Guerreiros de Terracota ou a Grande Muralha: qual a estratégia de defesa chinesa?
Por Cel Swami de Holanda Fontes
A China iniciou sua história há mais de 4.000 anos, com a sociedade primitiva, passando em seguida pelas sociedades escravagista, feudal, semifeudal e semicolonial. A era atual começou em 1949, com a fundação da República Popular da China (RPC).
O país limita-se territorialmente com 14 países, possuindo conflito fronteiriço terrestre com a Índia. Com Taiwan, um Estado insular, há questões políticas de unificação com a parte continental, motivando manobras militares chinesas perto da ilha, sob a justificativa de que realiza exercícios de rotina, o que gera tensão na área. Mais recentemente, a população de Hong Kong, região administrativa especial chinesa, tem realizado manifestações nas ruas contra algumas leis impostas pelo Congresso Nacional do Povo da China. Ainda, há disputas em algumas ilhas com o Japão, Filipinas e Vietnã (questões de posse no Mar da China Meridional). Internamente, tem problemas de unificação, fruto da existência de inúmeras etnias (56 grupos), propiciando ameaças terroristas em seu solo.
Em toda sua existência, o país enfrentou mais de 1.000 guerras e, nos últimos anos, tem sentido de perto a pressão Norte-Americana, visível nos exercícios militares conjuntos dos Estados Unidos com o Japão, nação vizinha com a qual a China tem forte ressentimento.
Com tantas questões territoriais e políticas, o país tem sua estratégia militar de defesa baseada no pensamento militar que se consolidou graças a sua longa história de vida.
Durante a sociedade escravagista, surgiram os reinos e, por conseguinte, a busca do domínio de um reino por outro, dando início aos primeiros conflitos. Foi nessa época que nasceu o grande estrategista Sun Wu, conhecido mundialmente como Sun Tzu (Sun Wu é o nome de família e Tzu é um tratamento, que significa mestre), autor da importante obra “A Arte da Guerra”, livro atualizadíssimo e de cabeceira de inúmeros estudiosos e líderes militares.
Da antiguidade a 1840 depois de Cristo (DC), os chineses escreveram mais de 3.000 obras sobre a arte militar.
A defesa sempre esteve na pauta dos governantes chineses. Os guerreiros de Terracota e a Grande Muralha são exemplos disso.
Os guerreiros de Terracota ou Exército de Terracota foram construídos em Xi’an durante a Dinastia Qin (primeiro imperador chinês), possivelmente entre 250 e 210 AC. O Exército, composto por mais de 8.000 soldados, cavalos e carruagens em tamanho natural, cuja finalidade era proteger o imperador em sua vida após a morte, somente foi descoberto na década de 70 do século passado.
A Grande Muralha da China, por sua vez, é formada por uma série de fortificações construída em seu extenso território, no sentido leste-oeste, com milhares de quilômetros, possuindo entre várias finalidades, proteger os chineses contra as invasões de povos nômades do Norte, principalmente dos mongóis. A sua construção é de longa data, mas sua consolidação iniciou-se com a unificação na Dinastia Qin, o mesmo dos guerreiros de Terracota. No século XVII, durante o predomínio da dinastia Ming, os trabalhos de construção se encerraram.
Para se entender a importância da Muralha no campo militar, podemos fazer uma rápida comparação com sua versão moderna, a Linha Maginot, sistema defensivo construído pelos franceses após a Primeira Grande Guerra Mundial.
Atualmente, no seu planejamento estratégico, a China não visualiza uma guerra em grande escala, mas a probabilidade de conflitos armados limitados, com tendência de aumento das ameaças não tradicionais. Considera, em seus estudos, os inúmeros problemas internos, seja a desigualdade social entre a população urbana e rural, questões ambientais, problemas de unificação, etc, seja a desconfiança do resto do mundo sobre suas intenções. Assim sendo, necessita de um ambiente estável e pacífico exterior para solucionar os problemas caseiros.
Segundo a Constituição chinesa e a lei de Defesa Nacional, é a Assembleia Nacional Popular que decide pela guerra ou pela paz, sobre a declaração de Estado de Guerra e sobre a mobilização total ou parcial.
A Comissão Militar Central é o órgão supremo responsável pela direção militar, pelo comando das operações, pela logística, dentre outros.
As Forças Armadas são compostas pelo Exército Popular de Libertação (EPL), pelas Forças de reserva de defesa nacional e pela Polícia Armada. A China conta também com a guerra popular, ou seja, com a participação das massas.
