. Obviamente, a região não apresentou desenvolvimento econômico e social anterior à CF88 que possa confirmar esta ideia. A região corresponde mais ou menos á 1/3 da área do país (ja descontando as ilhas urbanas em torno de Manaus, Belém e outras áreas.O modelo de desenvolvimento aplicado no resto do país também fracassou na maioria das cidades. Portanto, tentar replicar o modelo de desenvolvimento da região sul-sudeste na Amazônia também não vai funcionar.
“POLÍTICA e POLÍTICOS, essa é a maior ameaça a Amazônia!!!”
Está mais fácil achar um alfinete nas matas da floresta amazônica do que conseguir o milagre de conhecer algum político de alto escalão competente, para conciliar com inteligência a preservação com o desenvolvimento do nosso maior patrimônio! .
Dom, o percentual de políticos desonestos e incompetentes não destoa da média dos brasileiros.
Escolha bem na próxima eleição, informe-se melhor.
Olá WVJ. Creio que destoa sim. A população de modo geral é bastante honesta. São poucos os partidos que tem um sistema democrático interno para a indicação dos candidatos. Muitos partidos são dominados por um grupo fechado que domina as candidaturas
Não estou certo se a justificativa de baixa densidade demográfica/populacional e centros urbanos distantes e um problema assim tão grave. Se fosse assim os EUA, Arabia Saudita, Russia e todos os países que tem florestas e desertos usariam isso tambem. Na verdade eu acho que e ate vantagem. Quanto mais cidades, mais estradas e mais desmatamento para fazendas, enfim mais facil para um país invadir pois ele poderá contar com facilidade de deslocamento e lógistica.
Olá Cristiano. Eu acho que o Gen está todo equivocado. Ele quer aplicar um modelo de povoamento que tem um histórico de 300 anos e intenso processo de industrialização, que formou o interior de SP e triângulo mineiro, mas que devastou toda a cobertura florestal e tem inúmeros problemas ambientais. Pior, coloca a CF88 como marco para a o não-desenvolvimento da região, como se antes da CF88 a região estivesse em franco desenvolvimento.
Camaergoer resumindo o General esta dizendo assim, vamos desmatar a Amazonia toda e matar 80% dos animais ,insetos ,plantas etc e depois daremos a preço de banana as EUA ,afinal “brasileira e tao bonzinha ” e ai nos das FFAA ganhamos o nosso por fora e ficaremos nas grandes cidades no nosso conforto de nossas casas e que se dane o Indio e o povo pobre o nosso vai ta garantido inclusive da familia Bolsonara qe ainda nao encheu totalmente os bolsos com privatizaçoes crimenosas !!!!!
O texto é tão antiquado e rasteiro que parece extraído de um livro de OSPB da década de 70.
Mais patético que isso somente o Mourão chamando o Di Caprio para uma marcha de 8 horas na selva.
Fala assim do Mulão não. Mulão é gente boa, rs.
Tive a mesma impressão, Carvalho.
Também tive a mesma impressão.
Militares parecem sofrer de uma certa falta de imaginação produtiva.
O pensamento Cartesiano limita o alcance.
Olá WVJ. Quem visita uma região urbana na Amazônia (seja uma cidade pequena ou grande) percebe que o baixo IDH da região se deve a falta de infraestrutura urbana dessas cidades. São cidades sem esgoto tratado, submoradias, serviços de saúde precários. Por exemplo, Boa Vista tem 400 mil habitantes (Roraima tem 600 mil habitantes). Resolvendo o problema urbano da capital, resolveu o problema de 2/3 da população do Estado. Aumentar a população de Roraima irá piorar os dados sociais e econômicos do Estado. Por outro lado, é mais fácil fazer um investimento federal na solução de uma cidade de 400 mil habitantes do que em uma de quase 2 milhões de habitantes como Manaus. Um dados para se pensar. O alface vendido em Manaus vai de avião de Campinas porque a região é tão quente e úmida que não permite a produção de hortaliças. Um laboratório farmaceutico, por outro lado, fabrica produtos de alto valor agregado. Uma ideia diferente seria instalar um laboratório farmaceutico público em Roraima, que produziria remédios para a região, inclusive com capacidade de exportaçao para os países vizinhos. Isso uma receita fiscal alta para o pode público local e seria possível criar uma estrutura em torno no laboratório de pesquisa e ensino de qualidade. Além disso, com a floresta ao lado, seria possível produzir uma serie de produtos baseados em extrativismo controlado de alto valor agregado.
Olá. Não conheço a Amazônia como vc, obrigado por trazer sua perspectiva.
Nossa forma precária de fazer as coisas precisa evoluir e encontrar lugar em um projeto nacional, onde, desde o saneamento retardatário, até centros de ciência aplicada às nossas necessidades, sejam realizados independente das mudanças de governo.
Compreendo bem que qto mais Estado mais chance de desvios e desmandos, mas nossa iniciativa privada (não o pequeno empreendedor, falo dos grandes e dos bancos) irá nos salvar, se tivesse inclinação pra isso, já estaria trabalhando nesse sentido. Só quer mamatas.
Tenho dúvidas se é racional se engajar nesta luta antiprogressista de defesa de uma pretensa soberania e autodeterminação em época de crise ambiental global e crise dos Estados Nacionais (emergência dos poderes paralelos – crime organizado, aristocracia financista, entidades religiosas autônomas).
Talvez o mais correto seria liderar e se preparar para a emergência de um poder global – que em algum momento virá.
Acredito que devemos ocupar um espaço na economia do sec XXI como grandes gestores ambientais, e, ao mesmo tempo, abrir concursos internacionais para ideias de projetos de exploração sustentável de nossas riquezas, que não são poucas.
Fazer a coisa certa, pra qualquer um respeitar.
Se deixar no modo brasileiro de fazer as coisas, vamos cagar tudo e vamos despertar a ira do mundo contra nós.
Riqueza apenas para os aventureiros; o passivo será do país inteiro.
Correto Carvalho.
Incrível a autoria ser de alguém cheio de estudos.
A conclusão do texto é a pior parte.
Deveria é ter concluído com uma meta factível e não a baboseira de que o povo deve ter “esperança” (perfeita inutilidade prática).
Pois bem, só criticar, é coisa de qualquer um, vamos a solução cabível e efetiva da nossa região frágil amazônica
-Primeiríssima medida para fortalecer aquela região… Ampla distribuição de títulos de terra para residentes com mais de 5 anos e amplíssima venda (com preços bem baixos) por todo o país, numa Campanha Nacional, de propriedades a partir de ±3 hectares para todo brasileiro que quer fazer ou refazer sua vida como proprietário rural.
-Segunda medida, e que já passou da hora, da fabricação em massa pela Embraer ou Novaer, ou pelas duas, de um pequeno avião monomotor hidroavião, o mais simples e barato possível,, para ser financiado a perder de vista, para todo amazonense.
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Agora ficar propondo esperança, ficar falando de seringais, nos poupem, isto não serve para nada de nada e já cansou a qualquer pessoa prática.
eita, ia pegar esse avião e alugar e morar em Portugal. hidro avião nem é necessário, basta os Aeroportos em algumas cidades terem preços de voos acessíveis, porém cadê a infra estrutura? sobre os rios, eles já servem como meio de transporte eficiente de cargas.
Carlos, o acesso a possuir um pequeno avião, não é para grandes viagens, é para qualidade de vida, que pessoas com maior nível cultural que resolvessem ir morar lá gostariam de continuar tendo… Ir com os filhos, esposa, amigos, namorada, na cidade próxima, no fim de semana, num cinema, restaurante; fazer compras de forma rápida e fácil; fazer uma faculdade; ir dar um curso; ir fazer um serviço etc etc.
Hoje, quase todo ribeirinho amazonense possui motor de rabeta em suas canoas (sim, a coisa melhorou lá), porém isto para um novo morador, que trás lembranças urbanas, não é suficiente.
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O Centro-Oeste foi desenvolvido pela gauchada justamente porque levaram para aquela região mais cultura, além de muito empreendedorismo claro. Mas repare que foi uma turma acostumada com um modo de vida mais urbanizado que alavancaram o Centro-Oeste. E esta é uma das coisas que a amazônia precisa… Pessoas mais empreendedoras, mais acostumadas com os recursos da modernidade. É fundamental que pessoas assim se mudem para aquela região. Querer transformar a amazônia num polo de sustentabilidade moderno com pessoas antiguadas dificilmente vai dar certo (vai levar décadas para conseguir ir contornando e alterando esse estado de comportamento).
Concluindo:
Para se colocar na amazônia pessoas (mentalidade) modernas é necessário disponibilizar recursos modernos para uma nova população. E o resto, uma amazônia mais desenvolvida e até mais conservada, vem por si mesmo.
