Lithuania’s Air Defence Battalion

Em 28 de julho, o Presidente da República da Lituânia, Gitanas Nausėda, foi acompanhado pelo Ministro da Defesa Nacional Raimundas Karoblis, Chefe do Estado-Maior de Defesa das Forças Armadas da Lituânia, General Gen Gintautas Zenkevičius e Comandante da Força Aérea da Lituânia, Coronel Dainius Guzas, em uma visita à Base da Força Aérea da Lituânia em Šiauliai.

O motivo da visita foi a familiarização com as capacidades de defesa aérea da Lituânia e encontrar com os aviadores espanhóis, britânicos e alemães que conduzem a atual rotação da Missão de Policiamento Aéreo da OTAN nos Estados Bálticos, bem como soldados dos EUA e da Lituânia.

Foi mostrado ao presidente os sistemas de defesa aérea de mísseis RBS70, Stinger e Grom e radares de vigilância Sentinel e Giraffe operados pelo Batalhão de Defesa Aérea,  e elementos do sistema de defesa aérea de médio alcance NASAMS, entregue à Lituânia em junho no início deste ano.

“A chegada do NASAMS reforça a defesa aérea da Lituânia e o flanco oriental da OTAN, todos os componentes do sistema de defesa integrado estão interligados e a dissuasão se torna mais forte como resultado”, diz o ministro da Defesa Nacional R. Karoblis.

A aquisição do sistema de defesa aérea de médio alcance terra-ar NASAMS está atualmente em andamento e deve ser concluída em 2021. Os componentes NASAMS serão submetidos ao primeiro teste na Lituânia no exercício internacional Tobruq Legacy 2020 em setembro deste outono.

O NASAMS é o sistema de defesa aérea de alcance médio mais utilizado nos estados membros da OTAN e até mesmo para proteger o espaço aéreo sobre a Casa Branca, Washington. A Lituânia adquiriu a NASAMS 3 de terceira geração mais recente; seus usuários atuais ainda são apenas as Forças Armadas da Lituânia e as Forças Armadas da Noruega, que fabrica o armamento.

Os convidados também viram aviões de combate com os quais os aliados protegem o espaço aéreo do Báltico: F-18 Hornets da Força Aérea Espanhola, Eurofighter Typhoon da Royal Air Force e da Força Aérea Alemã, e aviões de transporte Spartan e helicópteros Dauphin AS365N3+ operados pela Força Aérea da Lituânia.

NASAMS (Norwegian Advanced Surface to Air Missile System)

FONTE: Ministério da Defesa da Lituânia

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Overandout
Overandout
4 anos atrás

E a Lituânia tem uma defesa AA melhor que a nossa

2Hard4U
2Hard4U
Responder para  Overandout
4 anos atrás

Eu não diria melhor. Na realidade eles tem defesas AA de médio alcance e nós não.

Overandout
Overandout
Responder para  2Hard4U
4 anos atrás

Justamente por esse fato já se faz melhor que a nossa, pelo menos em defesa de ponto.

Carlos Pietro
Carlos Pietro
Responder para  Overandout
4 anos atrás

Exatamente, e complementando o seu comentário, que por sua vez é muito correto, ás filha recebendo pensão.

Lucas Schmitt
Responder para  Carlos Pietro
4 anos atrás

Essa pensão das filhas ainda está em vigor? Se sim, nós não podemos fazer nada e só aceitar? Eu nunca vi algo tão ridículo como pensão pra filha de militar, chega até a ser cômico.

sergio ribamar ferreira
Responder para  Lucas Schmitt
4 anos atrás

De acordo com o Sr. Lucas Schmitt. cômico não. Vergonhoso. Essas moças não trabalham. Sendo menores deveriam estudar e completando a idade adulta trabalharem. As outras categorias não são assim? Essas filhas solteiras possuem problemas mentais? Já não deveria existir há muito tempo .Conheço moças menores de idade que para ajudarem a família trabalham e ainda possuem tempo para estudarem. indignação total. pior é pagar também ao MP e Judiciário a bolsa estudo para filhos de procuradores e juízes. Valor por filho até aos 24 anos: R$ 4600,00 a R$ 5000,00. muita sacanagem com nosso dinheiro. Adoram esbravejar, mas ficam calados quando se mostra o que esbanjam. não podem pagar a educação dos filhos? Imagina o sujeito que ganha até cinco salários e paga a educação e saúde para os filhos? E ao final vê os filhos bem formados e trabalhando ao passo que alguns filhinhos desses abastados encontramos na vagabundagem. Esse é o mundo.

