52° BIS treina para o combate fluvial

Marabá (PA) – No dia 7 de julho, o 52º Batalhão de Infantaria de Selva ministrou instruções de marcha para o combate fluvial para 45 militares do Efetivo Profissional da unidade.

Com a finalidade de adestrar a tropa, foram ministradas técnicas especiais aplicadas em operações ribeirinhas, que são realizadas com o objetivo de conquistar, manter e controlar a circulação na área e de dominar os cursos de água.

A atividade contou com a aplicação de técnicas de desembarque ribeirinho, tipos de formações de combate fluvial e, por fim, um ataque coordenado.

O adestramento busca desenvolver e treinar capacidades individuais e coletivas, contribuindo com o aumento da operacionalidade e a coesão da tropa.

FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx

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VIVALDO JOSE BRETERNITZ
VIVALDO JOSE BRETERNITZ
4 anos atrás

Selva!

Heinz Guderian
Heinz Guderian
4 anos atrás

Muito bom, tropa adestrada, sempre pronta para o combate, SELVA!

Sincero Brasileiro da Silva
Sincero Brasileiro da Silva
4 anos atrás

É disso que o exército precisa! 24 dessas estariam de bom agrado!

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Lake
Lake
Responder para  Sincero Brasileiro da Silva
4 anos atrás

Blindagem proativa e reforco estrutural as fariam Imbatíveis

Alfa BR
Alfa BR
4 anos atrás

Quadro comparativo entre o Batalhão de Infantaria de Selva (BIS) do Exército Brasileiro e o Batalhão de Operações Ribeirinhas (Btl Op Rib) do Corpo de Fuzileiros Naval da Marinha do Brasil (CFN).
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Carvalho
Carvalho
Responder para  Alfa BR
4 anos atrás

Alfa,
Vc sabe compara o efetivo de RCMec e um BIB?

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Carvalho
4 anos atrás

Como na tabela acima?

Carvalho
Carvalho
Responder para  Alfa BR
4 anos atrás

Sim
Acho que um RCMec possui efetivo menor do que um BIMec, mas com mais bocas de fogo.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Carvalho
4 anos atrás

O único porém é que não encontrei a dotação material completa dos BIMec. Tenho que pesquisar.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Carvalho
4 anos atrás

Por alto Carvalho:
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carvalho
carvalho
Responder para  Alfa BR
4 anos atrás

Obrigado Alfa!!!
Dá para fazer as seguinte leitura….

1) Hj o RCMec tem 18 VBR 90mm (2vtr x 3 Esq x 3 Pel). O BIMec não possui este tipo de boca de fogo, que permite a engajamentos a maior dsitãncias, a não ser que a Brigada Inf. Mec disponha de um RCC Sobre Rodas (01 Esq/BIMec);

2) O RCMec tem um efetivo de combatentes de aprox. 340 homens. Quanto terá cada BIMec? Se o número de combatentes se aproximar….a idéia de que as Brigadas de Cav e Inf podem fazer a mesma função se torna factivel….não acha??

Para ajudar a montar o quadro…o RCMec terá aprox. 45 LMV.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  carvalho
4 anos atrás

Vi no manual que o Pelotão de Comando dos RCMec tem uma seção VBR, então seriam 20 VBR por RCMec (18 nos Esqd C Mec mais 2 no Pel Cmdo).

Tô tentando encontrar o QCP dos RCMec e BIMec. Encontrei o QCP de um dos Esqd C Mec individuais, mas é diferente (tem base administrativa própria e tudo mais).

Só para confirmar: RCMec tem 45 VTL (LMV, nos 9 Grupos de Exploradores) e BIMec tem 6 VTL (LMV, no Pelotão de Exploradores). Certo?

Carvalho
Carvalho
Responder para  Alfa BR
4 anos atrás

Sim. São 45 VTL no RCMec.
Não sei no BIMec.

Parece que o BIMec possui armamento somente para combate cerrado, com armas de curto alcance. O RCMec consegue fazer engajamentos a maior distância, com o 90mm.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Carvalho
4 anos atrás

O (eu acho) apoio de fogo nos B I Mec:

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Luciano
Luciano
Responder para  Alfa BR
4 anos atrás

“Morteiro leve”…interessante….as FA ainda usam o 60 mm?

Agnelo
Agnelo
Responder para  Alfa BR
4 anos atrás

Achei estranho essa tabela sobre o BIS.
Me
Parece q a quantidade de Mrt e MAG não está batendo.