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DETALHE:
Existem lugares específicos para plantar, para pecuária, para mineração, ecologia, turismo, pesca, preservação etc na amazônia, há é muito desconhecimento e falsas verdades espalhadas por desinformados. A amazônia é uma planície gigantesca (bacia do Amazonas), parte dela fica metade do ano alagada e a outra metade do ano encharcada (quando vai querer ficar seca recomeça a temporada de chuvas e alagamentos). Essa enorme faixa de terras alagadas simplesmente não se presta para pecuária ou agricultura. É muito fácil de se ver isto no modo de vida dos ribeirinhos, todos que não moram em flutuantes (casas feitas em cima de troncos que boiam) moram nas poucas encostas altas dos rios, e interessante que se vê suas casas lá em cima do barranco em cima de estacas, ou seja, na enchente anual até aquele barranco alto fica embaixo d’agua. Mesmo a pequena roça de mandioca tem que saber onde fazer.
São muitos detalhes, mas que estudados e disciplinados podem ser perfeitamente trabalhados, sem confusões com a floresta úmida e suas necessidades e características únicas.
Parabéns, Farroupilha, uma visão muito interessante, uma possível alternativa de futuro para a Amazônia. De fato, a região é muito variada, e não dá para tratá-la de uma maneira uniforme, sem considerar essa variação.
Para se colocar na amazônia pessoas (mentalidade) modernas é necessário disponibilizar recursos modernos para uma nova população.” pra mim por falar assim, vejo que você não mora aqui, suas intenções, são boas, mas fora da realidade do que acontece e do que é necessário.
Tem motor rabeta e de popa o problema é o preço absurdo da gasolina. Ausência de energia elétrica e Termoelétricas a diesel. Ou povoados que vivem ligados a gerador e desligado as 21h. Uma solução é o uso da energia solar abundante na região, inclusive para motores de popa elétricos.
Sim, as placas solares podem ajudar muito a vida dos ribeirinhos.
Outro item que deveria ser disponibilizado a bons preços para aquelas famílias.
A tecnologia favorece que se tenha maior qualidade de vida mesmo em lugares afastados de cidades.
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O problema é que tem gente que deseja que nosso povo, índios e brancos, vivam todos eternamente de forma rudimentar na floresta.
Os latifundiários vão te matar kkkkk
Nã há uma palavra sobre a exploração da Amazônia sob o ponto de vista da biodiversidade ou do ecoturismo, por exemplo. É impressionante que as únicas formas de exploração da Amazônia, na cabeça desse sujeito, sejam por meio do adensamento populacional, construindo cidades, pontes, estradas, hidrelétricas e etc. Está com a “cabeça” perdida nos anos 1970, quando as pessoas eram incentivadas pelo governo a ir para a Amazônia desmatar para nada. É o mesmo pensamento dos portugueses e espanhóis de 500 anos atrás. Viva a destruição, o extrativismo e o enriquecimento fácil.
Exato… Quando ele começa citando o Dr. Armando Mendes que afirma que “o maior problema da Amazônia é o vazio demográfico”, você já vê que é um novo texto, com conteúdo velho… O Sr. Armando Mendes, que faleceu em 2012 aos 88 anos de idade, citou isso a cerca de meio século atrás e, convenhamos, já está bem ultrapassada essa ideia de que “o vazio demográfico” é o maior, ou mesmo o principal problema da amazônia. Lembrando que “vazio demográfico” é diferente de vazio de ação do Estado e vazio de políticas públicas, estes sim, problemas crônicos dessa região.
Ademais, culpar indígenas e ambientalistas pelo não-desenvolvimento da Amazônia é mais do mesmo que vemos no senso comum de discursos atuais. Mais uma forma de buscar culpados para esconder a incompetência do Estado Brasileiro na gestão de seu território amazônico.
A corrupção na gestão de municípios amazônicos (ainda mais escandalosa que noutras partes do Brasil, por causa da presença ineficiente do poder público), pareceu passar despercebida ao autor.
Além disso, convém lembrar que a favelização e a estagnação econômica não são problemas exclusivos da Amazônia, mas se tornam ainda mais cruéis numa região ainda tão carente do Estado.
Vdd ! Atribuo muito dos problemas aos prefeitos que parecem senhores feudais. Interessante que a maioria dos municípios não tem autonomia financeira, mas muitos querem ser prefeitos a qualquer custo. Por que será?!?!?!
Rsrs
Concordo. Igualzinho.
Em ao menos um ponto o General tem razão. “O modelo de desenvolvimento da Zona Franca de Manaus está esgotado”. Pois é…
É um modelo que não devia nem ter começado. Como várias desonerações essa também não trouxe retorno para o país, só para um grupinho pequeno.
Não temos necessidade de aumentar a fronteira agrícola, especialmente no Norte. A revolução verde nos anos 70 já mostrou que é possível aumentar a produtividade é mais útil que aumentar a área. O que precisamos é de um modelo de uso econômico que renda dinheiro com a floresta de pé.
Esse modo de pensar do general, bem intencionado porém atrasado, explica muito da situação atual.
Olá Carvalho. Os textos de OSPB eram melhores.
O governo agora tem trabalhado para aumentar a presença do estado na região e isso é muito importante, uma maior presença do estado diminui boa parte dos argumentos usados pelos que estão de olho.
Na verdade não diminui tanto assim já que a mídia nacional pouco se importa com o trabalho que os militares vêm fazendo – aliás, que sempre fizeram na questão das queimadas na Amazônia e também, com os esforços do atual governo no combate ao desmatamento e etc. Para a mídia nacional o que vale é os ataques aos militares e ao atual presidente. Tanto a mídia nacional quanto a internacional estão com seus olhos vendados para a verdadeira realidade do Brasil e os governos de fora também pouco se importa com essa questão já que atacar o Brasil por via midiática é mais fácil hoje do que mandar uma tropa preparada para tal. O ”jornalismo” chegou num ponto decadente! Eu tenho é vergonha desse ”jornalismo” sujo que a mídia nacional vem fazendo contra o país.
Este ano e ano passado houveram milhares de quilômetros de florestas queimadas na Austrália, Sibéria e Califórnia, mas a única que foi declarada em perigo de aniquilamento foi a floresta “úmida” da amazônia.
A imprensa não é apenas patética virou criminosa ao se prestar a trabalhar em prol de interesses internacionais particulares.
Nesses outros lugares não tem gente botando fogo como tem aqui.
O que vemos hoje e um descaso total. Queimadas ameaçando nosso sistema climático e de chuvas que pode prejudicar em muito nossa producão agroindustrial. Garimpo ilegal sendo contrabandeado sem retorno, desmatamento e venda de madeiras nobres como reflorestada ao exterior. Alguem esta ganhando muito com isto e náo e o Brasil. Infelizmente militares estão sendo usados como massa armada de manobra. Zona franca destruiu industria eletrônica e de consumo Brasil, foi um erro histórico. Esta visão antiquada atrasa Brasil em muito, alguem pode citar alguma potencia mundial baseada em agricultura e mineração., náo existe. Todas são baseadas em industria e serviços de alta tecnologia. Este pessoal condena Brasil ao atraso e submissão náo investindo pesadamente em educação de qualidade e de industrialização, por meramente vender carne e minério pra China.
A Amazonia diferentemente do Alasca é de dificil exploração comercial, para retirar minerios precisa de uma verdadeira força tarefa fazendo um trabalho de hercules para fazer sua logistica o que, impacta em sua viabilidade. Ademais, tirando essas riquezas naturais que tem diversos entraves para sua pesquisa e comercialização, qualquer coisa a ser feito nessa regiao é um caos. Fora o mimimi internacional sempre em nossos tornozelos.
Logo, qual a vantagem hoje dessa regiao ao Brasil? Ela nao é auto-sustentavel e precisa que o governo a sustente, sem falar em um custo logistico tremendo. O que ela produz é pouco e ainda tem o fator problematico de ambientalistas. Assim, se vc olhar pela otica de um caso de mercado, a Amazonia é um tremendo mal negocio ao Brasil, um custo tremendo por um ativo que pouco ou nada traz em troca. O que vc faz com esse tipo de ativo? Ou vc tenta rentabiliza-lo que ele possa de alguma maneira nao trazer prejuizos, ou vc se desfaz.
