9º RCB realiza exercício de tiro com Leopard 1A5
Rosário do Sul (RS) – No dia 6 de julho, o 9º Regimento de Cavalaria Blindado, com sede em São Gabriel (RS), realizou o tiro com seu Pelotão CC Leopard 1A5 no estande de tiro do Barro Vermelho, em Saicã.
A atividade constitui-se num marco, haja vista a recente transferência do Meio de Emprego Militar para o regimento, o que propiciou motivação e aperfeiçoamento nos quesitos operacionais e de manutenção.
A atividade foi acompanhada pelo Comandante da 6ª Divisão de Exército, General de Divisão Achilles Furlan Neto, e pelo Comandante da 3ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, General de Brigada Anysio Luiz Crespo Alves Negrão.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
Não sei se é impressão minha, mais ultimamente estes exercícios se tornaram mais frequentes ?
Ou… as assessorias de imprensa das forças estão mais ativas…
Também estou com essa impressão.
Um tiro por tanque, se nao nao sobra para o fim do mes, risssssssss
É o Jean do Rafale ou rafalete???uma das viuvas???se for pegou leve no comentario sempre acido e diminuindo o Brasil.
Uai este zé ruela ainda anda por aqui mesmo após ficar falando mal de tudo que é do Brasil???
Não contribui com nada e só diminui o Brasil com seus comentários de privada.
E ai Jean tudo bem? Já limpou as calças depois que os turcos tiraram onda com vocês na Líbia?
É uma realidade triste e muito dura, mas infelizmente terei que concordar contigo. Devem ter sido uns 3 tiros por tanques e uns 5 a 6 tanques empregados. Muito triste.
Penso que os RCB são o ponto nevralgico das BrigCavMec. Conforme dito por alguns, os veiculos sobre esteiras vão ser substituidos por rodas. Padronização. Ótimo.Ficam as perguntas:
a) A estrutura e a denomincação dos RCB será mantida, mesmo com substituição de material?
b) Todas as Brigadas de Cavalaria Mecanizada terão seus RCB transformados de esteiras para rodas?
c) Imaginando que essa transformação não ocorra(esteiras para rodas) o que se dará com estas unidades? Extintas, mantidas como material de segunda mão até a aquisição de uma nova plataforma sobre esteiras por parte do EB?d) Caberia a criação de novos RCB, na atual configuração, para serem distribuidos pelo Brasil (CMA, CMNE)?
e) Caso se pense em uma nova função para estas unidades, o que poderia ser feito (estrutura e material)?
Ficam as perguntas…
Abraço.
Amigo paulop, vejo diversos comentários aqui no portal sobre essa mudança de meios por parte do RCB, lagartas para rodas, e afirmo com grande certeza que é exatamente o fato de o regimento possuir meios sobre lagarta o diferencial do RCB dentro da Bda CMec, conferindo uma mobilidade superior através campo. Dentro da doutrina da Bda CMec os RBC atuam como FT Blindada nível SubUnidade, decidindo o combate onde os RCMec já não possuem poder de combate para fazer frente ao inimigo.
A própria concepção do RCB é extremamente moderna, com 2 esquadrões CC e 2 esquadrões de fuzileiros blindados, podendo formar uma FT Blindada com pessoal e meios do próprio regimento, com ganhos de integração e espírito de corpo muito além da FT Blindada mista de BIB-RCC, quando a FT é formada por militares que mal se conhecem.
Os RCB carecem somente da modernização dos seus meios.
Abraço
Excelente, Couto.
Dentro do EB se cogita adotar os RCB como organização padrão da força blindada em substituição a organização atual das brigadas blindadas (2 RCC e 2 BIB)? Seriam 4 RCB por Brigada de Infantaria/Cavalaria Blindada.
Acredito que não, o RCB tem uma hipótese de emprego muito particular à Bda CMec, onde suas peças de manobra seriam sempre passadas em reforço ou apoio direto a um RCMec, realizando ações limitadas às missões do RCMec. Em contrapartida o RCC-BIB são previstos como esforço principal de uma força, utilizados para uma ação decisiva. Cada um tem suas hipóteses de emprego.
Boa tarde Alfa.
A formação dos RCB implica em uma logística para as OM. Utilizando uma mesma plataforma, uma mesma família, isso ajuda, o q possibilitaria q as Bda Bld tivessem 4 RCB, ou seja, FT prontas sempre.
