O tanque brasileiro Bernardini MB-3 Tamoyo
O MBT (Medium battle tank) Tamoyo era o verdadeiro blindado de origem nacional para o Exército Brasileiro (ao passo que o Osório era um veículo de exportação).
Seu projeto foi desenvolvido pela Bernardini S.A. Indústria e Comércio com o apoio do Centro Tecnológico do Exército (CTEx).
Os estudos começaram em 1979 na mesma época que a empresa desenvolvia o processo de repontencialização dos M-41 do EB. O primeiro protótipo ficou pronto em tempo recorde e foi apresentado em 7 de maio de 1984. Melhorias foram acrescentadas e erros corrigidos.
Assim nasceu os Tamoyo II (que aparece no vídeo abaixo) e o Tamoyo III, modelo final desenvolvido em 1987 e equipado com um canhão principal de 105 mm L7.
Mas o final da história todos conhecem. O EB acabou não adquirindo o veículo e a Bernardini fechou as portas em 2001.
Especificações:
- Peso: 30 toneladas
- Dimensões: comprimento 6.5m / largura 3.2m / altura 2.5m
Tripulação: 4 - Armamentos: canhão principal de 90mm / metralhadora de 7,62mm MG / metralhadora de 12,7mm M2 HB MG
- Propulsão: Motor Powerpack Saab-Scania DSI-14 e caixa de velocidades manual Allison CD-500 ou General Electric HMPT-500 Automatic
- Suspensão: Barras de torção
- Alcance operacional 550km
- Velocidade máxima da estrada: 67 km/h
Este sim é o projeto que tinha tudo pra dar certo e o governo deixou morrer e junto a empresa com experiência em blindados desta magnitude.
Uma série de fatores fez com que o EB retrocedesse na contratação. Desde falhas no projeto (que poderiam ser corrigidas) até um acidente fatídico entra a viatura e um automóvel onde duas pessoas morreram.
A versão 3 foi uma evolução ímpar comparado aos outros dois. Se tivéssemos dado continuidade no produto sem dúvida alguma, hoje, teríamos um MBT respeitável mundialmente e o EB não estaria carente nacionalmente na área.
Caro MMerlim, o acidente foi em teste rodagem M41 reformado nas ruas do bairro do Ipiranga SP. Com total falta p,anejamento exercito e descaso com Osório e tamoio, teve que ser comprado as pressas leo A1a1 e m60 visto a total obsolescência dos m41 e náo termos nenhuma outra opção viável na época, visto abandono a engesa e bernardini a Propriá sorte, embora com capacidade técnica em excelência na época. Exercito deveria encampar as duas, saneado economicamente e proceder junção das duas ( mantendo capacidade técnica e exportações ) e depois privatizadas, vemos hj tanques obsoletos na ativa e pagando tot a matriz da Iveco para producão guarani na filial brasileira, sendo inferior ao da matriz italiana.
Salim. Pelo que eu lembre, este acidente como Tamoyo foi na rodovia do imigrantes.
Dei olhada em alguma coisa na internet. O acidente ocorreu no retorno teste na imigrantes na Abrão morais com Francisco tapajós ( bosque saúde ) vi jornais citando m41 e no wikipedia tamoio um. Na epoca passava ali diariamente e via bastante m41 na rua em teste, portanto náo consigo afirmar qual tanque era. Apareceu ate versão que EB náo quis comprar tamoio por causa deste acidente, versão meio sem logica, a meu ver.
Mesmo sabendo que ele era muito mais nacional do que o Osório eu pessoalmente contínuo preferindo o Osório mais parrudo e com muito mais capacidade tecnológica. O tamoyo não temos tantas informações de tecnologias agregadas e 32toneladas a blindagem deve sofrer. Mais uma vez eu nunca imaginei o tamoyo3 mas o Osório co 43 toneladas acho que teria mais futuro eu tbm ouvi que após a produção começasse a maioria das tecnologias seriam produzidas no Brasil sob licença e parcerias. Acredito que em termos de evolução e capacidade o Osório sempre ia estar a à frente e hoje poderíamos ter uma versão 4 ou 5 de ambos e qual vcs acham que poderiam bater de frente com leo2a4 ou t72b1???
O Tamoyo III que era o mais pesado tinha 31 toneladas a plena carga e blindagem composta de aço e cerâmica (chegava a 300mm na torre), além disso poderia receber blindagem modular(nas fotos é possível ver os pontos de fixação).Ele perdia em eletrônica para o Osório, mas ainda era um veículo competente(as duas primeiras versões do Tamoyo tinha uma blindagem de aço com 70mm de espessura na frente, igual o leopard 1).
Tanques. A alegria do helicópteros de ataque!
Artilharia anti-aérea fica mais feliz ainda. Ninguém com o mínimo de preparo manda tanques para zonas sem conhecimento prévio das ameaças presentes.
Só os sauditas, eles amam fazer isso, os guerrilheiro houthi adoram!
Helicóptero de ataque , alegria de MANPADs
Concordo.
Nada que uns Saber M60 com uns iglas não resolvam.
O Tamoyo 3 era o mais pesado das versões do tamoios e o Osório 43 toneladas o mais pesado.
Wilson,vejo que sabe muito da família dos blindados Tamoyo, você tem a especificação, da espessura da blindagem lateral e traseira do Tamoyo I e Tamoyo II ?
Quem disse que o Tamoyo tinha um indice de nacionalização superior ao Osório? Quais versões estão sendo comparadas?
Serve esse site?
http://www.ecsbdefesa.com.br/arq/Art%2017.htm
Compara-se principalmente a versão III do tamoyo.
Prezado Wilson: não consegui acessar a matéria (erro 404) que parece não estar mais disponícvel no site do ECSB. Voce teria outra forma de acessar o artigo?
