Espanha autoriza primeiro lote de produção do VCR 8×8
O Conselho de Ministros autorizou a adjudicação do contrato para o primeiro lote de produção do Vehículo de Combate sobre Ruedas 8×8 (veículo de combate com rodas 8×8 ou VCR) por um valor estimado de 2.083.275.262,81 euros.
O Veículo de Combate sobre Rodas Blindado pertence a uma família de veículos blindados de peso médio versáteis e adaptáveis, com recursos de proteção, poder de fogo e mobilidade que permitem sua rápida implantação em qualquer Zona de Operações. Os veículos incluirão seus respectivos componentes do sistema de missão, armas, nível de proteção, sensores, sistemas de comunicação e comando e controle, bem como seus equipamentos de apoio logístico.
O contrato inclui a fabricação de 348 veículos, que serão entregues progressivamente ao longo de dez anos, até o ano de 2030. Os veículos serão fabricados em diferentes configurações, o que lhes permitirá se adaptar a diferentes ambientes operacionais.
Esse programa permitirá a substituição de veículos que excederam amplamente sua vida útil e que oferecem menos proteção para suas tripulações, como os Blindados Medios sobre Ruedas (BMR) e os Veículos de Exploração de Caballeria (Cavalry Scout ou VEC), melhorando a capacidade de defesa autônoma.
Da mesma forma, a incorporação desses veículos permitirá progressos decisivos na convergência com os objetivos de defesa estabelecidos pela OTAN e recomendados pelo Parlamento Europeu, como parte de uma distribuição necessária de responsabilidades, esforços econômicos e recursos exigidos dos aliados, garantindo a sustentabilidade de uma região. ambiente de paz e segurança e ajudando a prevenir conflitos e conter ameaças emergentes ao projetar estabilidade, particularmente em áreas de interesse da Espanha.
Um aspecto muito relevante do programa 8×8 será o seu impacto no setor, pois sua implementação visa atingir ou exceder 70% do conteúdo produzido localmente, aumentando assim o princípio de soberania na aquisição.
O objetivo é manter uma base tecnológica e industrial avançada no campo de equipamentos de defesa, para o qual esse programa continuará os investimentos realizados nos programas “Leopard” e “Pizarro” e, assim, desenvolverá seu próprio produto.
Da mesma forma, o programa permitirá a evolução de equipamentos e sistemas já operando nas Forças Armadas, estabelecendo uma base industrial que continuará a apoiar futuras necessidades operacionais.
The ?? government approved today the building of the first 348 8️⃣✖8️⃣ -out of a 1000- armoured fighting vehicles for the ?? Spanish Army @EjercitoTierra for a total amount of 2 billion euros.
Cutting-edge weapons systems and platforms are critical for @NATO’s defence posture. pic.twitter.com/mYdrh8ZgO1
— España en la OTAN ?? (@SpainNATO) June 23, 2020
FONTE: Governo Espanhol
Parece ser bem parrudo mais sou mais o Guarani e o desenho de seu ,possível 8×8 e mais ainda no Centauro II que pode vir a ser adquirido no lugar de se projetar um Guarani 8×8. Até o Centauro I fabricado ,com modificações, localmente e tropicalizado nos requisitos do EB eu acharia já um salto ornamental.
Já fui fã do Guarani, hoje nem tanto. Mais desconfio do que confio no projeto.
O Centauro II desde que além da versão de transporte venha também a versão com canhão de 120mm.
É exatamente o Centauro com canhão de 120 q o EB está visando pra substituir o Cascavel.
Seria muito bom para o EB e também para os fuzileiros no lugar dos SK-105!
“Tomcat4,2“, Também sou mais o Guarani, mas é inegável as vantagens da tração 8X8 sobre a 6X6, o ideal seria uma versão do Guarani 8X8, ai sim, seria um dos melhores blindados do mundo.
Se o Guarani fosse 8×8, o EB não teria comprado todas as unidades que já comprou. Simples assim.
Será que não ha nada errado no valor ou na quantidade de veículos a serem fabricados? Pois pelo escrito acima 2,08 bi de Euros por 348 unidades, cada uma custará a bagatela de 5,9 milhões de euros ou R$ 36 milhões cada um. Minha pergunta aos especialistas, não é muito $$$ por apenas um veículo de combate que não é considerado um “super carro” e que pode ser destruído por um simples míssel antitanque FGM-148 Javelin, que custa US$ 80 mil??? Não seria mais lógico comprar um Centauro II? E este veículo por informes da IVECO custaria em torno de 1.17 milhões de euros a unidade!!! ou seja 20% do veículo espanhol, será que já exportamos a tecnologia de superfaturamento, rsrsrsrsr?