Lucas Schmitt
Responder para  sergio ribamar ferreira
4 anos atrás

Pesquisei a respeito, e brevemente achei que a lei das filhas dos executivos caiu em 1990. Não pesquisei mais a respeito dos militares e congressistas pois está começando a me dar úlcera de tanta raiva. Queria saber quem foi o jumento que sancionou uma lei dando pensão vitalícia a uma pessoa apenas por estar solteira. Sério, eu tento ser patriota mas não consigo. Quando eu vejo esse foço que estamos enfiados, e que é praticamente impossível de sair, são todos “direitos adquiridos”. Como pode um vereador trabalhar 4 a 6 horas por dia, não fazendo nada e ganha 10 mil por mês? Pensão de 5 mil para filhos de quem já ganha 40, como no caso dos grandes executivos. Sério, única coisa que salvaria esse país é dar um delete em toda a história dele e recomeçar.

Oráculo
Oráculo
Responder para  Lucas Schmitt
4 anos atrás

A lei que garantia pensão para as filhas dos militares acabou no ano 2000.

Porém somente os militares que ingressaram nas academias de oficiais a partir de 2000 não tem mais o direito de deixar esse benefício para as filhas.

Os que ainda eram ALUNOS até essa data permanecem podendo descontar 1,5% do salários pra deixar essa “herança” para suas herdeiras.

E somando toda a arrecadação desses 1,5% dos oficiais da ativa, não arrecadam nem 10% do que o governo gasta com essas pensões.

Pior, na época foi calculado que demoraria 60 anos para começar a diminuir o custo mensal das FFAA com essas senhoras.

Esse país é uma piada.

sergio ribamar ferreira
Responder para  Oráculo
4 anos atrás

concordo com o sr. Oráculo. Uma piada? não meu caro contribuinte. Uma vergonha. Não temos retorno algum quando pagamos impostos e vemos essas vergonhas pelas nossas vidas. e tem gente que defende que tenta justificar. não temos de passar a mão na cabeça. não passamos a mão nos erros dos nossos familiares. Temos de evitar ao máximo cometer injustiças, mas ficar presenciando essas vergonhas. Como já presenciei . Preferi perder a amizade. De irmão também. “fazer justiça é alegria para o justo, mas é um terror para os malfeitores . Grande abraço.

sergio ribamar ferreira
Responder para  Lucas Schmitt
4 anos atrás

De acordo com o sr. Lucas. somos uns bobos de ver nosso dinheiro indo para essa gente inútil. Se pudesse deletar???Grande abraço.

Joao Moita Jr
Joao Moita Jr
Responder para  Lucas Schmitt
4 anos atrás

Me disseram, e não acreditei que um político aí pode ser “aposentar” com salário integral depois de quatro anos e “trabalho”. É isso mesmo???

Luciano
Luciano
Responder para  Joao Moita Jr
4 anos atrás

Olá, João. As coisas só pioram! Agora os militares-políticos querem ganhar mais que o teto constitucional e ainda tiveram parecer positivo da AGU! A mamata nao acabou, apenas se direcionou aos servidores públicos q usam farda e que estão no governo! Ou seja, nao diferem dos políticos “profissionais” e que só pensam em si!

Mayuan
Mayuan
Responder para  sergio ribamar ferreira
4 anos atrás

A indignação é justa mas deve ser dirigida ao congresso pois são eles quem aprovaram esse tipo de coisa e não à mudaram até hoje. Da mesma forma, porque órgãos de controle econômico ainda não procederam revisões dessas pensões. Mesmo as pensões antigas são para filhas solteiras e o que não falta são mulheres que recebem essa pensão se unirem em casamentos religiosos apenas ou simples união estável para não perderem a mamata.

sergio ribamar ferreira
Responder para  Overandout
4 anos atrás

de acordo com o sr. Teropode. Temos o que afinal?

