CMN inaugura planta solar no 1º PEF do Comando de Fronteira do Amapá
Tiriós (PA) – No dia 16 de junho, o Comandante Militar do Norte, General de Exército Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, acompanhado de uma comitiva de militares do Comando Militar do Norte (CMN), realizou uma inspeção de comando e presidiu as atividades de inauguração da planta solar do 1º Pelotão Especial de Fronteira (PEF), do Comando de Fronteira do Amapá (CFAP)/34º Batalhão Infantaria de Selva, sediado em Tiriós. O pelotão, localizado no Parque Nacional do Tumucumaque, dista 10 km da fronteira com o Suriname, 594 km de Macapá (AP) e 940 km de Belém (PA) e passou a contar com o fornecimento de energia limpa, 24h por dia. A região caracteriza-se pela existência de cerca de 2.000 indígenas que vivem em 23 aldeias.
O 1º PEF é um exemplo do amálgama que o Exército Brasileiro cultua desde Guararapes, quando brasileiros de diferentes etnias se uniram em prol da Nação. Com quase 20 anos de criação, o pelotão conta com 48 militares, sendo sete indígenas da etnia Tiriyó. Desse efetivo, ressalta-se que os militares designados são todos profissionais e, à exceção do médico, que é substituído mensalmente, o rodízio do pessoal ocorre a cada dois meses, uma vez que, desde a sua fundação, os integrantes do PEF tinham de seis a oito horas diárias de energia produzida por gerador.
Nesse contexto, o Comandante Militar do Norte e sua comitiva foram recepcionados com uma formatura, onde a oração do guerreiro de selva foi conduzida por um militar tiriyó, em seu dialeto. Na sequência, foi realizada a inauguração da planta solar do pelotão. Antes de acionar a chave geral da instalação, o General Paulo Sérgio proferiu seu discurso, enaltecendo a bravura e o comprometimento dos militares que servem naquele rincão amazônico, e agradeceu a todos os atores envolvidos no projeto. “Estamos aqui, hoje, inaugurando essa energia limpa, dando dignidade aos nossos soldados e aos nossos militares, podendo, efetivamente, trazer nossas famílias para Tiriós”, disse o Comandante Militar do Norte.
De acordo com o Tenente Carvalho, engenheiro militar da Comissão Regional de Obras 8 (CRO/8), a potência instalada da usina solar é de 201,6 KWp, o que garante uma geração média de 112 KW. “O projeto vai proporcionar energia 24 horas ao PEF, gerando condições de trabalho e conforto para os militares destacados”, afirmou o engenheiro militar.
Encerrando a jornada, o Comandante da 22ª Brigada de Infantaria de Selva (22ª Bda Inf Sl), General de Brigada Adilson Giovani Quint, afirmou que a inauguração desse grande projeto do CMN impulsionará as capacidades operacional e de adestramento, além das condições de permanência da tropa. “O aumento na produção de energia dará mais elasticidade e sustentabilidade para a realização das nossas operações aqui, na Faixa de Fronteira”, explicou o Comandante da Brigada da Foz.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
Parabéns ao EB pela iniciativa. Energia limpa e muito necessária para todos naquele rincão fronteiriço. Com certeza um investimento que já dará retorno na economia do combustível que era usado nos geradores, combustível este que poderá ser usado em veículos, barcos, etc.
Excelente mesmo. Espero que o projeto seja levado aos demais PEFs.
Bacana que lá tem uma pista de pouso pavimentada que deve ter ao menos entre 800 e 1000 metros. Se der ruim ,rapidamente dá pra mandar reforços.
Esse tipo de investimento pode até parecer caro, mas se for para a ponta do lápis a economia que ele produz rapidamente cobre os custos. Geralmente o sistema se paga entre 4 a 7 anos e como um sistema desse gera 25 anos, tem casos de sistemas com mais de 30 anos produzindo bem, a economia é imensa.
Atualmente se paga em menos tempo, mas o que dura 30 anos são os painéis. O inversor e o controlador dificilmente duram tanto tempo, a bateria de chumbo-ácido então dura muito pouco e é o principal problema para um sistema off grid, existem baterias de lítio que são muito melhores e duram mais de 10 anos mas são mais caras do que todo o sistema.
Dá uma olhada nisso:
https://tecnodefesa.com.br/minas-vai-receber-primeira-fabrica-de-celulas-de-bateria-de-litio-enxofre-do-mundo/
O futuro chegou ao Brasil primeiro.
Eu que o diga aqui com minhas baterias de caminhão e oque da mais trabalho.
Só para lembrar aos desinformados… Este é um dos pelotões que necessitam do constante apoio aéreo, e falho, da FAB, mas advinha?!
“Ah, é só repassar o dinheiro pra ela”… Çei…
Excelente notícia!
Gostei muito.
Olha o nível de pirraça do povo com o Kings… que loucura. uaehauhuahaheahueahuauehuaehaeu
E que o pessoal fica meio desiludido com as minhas postagens.
Aí, pegaram ‘ranço’.
kkkkk
SDS
Já é hábito de todos te negativar, Kings, hahahhaha. Brincadeira.
E só levar na boa!
kkkkk
SDS
King’s é gente boa, não lembro de ver ele baixar o nível, como muitos outros e por muito menos, nenhuma vez e olha que a galera pega pesado as vezes.rs
É isso aí.
Cada um tem seu ponto de vista e pode explaná-lo à vontade.
SDS
É puramente ideológica a pirraça.
O Xings primeiro você negativa, depois você lê o que ele postou.
kkkkkkkkkkkk
Fez por merecer. Comenta muita abobrinha.
Mas quando comenta algo pertinente não tem o pq de negativar.
SELVA! AMAZÔNIA SEMPRE!
Uma parte dos militares do batalhão são indígenas locais. Algo parecido foi feito pelo Império Romano que completou suas legiões com nativos das regiões conquistadas: bretões, africanos, gauleses, etc… Um tempo depois o Império se fragmentou e foram justamente os veteranos das legiões periféricas de Roma que invadiram, pilharam e acabaram com o Império. Odoacro e depois Teodorico (O Grande) são bons exemplos.
Impressionante a abrangência e nível do conhecimento técnico que a engenharia do exército adquiriu ao longo de tempo.
Conhecimento na construção de estradas, redes de energia, barragens, transposições, diversas meios para geração de energia e vários outros exemplos facilmente encontrados na internet.
Isto existe até nas estradas no deserto do Atacama no Chile. Para fornecer energia nos locais de descanso.