M1 Abrams versus T-72 Ural
A Guerra do Golfo de 1991 testemunhou vários encontros mortais entre esses dois grandes adversários. Fortemente blindado, altamente móvel e capaz de atingir alvos a mais de 2.500m, o M1 Abrams é, até hoje, um duro adversário na arena de combate.
Superior aos tanques T-55 e T-62 da era soviética do Iraque, quase todas as fontes afirmam que nenhum tanque Abrams foi destruído por fogo inimigo.
Apesar de entrar em serviço em 1980, o M1 Abrams permaneceu não testado em combate até a Guerra do Golfo, em 1991, onde seria confrontado por seu arquiinimigo, o T-72, projetado pelos soviéticos.
Entrando na produção em 1971, o T-72 ultrapassou sem dúvida seus contemporâneos em um equilíbrio de mobilidade, proteção e poder de fogo. Na época da Operação Tempestade no Deserto, no entanto, o tanque sofreu devido à munição de baixa qualidade e equipes mal treinadas.
No livro M1 Abrams vs T-72 Ural do famoso historiador Steven Zaloga, o autor ressalta que os iraquianos foram superados na guerra, começando com a tecnologia dos dois veículos. Os T-72 do Iraque que foram comprados na década de 1980 durante a Guerra Irã-Iraque não eram apenas uma geração atrás de suas contrapartes americanas, mas tinham armas e munições inferiores que não podiam penetrar a frente dos tanques Abrams, e tinha miras complicadas, que os iraquianos não usaram corretamente.
Isso ocorreu porque o T-72 foi uma atualização do tanque T-64 desenvolvido na década de 1960. Os veículos soviéticos também tinham interiores apertados, o que não permitia que os iraquianos os usassem por longos períodos sem sofrer exaustão pelo calor.
Apesar disso, os T-72 eram os melhores veículos que os iraquianos tinham e eles até queriam produzi-los, mas a guerra interrompeu isso. Os Abrams, por outro lado, eram um veículo de vanguarda dos anos 1980, com blindagem e controle de fogo superiores que lhes permitiam ver os iraquianos antes que eles pudessem ver os americanos.
A regra da guerra blindada é “o primeiro a ver o inimigo geralmente vence”, e foi o que aconteceu na Guerra do Golfo. Os Abrams tinham superioridade em avistamento, armamento e blindagem. Os veículos tiveram que ser usados corretamente, no entanto, para explorar essas vantagens e os americanos fizeram isso também.
Em combate
Em 24 de fevereiro de 1991, os americanos atacaram ao longo da costa do Golfo Pérsico e no deserto ocidental.
O comandante iraquiano no oeste geral Iyad al-Rawi ordenou duas divisões blindadas para bloquear o avanço americano, mas elas foram destruídas. Os EUA confrontaram duas divisões da Guarda Republicana do Iraque, Tawakalna e Medina.
Com base em suas experiências na Guerra Irã-Iraque, os iraquianos cavaram posições na areia e deixaram seus veículos com apenas as torres visíveis.
O problema era que o tempo estava chuvoso e a visibilidade era fraca. As alças de mira iraquianas dos T-72 não podiam visualizar os veículos americanos, enquanto as alças térmicas dos EUA mostravam claramente seus oponentes. Os iraquianos também não podiam usar as miras complicadas dos T-72 e geralmente as pré-definiam para disparar a 1.800 metros e nunca as ajustavam quando o combate começava.
O problema era que os americanos começaram a engajar os iraquianos geralmente a 2.500 metros ou mais. Isso significava que quando os iraquianos atiravam nem chegavam perto dos americanos. O mesmo aconteceu com a artilharia iraquiana que disparava em pontos específicos e não se ajustava, o que significa que eles também nunca atingiram as forças americanas.
Nas batalhas de 73 Easting e Medina Ridge, destacadas no livro, os americanos viram claramente os iraquianos primeiro e começaram a atacá-los antes que os iraquianos pudessem vê-los. Quando estes retornavam o fogo, seus projéteis ficaram muito aquém de seus alvos.
As divisões Tawakalna e Medina foram destruídas como resultado. Apenas uma divisão americana, a 1st Armored foi creditada com a destruição de 186 tanques iraquianos e 127 veículos blindados durante essas batalhas. Em comparação, durante toda a guerra, apenas 7 tanques Abrams foram atingidos pelos iraquianos sem que nenhum deles fosse destruído.
Zaloga ressalta que os iraquianos no oeste fizeram uma defesa feroz e nunca fugiram em massa como ocorreu no centro do Kuwait. Essa foi uma luta heróica, porque os iraquianos geralmente não conseguiam ver os americanos que estavam atirando neles, mas podiam ver todos os seus compatriotas sendo atingidos pela esquerda e direita. O treinamento, táticas, estratégia e veículos iraquianos traíram seus esforços.
Desde os T-34 na 2ªGM os sovieticos nunca projectaram um super-tanque, eles sempre optaram por produzir em massa tanques de média qualidade, já os Alemães e actualmente os EUA optaram por produzir super-tanques como é o caso do LEOPARD-2 e o M1 ABRAMS , tanques bem mais pesados do que os tanques russos e recheados de muita electrónica, mas as doutrinas de guerra é que contam, na Guerra do Golfo funcionou essa estratégia porque os EUA tinham a superioridade aérea garantida , logo facilitou muito a vida das forças terrestres e a utilização dos MBT em batalha, mas se calhar esses mesmos M1 ABRAMS não seriam tão eficazes numa invasão a Rússia, da mesma forma que os Tigers e os Panzers Alemães tiveram dificuldades , os mesmo hoje teriam, os T-72 foram criados para o cenário Russo, mas foram exportados para várias nações na qual tiveram que se adaptar e criar novas doutrinas de uso.
Por isso conseguiam fazer tanques bons, vender aos montes! Acredito que os Russos são os melhores do mundo quando se falam em blindados pesados!
Eu já acho que eles são melhores mesmo em defesa anti-aérea! A verdade é que o equipamento russo moderno nunca foi realmente posto a prova, já que foi usado por forças mal organizados e treinadas e em versões de exportações degradadas. Vale lembrar também que equipamento ocidental (europeu/americano) nem sempre é essa perfeição toda. No Vietnã as primeiras versões do M16 deixaram os soldados americanos na mão (o que ajudou o mito em torno do AK 47) e mais recentemente turcos e sauditas (armados com equipamento de ponta ocidentais) tem passado um sufoco contra forças inferiores em equipamentos.
Eu já tenho certeza que os russos são os melhores do mundo em falar que tem as melhores coisas do mundo e na hora do pega pra capar..
Só levam fumo.
Faça sua tese valer indo tomar a Criméia e devolver para os ucranianos. Nós te daremos todo o apoio, exceto a passagem de volta. Não se preocupe em voltar.
Vc evolui mais rapidamente qdo sabe onde tem o problema, do que o contrario. A URSS praticamente testou 60% ou mais do seu material nas decadas de 50, 60 e 70 contra os EUA, Inglaterra e Israel, onde estes, a exceção na Guerra da Coreia, nunca testaram diretamente contra a URSS ou nações do Pacto de Varsóvia seus armamentos. Tem MUITA diferença vc ter um feedback de um Mig-21 de exportaçao se medindo contra um F-4E top de linha israelence do que o contrario.
Quer dizer que os russos exportam material degradado ? Os russófilos sempre falaram que era o inverso.
Mas isso não é novidade, era uma prática da URSS, os EUA também selecionaram o que exportar e para quem exportar, vide a AL que nunca teve acesso a equipamentos de ponta dos EUA.
Vender aos montes e não ganhar nenhuma batalha… baita compra! Ah mas eram mal treinados, versões defasadas, foi projetado para uma combate 3000 T72 VS 4 M-1…. essas desculpas se repetem a cada massacre que acontece entre material ocidental e Russo… Acredito que hj as coisas podem estar mais equivalentes, mas de 2000 para baixo… é só surra de qualidade e eficiência em qualquer cenário!
As guerras indo-paquistanesas, do Vietna, as dezenas senão centenas de conflitos de independência na Africa e sudeste asiatico dizem o contrario. Ate mesmo a Guerra da Coreia uns poucos Mig-15 no ceu mudou completamente o conflito. Ademais, os unicos conflitos que houve tal superioridade foi os Arabes x Israelences, mas pera ai, os Arabes tambem tinham armamento ocidental e os Jordanianos levaram um couro de Israel talvez igual ao dado no Egito e na Siria. Ah mas isso a memoria seletiva esquece neh?
Não é bem assim, é só verificar a surpresa que tiveram quando colocaram as mãos nos Mig-29 da Alemanha Oriental.
Lembrando que A-10 e Apache foram desenvolvidos para ajudar a conter essa superioridade numérica dos tanques e doutrina russa.
Os americanos tb tinham ciência da doutrina numérica soviética.
Aqui ha um detalhe historico interessante e importante que seria um adendo a sua afirmativa: Vc usar meios aereos contra uma superioridade tecnica, quali ou quantitativamente superior ao outro lado. De 1941 a 1942 a Luftwaffe reinava absoluta no Leste e a URSS apanhava feio nas batalhas onde o exercito alemao conseguia coordenar esse apoio. Mas, em momentos que tal poder aereo nao tinha condicoes de dar uma demanda efetiva como foi nos portoes de Moscou ou na batalha cerrada dentro da cidade de Stalingrado, o pendulo da guerra mudou.