O EPL, até 2017, tinha aproximadamente 2,3 milhões de militares e está reduzindo para 2 milhões até o fim de 2020. Está organizado em Forças Terrestres, Navais, Aéreas e de Artilharia (arma estratégica, composta de mísseis nucleares terra-terra, mísseis convencionais e unidades de apoio).
Em que pese a redução de efetivos, as Forças Armadas estão se modernizando e se reestruturando, possuindo indústrias civis-militares capazes de produzir os meios necessários para a guerra.
Em sua estratégia militar, a China considera o conceito de defesa ativa, a que vence o inimigo com operações ofensivas.
As Forças Armadas são dissuasivas, estão preparadas para evitar o ataque preventivo do inimigo, capacitadas ao contra-ataque, impedindo o segundo ataque.
Se há uma maneira de resumir sua estratégia, pode-se dizer que eles não estão dispostos a iniciar uma guerra. Não serão os primeiros a lançarem seus misseis nucleares, mas, ao serem atingidos pelo primeiro, não deixarão que o inimigo lance o segundo.
As Forças Armadas também estão moldadas para tratar das ameaças de segurança não tradicionais, participar da luta contra o terrorismo, no resgate e socorro nos desastres, na assistência humanitária, na reconstrução diante das calamidades, além de proteger a população.
Apesar de alegar que não tem alianças, possui acordos de cooperação militar com inúmeros países. Cabe destacar a sua atenção ao seu novo projeto, a “Rota da Seda”, em especial a parte marítima, motivando a modernização da sua frota marítima e construção de bases de apoio, como em Djibuti, noticiado como um centro logístico.
A estratégia militar da China pode ser comparada, alegoricamente, com a Grande Muralha, situação estática, denotando uma atitude defensiva, aguardando o ataque.
Por outro lado, o Exército de Terracota representa seus milhões de soldados, na condição de passar rapidamente para uma situação de movimento, realizando a contraofensiva.
Não esqueçamos que os chineses são especialistas em estratégias e que desorientar a estratégia alheia deve ser a primeira “manobra” em um conflito de interesses.
Sabe quem disse no passado que “É de suprema importância atacar a estratégia do inimigo.”?
Resposta: Sun Tzu.
FONTE: Blog do Exército Brasileiro
Também tem problemas de fronteira com a Russia.
Não mais.
O impulso atual é pela crescente cooperação entre chineses e russos.
Tanto na área militar como, principalmente, na área econômica.
Exemplo disso é a construção de portos, gasodutos, pontes e outras facilidades pelos chineses no território russo.
Estão construindo, conjuntamente, um colossal gasoduto chamado de ‘Força da Sibéria’
Acho difícil. Um jamais confiará no outro.
Por motivos mais que óbvios, diga-se de passagem.
A China troca informações estratégicas com a Rússia assiduamente e marcaram exercícios conjuntos
Isso mesmo.
E os últimos exercícios militares conjunto Rússia-China (Vostok) tiveram a participação de centenas de milhares de militares.
Foram realmente gigantescos.
Boa matéria. Interessante como o Coronel aborda certos assuntos sem apelar para “cores de torcida”. As China com suas virtudes milenares, suas rusgas fronteiriças os seus desequilíbrios internos (campo e cidade a comportar 1.4 Bilhões de Almas com interesses diversos como prosperar e sobreviver).
Ninguém atacará a China e a China não atacará ninguém. Não vale a pena. A conta não fecha para nenhum dos lados.
Como diz o velho ditado em latim:
“Si vis pacem, para bellum” – > “Se quer paz, prepare-se para a guerra”.
A China utiliza seus recursos de maneria ponderada, em vista de seus interesses.
Sua preocupação é resguardar e proteger o seu processo de desenvolvimento. sem grandes arroubos com gastos desnecessários.
Consegue, assim, manter uma situação equilibrada do ponto de vista fiscal.
Interessante ressaltar que iniciativa Belt & Road já chegou à Europa Ocidental a partir de carregamentos ferroviários, com estações de descarregamento em Hamburgo, Londres e chegando até Madri.
Se o mundo civilizado, principalmente depois dessa tragédia vinda de lá, resolver dar uma banana pra China, ela volta ao patamar dos anos 70. Inclusive as ondas de fome que mataram milhões.
Não há como prescindir mais da China.
Um gigantesco País, com um mercado consumidor sem precedentes no Mundo, além de uma infraestrutura de Primeiro Mundo.