O artigo não, mas tenho algo que pode ser até mais interessante:
https://www.revistaoperacional.com.br/2015/exercito/livro-sobre-o-mb-3-tamoyo-e-lancado-no-brasil/
O nome do fator: FHC.
Você podia esclarecer o que ele tem a ver com o Tamoyo?
pode retroceder mais um pouco, Collor e Itamar também, mas o pomposo FHC fez de tudo para acabar com nossa indústria de defesa na sua sanha para agradar ao patrão Clinton.
O Tamyo 3 seria da mesma categoria do Leooard 1A5.BR. só que nacional. Hoje, já poderia estar no 4 equivalente aos mais modernos da atualidade.
A verdade que falta visão e patriotismo nas foças armadas, isso mesmo, patriotismo. Os fundadores da Bernardini, Engesa entre outras que são os verdadeiros heróis desse país. Agora eu pergunto aos militares, qual empresário irá investir em um projeto dessa magnitude em um país onde os próprios militares não confiam nos projetos nacionais? Pergunte aos empresários o que eles sentem? posso afirmar que é uma mistura de arrependimento e frustração de investir nessa área.
Se depender da mentalidade desse tal patriotismo burro e cego aí, é só pintar qualquer porcaria de verde e amarelo e ela se torna automaticamente, o melhor produto já concebido e deve a todo custo, ser adquirido, para sustentar o grandioso e majestoso empenho dos “heróis” que desenvolveram tal produto.
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Não atoa existem tantas empresas encostadas nas boquinhas do GF, lotadas de patriotas e heróis, se intitulando as vezes até de “campeões nacionais”…
Nem tanto a terra e nem tanto ao mar. Porem a verdade é que as F.A. brasileiras adoram comprar lixo dos states e aliados. Gastam milhões para reformar e no final abandonam por não servirem. Há inúmeros exemplos, o mais recente foi o tal d NAE São Paulo.
Se ainda tivessem um projeto para que no mínimo estudassem os materiais comprados a fim de realizarem uma tecnologia reversa.
Infelizmente nem isso se faz.
Depois vende para os sucateiros do mundo.
Não precisa de engenharia reversa, só precisa de investimento, com um time de engenharia é possível desenvolver tanques, veículos entre outros..
Monta uma empresa e faz engenharia reversa de equipamentos de defesa pro EB. Pede ajuda no CTEX e afins, eles fazem isso com outras empresas hoje. Depois que tu gerar um produto relevante e que PRESTE, daí sim, tu pode vender pra eles. Eles vão adquirir o teu produto com um sorriso de orelha a orelha e vão te ajudar até onde puderem, para tentar vender.
Jovem, o mundo não funciona assim! Infelizmente esse é o pensamento das forças armadas tb, por isso estão até hoje chutando lata.
Um exemplo, essas startups que já lançam foguetes foram idealizadas depois de 2015, dai um investidor anjo acredita na ideia é coloca 100 milhões de dólares no projeto e daí eles desenvolvem! Sem engenharia reversa da década de 80 sem nada apenas investindo.
Quer outro exemplo? Temos a Polaris que desenvolve turbinas, inclusive que foi adaptada para o avtm, eles tem um projeto de turbina aeronáutica! Pq seu glorioso EB não ajuda aportando recursos? Se nós EUA pessoas fisicas investem 100 mi usd , nosso exército deveria por muito mais não acha?
Amigo, você conhece o DCTA, o IME, o CTEx, o IPqM?
A FFAA ADORARIAM, com muito orgulho, comprar produtos feitos aqui, desde que eles PRESTEM!
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As FFAA não são obrigadas a atender “xpertos”, tentando lucrar no mercado de defesa criando qualquer porcaria.
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Nenhuma, NENHUMA instituição brasileira preza mais pela fabricação e desenvolvimento tecnológico do Brasil do que as FFAA! Nenhuma!
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Tu acha que ToT é uma coisa que as FFAA adoram?
As FFAA deixam de ter acordos mais agressivos nas suas aquisições, para negociar ToT para tentar fomentar a indústria nacional. E as encostadas do setor de Defesa se esbanjam com essas ToTs… São os “heróis”.
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Não fala o que tu não sabe sobre o NAe São Paulo. O NAe São Paulo seria extensamente modernizado AQUI, empregando grande índice de nacionalização em seus componentes. O planejamento é semelhante ao que os idolatrados chineses fizeram com seu NAe sucata.
Esse seria um navio escola, que operaria caças modernizados pela embraer e serviria de trampolim, para um NAe fabricado aqui, com grande índice de nacionalização e que operaria aeronaves de caça que sairiam da linha de montagem da embraer, e que estariam dentro da logística dos caças da FAB. Esse navio só destaca como o Governo jogou contra ao planejamento das FFAA.
Bardini, o São Paulo foi comprado com um defeito insolúvel, pelo menos não tinha solução gastando qualquer merreca, o custo seria de mais de 1 Bilhão, então quem comprou não sabia ou não percebeu, ie, não fez o dever de casa, foram inocentes, ou enganados? Toda a sua linha de raciocínio serviria se o SP não tivesse esse defeito quase irreparável.
Quando o São Paulo foi comprado não havia nenhum problema insolúvel, como você afirma, inclusive pelo que já li a respeito os franceses ofereceram uma modernização que pelo preço da época custaria 250 milhões de dólares, para deixar o navio em plenas condições de operação. Foi o governo federal que após questionar a MB se essa modernização poderia ser feita no país, e a mesma afirmar positivamente, que se recusou a oferta francesa. O problema é que a MB precisaria de grana para recuperar todas as capacidades do navio e essa grana não veio, o que criou uma bola de neve que terminou com o descomissionamento do navio.
O plano da MB era usar o São Paulo como navio escola para criar doutrina de emprego de jatos navais enquanto se construía o seu substituto para rende-lo por volta de 2012-2015.
