O veículo blindado Engesa EE-9 Cascavel no Iraque
Durante a Guerra Irã-Iraque, os EE-9 Cascavel foram operados por guarnições iraquianas perto do Golfo Pérsico. Os carros blindados eram capazes de superar os tanques iranianos mais pesados e veículos de combate sobre lagartas em um terreno relativamente plano e arenoso perto da região costeira.
Os ataques aéreos da coalizão destruíram vários EE-9 no norte da Cidade do Kuwait na Operação Tempestade no Deserto.
Após a invasão do Iraque em 2003, a frota de EE-9 sobrevivente virou sucata; no entanto, o pessoal técnico americano restabeleceu 35 unidades em funcionamento em 2008 e apresentou-os ao Novo Exército Iraquiano.
Os EE-9 modificados localmente foram reformados pelas milícias iraquianas das Forças de Mobilização Popular, com alguns tendo seus canhões de 90 mm substituídos ou suplementados por metralhadoras DShk ou ZPU, foguetes tipo 107 de 107 mm ou um canhão 2A28 Grom. Eles foram usados contra as forças do Estado Islâmico.
O Iraque recebeu um total de 232 veículos EE-9.
Esse trabalho nos EE-9 poderia ter sido feito por empresas brasileiras, mas para variar perdemos a oportunidade.
Não tem lógica amigo, quem fez foi os EUA e se eles podem fazer por conta própria, porque iriamos nos chamar?
Um dos “espólios” que o ganhador da guerra moderna explora né ? Uma certa exclusividade no fornecimento de produtos e serviços para a reconstrução do país perdedor… rs
Isso mesmo, “Ai dos vencidos”.
Concordo Douglas, só expressei uma ideia de que esses trabalhos de restauração, manutenção e modernização o Brasil (as empresas brasileiras) poderia ter acesso se ele se empenha-se mais.
Fale mais sobre isso ! kkkkkkkk
Diga QUANDO que os americanos fizeram a “licitação” para a reforma dessas viaturas… e diga o porque os brasileiros não participaram da mesma… rsrs
Eles não foram até la ganhar uma guerra para depois repassar contratos pros outros. E convenhamos que o trabalho de engenharia mecânica de consertar / aprimorar um cascavel é bem primário. Quem já serviu nos CMecs sabe que o Cascavel, apesar de suas qualidades, é pouco mais que um trator blindado com um canhão…
Lembrei agora do MBT Osorio. A venda pra pros Sauditas (ao qual a sobrevivência do projeto dependia na época) foi um fracasso, mas pq não foi possível vender o MBT brasileiro pra outras países da região como o Iraque na época?
O mercado de CCB, principalmente o árabe, era largamente suprido pelos soviéticos… Os conflitos contra israel, entre outros fatores, fez com que esses países orbitassem sob a esfera soviética.
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Particularmente sobre o Iraque… Um dos motivos da derrocada da Engesa, entre outros, foi um calote de +- 200 milhões de USD, dado pelo governo iraquiano.
Porque nem mesmo o Brasil comprou. Simples assim.
não comprou porque foi um carro elaborado pro contrato com a arabia,tinha tudo em equipamentos estrangeiros,salvo o chassi nacional. isso pesou na avaliação do EB
Mas nossos MBTs atuais não são todos estrangeiros também ?
O Osorio foi sabotado pelo pais que mais prejudicou o Brasil em seus projetos. Sabe qual pais é né?
Mas ainda sim ha um monte de vendilhões da patria que morre de amores pela ave de Rapina do norte.
Que patriotada! Quem sabotou o Osório foi a própria Engesa, que era mal administrada, tinha greves toda hora e tava com o caixa no vermelho. Deram um salto maior que as pernas entrando num mercado que não conheciam e dançaram. Se tivessem se concentrado em fazer aquilo que sabiam fazer de melhor, ou seja, caminhões, utilitários leves e blindados sobre rodas, talvez não teriam falido.