JS666
JS666
Responder para  Overandout
4 anos atrás

Benefícios bizarros e pensões > defesa AA

S.A
S.A
Responder para  Overandout
4 anos atrás

E nos temos defesa AA?

Overandout
Overandout
Responder para  S.A
4 anos atrás

Sim, ainda que não suficiente…

alexandre Ziviani
alexandre Ziviani
4 anos atrás

Sistema interessante! Só acho que deveria ser montado em caminhão,para dar mais mobilidade e sobrevivência no campo de batalha.

Jacinto
Jacinto
Responder para  alexandre Ziviani
4 anos atrás

Salvo engano meu, tem uma versão montada em humvee…

_RR_
_RR_
Responder para  alexandre Ziviani
4 anos atrás

alexandre,

Depende…

Ser rebocado tem suas vantagens…

Se montar o sistema sobre um veículo, isso significa que ele fica dependente do veículo pra tudo. Se quebrar, fica pelo caminho… Já um sistema rebocado, caso dê problema com o veículo rebocador, é só desengatar e trocar por outro…

Um exemplo é o BAMSE sueco, no qual o próprio veículo de remuniciamento pode transportar a unidade de tiro, poupando assim um veículo no processo.

Em suma, ao se optar por um sistema rebocado neste caso em específico, no meu entender, ganha-se vantagem no que diz respeito a mobilidade e não se perde nada considerável em operação…

paulop
paulop
4 anos atrás

Nasans é o que o Brasil deveria focar. Talvez buscar a integração entre esse sistema e o CAMM, e o AIM-120 AMRAAM, que pode ser usado pela FAB nos Gripens.
De toda a forma é uma capacidade interessante.
Abraço.

Tomcat4,2
Responder para  paulop
4 anos atrás

Se formos comprar de prateleira que compremos o IrisT SLS já que a FAB já vai usar a versão aérea deste missil ;comment image

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
Responder para  paulop
4 anos atrás

Jamais, a gente não usa o AIM-120, dois mísseis para uma mesma função? Melhor comprar tudo de CAMM-ER, que é um míssil novo no mercado e já tem vários operadores esperando por ele, além do CAMM nas fragatas.

Cristiano. de Aquino Campos
Cristiano. de Aquino Campos
Responder para  paulop
4 anos atrás

Salvo melhor juizo, você acha então que deveriamos ter dois sistemas similares que faram exatamente a mesma coisa. Defesa de médio alcance, isso porquê tanto os misseis do NASSANS quanto os do CAMM tem alcance de 25/30 km.

Glasquis7
Responder para  Cristiano. de Aquino Campos
4 anos atrás

O SL AMRAAM tem entre 65 e 75 km de alcance

_RR_
_RR_
Responder para  paulop
4 anos atrás

paulop

Discordo…

Se vamos pensar em um SAM de média altura, então devemos buscar a máxima comunalidade o possível… Visto que a Marinha já vai pelo Sea Ceptor, então o caminho lógico para as forças em solo é ( ou seria… ) o CAMM…

sergio ribamar ferreira
Responder para  paulop
4 anos atrás

Concordo com o Sr. Paulop. Mas há interesse? Estou de acordo . Há muitas opções. Mas há interesse? atual ponto de vista o atraso(tecnológico, industrial) é proposital. Parece que um grupo de trabalho foi a Suécia e levou-se três meses para decidir um sistema de médio alcance. voltaram sem uma solução. Ou seja, foram passear. Grande abraço.

Munhoz
Munhoz
Responder para  paulop
4 anos atrás

As vezes eu fico pensando, quais países teriam capacidade para entrar em atrito militar com o Brasil ?