Ficamos hipnotizados como mariposas pelo assunto “Amazônia” e esquecemos do país como um todo. Um pouco abaixo, o Centro Oeste traz imensas divesas ao país com o agronegocio, juntamente com a regiao Sul. Nao a toa essas sao as duas regioes do país mais marginalizadas hoje, seja com atenção e especialmente na politica. Se pudessemos usar 1/4 do que enterramos sem retorno na Amazonia e investissemos nessas duas regioes em portos, ferrovias, estradas ou dispensas fiscais, o dividendo que isso traria seria imenso, com entrada de divisas internacionais de um produto a qual o Brasil é extremamente competitivo. Minha solução:
Vendam essa porcaria de Amazônia! Nao precisa ser pago em moeda. Pode ser com investimentos na area de infraestrutura, telecomunicações ou especialmente credito para empresas brasileiras. Assim podemos investir mais naquilo que somos bons (agricultura), trazer riquezas e melhorar a vida dos brasileiros.
Infelizmente, mesmo que o preço fosse la embaixo, ninguem iria comprar isso, pois a Amazonia é como amante argentina, muito linda mas ninguem aguenta seu custo e seu piti! Melhor é dar um rolé com ela e logo devolve-la ao marido corno.
Segundo o EB, a Amazônio vale aproximadamente 23 trilhões de dólares, isso a muito tempo atrás, em uma apresentação que eu vi, se a Amazônia não é produtiva, a culpa não é da Região, o fator ambiental é só desculpa, quando se fala em extrair minérios daqui, o povo já vem dizendo sobre o fim do mundo, não precisa de imensas estradas cortando a amazônia de cima para baixo, de um lado para o outro, a natureza já fez isso com os Rios, que já são amplamente usados, quanto a amazônia, não precisa vender, só deixar com quem mora aqui, vamos derrubar fazer fazenda, garimpar, tirar minério, ecoturismo, vender madeira, fazer casinos, vender produtos medicinais, tudo que o Brasil proíbe a gente de fazer.
Vale isso? Sera? E o custo de mante-la nos ultimos anos e os investimentos necessarios para operacionalizar isso? Certamente é o dobro. Sobre os rios, eles ajudam mas nao resolvem tudo, pois nos locais que nao tem rios navegaveis, como faremos a logistica? Caminhao certamente, e nem estradas temos.
Detalhe, a regiao Norte é junto com o Nordeste a regiao que precisa do dinheiro de outros estados para se sustentar. Estranho vindo de um lugar supostamente tao rico. Certeza que uma fatia substancial do problema amazonico é justamente vcs que moram ai, pois é comodo ser tratado como criança por todo mundo e fugir do trabalho como fazem.
Jesus do céu, quanta ignorância em um ser só: Certeza que uma fatia substancial do problema amazonico é justamente vcs que moram ai, pois é comodo ser tratado como criança por todo mundo e fugir do trabalho como fazem…. fugir do trabalho kkkkkkkkkk faz o seguinte, cria uma organização para o norte ser um país diferente então, eu vou te apoiar.
Já dizia minha avó, o que é de todos não é de ninguém, se fracionassem o território amazônico e vendessem para quem quisessem, a Amazônia seria muito melhor preservada. Hoje a Amazônia é nacional, mas qualquer um mete a mão e faz o que quer, e o Estado fica com cara de tacho.
É uma capacidade de bostejo inenarrável…
É interessante, apenas quem vem de fora quer aplicar esse “modelo de desenvolvimento” que pouco beneficia a população, se não apenas os grandes empresários ou fazendeiros, a população local sempre encontrou alternativas e as mesmas sempre prezam pela qualidade de vida, o que o governo poderia fazer é potencializar tais alternativas. Mas como as pessoas não são capazes de verem além do seu próprio paradigma, é difícil esperar algo do governo federal. A Amazônia vai bem obrigado, estaria melhor com uma maior fiscalização do desmatamento, grilagem e de garimpos, que não pagam impostos, geram problemas de saúde pública e ambiental e impacto negativo na política externa.
Querem preservar realmente a amazônia?
Acabem com os estados no norte do Brasil.
Os interesses econômicos sempre vão sobrepujar os ambientais.
E com os grandes povoamentos da região facilita ações comerciais como agronegócios, mineração, prospecção de petróleo etc.
Esses por si só já são prejudiciais, soma-se a isso as ações ilegais.
Na minha modesta opinião não amazônia só deveria haver as nações indígenas, quilombos, e bases militares representando o estado brasileiro.
e tu vai levar povo daqui pra onde? como vai indenizar tudo mundo que mora por exemplo em uma casa de 500 mil em manaus ou belém, mas o fato de que ele vai ter reiniciar um negócio em outro lugar que ele não tem conhecimento sobre o que viável ou não?
Esse é o problema caro Carlos.
Você acaba de dar mais um exemplo de que os interesses financeiros sobressaem aos ambientais.
O cidadão vai lá , constrói uma casa de 500 em uma terra que nunca foi dele ou de alguém para vender a ele, desmata, faz piscina, cria gado enquanto que os verdadeiros donos (os nativos brasileiros) moram em palafitas ,sem saneamento básico etc.
Ou você acredita mesmo que quem faz queimadas é o povo e as ong,s como prega um certo governo dementado ?
Na verdade o erro já aconteceu lá atrás quando o próprio governo incentivou a migração para amazônia com o programa “soldados da borracha”.
Agora, realmente concordo com você que não tem como mudar mais, e muito em breve a amazônia será uma “linda ” plantação de soja, como se tornou o cerrado nacional .
Fox, vai conhecer a amazônia antes de falar bobagem.
A amazônia é uma bacia,planície gigantesca, cheia de rios e umidade, suas enchentes na temporada de chuvas são vastíssimas, as águas penetram quilômetros e quilômetros floresta a dentro.
Essa história de transformar a amazônia em pasto ou plantações de “soja” é uma das maiores asneiras replicada pela imprensa.
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A amazônia é muito mais complexa do que o povo de fora sabe. E se nem o brasileiro de outros estados a conhecem que dirá Leonardos de Cáprios mundo afora.
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Até para o ribeirinho fazer uma roça de mandioca ele precisa saber o melhor lugar. Para fazer sua casa na beira do rio tem que estudar onde fazer para não perder tudo quando o rio subir, o que acontece todos os anos.
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A questão das queimadas, até hoje, é mal explicada. Tem locais que desde o tempo pré incaico os índios já a faziam, principalmente para sanear o local de multidões de insetos (carrapatos, gorgulhos, formigas etc que acabavam com suas pequenas produções.
Veja o caso da nossa onça… É o felino mais versátil do mundo, caça inclusive dentro d’agua, mergulha e embaixo d’agua para cravar seus dentes atrás da nuca dos jacarés. Por que? Porque em época das cheias os pontos secos ficam escassos, podendo até mesmo ela e seus filhotes ficarem ilhados numa mata pequena e sem caça, o jeito foi se adaptar a esse complexo ambiente.
Colega Fox, estude ou se possível vá conhecer nossa amazônia e descubra toda sua enorme potencialidade e dificuldades. E deixe de replicar erros de outros.
abç!
Só complementando… Repare na coincidência:
Justamente o imenso território da Reserva Raposa Serra do Sol, é riquíssimo não só porque têm recursos minerais valiosos, mas justamente por ser um local amazônico vasto e sem problemas de enchentes, ou seja, propício para exploração agrícola. Por qualquer ângulo que se analise aquela região ela tem potencial de produção de riquezas. Sua demarcação gigantesca a título de preservação de um pequeno grupo de indígenas foi uma tremenda picaretagem e sacanagem contra nosso Brasil. Sim, lá é possível fazer grandes plantações e criação de gado, mas lá não é a floresta úmida… Sacou a malandragem?
Nem vou te responder Farroupilha.
Perca de tempo e energia inútil
Meu querido, bora fazer assim, o povo devolve as terras para os índios, nos do norte faremos um acordo para morarmos nas casas com os índios, e o reso da população mora no mato, a região norte inteira ia ser replantada… tirar a pessoa de terras que são ocupadas a gerações por pessoas não indígenas, acho que eu receberia o eb ou vc na base da bala… pq as pessoas lá da pqp, acham que pode se intrometer na vida das pessoas, vc não tem vergonha na cara de destruir a vida de alguém? sua fala mostra a ignorância sobre o norte e a amazônia. sua ideia seria uma ótima maneira de começar uma guerra civil.
Outro terraplanista.
Meu querido, se receber o EB ou eu a bala , tenha certeza que será devolvida a agressão.
Aí ganhará quem tiver melhor preparo!
Se que paz , prepare-se para guerra!
Essa guerra civil já existe, só não está declarada ainda.
O que fazem com os ribeirinhos e nações indígenas aí é o que ??
Faça-me um favor!
“Na minha modesta opinião não amazônia só deveria haver as nações indígenas, quilombos”
É tudo o que querem para declarar a Amazônia um país a parte!!
E dai se quiserem declarar, já ouviu falar em autodeterminação dos povos?