Caro Augusto, não foi noticiado nenhum defeito insolúvel, vc pode informar onde vc tirou isto. A china e india comprarão naes usados e apos reforma entraram ativa. Agora achar que iria comprar nae usado por usd 12 milhões e nao iria gastar nada pra reformar e muita ingenuidade ou ….. nae custa caro, alem barco vc precisa aviões, não e pra sonhador, tem que ter bala na agulha, reforma meia boca resultou acidentes fatais.
Cite um “lixo” dos states por favor? Posso citar um “lixo” dos corsáros, o NAe São Paulo.
Fragatas OHP. Usadas até o osso, não durariam mais que o São Paulo durou.
Heróis que eu digo são os empresários que se arriscam a desenvolver um produto com recursos próprios acreditando nas forças armadas. Um exemplo é o Tupi da Avibras, obviamente não era tão consolidado quanto ao da Iveco, poderia ter uns problemas. Mas se o EB comprasse os 32 veículos da Avibras ajudaria a desenvolver uma segunda versão melhorada e assim sucessivamente. Agora você acha que 32 veículos da IVECO irão fazer alguma diferença para um pais do tamanho do Brasil? Quer outro exemplo? O IAE (militar) tem hoje cerca de 700 funcionários e nunca enviaram um satélite para o espaço, hoje nos EUA startups já estão lançando satélites como Rocket, firefly entre outras pequenas, fora spaceX, ULA, blue origin…
“Um exemplo é o Tupi da Avibras, obviamente não era tão consolidado quanto ao da Iveco, poderia ter uns problemas.”
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Tá falando abobrinha. O Tupi da Avibras é um SHERPA da Renault, que seria produzido no Brasil da mesma forma que o LMV será produzido pela IVECO.
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“gora você acha que 32 veículos da IVECO irão fazer alguma diferença para um pais do tamanho do Brasil?”
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O EB precisa de centenas de LMVs, os 32 são apenas um lote piloto.
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“O IAE (militar) tem hoje cerca de 700 funcionários e nunca enviaram um satélite para o espaço”
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Tu tais muito mal informado, em garoto…
Meu caro! Não estou aqui para discutir, só relatar os fatos! Pode ter certeza que sei muito bem do que falo!
Qto nossos militares e seus trabalhadores…
https://youtu.be/knFiGY8cWCM Veja o min 51:34…
Forte abraço
Estou de pleno acordo com o Bardini.
Amigo, os militares não administram o Orçamento da União! Os militares têm planos de curto, médio e longo prazo, mas dependem da vontade política e da sociedade sobre se queremos ser grande ou não. Ah, mais temos uma folha gorda, maisi as pensões, e blá, blá…..
Interessante em pereber que o objetivo do exército para seu futuro MBT e um Tamoyo 3 com canhão de 120mm.
Não mesmo… O MBT que o EB desenhou naqueles requisitos é algo muito moderno, no estado da arte em termos de eletrônica, sensores e capacidades de engajamento em um contexto mundial. Passa muito longe de ser um blindado tecnologicamente medíocre para sua época, como foi o Tamoyo.
Se o pensamento era este, porque náo se fez nada, esperou M41 morrer pra comprar correria leo A1a1 e m60, inferiores aos projetados aqui 10 anos antes.incapacidade latente em nossas faas ate hoje, infelizmente.
Cara, sem querer ser chato e grosso mas sendo, o que você fala não tem o menor sentido. Os requisitos que o EB lançou para o próximo VBCCC são de 2020. Aprende a interpretar…
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Procure por EB20-RO-04.056 e atualize-se.
O Tamoyo I só era medíocre porque os requisitos do EB eram medíocres, a versão II era muito superior e a III então era realmente superior aos leo 1a1 e m60a3 TTS.
Será???não sei mas queria ver o que vc usou para fazer a comparação???
Se a pergunta foi para mim eu usei as informações presentes em um site é só pesquisar mb-3 tamoyo que é o 4 link.
Eu não tenho uma comparação entre eles, sei que o m60a3 TTS tem o melhor sistema de visão noturno, o do tamoyo III usava luz residual, mas tinha o canhão estabilizado eletronicamente e blindagem composta. No geral eu coloco o Tamoyo III como melhor porque tem um desempenho em teoria comparável, mas seria nacional não gerando dependência externa.(ao menos não uma tão grande)
Caro Bardini, tamoio 3 era de 87, requisito de 2020 náo tem nada a ver com tamoio. A espec. atual e bem ambiciosa ato ao peso final e requisitos da capacidade da blindagem. Comparei espec. da época feita pelo EB que tamoio atendia na época, ate superior a espec do EB. E o que ocorreu dez anos depois com compra do leo1 e m60. Penso eu que se engesa/bernardini tivessem sido preservadas teríamos uma proposta nacional competitiva..
Você não entendeu o que eu disse. Eu falei do conceito de MBT. O Tamoyo para a epoca estava no estado da arte, só que nacionalizado e mais leve que os carros principais da epoca. Ou seja o mesmo conceito que o exército quer hoje.
Um MBT leve, atualizado e com canhão de 120mm.
Pega o Tamoyo e coloca eletrônicos modernos, e proteção reativa.
Descisão de não adquirir o tanque foi no (des)governo pós militar . Bando de incompetentes ( e ladrões) que afundaram o país.
Pior que não pois de 1979 a 1985 o país era governado pelo general João Batista Figueiredo.
Como o projeto morreu em 87, época em que a vitória do Osório na Arábia Saudita parecia iminente e ele era mais atraente do que o Tamoyo. Quando o Osório morreu o governo julgou não ser viável reativar o projeto Tamoyo e prefere fazer compras de prateleira.