Temos os EUA um pais que não apenas o Brasil mas ninguém supera na área militar, estamos no quintal dele então tão cedo nem a Russia ou a China iriam se meter por aqui, a não ser politicamente e dando assistência militar a alguns aliados como Cuba e Venezuela, mas um atrito militar direto como o envio de uma frota naval para fazer alguma pressão esta longe ainda da capacidade da Russia e China e menos ainda em interesses ecológicos ou territoriais.

Restaria nossos vizinhos que são bem mais fracos e não entrariam em um atrito como o gigante que mora ao lado.

E restaria também a Europa, Bingoo !

Primeiro eles são ecologicamente os corretos ou hipócritas (fica a seu critério).

Segundo eles tem 2 bases aqui (Malvinas e Guiana), ou seja tem uma estrutura de apoio já montado.

Terceiro eles tem grandes forças navais que como o apoio dos EUA poderiam tranquilamente sair de suas responsabilidades na Europa e vir fazer um “passeio” por aqui !

e em quarto e ultimo lugar eles provavelmente teriam carta branca do dono do quintal (EUA)

Ou seja todos por aqui querem que compremos e compramos (isso que é o pior) a maioria de nossos sistemas de armas da Europa .

Não que sejam ruins (longe disso) ; mas no atual momento a Russia e Israel deveriam ser os fornecedores chave, pois são países que te vendem de tudo até por baixo do pano em caso de um atrito militar, e provavelmente vão até priorizar as entregas para mostrar que seus sistemas funcionam, mesmo com as mais severas restrições, ao contrario dos Europeus que provavelmente vão conseguir facilmente jamear os sistemas que eles mesmos fabricaram, alem de não venderem mais um parafuso sequer pelos próximos 20 anos !

Tomcat4,2
4 anos atrás

A versão terrestre do IrisT (IrisT SLS) tbm parece ser bem bacana, tem matéria aqui no Forte e já ficaríamos em comunalidade com os IrisT da FAB, situação parecida com uma possível escolha do CAMM que já foi escolhido para as Tamandaré’s da MB .

alexandre Ziviani
alexandre Ziviani
Responder para  Tomcat4,2
4 anos atrás

O iris T tem a vantagem de ser um sistema modular,que possa ser integrado a radares diretor de tiro e de busca nativos,o que possibilita economia.
Ou seja,podemos integrar o Iris T perfeitamente no Radar Saber M 200.
Sem contar que já vem incluído o IFF compatível com o Gripen e demais aeronaves do inventário da FAB.

Marcelo
Marcelo
Responder para  alexandre Ziviani
4 anos atrás

acho que a maioria dos misseis modernos sao assim, o CAMM tambem. Minha preferencia seria pelo CAMM se for confirmado nas Tamandares, e por ele ter direcionamento por radar ativo.

_RR_
_RR_
4 anos atrás

Prezados,

Primeiramente, para montar um sistema de defesa, pensemos nas ameaças mais prováveis…

Comecemos pelas vindas do ar.

Há inicialmente a questão de aeronaves voando baixo em incursões que visam a inserção de elementos ou ataques a baixa altura, o que já está coberto pelos atuais sistemas de curto alcance que já temos. E de fato, a combinação SABER 60, Igla e RBS-70 é letal a até 3000 metros.

A seguir, pensemos em artefatos que possam ser lançados por aeronaves a média altura e considerável distância. E das ameaças vindas do ar, entendo que a nossa maior preocupação encontra-se justamente nesse nicho, na forma de munições guiadas, cujos tipos que nos trazem maior perigo podem ser lançadas fora do envelope da esmagadora maioria dos SAM que existem por aí, em salvas, com várias delas mirando um alvo.

