Operação Arroio V/VI: Paraquedistas se preparam para o exercício Culminating nos EUA
Rio de Janeiro (RJ) – De 3 a 8 de agosto de 2020, dando continuidade ao adestramento da Companhia Culminating, a Brigada de Infantaria Pára-quedista (Bda Inf Pqdt) realizou a Operação Arroio V/VI.
Participaram da operação 393 militares integrantes da brigada e do Centro de Adestramento Leste. A atividade foi realizada no Campo de Instrução General Moacir Araújo Lopes (CIGMAL), da Escola de Sargentos das Armas (ESA), em Três Corações (MG).
O exercício buscou simular o emprego da Força-Tarefa 25º BI Pqdt na conquista e manutenção de uma cabeça de ponte aérea, oportunidade em que a Subunidade Culminating foi submetida a diversos problemas militares simulados, envolvendo todas as funções de combate. Coroando a atividade, a tropa realizou um investimento na localidade de São Bento Abade (MG), cumprindo mais um objetivo de adestramento.
A atividade contou com a presença do Chefe do Preparo da Força Terrestre, General de Divisão Marcos de Marcos de Sá Affonso da Costa, acompanhado por uma comitiva do Comando de Operações Terrestres e pelo Comandante da Bda Inf Pqdt, General de Brigada Helder de Freitas Braga.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
É isso ai, prontidão e treino a exaustão pra quando o bicho pegar fazer bonito .
Ou estão divulgando mais ou aumentou o número de exercícios de nossas forças armadas, espero que tenha aumentado pois significa que estamos com um pouco mais de grana para gastar na formação o que é um bom sinal.
Me parece que aos poucos o equipamento individual dos soldados está melhorando, excelente, para frente é que se anda!
Desculpem a pergunta, mas na 1° foto, é um AT-4 ou um ALAC?
O ALAC é o AT4, só que fabricado no Brasil.
MOLIVARIVE atuante na área!
Quase chorei de tanto rir da 3 imagem.
Estamos no Vietnã? Kkkk
Duas observações:
1- Cadê as ALAC e notícias de compras substanciais da mesma?
2- Putz como o EB adora essa abominação desta mochila ante ergonômica e ultrapassada.
Duas coisas que um dia ficarei muito feliz de não ver mais no EB.
Essas mochilas e esse padrão de camuflagem.
Por fim uma duvida, esse OVN é o Lóris ou o nacional Olhar VDNX1 (que já está pronto e entregue ao EB há anos)?
Exercíto Brasileiro mais moderno do que nuca kkkkkk.
Qualquer semelhança será mera coincidência ??
Uma defensiva com estabelecimento de posições sumariamente organizadas é feito assim aqui e em qualquer outro local.
Abaixo pessoal da 173rd Airborne Brigade do U.S. Army durante exercício na Lituânia.
O vídeo dessa operação:
https://www.youtube.com/watch?v=HztYug-oc5c
Neste caso são Snipers com suas Guilhe Suit e cobertos por vegetação.
Diferente de guerra de trincheiras empregadas no EB até hoje.
Uma coisa e se proteger em um buraco feito por uma bomba ou seja lá o que for.
Outra coisa é empregar eternamente táticas utilizadas na década de 60 e até antes dela.
Não são “snipers”, são fuzileiros em um abrigo camuflado.
Dá até para ver os sacos de areia formando o “para bala”.
Bom dia, um procedimento básico nos exércitos mais experimentados é o de não projetar sombras sobre o terreno ou a posição. Existem redes e telas (o exército sueco usa muito) que evita a formação dessa sombra que aparece na foto citada (3). Esta sombra escura fica muito visível mesmo à muita distância. Não precisa ser um exército exatamente moderno para saber isto.
O que me preocupa e não ver uma SAW (Squad Automatic Weapon), ou no caso do EB, a FN Minimi em uso mesmo nas unidades de “elite”. Sabe-se que o apoio de fogo num contato com o inimigo e crucial e imprescindível pois enfrentar irregulares armados com AK-47 que possuem uma alta cadência de fogo sem ter nada para contrapor a não ser a pesada MAG, é temerário.
Como anda a aquisição e adoção dessas armas?
Olá Gelson, sobre o atraso do EB isso é indiscutível (seja né doutrina ou equipamento).
Por mais que muitos aqui não gostem do que escrevo, isso não desmente as verdades.
Quanto a SAW discordo em partes, pois na foto 3 tem uma Minimi com mira óptica ainda por cima (coisa muito raro no EB em qualquer arma).
Mas concordo que o EB deveria solicitar a Inbel uma reengenharia na MAG, para desenvolver uma metralhadora 7.62mm nos moldes da MAG porém mais leve.
Mudando coisas como o Tripé, caixa da culatra, coronha, cano etc etc.
Há anos que se tem conhecimento de materiais como Titânio, fibra de Carbone etc, muito mais leves e de resistência mecânica maiores que o aço.
Eu faria uma reengenharia na MAG e trocaria itens padrão como cano, câmara de disparo, coronha, guarda mão etc etc por peças feitas com esse tipo de material.
E incluiria itens como trilho picatilly, miras ópticas como itens padrão .
Isso já existe. Se chama M240L:
Só comprar.
Existe lá fora caro Alfa, aqui no Brasil é tecnologia alienígena.
