Arquus produz 1.000º veículo blindado 4×4 Sherpa
As equipes da Arquus de Limoges concluíram recentemente a produção do 1.000º veículo blindado Sherpa. É um marco importante para a família Sherpa, fundada em 2006, que evoluiu constantemente desde então. Assim, junta-se a um círculo muito seleto de veículos polivalentes, 14 anos após a sua primeira apresentação no Eurosatory 2006.
Instalados em todos os teatros de operações e em todas as configurações, os veículos blindados Sherpa servem diariamente em uma ampla gama de forças. Esse marco coroa a qualidade do design e produção dos veículos da linha Sherpa, bem como sua versatilidade. Em suas diferentes versões, o Sherpa pode enfrentar a maioria das missões e transportar a maioria dos equipamentos das forças de Defesa e Segurança.
Um crescente sucesso internacional
A família Sherpa atualmente é composta por quatro modelos básicos: o Sherpa Scout, um veículo blindado para ligação e reconhecimento, com capacidade para 4 ou 5 soldados, também disponível na versão Station Wagon; o transportador, equipado com uma maca para transporte de tropas ou sistemas; o APC (Armoured Personnel Carrier), para transporte protegido por tropas; e as Forças Especiais Sherpa, projetadas para missões atrás das linhas inimigas.
Apresentado no Eurosatory 2006, o Sherpa recebeu elogios unânimes por sua compacidade, mobilidade excepcional e sua importante carga útil, que proporcionam ao veículo alta versatilidade e capacidade de atualização. Várias forças reconheceram rapidamente esses recursos. A NSPA (Nato Support and Procurement Agency) encomendou notavelmente veículos Sherpa em uma versão de operadora de sistemas de comunicações para a ISAF (Forças de Assistência à Segurança Internacional), depois implantada no Afeganistão.
Desde 2006, Chile, Líbano e Indonésia adquiriram veículos Sherpa para reforçar as capacidades de suas forças policiais e de segurança. Uma versão Assault Ladder foi desenvolvida pela Arquus em 2014 para fornecer recursos sem precedentes para combater o crime organizado e o terrorismo. A Índia, a Polícia Federal brasileira e o francês GIGN logo selecionaram essa versão. Veículo mais icônico, o Sherpa Assault Ladder é implantado em todas as delicadas intervenções do Grupo.
Em 2016, o ministro da Defesa francês, Jean-Yves Le Drian, anunciou um contrato para a entrega de 300 veículos Sherpa ao Kuwait. Esses veículos foram o destaque da feira DGA 2019 na Cidade do Kuwait.
O sucesso comercial do Sherpa, em todas as versões e configurações, permitiu a fundação e o crescimento de uma atividade industrial durável e de longo prazo, combinando métodos modernos, experiência de longo prazo e design de alta qualidade. Desde 2006, todos os veículos Sherpa da Arquus são produzidos na instalação da Arquus em Limoges, com uma linha de produção completamente dedicada. Em 14 anos, mais de 1.000 veículos Sherpa de todas as versões e configurações foram lançados na linha de produção. A fábrica de Garchizy também contribuiu para essa organização industrial fornecendo os cascos blindados do Sherpa.
2019: o ano recorde absoluto
2019, o ano de todos os registros da fábrica de Limus da Arquus, também foi um ano recorde para a linha de produção Sherpa. Com mais de 200 veículos produzidos, o Sherpa está no coração do crescimento da Arquus. A fábrica da Arquus em Limoges provou sua capacidade de lidar com ritmos muito sustentados, produzindo até dois veículos Sherpa por dia. Esses registros, estabelecidos no 80º aniversário da fábrica, ilustram o dinamismo e a capacidade renovadora de um local histórico da Defesa Francesa.
Esse milésimo marco Sherpa coroa a especialização excepcional dos engenheiros que projetaram o Sherpa e continuaram desenvolvendo-o, para ajudá-lo a enfrentar as ameaças encontradas no campo de batalha e responder às necessidades táticas dos comandantes. Também recompensa a qualidade da organização industrial criada para permitir a produção e o suporte de veículos comprovados, reconhecidos pela qualidade de seu desempenho e proteção.
FONTE: Arquus Defense
Alguém poderia fazer um paralelo com o LMV?
O Sherpa Scout, parece ser o mais equivalente ao IVECO LMV do EB e também o mais produzido. Eu não tenho certeza se o Sherpa Light Police da PF “caveirão da federal” é do mesmo modelo, um derivado ou uma adaptação do Sherpa Scout, como um palpiteiro e achista praticante, acho que sim, quer dizer, eu acho né!
O Sherpa tem uma proteção contra IEDs maior que o LMV
Não tem não…
Tem sim, num nível maior que LMV, o Sherpa é um meio termo entre um MRAP e um veiculo leve blindado com alguma proteção anti minas
Meio termo entre MRAP era o RG-32 Scout… O Sherpa Light Scout é inferior a este 4×4 nesse quesito.
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O LMV tem STANAG 1569 nível 2a para IEDs. Qual o de Sherpa Light Scout mesmo?
