Pompeo: Influência econômica torna a China um desafio mais difícil para os EUA do que a União Soviética

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USA China

PRAGA (Reuters) – O poder econômico global da China torna o país comunista, de certa forma, um adversário mais difícil de combater do que a União Soviética durante a Guerra Fria, disse o secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, em uma visita à República Tcheca na quarta-feira.

Pompeo pediu aos países da Europa que se unissem contra o Partido Comunista Chinês (PCC), que ele disse que alavanca seu poderio econômico para exercer sua influência ao redor do mundo.

“O que está acontecendo agora não é a Guerra Fria 2.0”, disse Pompeo em um discurso no Senado Tcheco. “O desafio de resistir à ameaça do PCC é, de certa forma, muito mais difícil.”

“O PCC já está enredado em nossas economias, em nossa política, em nossas sociedades de uma forma que a União Soviética nunca esteve.”

A referência à Guerra Fria veio depois que o embaixador da China em Londres no mês passado alertou que os Estados Unidos estavam começando uma briga com Pequim antes das eleições presidenciais dos EUA em novembro.

Os laços EUA-China se deterioraram rapidamente neste ano em uma série de questões, incluindo o tratamento do coronavírus por Pequim; Huawei, fabricante de equipamentos de telecomunicações; Reivindicações territoriais da China no Mar da China Meridional; e a repressão a Hong Kong.

A visita de Pompeo à República Tcheca, parte do bloco soviético até a Revolução de Veludo democrática de 1989, marcou a primeira parada em uma viagem pela região para discutir segurança cibernética e energética.

Ele aproveitou a ocasião para atacar a influência russa e chinesa e elogiou as autoridades no país da Europa Central de 10,7 milhões de habitantes que conquistou Pequim no ano passado.

Ele citou os esforços da República Tcheca para definir padrões de segurança para o desenvolvimento de redes de telecomunicações 5G depois que uma entidade fiscalizadora do governo alertou sobre o uso de equipamentos fabricados pela chinesa Huawei.

Pompeo e o primeiro-ministro Andrej Babis assinaram uma declaração sobre a segurança 5G em maio, mas o país não tomou uma decisão definitiva de banir a tecnologia da Huawei. Seu presidente Milos Zeman tem promovido laços mais estreitos com a China.

Pompeo também reconheceu o presidente do Senado tcheco, Milan Vystrcil, que deu continuidade ao plano de seu falecido antecessor de visitar Taiwan no final deste mês, viagem que irritou a China.

Pompeo disse que algumas nações da Europa demorariam mais para acordar com as ameaças, mas houve um momento positivo.

“A maré mudou (nos Estados Unidos), assim como eu vejo que mudou aqui também na Europa. O Ocidente está vencendo, não deixe ninguém falar sobre o declínio do Ocidente ”, disse ele.

“Será preciso todos nós … aqui em Praga, na Polônia, em Portugal. Temos a obrigação de falar clara e abertamente ao nosso povo, e sem medo. Devemos enfrentar questões complexas … e devemos fazê-lo juntos”, disse ele.

FONTE: Reuters

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PACRF
PACRF
4 anos atrás

Lógica simples: quanto maior o poderio econômico maior o poderio militar. A China primeiro se fortaleceu economicamente e há algum tempo militarmente. O problema dos EUA é que nenhum outro país havia ameaçado sua hegemonia econômica. Ao que tudo indica, os norte-americanos parecem não saber lidar adequadamente com essa problema, pois esse é um problema mais complexo do que combater a crescimento do poderio militar chinês.

Matheus S
Matheus S
Responder para  PACRF
4 anos atrás

Exatamente. Concordo com tudo que você relatou.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  PACRF
4 anos atrás

(2)

Rene Dos Reis
Rene Dos Reis
Responder para  PACRF
4 anos atrás

Pelas ações do governo americano em relação a tecnologia e produtos chineses nota-se isso , vamos ver como o resto do mundo vai se comportar.

Cristiano. de Aquino Campos
Cristiano. de Aquino Campos
Responder para  PACRF
4 anos atrás

Básicamente ele quer convencer as pessoas á comprar um produto similar mais caro só dizendo que o cara que vende mais barato não e um cara bom e confiavel como ele. Só que a dura realidade e que todos somos capitalistas e sempre vamos procurar comprar o mais barato para o dinheiro render mais ou para termos mais lucro.

Binho
Binho
Responder para  PACRF
4 anos atrás

Os EUA no inicio do século de 19, já disputavam hegemonia mundial com o que sobrou do Império britânico e Império francês, mas eram todos aliados.

Final da 1º Guerra os EUA já se tornavam a maior potência do planeta, na Segunda Guerra já eram disparados maior potência econômica, e seus adversários bélicos nesses duas guerra mundiais que eram Alemanha, Japão e Itália estavam longe de serem potencias econômicas

Os EUA tiveram maior crescimento que um país já teve na história no pós Segunda Guerra, durante na década de 50 e 60, quando maioria dos americanos viviam o “sonho americano” com casa própria, 2 ou 3 carros, tv, forno, telefone…………algo que maioria da população do planeta passava longe de imaginar.