Como os sauditas comprariam um MBT de um país com a economia ferrada, a Engesa quase falindo, greves toda hora? Isso são fatores observados por um possível cliente. Como você vai fazer um contrato com uma empresa que você sabe que está a beira da falência e cujo os funcionários volta e meia fazem greve? O suposto interesse pelo Osório foi apenas uma forma de pressão para os EUA venderem o Abrams que não era liberado pra venda nem para os aliados mais fiéis como Israel.
Um tanque EE-09 Cascavel em frente ao edifício da Suprema Corte da Colômbia durante combates contra a guerrilha do M-19 em 1985
É um bom blindado leve e que ainda mostra sua qualidade nos conflitos no Oriente Médio!
Blindado muito rápido, com um bom poder de fogo, ideal para suporte de infantaria e reconhecimento, imagina com um kit de proteção ativa uns dois mísseis anti-carro, ficaria brabo ein.
O Cascavel sempre foi e continua sendo um blindado de reconhecimento CEGO.
Kit de proteção ativa pra que? Um kit desses é mais caro que a porcaria do blindado inteiro!
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O que mais importa nesse blindado para missão de reconhecimento, são os sensores, que e ele NÃO TEM. Isso aí não tem sequer capacidade de operar direito a noite em um conflito!
O Canhão é totalmente ultrapassado. Além do desempenho, é tudo feito no olho, no braço e no achismo. Hoje só serve pra apoio de fogo a infantaria, pq qualquer coisa que faça pow-pow, serve de apoio.
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“Aihm, mas no OM ele tá provando seu valor em combate”
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Qualquer porcaria que atire no OM, vai ser utilizada… Qualquer coisa! Isso não é mérito nenhum.
Mestre Bardini,
Qualquer equipamento de 40 anos atras sem atualização é obsoleto pelas inovações, mas “porcaria” esta longe disto. Se roda e bem, se é empregado e bem, se pode ser atualizado e bem, é porque sua concepção foi em muito acertada.
Então, seria tão justo alguem definir diante de tantos produtos novos e disponiveis, que tambem sao porcaria, pois se fossem bons, todo mundo ja teria comprado.
Nem ao Sol nem a Terra…
“Qualquer equipamento de 40 anos atras sem atualização é obsoleto pelas inovações”
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Mas não mesmo…
O Cascavel já nasceu obsoleto e sem capacidade alguma de sobreviver tecnologicamente a ação do tempo. É puramente uma porcaria de M8 com roupagem nacional. São o mesmo bagaço.
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“Se roda e bem, se é empregado e bem, se pode ser atualizado e bem, é porque sua concepção foi em muito acertada.”
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Qualquer porcaria pode rodar bem. Isso não é mérito pra nada, ainda mais se isso for um caminhão blindado.
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Ser bem empregado?
Olha pra essa foto que você postou:
Isso é praticamente a mesma estrutura que os americanos empregavam na WWII, com M8 e JEEP que nós copiamos. Isso aí não só TEM de ser revisto, como SERÁ revisto. Os americanos mudaram essa estrutura/doutrina de rec na Guerra da Coréia!
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O único ponto em que o Cascavel ainda apresenta alguma relevância, como está atualmente, é no apoio de fogo para a Inf. Só e somente só. E é assim como qualquer BMG, com um projeto de mais de século de existência nessa função. Se atira, é relevante…
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Qualquer centavo gasto em uma modernização de Cascavel, é um centavo jogado no lixo.
Mas eles são bonitinhos…
uma verdade muito bem dita, servem para atirar em apoio a infantaria, só e nada mais.
Venceu MBTs na Libia e foi obsoleto?
Venceu MBTs na guerra Irã e Iraqui e era obsoleto?
Não compartilho mesmo com esta opinião
Nao posso cobrar que um veiculo de reconhecimento e apoio de infantaria seja melhor que um MBT
A solução de tiro estava atualizada e muito bem nos anos 70 e 80. Nao fosse isto, nao teria colecionado tantas vitorias. Se era obsoleto logo de nascença, olha… deve ser um verdadeiro pé de coelho, pois vá trazer tanta sorte assim nos exércitos espalhados no mundo que o operam…trevo de quatro folhas
Uma arma de baixa pressão, que sequer tinha munição flecha no seu arsenal comercializado saiu por aí vencendo MBTs???