Incluo nisso, o seu sistema educacional e de pesquisa científica e tecnológica.
Este tempo já passou.
Após vários ciclos eleitorais na América, a própria América pode se tornar um apêndice econômico chinês, assim como a própria China já foi um apêndice americano.
O senhor quando fala em “américa” deve estar se referindo aos eua (país da américa do norte).
Para os eslavos a America é EUA. Definitivamente. Coisa definida…
“Para os eslavos isso é coisa definida”…çei! Putz….até essa denominação dos nascidos, do Alasca à terra fogo, os caras levaram! Na verdade perdemos o direito de sermos “americanos” (nascidos no continente “americano”). Nascidos no brasil….na argentina….no chile….no canadá….porém “americanos”! Até isso levaram mesmo. O sujeito nasce na alemanha, na dinamarca, na inglaterra,……é nascido no continente europeu, portanto será europeu….nascido em algum país da africa….será um “africano”…na Ásia…será um asiatico, nascido em algum país no continente asiático. Mas por aqui não sabemos porquê “os eslavos definiram que “americano” é somente quem nasce nos steitis”. Interessante e simples…..está definido e pronto! Pensei que pessoas , produtos e etc oriundos dos eua seriam denominados como estadunidenses…..americanos por serem do continente americano mas estadunidenses por serem mais exatamente dos eua. Nem sei porquê comentei isso ….pura perda de tempo discutir esse assunto, afinal os “eslavos já decidiram e definiram assim e pronto! Rsrsrsr! Ah os eslavos…..esses eslavos …! Ah..e também, antes que os “eslavos” me corrijam e até mandem eu sair daqui e até mesmo me mandem sair também deste continente, que agora nem sei que nome tem, as letras minúsculas onde deveriam ser maiúsculas, são de proposito mesmo! Um pedido aos eslavos; os senhores poderiam achar um nome pra esse continente…a parte do sul, a parte central e definir também nome do continente onde ficam canadá e méxico. Seria muito bom! Eslavos, passarem bem!
Escreveu ,escreveu e … morreu na praia.
Não adianta dar esse chilique todo. Eles (europeus e os eslavos , como parte da etnogênese europeu , como tb os povos da Asia e etc) chamam qq pessoa da America do Sul (central e Mexico tb) como “latino-americano” por conta da origem das línguas romanas (latinas) dos colonializadores e não por causa dos continentes. Volte às aulas que tudo fica “quase” normal. Seria bom tb passar com um psicólogo pois essa raiva toda pode indicar algum desvio comportamental por causa da pandemia e os efeitos de isolamento. Ponto final , acabou o papo , pode rir ou chorar a vontade.
Cortina , aplausos , luz apagada..
Boa.
Mas, para ser sincero, se você olha do mundo antigo para o novo, os americanos geralmente querem dizer aqui como regra sempre habitantes específicos dos Estados Unidos.
Una-se aos bons!
Discordo. Não há nenhuma “ponderação” na utilização de seus recursos, nem na importação de recursos de terceiros. Nos anos 80 o PIB Chinês era igual ao do Brasil, agora é provável que iguale ou supere o dos EUA no final dessa década. Fizeram a opção pelo crescimento agressivo, tanto na economia quanto na área militar. Fortíssima presença na economia, lembrando que a China é a maior detentora de títulos da enorme dívida pública dos EUA, maior parceira comercial do Brasil, etc. No campo militar, o crescimento é tão agressivo quanto na economia.
Estou me referindo à ponderação nos gastos militares.
Vc pode imaginar a China, com o fluxo de recursos que ela tem e com reservas monetárias na casa de US$ 3 trilhões, o que ela poderia fazer em termos de gastos militares.
Sempre quando falam da China antiga eu me lembro que durante a Dinastia Han ouve a possibilidade do Império Romano e a Dinastia Han se encontrarem (digo isso no contexto de dividir fronteiras) foi bastante real por um tempo.
Caso Crasso (General Romano) tivessem se preparado melhor e vencido a Batalha de Carras contra os Partas o império romano poderia se estender até se aproximar da Dinastia Han (que eu duvido que não iria se aproveitar da fragilidade dos Partas para atacar eles também.
Sempre me pergunto quem sairia melhor em uma guerra entre esses dois grandes Impérios, Roma ou a Dinastia Han.
Poderíamos ter visto Cesar lutando contra a dinastia Han.
Tal situação é um bom exercício de raciocínio.