Alfa BR
Alfa BR
4 anos atrás

Esse tipo de exercício é imprescindível pois, como preconiza nossa doutrina, as operações em ambiente de selva se dão em função da captura e manutenção dos acidentes capitais:

“D. Acidentes capitais

(1) O acidente capital de maior significação nas operações na selva será, certamente, uma cidade, vila ou povoado, em virtude de que:

– controlam uma região em sua volta (área de influência) que cresce de amplitude e de valor, na razão direta da importância da localidade;
– geralmente, dispõem de campos de pouso;
– para eles convergem a trama de trilhas e parcas estradas existentes;
– estão localizadas, normalmente, às margens do rios navegáveis, possuindo rudimentares recursos portuários e condições de travessia;
– são locais onde poderão ser encontradas instalações e recursos locais de grande importância tática ou estratégica.

(2) Outros acidentes capitais:

a) Pontos que dominam a circulação, tais como as regiões de passagem sobre rios (vaus, pontes, balsas); os poucos nós rodoviários; a confluência de rios; os furos dos lagos etc.

(b) Clareiras e outros locais que:
– sirvam como Z Reu, Ba Cmb ou Ba Patr, estacionamento e outras instalações; – favoreçam as ações inopinadas de emboscadas e incursões;
– ofereçam vantagens quanto a observações e campos de tiro;
e – permitam a operação de helicópteros e o lançamento aeroterrestre de suprimentos.

(c) Os terminais de transporte (portos, ancoradouros, aeroportos, campos de pouso).

(3) As regiões altas não são necessariamente importantes, a menos que situadas em local descoberto. É bastante remota a possibilidade de controlar ou observar, com base em elevações, trilhas ou vias de aproximação, em face das limitações já citadas.

(4) Pela simples análise destes acidentes capitais e o conhecimento de que a maioria das localidades da AMAZÔNIA nasceu e desenvolveu-se às margens de um curso d’água, deduz-se que no escalão brigada, ou menor, as operações de selva estarão integradas, quase sempre, unicamente, por operações ribeirinhas.
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Welington S.
Welington S.
4 anos atrás

Há quantos anos o Exército Brasileiro opera essa embarcação e qual seria a mais adequada para esse tipo de combate?

Cidadão
Cidadão
4 anos atrás

Com voadeira? Peito blindado. Não seria melhor tipo aquelas lanchas de desbarque da II WW?

Ersn
Ersn
Responder para  Cidadão
4 anos atrás

Nos temporais que são típicos da região amazônica no verão o soldado durante o deslocamento não sabe do que fica com mais medo: da voadeira afundar e os coletes não darem conta durante a chuva (não queira estar em uma voadeira no meio do Rio durante esse tipo de chuva ) ou de perder o fuzil ou algum acessório no perrengue.

carvalho2008
carvalho2008
Responder para  Cidadão
4 anos atrás

parece que a voadeira é a escolhida por 3 grandes motivos:

a) barato demais…
b) calado extremamente baixo de menos dois palmos…então ela entra em qualquer braço, por mais estreito e raso que seja…

parece que existe um problema com helices na região por conta de pedras e rios sujos…então, barcos maiores e mais pesados tem a tendencia de senpre quebrar a helice…

Ricardo Bigliazzi
Ricardo Bigliazzi
4 anos atrás

Boa noticia, somos bons nisso!

Miguel
Miguel
4 anos atrás

Só uma pergunta, os soldados não deveriam ser transportados em lanchas de desembarque rápidas blindadas? Já vi vários vídeos a tropa sendo transportada assim em perigo, qualquer escaramuça nas margens, e é o fim.

Paulo Lahr
Paulo Lahr
4 anos atrás

um belo alvo na proa da lancha

Entusiasta Militar
Entusiasta Militar
4 anos atrás

Eu nao entendo esses jovens e suas modernidades ..
No meu tempo, soldado atravessava esse rio a nado carregando seu cavalo nas costas para nao molhar o mosquetão … esse mundo de hoje ta perdido

Ersn
Ersn
Responder para  Entusiasta Militar
4 anos atrás

No tempo em que servi faziam bastante espinha de peixe e foi bastante treinamento antes disso ,metade do batalhão seguiu o Rio amarrado nas mochilas a nado.claro que todos os NN ficaram de fora.

carvalho2008
carvalho2008
4 anos atrás
carvalho2008
carvalho2008
Responder para  carvalho2008
4 anos atrás

Tank Boat da Indonesia. Possui um canhão de torre estabilizada Cockerill 105 mm e capacidade de desembarque de ate 20 soldados e 4 tripulantes, 40 knots e 600 milhas de operação.comment image

carvalho2008
carvalho2008
Responder para  carvalho2008
4 anos atrás

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carvalho2008
carvalho2008
Responder para  carvalho2008
4 anos atrás

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Cristiano Salles (Taubaté-SP)
Cristiano Salles (Taubaté-SP)
Responder para  carvalho2008
4 anos atrás

Sou dessa concepção também…, chegar chegando, destruindo tudo e botando a moral do inimigo lá embaixo…

O exército brasileiro tem que mudar a mentalidade de fazer só o mínimo do combate, pois se pegarmos forças pesadas, a moral vai derrubar a tropa…