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Que tipo e modelo de “MBTs” são esses?
Em que circunstâncias de engajamento?
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Por favor, me repasse as fontes que citam esses feitos…
Olhe o material do Expedito.
Tambem houve o desenvolvimento do tipo flecha para 90 mm
Expedito:
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“UMA EXPERIÊNCIA REAL:
EE-9 Cascavel em combate
Líbia e Iraque 2015 – 2017”
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“visto que as Forças Armadas Brasileiras não terem compreendido e assimilado as potencialidades deste projeto, sonhando em substituí-lo por outro de concepção e produção estrangeira, a custos estratosféricos, com inúmeros itens modernos que nos tornam a cada dia, mais dependentes de quem os produz, gerando empregos e serviços além-mar, além de não atender em sua plenitude as demandas estratégicas e operacionais, principalmente da Força Terrestre”
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Esse cara é um piadista de primeira categoria…
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“Outra modificação importante foi realizada no freio de boca para que pudesse atirar a munição APFSDS 90 (Flecha), a qual foi desenvolvida pela Engequímica de Juiz de Fora, MG, chegando à produção de um lote piloto, o qual foi testado e aprovado, mas nunca produzido seriadamente.”
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Ou seja, não fez parte do acervo de munições comercializadas…
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A performance do canhão do Cascavel era tão pífia utilizando munição flecha, que a Engesa teve de desenvolver o Sucuri por conta desse fator, empregando outra torre. Só isso.
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Ou eu passei rápido demais e não percebi, ou eu não vi nenhum Cascavel destruindo MBTs.
Mestre Bardini,
O amigo ja é um cara escolado.
O amigo disse que o Cascavel nem tinha munição flecha. Se vc avançar no texto, Vera que este pedacinho do texto refere-se ao projeto de munição e adiante a peca de canhão. Por um lado, a Engesa por meio de sua subsidiaria Engequimica, ensaiou a produção nacional da munição flecha. Esta é a introdução lembrando que munição é munição que pode ser comprada em outro país do mesmo calibre. Por ultimo, esta claro no texto que o EC-90 dispara tambem a tipo flecha e o amigo não acha que os clientes que compraram mais de 2 mil canhões deste modelo deixariam de comprar a munição certo?
O Expedito creio seja bem contemporaneo ao Mestre Bacchi e apos a morte deste, creio seja dos poucos pesquisadores com historico da Engesa.
Mas esta referencias tambem existem em outros autores na Web. Eu tambem gostaria de ter facil o inventario dos blindados inimigos que ele destruiu. Mas por outro lado tambem nao haveria novidade nisto, pois estes blindados de paises arabes e do nortebda africa frequentemente eram a geracao anterior a nata russa e americana sem obstante, naobhaver demerito algum nisto, pois era um blindado leve moderno contra um MBT e blindado pesado mais antigo…. i maior fenomeno mesmo foi o ingresso da geracao 90mm a epoca que desafiava as confiaveis couracas do momento
O canhão Brasileiro EC 90 pelo que saiba pode disparar munição tipo flecha e mais de dois mil deles foram produzidos
Reconhecimento de território é feito com drones, satélites, esqueçam blindados. Motos leves elétricas de alta performances para infantaria, tecnologia de ponta. Outra, usar canhões antiaéreas com bombas de aluminio em pó, aerossóis negros para cegar bombas inteligentes, que foram previamente gravadas imagens da localização, usar drones espelhados ante lazeres,
Coisas mais baratas, ex: se vc usa um porta avião de 230 bilhoes de doletas, afundamos com 10 mil reais, usando calcario e ácidos para gerar bolhas e logicamente afundar, faça o teste em uma bacia. Kkk
as
as
Não lhes parece que o Cascavel apostou em um bom nicho de mercado?
Quais os produtos similares?
Panhard 90, VBC-90..