Entretanto, considero muito difícil que o Império Romano conseguisse se entender até tão longe.
O que mais se aproximou disso foi Alexandre, o Grande.
Os desafios eram enormes para uma empreitada dessa.
O único império que se estendeu por uma distância tão grande foi o Mongol.
Mas, ele veio bem depois e com um sistema militar e político, inclusive na relação com os povos conquistados, bem diferentes das civilizações mais antigas.
E importante ressaltar que Alexandre foi considerado um dos maiores gênios militares da História e tinha, inclusive, um sistema de logística avançado para a época de forma a suprir seus exércitos.
Ele chegou até a região do Rio Indo.
Difícil dizer quem sairia melhor em uma guerra entre Roma e a Dinastia Han e eu também sempre me pergunto isso.
Os romanos tinham uma cavalaria fraca. Por outro lado, os Han tinham uma cavalaria muito forte armada com lanças e arcos. A infantaria Han era fraca, mas eles tinham bestas muito poderosas, mas de alcance pequeno. Os romanos também equiparam seus soldados com armaduras melhores.
No entanto, como provado na Batalha de Canas(também conhecida como a batalha em que Hanibal matou 60.000 romanos), os legionários romanos tinham uma grande fraqueza na cavalaria. Os Han tinham uma cavalaria muito forte, semelhante à cavalaria dos hunos que derrotou as legiões no século V d.C.
Tanto os romanos quanto os chineses tinham muito boa artilharia (catapultas e balistas). Os romanos tinham infantaria superior, especialmente infantaria pesada, embora os chineses tivessem melhores tropas de mísseis (provavelmente os arcos romanos ultrapassavam as bestas chinesas, porém, as bestas chinesas tinham uma taxa de tiro mais rápida que as europeias da Idade Média). Eu ainda acho que o fator decisivo aqui é a cavalaria, pois a cavalaria provou por séculos ser o banimento da infantaria pesada. Mas isso tudo é um cenário hipotético, difícil de ser avaliado como seria exatamente o decorrer da batalha.
Aliás não sei de onde o autor sugere que os mongóis eram a principal ameaça aos chineses. Certamente, o perigo da invasão na China advinha de povos nômades do norte, mas nem de longe os mongóis eram a principal ameaça e sim os hunos. Portanto, a Grande Muralha da China visava impedir ações dos hunos primeiramente, pois houve três invasões dos hunos entre 209 a.C e 128 a.C e esses só foram efetivamente derrotados na Batalha de Mobei, onde a Dinastia Han eliminou o risco de invasão por parte desse povo que migraram para outras regiões depois da derrota como uma mais afastada até a Europa(Átila é desse ramo) e outra que se mudou para a própria China.
Nos piores momentos, os hunos quase capturaram o imperador da China (na época já era a dinastia Han), que teve que subornar o oponente com ouro para sair. Então, em 127 a.C, o imperador Wu de Han finalmente decidiu que isso tinha que acabar, e ele lançou uma série de ataques sérios contra os hunos e quase os destruiu.
“pois houve três invasões dos hunos entre 209 a.C e 128 a.C”
209 a.C e 128 d.C
Concordo que os Romanos tinham uma cavalaria fraca. se fosse uma guerra prolongada eu não duvido que eles perderiam a primeira batalha por causa desse fator, mas algo que luta a favor dos Romanos ainda nesse período é a sua capacidade de adaptação, se eles fossem iniciar uma nova campanha (e isso é altamente possível porque Roma não desistia fácil) eu imagino que eles iriam focar em trazer o máximo possível de cavalaria Celta e Gaulesa contando com o possível apoio da cavalaria Partha, isso poderia equilibrar um pouco o jogo.
Ainda assim, penso que essa guerra iria forçar uma evolução na armadura dos legionários para tentar torna-la ainda mais resistente contra projeteis.
Realmente os romanos eram excelentes na sua capacidade de se adaptar. Roma inclusive foi o primeiro a introduzir o que chamamos de unidade de tamanho de um batalhão, ao fazer isso oferece muita mobilidade tática à infantaria em campo. Basta lembrarmos que o exército romano enfrentaram diferentes exércitos em sua existência, como o exército de elefantes de Aníbal, ou ainda mais cedo, Pirro de Epiro também trouxe elefantes para usar contra os romanos. No começo, perdeu, mas depois Roma aprendeu a lutar contra elefantes. Na batalha de Magnésia também o império Selêucida usou elefantes contra os romanos assim como forte cavalaria e mesmo nessas condições perderam a batalha. Ou seja, a adaptação romana realmente era o diferencial e poderia ter tido vantagem em uma batalha contra a dinastia Han.