Vale lembrar que os civis receberam o pais em 1985 com uma inflacao media anual de 300% ao ano, contas publicas arrombadas, uma divida externa galopante e a tutelagem do FMI.
Quem afundou o país foi quem teve a brilhante idéia de transformar o Brasil na Coréia do Sul em cima de dívidas, o Geisel.
Infelizmente governo militar deixou divida externa enorme, hiperinflação e baixo crescimento nos 20 anos subsequentes, exatamente como lula e Dilma deixaram. Temos pais rico e povo trabalhador, infelizmente ate hj náo temos liderança a altura.
Há sim,o governo militar pegou o país uma beleza né? Organizado e sem dívidas nenhuma.
Se VC for neste ponto, o FHC entregou pro lula Brasil crescendo , sem inflação, divida externa equalizada , exportações em alta e USS em caixa. E só constatar o ocorrido, governo militar, lula e Dilma deixaram herança péssima. Ate o temer entregou Brasil estabilizado, desemprego em declínio e crescimento maior PIB que o zero um no primeiro ano. Infelizmente 2020 e 21 sera difícil para mundo inteiro, espero que este governo tenha capacidade de superar esta adversidade rapidamente.
Olha os números da economia do Brasil, de 1998 a 2012 e Vê se ESTAS BABAQUICES DE MOLEQUE DO YOUTUBE, tem algum fundamento.
Não mas deixaram pior do que estava kkkkkkk
Quando os militares deram o golpe no D. Pedro II pegaram uma potencia. Entregaram uma republica de bananas. E foi essa a tradicao desde entao.
Tudo de bom de moralizacao da maquina publica e de governabilidade no Brasil, como a Lei de Responsabilidade Fiscal, obrigatoriedade de concursos publicos, independencia do Banco Central, transparencia nas licitacoes publicas, independencia do Ministerio Publico, Lei da Ficha Limpa, etc… Foram estabalecido por governos CIVIS pos-1985 (especificamente o FHC). Absolutamenet NADA de moralizacao da maquina publica foi feito nso 20 anos de regime militar, muito pelo contrario. Essa foi alias e era de ascancao dos Paulo Malufs, Jose Sarneys e ACMs da vida.
Será que irão aproveitar os bilhões gastos em tots no desenvolvimento, produção e fortalecimento de nossas forças armadas (Tamandarés, Gripen, subnuc…), ou irão “pra variar” repetir Tamoyo, Osório etc….
Somos pais do tot eterno.
Enquanto varios paises apoiam a industria nacional belica, investindo pesado em tecnologia, desenvolvimento de armas, o Brasil deixou sua industria bélica morrer, e nunca mais tivemos algo parecido. Pq paises sao tao modernos tecnologicamente, pq tem industrias belicas fortes, ex. EUA, Franca, UK, Alemanha, Russia e agora China. O Brasil ficou para tras mais uma vez.
Jean, eu acho que se o produto for bom o governo apóia sim, o problema é que aqui os empresários campeões são os “ixpertos” que só querem levar vantagem em tudo.
A mesma falácia do “se o produto for bom o governo apóia”, dito em meio a tantos projetos no mínimo bons de empresas nacionais como Engesa, Bernardini e outras, que morreram…Caro colega não tem como que por mágica surgir um projeto já pronto, é necessário sim investimento, podemos enumerar diversos países com industria bélica de ponta que funcionam dessa maneira, não tem como se desenvolver tecnologia sem investimento nacional.
Mais outro projeto da Engesa que o EB possui tanto os desenhos como os últimos protótipos.
Não vou ficar “pregando no deserto”, mas acho que se o EB realmente tiver interesse em algum dia ter uma coisa nacional ao invés de ficar comprando projetos importados, montar localmente, pagar royalties e ainda ter que usar o “manual do operador”.
Deveria pegar os documentos tanto do Tamoyo como do Osório, os protótipos e entregar a uma empresa (ou um conglomerado delas) nacional, já com a carta de opção de compra de no mínimo 350 unidades , assim como os requisitos básicos.
Verão se não estou certo, de que o que falta é vontade política e nacionalismo de nossos militares para isso.
O projeto deve ter participação do CFN englobando os requisitos do mesmo também.
Vieram com a mesma conversa fiada de que o Guaraní não poderia ser nacional porque não haveria escala de produção, aí contratam a Iveco (empresa italiana em solo nacional) para fabricar uma variante local de um veículo italiano com opção de compra de 2020 unidades.
Ora bolas caros amiguinhos, para mim que fabrico máquinas ferramentas 2020 unidades de um veículo que custa sei lá quanto,mas está na casa dos milhões é uma ótima escala de produção.
O problema das empresas nacionais não é capacidade técnica, escala de compra e nem um monte de conversa fiada que tentam nos empurrar, mas sim o “lobby” das mesmas que não é mais tão atraente como os das mutis internacionais em solo nacional (digamos a verdade)!
Correção o Tamoyo era da Bernardini e o EB não tem o último protótipo, que é o mais avançado de todos. Ele foi vendido junto com a massa falida da empresa e não sei o que ocorreu depois disso.
Só aproveitando gostaria que alguém confirma-se uma informação, em sites gringos falam que foram construídos ao todo 11 protótipos do Tamoyo isso procede?
Desculpe pela falha caro Wilson e obrigado pela correção.
Realmente está correto, me empolguei no depoimento e frustração da inércia e falta de vontade de nossos políticos e militares!
Wilson,
Procure no Google o artigo Carro de Combate Tamoyo, do carlos Expedito.
Tem a descrição dos protótipos construídos e localização atual (pelo menos na época do artigo).
Se não me falha a memória, o EB arrestou judicialmente esse último protótipo.
É por isso que o Leopard 2 terá 22 usuários, o M1 de 9 deve ir a 11 e o Challenger 2 e o Leclerc designs mortos, têm somente 2 usuários cada.