EE-9 Cascavel na luta contra os eua na guerra do golfo. Algumas informações dão conta de que as perdas foram causadas por terem sido fixados em posições estáticas. Os iraquianos os enterravam na areia e aguardavam….foram presas fáceis. O blindado foi PLANEJADO para ter como arma principal a característica de ser muito, muito rápido….atirar e “virá ninja”! Os iraquianos não entenderam isso, assim como não entenderam muitas outras coisas!
OSÓRIO! A arábia saudita abriu concorrência para aquisição de 500 carros de batalha. O ganhador venderia e também abriria fábrica na arábia saudita. Vários concorrentes participaram; só DOIS chegaram no final do teste. Aliás só UM chegou, o outro QUASE CHEGOU mas NÃO CHEGOU! Ganha um doce que disser que o que chegou no final foi o OSÓRIO e GANHA UMA CAIXA DE DOCE INTEIRA quem disser que “estranhamente” o ganhador da concorrência foi o SEGUNDO colocado! Essa foi uma das causas da “falência” da ENGESA pois havia apostado tudo nessa concorrência. Perderam lá e a empresa obviamente faliu! Estou pronto para o “chororô” de “técnicos e especialistas” em……..1….2……!
Obs: Essa informação eu li numa matéria de um dos próprios engenheiros da ENGESA naquela época!
Lobby político e capacidade de produção(linha de montagem) do titio SAM foi que levou o segundo lugar a conseguir o contrato muchacho. 😉
Sim….exatamente isso!
Nunca existiu ganhador de concorrência. Eles fizeram uma extensa avaliação e divulgaram um short list, contendo dois blindados: Abrams e Osório.
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O Osório foi o melhor blindado do mundo… para o Diretor Técnico da Engesa. Se bem que seria muito estranho ele falar mal do seu produto, mas sabe como é… vamos dar 100% de credibilidade ao papo dele, pq né, é brasileiro, é dos nossos.
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O Osório só estaria pronto para ser fabricado em série aqui em 1990 e era um projeto imaturo. O Abrams já estava com a versão A1 entrando em produção na época da avaliação.
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Aliás, em 1982 os sauditas já queriam comprar M1. Não saiu por conta de política e… Israel. Aí eles foram a Alemanha, tentar comprar Leopard 2 / Marder/ Guerpard. Não saiu por conta de problemas de financiamento e… Israel. Como os americanos estavam empenhados em vender muito armamentos, aeronaves e etc para cooptar esse mercado dos sauditas, eles deram um jeito de viabilizar Abrams. Simples assim.
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A Engesa faliu pq era mal gerenciada. Aceita que dói menos.
A maioria dos executivos da Engesa eram ex oficiais engenheiros do EB. Havia um certo ciumes pq os caras da ativa recebiam um salario de fome enquanto os da Engesa colhiam os frutos do empreendedorismo e estavam ganhando dinheiro. Na epoca da falência a Engesa não teve nenhum apoio do EB, nem uma notinha oficial sequer kkkk Não que a Engesa nao tenha conetido erros, é claro, quiseram dar um salto maior q as pernas com o Osório, um projeto q secou o caixa da empresa e nao teve retorno.
José Luiz (fundador Engesa) formou-se em engenharia mecânica na turma de 1951 da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e, posteriormente, partiu para os Estados Unidos da América, onde realizaria seu Mestrado na Universidade de Howack e trabalharia na empresa Allis Chalmers.
De volta ao Brasil, em 1958, e em companhia de alguns outros colegas
engenheiros da USP, fundou uma empresa pequena, a Engesa Engenheiros Especializados S.A. Eram ao todo oito funcionários, incluindo os sócios, que prestavam serviços de manutenção e forneciam peças para equipamentos em refinarias de petróleo.
É..pode ser que essas “variaveis” tenham desempenhado influências também…..pode ser que sejam possibilidades! O tomcat4.2 pode ter dito quase tudo lá em cima!
Sim. O Osorio era uma promessa de produto a entrar em produção e havia o receio de algumas falahas de operação comuns a produtos ainda na infancia.