A doutrina da OTAN dava muita enfase ao uso do meio aereo com A-10 ou Apache, mas para eles serem eficazes, a OTAN teria que ter superioridade Aerea. Em um conflito aberto leste x oeste, nas primeiras semanas ninguem teria isso, e certamente avioes e helicopteros como esses e seus pares russos, seriam a reediçao do massacre que foi do Ju-87 na Batalha da Inglaterra. Nesse fato importante que, ainda nos anos 70 a OTAN dissiminou muitos ATGW ou outras armas anti-carro a infantaria, para que em situaçoes de onde o meio aereo estivesse escasso ou disputado, a infantaria poder se virar. Tanto que, as primeiras blindagens reativas dos CCs sovieticos tinham a real utilidade de diminuir o efeito das armas AT da infantaria e nao de meios aereos. Nao a toa que tais blindagens somente foram aparecer na metade dos anos 80 e nao antes, devido a qual tipo de ameaça ela deveria responder.
Um detalhe histórico interessante, importante e preciso da sua afirmativa:
A batalha de Brody.
No dia seguinte à invasão dos alemães na União Soviética, o general Mikhail Kirponos, na sede da Frente Sudoeste, recebeu um pedido de Stavka, assinado pelo próprio Georgy Zhukov. A diretiva declarou:
“Enquanto mantém forte defesa da fronteira do estado com a Hungria, o 5º e o 6º exércitos devem realizar ataques concêntricos na direção de Lublin, utilizando pelo menos cinco corpos mecanizados e aviação da Frente, a fim de cercar e destruir o grupo inimigo de forças avançando ao longo da frente de Vladimir-Volynski-Krystonopol e até o final de 24 de junho para capturar a vizinhança de Lublin.”
Esse grupo inimigo de forças era o Panzergruppe 1, sob o comando do general Ewald von Kleist, cuja força blindada era composta por 728 tanques operacionais, dos quais apenas 355 eram aptos a missão, Panzer IV e Panzer III. Os tanques restantes eram dos antigos modelos Panzer I e II obsoletos.
Contra o general alemão estava colocada a nata da armadura soviética.
A maior parte dos seis corpos mecanizados estavam contra Kleist, entre eles quatro mil tanques, mais de um quinto de toda a reserva de tanques da União Soviética. 717 desses tanques eram do tipo T-34 e KV, quase a metade de toda a força soviética. Para apoiá-los estavam os tanques da série BT e T-26, o primeiro era uma ameaça credível a um Panzer III e o segundo um poderoso inimigo do Panzer I e II.
No papel, os panzers de Kleist deveriam ter sido esmagados como um inseto.
O comando e as comunicações soviéticas desmoronaram. A falta de veículos a motor privou os bens do corpo soviético, a artilharia pesada e grande parte da infantaria na mobilidade necessária. A Luftwaffe dominava o céu, com a impunidade deixando para trás rastros em chamas dos longos comboios de caminhões que pretendiam reabastecer o vasto e pesado corpo blindado soviético. As forças soviéticas em Brody foram para a batalha mal abastecida, fragmentada e muitas vezes com pouca ideia do que fazer.
Era um contraste perfeito com a eficiência mecânica do alemão Panzertruppen . Movendo-se com ferocidade e eficiência, os panzers alemães cortaram e picaram a nata da armadura soviética ao longo de uma semana, na maior batalha de tanques da história – maior até do que a Batalha de Kursk – na qual leia-se Batalha de Prokhorovka.
Os soviéticos perderam impressionantes 3608 tanques, um quinto de toda a reserva soviética de tanques, em apenas uma semana. Tal foi o golpe da Frente Sudoeste, que já abrigou o punho blindado mais poderoso que a União Soviética poderia reunir, que em setembro, quando os alemães avançaram em direção a Kiev para eliminá-lo, mal conseguia reunir quatrocentos AFVs.
Brody é um exemplo clássico de usar meios aéreos contra superioridade técnica e numerosa de um exército inimigo.
É aquela verdade universalmente aceita de George Orwell: “A história é escrita pelos vencedores.”
filipe
Desde os T-34 na 2ªGM os sovieticos nunca projectaram um super-tanque, eles sempre optaram por produzir em massa tanques de média qualidade,
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Se você ler este artigo, notará perfeitamente que o autor, no momento do surgimento do T-72, o chama de superior aos seus oponentes.
O mesmo se aplica a outras táticas soviéticas, incluindo tanques da Segunda Guerra Mundial, no momento de sua aparição.
Em 1941 o T-34 e o KV-1 eram super tanques ante a qualquer outro veiculo. O mesmo em 1945 com o IS-3 e o T-44, especialmente a projetada versao com canhao de 100mm (que resultou no nascimento do T-54 em 1949). Em 1956 qdo pode-se avaliar o primeiro T-54 com clareza no Ocidente, foi um choque igual ao do T-34 em 1941, assim como os primeiros relatos do T-62, por ter um canhao de 115mm de alma lisa o colocava na epoca como um super tanque superior ate mesmo aos recentes Centurion e M-60 já com o canhao raiado de 105mm. Mesmo o T-64 ser na epoca do lançamento muito superior ao M-60, Leopard-1, Chieftain e AMX-30, por pouco ou quase nada saberem dele, ele nao foi considerado um super-tanque, onde o T-72 por ser mais difundido (e mesmo sendo bem inferior) foi considerado o super dos anos 70.
Os EUA tem poder financeiro para fabricar vários Abrams. atualmente o cavalo de batalha no Exercito americano é o M1A2 SEP.
A atualização para M1A2 SEPv2 é facil de fazer com a instalação de kit Tusk e etc… entretanto isso não foi levado a todos os veículos disponíveis porque um grande upgrad está sendo planejado. a partir de 2021 as modificações da variante SEPv3 vão ser adicionadas a outro pacote de modificações que resultará na versão SEPv4. (alguns Abrams já estão na versão v3)
Então ao invés de modificar todos os veículos logo para a versão v3 uma atualização lenta esta sendo feita enquanto a v4 fica pronta, todos os Abrams que ainda não tiverem sido atualizados do padrão SEP e SEPv2 serão atualizados direto para o v4 enquanto os já atualizados para a v3 podem esperar um pouco. esse grande pacote de atualização esta sendo planejado para começar a ser empregado depois de 2021.
A versão v4 está planejada para vir com: uma atualização para a as miras do comandante e atirador para a 3rd Gen FLIR, melhorar nas câmeras em cores e mira a laser, melhora nos sensores a laser de alerta e detecção, sensores meteorológicos avançados uma nova munição multipropósito sistema ROSY (rapid obscurant system) que seria um sistema para “camuflagem do veiculo. uma defesa passiva, digamos que o veiculo esta sendo alvo de um míssil termal, o veiculo dispara lascas de metal em alta temperatura para camuflar ele do míssil, basicamente um Flare e a adição do AN/VVR-4 laser warning.
Isso tudo já adicionado as melhorias do pacote v3 que vem com Tropy, a adição de uma APU, uma melhora na distribuição de energia, adição de datalink para munição, melhoria na sobrevivência contra IEDs e varias outras coisas.
No total apenas o Exercito americano tem mais de 5mil M1 Abrams de diferentes versões. alem de 4mil Abrams no deserto armazenados. (alguns até são bem novos) os EUA mantem uma produção “constante” de Abrams por causa de uma unica linha de montagem.
“da mesma forma que os Tigers e os Panzers Alemães tiveram dificuldades”
Perdas soviéticas de blindados em kursk, 2.000 ou mais unidades. Perdas alemãs, 300. Imagine se não tivesse dificuldades kkkkk.
No inicio da batalha de Kursk, os dois exercitos (centro e sul) alemaes tinham quase 3k tanques e ao final da fracassada ofensiva, tinham menos de 200 em todo o front operacionais. Nao ha duvidas que os Sovieticos tiveram mais baixas, mas esse mito todo de que os Alemaes tiveram poucas perdas foi uma propaganda interna para explicar o motivo da operacao fracassar, mas a realidade era bem outra.
Não foi propaganda, boa parte desta frota foi realocada no front ocidental quando os aliados desembarcaram.
Em Junho/Julho de 1943 nao foram retirados veiculos do front oriental para o Ocidental, apenas as reposiçoes para o primeiro que foram afetadas. A partir de Novembro/Dezembro 43 que houve retiradas de divoes do Leste, mas nada muito significativo, ja que os Alemaes preferiam criar novas divisoes ou ressuscitar algumas ja totalmente destruidas e envia-las ao Ocidente.
Os alemães tiveram pesadas perdas em Kursk, mas longe daquilo que propagam, pouco antes do fim da operação muitas divisões panzers, de infantaria e unidades aéreas foram deslocadas para o Ocidente, em especial para a Itália cuja invasão era iminente….foram distribuídas entre a França e a Itália…facilitando o trabalho dos russos no contra-ataque e consequente expulsão dos alemães da Rússia…
Os T-34 eram superiores à maioria dos tanques alemães no começo da invasão alemã, foi uma surpresa para os alemães que desconheciam a existência dele e todas as armas antitanques com exceção do canhão 88 eram ineficazes contra a blindagem dele, e ao longo da guerra o T-34 sofreu evolução de sua blindagem e armamentos para poder se opor aos tanques mais modernos dos alemães.
Vou usar como comparação aqui o T-34-85.
E vale lembrar que a distancia media de confronto entre blindados na Segunda guerra foi de 500 metros
O T-34-85 tinha na parte mais espeça 90mm de blindagem. os alemães conseguiam perfurar isso com o canhão de 7.5cm KwK 40 L/43 a uns 500 metros (precisamente 91mm na verdade) com a munição Pzgr.Ptr.39. esses valores subiam para mil metros e 97mm com o 7.5cm KwK 40 L/48 com a munição Pzgr.Ptr.40 e antes de mais nada esses canhões foi usado em massa (para padrões alemaes) para armas anti-tank e nos Pz.Kpfw. IV Ausf G, H e J.