Realmente antiga URSS nunca que esteve como adversário dos EUA como a China, porque os países do bloco do Pacto de Varsóvia praticamente eram fechados entre sim militarmente e comercialmente.

gordo
gordo
4 anos atrás

Como os EUA tem saudades da URSS a ponto de Ela ainda pautar o secretario de Estado. Os EUA estão feito biruta de aeroporto, ainda não sabem com quem lutam e ficam invocando frases “O Ocidente está vencendo“.. Bom se está vencendo é porque alguém esta perdendo, e por ai se vê a forma proposta de relação que um Pais conduzido por Trump tem e onde isso pode acabar. É impressionante como não conseguem impor uma agenda cooperativa para isolar a China, é tudo na base da ameaça tipo se a Huawei participar vai ter retaliação. A China joga o jogo do capitalismo produtivo e é disso que gente que vive de especulação financeira gosta (principalmente nos EUA).

PACRF
PACRF
Responder para  gordo
4 anos atrás

Prezado Gordo: ao invés de tentar “isolar” a China, deveria sugerir aos EUA que sigam a seguinte ideia: Já que não conseguem destruir o “inimigo”, por que não se aliam a ele? Afinal, é melhor dividir o “filé” com os “amigos”, do que ficar comendo “muxiba” sozinho.

OSEIAS
OSEIAS
Responder para  PACRF
4 anos atrás

Ótimo comentário kkkkkkk

Rodrigo
Rodrigo
Responder para  gordo
4 anos atrás

O problema é que é difícil ter uma política coerente com os sistemas democráticos do ocidente, é a triste verdade.

https://m.youtube.com/watch?v=hhMAt3BluAU

Um bom vídeo explicando como a china conseguiu dar um nó nas políticas voltadas para o exterior do trump, a china sabe das falhas da democracia e usa isso contra ela, polarização política, tensões raciais, grandes lobbys comprando favores e manipulando a opinião pública (NBA, MSM), suborno de políticos, etc

A democracia ocidental não está preparada e nem vai conseguir lidar com a china.

WVJ
WVJ
Responder para  Rodrigo
4 anos atrás

A China tem feito tudo certo. Tem um enorme mercado interno para absorver os bens e serviços que o ocidente boicotar. Seguem crescendo e refinando sua indústria, tipo, parece que o proprio Estado dissemina tecnologia. Está difícil pros EUA ganharem disso.

paulof
paulof
4 anos atrás

China já bate os EUA no forbes das 500 maiores empresas.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  paulof
4 anos atrás

Exatamente.
Eu vi a lista da Global 500.
E isso foi com relação ao balanço financeiro das empresas em 2019.
Agora, imagine 2020 com as empresas chinesas apresentando recuperação e as americanas numa quase depressão.

Fabio Araujo
Fabio Araujo
4 anos atrás

Os chineses aprenderam com os erros dos soviéticos, o sistema comunista pode até parecer bom no papel mas é péssimo para criar riquezas e sem ter uma economia que gere riquezas não tem como bater de frente com os EUA.

Ramon
Ramon
4 anos atrás

Creio eu que sozinho os EUA não conseguem mais combater a influencia econômica da China sobre o mundo, mas ao meu ver tem um caminho que pode reverter o jogo, que é criar um bloco econômico parecido com o europeu em toda o continente americano ou quase nele todo uma espécie de MercoAmerica onde as empresas teriam benefícios fiscais caso implantassem suas plantas produtivas nos países americanos, e que também o livre comercio fosse incentivado entre esses paisés, as tarifas sobre importações fossem mais padronizadas, incentivo ao turismo, a criação de um banco parecido com o BNDES para fornecer empréstimos para incentivar a criação de indústrias e a manutenção das mesmas e fazer parcerias econômicas com os países europeus, africanos, Oceania, asiáticos, para tentar sufocar a influencia da China sobre eles.

calvario
calvario
Responder para  Ramon
4 anos atrás

Agora vem de banco parecido com BNDES? Tomara que seja tarde.Eles nunca partilharam. Sempre se comportaram como superiores.

sub urbano
sub urbano
Responder para  Ramon
4 anos atrás

A América Latina é uma região onde a corrupção faz parte do estilo de vida. Por isso os ianques nunca investiram aqui. Imagine se fizessem um Plano Marshal na AL… 50% seria goelado pelas empreiteiras e pelos políticos através de superfaturamento.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Ramon
4 anos atrás

Ramon

Temos fatos graves que praticamente impediriam isso:
1) Os EUA não participariam de um bloco econômico sem uma posição de dominância;
2) Os EUA estão enfrentando uma grave situação econômica/fiscal que não os deixariam com cacife para bancar esse Bloco;
3) A própria irrelevância econômica da América Latina, com economias fracas e que produzem, basicamente, produtos sem muito valor agregado.