E deve piorar já que ao invés de desenvolvermos tecnologia, expandimos o modelito Embraer de aversão ao risco e privilégios financeiros e fiscais dúbios (EED), bancados pela enganosa mágica da ToT adquirida pela União além do Gripen, para o EB (Guarani) e a MB (CCT), a um segmento industrial que não quer saber de por o seu dinheiro na reta, mas usar e abusar do dinheiro do contribuinte.
Quer desenvolvimento tecnológico sustentável, para além de material bélico????
Largue a industria pra se virar sozinha, frente a concorrência externa, deixe-a morrer seca.
Acordem, eles não queriam e continuam não querendo.
Pergunta: O Exército Brasileiro ainda possui o projeto desse blindado em sua gaveta empoeirada?
Se sim, o Exército Brasileiro não poderia transformar o projeto inicial em um projeto mais futurístico para que daqui alguns anos, vejamos nascer um Tamoyo 3.0 em 120m e atendendo os requisitos de blindado para eles mesmos?
Sem dúvida poderia, o problema é tornar as fornecedoras nacionais sustentáveis, sem dependência do EB. Por isto sempre fui a favor de parceria 50/50 Ou 33/33/33 entre países (de preferência próximos) o que facilitaria a viabilidade e aliviaria a pressão da necessidade por novas compras.
Caro MMerlin, essa também seria outra opção que sempre propus.
Países como África do Sul, Colômbia, Perú etc seriam ótimos parceiros.
Lembro-me que em governo passado a Turquia dentre outros países como índia, Rússia, Irão etc nos propuseram parcerias em inúmeras atrás dentre elas a naval, aero espacial e veículos blindados.
Mas como somos o “quintal” do ocidente foi completamente ignorado por parcerias ,”senhor/escravo” de nossos velhos “aliados” e alguns novos .
A verdade é que mais recentemente aceitamos (ou aceitaram por nós) nossa posição de eterna colônia ocidental de exploração e eternos fornecedores de commodities !
Uma pena, poderia ter equipado o Exército e o nosso Corpo de Fuzileiros Navais!!
Falem o que quiser, endeusem por ser pintado de verde e amarelo… Não passou de um blindado tecnologicamente irrelevante baseado no totalmente ultrapassado e muito ruim M-41, que por sorte e razão das circunstâncias, não foi adquirido. Se tivessem adquirido, estaríamos presos no mundinho medíocre do M-41 por mais 2 ou 3 décadas, com uma mentalidade ainda mais ultrapassada de fazer a Guerra, por não ter tido acesso aos alemães.
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Em um contexto regional, os argentinos derem um baile no EB, com projeto do TAM e a sua visão de criar uma família de blindados, utilizando uma plataforma comum.
Bardini, vc tirou as palavras da minha boca, a derivação do M-41 é muito clara, esse Tamoio era um lixo.
Senhores tamoyo 3 e equivalente ao leo a1a1 e m60 , o m41 e outra coisa. O que temos hj!?!!? A evolução natural do tamoio e Osório( superior Abrahams m1a1 que alguns sonham com compra deles em 2020 ) resultaria em produtos semelhantes aos atuais congêneres no exterior.
“Senhores tamoyo 3 e equivalente ao leo a1a1 e m60 , o m41 e outra coisa”
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O Tamoyo 3 era o que queriam empurrar para o EB substituir as porcarias de M-41. Se tivessem comprado esse lixo, estaria ativo até hoje e continuaria ativo por muito mais tempo como o Cascavel, em condições medíocres de combater, como o Cascavel hoje.
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“O que temos hj!?!!?”
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Leopard 1A5 BR, que é superior ao Tamoyo e praticamente equivalente ao Osório equipado com canhão 105mm…
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“A evolução natural do tamoio e Osório( superior Abrahams m1a1 que alguns sonham com compra deles em 2020 ) resultaria em produtos semelhantes aos atuais congêneres no exterior.”
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Sim, resultaria em produtos semelhantes aos do exterior, com evolução gradual de suas tecnologias, assim como o exemplo do Cascavel, que foi modernizado durante toda sua vida útil, recebendo melhorias e finalmente um sistema de controle de tiro e estabilização, sensores e melhora no poder de fogo. SÓ QUE NÃO.
Praticamente tudo o que é comprado aqui, está fadado a ter que durar pra sempre como está…
Cara você conhece as 3 versões do Tamoyo?
A que você falou é o Tamoyo I que era sim um m41 bombado(poque os requisitos do próprio EB eram medíocres e muito), o Tamoyo II foi a tentativa de melhorar o carro para que ele tivesse alguma chance no mercado de exportação, ele tinha muitas melhorias principalmente na eletrônica(É o que aparece no vídeo) e temos o Tamoyo III que era muito diferente e muito superior ao anteriores, inclusive arrisco dizer que só perdia em blindagem para o Osório P1, porque ele tinha uma eletrônica avançada e posso dizer que se duvidar ele se equivale ao leopard 1a5 original. Os Cascavel do EB não tiveram esses recursos, mas os da MB tiveram(principalmente sensores e controle de tiro pelo que saiba não receberam estabilização).
É indiscutível que o Cascavel está obsoleto…mas a realidade era bem diferente na década de 80. Todo mundo conhece o desempenho do Cascavel na Líbia e na guerra Irã x Iraque. O Erro foi deixar a Engesa morrer…com ela morreu o substituto do Cascavel (Sucuri II), por exemplo.
O Cascavel na verdade ainda seria válido por seu armamento, capaz de atravessar 250 mm de blindagem com munição heat, e fazendo em torno de 100 km/h em estradas, porém seu calcanhar de Aquiles é a eletrônica de bordo: Inexistente.