E se pedir ao “elefante branco” denominado Inbel muito provavelmente além de não fazer algo que preste (se conseguir fazer), vai levar séculos para isso .
Infelizmente.
Uma opção seria o EB/CFN/Binfa solicitar esse serviço a Taurus ou Delfire (que muito em breve fabricará uma pistola Turca aqui no Brasil) e obrigar a cooperação com a Inbel.
Já que se não for dessa forma a Inbel (divisão de armas) vai a falência devido sua incapacidade.
Falar mal da Imbel para elogiar um lixo como Tauros tá de brincadeira olha o que essa empresa vendeu para as PMs do Brasil e olha oque ela vende nos EUA !!!
Sempre bato na tecla que pelo menos metralhadoras dos batalhões de infantaria que integram a Força de Ação Rápida Estratégica do EB (sei ao todo: três na Brigada de Infantaria Paraquedista e três na 12ª Brigada de Infantaria Leve Aeromóvel) deveriam ser equipadas com miras óticas (e se possível, ter disponíveis miras térmicas/intensificadores de imagem para combate noturno) e o tripé substituído por um mais leve.
Os americanos usam o tripé modelo M192 (Lightweight Ground Mount)
Pesa 5 kg, menos da metade do peso do nosso.
Uma simples mira mecânica ou Red dot com zoom de 4x já seria um imenso avanço para os militares nacionais.
Vale ressaltar que miras mecânicas, Red Dot etc já são fabricados e oferecidos pela indústria nacional há um bom tempo.
Essa medida já melhoraria muito a capacidade combativa dos infantes nacionais , que infelizmente ainda estão na década de 60 em se falando de equipamentos de uso pessoal (miras, coturnos, OVN,s etc etc ).
Aí nosso amado EB corre para comprar o LMV e busca helicópteros de ataque puro sem armar e equipar melhor o infante.
É um contra senso sem igual.
Mesma coisa faz a MB etc.
Apoio de Fogo e Armas de Emprego Coletivo dos Batalhões de Infantaria Paraquedista do Exército Brasileiro de acordo com o manual da Companhia de Comando e Apoio – C 7-15 de 2002.
No nível subunidade (apoiam as Companhias de Fuzileiros Paraquedistas):
Uma Seção Anticarro com três peças do canhão sem-recuo 84mm Carl Gustav no Pelotão de Apoio de cada uma das suas três Companhias de Fuzileiros. Um total de nove peças por batalhão.
Uma Seção de Morteiro Leve com duas peças de morteiros leves 60mm no Pelotão de Apoio de cada uma das suas três Companhias de Fuzileiros. Um total de seis peças por batalhão.
No nível unidade (apoiam o Batalhão como um todo):
Um Pelotão Anticarro com quatro peças (posto de tiro/lançador e guarnição) de míssil anticarro de médio alcance na Companhia de Comando e Apoio do Batalhão.
Um Grupo de Autodefesa Antiaérea, com quatro peças (posto de tiro/lançador e guarnição) de mísseis antiaéreos portáteis disparados do ombro no Pelotão de Comando do Batalhão.
Um Pelotão de Morteiros Médios com quatro peças de morteiro médio 81mm na Companhia de Comando e Apoio do Batalhão.
Previsão de quantas aeronaves (C-130 como base) são necessárias para deslocar os três níveis de força possíveis de serem empenhados pela Brigada de Infantaria Paraquedista para a execução de um Assalto Aeroterrestre:
Uma FT valor Companhia;
Uma FT valor Batalhão;
E toda a Brigada de Infantaria Paraquedista.
Isso quer dizer que, a grosso modo, todos os KC-390 que a FAB encomendou serão capazes de lançar somente uma FT aeroterrestre ao nível de Cia?
kkkk 528 C-130, que viagem…
Ainda vai vir alguem dizendo que não é isso, o C-130 volta pra base pra pegar mais paraquedistas e lançar todo mundo… aí vamos chutar: cada avião teria que fazer esse trajeto 25x sem cair, reabastecendo com tempo mínimo de solo (vamos colocar 1h pra ser realista entre pouso e decolagem) embarcar todo mundo (sem considerar cargas tipo CC, equipamentos e pallets) e por milagre não dar pane…
Vamos lá. A FAB comprou 28 KC-390. um protótipo já foi destruído em ensaio (27 anvs).
Considerando 80% disponíveis (21) cada anv deveria fazer 25 lançamentos (525 – 3 a menos)
Vamos considerar uma penetração média (2h da decolagem até o ponto, mais 2h de retorno), intervoo e reposicionamento em 1h. pra lançar 525 passagens de anv, com 21 anvs, sem nenhuma dar pane, ou tendo uma reserva, dariam 5,2 DIAS.
Essas megalomanias se repetem nas hipóteses de emprego? Quantas anvs de caça, REVO, helicópteros, AAA, AWACS, tem que decolar pra apoiar esse pacote pra lançamento da brigada? Elas tem que voar 5,2 dias ininterruptos? temos mísseis e aeronaves reserva?
Imaginem os 36 gripem e os H225M (os mais novos da frota) apoiando 5 dias initerruptos – tripulação, combustível, defesa anti aérea, SAR, AWACS, etc…
Quem escreveu esse manual acha que todo mundo opera no padrão do dia D… se bobear desse jeito nem os EUA. Será que o EB fez uma pesquisa dos últimos lançamentos de paraquedista em combates modernos?