Cristiano. de Aquino Campos
Cristiano. de Aquino Campos
Responder para  Ramon
4 anos atrás

Você esta propondo obThrump fazer exatamente o contráriobdo que ele tem feito ate agora e planeja fazer. Ele tem horror a organismos internacionais, uniãos econômicas entre nações ou investir dinheiro americano em outros países á juros competitivos aos Chineses.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Cristiano. de Aquino Campos
4 anos atrás

Exatamente.
É por essa e por outras que Putin e Jinping estão torcendo, apostando e provavelmente ‘investindo’ na reeleição de Trump.
O sujeito está enfiando so EUA em um buraco sem fundo.

P.S. A ‘solução’ mais recente apresentada por ele para combater a depressão econômica atual dos EUA é instituir uma ajuda de US$ 400 semanais aos milhões de desempregados (mais despesas) e diminuir os impostos das empresas (menos receita).
O resultado disso nem precisamos calcular.

WVJ
WVJ
Responder para  Antoniokings
4 anos atrás

Mas eles possuem o dólar, ainda.
Lançarão pro mercado enquanto o mercado quiser.

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
4 anos atrás

EUA estão desesperados, acabou a supremacia tecnológica, militar e industrial, o mundo cada vez menos dependente da indústria e tecnologia americanas, tem menos dinheiro entrando lá, só resta agora seus porta aviões e seus milhares de aviões.

Cristiano. de Aquino Campos
Cristiano. de Aquino Campos
Responder para  Defensor da liberdade
4 anos atrás

A politica econômica do Thrump tem sido imitar o que ele sempre fez como empresário: Conseguir infirmações privilegiadas a qualquet custo, fazer pressão econômica contra os menores, conseguir vantagem em acordos isolados com os maiores ou iguais e em último caso usar o dinheiro e o préstigio em ações na justiça contra adversários. Sem falar em dossiês e corrupção, dentro e fora dos EUA.
Isso no mundo dos negôcios, como presidente só adiciona poderio militar e uso de embargos econômicos.

sub urbano
sub urbano
4 anos atrás

Um detalhe bastante sórdido reside no fato de que os USA terão de manter um monstruoso aparato militar no Pacifico se quiserem dar continuidade com essa política de “cerco” aeronaval contra os chineses. Se aumentarem o gasto militar para manter tal aparato podem quebrar (foi o que quebrou a URSS) se não aumentarem os gastos e um conflito estourar sofrerão uma derrota acachapante. Outra coisa: até quando a Coreia do Sul vai topar servir de bucha? O Japão ainda é uma ilha, que é mais facil de defender.

Augusto L
Augusto L
4 anos atrás

A China é subestimada, tanto por aqueles que são e pro quanto por aqueles que são contras.
 
As previsões econômicas não colocam nem a economia da mesma 50% maior que a americana sendo que tem quase 4x mais população e o pior a diferença de PIB per capita provavelmente continuará grande, quando a China daqui a 30 anos estiver um PIB per capita na casa dos 40 mil dólares considerando em PPP, os EUA terá mais de 100 mil dólares, sem contar que o mundo hoje.
 
Se vocês olharem para a própria economia chinesa e as subdesenvolvidas em geral, eles crescem a ritmo grande porque não são economias desenvolvidas nem de alto salário, esse crescimento não se sustenta quando forem ficando mais ricas, com todos as economias é assim, inclusive se você olhar a China ea Índia as mesmas têm desacelerado cerca de 1.5 a 1.1 percentual por década respectivamente, isso porque eu estou pegando as previsões de crescimento divulgadas pela China, que dão um média anual de crescimento essa década de 6,5% em contrapartida aos 8% das últimas 2 décadas, se for olhar as independentes seria até menor.
 
A China tem os mesmo defeitos das economias Asiáticas, podem olhar para os tigres asiáticos e o Japão todos param de crescer no longo prazo e meio que estagnam. Esses países envelhecem rápido, não empregam as mulheres como os países ocidentais no processo produtivo, apesar da propaganda chinesas são menos inovadores do que as economias dos EUA e Europa Ocidental e não tem instituições econômicas fortes, por mais que para alguns isso possa parecer proselitismo somente democracias fortes é que tem estruturas para ter crescimento sustentável.
 