O T-34 era apertado, oque atrapalhava o desempenho da tripulação, tinha uma mira ótica ruim (alguns nem vinham com) apenas o tank de comando tinha radio, a mecânica era problemática, alguns veículos levavam uma transmissão extra porque ela podia quebrar a qualquer momento alem de que a blindagem era questionável, não pela sua espessura ou inclinação mas sim pela qualidade do aço, durante a guerra a crescente necessidade de mais e mais veículos acompanhou uma queda na qualidade dos mesmos não havia um órgãos que regulavam a qualidade do veiculo e como vários já iam para a linha de frente, alguns T-34 acabavam com a blindagem se esfarelando depois de serem atingidos. esses eram problemas que acompanharam todas as versões do veiculo.
O T-34 atendeu seu objetivo, mas não era o tank mítico que se imagina
T-34/85 surgiu em fevereiro/março de 1944! Nessa epoca o T-34 ja nao era aquela Brastemp toda que foi em 1941. Agora, nesse ano entre Junho a Novembro (qdo os primeiros PzKwf III J com o canhao de 50mm longo surgiram) a unica coisa que as tripulaçoes de tanques alemaes tinham a fazer ao encontra-lo era fazer fumaça, fazer distancia e com isso dar tempo de vir um pak38 ou um Flak41 e se posicionar para acabar com ele, ou suporte aereo e os Sovieticos recuarem.
Mesmo assim, o T-34/85 era em 1944 superior a qualquer outro tanque medio do conflito, seja o PzKwf IV, o Shermam ou o Cromwell. O Panther com suas 44t de massa nem poderia se dizer que era um tanque medio e sim pesado.
Eu usei o T-34-85 pois ele é o melhor modelo do T-34 durante a segunda guerra. e ta longe de ser o melhor tank do conflito justamente porque ele ainda tinha essas falhas que eu apontei
A gente pode apontar vários tanks como o melhor da guerra dependendo de cada ponto de vista.
O tank médio mais equilibrado da guerra na minha opinião foi o M4A3E8 famoso Easy Eight. sua mobilidade ficou muito melhor com a suspensão HVSS. a manutenção era fácil e o veiculo confiável (algo que era admirado mesmo pelos soviéticos que receberam o sherman) Esse modelo a tempos já empregava estiva molhada oque diminuiu muito o índice de incêndios, ele era mais espaçoso internamente, oque facilitava a comunicação entre tripulação e a realização das atividades internas, armado com o canhão 76 M1 ele tinha um desempenho equivalente ao canhão de 85mm do T-34 e era superior se usado a munição HVAP M93 que chegava a penetrar 108mm a 2500m
todos os shermans tinham radio, sua mira ótica era melhor e algo que poucos lembram o sherman foi o primeiro tank da e durante a guerra salvo engano o único a usar um giroscópio na torre isso permitia um certo “estabilizador vertical” primitivo o canhão se mantinha estável com o veiculo se o veiculo não se movesse a velocidades muito altas. uma vantagem marcante.
Se vc levar em conta que esse Sherman com americanos comandando-o encontrou o T-34/85 com norte-coreanos no comando, na Guerra da Coreia, e os EUA achavam melhor deixar o combate tanque a tanque com os M-26/M-46, nao era tao superior assim ao já cansado T-34. Essa versao do Sherman, como disseste, corrigiu muitos erros gritantes do mesmo, mas tal versao apareceu nos ultimos arremates da guerra e o Sherman padrao sempre foi o A1 e o A3, com toda aquela lista enorme de problemas, como a pessima estabilidade em terrenos acidentados, sua facilidade de se incendiar ao levar um tiro no motor (por isso foi apelidado de vaga lume ou isqueiro americano pelos alemaes), a blindagem fraca para um veiculo volumoso demais e seu fraco armamanto, ja que o grosso dos veiculos em combate usaram o canhao de 75mm e cano curto, que para os combates em 1943 e 1944, ja era totalmente ultrapassado para perfurar couraças inimigas.
https://qph.fs.quoracdn.net/main-qimg-ed7c706fad81e2c107426e37bb0f1384
Imagem mostra um grafico do combate entre tanks americanos e o T-34
A estiva molhada foi adotada rapidamente. vinha de fabrica no modelo A2 e foi introduzida nos A1. O Sherman tem essa fama ingrata de incendiário graças aos britanicos que colocavam mais munição no tank do que o máximo permitido (e nem os americanos colocam o máximo de munição)
Concordo que o canhão de 75mm já estava ultrapassado para confrontos tanks vs tanks mas ele era melhor quando necessário para as tarefas de suporte a infantaria e destruição de bunkers (seu projetil levava mais carga explosiva) e por isso continuou em operação até o fim da guerra (a infantaria gostava bastante dele)
Quanto a blindagem ela não era ruim. da pra se dizer que seria adequada. mas como você falou, ele era bastante volumoso e isso é uma desvantagem. os EUA não podiam fabricar tanks muito mais pesados, afinal eles tinham que atravessar o oceano. mesmo o Jumbo que era pesadamente blindado não foi feito em grandes números por causa disso.
Pedro o maior problema do sherman não foi o veículo em si mas a doutrina dos EUA. Eles usavam os shermans sem apoio de infantaria para romper as defesas inimigas, após isso a infantaria avançava e caso aparece-se algum blindado deveria-se enviar os caça tanques em um movimento de flanqueio para para-los.
Além disso um sherman comum como o próprio A1 tinha uma blindagem frontal que em 1942 chegaria a uns 76-80mm sendo superior a do panzer IV(o sherman sempre teve uma blindagem mais espessa do que o panzer IV) e os índices de incêndio eram equivalentes entre os dois veículos.(os shermans com estiva molhada eram mais seguros até do que o panzer V Panther).
Os alemães tinham uma enorme felicidade em encontrá-los em batalha, tirando o Firefly todos os shermans foram bem meia boca,inclusive suas tripulações eram treinadas para que quando avistassem panzers mais cascudos(panther, tiger 1 , tiger 2) não entrassem em confronto direto, esperando apoio aéreo ou de artilharia. o T34-85 foi o melhor tanque médio da guerra sem dúvidas, ele unia de tudo um pouco, canhão bom, blindagem angulada, torre boa, excelente mobilidade, lagarta largas para terrenos mais dificeis, e tinha até que um perfil baixo.
O T-34-85 era do tamanho de um Tiger…
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Ou seja, segunda sua teoria louca, ele é uma arma de defesa ou o Tiger I era de ataque!
Tirando isso, se vc tivesse um pouco de atenção notaria que o T-34 esta mais proximo a camera do que o Tiger e por isso eles tem tamanhos semelhantes, mas o Tiger era mais largo e alto que o T-34
O desempenho dos shermans em combate se deve muito mais aos equívocos doutrinários do Exercito dos Estados Unidos do que ao veículo em si.
Não era para o sherman enfrentar tanques inimigos, mas sim os caça tanques como o m10, m36 e m18 mas estes nunca estiveram presentes em quantidade suficiente para serem empregados como a doutrina americana previa, com isso o sherman foi forçado a cumprir uma missão para a qual não tinha sido projetado(é impressionante, mas é a realidade, sem falar que é mais fácil culpar o carro do que os oficiais que criaram a doutrina que levou a isso).
Em 1941 podemos dizer que não havia um tanque que se iguala-se ao t-34, nos quesitos mobilidade, blindagem e poder de fogo ele era superior a tudo que existia.
Os alemães sofreram porque as armas anti-tanques que eles usavam(a pak 36 de 37mm) era inutil contra o t-34 mas a pak 38 de 50mm era capaz de fazer frente ao t-34, porem estava disponível em baixas quantidades.
Ou nem isso……..o nível técnico (ou seja, ante do nivel tatico) das tripulaçoes dos tanques Sovieticos era tao ruim em 1941, que muitas vezes os proprios Sovieticos faziam o “trabalho”para os alemaes ao arrebentarem com o motor, cambio ou tombarem ou atolarem o veiculo.
Quem tem defesa bem organizada sempre vai ter vantagem sobre a força invasora..
“Superioridade aérea garantida“
Bingo!!!
O T-72 é uma plataforma superba e muito robusta, já tive a oportunidade de conhecer de perto. E sim, mesmo com a nossa superioridade aérea total, a Republican Guard deu um trabalho imenso aos M-1, e o que tombou a balança ao nosso favor foi justamente a superioridade total nos ares.
As formações blindadas americanas e britânicas passaram pelos iraquianos como faca na mantega.
Os iraquianos deram combate, mas não tinham como ir para o “toe-to-toe” com a coalização.
“…O problema era que o tempo estava chuvoso e a visibilidade era fraca. As alças de mira iraquianas dos T-72 não podiam visualizar os veículos americanos, enquanto as alças térmicas dos EUA mostravam claramente seus oponentes. Os iraquianos também não podiam usar as miras complicadas dos T-72 e geralmente as pré-definiam para disparar a 1.800 metros e nunca as ajustavam quando o combate começava.
O problema era que os americanos começaram a engajar os iraquianos geralmente a 2.500 metros ou mais. Isso significava que quando os iraquianos atiravam nem chegavam perto dos americanos.”
Os caras não tinham alcance suficiente, não conseguiam mirar direito porque não sabiam usar a mira a munição não conseguia perfurar o blindado inimigo mas…
“deu trabalho imenso”
Tu ta contando piada agora?
O último sucesso dos alemães na Rússia foi o brilhante contra-ataque de von Manstein em Kharkov, não por coincidência, foi a última vez também da absoluta superioridade aérea alemã no local.