Mas cabe destacar, que na “exibição” junto aos melhores do mundo, o Osorio teve de longe, muito longe, a melhor taxa de acerto, quer seja parado e em movimento. o 2o. colocado parece so acertou 8 de 12 tiros…e o Osorio teria sido quase 100%…e ainda por cima, rebocou um dos concorrentes que havia quebrado…
Cabe lembrar que a única coisa que a Engesa fez, foi comprar uma torre para colocar no blindado. Se alguém merece algum crédito por essa taxa de acerto propagada, esse alguém é a Vickers, que forneceu a torre completa e integrou no blindado, pois a Engesa não tinha capacidade de projetar uma torre desse nível, com todos os sistemas de ponta embarcados.
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Cabe também destacar que o Osório não “perdeu” uma concorrência apenas para o Abrams, na Arábia Saudita. Também perdeu uma concorrência nos EAU, para o Leclerc…
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Não é fácil vender equipamento militar de ponta, sendo um zé mané sem uma Marinha que preste e respaldo geopolítico para atuar em um ambiente como a Guerra do Golfo. Ninguém compra o melhor equipamento por conta de requisitos puramente técnicos…
Quando o Iraq invadiu o Kuwait em 1990, o Brasil esteve lá dando suporte militar aos seus aliados da região?
e era o unico cliente da Vickers?
Exatamente Bardini. Os EUA deslocaram centenas de milhares de soldados para garantir a segurança da Arábia Saudita após o Iraque invadir o Kwait. Para a Arábia Saudita comprar o M1 foi um ótimo negócio.
Eu sempre penso que o Osório foi melhor classificado apenas para permitir ao governo saudita colocar pressão na negociação dos termos de compra do M1.
Jovem Bardini inocente…
“ Cabe lembrar que a única coisa que a Engesa fez, foi comprar uma torre para colocar no blindado. ”
Quase todas as empresas fazem isso, é até mais fácil de vender um produto novo com uma torre já existente e mundialmente reconhecida. A embraer não fábrica os motores dos aviões e a Avibras não fábrica seu chassi e motores mas são líderes nos mercados que atuam..
“ pois a Engesa não tinha capacidade de projetar uma torre desse nível, com todos os sistemas de ponta embarcados.”
Jovem tudo é questão de investimento, um engenheiro custa em média chutando baixo 240 mil reais por ano para uma empresa, para fazer uma torre dessa ou um veículo o cálculo que se faz é: quanto investiremos e qual será o retorno…
Mestre Bardini,
Pois saiba que segundo o Glorioso Mestre Bacchi, a Vickers foi contratada pela Engesa para desenvolver a torre, ja que havia pressa e assim precisavam ganhar tempo. A Vickers gostou tanto dos parametros e conceitos, que entusiasmada afirmou que faria o projeto tecnico mas não para a Engesa, mas sim como um produto a se integrar em seu portfolio
Ou seja, a visão das solucoes de funcionamento da torre eram brasileiras, e a Vickers deu corpo a visão. A Engesa não tinha grana nem tempo para projetar. Este é o o relato dele concedida a entrevista ao Poggio e Nunão a época e perfeitamente coerente com o quebfoi o Osorio. Um projeto de prototipo aguardando clientes para financiar a produção. Grande parte ou até todo o ferramental de produção ainda nao existia
Parabéns a Vickers do Reino Unido e a GIAT da França, pelo estupendos designs de torre, armamento e eletrônica embarcada!!!!
Eles faziam essa cretinice desde a guerra Irã-Iraque. Isso é particularmente estupido em um veículo com rodas, que se destaca pela mobilidade. Agora fico imaginando o cavalariano, em um veículo apertado como o Cascavel, enterrado na areia. Não morria em combate, morria cozido, de desidratação e hipertermia.
Realmente não dá para entender. Afinal, se vc enterra, voce reduziu todo o blindado a mera artilharia de campanha. Somente a torre é que passa a estar em julgamento. Fosse assim e mesmo a persistencia neste tipobde erro, porque entao nao mistura-los com antigos obuseiros ao menos afim de alongar o alcance? Ou misturar com grupos de morteiros?