Agora fazendo uma análise mais holística, os EUA são uma economia desenvolvida avançada de alto salario, são o 3 maior país mais inovador do mundo, o que mais investe em alta tecnologia, tem um PIB per capita na casa dos $63.000 !!!! só perde para micronações estado e Noruega e Suíça, sendo que os americanos são continentais, tem recursos abundantes tanto na América do Norte quanto na Central e Sul, não tem movimentos separatistas e nem potenciais hostis ao seu redor ameaçando seu território, dividem com a Europa o centro da cultura mundial e com isso tem a sua cultura enraizada em praticamente todos os países sem contar que hoje no mundo atual e se contar que tirando a China a Rússia as grande e médias potências são mais próximas ao EUA e a sua ordem liberal baseada em regras do que a Rússia e China e considerando o fato que desde 1991 a mundo entrou numa era sem precedentes de prosperidade a muito menos países à margem da economia mundial do que havia na guerra fria. 
 
É claro que todos os países vão procurar tentar manter uma boa relação com a China mas dado a esse fatos e difícil ver alguém trocar uma relação mais profunda com o EUA e Ocidente para ter uma com a China, há não ser aqueles países que sempre foram parias ou rogues nessa ordem. 
 
Na minha opinião a China não tem as mesma condições para ser a superpotência hegemônica, ela só teria uma das características dos EUA que é ter uma economia grande quando na verdade é um conjunto de coisas como expliquei acima que fazem os EUA a ser hoje a superpotência hegemônica. É claro que ela será e é um oponente formidável e terá muita influência em todos os países mas provavelmente essa influência dificilmente se tornaram maior que a dos EUA e aliados e dificilmente o moldará o mundo aos moldes e caprichos do Império do Meio, como o Ocidente fez, para mim os fatos atuais falam por si, a Weltpolitik que o Xi Jinping vem praticando esta fazendo com que praticamente todos os países revejam as relações com a China.

Matheus S
Matheus S
Responder para  Augusto L
4 anos atrás

As previsões econômicas coloca sim a economia chinesa 50% maior do que a americana, algumas colocam em até 100% maior em 2050, algo como em US$60 trilhões, baseado em PPP. O problema dessas previsões econômicas é que sempre dão errado. Por exemplo, não levam em conta de que a diferença de valor em PPP tende a diminuir na medida que a economia chinesa cresça e enriqueça, se você pegar os valores de PPP em anos ou décadas atrás com hoje, a diferença diminuiu bastante e irá permanecer assim até 2050. Ou seja, em valores de PPP provavelmente se tornará uniforme com o nominal e com isso teremos que reduzir as expectativas do PIB da China em 2050.

Segundo a ser analisado. O ritmo de crescimento que da década de 2000 era de 10% a.a para algo em torno de 6,5% a.a. Isso terá que ser levado em conta quando formos analisar o PIB daqui a 30 anos. O crescimento na próxima década pode ser de 3% a.a e com isso a China não conseguiria nem dobrar o PIB em 10 anos, o que tornaria impossível chegar a US$50 tri em 2050 como as previsões econômicas mais “conservadoras” divulgam. É uma possibilidade. Mas prefiro esperar para ver. Ninguém imaginaria em 2010 que a China cresceria 6% a.a em 2020.

A terceira coisa a ser analisada é a “armadilha da renda média”. Não vou comparar com as economias subdesenvolvidas por ser uma comparação injusta. Temos que comparar com os países asiáticos por ser tratar de uma mesma cultura. Todo mundo já sabe da história dos “Tigres Asiáticos” e a seus milagres econômicos, desenvolvimento a pleno vapor, e enriquecimento da população e a erradicação da pobreza extrema e a diminuição agressiva da pobreza. Vamos comparar o PIB per capita desses países:

Taiwan: PIB per capita: US$25 mil
Coreia do Sul: PIB per capita: US$31 mil
Singapura: PIB per capita: US$64 mil
Hong Kong: PIB per capita: US$48 mil
+
Japão: PIB per capita: US$39 mil
Dados de 2018.

Como se vê claramente, Taiwan e Coreia do Sul, embora sejam “Tigres Asiáticos” tendo enorme desenvolvimento e sua economia altamente produtiva, ainda sim são inferiores em renda per capita, o que certamente apresentam estagnação da “armadilha da renda média”.

Com isso em mente, nada garante que a China não apresente a mesma estagnação por essa armadilha que também fez suas vítimas asiáticas. O motivo dessa comparação é pela cultura exercida essencialmente asiática, cidades densamente populosas, níveis de educação, investimento e produção industrial como parcela do PIB – relativamente em mesmos patamares.

Acredito que os fatores acima é que podem surgir de modo que a China não venha a ser a potência hegemônica como quer Xi em 2050, mas que certamente será uma potência econômica maior do que os EUA, mesmo se formos considerar todos os contras, a China ainda vai ser maior do que os EUA. E eu discordo de você dizendo que os EUA é uma superpotência hegemônica, certamente é uma superpotência, mas não hegemônica, isso era verdade nos anos 90 e 2000, mas em 2020 não é mais.