O problema que eu acho é que mesmo se os romanos fortalecessem sua cavalaria, em termos numéricos ainda ficariam muito atrás do oponente. Algumas fontes afirmam que no auge da dinastia Han, eles tiveram em média 500.000 cavaleiros com um exército de 1 milhão de soldados, e mesmo se você colocar fora do auge, provavelmente teriam em média de 50.000 a 100.000 cavaleiros, isso representaria de 1/3 a 1/4 de todo o exército romano – isso é claro se Roma não fizesse a convocação obrigatória, estamos considerando apenas o efetivo profissional pronto para a guerra e nesse caso, os Han ainda teriam certa vantagem.
Mas é como eu disse, é um cenário hipotético, não dá para afirmar que um vai vencer e outro irá perder. Existem diversas situações que poderiam tornar um exército mais vantajoso e o outro em total desvantagem. Por exemplo, se a batalha fosse em uma floresta, não adiantaria muito esses números da dinastia Han, a cavalaria seria completamente anulada e Roma estaria em uma enorme vantagem, mesmo se estivesse com extrema desvantagem numérica. Isso é uma de milhares de situações a se pensar antes de afirmar que um vai vencer e o outro irá perder.
A expedição militar chinesa sob Ban Chao, com 70.000 homens, chegou ao mar Cáspio em 97 d.C. Os partas buscam uma aliança com eles porque estavam sendo conquistados pelos romanos sob Trajano. Quando os romanos conquistaram a capital parta, eles estavam a 1 dia de marcha do posto fronteiriço de Ban Chao. Depois da morte de Trajano, os romanos recuaram assim como Ban Chao também. Isso pelo que eu conheço, é o mais próximo do que houve ser uma batalha entre Roma e a Dinastia Han.
“O EPL, até 2017, tinha aproximadamente 2,3 milhões de militares e está reduzindo para 2 milhões até o fim de 2020”
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AHHHH Pois é… pq será?
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“Em sua estratégia militar, a China considera o conceito de defesa ativa, a que vence o inimigo com operações ofensivas.”
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A capacidade de ATACAR é a melhor defesa. Sempre foi e sempre será. Fora o peso monstruoso que isso agrega a diplomacia.
Superioridade numérica não é tudo. A imensa China perdeu para o minúsculo Japão sempre que se enfrentaram. Até a Inglaterra com muito menos homens conquistaram a China.
Se as teorias de Sun Tzu fossem tão importantes, a China jamais teria perdido uma guerra.
Esses combates ocorreram num contexto completamente diferente, de uma China completamente desunida, é completamente desonesto tentar parear os dois momentos, a China hoje é unida, de economia sólida e com poder de dissuasão de respeito.
Ganhar no grito apostando na frouxidão e corrupção de oligarquias estrangeiras…
“Se há uma maneira de resumir sua estratégia, pode-se dizer que eles não estão dispostos a iniciar uma guerra. “
Estão se infiltrando assimétricamente há anos em vários lugares, inclusive no Brasil e esses generais de pijamas não enchergam.
Quer um exemplo melhor do que o Lacombe ser demitido da Band ontem por pressão do PCC e sua mão “China Media Group”??
Em várias outras partes do mundo isso é nítido tb.
Constroem ilhas e bases militares no mundo inteiro e o cara vem falar que não estão dispostos a iniciar guerra.
Se fizeram a chuva é pq estão certos que querem se molhar.
Justamente que vão se molhar, qualquer super potência faz isso, é só ver como o EUA têm bases na Ásia, quer quer ter musculatura, tem que exercitá-la, cabe a nós, somente dizer se vai ser um país aliado, inimigo ou pragmático ( o que Rui Barbosa faria com excelência).
Estava interessante até chegar na parte “demitido da Band por pressão do PCC”. Vai catar coquinho, vai.
Lacombe foi demitido pois deu voz a um EXTREMISTA que por diversas vezes endossou golpe militar na jovem democracia Brasileira,e eu não vou falar nas ofensas que esse cara proferiu a China e ao povo Chinês, seja honesto!
Ee tem mais, a TV Bandeirantes é uma empresa PRIVADA, se não jogar o jogo dela tem que ser demitido mesmo, tem que respeitar a casa.