Petardos guiados, sejam propulsados ou não, com alcance superior a 50km, já são uma realidade no continente. E a tendência é a aquisição, em período próximo, de tipos com mais de 100km de alcance, prevendo-se chegar aos de até 300km ( coisa que ocorrerá mais dia ou menos dia )…

Assim sendo, e considerando que esse cenário acima se desenvolva, para cobrir o nicho da média altura, penso ser uma muito melhor escolha concentrar-se na capacidade de bloquear um ataque de saturação, alvejando as “flechas” antes que estas cheguem. O mais, é bater os “arqueiros” deles com os nossos próprios… E entram aí, não sistemas ocidentais como NASAMS ou mesmo o CAMM ( sistemas essencialmente caros e cujos mísseis são complexos ), mas tipos de operação mais racional e cujos mísseis são mais simples e baratos tanto de adquirir e manter, dentro do nicho dos 15-20km; um tipo radio comandado como o Pantsir ou o TORM2, que, mesmo levando em conta o alcance inferior ( podemos dizer que encontram-se de fato em outra categoria, estando mais para os SHORAD ), considero serem mais adequados a situação específica que enfrentamos e para fazer a média altura em particular.

bjj
bjj
Responder para  _RR_
4 anos atrás

_RR_

Concordo com você. Com o desenvolvimento tecnológico, está cada vez mais difícil abater as aeronaves com sistemas terra-ar antes delas lançarem suas munições. Isso acontece porque as munições têm cada vez mais alcance, e a furtividade e sistemas de guerra eletrônica diminuem a efetividade dos radares dos sistemas SAM a ponto de permitir que os atacantes se aproximem mais.

Muitos falam do camm, mas eu particularmente não gosto. O alcance vertical do camm-er é de 10 mil metros. Para a versão de alcance mais curto, que é a que está em serviço atualmente, o alcance vertical deve se limitar a 7 ou 8 mil metros. Isso significa que, se você não tiver um outro sistema de maior alcance ou a presença integral dos caças da força aérea, sempre existirá um corredor aberto em altitudes maiores que o inimigo poderá explorar, inclusive para alvejar a própria bateria com bombas guiadas ou mísseis numa distância consideravelmente menor do que aquela que é coberta pelo alcance horizontal.

Dos sistemas existentes, os que mais me agradam são o Pantsir, especialmente da versão SM que está saindo do forno todo reformulado com base na experiência da guerra síria, e o outro é o S-350, que acho um baita sistema especialmente por permitir até 3 camadas de defesa dentro de uma única bateria. Ambos foram desenvolvidos pensando em atingir as “flechas” lançadas pelo inimigo (o s-350 um pouco menos)

O Pantsir SM terá alcance horizontal de 40 km e vertical de 18 km, Sobrevoar por cima é algo impensável para a maioria dos aviões modernos. O novo míssil é hipersônico, o que reduz o tempo de intercepção, e também contará com o mini-sam, um pequeno novo míssil que poderá ser levado em até 4 por tubo padrão para se contrapor especialmente a pequenos drones. Já o s-350 conta com 3 mísseis diferentes. O 9M96E2, com 120 km de alcance, o 9M96E com 40km de alcance (ambos guiados por radar ativo), e o 9M100, com 15 km de alcance guiado por infravermelho. Cada veículo de lançamento transporta até 12 mísseis 9M96E2 ou 9M96E, e supõe-se que seja capaz de transportar até 4 mísseis 9M100 por tubo padrão, o que permitiria que uma bateria razoavelmente pequena, com apenas 3 ou 4 veículos de lançamento pudesse transportar uma mescla de mais de 50 mísseis a pronto uso.

Por mim ficaríamos assim: o s-350 com mísseis de médio e curto alcance (num primeiro momento nem precisaríamos de mísseis de longo alcance, ou equipariam apenas algumas poucas baterias) para a defesa fixa de pontos sensíveis, com o RBS-70 cobrindo a camada mais baixa e fazendo a última linha de defesa, e o MSHORAD da Saab para a defesa móvel das unidades blindadas e motorizadas. O igla, na minha concepção, equiparia apenas algumas unidades como os PQDs e FEs onde um míssil montado em pedestal como o RBS 70 seria menos indicado por conta do tempo de reação.

_RR_
_RR_
Responder para  bjj
4 anos atrás

bjj,

Padronização, sempre…!