“Enterrar” o carro é doutrinário, chama-se Desenfiamento de Couraça, isso serve para diminuir a silhueta do carro em terrenos muitos planos ou quando o carro esta se destacando muito numa crista topográfica, é pratica normal em qualquer exército do mundo, inclusive no nosso. O alcance útil do Cascavel é de pouco mais de dois mil metros, qualquer morteiro de infantaria já atira mais do que isso.O emprego do Carro é diferente, tiro visado e não de apoio.
Eles não seguiam uma doutrina, e sim enterravam por qualquer motivo, independente do cenário e do terreno. Se voce precisa enterrar o CC a toda hora, das duas, uma: ou está empregando mal o CC ou está empregando mal a doutrina.
Depois não entendem pq Israel ganha dos árabes.
Os árabes no campo de batalha parece que foram treinados pelo exército de Brancaleone.
Os Cascavéis Iraquianos tinha sistema de refrigeração para a tripulação, não era o mesmo carro Brasileiro.
Um blindado leve com uma arma potente ele é ideal para os confrontos urbanos, em alguns casos as armas de 30mm se mostraram ineficazes contra barreiras improvisadas, já pensam no 57mm para esses casos, e a arma 90mm do Cascavel tem poder de fogo para esses casos! Como andam os testes com o Cascavel com um míssil antitanque que foi feito?
Correto. De forma generica, existe uma critica muito grande sobre metraladoras pesadas ou canhoes 20 a 30 mm. Especialmente no Afeganistão as paredes grossas e de barro eram varadas mas não caiam Atrasando à progressão da tropa. Dai os CSR e canhoes pesados acabavam sendo necessarios
Seria muito interessante uma materia sobre os combates em que o Cascavél conquistou notoriedade na Libia contra MBTs….
Acredito que o programa nova couraça vai sugerir uma modernização “meia-boca” do cascavel por falta de recursos para comprar/desenvolver um novo carro de combate anti-tank nesse momento.
Foi isso que fizeram mesmo, a ideia é adquirir viaturas sobre rodas com canhão 105 ou 120 mm e modernizar até um certo ponto o Cascavel, já que não haverá dinheiro suficiente para retirá-lo de vez de serviço.
Eu gosto muito do Cascavel, por isso eu fico chateado em saber que por falta de recursos não tem como desenvolver/modernizar/potencializar tanto esse blindado que tem muito potencial ainda,
Existem algumas opções de modernização bens interessantes:
TORC 30
http://www.ares.ind.br/new/img/produtos/torc30.png
http://www.ares.ind.br/new/img/produtos/full/full2.jpg
Aqui com a TORC 30 estabilizada
Essa versão foi feita pela equitrom! Ouvi falar que o dono é apaixonado por produtos militares, dai ele do bolso dele fez uma réplica da carroceria do cascavel…sabe o que nossos milicos fizeram? …
Eu ainda acho o canhão de 90 mm válido para a função da viatura, porém o que peca é a falta do canhão ser estabilizado, não haver um sistema de controle de tiro moderno com visão noturna passiva, térmica, torre com giro elétrico e demais componentes comuns em qualquer blindado atual desse tipo.
Esta proposta ai salvo engano, o 90mm é estabilizado e com novissimo sistema de controle de tiro. Inclusive, a proposta previa dois ATGMs acoplados a torre principal
Eu vi essa notícia à época, muito bacana, acho que é algo assim que o Brasil precisava no Cascavel. Porém acho que em termos de velocidade de câmera estava aquém do ideal, visto que as imagens ficavam lentas, era como ver um filme que fica “pulando pedaços” das cenas.
A ideia do míssil é interessante e muito bem vinda, visto que o Cascavel poderia engajar alvos há uma distância maior que seu canhão, porém pelo fato dele ser guiado a laser tiraria a possibilidade do carro desengajar o alvo após o disparo, tornando-o alvo fácil até que o míssil atinja seu alvo.