Boa analise, esse tipo de estudo tem que ser feito rotineiramente não só em relação as superpotências mundiais, mas também em relação aos nossos vizinhos, e creio que sejam feitos.
Nem uma e nem outra,a estratégia chinesa é a expansão populacional,a criação de um “espaço Vital” como preconizado pelo General da reserva chinês Haotian no início dos anos 2000.
É a tomada das antigas colônias europeias na África,Ásia central e Oceania.
Com isto,os chineses poderão se consolidar e através da conquista das ex colônias do decadente Império Euroatlantico conquistar a hegemonia global.
Discurso General Chi Haotian,ex ministro da defesa chinês.
Planos estratégicos para o Futuro da China:
https://jrnyquist.blog/2019/09/11/the-secret-speech-of-general-chi-haotian/
A China aprendeu muito com a queda da URSS, implementando uma economia capitalista e agora com um grande salto tecnológico (Inteligência Artificial + Telecomunicações de 5ªGeração ou 5G + Internet das Coisas) , tal qual a URSS a China têm o problema dos conflitos sociais e da integridade territorial, conseguiram unificar o país numa única organização o PCC (Partido Comunista Chinês) que monopoliza todo o poder , mas não podemos esquecer que o forte dos chineses é o comercio, dai a guerra actual com os EUA, a relação dos EUA com a China é de amor e ódio, os EUA precisam da China , e a China precisa dos EUA… Em 2050 a China provavelmente ultrapassará os EUA em termos da economia , dai a Guerra híbrida actual que vivemos.
A Rússia “caucasiana” sofre desde o fim da União Soviética com suicidios,alcoolismo,e HIV,tudo isto somado a redução absurda na taxa de natalidade e o aumento do número de muçulmanos pode ser fator de desestabilização da Federação Russa,com possível fratura e divisão da Rússia.
Que substâncias você toma quando escreve essa bobagem?
Embora pareça que eu saiba, a Radio Liberty é chamada.
Radio Svoboda aqui nao é bem conhecida.É um troço meio que exclusivo “contra-russo” da Europa.
Euronews?
Piorou..
So o lixoGlobo e lixoRede..
Bem, a Globo tem principalmente fontes, esta é a Radio Liberty, BBC, Euronews e mais.
Acho que a quarentena não está fazendo bem a você.
Pegue a passagem e vai para verificar essa por…ria que Vc acabou de escrever.
Ta morando por la? Ta sabendo algo da consciência russa? Tem algum amigo , parente , afiliado (etc ) por la? Caso contrario é bom ficar caladinho que vai parecer mais inteligente..
Fala serio!
Minha ex namorada fez mestrado lá,e tudo que eu escrevi são coisas que estão sendo escondidas pelo governo Russo,enquanto a você,continue se iludindo com a RT aí.
Deve por isso virou “ex” – não aguentou as bobagens..
Vivi por quase dois anos em São Petersburgo. Tenho muitos amigos (não ex!) que hoje moram nos lugares diferentes por lá. Pessoal bebe sim. E isso não é de agora. Menos ainda tem alguma coisa a ver com fim da USSR. Bobagem! Agora as máfias caucasianas – chechena e georgiana – na época da USSR foram muito mais poderosas que agora. Caucasianos representam uma porcentagem muito baixa comparando com os trabalhadores da Ásia pós-soviética! Isso sua EX-namorada não te contou , ne? Tb não contou que pessoal de lá fala “Moscou é uma aldeia grande” ou “Moscou não ‘e a Rússia toda”?
Islã? Na época soviética cada sexto era muçulmano. Procure quantos muçulmanos RUSSOS tem hoje. Vai ficar pasmo.
Logo , antes de falar mais besteira , pegue a passagem e da uma volta por lá : Aguas Minerais , Rostov , Kazan , São Petersburgo , Tumen , Novosibirsk e depois conta para gente quantos “russos caucasianos” Vc viu. Principalmente bêbados , com HiV , tentando pular da ponte ou preparando se enforcar.
Cada um..
China x EUA é mais uma guerra fria, muita tensão para justificar muitos gastos e só.
Eu fico impressionado com a falta de respeito de alguns colegas aqui, não importa o quão grande sejam as demonstrações de força da China, sempre tem um pra denegrir aquele país.
Seria bom a nós Brasileiros começar a nos concentrar em nosso próprio país, nossa liberdade hipócrita, nossa política arruinada e a nossa Flotilha INEXISTENTE rsrsrsrs
Matéria muito pertinente e oportuna. Muito obg