52° BIS treina para o combate fluvial
Marabá (PA) – No dia 7 de julho, o 52º Batalhão de Infantaria de Selva ministrou instruções de marcha para o combate fluvial para 45 militares do Efetivo Profissional da unidade.
Com a finalidade de adestrar a tropa, foram ministradas técnicas especiais aplicadas em operações ribeirinhas, que são realizadas com o objetivo de conquistar, manter e controlar a circulação na área e de dominar os cursos de água.
A atividade contou com a aplicação de técnicas de desembarque ribeirinho, tipos de formações de combate fluvial e, por fim, um ataque coordenado.
O adestramento busca desenvolver e treinar capacidades individuais e coletivas, contribuindo com o aumento da operacionalidade e a coesão da tropa.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
Selva!
Muito bom, tropa adestrada, sempre pronta para o combate, SELVA!
É disso que o exército precisa! 24 dessas estariam de bom agrado!
Blindagem proativa e reforco estrutural as fariam Imbatíveis
Quadro comparativo entre o Batalhão de Infantaria de Selva (BIS) do Exército Brasileiro e o Batalhão de Operações Ribeirinhas (Btl Op Rib) do Corpo de Fuzileiros Naval da Marinha do Brasil (CFN).
Alfa,
Vc sabe compara o efetivo de RCMec e um BIB?
Como na tabela acima?
Sim
Acho que um RCMec possui efetivo menor do que um BIMec, mas com mais bocas de fogo.
O único porém é que não encontrei a dotação material completa dos BIMec. Tenho que pesquisar.
Por alto Carvalho:
Obrigado Alfa!!!
Dá para fazer as seguinte leitura….
1) Hj o RCMec tem 18 VBR 90mm (2vtr x 3 Esq x 3 Pel). O BIMec não possui este tipo de boca de fogo, que permite a engajamentos a maior dsitãncias, a não ser que a Brigada Inf. Mec disponha de um RCC Sobre Rodas (01 Esq/BIMec);
2) O RCMec tem um efetivo de combatentes de aprox. 340 homens. Quanto terá cada BIMec? Se o número de combatentes se aproximar….a idéia de que as Brigadas de Cav e Inf podem fazer a mesma função se torna factivel….não acha??
Para ajudar a montar o quadro…o RCMec terá aprox. 45 LMV.
Vi no manual que o Pelotão de Comando dos RCMec tem uma seção VBR, então seriam 20 VBR por RCMec (18 nos Esqd C Mec mais 2 no Pel Cmdo).
Tô tentando encontrar o QCP dos RCMec e BIMec. Encontrei o QCP de um dos Esqd C Mec individuais, mas é diferente (tem base administrativa própria e tudo mais).
Só para confirmar: RCMec tem 45 VTL (LMV, nos 9 Grupos de Exploradores) e BIMec tem 6 VTL (LMV, no Pelotão de Exploradores). Certo?
Sim. São 45 VTL no RCMec.
Não sei no BIMec.
Parece que o BIMec possui armamento somente para combate cerrado, com armas de curto alcance. O RCMec consegue fazer engajamentos a maior distância, com o 90mm.
O (eu acho) apoio de fogo nos B I Mec:
“Morteiro leve”…interessante….as FA ainda usam o 60 mm?
Achei estranho essa tabela sobre o BIS.
Me
Parece q a quantidade de Mrt e MAG não está batendo.
Esse tipo de exercício é imprescindível pois, como preconiza nossa doutrina, as operações em ambiente de selva se dão em função da captura e manutenção dos acidentes capitais:
“D. Acidentes capitais
(1) O acidente capital de maior significação nas operações na selva será, certamente, uma cidade, vila ou povoado, em virtude de que:
– controlam uma região em sua volta (área de influência) que cresce de amplitude e de valor, na razão direta da importância da localidade;
– geralmente, dispõem de campos de pouso;
– para eles convergem a trama de trilhas e parcas estradas existentes;
– estão localizadas, normalmente, às margens do rios navegáveis, possuindo rudimentares recursos portuários e condições de travessia;
– são locais onde poderão ser encontradas instalações e recursos locais de grande importância tática ou estratégica.
(2) Outros acidentes capitais:
a) Pontos que dominam a circulação, tais como as regiões de passagem sobre rios (vaus, pontes, balsas); os poucos nós rodoviários; a confluência de rios; os furos dos lagos etc.
(b) Clareiras e outros locais que:
– sirvam como Z Reu, Ba Cmb ou Ba Patr, estacionamento e outras instalações; – favoreçam as ações inopinadas de emboscadas e incursões;
– ofereçam vantagens quanto a observações e campos de tiro;
e – permitam a operação de helicópteros e o lançamento aeroterrestre de suprimentos.
(c) Os terminais de transporte (portos, ancoradouros, aeroportos, campos de pouso).
(3) As regiões altas não são necessariamente importantes, a menos que situadas em local descoberto. É bastante remota a possibilidade de controlar ou observar, com base em elevações, trilhas ou vias de aproximação, em face das limitações já citadas.
(4) Pela simples análise destes acidentes capitais e o conhecimento de que a maioria das localidades da AMAZÔNIA nasceu e desenvolveu-se às margens de um curso d’água, deduz-se que no escalão brigada, ou menor, as operações de selva estarão integradas, quase sempre, unicamente, por operações ribeirinhas.”
Há quantos anos o Exército Brasileiro opera essa embarcação e qual seria a mais adequada para esse tipo de combate?
Com voadeira? Peito blindado. Não seria melhor tipo aquelas lanchas de desbarque da II WW?
Nos temporais que são típicos da região amazônica no verão o soldado durante o deslocamento não sabe do que fica com mais medo: da voadeira afundar e os coletes não darem conta durante a chuva (não queira estar em uma voadeira no meio do Rio durante esse tipo de chuva ) ou de perder o fuzil ou algum acessório no perrengue.
parece que a voadeira é a escolhida por 3 grandes motivos:
a) barato demais…
b) calado extremamente baixo de menos dois palmos…então ela entra em qualquer braço, por mais estreito e raso que seja…
parece que existe um problema com helices na região por conta de pedras e rios sujos…então, barcos maiores e mais pesados tem a tendencia de senpre quebrar a helice…
Boa noticia, somos bons nisso!
Só uma pergunta, os soldados não deveriam ser transportados em lanchas de desembarque rápidas blindadas? Já vi vários vídeos a tropa sendo transportada assim em perigo, qualquer escaramuça nas margens, e é o fim.
um belo alvo na proa da lancha
Eu nao entendo esses jovens e suas modernidades ..
No meu tempo, soldado atravessava esse rio a nado carregando seu cavalo nas costas para nao molhar o mosquetão … esse mundo de hoje ta perdido
No tempo em que servi faziam bastante espinha de peixe e foi bastante treinamento antes disso ,metade do batalhão seguiu o Rio amarrado nas mochilas a nado.claro que todos os NN ficaram de fora.
https://youtu.be/0ohI9rLWAcA
Tank Boat da Indonesia. Possui um canhão de torre estabilizada Cockerill 105 mm e capacidade de desembarque de ate 20 soldados e 4 tripulantes, 40 knots e 600 milhas de operação.
Sou dessa concepção também…, chegar chegando, destruindo tudo e botando a moral do inimigo lá embaixo…
O exército brasileiro tem que mudar a mentalidade de fazer só o mínimo do combate, pois se pegarmos forças pesadas, a moral vai derrubar a tropa…