Os americanos foram tão competentes na guerra do Golfo que fizeram “parecer fácil”. Mas não foi. Os iraquianos tinham um exército enorme, com vasta quantidade de material e tropas. Mas os USA souberam usar muito bem sua superioridade tecnológica e humana. Podiam ter avançado até mais rapido, mas seguraram o avanço para que as tropas iraquianas começassem a sofrer os danos dos ataques as suas linhas de suprimento.
Concordo plenamente. Desde a WWII que a superioridade aérea é um fator determinante em conflitos padrões. Claro que ela não ganha guerra sozinha, mais é uma das ajudas mais importantes.
Prezado filipe
Como sempre comento aqui nos fóruns, a guerra é uma luta de sistema contra outro sistema.
Não é porque tinham superioridade aérea garantida como simples fato, mas faz parte do plano.
E se não tivesse a superioridade aérea garantida? Ai, outros meios e o próprio MBT seriam empregados de forma diferente. Outras manobras ocorreriam.
Tudo isso vem de um Estudo de Situação.
Em Kursk, os soviéticos “emboscaram” os alemães. Estes, reagiram de forma dura e quase reverteram a situação. Por que isso não ocorreu? Porque os aliados realizaram operação beeeem longe dali, q segurou as reservas alemãs q definiriam Kursk. Manstein, o melhor Cmt alemão com incrível força de blindados, não socorreu alemães em Kursk…. ficou esperando a invasão da Fortaleza Europa q não ocorreu em outro lugar….
Sds
Se você levar em consideração até os anos 70, os soviéticos sempre estiveram um passo à frente das potências ocidentais, tanto é que eles quem ditavam o ritmo da evolução dos MBT. mas como sabemos, devido a sua crise nos anos 80, seus projetos ficaram parados, tanto é que o T-90, a resposta ao Leopard 2, só foi ser introduzido depois da queda da URSS e ainda usando certos componentes ultrapassados do T-72, devido a falta de verba para continuarem o desenvolvimento de novos componentes eletrônicos para os seus blindados da terceira geração.
“Desde os T-34 na 2ªGM os sovieticos nunca projectaram um super-tanque, eles sempre optaram por produzir em massa tanques de média qualidade (…)” – Afirmação totalmente equivocada. Sem ir muito longe, já no final da guerra, a indústria militar soviética evoluía a todo vapor e projetou o tanque pesado IS-2 que entrou em combate e provou ser páreo para qualquer “super-tanque” alemão, vez que além da blindagem diferenciada tinha um canhão de 122mm e munição especial. Ainda sem ir muito longe, apesar de não ter entrado em combate, já em 1945 foi projetado o IS-3, esse superior a qualquer coisa que os aliados (leia-se, evidentemente, EUA e Inglaterra) tivessem. Tanto que no desfile da vitória em Berlim os comandantes e demais militares de alta patente ficaram impressionados e assustados com o desfile dos IS-3 soviéticos à sua frente. Cito ainda a série T-44 e outros projetos restritos à própria URSS. E o atual projeto, já colocado em ação na Síria como dizem fontes, do T-14 Armata? É um tanque pesado e, pelo menos a propaganda e diversos especialistas ocidentais não afetos à política, falam muito bem dele. Enfim, menos.
Eu acho que o primeiro super tanque deles, é o armata, que vem englobando várias atualizações. Pois, conforme dados da guerra fria, eles tinham confiança era na quantidade de tanques e tropas para marchar sobre a europa, terminando a guerra fria com quase 90 mil blindados.
Stalin tinha uma paixão por tanques grandes, a série IS é um exemplo disso. Não houve continuação de produção de tanques mais pesados após a morte de Stalin porque os generais e demais membros do partido comunista não os consideravam muito úteis.
Mas o problema do Tiger é que a Alemanha nazista não conseguiu produzi-lo em massa, ao contrário dos EUA hoje, reis do capitalismo e da indústria, maior potência econômica disparada no mundo, conseguem produzir em larga escala o Abrams. E os T-34 também eram igual os T-72/90 de hoje, não projetados pra ser super tanques, mas bem eficientes e fáceis de produzir em larga escala, prova disso era que os T-34 muitas vezes nem saiam da fábrica com sistema de mira, porque precisavam rápido dos tanques na frente de batalha, era um tanque eficiente e fácil de produzir, maravilha da mente russa.
T-72 “atualizaçao” do T-64? Isso é totalmente falso. O T-72 NUNCA foi desenvolvido sobre o T-64 ou para substitui-lo, e sim para complementa-lo. O T-64 era desde o surgimento do T-64A (substituindo o canhao de 115mm dos primeiros veiculos) em 1967/1968 o melhor tanque do mundo, com muitas qualidades a frente do seu tempo mas para a URSS, onde havia a necessidade de milhares de tanques, bem como a seus aliados na Europa ou clientes fora dela, um tanque tao moderno e caro como ele seria inviavel. Por isso, em unidades de linha de frente e choque, o padrao era o T-64 e naquelas secundarias seria usado outro tanque para substituir o T-62/T-55, que seria mais simples, menos complexo, mais barato mas deveria ter o mesmo armamento. Nascia ai o T-72 e por ser mais difundido interna e externamente, passava essa impressao de ser o “substituto” do primeiro. Esse T-72 inicial comparado ja ao T-64B era muito basico, sem miras modernas, com blindagens mais fracas, nao disparava misseis e seu sistema de estabilizaçao da arma principal era inferior, mas comparado aos T-62 trazia vantagens imensas em poder de fogo, blindagem, mobilidade e utilizaçao. Por ser um veiculo mais facil de se usar, a URSS desenvolveu o T-72A em 1978, chamado inicialmente de T-74 e carinhosamente apelidado de Dolly Parton, foi uma virada de chave entre a primeira e segunda geraçao deste veiculo, uma vez que a URSS ja estava alterando sua linha de frente do T-64B para o T-80B (surgido em 1976 como T-80), que era ainda mais moderno e seria esse o veiculo de linha de frente nos anos 80. O M-1A1 que era o grosso das forças mecanizadas dos EUA, o Challenger I da GB surgiram em meados de 1983 a 1985, logo estes seriam equivalentes ao T-80B, e ao T-72A ou T-72B, que eram mais de 15 anos a frente em inovação, tecnologia e capacidade ante ao T-72 Ural original. Detalhe, os T-72 iraquianos nao eram o T-72M, que era uma versão simplificada do T-72A para uso dos exércitos do Pacto de Varsovia.
Logo, o encontro na Guerra do Golfo seria o mesmo que em uma comparação nacional, medir um Ford Corsel ou uma VW Brasilia, ante a um Escort XR3, um Gol GTS ou um Kadett, ou seja, só ocorreu o obvio e esperado, onde uma geraçao a frente foi amplamente superior a anterior, e nem leva-se em consideraçao as difrenças de treinamento, posiçao, suporte e tal. Nao a toa, isso nunca foi bem avaliado no ocidente, e quando 20 anos depois vimos M-1A1 e M-1A2 virarem churrasqueiras, ou Leo II voando pelos ares seja nas maos de iraquianos, turcos e sauditas, hj o mito dessa “superioridade” destes veiculos veio por terra da pior forma.
O autor confundiu o T-72 com o T-80. Esse sim foi uma evolucao do T-64.
Sejamos sinceros. o T-72 Ural era uma das versões mais “pé de chinelo” e já tava bem ultrapassado contra outros T-72 mais modernos. como o modelo B por exemplo… ele nunca teve chance…
Os soviéticos perderam a mão com o T-72 e o T-80 também não foi tão bom como esperado, só com o T-90 é que conseguiram recuperar o terreno perdido. Mas por conta das deficiências do T-72 os russos investiram pesado para melhorá-lo com o desenvolvimento da blindagem reativa e a melhora dos sistemas internos.
Nos anos 70 o Soviéticos tentaram criar o moderno T-74 “Objeto 450”, mas infelizmente pararam no T-72..
Na Chechenia, tanque algum se daria bem com o que enfrentaram la e especialmente na primeira guerra, como a forma que lidaram com o problema. O T-80 tinha uma fama ruim na Russia pos-sovietica pois a sua turbina bebia mais que o Yeltsin e dava muitos problemas comparados aos motores Diesel. O desempenho tecnico dele era e sempre foi muito bom, tanto que os T-90 superiores ao T-80U, seriam apenas os T-90A ja com a torre moldada, fabricados na virada no milenio. O real problema do T-80 na Russia se chama politica, pois a fabrica original no fim da URSS parou de produzir tanques e quem era seu backup era uma fabrica localizada em Kharkov, na Ucrania agora.
Não adianta ter bom equipamento sem bom treinamento, assim como não adianta ter bom treinamento com mau equipamento e quando se tem mau equipamento e mau treinamento então; é pedir pra apanhar e passar vergonha! Tenho até medo de pensar como seria o Brasil em uma situação dessas. Temos poucas unidades muito bem treinadas, toda uma força geral de mau a pouco equipada e um oficialato que…é melhor nem comentar pra não chorar!
Bom… nosso oficialato faz parte de inúmeras operações, cursos e exercícios pelo mundo com os considerados “melhores exércitos”… e SEMPRE estão entre os melhores…..
Oficiais e sargentos fazem cursos inúmeras operações . temos sim tropas só de conscritos e mal treinadas. esta é a diferença. Dependendo na hipotética guerra de papel esta será travada por oficiais e sargentos. Tal como na argentina em 82, o EB está longe de ter organizações militares bem treinadas. Soldados são e continuam sendo dispensados por falta de comida. O EB é especialista em desarmar insurreições isto eu concordo. Não estou denegrindo a imagem da Instituição, muito pelo contrário, porém Sr. Agnelo a falta de equipamentos é notória. Grande abraço.