Augusto
Augusto
Responder para  Matheus S
4 anos atrás

“As previsões econômicas coloca sim a economia chinesa 50% maior do que a americana, algumas colocam em até 100% maior em 2050, algo como em US$60 trilhões, baseado em PPP“

A última previsão é de 58 trilhões para China e 34 trilhões para os americanos é perto mais não 50%, isso contando com um desaceleração massiva da economia americana, o que muito provavelmente não ira acontecer, eles tem um crescimento estável, envelhecem muito devagar.

O Japão e os tigres asiáticos são considerados desenvolvidos e suas rendas per capitas são consideradas maiores em PPP.

$55,078 Para Taiwan;
$44,740 CS;
$45,546 Japão.

Não vou colocar Singapura e HK pq são cidades estados, mais esses países ja saíram da renda media, não é o “middle-icome trap” que atrapalha eles e sim a suas instituições e seu envelhecimento rápido. Apesar de achar que a China hoje sofre com a armadilha, a produtividade nessa década deles diminuiu, seu maior problema são suas instituições e o envelhecimento rápido da sua população.

Quanto a comparação sim, eu disse que a China seria uma economia maior, mas preste atenção no que eu disse, não foi só a economia que fez os EUA ser hoje a superpotência hegemônica, falo hegemônica porque ainda não há outra superpotência, a China ainda não é apesar de esta bem próxima.

É pra falar a verdade dos prováveis países ou instituições: China, India e União Europeia.
Nenhum reunem todos fatores de uma vez que fazem os EUA serem tão fortes hoje.

Um pais extremamente inovador, continental, sem constatação de seu território, sem províncias rebeldes, sem inimigos em seu continente, uma população que envelhece muito divagar umas das menores se não a menor do G20, sentado numa pilha de recursos que a América do Norte sem contar a toda extensão do Continente Americano, uma democracia forte o que o faz ter instituições extremamente fortes, extremamente rico com renda per capita de micronações como Hong-Kong e praticamente mais ligado e com visões mais parecidas com a maioria das velhas potências e novas que vão surgir.

Matheus S
Matheus S
Responder para  Augusto
4 anos atrás

Você é muito otimista quando se trata da economia americana e pessimista quando se trata da China.

A “armadilha da renda média” é quando um determinado país não consegue mais crescer em termos de renda per capita e começa a estagnar naquela renda, independentemente do patamar dessa renda, seja ela em termos nominais ou PPP. Se visualizar os dados, verá que o crescimento(da renda per capita) desses países que falei estagnaram, ao contrário de Singapura por exemplo que não estagnou. Mas é claro que temos que usar Singapura e HK como exemplo, ambos tem relativamente a mesma cultura dos chineses.

E a China ainda não caiu nessa armadilha, a sua renda per capita está subindo, embora não no mesmo nível desses falados anteriormente por conta de sua enorme população assim como da produtividade e crescimento mais lento. Mas no futuro pode sim cair nessa armadilha.

Deixo lhe contar um fato que provavelmente pode abalar esse seu “americanismo”. Sabe por qual razão os EUA se tornaram uma superpotência no século passado, mais precisamente na segunda metade do século XX?

Uma Europa destruída pós-guerra e dividida, assim como meio-mundo sendo comunista. O que mudou? A queda da URSS trouxe o capitalismo para a maioria dessas nações comunistas. A razão da prosperidade após a queda de 1991 não se deve aos EUA, e sim a queda do comunismo e a ascensão do capitalismo dessas nações. Portanto, ao contrário do que se vê, os EUA não permanecerá mais uma superpotência hegemônica(segundo seu conceito), até mesmo porque a sua participação americana do PIB mundial só tende a diminuir em função da ascensão econômica de outras nações recém-capitalistas.

O centro da economia mundial mudará do Ocidente para o Oriente, nesse caso eu concordo com Kings que sempre fala isso em alguns de seus comentários. Um dos fatos que sustenta isso é justamente a indústria naval. Você sabia que a produção da indústria mercante dos EUA praticamente acabou? Sim. Pois é. A superpotência “hegemônica” não tem sequer encomendas suficientes para se ter uma produção naval mercante. Os estaleiros americanos se sustentam com pedidos do DoD, ao contrário do que se vê na maioria dos países asiáticos, em que a indústria naval é sustentada pela mercante, e não pela militar como os EUA.

Esse é apenas um dos diversos fatos que mostram que esse otimismo todo é certamente exagerado.

Augusto
Augusto
Responder para  Matheus S
4 anos atrás

Eu n sou otimista nem pessimista, especulo com base nos fatos e apresento dados.

“A “armadilha da renda média” é quando um determinado país não consegue mais crescer em termos de renda per capita e começa a estagnar naquela renda, “
Vamos la armadilha da renda media acontece quando voce sai de uma economia de baixa renda e começa a entrar em uma de alta, onde fatores como inovação, qualidade de vida, investimento em tecnologia e aumento de produtividade começão a pesar para crescimento do simples e puramente expansão monetária.

