VPK-Strela, novo veículo blindado leve da Rússia
O veículo Strela pesa apenas 4,7 toneladas
MOSCOU, 13 de julho/TASS/. Especialistas da Military Industrial Company da Rússia desenvolveram uma família de novos veículos blindados leves VPK-Strela que podem ser transportados por helicópteros Mil Mi-8 em uma funda externa, disse o CEO da empresa, Alexander Krasovitsky, à TASS na segunda-feira.
“Os projetistas da Military Industrial Company desenvolveram e ofereceram por iniciativa própria e no menor tempo possível o conceito de fabricação de veículos leves, o que ajudou a criar um modelo experimental de veículo blindado da família VPK-Strela”, disse o executivo-chefe.
O veículo Strela pesa apenas 4,7 toneladas, o que permite transportá-lo rapidamente para outra área ou como parte de forças táticas de assalto aéreo por helicópteros de transporte militar, como um Mi-8 em uma funda externa, disse ele.
“Até hoje, nosso exército simplesmente não tem veículos blindados desse tipo”, enfatizou o executivo-chefe.
O Strela é designado para transportar pessoal e várias cargas, garantindo o nível necessário de proteção blindada, disse Krasovitsky.
“O veículo pode ser usado como posto de comando, meio de transporte e veículo de serviço operacional em unidades especiais dos órgãos executivos de força ou como base para a criação de uma família de veículos e para a montagem de armamentos e equipamentos especiais”, afirmou o chefe da Military Industrial Company, disse.
A blindagem do veículo fornece proteção balística de segundo grau (protege contra projéteis com um núcleo reforçado pelo calor de cartuchos de 5,45x39mm do fuzil de assalto AK-74, projéteis com o núcleo reforçado pelo calor de 7,62x39mm da metralhadora AKM e com o núcleo reforçado sem calor de munição de 7.62x54mm disparada do fuzil sniper Dragunov). A proteção anti-explosão do veículo protege a tripulação dentro dele ao atingir minas ou explosivos com um rendimento de até 2 kg em equivalente a TNT.
O Strela pode desenvolver uma velocidade de até 155 km/h na estrada e transportar oito pessoas. O design do veículo é baseado em montagem avançada, unidades e acessórios planejados para uso na produção em massa na indústria automobilística nacional. Os componentes do veículo são 100% produzidos no território da Rússia.
Show de bola… lembra de longe um JLTV (pelo menos no layout)
Abraço
O EB precisa se decidir, ou vai de Leopard ou vai de Abrams!
O que tem haver com a notícia ?
Nada. O cara só quer agitar, motivar discussão e angariar acessos. Não merece nem um deslike.
De acordo com os requisitos do Exército, nenhum dos dois está na lista de possíveis compras, já que nos requisitos, o blindado ñ pode ter mais do que 50 toneladas, e tanto o Leopard quanto Abrams pesam mais de 60 toneladas
Se nós formos depender apenas de compras internacionais ao invés, quem sabe, produzir nosso próprio blindado, o único que se encaixa totalmente nos requisitos nesse momento é o MBT Tipo 10 Japonês
E o T-90.
Se a Rússia substituir o canhão de 125 mm por um canhão padrão Otan como tá nos requisitos do Exército, aí teríamos duas escolhas, o T-90MS que é a versão modernizada do T-90 e o T-14 Armata, dois MBT’s incríveis
nem um nem outro por enquanto,vai atualizar o que der no 1a5..esquece abrams..a não ser que se troque a turbina por um poderoso MTU capas de impulsionar seu enorme peso.
Compras de equipamentos assim não são feitos na velocidade da luz. O Exército vai operar o Leopard 1a5 até o contrato com a kmw acabar em 2027. Há estudos sobre o novo cc, mas de qualquer forma não vai ver Abrams operando aqui.
Melhor ir de Leopard 3, novo, e pode usar por 40 anos.
Tem bastante futuro no mercado da CEI e países abaixo da linha do Equador.
Projeto promissor, muito bacana . Torço para que a Agrale evolua seus jipes pra algo similar no futuro.
Marruá nas versões blindadas já não faz parte desse mesmo segmento do modelo russo ou estou enganado?
Faz parte não, é basicamente uma caminhonete blindada mais voltada para forças policiais(Agrale Marruá AM200;
Excelente meu caro, verdade. Quem sabe uma versão atualizadíssima do Marruá, uma versão “4.0 turbo”, alargada e melhor em todos os sentidos, mas ai já seria quase um outro carro, mas não custaria nada tentar, a graça das FFAA já tem né verdade. Obrigado pelo feedack.
Desenho bonito. Texto distribuído pelo fabricante muito bem feito.
Mas nós temos o Gladiador II, obrigado. Sem falar no Iveco.
E o Guará da Avibras.
Eu TB arriscaria colocar os Marruás da Agrale neste bolo de opções.
Mas a notícia é para demonstrar um novo blindado, não tendo nada haver com esses veículos.
Depois q vc escreveu fui pesquisar esse Gladiador II e realmente é incrível, show de bola, o EB devia encomendar, acho que é um projeto vencedor.
a Russia usou ou usa o lince da iveco não ? porque esse ai é uma copia remasterizada.
A Rússia utilizou o lince na Síria. Na minha opinião não se assemelha a ele.
Na verdade parece uma versão mais leve e menos parruda.
Surgiu dos aprendizados na Síria?
Isso ocorreu porque o carro blindado do atleta adicionou peso e tamanho, bem como a necessidade de um carro blindado transportado por ar para as forças terrestres que poderiam ser pilotadas por helicópteros.
Vendo esse veículo russo, só aumenta minha convicção do erro estratégico que o E.B. cometeu ao não se unir a uma empresa 100% nacional, como a AVIBRAS ou a própria Agrale, para projetar, desenvolver um protótipo, corrigir defeitos e depois fabricar seu próprio VBMT-LR.