Boa noite Sérgio.
Mas o senhor está redondamente enganado….
O Exército já há muito tempo não tem problema de alimentação.
O Efetivo Profissional, diferente de anos bem atrás, é maioria do EB, sendo o recruta no máximo 1/3 do exército.
Nas operações q participamos, de baixa intensidade, fomos muito bem. Elogiados e copiados por outros.
Sem duvida, estamos com equipamentos ultrapassados, principalmente se entrássemos em ações junto à OTAN, por exemplo, mas a guerra insurrecional é q tem derrotado impérios há muito tempo, e nessa nós sempre vencemos, tanto denúncia lado como do outro da insurreição.
9 fora…. nosso pessoal é excelente, está cada vez melhor e precisa de material mais moderno.
Sds
Cursos são só 30%, 50% do necessário no máximo! O que pesa mesmo é experiência e isso poucos podem dizer que tem e ainda assim resumidas a missões de paz da ONU. O problema é que as Forças Armadas Brasileiras não fogem muito da logica predominante das outras instituições de estado do Brasil: funcionam mais para si do que para a nação, com seus indegrantes do alto escalão mais interessados em cargos e “boquinhas” do que eficiência e prestação de serviços (um mal que encontramos em todo o setor público brasileiro!). Só não é pior que o Poder Judiciário.
A diferença que faz aquele “amontoado” de câmeras e sensores por cima dos abrams e do Leclerc.
uma capacidade de visão antecipada, que deixa o inimigo ciente do outro só depois de receber um tiro.
O tanques russos e vejo até os chineses são fortes e baratos mais, sem essa tecnologia ficam frágeis, diante de um oponente que possui esses meios de visão.
A tecnologia quando não vence a guerra, deixa um estrago tremendo.
E como dito na matéria, no combate entre blindados geralmente vence quem primeiro enxerga o inimigo!
Vc nao combate apenas nos desertos onde vc tem um terremo plano e vazio, que facilita a visibilidade. Muitas vezes vc esta em locais apertados ou arborizados que esse tipo de equipamento, continua importante, mas nao a tanto como foi no Golfo em 91.
De nada adiantou isso nos M-1A dos Sauditas e Iraquianos ou nos Leo II dos Turcos contra o ISIS ou nos guerrilheiros yeminitas.
Aí entramos na questão o equipamento era inadequado para o cenário ou o treinamento não foi adequado para o cenário, pois os israelenses usam seus tanques nos territórios ocupados e até onde se sabe, com grande eficiência.
A vantagem dos americanos era o controle da situação.
Tinham apoio aéreo no que diz respeito a ataques e localização do inimigo.
Aí, fica bem mais fácil.
A vantagem americana (em terra) era equipamento (o M1 Abrams era superior, mas isso foi parte da equação), treinamento (as tripulações americanas eram muito melhor treinadas que as iraquianas), liderança (muito melhor do que a iraquiana, em todos os escalões), logística (capaz de manter toda essa força se movendo a milhares de quilômetros) e moral (já no final da guerra).
Se na Guerra do Golfo os americanos tivessem os T-72 e os iraquianos os M-1, os M-1 seriam massacrados.
Devo lembrar que os iraquianos estão largando seus M-1 por considerarem inadequados para o uso em seu território.
Estão voltando para material russo.
O Iraque tem a versão mais capada do Abrams uma M1A1 sem a blindagem de urânio. estão trocando ele pelo T-90S porque seria um upgrade mais barato do que atualizar para uma versão do Abrams equiparável ao T-90S. isso não quer disser que o Abrams que se equivale a um T-90S seja inferior a ele, é tudo questão de versão, algo que você frequentemente esquece quando beneficia seu lado da discussão
A reportagem que ei li na época que os T-90 estavam chegando tinha declarações de oficiais iraquianos criticando a fragilidade dos tanques americanos.
Claro que são “frágeis.” são só um dos modelos mais levemente blindado do Abrams abaixo ate mesmo do M1A1 padrão. sem nenhum tipo de blindagem adicional e sistema de defesa ele é como um Leopard 2A4 empregado pelos turcos na síria
Kings, os cara tem a vantagem da supremacia aérea em qualquer teatro do Globo Terrestre. Simples assim. Pergunte aos Russos sobre a vergonha que passam diariamente na Síria. (Obs.: nem precisa vir com a ladainha do F-22 pois voce sabe muito bem que a tiração de sarro era com o Su-24).
Testem a sorte contra russos e chineses,
É só ir lá tentar.
Ninguém tentará a sorte por lá, não vale a pena, a supremacia aérea a décadas é que impede “voos mais altos” dos outros, se é que Você me entende.
Obs.: Não sei o porque dessa mania persecutória de Russos, Chineses e simpatizantes que o Mundo querem invadi-los.
Bem, então você precisa usar o Google e descobrir pelo menos uma figura como Hitler. Napoleão também descerá. Como as guerras do ópio.
Pelo menos comece pequeno.
Genghis Khan, esse sim merece ser citado.
Não, Genghis Khan está fora do negócio. Na época da “campanha ocidental”, ele já havia morrido contra os russos, como seu filho Jochi.
Será correto dizer sobre Batu e Subedia.
Mas tudo isso é questão de assuntos passados.
Ele morreu na Mongólia, em 1227, teve febre alta e dores de cabeça.
Genghis Khan conquistou a China e foi ele que começou a conquista da Rússia, que foi completada por seu sucessor, isso sem falar que Genghis Khan conquistou quase todo o Oriente Médio.
A invasão mongol dos principados russos começou em 1237. Dez anos após a morte de Genghis Khan.
Batu e Subaday realizaram a vontade póstuma de Genghis Khan.
Na historiografia, o próprio Genghis Khan e a invasão mongol da Rússia estão divididos.
A invasão começou na verdade em 1223 e teve como ponto alto a batalhado rio kalka.
Ela teve participação de Subedei.
Esse evento acelerou o processo de desintegração da Rus de Kiev e para os mongóis foi visto como uma expedição de reconhecimento para uma invasão maior no futuro, mesmo eles ganhando a batalha.Nessa altura não havia nada na Russia capaz de impedir a conquista pelos mongóis
A Batalha de Kalka é um episódio da invasão de Jebe e Subadeus a oeste. Durante o qual a batalha ocorreu em Kalka, com uma coalizão de príncipes russos e seus aliados polovtsianos.
O chamado “Kievan Rus” morreu um século antes.
A rus de kiev não tinha morrido ainda, ela estava em desintegração nessa época, como um defunto que se recusa a morrer, só em 1240 que ela morreu mesmo.
Morreu, morreu, mesmo depois do congresso de príncipes em Lyubech.
Você apenas estragou um pouco.
Vale a pena saber que esse estado com o nome “Kievan Rus” nunca existiu.
Este é o termo do historiador Solovyov, para se referir a um certo período da história antiga da Rússia.
O ataque a Jebe e Subaea e a invasão concreta são dois eventos diferentes que estão divididos na historiografia russa.
A invasão de Jebe e Subadeya, é um reconhecimento em batalha, antes de uma invasão específica dos mongóis.
O termo mais comum é Rus de Kiev, e existiu sim.
Atualmente Rússia, Bielorrússia e Ucrânia reivindicam a Rus de Kiev como o estado ancestral deles.
Era uma confederação de várias tribos eslavas do leste europeu, sua fundação ocorreu em 882 d.c. Seu declínio começa no século XI com o aumento do poder dos líderes regionais, gerando constantes disputas por influência, com seu fim definitivo em 1240 com os mongóis.
Os mongóis não conquistaram o território em 1223 porque não quiseram pois não havia oposição militar após a batalha do rio kalka.
É o fim da Rus de Kiev que abre caminho para a ascesão do principado de moscou ainda durante a dominação mongol.
Bem outra vez. O estado com o nome “Kievan Rus” nunca existiu. Não está em nenhum documento da Idade Média.
O autor deste termo é um historiador do século XIX, Sergei Soloviev.
Ele tem a Novgorod Russia e Moscow Russia. Não sofra.
Aparentemente, você leu alguns sites russos e não os entendeu, acontece.
E só porque não está em nenhum documento nunca existiu?
Pode não ter usado esse nome, mas existiu um estado no leste europeu que teve como capital Kiev, era uma confederação e uma monarquia e que deixou de existir em 1240 por causa da invasão mongol.Conheço nações que por muito tempo eram desconhecidas(como o império Hitita) e nações que são conhecidas por outro nome e não o seu nome oficial(República das duas Nações).
Quero dizer o nome específico. O estado tem um nome como Kievan Rus. Nunca existiu.
O período entre o congresso de príncipes em Lubec e a invasão dos mongóis é chamado de período de fragmentação feudal.
Lá, o problema era que, de acordo com as leis russas, o poder do Grão-Duque não era transferido de pai para filho, mas de um homem idoso, isto é, para um dos irmãos, o que levou a uma guerra constante entre os príncipes e seus principados.
E oficialmente, o próprio estado não desapareceu em lugar algum, nem mesmo depois, mesmo durante os mongóis.
Apenas o grão-duque não era o príncipe de Kiev, mas Vladimir. O príncipe Vladimir de Vladimir Andrei Bogolyubsky, quando capturou Kiev na próxima guerra de príncipes, não o governou, mas simplesmente se apropriou completamente do título de Grande Príncipe e foi para Vladimir, enquanto permaneceu o Grande Príncipe de Kiev, ou seja, de toda a Rússia. Naturalmente, tudo isso se estendia apenas à terra sob seu controle. E os mongóis após a conquista confirmaram esse título e emitiram um rótulo para reinar, mas apenas Vladimir. Kiev em si foi quase destruída durante o assalto pelos mongóis. Na realidade, eles começaram a restaurá-lo apenas com Catherine-2.