Tá, mas o que tem no pacote todo???
Isso é o que importa e tu não sabe o que tem nele. Tem logística operativa, suporte por X anos, munições, torres, mísseis, treinamentos diversos, etc?
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Dividir o valor total do pacote pelo número de equipamentos adquirido é uma conta ERRADA.
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Essa viagem na maionese de que blindado tal pode ser facilmente destruído por míssil tal, então não vale o custo de ser adquirido…
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Centauro II pode cumprir missão de transportar a Infantaria? O grupo de combate vai ser transportado onde, encima dele?
A versão Freccia transporta 8.
Oras, não me diga!
Prezado Bardini,
Pelo visto em sua manifestação aos meus comentários, me parece que você é um especialista. Eu não tenho acesso aos contratos de compra e venda entre os fabricantes e governos, penso que estes dados sejam confidenciais. Mas talvez você tenha acesso, por este motivo eu e outros só nos restam fazer a conta da forma como eu fiz. E quanto a metáfora que usei do custo missel para atingir um veiculo tão caro, é apenas para mostrar, por exemplo, a filosofia do Irã em se equipar com centenas de lanchas de alta velocidade equipadas com mísseis de curto alcance mas letais contra uma fragata ou um destroyer, e a um custo baixíssimo. E seja mais educado e ético em seus comentários, aqui estamos num site onde podemos ampliar nossos conhecimentos e ao mesmo ampliar nossos relacionamentos com pessoas de conhecimento, e que não necessitam se mostrar como o expert no assunto. E quanto aos infantes dentro do veiculo Centauro, um outro aficcionado nos temas militares já lhe respondeu.
Obs. Eu também sou ex-militar oficial do Exército, e engenheiro, abraços.
Gostaria de saber o comparativo entre um e outro(nosso guarani), pois provavelmente, o nosso deixe a desejar quanto a blindagem(segurança dos soldados e tripulantes- operadores), que entendo ser a parte fraca do Guarani.
Os europeus estão começando a reinvestir em defesa, mas ou faziam isso ou iam começar a ficar sem meios de defesa por conta do envelhecimento dos que estão em uso.
Desde quando não há investimentos na defesa?
Quantos exemplos pode dizer de haver risco de algum país ficar sem meios de defesa por causa de envelhecimento?
Na caso de Espanha têm Typhoon, A400, Leopard 2, Pizarro, Álvaro de Bazan, Juan Carlos, etc…
Sempre houve investimentos na defesa, o que acontece é uma maior relevância para notícias dos problemas.
Algum país no mundo pode ter todo o equipamento actualizado? Não, mas afirmar que não há investimentos ao longo do tempo na Europa parece-me um exagero.
Os investimentos não pararam, mas diminuíram muito e isso esta refletindo agora.
E o que está a ser reflectido?
Terem os melhores equipamentos ao seu dispor como os Centauros, Leopard 2A6 e os Pizarros?
Parece que cada país hoje em dia quer produzir seus próprios AFVs. O bichão é bonito!
Isso aí é um Piranha V nacionalizado.
OFF – Russian latest armored personnel carrier catches fire during parade at Moscow’s Red Square https://defence-blog.com/news/army/russian-latest-armored-personnel-carrier-catches-fire-during-parade-at-moscows-red-square.html
Fumaceia pra caramba mas após parar a fumaça acaba e tal, o sistema contra incêndio se mostrou eficiente pra chuchu. Bela máquina.
Ele é pequeno,quantos passageiros?
Pequeno???
Talvez as fotos deem uma falsa impressão de menor tamanho…
O Guarani sempre pareceu muito alto pra mim, principalmente por ser apenas um 6×6. o bixinho tem cara de que capota facil.
Guarani básico custa 3-4 milhões de reais, esse daí custa 2 milhoes de euros. Façam as contas. Prefiro Guarani
Eab deveria investir mais nos kits de blindagem adicionais para o Guarani, tem poucos kits
Conta de padaria em meio militar não da… são veiculos distintos com capacidades diferentes.
Temos que projetar uma versão do Guiarani, sem tripulação.. Dione terrestre, mesmo. A tendencia é essa. Até a Turquia já está produzindo om carro dessa classe. Para certas missões, de alto risco será melhor não arriscar tripulantes. Sem tripulação a proteger tb fica mais fácil e barato projetar a arma.