Legal também era a APU (Unidade Auxiliar de Força) integrada ao veículo, a qual permitiria ao blindado operar com o motor desligado, desde que ficasse parado, podendo engajar alvos com baixa assinatura térmica.
Mas para que colocar essa eletrônica toda em um canhãozinho de 90mm? Hoje em dia simplesmente não vale à pena.
http://d30p9ca83oqyng.cloudfront.net/defesanet/site/upload/media/1505439207_9_26.jpg
aqui, o blindado em ação.
https://www.youtube.com/watch?v=jQ14_3Kx1cI&has_verified=1
https://www.youtube.com/watch?v=Yowhh9N4Qgk
https://twitter.com/klkamashiq/status/933625667387904001/photo/1
A entrega dos blindados.
https://www.youtube.com/watch?v=pFRVPGLsOFI
http://s018.radikal.ru/i520/1604/1d/22edb1b71baf.jpg
E a versão do Cascavel, com canhão de 25mm????
O Iraque é tão sujo, que deve bilhões ao Brasil.
?fit=1280%2C720&ssl=1
https://www.youtube.com/watch?v=OQJ5UJXUPCQ
” Os carros blindados eram capazes de superar os tanques iranianos”….alguem sabe informar quais eram os blindados iranianos da época que o cascavel enfrentou?
Difícil dizer sem detalhamento por parte da notícia, mas os mais poderosos eram o M60A1 e Chieftain, ambos MBTs muito mais poderosos que o Cascavel.
Acredito que o texto possa ter se referido à velocidade e agilidade da viatura sobre rodas, onde ela poderia “flanquear” os MBTs e destruí-los, caso não fosse destruída primeiro.
Cascavel acelera rápido até uns 80 m/h, e pode atingir uns 90 km/h. Agilidade e o perfil baixo são suas melhores qualidades. É um veículo ágil, barato, blindagem suficiente para armas 7.62 mm. frontalmente aguentar até .50 devido ao ângulo das chapas, manutenção pode ser feita em qualquer biboca, mecânica robusta, com peças comerciais disseminadas e fáceis de encontrar. Tudo isso são grandes qualidades apreciadas, ainda mais por forças armadas de terceiro mundo. O canhão tem uma precisão ruim? Sim, mas ele mas apoio de fogo e faz bem, com bom alcance. Ainda carrega duas Mags 7.62mm. Para “dirt wars” não tem carro de combate melhor. Pra que colocar um M1 Abrams para enfrentar guerrilheiros de Ak-47?
Eu sou da opinião que o Cascavel com uma torre estabilizada e moderna com canhão de 30mm como a TORC 30, é uma arma letal. Faz a festa com os transportes de tropas, e não é um alvo tão valioso assim para um míssil ao estilo Javelin.
Ainda é usado no Iraque, e a configuração com uma ZPU 23mm ficou excelente. Tem suas qualidades. Chega rápido, antes dos MBT na zona de combate, e faz o apoio de fogo. Esse Bardini acha que é qualquer exército do mundo que pode ter um MBT moderno. Nem sempre arma moderna ganha guerra, a história já nos ensinou muito sobre isso.
Vamos lá…
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O Cascavel é um blindado que NO EXÉRCITO BRASILEIRO atua dentro de uma estrutura de origem muito, muito antiga, com raízes fixadas na WWII. Sendo ele um blindado projetado para ser uma solução nacional e substituir os M8 Greyhound, tecnologicamente é tão defasado quanto o M8 seria hoje na função que desempenha sendo VBR do Pel C Mec. Ambos são CEGOS e sequer podem fazer guerra a noite. Os americanos mudaram essa estrutura que é semelhante a que temos, na GUERRA DA KOREA e passaram a utilizar outros meios de reconhecimento, equipados com sensores e afins. O EB atua da mesma forma ATÉ HOJE.
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Você pode achar o que quiser dessas gambiarras que se fazem no OM, onde qualquer coisa que atire é usada. Pra mim, que se danem os lixos de terceiro mundo que ainda usam Cascavel em situações totalmente fora do contexto brasileiro de emprego e que não tem opção alguma de ter algo melhor para isso. Isso aí não é parâmetro pra porcaria nenhuma com relação a fundamentar “soluções” para o EB e a Força tem total consciência disso. Só servem para elencar atuação de ameaças e inimigos.