Pra que teimar numa coisa que nao entende? Russ’ de Kiev era uma formação de estado LOCAL! QQ um pode verificar isso nos documentos e obras de arte tipo “Palavra sobre regimento do Igor” ou da mesma idade e significativo.
A “Rússia” NAO EXISTIU NA EPOCA! Somente os principados e somente na forma de briga um com outro. Depois de se-reunir sob bandeira do principado Moscovo ai que começou a historia da Império Russo.
Os termos como “Russ’ de Kiev” e tal foi uma invenção de Soloviev , Grushevskij e , principalmente ,Grekov com emissão dos livros de historia nos meados dos anos 30 com patronagem de Stalin.
Nao vai nessa. Pare de assistir History Channel. Observe uma ressalva no final de cada matéria tipo “opiniao dos autores nao coincide com opinião da redação”.
E , pelo amor de Santa História , pare de discutir com um russo sobre a Rússia. Você nao sabe nada!
Um grande abraço!
Se foi para mim, correções não assisto History Channel , nem tenho como assistir(foi só o Desafio sob Fogo América Latina que eu assisti no Youtube quando ficou disponível). Tenho um livro chamado A História Completa do Mundo da editora seleções(da Reader Diggets, acho que está certo), que tem a evolução dos territórios em todos os continentes e tem essa confederação que foi denominada Rus de Kiev. Por último muito prazer sou descendente de Russo e Alemão.(Sendo que minha família na Rússia era membro do governo czarista e segundo os mais antigos foi até mesmo ministro de Nicolau II).
Que, no entanto, os detalhes se abrem.
Novamente. “Kievan Rus” é um termo cunhado pelo historiador Soloviev para se referir a um dos períodos da história antiga da Rússia.
Ele fez isso no século XIX. Além disso, ele também tem “Novgorod Russia”, como o anterior e “Vladimir Russia”, como o posterior e até mais tarde “Moscow Russia”.
Este não é o nome de um estado em particular, é o nome de um determinado período na história da Rússia.
Mas, já no século 20, a historiografia soviética promoveu esse termo específico, sem o restante dos termos de Soloviev.
Eles fizeram isso de propósito, a fim de pelo menos de alguma forma suavizar os “custos morais” da chamada teoria normanda, que incomoda muitos. Mas isso é absolutamente verdade.
Semelhante ao termo Brasil Colônia?
Como teimoso e meio cético que sou, será bem mais fácil se apresentar fontes que eu possa consultar que contenha essa informação, caso contrário praticamente não aceitarei uma ideia ou informação ou qualquer outro tipo de dado.(a teimosia é um traço bem forte e característico em minha família, principalmente porque foi motivado pela forma que os mais antigos agiam).
Não sei sobre qual “colônia brasileira”.
Eu sei o que eles escrevem nas fontes. Este termo é muito comum, eu também o conheço.
Ele é muito disperso.
Na historiografia brasileira o termo Brasil colônia se refere ao período que vai desde 1500 até 1822. É uma maneira que pegou, mas tinha por intenção estender o mais longe possível as origens da nação brasileira(pratica essa até que comum), assim você cria raízes mais profundas(só que artificiais).
É verdade que não sou um grande conhecedor da história brasileira.
Seria loucura comparar MBT modernos como M1 Abrams, Leopard 2, Leclerc, Challenger 2, Merkava 2 etc, com T-72 e família.
São conceitos totalmente diferentes. Projetos modernos aliados com alta tecnologia, e capacidade ímpar de ataque e defesa.
Esta balela de que sempre os equipamentos soviéticos derrotados eram de segunda linha, que a doutrina dos seus operadores era ruim, é uma grande falácia.
Os Estados Unidos destruíram a segunda maior força militar do Oriente Médio em apenas 12 dias, em tese devido a ampla superioridade de armamentos modernos em relação aos equipamentos russos pé de boi.
E como os Sauditas e EAU estão se saindo como os Houthis ?
Parece que eles tem equipamentos de ponta, mas estão apanhando…
Existem fotos de M1 destruídos por fogo de RPG e insurgentes iraquianos em cima dos destroços.
Não vou perder tempo tentando publicá-las, pois basta pesquisar na rede.
Entao o F-15 e o Tornado sao umas m….. pois os yeminitas de chinelo e turbante do deserto, usando um buscapé amarrado a um missel Ar-Ar velho estocado, conseguiram abate-los. Sem falar no Abrams, a maior churrasqueira turbinada do mundo de tantos que foram assados no Yemem ou no Iraque. Sem falar nos Leo IIs e suas torretas voadoras, como ficou provado nos combates contra os Curdos pelos Turcos. Ou os caixoes de rodas chamados Humvees no Iraque, que pareciam ter sua estrutura feitas de queijo e nao aço.
E o que falar de um F-16 novo, ser abatido por um Mig-21 indiano??? Quer humilhaçao maior que essa?
Meio off: pergunta de leigo – é possivel e viável um MBT com blindagem de titânio ou algum metal mais resistente que o aço e muito mais leve que ele? Isso independente do preço que custaria a mais? Obrigado.
Ingleses e Americanos lideram essa área a décadas (hoje em dia os Russos estão muito focados em aprimorar os materiais e técnicas de blindagem em seus tanques) Muito se fala, mas é um segredo normalmente bem guardado. Materiais como alumina, aço (um numero infinito de especificações) , cerâmica, kevlar (e outros materiais sintéticos) e até mesmo camadas de borracha podem ser encontradas em várias soluções de blindagem compostas que estão aplicadas nos blindados pelo mundo. Quanto ao titânio não duvido que possa estar sendo usado, mas como já disse antes, blindagem é um assunto sempre envolto em muitos segredos.
Titanio é carissimo, sem falar que solda-lo é um trabalho de hercules de tao complicado e dificil.
Titânio não é mais resistente que aços de blindagem.
Não há outro metal bom para a blindagem de MBTs, apenas aço.
Como eu disse, sem entrar em valores, não há metais raros ou criados em laboratório muito mais duros e resistentes e leves que aço? Não entro no mérito de valores nem de dificuldades de manipulá-los. Apenas na obtenção de uma tecnologia disruptiva: blindados mais leves e com a mesma resistência dos mais pesados ou blindados com o mesmo peso dos atuais mas com a blindagem tão mais leve e resistente que seriam muito mais resistentes que os atuais.
Amigo Tenente Murphy
Possível sim : um estudo feito pela USSR em 1957 na base da torre da T-55 testou varias combinações tipo “aço-alumínio-aço” ou “titânio-alumínio-titânio” e definiram que com a mesma proteção tem um ganho de 40% de peso. Desta forma nasceu T-64: uma blindagem modular com inserção de … cerâmica. Titânio HOJE é bastante usado como a parte da blindagem de avião de combate e coletes. Pois representa quase metade de peso em comparação com aços. A solda e moldagem de titânio é um desafio para qq um e quem domina essa área nas ultimas 5 décadas amplamente é a Russia. E nem ela faz os blindados com este material. Porque será? 🙂
Um grande abraço!
“Os veículos soviéticos também tinham interiores apertados, o que não permitia que os iraquianos os usassem por longos períodos sem sofrer exaustão pelo calor.”
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Os canadenses tiveram que ir até a Alemanha e arranjar um lote de Leopard 2 para substituir os seus Leopard 1, por conta de fatores semelhantes.
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Um aspecto extremamente importante em um blindado é a quantidade de tempo em que a tripulação pode fazer o seu uso, sem ficar totalmente extenuada e comprometida em um combate.
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Esse blindado, assim como outros de origem russa, são voltados a ações ofensivas.
O T-72 entrega boa blindagem em um volume pequeno, muito por conta do sacrifício do espaço interno. Além do benefício de ter uma silhueta menor durante um ataque, como o volume para defender e dar conforto ergonômico a uma tripulação de 3 homens é menor, o peso do blindado é consequentemente menor. Peso menor implica em menor comprometimento da linha logística, para sustentar a investida desses blindados de ataque. Menos peso, menos combustível gasto, menos comprometimento das estradas e ampliação dos espaços de rodagem. Enfim…
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O pensamento envolto em um Abrams ou Leopard 2, é diferente. São blindados que também foram pensados para defesa de posições.
Esses MBTs deveriam assegurar posições em um ataque sobre a Europa. Eles recuariam para dentro de suas linhas logísticas, absorvendo o ataque e provocando muito atrito. Como se teriam menos MBTs, talvez uma tripulação de Leopard 2, por exemplo, teria de esperar por muitas horas ou até dias a chegada da onda russa. Era necessário um maior nível de conforte no arranjo interno. Isso acabou elevando o volume interno a ser defendido e consequentemente, eleva o peso do blindado como um todo.
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Outro aspecto interessante é que os russos colocaram uma arma de 125mm em um T-72, visando engajamentos a maior distância. Mas isso comprometeu a angulação da arma. O canhão do T-72 pode fazer uma depressão de -6 graus pois mais que isso o canhão pega no teto da torre, ao passo que um Leopard 2 pode elevar de forma negativa seu canhão a – 9 graus. Pq isso é algo relevante? Em um contexto defensivo, um Leopard 2 pode estar atrás de uma elevação natural ou fabricada no terreno e só expor a sua torre, tornando-o um alvo bastante difícil de bater em uma posição defensiva.