Sério mesmo??
Smokingsnake, nem vou perder tempo em rebater isso.
Já vi que acredita também em terra plana e que o senado mais judiciário está cheio de comunistas !
Tsc tsc.
Quase tudo que SmokingSnake escreve, eu discordo; mas dessa vez, ele acertou. Essa história de deixar a Amazônia para índios e quilombos é meio caminho para o pretexto de tirar a Amazônia do Brsail.Além do que, a maior parte da população brasileira não é indígena, nem quilombola.
Tenho uma ideia melhor ainda, acaba com todo o estado brasileiro, cada etnia volta para seus respectivos países de origem, entrega a costa atlântica para os Tupis, daqui algumas dezenas de anos vamos conseguir preservar até a Mata Atlântica.
Ao menos haveria justiça e igualdade racial verdadeiramente onde outrora foi esse país injusto e racista .
Aí quando voltarem para Europa , onde acham que são semelhantes, verão realmente o que são André.
Foxtrot, ainda está para existir alguma sociedade onde a justiça e a igualdade racial plena venha a acontecer. Na Africa e na America pré-colombia não são exemplos de sociedades justas e igualitárias. Culpar os Europeus por um condição inerente a raça humana e pura e simplesmente vitimismo.
Caro André. Não existe nada que assegure que existe uma condição normal em uma sociedade injusta e anormal em uma sociedade justa. O ser humano possui todas as ferramentas históricas, econômicas, científicas e emocionais para criar uma sociedade socialmente justa e equilibrada. Só a elite que detém o poder econômico tem interesse em manter uma sociedade injusta.
Camargoer, o ser humano surgiu a aproximadamente 50.000 anos (como Homo Sapiens, se fomos contar nossos antepassados hominídeos então o tempo e maior ainda), nenhuma civilização que existiu durante esse tempo teve a capacidade de criar uma sociedade justa e equilibrada. Antes de 200 anos atrás, praticamente todas as sociedades eram escravagistas, o mundo antes disso era tudo menos justo e equilibrado. Somente com o advento da revolução industrial e que as coisas começaram a mudar. Se a justiça fosse algo da essência da humanidade como um todo, já viveríamos em uma sociedade justa a muito tempo.
O ser humano (apesar de sua capacidade de raciocinar ser maior que o dos outros seres vivos) ainda e um animal, e como animal possui as mesmas necessidades básicas (sobreviver e poder se sobressair em seu meio), e não importa se ele é branco, vermelho, preto, amarelo ou verde, rico ou pobre, da elite ou da pobreza (não e isso que irá definir o caráter de um individuo, pois biologicamente todos somos iguais). Retire a ordem e as leis que foram criadas gradativamente durante esses milênios e você verá o que a humanidade pode ser capaz.
Infelizmente ainda temos um longo caminho para percorrer.
qual botão aperto para “desler” isso?
Kkk com essa meu nome vai para listinha de ante facista.
Viva a “democracia ” do Brazil zil zil !
Os comentaristas “ezpecialistas” do Blog, que conhecem a Amazônia pela tela do computador, é “claro” que sabem “muito mais”, em comparação com o Militar que serviu no Norte e assina a matéria.
Nenhum outro Blog deve ter tantos “estadistas qualificados” e com “notório saber”, como aqui.
Tem “ezpecialista” que “conhece” e opina “com propriedade” do “alfinete ao foguete”.
Me sinto um privilegiado de poder absorver tanto conhecimento e Cultura.
Gabriel, bom dia! Não critique os “ezpecialistas”, faz parte da evolução da sociedade a colocação de idéias (mesmo que surreais) na discussão de um tema. O mundo evoluiu dessa forma. Nós evoluímos dessa forma, e realmente é um privilégio que temos nesse Pais de podemos nos expressar, até mesmo para falarmos bobagens e sandices sobre temas que não conhecemos tecnicamente. Porém nunca podemos desprezar a inteligência de nossos interlocutores, por mais simples que sejam, deles surgem sacadas geniais, deles surgem discussões importantes para a sociedade, muitas são as vezes em que são a mola propulsora de mudanças. Uma coisa é certa, pode acontecer tudo com a Amazônia, só não pode continuar do jeito que está, situação em que desperdiçamos um potencial econômico monstruoso e ainda colocando em risco a integridade da segurança/união nacional. Acredito que a Floresta deva ser preservada, porém não há como negar que o espaço deva ser ocupado com racionalidade tal que permita que a população local tenha uma qualidade de vida sempre crescente. Qualquer Pais sério faz isso, e qualquer Pais sério faz isso através de regulação politica. Isso no Brasil ficou muito chato, mas não há como não ser feito, por isso devemos nos engajar, e a primeira forma de fazer isso é expor nossas idéias, mesmo que pareçam sandices proferidas por “ezpecialistas”. O maior mal que os politicos fizeram para o Brasil não foram as roubalheiras… foi sim fazer com que o Povo não acredite mais nos politicos.
“O maior mal que os politicos fizeram para o Brasil não foram as roubalheiras… foi sim fazer com que o Povo não acredite mais nos politicos.”
Ricardo, ótima observação, a politica é necessária para tentar conciliar objetivos antagônicos, chegando a um meio-termo.
Hoje é a certeza absoluta e irredutível sobre qualquer coisa. inegociável.
Caro Gabriel , não menospreze opiniões de outros sem conhecer estes outros. Mata Amazônica não precisa ser destruída para dar riquezas aos brasileiros. A mentalidade atual e retrógrada e está vendendo Amazônia a preço de nada para Brasil. Nimguem vai invadir Amazônia pois estamos entregando a preço irrisório. Só teria risco invasão se fôssemos soberanos, porém o que temos são autoridades acobertando e promovendo a entrega de nosso país. .
PS. Tem robo negativado todos comentários contrários, me parece.
Caro Gabriel. Há três níveis para discussão. O primeiro é de especialista, como aquele que ocorre em congressos científicos, Especialistas falando para especialistas. O segundo nível é o informativo, como ocorre nas apresentações no parlamento, nos documentários, nos cursos de graduação e pós-graduação. São especialistas falando para leigos. O terceiro nível é aquele no qual não-especialistas conversam com não-especialistas, como ocorre aqui na trilogia (e com grande elegância e educação no PN). Neste terceiro nível, ninguém pode argumentar baseado na autoridade. Mesmo os especialistas que participam do debate, o fazem de igual para igual com os demais colegas.
Minha solução para Manaus, deixa a cidade ser independente sem nenhuma subordinação à Brasília, Manaus, só daria parte dos Impostos para a União.
E a segurança militar da Amazônia? vai muito bem obrigado?
Transferir os batalhões do Sul do Brasil para a região Norte já. Criar novos estados desmembrado Pará e Amazonas.
20/08/2020 – quinta-feira, bdia, um dos maiores problema da Amazonia, trata-se da questão da terra, ate hoje não resolvido, o empreendedor serio, fica com medi de investir seu capital; nao sabendo se a terra que esta adquirindo realmente pertence ao vendedor. Maracutaias são feitas na venda tanto nos órgãos publicos, cartorios, certidões falsas; entao voce um empreendedor serio investe e logo depois aparecem….. varios donos da terra… varios órgãos informando ser aquela terra pertencente a determinado orgao federal/estadual/municipal, e, quem sai pertendo é voce…. quando é so tempo…. tudo bem…. porem… varias vezes voce perde tudo…. investimento… tempo… e… suor. Cabe aos ministerios em Brasilia, resolverem este problema, para fornecer a segurança juridica necessaria para o empreendendor poder trabalhar em segurança.
Títulos de terra, falo disto num comentário acima.
É fundamental para uma exploração racional e sustentável de qualquer região, na amazônia não poderia ser diferente.
Abç Vovozão!
Repare, que a responsabilidade sobre a sua área aumenta, e vc será o primeiro interessado em não destruí-la.
Estou perplexo e não acredito… Vender a Amazônia? Dar independência a Amazônia? Extinguir os estados amazônicos?
Quem está dizendo essas coisas são os mesmos defensores do governo vermelho como esse Defensor da
liberdadePessoas que não querem Brasil grande e soberano, triste este tipo mentalidade.
Caro Salim. Creio que o problema é que aquela minoria que tem os benefícios e se apropriam da riqueza gerada pelo país insistem em continuar mantendo o mesmo modelo de país injusto e desigual. Ou eles cedem uma parte da riqueza ou vão inviabilizar o país.
Eu sou a favor do Brasil se tornar uma espécie de confederação, cada um resolve seus problemas, aplica seus impostos, dá isenção de impostos para quem quiser e só se ajudam em caso de guerra, para isso mantendo forças armadas únicas. o caso do norte, é cheio de minérios, da região onde nasci, tem bastante ouro por exemplo, só de se falar em garimpa na amazônia, o buraco do c@ de alguns começa a arder. deixa o povo daqui resolver fazer o que quiser.