Para colocá-lo como útil ainda hoje, o EB precisaria colocar um sistema elétrico de rotação da torre, visão noturna passiva e térmica, canhão estabilizado em dois planos, no mínimo.
Fora isso, se quiser fazer o veículo uma máquina apta a enfrentar grandes desafios e ser muito feroz, teria de aumentar a torre e acomodar um municiador, visto que hoje há apenas o atirador e comandante, sendo que o segundo faz a função de municiador; Poderia por um autoloader, não sei qual seria mais viável, mas acho que deixariam do jeito que está.
O comandante precisaria de visão térmica e noturna passiva independente do atirador, e se possível uma interligação entre os dois para que o comandante pudesse passar seus alvo ao atirador.
Enfim, há algumas tecnologias que se integradas ao Cascavel permitiriam a ele ainda ser uma plataforma do século 21, com corpo do século 20.
Caro Bardini, seguindo a logica da sua observação. Embraer estaria fazendo Bandeirantes atualizado e a engesa o astros um. Cascavel esta ai ainda pois e um blindado leve bom e ate hoje serve bem em guerras ao redor mundo onde Leo 2, Abrahams, e ate armata ( saiu blogs que um foi destruído e dois inutilizados síria, site zona militar da argentina ) sao abatidos por misseis portáteis anti tanque. Acredito que alem tanques atualizados teríamos versão cascavel superior ao guarani e com exportações carteira.
A FAB usou seus Bandeirantes por décadas, antes de conseguir vencer a luta que foi começar a modernizar apenas uma parte dessas aeronaves. Essa é a linha de pensamento que você não entendeu.
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O Cascavel está ultrapassado a décadas e nunca recebeu uma modernização. Não tem sistema de controle de tiro e optrônicos até hoje. Sequer pode ir a Guerra a noite, em pleno 2020!
Essa é a realidade atual que nos envolve. Não estamos inseridos nas distorções trazidas por matérias que destacam peças de museu atuando no OM, onde qualquer toyota com canhão 23mm operada por fanáticos pode ser pintado como tendo serventia.
Bandeirante é o avião do futuro. No futuro todo mundo voa.
Brincadeiras a parte, o bandera já deveria ter parado. Mas pra isso a fab precisaria de um bimotor com rampa da categoria do Brasília, que pousasse em buraco. Mas como isso não irá acontecer, eles ainda voarão muito tempo.
Hoje temos c295, c390, R99 e P3. Evoluiu sim, demorou mais evolui. Só náo esta melhor pois P3 poderia ser na plataforma Embraer e o exercito poderia bancar novo projeto equivalente/superior ao c295. O guarani sim e um retrocesso em filosofia de plataforma comparado ao cascavel, guwrdadada a diferença de cerca de 40 anos de projeto.
“O guarani sim e um retrocesso em filosofia de plataforma comparado ao cascavel, guwrdadada a diferença de cerca de 40 anos de projeto.”
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O Guarani é uma FAMÍLIA de blindados que revolucionou a estrutura do EB, aumentou o poder de choque de nossa Inf, que não vai mais a Guerra em caminhão e agregou capacidade de fazer a Guerra centrada em redes. Isso pra não entrar nas questões logística e afins, por conta de ser uma família.
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O Cascavel é um caminhão blindado com uma arma que hoje é medíocre e que só serve para apoio de fogo aproximado. É um blindado de reconhecimento que é CEGO. É algo pensado para atuar dentro de uma estrutura de conceito americano datado da WWII e ultrapassado a décadas. É um substituindo dos M8 e só. Não agregou tanto quanto o programa Guarani agregou a força.
Concordo com vc em vários pontos, porém a doutrina que resultou no Cascavel tem mais 40 anos e apesar de tudo isto o Cascavel está ativo em guerras da Líbia, Síria, Iraque, etc… Existe opção de modernização do Cascavel ,porém não sei opinar se custo benefício valeriam a pena, alguns países estão modernizando os cascaveis. A doutrina que originou Guarani e mais atual, porém se compararmos a carros semelhantes em produção verifico que sua blindagem e inferior, resistência a Minas também, além da eletrônica embarcada ser básica para padrões atuais, até EB já está trabalhando para sanar e melhorar estas deficiências ( VER matérias aqui no blog ). Acredito que a versão 8×8 será melhor se sair papel.
Só besteira…
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O Guarani tem nível de proteção semelhante a outros blindados do mercado, em faixa semelhante de PESO.
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Níveis de proteção padrão STANG 4569 do Guarani:
Proteção Balística Cinética: nível 3 (7,62mmX51 PF disparado a 30m)
Proteção Balística Cinética com placas de proteção: fica entre nível 3 e 4 (12,7mmX99 PF disparado a 100m)
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Proteção Balística Artilharia: nível 2 (estilhaços de 155mm explodindo até 80m)
Proteção Balística Artilharia com placas de proteção: acima do nível 3 e abaixo do nível 4 (estilhaços de 155mm explodindo a menos de 80m)
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Proteção antiminas: Nível 2a, com 6 Kg de explosivo sob uma das rodas.
Bancos antiminas: Nível 2, com cintos de 5 pontas presos no teto.
Maior altura do compartimento de combate.
Sistema de Combate a Incêndio automatizado.
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Urutu e Cascavel são aberrações no tocante a segurança da tropa.
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“além da eletrônica embarcada ser básica para padrões atuais”
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A eletrônica do Guarani é o estado da arte em termos de C2, contém: Rádio Falcon III, Computador Tático Militar, software de Gerenciamento do Campo de Batalha e sistema SOTAS Intercomunicação.
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O SOTAS é empregado só em Abrams, Leclerc, Bradley, M-109, Piranha e outras “porcarias” por aí. O Computador Tático Militar é desenvolvido no Brasil pela Geocontrol. O Gerenciador do Campo de Batalha foi desenvolvido pelo Centro de Desenvolvimento de Sistemas do EB.