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O Abrams também se expõe muito menos que um T-72 em uma posição defensiva, por conta da capacidade de depressão da sua arma. Abrams tem maior nível de conforto interno para tripulação, que poderia esperar uma onda de T-72 atacantes por dias…
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Esse vídeo retrata bem o conceito defensivo que falei. O Leopard 2 só fica a espreita, esperando a aproximação do inimigo e vai até o topo da elevação, expondo apenas a torre e faz o KILL e rapidamente recua para uma posição protegida.
https://www.youtube.com/watch?v=Q7FUjVHx46c
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Enfim… Sem entrar na superioridade dos sensores e sistemas de engajamento do ocidente, os MBTs ocidentais sempre foram um osso muito duro de roer, se comparados aos números dos soviéticos. E quando atacando posições defendidas com blindados russos, que não foram pensados para defesa, os MBTs ocidentais viram rolos compressores.
De boa, nao existe isso de tanque “visando situaçoes defensivas”. Se for assim, melhor fazer uma casa-mata sobre esteira, como era o Jagdtiger ou o Elefant, mas no momento que ele precisar avançar, sera um desastre completo.
Carros de combates foram feitos para avançar, seja atacando ou defendendo, e por isso tem torres. Se for para defender estaticamente, seria melhor fazer veiculos sem torres, menores, mais leves e baratos. A questao da dimensao dessa torre que faz um carro de combate. Uma torre grande, precisa de um chassi grande, para colocar um motor que possa mover o veiculo com agilidade e tambem sustentar essa torre. Notem que ha simetria tanto no T-72 qto no Abrams entre o tamanho do chassi com a torre.
Ademais, a torre se move e ao contrario de que se pensa, vc nao encontra um tanque de frente e sim em sua diagonal. Uma torre que gire 30 graus, ira expor de 30 a 60 graus a parte lateral da torre para um oponente que esteja a frente ou na sua diagonal frontal. Vejam um Abrams, Leopard ou Challenger com a torre virada e notem o qto a mesma expoe a parte lateral da mesma. Para evitar isso (algo que os Sovieticos usaram com muito sucesso contra Tiger II que avançavam), suas torres são esféricas, e sua blindagem é mais grossa nos cotovelos das torres, para que qdo a mesma girar, aja uma menor area vulneravel para o inimigo se aproveitar. É mais apertado? Sem duvida e isso vai afetar a resistencia da tripulaçao, mas antes um soldado cansado do que morto neh?
A questao de espaço para os Sovieticos era distinta, pois era alocado para as divisoes blindadas apenas soldados com menos de 1,65m de altura e nem falamos da questao conforto, algo que para o pobre e massacrado cidadao sovietico, conforto era ter o que comer e um teto para se proteger do frio e calor.
“De boa, nao existe isso de tanque “visando situaçoes defensivas”. Se for assim, melhor fazer uma casa-mata sobre esteira”
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Não existe?
TODO blindado é fundamentado em uma estratégia.
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No final do dia, depois de pensar muito, os suecos deixaram os S-Tank de lado e viram que os alemães com seus Leopard 2 poderia cumprir essa mesma função defensiva que eles queriam desempenhar. Daí surgiu o Strv 122 e o resto é história.
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Do resto do seu comentário, entenda: a OTAN em um primeiro momento teria de recuar para absorver o choque da numerosa força terrestre da URSS e posteriormente, teria de reagrupar para se reorganizar e tentar revidar. NINGUÉM iria defender estaticamente, não sei nem como você consegue conceber tal absurdo. Toda a linha de defesa teria condições de recuar ou até avançar.
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Todo esse seu papo de torre é uma viagem na maionese que nem vale a pena comentar…
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“A questao de espaço para os Sovieticos era distinta, pois era alocado para as divisoes blindadas apenas soldados com menos de 1,65m de altura e nem falamos da questao conforto, algo que para o pobre e massacrado cidadao sovietico, conforto era ter o que comer e um teto para se proteger do frio e calor.”
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Os soviéticos deram origem a um blindado com volume pequeno, por conta de sua ESTRATÉGIA de ataque. Ter que empregar pigmeus mal tripados e mal instruídos, que lutavam por um prato de sopa e com um chicote estalando no lombo é um fator resultante dessas decisões.
O S-tank, mesmo tendo esse nome, nao é um tanque e sim um canhao auto-propulsado ou um caça tanques. Foram substituidos pelo Leo II nos anos 90, qdo nem existia mais guerra fria, ou seja, toda essa sua ficçao sueca jamais existiu. Nao a toa que eles ate testaram o Abrams, Leo II e Leclerc e nao desenvolveram um novo pois nos anos 80 ja haviam definido que seria mais economicamente viavel comprar um veiculo externo do que desenvolver um para produzir poucas unidades.
Sobre esse negocio
“NINGUÉM iria defender estaticamente, não sei nem como você consegue conceber tal absurdo”
Quem falou isso foi vc mesmo! Olhe ai:
“Como se teriam menos MBTs, talvez uma tripulação de Leopard 2, por exemplo, teria de esperar por muitas horas ou até dias a chegada da onda russa”
Esperar dias nao tem outro nome do que estar estatico.
“Todo esse seu papo de torre é uma viagem na maionese que nem vale a pena comentar…”
Veja abaixo…….para um ignorante como vc é viagem na maionese, mas olhe bem o que se trata e aprenda algo.
http://fofanov.armor.kiev.ua/Tanks/MBT/t-90_armor.html
“Os soviéticos deram origem a um blindado com volume pequeno, por conta de sua ESTRATÉGIA de ataque”
Ué, entao eles fizeram algo pensando apenas em atacar? E por ser de ataque tem que ser grande? De onde vc corrobora isso?
Estranho, o T-10 era maior que o Centurion, que eram da mesma epoca. Logo, pela sua deduçao ou teoria o Centurion tinha que ser maior e nao o era. Logo, isso de “estrategia de ataque x estrategia de defesa” nao existe e nunca existiu.
“Ter que empregar pigmeus mal tripados e mal instruídos, que lutavam por um prato de sopa e com um chicote estalando no lombo é um fator resultante dessas decisões.”
Primeiro que pigmeus vivem na Africa e tem geralmente menos de 1,50m de altura. A altura media masculina na URSS era em media 10cm a 15cm menor que a da Europa Ocidental, logo, esse fato era sim utilizado no momento do design de seus veiculos (nao com a forma de uso). Estranho que a empunhadura da arma é maior ou menor nao para definir se é de ataque ou defesa, e sim para ter melhor empunhadura com o tipo de mao que ira usa-la. Entao, se pegar um .38 com empunhadura pequena, ele sera para assaltar e um revolver com a empunhadura longa, para defesa? Estranho achava que a faca era para defesa e a lança para ataque……a humanidade ficou 5.000 anos enganada ate o “geniu” acima ter essa brilhante definiçao.
Ah vai pro diabo que te carregue…
https://ourworldindata.org/human-height
https://www.theglobalist.com/striding-tall-us-vs-ussr/
A altura média Russa era maior que a da França e 2cm menor que a Alemanha ou EUA. Quando se usa fatos falsos para argumentar, todo o argumento se torna falso
a blindagem dos tanques ocidentais não são angulares como as dos tanques russos devido ao material empregado (que não dobra) .
As blindagens russas nao sao angulares, apenas a blindagem reativa que fica pendurada naquele angulo nas torres. As torres Sovieticas e Russas geralmente sao hemisfericas.
Bom comentário, curiosamente em cima do Leo do vídeo tinha um AK Rrrsss
É uma MPi-KMS-72, utilizada pelos finlandeses. O que mais chama atenção, é o capacete estilo russo do operador do blindado que aparece no vídeo.
Reforçando o pensamento do Bardini, todo material militar é definitivamente projetado para atender alguma doutrina. Os suecos tinham doutrina defensiva e todos seus tanques foram pensados para isso. Eles eram estreitos para se deslocarem pelas estradas e linhas férreas da Suécia, relativamente altos, e todos tinham ótimo ângulo de depressão do canhão, justamente para serem utilizados em posições defensivas. Antes do Strv103, foi assim com o Strv 74, Strv m/42 (todas versões).
A doutrina manda nos requisitos técnicos do projeto do veículo/armamento. Justamente porque a doutrina estabelece como será seu emprego, em sintonia com o todo.
Along with weapons , tactics and training play a equal role
The battle of Asal Uttar 1965 is described as one the largest tank battles in history since the Battle of Kursk in World War II.
https://www.google.com/amp/s/www.warhistoryonline.com/war-articles/asal-uttar.html/amp
https://youtu.be/qHSVJNNsQ4U
Por isso que sempre falo que existem armamentos perfeitos para paradas militares e os perfeitos para a Guerra. Não só armas, mas principalmente soldados e comando com experiencia comprovada.
Só tem um detalhe nessa história: o verdadeiro caçador de T-72 foi o Bradley armado com TOW e não o Abrams.
Não duvido, em números como se compara?
Havia um ainda mais temível
https://www.2951clss-gulfwar.com/statistics.htm
Não sei se os números estão correctos, mas o A-10 foi o verdadeiro mata tanques
Teve o Apache e Super Cobra também
Não defendo os iraquiano , mas os norte americano favoreceu muito a defesa aérea que quase pulverizou os blindados de sadan , carro iraquiano muito inferior ao abrans , parece que eles erraram a estratégia , mais uma combinação de fatores , não tiveram muita oportunidade de usar ao melhor seu blindados , não que eles venceriam mas poderiam fazer um estrago melhor , também n dava pra lutar com entusiasmo , tinha uma força de coalizão EUA , gra Bretanha , arábia saudita , franca , aí não tem força que luta com vontade . Por isso acho que a guerra do golfo não é um bom exemplo de comparação de combate . Pois acho que teria que ter uma força quase equivalente tanto na terra como no ar , para ter um parâmetro melhor .