O Japão, CS, Taiwan e Singapura todos eles ja passaram por essa fase suas economias encolhem por causa que tem baixo consumo e alto envelhecimento da população. Pegue todos eles tinham um alto crescimento e derrepente caíram e continuam caindo seu crescimento com alguns como Japão e Singapura apresentando altos níveis de endividamento, caindo na armadilha liquida na tentativa de estimular a economia.

Agora voce pega a China, um pais que nem sequer consegue replicar as instituições desses outros países, por ser uma ditadura, baixo consumo da população, grandes disparidades regionais, alta corrupção e grande nivel de mal investimento do setor produtivo impulsionado pelo governo.

Quanto aos EUA, não foi a segunda guerra que o fez ser uma superpotência tão forte, ela ja era antes, a SGM so o tirou do isolacionismo. Em relação ao capitalismo, você está completamente enganado os países do G7 foram instrumentais nessa nova ordem mundial, eles montaram essa ordem que permitia o alto crescimento da economia global a estrutura que permitiu essa prosperidade é toda ocidental. A China por exemplo ja era totalmente capitalista antes da 2GM so não conseguia ser um pais estável, como a maioria dos países fora da Europa e America do Norte.

Augusto
Augusto
Responder para  Augusto
4 anos atrás

“ começão a pesar para o crescimento do que a simples e puramente expansão monetária.”

Cristiano. de Aquino Campos
Cristiano. de Aquino Campos
Responder para  Augusto
4 anos atrás

Pessoal, não cometam o mesmo erro de olhar os dados econômicos e militares pelos números puros, olhem sempre pela proporção, pela porcentagem.
Sé apenas 10% do povo chines atinge a classe média pelos padrões ocidentais que são diferentes dos deles, serão 140 milhôes de pessoas. Isso é mais da metade da população do Brasil e dos EUA.

Matheus S
Matheus S
Responder para  Augusto
4 anos atrás

“Quanto aos EUA, não foi a segunda guerra que o fez ser uma superpotência tão forte, ela ja era antes, a SGM so o tirou do isolacionismo.”

Não, não era. Era uma grande potência assim como Alemanha, Reino Unido, Japão e URSS. Os EUA só vieram a serem superpotência durante e a guerra e principalmente após a guerra.

“A China por exemplo ja era totalmente capitalista antes da 2GM so não conseguia ser um pais estável, como a maioria dos países fora da Europa e America do Norte.”

Tem razão. A China sob o Mao era uma verdadeira potência capitalista.

Augusto
Augusto
Responder para  Matheus S
4 anos atrás

Quanto a indústria é uma reação normal todo pais de alta renda ter uma indústria menor mas mais tecnologia quando vai subindo na escala da riqueza, o mesmo acontecera com a China, ja aconteceu com o Japão que não consegue mais competir na indústria naval, está acontecendo com a CS e vai acontecer com a China.

Augusto
Augusto
Responder para  Matheus S
4 anos atrás

“O ritmo de crescimento que da década de 2000 era de 10% a.a para algo em torno de 6,5% a.a. Isso terá que ser levado em conta quando formos analisar o PIB daqui a 30 anos“

Na verdade a média anual foi 8% tanto nos anos 2000 quanto na década de 90 e nos anos 2010s caiu para 6,5% o que la em 2010 era inesperado não se esperavam uma desaceleração dessa maneira. Tanto que o próprio FMI ou o Banco Mundial não me lembro colocava a economia chinesa maior que americana ja em 2020.

Alessandro
Alessandro
4 anos atrás

Influência econômica essa por culpa total da ganância dos EUA e da união europeia, agora aguentem as consequências.

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
Responder para  Alessandro
4 anos atrás

Ué os investimentos que os EUA faziam não era pelo livre mercado? Olavão não está te ensinando direito não Alessandro?

Alessandro
Alessandro
Responder para  Defensor da liberdade
4 anos atrás

Ensinou muito bem, tanto é que como tudo na vida tem os prós e contras, sou apoiador INCONDICIONAL do livre mercado, mas não é por isso que fecharei os meus olhos para os males que tbm há no capitalismo, afinal nada é perfeito nesse plano físico meu caro. ? ? ?

Caio
Caio
4 anos atrás

EUA e Europa ocidental trocaram o capitalismo produtivo, pelo especulativo e a China viu o espaço aberto e se aproveitou.

Gabriel BR
Gabriel BR
4 anos atrás

Explanação impecável.
Mas eu continuo achando que a China é imparável e fatalmente será uma superpotência mundial…é o destino daquele país !

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Gabriel BR
4 anos atrás

Só mudaria uma palavra.
Será uma mega-potência, haja vista sua gigantesca população, enorme território, recursos minerais consideráveis e a maior capacidade industrial do Planeta.
Certamente nunca tivemos uma combinação de fatores dessa categoria em uma única Nação.

Augusto
Augusto
Responder para  Antoniokings
4 anos atrás

Ja sim, se chama EUA, pais que chegou a ter 70% da capacidade industrial.
A da China hoje é de 15%, 18 % se considerarmos em PPP, daqui a 30 anos sera de 20%.