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“até EB já está trabalhando para sanar e melhorar estas deficiências ( VER matérias aqui no blog ). Acredito que a versão 8×8 será melhor se sair papel.”
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O único 8X8 que o EB queria era um Centauro…
Ok, sucesso do Cascavel e aceitação até hj em batalha já temos. Vamos ver o sucesso de vendas do Guarani no exterior e caso ocorra seu desempenho Campo batalha. Desculpe lhe retrucar, meu raciocínio trabalha com fatos e números, se ficha técnica fosse realidade teria um Lada e um celular Xing ping.
“…os argentinos derem um baile no EB, com projeto do TAM e a sua visão de criar uma família de blindados, utilizando uma plataforma comum.”
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Perfeito, direto ao ponto.
Isso tudo só vai mudar quando, nossas FAAs não forem um cabidão de soldos e as verbas a elas forem garantidas por um percentual do PIB e livre de politicagens. Aí sim, as empresas tidas como estratégicas em parceria com os centros de pesquisas das FAAs terão ao fim do túnel as compras necessárias. Do contrário, corremos o risco de sempre sermos mais dos mesmos. Um enorme ralo institucional!
Perfeito. Nossas FAs são um grande clube de amigos bem caros, com uma narrativa muito marqueteira ….
O tanque leve brasileiro baseado em um tanque leve americano do início da segunda guerra e também fornecido ao aliado Brasil , foi produzido em pequena quantidade, e entregue e ao exército do nosso país.
Ás vezes fico pensando cá com meus botões: temos um senhor parque industrial, temos engenheiros capazes, temos matéria-prima em sobra, temos dinheiro – e não diga que não temos, ele é apenas muito mal aplicado, muito mal gerido, muito mal investido e ainda por cima roubado escandalosamente – e temos empresários capazes de gerir negócios em caso de fundação de empresas.
Partindo do pressuposto que o governo federal tenha guardado as plantas deste e de outros veículos blindados projetados,por que o governo não volta a investir neles, com uma espécie de reprojeto atualizado e novos equipamentos? Não seria mais em conta do que esperar que o Tio Sam se disponha a transferidos veículos usados e ou semi novos para o EB ?
Penso o mesmo. Podem ser ultrapassados, mas compramos tanta coisa usada ultrapassada.
É impressionante e ao mesmo tempo inaceitável a eleição das prioridades/privilégios do orçamento de defesa no Brasil. É um gasto exorbitante com pessoal, principalmente inativo, e pouco investimento em P & D, contratriando a lógica global. Não adianta manter o adestramento das tropas, baseando-se em meios ultrapassados, comprados de prateleira e de segunda mão. Não aceito! Reitero, não aceito que nosso capital intelectual da cadeia produtiva que envolve a defesa, que é fundamental para a nação, seja tratada como perfumaria.
Isso de “capital intelectual da cadeia produtiva que envolve a defesa”, é somente uma mentira muito bem elaborada para acobertar práticas cartoriais, de reserva de mercado e inibir a concorrência.
Exponha-os a luz se desintegrarão qual vampiros dos filmes, que é o que realmente são.
Acabe com as EED e cobre capacitação e competência, senão só de pirraça compre lá fora de prateleira.
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Eu pedi uma rebinboca da parafuseta e a industria nacional enfeitou o pavão.
Fui procurar lá fora e além de encontrar o que procurava, encontrei produto, performance, preço e prazo; comprei…
So, sorry!!!!”
Compreendo a sua exposição, contudo, reitero. Se há espaço para que isso ocorra é por falta de planejamento de Estado para estimular a pesquisa e desenvolvimento, gerar demanda – não somente nos circuitos militares -, definir os parâmetros básico para essa estruturação e, sobretudo otimizar gastos em defesa, pois grande monta vai parar em pessoal inativo e dependentes eternos do dinheiro dessa pasta.
Alguém sabe aonde foram parar os protótipos?????? Algum museu??? Ou viraram sucata????
Pelo que conheço apenas o último protótipo(logo o mais avançado), foi desmanchado, os outros estão de posse do EB.
Sou muito fã deste blindado. Ele, se encomendado faria um ótimo serviço ao nosso exército. Sou plastmodelista, já montei o blindado Osório nas duas versões e espero há muitos anos que alguma boa fábrica de kits lance o Tamoyo na escala 1/35.
O Brasil nunca teve uma política de estado definida, muito menos para a área de defesa. Indústrias importantes foram deixadas morrer e que poderiam hoje ser diferenciais para consolidação do Brasil na esfera geopolítica militar. Fomentar nossa indústria bélica é fomentar o desenvolvimento tecnológico, a formação técnica e também o emprego com mão-de-obra especializada. A.. mas os importados são melhores e o preço de prateleira é inferior .. sim, mas continue com esse pensamento e dependa até de um parafuso da china ou de quem quer que seja e mantenha-se refém ou escravo dos outros… aqueles que de fato tenham uma política de estado muito bem definida.
Uma pena que não saiu do papel, na América do Sul só o Brasil e a Argentina que produziriam tanques nacionais, o Brasil com o Tamoio e/ou o Osório e a Argentina com o TAM ( o único que saiu do papel ).
O Tamoyo III era um congênere do TAM. Um projeto genuinamente nacional, de peso médio, armado com canhão 105mm e que cabia no bolso do exército.
Comparar compra de prateleira de um MBT (o obsoleto Leopard 1) com um projeto nacional é descabido…por pior ele que fosse. Independência no setor bélico não tem preço. Só não enxergava isso os políticos e generais da década de 80.
Muitos criticam o Tamoyo, mas pelo menos ele era capaz de enfrentar as ameaças da época diferente dos type 61 e type 74 japoneses que eram inferiores em tudo praticamente aos equivalentes russos. Só acertaram mesmo na medida com o type 10 atual, o type 90 é muito pesado para operações lá.