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“Pra que colocar um M1 Abrams para enfrentar guerrilheiros de Ak-47?”
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Abrams não foi feito para encarar Guerrilheiro cucaracho defendendo patrão cocaleiro.
Mas se ele tiver que entrar dentro de uma cidade no OM, pra lutar, ele TEM capacidade de encarar e receber muito atrito, ao contrario do caixão sobre rodas.
https://pbs.twimg.com/media/EXGreHnWAAAIX3H?format=jpg&name=small
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“Eu sou da opinião que o Cascavel com uma torre estabilizada e moderna com canhão de 30mm como a TORC 30, é uma arma letal.”
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A TORC30 MkII é letal…
O problema é querer jogar dinheiro no lixo, colocando um monstro de torre como essa aí, encima de um blindado medíocre que precisa de trocentas modificações ao invés de colocar em um Guarani 6×6, novo, com espaço interno de sobra, com capacidade de receber blindagem adicional e que tem proteção contra IEDs, QBNR e afins, ficando dentro da logística do EB dos próximos 60+ anos.
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“Faz a festa com os transportes de tropas, e não é um alvo tão valioso assim para um míssil ao estilo Javelin.”
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Tu tens que ler e tentar entender quais as missões do Pelotão de Cavalaria Mecanizado.
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“Chega rápido, antes dos MBT na zona de combate, e faz o apoio de fogo.”
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De tudo o que tu escreveu, isso é de longe a maior de todas as abobrinhas.
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“Esse Bardini acha que é qualquer exército do mundo que pode ter um MBT moderno.”
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Um substituto IDEAL para o EB dentro da estrutura atual, seria um VBR MR 8X8 equipado com um canhão 105 ou 120mm. Seria o multiplicador de forças que a Inf Mec necessitaria para ser estado da arte e não um desses lixos de terceiro mundo que vocês estão endeusando. É isso ou muda-se a estrutura e a doutrina, para receber outro tipo de meio baseado no LMV. O Cascavel é CEGO para a função que desempenha dentro do EB e não oferece segurança para as suas tripulações.
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MTB, Leopard2, Abrams… é outra coisa, outro papo, outra estrutura e tu parece não entendeu isso e a nossa realidade.
Mestre,
Em absoluto, ninguém afirma que o Cascavel seja melhor que um MBT ou aversao do Guarani. Obvio são os melhores caminhos
Mas também não é apropriado afirmar que não funciona. Quem tiver condições de seguir a lista de prioridades que o faça. MBts, Carros de combate, Guaranis, reformar inventario Cascavel….basta saber em que condicoes estamos aptos a incorrer desde a melhor opção a ate a opção possível
Estar apto a opção “a” ou “b” ou “c” ou ainda alguma coisa conjunta delas.
Talvez possamos ter duas ou mais opções a implementar unidas, o Oriente Medio não
Mas mesmo lá, a prova de ainda assim seguir persistentemente funcionando com canhão ou improvisacões, demonstram que funcionam quando mesmo as estruturas estao quase falidas, esta é a vantagem do cascavel desde o seu inicio. Uma simplicidade quase de concessionaria de automoveis com boa parte de pecas civis e comerciais. Ser leve tem suas vantagens quando qualquer motor cabe lá
Apenas isto, fazendo justica ao seu historico de batalhas e ficha de serviço
Para entender o contexto ao qual foi desenvolvido o Cascavel, é preciso entender o contexto da época. Era a ditadura e as FAs estavam envolvidas no combate a guerrilha de grupos revolucionários de esquerda. O Cascavel ao meu ver foi desenvolvido para esse tipo de luta, por isso uma blindagem que suporta até .50, estilhaços, coquetel molotov. Era pra ser um veículo simples pra enfrentar guerrilheiros.
EE-9 Cascavel. Catálogo engesa. 1984.