Acho que o grande fator foi o sistema de controle de tiro americano, pois os T-72 iraquianos não tinham visão noturna passiva e termal, isso permitia aos americanos atacarem sem serem vistos.
Outro fator, segundo o texto, é que os iraquianos mal sabiam usar o sistema de tiro dos T-72, deixavam a mira calibrada em 1800 metros e pronto, como se o inimigo fosse sempre ficar naquela distância; Um erro brutal de conceito.
Só pra continuar a questão da habitabilidade de um MBT ocidental, quase todos os blindados do UK, por exemplo, tem o RAK 15:
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É um sistema para esquentar água, para fazer chá, café ou preparar rações de combate… O emprego desse aparelho é baseado em um estudo de que no final da WWII, quase 40% das mortes de pessoal das tripulações dos seus blindados ocorria fora do blindado.
Ah sim, eles morriam quando iam esquentar o chá e nao quando abandonavam um veiculo sob fogo! Fico imaginando a cena, os tripulantes do Challenger em meio a um tiroteio fugir do tanque segurando uma chicara de chá quentinho!
Da para fazer o “numero 2” nele tambem? Pois ai vc nao abandona o veiculo.
Você é uma piada.
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O sistema foi extensamente adotado pelos ingleses e posteriormente, pelos americanos:
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“They have proved highly beneficial in the recent war in Afghanistan, ensuring that vehicles stay on the move, as there is no need to stop for water and food, consequently making the vehicles less vulnerable to attacks.”
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http://www.electrothermal.com/news.asp?dsl=9153
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Qualquer coisa pode servir de recipiente pro número 1 em uma situação normal. O número 2 dá pra segurar por um bom tempo. Mas tu já imaginou que esses blindados tem de atuar em um ambiente QBNR? Quem projetou os MBTs pensou nisso e existem soluções pra necessidades fisiológicas dos combatentes…
Afeganistão? Cara, estavamos falando da guerra fria, la nos anos 50, 60 e 70 e vc vem com um assunto de 15 anos atras? Chega ser patetico um soldado em um carro de combate de milhoes ter uma airFryer dessa sendo que a mais de 60 anos militares usam o popular “rabo quente” para esquentar agua e fazer chá, café e esquentar sopa.
Sabe qual é a solução para o numero 2 se vc esta em combate? Ou fazer em um saco ou fazer nas calças e depois se limpar (essa é a mais comum). Se nao ha contaminação QBR vc pode usar o saco e joga-lo para fora, tanto que perguntei certa vez a um tankista nacional em um treinamento aqui no PR, tirando a munição o que eles mais levavam dentro do M-60 e ele rapidamente disse: lenços umedecidos, pano e saco de estopa. Ninguem sai do tanque sem ordem do comandante, mesmo para esse tipo de necessidade.
Na batalha de Villars Bocage teve um cromwell que perdeu a chance de atirar praticamente a queima roupa na lateral do tiger de Witman porque o artilheiro tinha saído do tanque. Era comum os tripulantes ingleses saírem de seus tanques quando estes ficavam parados para fazer qualquer coisa.
O Cromwell disparou na parte traseira da torre, mas nao foi suficiente para furar a blindagem do Tiger I pois o tiro acertou em uma quina. Por sinal o Tiger I deste comandante alemao por duas vezes foi colocado temporariamente fora de ação com tiro que avariou a esteira e outro que esmigalhou o visor do motorista, ferindo o mesmo, fato que fez a tripulação recuar para a posição do QG da divisao alguns Km atras do combate. Em momento algum algo extraordiario deixou de ocorrer pq alguem se ausentou.
Errado. Quando o Tiger estava avançando esse cromwell tinha entrado em uma viela e ficado parado, quando o Tiger passou na frente dele o atirador tinha saído do tanque e por isso ele não atirou, só depois quando o atirador voltou eles saíram de onde estavam e pegaram o Tiger por trás.
Wittmann era um monstro, em Villers Bocage seu comandante mandou que ele e outros 4 tigers ficassem recuados numa colina, pois estavam em desvantagem. Wittmann mandou o comandante ir à merd@ e avançou contra os ingleses, mandando uma dúzia de tanques inimigos para o saco em apenas 10 minutos de ação, e só não mandou mais por que seu tanque foi destruído por um caça bombardeiro.
Tem um canal que eu gosto muito chamado GmitU – Segunda Guerra Mundial, é em espanhol mas todas as informações são baseadas em analises de historiadores renomados e mesmo documentação a época.
Um inglês negativou meu comentário.
Na verdade, o T-80 é que seria a comparação mais correta com o Abrams, pois ele foi criado para mobiliar as divisões blindadas soviéticas e competir com os tanques da OTAN, o T-72 foi desde o inicio pensado para ser um tanque de segunda categoria, feito para mobiliar divisões mecanizadas, ser mais barato de produzir, e para exportação.
As versões do T-72 do iraque também tinham bastante downgrade perto das versão usadas pela Rússia, sem falar que a coalizão tinha superioridade aérea esmagadora, então não vejo este episódio como uma prova inequívoca que os blindados ocidentais são superiores aos Russos.
Nada contra o Abrams, é um blindado formidável sem dúvida, mas gostaria(não literalmente) de ver como se sairia contra um T-90 ou um Type-99 num cenário onde os EUA estivessem enfrentando um inimigo com capacidades similares as suas. Desde a guerra da Coréia isso não aconteceu.
Recomendo essa leitura.
M1 Abrams vs T-72 Ural: Operation Desert Storm 1991 (Duel Book 18)
Abaixo o link no amazon
https://www.amazon.com/Steven-J-Zaloga-ebook/dp/B01DPPQ0XC/ref=tmm_kin_swatch_0?_encoding=UTF8&qid=1588634957&sr=8-1-fkmr0
Explica muita coisa em relação ao confronto entre o M1A1 e os T-72.
Conforme falaram, o T-80 não seria páreo para o M1A1, pois tem as mesmas fragilidades do T-72 (combustão do carrossel de munições) como demonstrado nas intervenções na Chechênia.
Atualmente, para não falar no T-14 Armata, um blindado que seria um bom adversário ao M1A1-A2 é T-90A -AM.
O Abrams foi o resultado de um projeto em conjunto com a alemanha visando padronizar um tanque para a OTAM. Ao final os US não aceitaram certos itens e só apoveitaram o canhão, o 105 mm L7, esteiras, miras e adotaram um motor a turbina com o objetivo de ter um impulsor mais simples de manter no campo, com menos partes móveis e com a manutenção de primeiro nível feita pela própria tripulação. O preço do exemplar, na época, não deveria ser superior a i milhão de dólares. O que er. na época, o custo para aquisição de dois M-60.
O projeto que vc se refere é o MBT-70 (ou KPz 70) e dele se originaram o ABRAMS e o LEOPARD 2. Mas o canhão proposto pelo MBT-70 não era o 105mm L7, sim o XM150E5 que era de 152mm, um design semelhante, porém melhorado, do modelo empregado no M60A2. Ninguém ficou satisfeito pelo progresso e cada um seguiu o seu caminho originando os projetos mais difundidos de MBT moderno no oeste.
Tenho uma curiosidade e pergunto aos veteranos do EB.
Nesta situação do Iraque, seria factivel o emprego conjunto de morteiros para ampliar o alcance e provocar os M1 a avançarem de forma a entrar no alcance de engajamento dos T-72??
E caso a resposta seja afirmativa ou entro da possibilidade, isto poderia ser repetido empregando uma especialização de Morteiros com granadas inteligentes dado o valor estratégico dos alvos? Assim, Enquanto os Blindados aguardam escondidos defensivamente até a distancia de engaje ideal, os morteiros fariam uso de seu maior alcance. Na realidade, acho complexo o uso extensivo de MBT´s num mundo em que pululam cada vez mais granadas inteligentes de tiro indireto. Voce protege bem as laterais mas o teto continua sendo muito sensivel.
Acho que o primeiro fator que os iraquianos teriam que corrigir é usar o sistema de controle de tiro dos T-72 corretamente, não existe essa de fixar a mira para 1800 metros e pronto.
Depois disso daria para começar a pensar em ganhar.
Talvez o T-14 Armata mude essa história, porém a Rússia já disse que não vai produzi-lo em grande quantidade por causa do alto custo unitário.
George Lee
O projeto conjunto da Alemanha e US foi o MBT-70, mas os dois não chegaram a aceitar alguns pontos do projeto.. Posteriormente foi desenvolvido,com essa base, o projeto XM-803. Esse o Congresso Americano recusou, devido ao preço estimado de um milhão de dólares, por cópia de série. Foi definido que o preço máxime seria de 503.000 dólares, de 1972 (?),Surgindo a competição entre a GM e a Chrysler ou projeto XM-1. Especificações básicas: peso máximo de 58 toneladas, canhão de 105 mm. mais três armas secundárias, sistema de pontaria no estado da arte e capacidade de tiro em movimento. A proteção balística se apoiaria no sistema britânico semelhante ao Chobnham (metal e cerâmica). As concorrentes apresentaram protótipos muito semelhantes. A Chrysler ganhou por possuir turbina de muito fácil manutenção, e 65% das revisões feitas pela tripulação, e sem retirar o propulsor do tanque. Abraço.
putz,olhando a penultima imagem ,o desenho ,da pra ver que o T-72 é pequeno perto do abrans ,mas como diz o ditado popular,tamanho não é documento .
o que vale é o poder de destruição ,poder de fogo .
pena que os iraquianos não souberam manusear esse carro de combate da forma certa ,pelo menos no quesito munição ideal .