Caro Carlos. Mudar leis, nova constituição, mudar o sistema eleitoral.. tudo isso não resolve o problema. Apenas agrava. Sistemas complexos possuem relações de causa-efeito de múltiplas variáveis. Ninguém consegue prever. Portanto, é um equívoco mudar radicalmente sistemas testados. É preciso mudar poucas variáveis por vez e por etapas.
Camargoer, não se estaria criando um sistema complexo, estaria se criando um sistema simplificado e descentralizado, a situação que isso acarretaria, era de que estados que seguissem o modelo atual do brasil de bem estar social, iam regredir em IDH pela falta de investimento governamental em todas as áreas, em estados que seguissem para um menor estado de bem estar social, tivessem um aumenta na sua qualidade de vida, devido ao aumento de investimento estrangeiro, além de aumentar sua competitividade econômica.
esqueci de dizer que os estados que os estados que se destacassem atrairiam mais população, mais população, mais oportunidade de geração de riqueza.
Olá Carlos. O que chamo de “sistema complexo” é a própria sociedade. São milhões de pessoas, com interesses diferentes, ás vezes conflitantes. Além das pessoas, são milhões de empresas de serviços e de produção, além das organizações sem fins lucrativos (clubes, escolas, igrejas, ONG). Cada indivíduo se relaciona com milhares de outros indivíduos e organizações e todas estas relações são reguladas por leis e normas. Além disso, estas relações são dinâmicas, pois mudam de bases, de valores morais, os contextos econômicos variam. É impossível pensar em um conjunto de normas e regras que atenda um sistema complexo como a sociedade brasileira. É preciso tempo para avaliar as normas que funcionam melhor e ajustar as normas que causam problemas ao invés de minimiza-los. Por é mais eficiente aproveitar o sistema atual, no qual as pessoas estão acostumados, e ajusta-lo com pequenas mudanças. É mais ou menos como o sistema de evolução biológica. Aproveita-se o que já existe e sobre ele são feitas as adaptações necessárias para aumentar a eficiência.
O que chamo de “sistema complexo” é a própria sociedade. São milhões de pessoas, com interesses diferentes, ás vezes conflitantes”, seu ponto final foi eficiência, todo o que o Brasil precisa, porém, no sistema atual, ficamos limitados, deixar tudo menos restrito nos levaria a evoluir mais rápido, então mais uma vez, não existiria uma preocupação da sociedade com mudanças, pois estas mudanças seriam para reduzir controles e obrigações.
A conclusão que ele fez em seu texto está perfeita. Agora sabendo disso tenho poucas esperanças que as soluções que ele propõe vão ser usadas.
Nunca houve qualquer política de desenvolvimento e incentivos para a região desde que o Brasil se tornou independente… é engraçado gringo falar de preservação enquanto a maioria das florestas de seus respectivos países desapareceu juntamente com a fauna local…
Eles fizeram enormes gramados.
Que lindas as estradas por lá. kkkkk! Parece que estamos num imenso parque.
Quanta hipocrisia daqueles doidos.
Detonaram com as matas europeias.
A povoação da Europa começou a 5000 anos atrás…
No século 17, eles já tinham derrubado mais da metade das florestas naturais. O velho continente tem muito mais tempo de existência que nós e nada mais natural do que homem tenha modificado todo aquele continente de cabo a rabo, durante sua evolução. A Europa foi o centro do mundo por muito tempo, o Brasil foi o que?
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Nós destruímos quase todo o bioma da mata Atlântica em um ritmo muito superior ao que os europeus modificaram seus biomas e agora partimos de forma ainda mais acelerada, para cima dos outros biomas, como cerrado, pantanal e a amazônia.
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A Europa aponta o dedo na nossa cara HOJE, pq tem fundamento e políticas que funcionam.
https://www.washingtonpost.com/news/worldviews/wp/2014/12/04/watch-how-europe-is-greener-now-than-100-years-ago/
Bardini, destruímos a mata atlântica em tempo recorde, (vírgula) pq boa parte foi com a ajuda dos próprios europeus que estavam aqui quando o Brasil era colônia.
Portanto discordo quando vc responsabiliza o brasileiro pelo desmatamento da mata atlântica e que podem apontar o dedo para nós, a verdade é que o europeu é um povo arrogante e destrutivo, vide as 3 grandes guerras que eles criaram.
???
3 grandes guerras???
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Quando o Brasil era colônia, não existia ciclo do café, muito menos houve uma expansão demográfica ao longo de toda costa, incluindo grandes movimentos de imigração.
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Pelo o que eu conheço, tenho impressão de que não existe povo mais arrogante e destrutivo que o brasileiro, mas deve ser o convivio. Talvez só os americanos sejam bem parelhos com os BR. Pq eu vou te falar…
Sim, 3 grandes guerra, a guerra napoleônica, 1ª e 2ª grande guerra mundiais.
Quer dizer então que vc não reconhece que houve um desmatamento descontrolado em nossa mata atlântica pelos europeus mesmo com livros e artigos citando isso? Daqui a pouco vc vai afirmar que não houve a exploração do ouro em Minas Gerais.
O ciclo do café e a expansão demográfica ocorreu exatamente após boa parte da mata atlântica não existir mais (estimulado no Brasil império), claro que depois tbm demos continuidade no desmatamento, afinal metade do serviço já estava feito pelos europeus, como vc acha que os portugueses chegaram em Minas Gerais? Preservando a natureza que não foi!
Acho que eu sei de onde saiu essa referência chinfrim e sem sentido de 3 grandes conflitos. O pessoal do EB entende bem de peça de ficção, pra concertar gafe pública…
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No mais, o que eu reconheço e que até 1800, tinha muito, muito, muito pouca gente no Brasil e que pouca gente, significa menos problema e menos impacto ambiental, em uma era que Revolução Indústrial era o “óh do borogodó”.
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Olha pra tabelinha e me diz quando que passou a existir muita gente no Brasil, considerando claro que, o grosso disso aí viveu ao dentro do bioma da mata atlântica:
https://brasil500anos.ibge.gov.br/estatisticas-do-povoamento/evolucao-da-populacao-brasileira.html
Bardini, sobre as guerra ae é ponto de vista, só citei elas para mostrá-lo como europeu não é essa flor que se cheira, fica a critério de cada um.
Sim o Brasil tinha muito pouca população até 1800, mas não muda o fato do desmatamento começado por eles e terminado por nós, há livros portugueses sobre a grande extração de madeira para a terrinha, no mais eu concordo que era outra época, eles e nós brasileiro não tínhamos essa consciência ambiental.
Só pra registro, pequena população não significa menos problema ambientais, uma caso particular aqui que conto e deixo para sua reflexão, meu avô e mais 2 homens há 50 anos atrás abriram 1 hectare de floresta virgem, vc tem noção dessas medidas? Agora imagina 100 homens? 500 homens? 1000 homens abrindo matas adentro o estrago que pode fazer? Isso sem contar a própria história da Europa que tbm não era tão densa assim em habitantes x área e devastaram tudo por lá, procure a história das florestas da Islândia no inicio da idade média e final da era Viking, vc verá o poder de destruição do homem.
E não caia nessa de “consciência ambiental” do europeu, não estou dizendo que não haja pessoas boas lá e cá que não querem preservar o meio ambiente, só estou dizendo pra tomar cuidado, há uma indústria muito gananciosa, forte e bem articulada por trás dessa pressão toda, na campanha que fazem contra a Amazônia, procure o depoimento do cacique Macuxi, ele é apenas um de muito poucos caciques que teve coragem de colocar a boca no trambone de toda essa armação.
Alessandro, as guerras napoleônicas foram travadas quase exclusivamente na Europa, com poucos confrontos navais no Atlântico e no Mediterrâneo (excluindo a invasão francesa do Egito e da Siria), então e errado dizer que foi um conflito global. Agora se você está dizendo de grandes guerras sem ser em um contexto global, foram muito mais que apenas 3 guerras.
Bardini, a criação de cidades em torno do litoral e suas atividades econômicas em torno delas praticamente exterminou um bioma importante do Brasil que é a Mata Atlântica, tem o pontapé inicial dos portugueses …vale lembrar o ciclo da Cana de Açúcar no Nordeste ou mesmo o impacto produzido ambiental produzido na exploração de ouro na região de Minas Gerais…depois de 1822 a responsabilidade é dos brasileiros …
Boa parte das florestas europeias começaram a desaparecer na Idade Média e se intensificaram com a Revolução Industrial …que o brasileiro é irresponsável com o meio ambiente ele o é…será que não o legado deixado pelos europeus aqui ??