Inclusive os EUA tem mais vantagens.
É uma democracia, o que significa instituições fortes e não tem inimigos nas suas fronteiras.

Rodrigo
Rodrigo
Responder para  Augusto
4 anos atrás

na verdade como eu disse no meu comentário e com o vídeo de fonte, a democracia e a principal razão pela qual os EUA não vai conseguir lidar com a China

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Augusto
4 anos atrás

Os EUA só tiveram uma larga vantagem econômica no pós-Segunda Guerra Mundial, quando todos os países estavam literalmente destruídos e eles intactos.
Com a paz, essa vantagem foi desaparecendo de maneira acelerada.
E ainda, os EUA nunca tiveram um potencial humano como a China, potencial esse que logo em 1950 fez diferença na Guerra da Coreia.
Em tempo: A China tem hoje cerca de 25% ca capacidade industrial do Planeta e subindo.
Os EUA têm cerca de 15% e caindo.
A China ultrapassou os EUA nesse quesito em 2010 e de lá para cá a diferença só aumenta.

Augusto
Augusto
Responder para  Antoniokings
4 anos atrás

É verdade confundi a fatia do mercado global com o output industrial global.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Augusto
4 anos atrás

Valeu!

Renato de Mello Machado
Renato de Mello Machado
4 anos atrás

Ele está correto a China,é um desafio maior que a URSS. A população dos EUA que nos últimos tempos estão vivendo uma decadência enorme,em todas as áreas da sociedade,facilita o trabalho da China.

Rodrigo
Rodrigo
Responder para  Renato de Mello Machado
4 anos atrás

Exatamente, imagina pensar vai fazer frente a China quando 70% de seus jovens querem um socialista na presidência e acham que os antifas são os guardiões da justiça….o Estados Unidos e um caso de como uma potencia se auto-destruiu.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Rodrigo
4 anos atrás

Qualquer vídeo que vc assista de relatos de moradores dos EUA, inclusive imigrantes brasileiros, é relatada a decadência da economia americana.
Falam que os empregos são piores, que os salários estão baixos, que a proteção social é ruim e etc.
Paralelo a isso, estamos assistindo a uma grande degradação social, com as pessoas chegando até às ‘vias de fato’ pelas ruas.
Sei não, mas Tio Sam deve abrir o olho.

Renato de Mello Machado
Renato de Mello Machado
Responder para  Antoniokings
4 anos atrás

Concordo.Não me lembro na década de 80 ou algo assim, ver o povo dos EUA em um nível cultural tão baixo como o atual.

Renato de Mello Machado
Renato de Mello Machado
Responder para  Rodrigo
4 anos atrás

Corrreto,muita democracia dá nisso aí.

OSEIAS
OSEIAS
4 anos atrás

Verdade seja dita, os americanos sempre se impuseram e não havia alternativa a eles, ou aceitava ou nem comeria as migalhas do chão. Agora os chineses estão ocupando esse lugar como segunda opção e tem recursos financeiros para isso. Digo isso porque os próprios americanos forçam a barra quando dizem “se vocês implementarem 5G chinês nossas empresas saíram de seu país”, mas se saírem esse vácuo será ocupado por empresas chinesas e cada vez mais os EUA ficaram sozinhos e sem parceiros. Não estou dizendo isso que chinês é bonzinho, mas força a barra para cima dos outros tem um custo. Até mesmo a vice na chapa do Biden, já falou sobre o Brasil e as queimadas na Amazônia em um tom mais duro. Será que eles querem pagar para ver? O melhor negocio para nós e fazermos nosso dever de casa, criar um ambiente de negócios para gerar crescimento econômico, cientifico e social, para nos libertarmos da cruz e a espada.

Theo Gatos
Theo Gatos
4 anos atrás

Será que é mais difícil do que o marxismo cultural infiltrado que parece continuar a roer as estruturas do pacto social americano pouco a pouco e de maneira ininterrupta e irreversível, mesmo depois da “vitória” na Guerra Fria???
.
Sds

Nacionalista_Patriota
Nacionalista_Patriota
4 anos atrás

Impérios vem e vão. Com os EUA não será diferente. O problema hoje, é que para lutar contra essa ascensão da China, os EUA entram por um caminho perigoso que antes eles poderiam se dar ao luxo de fazer, mas hoje não. Tentar impor suas vontades por meio de coerção e coação, apenas acelera o declínio, uma vez que implanta as raízes da desconfiança.

Muito se fala da questão da tecnologia 5G, com os EUA pressionando para que outros países excluam a Huawei por alegar espionagem, mas se esquecem que na contra mão dessa alegação, Snowden mostrou que os EUA fazem exatamente o que acusam hoje a China de querer fazer. E no final, isso pesa não contra a China, mas sim contra os EUA, pois ao pressionar perdem o pouco de confiança e credibilidade que ainda restam.