Porém, há outros fatores. Na análise q se faz para a execução de uma tarefa, se faz uma comparação do Poder Relativo de Combate em cada Z Aç q cada OM receberá. Com isso, na hora do cumprimento de uma missão, uma OM poderá ter até 5 SU (por exemplo, 3 Cia Fuz Bld e 2 Esqd CC ou o contrário), e outra OM poderá ter somente 1 SU, FT, ou não.
Eu acredito, q a formação aquartelada RCB seria melhor, pois permitiria sempre integração entre as frações desde os mais básicos treinos.
Porém, para a disposição no terreno das OM hoje, a logística ficaria mais cara, pois teriam dois tipos de carros por OM, já q estas ficam longes uma das outras, diferente dos EUA, por exemplo, q ficam juntas em um forte.
Por isso, acredito q não haverá isso.
‘somente Modernização’, esta que virá no dia do “são nunca”…isso é tudo muito bonito, muito moderno, eu concordo…mas não temos, nem teremos recursos suficientes pra ter, manter e operar….
A concepção dos RCB é tão moderna que essa força sempre existiu somente no papel, rsrs…
rsrs…veja amigo, quem sou eu para contradizer os nossos colegas de fórum que são do meio, muitos com anos de estudo dedicados ao tema..mas na visão de um leigo, me parece faltar pragmatismo.
Como disse o colega Carvalho, trata-se de uma OM que tem operado ‘sobras’ desde…sempre, se a OM não dispõe e nem disporá dos meios necessários, não seria melhor adequar a estrutura, missão etc de acordo com a nossa realidade orçamentaria?
Não creio em troca de esteiras por rodas nos RCB. Em Saicã é um festival de M-113 rebocando Urutu e Cascavel atolado no barro. Não tem comparação roda com esteira; principalmente em terreno macio.
Estrategicamente, os RCBs foram concebidos para ações decisivas em frentes amplas, evitando o engajamento prematuro dos RCCs. Hoje os cenários sã de frentes estreitas e profundas (como a retomada de uma refinaria na Bolivia) onde a mobilidade é fator decisivo. Eventuais “pontos duros” podem ser isolados e ultrapassados.
Os RCCs agora podem ser empregados. Antigamente tínhamos somente o 4ºRCC no Sul, hoje temos também o 1º RCC. De qualquer maneira, grandes massas de blindados não são mais usadas.
De qualquer maneira, as Brigadas de Infantaria Mecanizada hoje também possuem maior poder de fogo. Antes tínhamos somente infantaria a pé.
Ou seja, a ação “decisiva” das forças mecanizadas hoje pode ser combinada com maior flexibilidade.
Quanto aos desempenho no barro, os Urutu e Cascavel são 6×6 meia boca, já que possuem apenas 2 eixos. O Guranai possui 3 eixos, com melhor desempenho qualquer terreno. Se os RCB receberem vtr 105mm, provavelmente serão 8 x 8;
Por último, Financeiramente, não dá para chamar de “Regimento” uma OM que possui apenas 5 carros operando com empréstimos dos RCC. Desde a decada de 80 os RCBs operam sobras: Sherman, X1, M41B, Leo A1 e agora a “caridade” dos Leo A5. Chega né???
Inclusive seria possível substituir os RCB por uma FT fuzileiros – carros totalmente mecanizada.
Um Esquadrão de VBC AC (8×8 105/120mm) e três Companhias de Fuzileiros Mecanizados?
Excelentes tanques, uma pena que já estão bastante obsoletos.
O ideal seria investir em tecnologia própria para um projeto de um novo tanque brasileiro.
Boa noticia, sempre bom treinar! Espero que seja uma normalidade que hoje em dia está melhor “noticiada”.
Tenho um conhecido que se formou na AMAN em 2010, salvo engano, e uma vez disse para ele que se tivesse me formado por lá escolheria os blindados e não a infantaria, com isso ele deu uma risada irônica e falou: “Com cada munição de tanque girando em torno de 8 mil Reais, fica muito difícil de termos operações em blindados, por isso escolhi a infantaria, uma munição de FAL custa bem menos, posso disparar mais vezes!”
Dito isso, pergunto aqui humildemente: uma disparo real de um Leopard desses ou mesmo de um obuseiro, custa em torno de 8 mil reais?