Ninguém dava a mínima pro fator ambiental umas três, quatro décadas atrás…
Responsabilizar europeus, que são os que hoje encabeçam essa grata mudança de mentalidade no mundo, pela devastação das florestas européias nos séculos passados é injusto e leviano. É mais injusto quanto responsabilizar o Brasil pela devastação da Mata Atlântica, que é algo recente, decorrente do nosso rápido crescimento demográfico.
Bardini;
não percebi alguma coisa!
Se “A povoação da Europa começou a 5000 anos atrás…”.
Por que injusto e leviano? Não foram eles que, quando aqui chegaram, estavam milhares de anos à frente e, pois, fizeram o que fizeram?
Caro Edson. A colonização dos europeus foi executada de forma exploratória, para enriquecer a metrópole. Nunca houve um plano para ocupação ordenada. Além disso, a revolução começa no Séc. XVIII, praticamente 250 anos depois da chegada dos europeus á América. Não faz sentido comparar a colonização européia com a ocupação da Amazônia no século XXI.
Olá Bardini. Você tem razão. É anacrônico dizer que os europeus estariam moralmente impedidos de defender ideias ambientalistas no Sec XXI porque no passado as florestas europeias foram devastadas e que a colonização europeia foi predatória. O problema ambiental é global e precisa ser enfrentado por todos. O Brasil havia se tornado uma liderança nesse tema a partir da Eco92 e os europeus apoiavam as políticas brasileiras. Retrocedemos.
É o que estou tentando dizer, os europeus chegaram aqui com o propósito exploratório e sem consequências ambientais e isto durou 300 anos …foram embora e desde 1822 os esta postura de exploração sem consequências ficou no brasileiro até o presente momento….o mundo inteiro retrocedeu no que refere-se a meio-ambiente, não foi só o Brasil, basta ver a postura das duas principais potencias mundiais de momento …EUA e China…
Olá Plínio. Concordamos com a ação exploratório dos europeus colonizadores durante o Brasil colônia, sobre a herança cultural e sobretudo sobre o retrocesso mundial na questão ambiental. Isso tudo torna mais importante o Brasil retomar a liderança do movimento ambiental. Não adianta esperar essa liderança da China ou dos EUA, nem dos europeus. Também não pode ser tomado como desculpa para o Brasil abandonar a iniciativa ambiental. A solução dos problemas do Sec XXI passam pela remediação ambiental e pela preservação ambiental. Seria uma estupidez ignorar ou negar isso. Portanto, A DESPEITO dos retrocessos ambientais no mundo, tempos que reassumir essa liderança.
É um grande desafio Camargo, o atual governo já se mostrou que não tem o minimo de interesse nisto, os governos anteriores do PT, ficaram somente no discurso…o Brasil precisa do surgimento de uma nova geração de políticos que venham com pensamento ambiental….até lá….vamos continuar vendo um quadro que iniciou no Brasil colônia…
Olá Plínio. De fato é um enorme desafio. Acho interessante lembrar que o governo Collor cometeu grandes erros, mas foi muito bem sucedido nesta questão ambiental. Não há tempo para esperar uma nova geração de políticos ou esperar um outro governo. As ações equivocadas no atual governo precisam ser revertidas imediatamente, começando pela demissão do ministro.
É década encima de década e os caras ainda não se tocaram que, a “problemática” da Amazônia é justamente querer desenvolver ela.
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Não existia problema algum lá no meio do mato. Enfiaram brasileiros lá e ai sim, passou a existir um sem fim de problemas. É tráfico, desmatamento, garimpo, queimada, caça e pesca ilegal e etc.
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A arma mais poderosa que o Brasil tem, para defender a Amazônia é a sua preservação. Gringo nenhum vai levantar o dedo pra atacar a soberania do Brasil sobre a Amazônia, se ela não for ainda mais degradada do que já foi. Agora, vai lá construir mais barragem, ponte, mineradora e etc, pra ver quantos dedos vão apontar na nossa direção.
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Tem um sem fim de terra a ser explorado no Brasil, nas áreas já degradadas no entorno da amazônia, mas os caras insistem em uma visão totalmente ultrapassada de desenvolvimento, que degrada ainda mais esse ecossistema. E o pior é que não conseguem nem fiscalizar buteco de esquina, mas querem impor essa balela de “desenvolver a amazônia”.
Tem gente que parece que não percebe que pra gringo não encher o saco sobre a Amazônia é só não dar motivo. Se tem gringo que acha que tem que intervir na Amazônia porque o Brasil não preserva, então preservemos, e mostremos que estamos trabalhando nesse sentido. Mas aí tem queimadas, garimpo, desmatamento ilegal, e o governo vira pro outro lado e finge que não viu, é lógico que gringo vai encher o saco. O modelo de “desenvolvimento” da Amazônia como muitos já disseram parece coisa do Séc. XIX ou começo do Séc. XX, povoar, povoar. Nem pensam em promover o ecoturismo, ou formas de extrativismo com baixo impacto ambiental. Tem a mesma lógica do mundo pré-rádio e pré-satélite, onde a única forma de controlar um território era tendo população no local.
O que me leva a pensar que desmontar todo o aparato de fiscalização e monitoramento nacional seria a forma perfeita de atender os interesses de uma potência estrangeira, pois reforça o mito de que a amazônia deve ser “salva”. Basta colocar mercenários nos lugares certos.
Concordo 100% ela vale mais em pé. Só trabalhando para recuperar os milhões de hectares de pastagem degradada que temos Brasil afora já abre todo o espaço necessário para alimentar o mundo por mais 50 anos.
Olá Renato. Para quem é de São Paulo, recomendo prestar atenção na paisagem em torno da Rodovia Airton Senna/Carvalho Pinto (antiga Rodovia dos Trabalhadores). Há um enorme trecho mais próximo de S.José dos Campos nas quais toda a área é improdutiva, mas é coberta apenas de capim. A área foi devastada para as plantações de café. Após a crise de 30, para reduzir a superprodução e elevar os preços, os cafezais foram destruídos. O que sobrou foi capim (porque devido a topografia característica de morros, não serve para gado de corte nem leiteiro). È uma enorme área que poderia ser reflorestada e inclusive, parte ser utilizadas para cultivo de madeira.
Verdade, o que você propõe é chamado cultivo integrado e tem sido usado com sucesso para recuperar áreas degradadas de forma lucrativa.
Chega a ser óbvio o texto. Claro que a exploração da Amazônia precisa ser feita de forma planejada e atualizada.
Os Russos fizeram isso na Sibéria, os Canadenses em suas reservas ao norte, os Americanos no Alasca e assim por diante.
Basta seriedade, investimento e fiscalização. O duro é equalizar esse trinômio com a nossa realidade (e não é só politica, e da sociedade como um todo). Isso é um desafio gigante, tão grande como a Floresta.
A Amazônia é nossa, e que os Índios, Negros, Quilombolas e outras minorias sejam tratados de forma simples e justa (para ambos os lados), preservando direitos ao mesmo tempo que permitam a evolução econômica da região de forma mais consistente e mais acelerada.
A Amazônia brasileira é nossa. Devemos e temos como convertê-la de “problemática” a “solucionática”. Preservar o bioma é fundamental para o agronegócio do cerrado e para evitar que o Sudeste seja um deserto no futuro. Porém explorar suas riquezas de forma sustentável é fundamental para nossa soberania, nossa economia e para romper as amarras do nosso subdesenvolvimento. Isso é perfeitamente factível, e o mote integrar para não entregar é mais atual do que nunca.
Infelizmente o Estado brasileiro nunca viu ou tratou a Amazônia com a sua devida importância geopolítica e econômica. Nunca tivemos esse “oportunismo” de conhecê-la e integrá-la ao “organismo nacional”. Ainda prevalece a ideia reducionista de que seja uma enorme e vasta floresta lá no meio do mato que deve ser mantida intocada por ideais divinos e humanísticos. Deve ser “preservada”, com toda a indolência, incapacidade e má-fé que esse têrmo possa admitir.
E mais uma vez nos vemos diante do dilema atávico brasileiro: querer fazer agora o que já deveria ter sido feito há décadas.
Sempre primamos por perder oportunidades e o “momento” para colocar em prática ações assertivas e razoavelmente pragmáticas e articuladas. O tempo vai passando, os ciclos vão se sucedendo, as necessidades se renovando, novas estratégias pressionando, ameaças se avolumando….e a sociedade brasileira embalada no enlêvo romantico de “preservação” e outros sofismas acadêmicos de baixa qualidade.