Se formos pensar em um SAM para um nicho diferente daquele do Pantsir e com maior alcance, então imagino que devamos correr para algo que nos garanta a máxima comunalidade o possível. E o CAMM-ER ( aqui já é uma escolha minha de fato, não mero exemplo ) faz mais sentindo nesse aspecto. E entendo que seria mais interessante para a Força Aérea esse tipo, estando esta ultima responsável por montar uma defesa estratégica, legando ao exército sistemas de uso tático ( Igla, RBS-70 ).

Mas termina que considero tudo isso muito caro e fora da nossa realidade ( e quando digo “realidade”, falo em todos os sentidos )…

BAMSE, ou Pantsir, ou TORM2… Entendo que é por aí que vamos começar a montar uma defesa de maior envergadura, negando as camadas inferiores e dificultando ataques de saturação, com sistemas que trazem em si um DNA que garante amplo emprego tático e estratégico. O resto é com a caça.

Enfim… Que as “flechas” fiquem com os perdigueiros, e os “arqueiros” com as águas…

bjj
bjj
Responder para  _RR_
4 anos atrás

_RR_

Acho que a padronização é um valor que devemos buscar, porém não de forma absoluta, caso contrário podemos acabar gastando nossos poucos recursos em sistemas que entregam menos que outros disponíveis no mercado.

O caso do CAMM é assim. A escolha dele para as Tamandarés faz sentido porque no ambiente naval existem limitações que não existem ou são menores em sistemas terrestres, como questões de espaço limitado e peso, e o CAMM se beneficia disso por ser pequeno e leve, o que permite que seja levado em maiores quantidades.

Agora, para a defesa terrestre não creio que a padronização por si só seja suficiente para colocá-lo á frente de outros sistemas. Como eu disse, para a versão ER o alcance vertical máximo é de 10 mil metros (inferior ao Bamse, por exemplo). Essa perna relativamente curta para um sistema de médio alcance abre brechas que um hipotético inimigo poderia explorar, e o resultado prático disso é que,ou precisaríamos manter os poucos caças da fab cobrindo esta camada superior, consequentemente diminuindo o número de aviões disponíveis para outras missões, ou precisaríamos futuramente adquirir um segundo sistema de maior desempenho, o que geraria mais custos.

Com sistemas como o S-350, Pantsir, Spyder MR, dentre outros, você consegue cobrir até uma camada mais alta, criando, por si só, uma bolha praticamente impenetrável para a maior parte dos países (exceto potências). Isto libera os caças, que não existem em número suficiente para missões da ataque,escolta, etc…

É aí que, ao meu ver, o S-350 ganha valor, justamente por, dentro de um único sistema ter a capacidade de cobrir até 3 camas distintas, dispensando a necessidade de manter caças “amarrados” a uma determinada região para cobrir maiores altitudes, e dispensando também a necessidade de futuramente ter de adquirir um segundo sistema antiaéreo de maior alcance para complementar a IADS.

bjj
bjj
Responder para  _RR_
4 anos atrás

Já em relação aos custos, acho que o único que deve ser realmente mais barato é o Bamse. No caso do Pantsir e do Tor, em que pese utilizarem mísseis por comando que geralmente são mais baratos, em termos de custos eles tem o “inconveniente” de possuir, cada plataforma, seus próprios sensores (radares de busca, engajamento e sistemas eletro-ópticos) e nós sabemos que isto custa caro, enquanto sistemas “tradicionais”, mesmo que utilizem mísseis mais caros guiados por radar ou IR, são comandados por um único radar de bateria. O Pantsir dizem custar cerca de 15 milhões, e o Tor M2 cerca de 25 milhões (ambos em dólares) por veículo de combate. Multiplica isto por 4 ou 6,que geralmente é o número de elementos por bateria, adiciona um posto de comando e no final das contas garanto que a diferença deles para um sistema como o Spyder ou S-350 nem é tão grande.