Aos poucos, as nações se afastam mais e mais dos EUA, buscando caminhos alternativos, e nesse contesto, acabam se aproximando justamente daqueles que os EUA gostariam de isolar.

A guerra comercial só tende a piorar a situação americana, pois com uma crise global, o mercado consumidor ira procurar por produtos mais baratos, não importando a procedência, e hoje, quem realmente consegue atender a todo esse mercado global? Os EUA, com seus produtos tecnológicos de ponta e caros, ou a China com cópias mais baratas que podem suprir as necessidades básicas de todas as classes? Com um mundo em crise, as pessoas irão em busca daquilo que seus bolsos poderão comprar, e nesse caso, os mais baratos ganham.

Um exemplo prático do que digo:
Você, irá comprar um fogão ultra-mega-top de linha, com tudo que tem direito de tecnologia de ponta, que custa uma exorbitância e é produzido nos EUA ou parceiro, ou irá comprar um fogão fabricado na China com as mesmas tecnologias do primeiro (ou seja uma copia exata do primeiro mas de uma marca chinesa), mas muito mais barato, e que do mesmo jeito que o outro, faz comida. Ambos cozinham, ou seja, atendem a necessidade, mas o preço fará a diferença.

Entenderam porque a China só tem a ganhar nesse cenário que os EUA estão construindo?

Luciano
Responder para  Nacionalista_Patriota
4 anos atrás

Ótima visão do que está acontecendo.

Emmanuel
Emmanuel
4 anos atrás

Alguns especialistas em mercado afirmavam que existia uma bolha na economia americana no início dos anos 2000.
Eles foram ridicularizados.
Em 2008 todo mundo viu o que aconteceu.
Hoje, esse mesmo pessoal fala que há uma bolha ainda maior na economia chinesa.
Novamente eles estão sendo ridicularizados.
O tempo é o senhor da verdade. E que nos proteja quando ela estourar.

Renato B.
Renato B.
Responder para  Emmanuel
4 anos atrás

Realmente existe um limite de crescimento para a economia chinesa, vai chegar um ponto em que pode ocorrer duas coisas: esse crescimento muda o país ou ele trava. Aconteceu coisa parecida com a URSS, nos anos 60 e 70 o crescimento era astronômico, mas bateu no limite e o país desmoronou no fim dos anos 80.

Renato B.
Renato B.
4 anos atrás

A questão economica é um complicador nessa história. Não é apenas a China que enriqueceu, ambos os países ganham muito mais dinheiro fazendo comércio entre si do que fariam se estivessem separados. Na guerra fria, EUA e URSS nunca foram tão entrelaçados. O comércio e o relacionamento era ínfimo comparado com a situação atual. Lembro que se os EUA proibirem a presença de transações com redes sociais chinesas a Apple deve sofrer perdas em torno de 44 bi.

E isso se falarmos só de comércio se entramos nos aspectos sociais a coisa fica mais embolada ainda. O número de americanos de ascendência chinesa é enorme, bem como de estudantes e imigrantes chineses que vão para lá todo o ano e incorporam valores ocidentais e orientais.

Chamar a relação entre os dois países de nova guerra fria é uma simplificação pobre que não descreve a complexidade do que está acontecendo. É hora de largar os livros de ficção de espionagem (e olha que eu gosto) e analisar essa relação com cuidado. Um russo chamado Anatol Rapaport fazia uma ótima diferenciação entre competidores e inimigos.

Antonio palhares
Antonio palhares
4 anos atrás

O quê os Estados Unidos querem ?
Chutar cachorro morto ?
Enfrentar inimigo que tem café no bule é diferente de enfrentar e triturar os “Sadans Husseins” e assemelhados da vida.

Mgtow
Mgtow
4 anos atrás

hahahaha…que gordinho esquizofrenico esse Pompeo. Usando jargões bem conhecido por aqui, advindo de um velho fumante que vive nos pantanos na Virginia. Agora eu sei de onde ele tira toda aquela baboseira que ele fala para o gado dele.
E outra, ta ficando feio hein, os americanos desesperados por não conseguir mais fazer frente a China, aí ficam proibindo os outros paises de manterem os laços com os chineses….kkkkk….quanto desespero. Ja era. Podem espernear, é o que há. É o centro do mundo.

Alexandre
Alexandre
4 anos atrás

Uma guerra entre EUA x China, já é inevitável, e será só uma questão de tempo para as tensões aumentarem ainda mais e ambos declararem guerra.

Renato B.
Renato B.
Responder para  Alexandre
4 anos atrás

Também diziam a mesma coisa sobre a guerra entre USA e URSS e nunca aconteceu. É inevitável a depender da habilidade das pessoas no comando. O que não significa que vão parar de competir pesado. Reparem que não estou dizendo que a guerra é impossível, mas aceitando que tudo é possível.