Sherpa Light Scout: STANAG 4569 Level 2, ballistic protection 7.62 AP, 6 kg explosive blast.
NATO STANAG 4569 – Protection Levels for Occupants of Logistic and Light Armored Vehicles. Covers strikes from kinetic energy, artillery, and IED blasts.
Desconheço o STANAG 1569.
Esse texto é um texto de marketing, assessoria de imprensa, não é de jornalismo.
Também tive esta percepção aliás a fonte é a fabricante. 😉
O mesmo que acontece com a Boeing/ Embraer e etc … mas nuncas vi ninguem reclamar.
O Sherpa é maior e mais versátil que o LMV. Basta dizer que ele é o blindado de “combate urbano” da PF. Aliás, conheci a versão de combate urbano alguns anos atrás. Ele tinha aqueles parafusos para acoplagem de blindagem adicional. Só não gostei que ele tinha 3 portas (a terceira porta era uma espécie de escotilha no lado direito, salvo engano). De qualquer forma, uma versão equipada com blindagem contra .50 e gaiolas contra RPG e uma REMAX poderia causar muito estrago. De quebra pode levar uma pequena fração de tropas ou carga. o LMV não possui essa capacidade… Read more »
Pois é mas na terra do avesso ele foi considerado inferior ao caríssimo lince, que é bom porém menor , logo menos carga e muito mais caro.
É tão bom que o exército britânico aposentou quase 400 LMV relativamente novos.
Já o versátil Sherpa possui versões para todos os gostos….versão policial, anticarro, operações especiais, reconhecimento, estação de armas, etc.
Quero ver o EB instalar a REMAX no LMV.
Assim? Pronto, tá aí.
https://tecnodefesa.com.br/eb-homologa-a-estacao-de-armas-ares-remax-nas-vbmt-lr-4×4-iveco-lmv/
Fez uma gambiarra que ocupou praticamente toda a cabine. Esse foi um dos motivos para o exército britânico abandonar o LMV. A parafernália do RWS diminuiu ainda mais o já pequeno espaço interno. Eles precisavam de um bom utilitário e não de um apertado porta metralhadora.
Console da REMAX e o sistema de controle:
Mds…
Você realmente viu as fotos????
principalmente a segunda?????????
Mas não estamos precisando de utilitários com espaço para carga.
E sim exploradores para ações de combate.
Aliás…
Não precisamos de muitos LMVs
O suficiente para a 4a Bgda Cav Mec no MS e a 15 Inf. Mec. no PR.
Me façam o favor de não botar esta vtr nova ao lado de Cascavel e Urutu no RS.
Mas Carvalho o mundo inteiro usa cada vez lmvs, só tio Sam tem 240 mil e.ja comprou 70 mil de um novo modelo, por que o Brasil sempre tem que ir na contramão?
Pois é Caio,
Mas é uma questão de dividir a pobreza…não tem para todo mundo.
Outro ponto. Boa parte de nossos soldados ainda são recrutas conscritos. Não dá para botar material de ponta na mão de pica fumo.
Deixa o que é material de qualidade com as forcas de pronto emprego.
Mas um lmv 4×4 é barato, frente aos APCs e ifvs, são aqueles elementos de patrulha mais leve, que fazem falta ao Brasil mas os países ricos já ampliam seus estoques, sem contar com os EUA , que tem mais deles, do que piolho em criança.
A diferença de idade entre os projetos (1990 do LVM Iveco e 2006 do Sherpa Light) sem dúvida pesa, mas dizer que a instalação da REMAX foi gambiarra é forçar demais a barra.
Existem torres similares instaladas no mesmo veículo, inclusive equipamentos maiores e mais pesados.
O Sherpa foi testado no mesmo processo pelo EB, que não avalia apenas o melhor. Uma vez que a nacionalização do produto contava bastante e a IVECO vai reutilizar a fábrica do Guarani, sem dúvida o custo de implementação do parque vai cair bastante.
Mas testou a REMAX apenas com granadas fumígenas?? Aí não se compara.
Já foi testado, e com sucesso!!!
“O Sherpa é maior e mais versátil que o LMV” . O Sherpa Light Scout é poucos cm maior. Esse papo de mais versátil não importa e é uma afirmação totalmente discutível. O LMV foi comprado pelo EB para cumprir uma função X. Não vai ser uma “família” extensa de 4×4 blindados… . “Basta dizer que ele é o blindado de “combate urbano” da PF.” . A PF não vai a Guerra. Não esteve por anos atuando no OM, não teve confronto com inimigos irregulares fazendo uso de IEDs e etc. A atuação e o cenário da PF não é… Read more »
Uma grande vantagem, do ponto de vista industrial, é a IVECO já ter a fábrica instalada. Isto agiliza bastante o início dos trabalhos devido simplificação da burocracia e preparo do parque.
E ainda complementa, em termos de cadência de produção paralela, o Guarani. A nível industrial, sem dúvida alguma o EB fez a escolha certa.