Era a chance de criarmos uma linha produção 100% nacional de veículos blindados. Algo em que já fomos muito bons em fabricar.
A médio prazo todos os exércitos do planeta vão precisar de veículos como esse. E vai ter mercado para todos que desenvolverem um bom produto.
Outra oportunidade que nosso Generais deixaram escapar. O lobby da IVECO é muito bom mesmo…
Oráculo, eu acredito que o principal erro brasileiro é saber, ou no caso, desconhecer, em que apostar.
Querem fazer aviões, navios, submarinos, APCs, tanques, armas, blindados, etc, acabando no fim por nada produzir, ou pouco produzir, em comparação com a concorrência, para clientes que não ele próprio.
Eu acho perfeitamente viável um aposta brasileira no sector militar terrestres, começando pelo menos complexo – blindados como o referido.
O que eu acho que acaba por ocorrer, por conta de devaneios, é que em vez de haver uma ou outra área em que o país e as forças decidam apostar, edificando especialização nacional, acaba-se por gastar quantias milionárias, que em muito sobrecarregam os orçamentos disponíveis, em diferentes áreas e projectos, com vista na nacionalização, sem que a pretendida especialidade alguma vez se consiga.
O Brasil precisa de decidir em quais sectores de desenvolvimento e produção militar quer estar envolvido, e por onde deseja começar. No momento, estamos perante o risco de desnecessária nacionalização de alguns projectos bem complexos, sem que o menos complexo sequer tenha sido alcançado, com risco de nenhuma vantagem prática no médio e longo futuro.
A Embraer não atacou o mercado militar de aviação com concorrentes para F-16, ao invés, e muito bem, começou por onde sabia que conseguia, produzindo um produto monetariamente acessível e viável, operacionalmente relevante, e de dimensões e visuais capacidades e características humildes. O projecto, diria, é o de maior sucesso na sua categoria.
No sector militar terrestre, se o mesmo zelo e controlo de risco fosse aplicado, o ideal, prático e realista, seria por exemplo apostar e especializar a indústria num produto cuja a mestria é mais fácil de alcançar, e cujo as vendas sejam mais fáceis de conseguir – um blindado de quatro rodas, por exemplo.
No sector naval, é interessante visualizar que não foi esta a primeira vez que o país, Brasil, se tentou integrar como player na construção de navios de combate e submarinos, no entanto, a história repete-se, como se o esforço anterior sequer alguma vez tenha sido feito. A especialização não foi portando alcançada, a relevância não conseguida, não havendo portando nada que nos leve a acreditar que tal seja alcançado depois de concluídos os contratos em vigor. O país gasta milhões na construção de corvetas, agora ditas fragatas, perante um Marinha anémica, sem que no entanto o país esteja especializado na construção, em prazo aceitável, de navios patrulha. Mas fazer submarinos nucleares é okay ª_ª.
Não há problema nenhum nisto, nem no reflexo do país ouvir falar em armamento e imediatamente gritar “nacionalização, tem que ser nacional”. Não é problema nenhum, contando que o país também se convença de que não vai alcançar relevância se continuar a espalhar dinheiro.
Ah países que começam por baixo, outros até por cima, mas não o Brasil, o Brasil começa por todos os lados e lado nenhum.
Senhores, náo e muito luxo carregar jipe por helicóptero, náo fica mais fácil e rápido transportar pessoal em helicóptero menor!? Taticamente enviar jipe via helicóptero náo muda nada, só imagino isto em missão especifica de um comando tático, porem pra que o jipe!? Talvez pra levar oficial passear.
Imagine q vc foi convocado para uma guerra como soldado de infantaria, no contexto de um front cheio de venezuelanos armados com AKs. Vc ia preferir fazer um reconhecimento à pé atrás de uma gandola de 70% algodão e 30% poliéster ou atrás de 5mm de aço de um jipe desses aí?
Alvo Facil atgm, no caso venezuelanos tem aos milhares, alem da fragilidade helicóptero pesado para descarregar este carro de quase 5 tons sem torre remota, alem de náo aguentar .50. Muito risco para soltar um único veiculo.
Dá um zero pra ele professor Girafalez!
O que e feito hoje , inclusive Brasil desenvolveu um junto Argentina veículos leves, o Gaucho. Tambem mesmo conceito utilizado por USA, o DPV usados Iraque e o ITV para ser transportado pelo V22, inclusive se alguem pesquisar e basicamente uma gaiola , ai sim grande mobilidade, facilidade transporte, pode ser equipado com metralhadoras ate.50 e o ITV com Missil TOW.
Falaram muito desse Gaúcho na época, mas ele chegou a sair da fase de protótipo ? Nossas forças chegaram a adotá-lo ?
Só a Argentina adotou e em pequenas quantidades.
O EB não compra nada de empresas nacionais, só compra lixo da IMBEL que é cabide de emprego de milicos apadrinhados ocupando cargos, só isso. Se vc for comprar uma simples pistola da IMBEL leva de 6 meses a 1 ano pra entregar, se acontecesse nos EUA fechavam essa birosca na hora e demitiam todo mundo.
Olha, eu com um desses,
arrasava na estrada.
Acredito que se o EB for mudar o seu MBT, a escolha será o LEO.
Acredito que a plataforma LEO + MADER vai cair com uma luva para o EB
Podiamos comprar o direito de produção.
Agora em relação ao JEPÃO, em qual concessionária eu compro???
Deve ter uma boa relação peso (4,7t) x potencia (?)….atingir 155 km/h em uma viatura blindada leve esta bem acima da media dos concorrentes, talvez patrulhar uma area bem maior….Muito bom
Lindo Veiculo !!!