Arrisco dizer que nos próximos 50 anos (a maioria que me lê talvez não esteja mais aqui) a Amazônia ou parte dela será internacionalizada, tornando-se um tipo de protetorado ou um condomínio sob domínio transnacional.
Não se iludam, já existem estudos e especulações acadêmicas mundo a fora nos campos jurídico, geográfico, biológico e antropológico que pleiteiam e justificam essa internacionalização. E se há especulação é porque existe vontade. E da vontade para a determinação é só um pulo, basta surgir ( ou “ser criada”) a oportunidade. E mais uma vez o futuro já terá passado…
É o preço que pagaremos pela nossa inércia parnasiana e talvez saia até barato.
A tal da internacionalização da amazônia acaba tendo embasamento justamente por combater esse ideal político retrógrado de exploração desenfreada do bioma, já que o estado brasileiro não tem condição de tomar conta dessa região e fiscalizar o cumprimento das leis que ele próprio estabeleceu.
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Basta olhar o tamanho do estrago que existe nos entornos do que sobrou da amazônia, ali em Rondônia, Mato Grosso e parte do Pará. Os gringos não estão chiando sem ter razão, pq são “malvados”. Nós somos extremamente incompetentes em cuidar do que temos.
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E na boa: o Brasil já tem terra pra caramba pra plantar. O GF tem que focar é em agregar eficiência a produção das terras que já existem e produzir mais com o que já tem, como o resto do mundo faz a décadas.
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TODO esse papinho de que se precisa de mais área de plantio e que “tudo bem” desmatar um pouco em nome do progresso, é conversinha criminosa de quem comprou terra a preço de banana pra derrubar floresta e ganhar rios de dinheiro encima, como “fazendeiro”.
Vc esta generalizando a floresta, ela pertence a um conjunto de possibilidades tanto ecologicas de preservação como econômicas, por exemplo a produção de peixes. Deixa de ser lacrador Bardini.
Já vi vários comentários seus, até que não concordava, mas bem embasados, nesse post, tu ta me parecendo o xings, defensor da liberdade misturado
O pior, o Brasil já chegou a obter um histórico promissor no controle da região, mas agora existe um esforço coordenado e persistente para destruir toda essa infra porque tem gente doida para lucrar com o caos.
Olá Renato. Desde a Eco92, o Brasil havia se colocado como uma referência internacional na questão ambiental. Foram desenvolvidos protocolos de monitoramento pelo INPE a partir de imagens de satélite, a região foi mapeada em relação aos diferentes sistemas ecológicos (a região amazônica cobre 1/3 do território. É impossível considerar a região uniforme, mas também é necessário considera-la como um sistema integrado). É exasperante ver a quantidade de tolice e desmando.
Começo a acreditar nisso também, daqui a 50 anos o risco de internacionalização da Amazônia e grande mesmo, principalmente quando vejo um blog voltado a defesa e vejo um monte de comentarista defendendo esse tipo de coisa. Vão entregar território nacional sem disparar uma unica bala. O problema do Brasil somos nós os brasileiros, infelizmente muitos brasileiros não merecem o país que possuem.
Com o aquecimento global e o atual ritmo de destruição não temos esses 50 anos.
Olá Renato. Pois é. O problema ambiental (incluindo as mudanças climáticas) é algo urgente. Na década de 70/80 foi identificado o problema do buraco na camada de ozônio (que efetivamente colocou a vida no planeta em risco). Felizmente, a humanidade conseguiu contornar esse problema. As mudanças climáticas pode levar a crises de alimentação, caso as mudanças no clima levem a uma redução da produtividade na produção de alimentos. Outro problema poderá ser crises de água potável nos centros urbanos (como Rio de Janeiro, São Paulo, Cidade do México, Nova York, Londres, Bombain,, etc). Alás, o problema de abastecimento de água por causa da mudança no regime de chuvas pode ser agravado devido a poluição dos mananciais e rios usados para abastecer as grandes cidades. Portanto, também são problemas ambientais a produção de lixo, os gases de escapamento dos meios de transporte, descarte de plásticos, descarte de lixo eletrônico, esgoto não tratado, descarte industrial.
Eu acho que falta para o Brasil e um arsenal nuclear. Claro que não resolveria todos os nossos problemas, mas grande parte.
Caro Welder. Um arsenal nuclear não resolveria os atuais problemas e criaria outros.
Olhe para o Irã, se que o Brasil divagar sobre a ideia de criar um arsenal nuclear os outros países do mundo, especialmente o Tio Sam, cairiam em cima da gente. Isso é uma ilusão.
“Os outros países do mundo” Ai vai la vê, 7 países no máximo. kkkkkkk
Caro Welder. O custo de manter e operar armas nucleares é alto. Isso significa drenar recursos de outras áreas (inclusive militares) para a manutenção de um arsenal nuclear que (espera-se) jamais será usado. Se for usado, seria uma situação na qual o país estará aniquilado. Portanto, todas as alternativas de um arsenal nuclear significam prejuízos. O único motivo para ter armas nucleares seria se algum país na América do Sul já as tivesse. Portanto, o Brasil não pode ser o país que irá iniciar essa corrida armamentista.
É, só os sete países mais poderosos do mundo, genial.
Vejam os relatos do cacique Macuxi no sínodo da Amazônia que aconteceu lá no Vaticano ano passado, quer alguém melhor que um nativo indígena pra explicar o que acontece lá?
Ele desmascara todas essas ONGs estrangeiras, índigenistas governamentais, padres e bispos católicos da região, políticos e até outros caciques que se vendem por um punhado de euro para entregar a soberania de suas terras, para a EXPLORAÇÃO dos mesmos críticos europeus, americanos e asiáticos.
Procurem o vídeo no canal do instituto plinio correa de oliveira, é revelador!!
Ótimo texto! Na verdade se eu fosse presidente eu decretaria toda a amazônia como “zona militar”, ou seja, so entraria militares, índios e população local autorizada. ONGs? Só com máxima autorização” Garimpeiros e Madeireiros? Só com autorização e regulamentados. Simples assim! Quem fosse pego sem autorização seria preso ou morto! Pronto! Não é isso que artistas, jornalistas, e pseudo especialistas vermelhos querem? Eles não querem preservar a amazônia? Então seria assim! Ninguém mais entraria sem autorização do exército! Órgãos reguladores nacionais e internacionais podem até acompanhar mas tudo seria feito às regras e com o controle das FA! Aí veremos a real intenção dos especialistas vermelhos, se será na preservação real da amazônia ou apenas obtenção de controle dos seus recursos por eles mesmos.
É o que eu digo da formação desse povo:
Escobar, a abreviatura de General é Gal. e não “GEN”
Caro JCuritiva. O correto é “km”. “K” maiúsculo é temperatura kelvin. Então “Km” é ” kelvin metro”, nunca “quilômetro”.
Caro CamaerCoer. O correto é “Curitiba”. A capital do estado do Paraná vem do Tupi-guarani: “Core e tuba” dessa forma a última sílaba inicia com “B”.
Ola JC. Obrigado por alertar o erro de digitação dos nossos nomes. Temperatura em kelvin continua sendo “K” maiúsculo e quilômetro “k” minúsculo.
Boa noite parte 2 Camargoer,
Muito frio por ai? Da mesma forma agradeço o cuidado com a correta simbologia da unidade de temperatura, ainda que em minha realidade acabo utilizando a escala em Celsius.
Abraços
Olá JC. Por aqui a temperatura chegou a 287 K. Aqui estamos na mesma altura que Campos de Jordai (uns 800 m acima de mar). Creio que em Curitiba ficou mais frio. Gosto muito de Curitiba, mesmo no frio.
A problemática Rothschildiana…
Militar falando de Amazônia é sempre a mesma cantilena e aridez.
Precisam de oxigenar a formação desse pessoal e trazer a AMAN, EsAO e Escola Superior de Guerra entre outras para uma realidade mais atual. Continuam nos anos 1970, haja viu! Viva a bauxita!
O texto parece um pouco anacrônico. Mas eu concordo com algumas coisas. E acho que tem exagero em outras.
No mais, acredito que esses problemas não serão resolvidos com o Bolsonaro xingando todo mundo. Falta um pouco de inteligência emocional.
Precisamos de um líder. Infelizmente não vejo nenhum no horizonte.
Olá Lucas. O texto é muito ruim. Um colega já mencionou que a região amazônia tem diversos tipos de solos e biomas. É praticamente 1/3 do território nacional. O autor considera tudo como uma região uniforme, inclusive que apresenta os mesmos problemas. O país não precisa de um líder. Precisa de mais democracia.