1. Quem usou o LMV em guerra não gostou do desempenho do veículo. 2. A fabricação do Sherpa pela Avibrás geraria os mesmos resultados econômicos com a vantagem dela ser uma empresa genuinamente brasileira. 3. Ao contrário do LMV existe mercado interno para o Sherpa, uma vez que ele possui versões policiais. Não existe nada similar no mercado nacional. 4. O LMV com REMAX não transporta 5 homens. o LMV britânico transportava 4 homens apertados. Quando eles perderam mais um homem, para instalar a REMAX deles, decidiram abandonar o veículo. Lembrando que um soldado em combate precisa de espaço para… Read more »
Sinceramente, só aqui eu vejo esse papo de que quem usou LMV não gostou… . Os espanhóis usam LMV na Guardia Civil. É um veículo com pensamento modular e que pode ser totalmente adaptado a operações policiais no Brasil, bem como outras funções dentro do próprio EB. Basta abrir requisitos para isso e você verá uma variante do LMV sendo apresentada. . O LMV do EB comporta 5 homens. Era requisito. O UK emprega 04 nas operações de Comand & Laision, é a doutrina deles. Tanto que o substituto do LMV será um blindado com 02+02 integrantes. O “problema” do… Read more »
Sugiro que você e o fã clube do LMV pesquisem sobre o desempenho dele na guerra do Afeganistão.
Foi excelente.
Primeiramente, o LMV foi comprado para desempenhar missões de GLO já que o Marruá não tinha blindagem suficiente para isso. E nunca foi pensado em desenvolver uma familia a não ser desempenhar missões de GLO. Fora que em desempenho no Afeganistão, os Italianos elogiaram ele pela proteção contra explosivos improvisados. O Panther que é uma modificação do LMV foi comprado com urgência para preencher as lacunas do Ferret no Afeganistão e Iraque. Fora que não é apenas no Afeganistão, a Ucrânia adquiriu unidades dele, a Rússia o utiliza em suas forças especiais e fez uma parceria para a fabricação de… Read more »
Correção, o Exército não buscava ele para fazer missões de GLO, embora foi adquirido algumas unidades para fazer missões de GLO
No Rio de janeiro.
Espanha também o usou no Afeganistão, o exército Espanhol usaram o LMV Lince e o RG-31, e gostaram da prestação dos LMV e do RG-31.
Quem duvidar é ver as revistas Espanholas Soldiers & Raiders e FAM Del Mundo.
Então a familia Sherpa tem veículos blindados além dos aviões do exército.
Linha bastante ampla.
O avião até parece ter seguido as linhas dos 4 x 4, estilo quadradão.
Quanto aos veículos, não têm estilo estranho e transmitem uma boa impressão de veículos de guerra.
Continuo LMV desde pequeno.rs
Cada exército com sua demanda, o Sherpa perdeu aqui pro LMV e pronto.
O EB que sabe o que melhor lhe servirá, foi quem testou os veículos e fez sua escolha.
O exército necessitava adquirir um veículo que possa desempenhar missões de GLO, o Marruá em missões de GLO era pouco blindado.
O Exército a partir de seus requisitos e testes determinou o que seria melhor para desempenhar essa missão.
Nada a ver , para a questão do GLO foram comprados, se não me engano, 16 LMV’s ex exército italiano(sem licitação nem nada) e já foram direto pro pau no RJ.
Sim, é verdade.
O Exército buscava e atualmente busca modernizar sua força em terra principalmente as 4×4
Mas é inegável que o exército precisava de um veículo para fazer missões de GLO melhor que o Marruá principalmente na parte de blindagens.
Sim, devido ao GLO do RJ que se comprou os LMV’s usados sem licitação e houve o emprego deles lá com eficácia no fato de terem resistido aos impactos dos tiros dos vagabundos.
Sobre 4X4 e fazendo um paralelo entre UK e Itália:
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A Itália cobria suas funções com o Lince (LMV) e Orso (VTMM), onde o UK fazia uma sopa contendo: Vector, Snatch, Foxhound, Jackal, Husky, Coyote, Panther.
Uma pena que nosso exército seja tão mal equipado desse tipo de veículo, avaliamos e escolhemos um modelo, porém não o adquirimos em larga escala.
A verdade é que todas as nossas três forças carecem de equipamentos que seriam vitais em um combate e em caso de conflito não teríamos tempo suficiente de incorporá-los as pressas.
Defendo a ideia que nossas forças deveriam encolher para crescer.
Precisamos enxugar os custos para que sobre mais capital para aquisição de equipamentos os nossos guerreiros sejam mais bem adestrados.
Sempre achei o Sherpa maior e mais robusto do que o LMV, consequentemente mais versátil… Daí porquê achei a escolha do EB direcionada a outros objetivos, que não o ROB em si… Talvez para ajudar a dar sustentabilidade a fábrica do Guarani, por exemplo. Bem, Inês é morta, então façamos do limão uma gostosa limonada…
Mas sugiro ao EB olhar com mais carinho o novo Guará da Avibras, me parece um projeto bem promissor.