Salim
Salim
Responder para  _RR_
4 anos atrás

Desculpe uma aplicação náo exclui a outra. Hoje superioridade aérea e o mais inteligente, porem sem cobertura de curto e médio alcance a instalações náo funciona na pratica. Os sistemas russos na síria se mostraram ineficazes contra ataques mísseis guiados israelenses e americanos. Efetivo hoje e testado e o sistema israelense. Veja israelenses tem uma das mais poderosas forças aéreas do mundo e teoricamente área menor e náo abre mao sistema defesa aérea. Lembrando, gasto defesa Israel e usd 20 bi mais USS 10 bi ajuda americano para compra de equipamentos americanos, na media da usd 21 bi ano, aqui usd 28 bi ano, náo pleiteio redução gasto, porem como brasileiro exijo melhoria condizente com gasto. Infelizmente aqui nenhuma força e eficiente. Difícil defender esta casta de ……..semelhante políticos que roubam dinheiro educação/saúde e juizes com atitudes fora da minima logica.

_RR_
_RR_
Responder para  Salim
4 anos atrás

Salim,

A eficácia de um sistema pode ser medida de diversas formas…

A experiência síria mostra aquilo que todos nós sabemos: que a força vinda do ar sempre vencerá. A questão é a que custo isso ocorre…

O SAM, antes de mais nada, é um “empecilho” ao avanço aéreo. Ele obriga um potencial adversário a adquirir armas cada vez mais performantes, e nos casos mais expressivos, petardos extremamente dispendiosos são necessários para derrotar essas defesas. É aí que a anti-aérea começa a demonstrar o seu potencial dissuasório… Ora pois…! Quantas forças aéreas hoje podem dispor das armas necessárias para furar uma defesa como a síria, por exemplo…? É por aí que se começa a pensar…

Cada caso é um caso… Os israelenses enfrentam ameaças específicas, e notadamente de natureza balística. Todo o seu pequeno território está sob ameaça direta. E não é o caso do Brasil, com suas imensas extensões e os principais alvos estratégicos fora do alcance de qualquer arma desse tipo no continente…

O Brasil tem um imenso território, que lhe serve de escudo e retarda o avanço de qualquer adversário, dando tempo de reação e permitindo a uma aviação combater com mais desenvoltura. No chão, há a necessidade de forças altamente móveis, que devem ser o mais leves o possível. E um tipo como o Pantsir ( lembrando que só uso esse sistema russo como exemplo de um grupo que considero mais adequado ) proporciona um sistema de médio alcance ( no Brasil, a faixa da média altura começa no limite dos sistemas V-SHORAD e vai até os 15000 metros de altura ) relativamente leve e bastante móvel; e todos os SAM nesse nicho são simples de serem operados, mesmo nas condições mais rusticas do interior do País. E é isso o que, no meu entender, devemos procurar: um sistema simples de ser operado e rústico para cobrir a faixa da média altura.

No mais, todos os elementos de uma defesa aérea ( aeronaves AEW, ELINT/SIGNIT; satélites, radares de vigilância ) devem operar integrados a caça e aos SAM, fazendo uso de uma rede de compartilhamento de informações em tempo real de modo a maximizar os sensores das aeronaves de caça e SAM.

TeoB
TeoB
4 anos atrás

Na minha opinião é que deve-se pensar um pouco fora da caixa… primeoro ser uma coisa 100% nossa e investir em um sistema integrando viaturas uma com o radar outra com armamento de tubo estilo o Gepard e outras com misseis baseados no ar-darter com um alcance pouco maior tendo guiamento primário com radar da viatura e final pelo IR assim teríamos uma ou duas camadas conforme a configuração.

Yuri Dogkove
Yuri Dogkove
4 anos atrás

Quando o Brasil terá Defesa Antiaérea? Cadê o presidente que diz amar as Forças Armadas?

fabio s
fabio s
4 anos atrás

Será que não conseguimos usar os astros para lançar um míssil AA e usar os radares saber juntos, para baratear ?

CRSOV
CRSOV
4 anos atrás

Quais as características técnicas desse sistema NASAMS e o preço desse sistema ?

William Gimenez
4 anos atrás

O chile não opera o NASAMS?

glasquis7
Responder para  William Gimenez
4 anos atrás

Sim. Na FAch e no Exercito. Assintidas por Ground Master 400 e armadas com SL AMRAAM.