China, India e Paquistão querendo se matar por quase de alguns km² no meio de um terreno montanhoso sem valor nenhum, EUA querendo comprar da Dinamarca uma ilha inóspita e congelada, Argentina chorando até hoje por um pequeno arquipélago e meia duzia de brasileiros supra sumos em geopolítica querendo entregar de graça 4,2 milhões de km² cheio de riquezas e com uma população majoritariamente brasileira. Só no Brasil para ouvir um monte de merdas dessas.
Onde assino?
General… Me responda uma coisa… Sem proselitismo político… O que faremos sem perdemos os investimentos no Brasil por causa da crescente devastação da Floresta Amazônica? Vamos sobreviver de ração de guerra?!? Tem para todo o povo brasileiro? Por quanto tempo? Por aqui eu vejo muita análise militar estratégica mas não vejo solução para esse impasse que o Brasil se encontra. Falar de uma cadeira com seu soldo da reserva garantido é o mesmo que o pessoal da justiça da Operação Lava Jato faz com seu salário garantido sem se importar em quantos empregos se perde desde que se faça as operações e garanta o seu nome em destaque.
começando a explorar as jazidas de terras raras, sobra dinheiro para preservar e investir em segurança e educação
Olá Ted. Nem tanto. O consumo de terras raras é baixo porque se usa apenas pequenas quantidades destes elementos. O mesmo em relação ao nióbio. É possível fazer muita coisa com o nióbio e as terras raras, mas é uma fração do valor dos dispositivos fabricados com eles. Mais importante do que exportar terras raras, é produzir os dispositivos de comunicação e supercondutores fabricados com estes materiais. É a mesma coisa. O valor de um carro é dez ou cem vezes o seu valor como sucata. O valor de um iphone está relacionado ao seu uso como smartphone, não ao conteúdo de materiais usados para construí-los. No Japão, uma sandália Havaianas vale quase 100 dólares (seu valor em borracha é uma fração de um centavo de dólar).
Manaus-Porto Velho (BR-319) asfaltada permita a ligação terrestre de Manaus com outros estados. Na década de 80 um governante local de forma velada deu ordem para destruir as pontes e a estrada está abandonada até hoje sem asfalto e intransitável e os donos das balsaa agradecem.
Alguma informação do exercício com os Astros 2020 na Amazônia?
https://agroflorestamazonia.com/2020/08/18/operacao-amazonia-os-astros-ii-voltam-a-floresta/
Olha o motivo de ficarmos vigilantes! Uma carga de 70 mil toneladas de minério de manganês foi apreendida no Pará estava sendo contrabandeada para a China, a carga tem valor de 60 milhões de dólares.
https://exame.com/brasil/70-mil-toneladas-de-minerio-ilegal-sao-apreendidas-em-porto-no-para/
Caro Fábio. Concordo com você que a exploração mineral ilegal e o contrabando são problemas urgentes e que demandam maior fiscalização, sem esquecer outro problema grave que é o contrabando de madeira pela derrubada ilegal das florestas. A exploração de madeira depende de reflorestamento, e isso demanda tempo, portanto é preciso iniciar as fazendas de madeira o quanto antes, para daqui 15, 30 ou 60 anos o país ter uma enorme reserva sustentável de madeira legal. E ampliar as sanções contra os países que consomem madeira ilegal.
Censipam instala nova rede de comunicação na Amazônia
Além da redução de custos, nova solução de comunicação oferece serviço de melhor qualidade
http://www.sipam.gov.br/materias-publicadas/censipam-instala-nova-rede-de-comunicacao-na-amazonia
Saiu informação midia que cgu está investigando fab por transportar Brasília para reuniao grupo de garimpeiros ilegais com ministro meio ambiente. Ai está resposta governo e ‘ militares’ . Ai está dica de quem lucra com este de serviço a nação. Estes vendilhões Pátria alem delapidar património nacional perderam milhares de dólares de países europeus para conservação Amazônia e Alemnha declarou que vai vetar acordo Mercosul com mercado europeu pelo descaso do Brasil em relação Amazônia. Quem e patriota e ama Brasil?
Amigo já passou da hora de pararem de considerar garimpeiro amador criminoso (ilegais).
Tem muita mineradora estrangeira por trás dessa pilantragem.
Mineração, até de água mineral, virou uma dificuldade imensa pelas licenças absurdas.
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Justamente, os garimpeiros tidos por ilegais (amadores), querem trabalhar de forma legal e correta. Mas a corrupção não quer isso.
Olá Farroupilha. O problema do garimpo ilegal estaria ligado ao descarte descontrolado de mercúrio nos rios. O mercúrio reage com o ouro e com prata, formando um amálgama pesado. Depois é feita a separação do ouro/prata do mercúrio, que acaba descartado irregularmente, contaminando o local e todo o leito do rio ou riacho. Outro problema é a quantidade de água usada para lavar a lavra. Todo o solo é removido arrastado com a água descartada. A área lavrada fica completamente degradada e o rio também fica saturado com o solo e com a lama, levando os peixes e a vegetação aquática á morte. Um garimpo legal tem obrigações legais para restaurar a região e é monitorado quanto ao descarte de resíduos de solo e de mercúrio. Isso sem falar na questão fiscal, que desde o tempo da extração de ouro em MG durante o Brasil-Colônia acaba sendo contrabandeado.
Ilegal e ilegal, executivo e faas náo podem desrespeitar constituição. O que deve ser feito e junto congresso melhorar legislação. Lembro que eles detonam meio ambiente com mércurio e a terra fica imprestável e o ônus fica com brasil, porem lucro vai exterior. Prisão e o correto e se tem vista grossa autoridade a mesma deve responder.
Sim, pobrezinhos com geradores, maquinário pesado e emboscando agentes do Ibama. Só a logística necessária para entrar lá já passa da centena de milhar de reais fácil. Realmente são umas pobres vítimas da sociedade.
O problema é que o tal empreededorismo significa dar terras aos montes a fazendeiros e negar meio hectare a quem não tem nada. Aí fica dificil.
Mas qual a finalidade de se eleger um governo de ultradireita reacionária com viés ditadorial senão empregar esse empreendedorismo? E vou mais… Esse ala fundamentalista reacionária vai isolar nosso país e vai ter muita gente morrendo de fome. Mas o que importa é a visão única e limitada de que o PT não pode voltar mais ao poder nem que para isso exploda o país. Como se o povo fosse votar de novo no PT depois desses escândalos…
Caro Luiz. Nas eleições de 2018, praticamente 1/3 do eleitorado votou no PT no primeiro turno (no segundo turno foram 47 milhões de votos de um total de 104 milhões. Considero que o partido mostrou uma enorme resiliência. Vice tocou em um ponto importante sobre o tipo de sociedade que podemos ter. De um lado, uma sociedade reacionária e desigual mantida pela força. Do outro uma sociedade democrática e menos desigual mantida pelo voto. Claro que a minoria que se beneficia da manutenção da desigualdade vai criticar o modelo democrático, enquanto que a maioria prejudicada pela desigualdade não tem forças para defender a democracia. Cabe a classe média defender a democracia mesmo nos momentos de crise.
Luiz Trindade, esse país já esta implodido, acredite, 16 anos roubando bilhões de reais dos cofres públicos (sem contar os governos anteriores de esquerda) deixaram um rombo enorme nas contas publicas. E pelos comentários aqui o rombo maior foi o ideológico, esse sim foi inestimável, talvez nunca iremos recuperar disso.
A Amazonia é do tamanho da Europa. Portanto, não existe uma única receita de bolo.
Existe sentido em manter intacta? Não!
Precisa ser preservada? Sim.
Meio ambiente é um problema de todos no mundo? Sim!
E como um problema de todo mundo, o mundo todo precisa se reflorestar, reduzir suas emissões.
Nenhuma comunidade nacional ou internacional tem mais ou menos responsabilidade para com isto.
Portanto, pagar a terceiro para compensar seu próprio lixo produzido é um absurdo, ou no mínimo hipocrisia. Pagar por uma arvore do outro lado do mundo não resolve a tinta a base de chumbo nas paredes de sua casa. Você não ficara mais saudável ou com consciência limpa. Sua casa tem de estar limpa, seu jardim formado e sua rua arborizada.
No mundo todo.
Tem sentido manter a Amazonia inteira virgem? Obvio que não!! Parte sim, parte não. As populações que la habitam ou não, indígenas ou não tem o direito de desenvolver-se, assim como a todos os demais do mundo, com as bençãos do conhecimento e sem a ignorância dos demais antepassados das demais nações que destruiram suas próprias casas e jardins.
Preservar e ocupar.
A Amazonia precisa ser integrada, mais do que por estradas, por rios e pelo ar.
Enquanto isso! a Venezuela negocia a compra de misseis do Irã com alcance de 700km