Com certeza se o EB tivesse comprado o Tamoyo III e nisso mantido em vida a Bernardini a qual poderia absorver mão de obra da Engesa posteriormente, hoje teríamos um MBT mais moderno ainda que o Leo 1A5 e tudo isso sendo nacional, só não vê isso quem não quer e idolatra tudo que é de fora.
O Tamoyo I foi desenvolvido para atender a todos os requisitos estabelecidos pelo antigo Ministério do Exército, tais como alto índice de nacionalização, ausência de importações, compatibilidade com os outros equipamentos já existentes (diga-se M-41C Caxias), sendo que no Tamoyo I a suspensão era por meio de barras de torção e era armado com canhão de 90 mm, impulsionado por um motor Scania DSI 14, baixa silhueta e uma configuração bem diferente de tudo o que possuíamos até aquele momento, a blindagem era leve, cerca de 70 mm na torre e na frente do veículo, a torre possuía uma sistema de giro totalmente nacional, a transmissão era a mesma do M-41C Caxias, posto ser uma das exigencias do ME a compatibilidade dos veículos.
O projeto Tamoyo II, apesar da semelhança externa, possuía muitas diferenças internas, tais como uma eletrônica embarcada mais refinada coma instalação e equipamentos optrônicos de ponta, um canhão de 105 mm, uma nova transmissão, diga-se a mesma transmissão usada no Bradley americano, um novo motor Scania DS14, mudanças estas que visavam tornar o Tamoyo II competitivo mercado internacional, sendo que despertou interesse de países como Peru e Paraguai os quais acompanharam os testes realizados pelo CTEx.
Há de se afirmar que o Tamoyo III foi fruto da reavaliação do projeto, inclusive com a participação de especialistas estrangeiros, dentre as modificações efetuadas esta o aumento da blindagem frontal e da torre (300 mm) o que implicou no redesenho do chassi e da torre, uso de blindagens compostas de aço e cerâmica, adição de um motor diesel V8 Detroit série 92 Duplo Turbo (750HP), caixa de transmissão CD 850-6 A (a mesma do M-60), adoção do canhão L-7 de 105 mm de baixo recuo da Royal Ordnance, instalação de equipamentos de computador de tiro, visão noturna e térmica, estabilização primária por sistema elétrico, sistema contra explosões no chassi e torre.
No que tange o desempenho o Tamoyo III pesava 31 toneladas, tinha 8,76 m de comprimento, 3,22 m de largura, 2,48 m de altura e 0,5 m de distância ao solo, podia superar um degrau vertical de 0,7 m, ultrapassar um obstáculo de 1,3 m de profundidade e enfrentar um gradiente de 60% e uma inclinação lateral de 30%.
Além do canhão L-7A3, de 105 mm, o qual contava com 40 munições no veículo, o Tamoyo III, também possui uma metralhadora coaxial e uma metralhadora antiaérea, que poderiam ser uma M2HB de 12,7 mm ou uma MAG de 7,62 mm, sendo que tanto o canhão como a metralhadora coaxial estavam totalmente estabilizadas em 2 planos, permitindo que o Tamoyo III atirasse com precisão mesmo em movimento e em altas velocidades.
Todos os 4 tripulantes (motorista, comandante, artilheiro e municiador) possuíam blocos de visão e/ou periscópios, sendo que o comandante e o artilheiro possuíam visão noturnas, sendo que inclusive Tamoyo III era dotado de GPS, bem como o Tamoyo III era dotado de um sistema automático de combate a incêndio de dióxido de carbono, uma escotilha de escape do ventre e um compartimento de munição selado, e um sistema opcional de proteção NBC.
Desta forma na sua época e apesar de ter uma influência do M-41 Walker Bulldog, o Tamoyo III, apesar de ser um veículo leve, não deixava nada a desejar em relação a outros veículos de combate no cenário internacional.
Cabe lembrar que não foi apenas a Engesa e a Bernardinni que faliram e consequentemente perdemos muito de tecnologia e conhecimento bélico desenvolvidos na década de 80, apenas para exemplificar temos a Motopeças que desenolveu o Charrua para usbstituir o M-113, a DSV Vasconcelos que desenvolvia excelentes sistemas de visão e equipamentos optrônicos modernos, a LAPA que desenvoveu um dos primeiros fuzis bullpup, sendo que na década de 80 nossa indústria bélcia era superior a israelense, indiana e chinesa, so estando atrás de potências como USA, URSS, França e Inglaterra.
Segue uma foto do Fuzil LAPA
Tudo tem um começo, e todo começo pode ter alguns percalços até chegar ao produto final, que emana desenvolvimento e atualizaçães e aperfeiçoamento constantes, poderia ser a ponta de lança da autonomia nacional nessa área.
Com histórico de Engesa e Bernardini tentando fazer MBTs e falindo, acredito que morrerei sem ver um carro de combate nacional.
AMX30 eh italiano? pensava que era frances…
Da uma olhada nos requisitos do EB, esse MBT não se enquadra em nenhum.
O Brasil nunca abandonará o status “piada”. Começa um monte de coisa e não termina absolutamente nada, sempre alegando “defasagem do projeto” e “falta de recursos”. Cadê o míssil AN e o “matador”? mataram ele antes?
Temos que seguir o cminho de qualquer potência,.Fazer Pesquisa e Desenvilvimento, engenharia reversa, e, finalmente produzir inovação e produto diferenciado. Asim fiezeram os Chineses e Indianos, Hoje potências nucleares que produzem seus projetos avançados.
Concordo com o Sr. Luiz Floriano. Infelizmente não sei o por que de se manter as Forças armadas tão mal preparadas e a indústria de defesa tão desprovida e medíocre? Esta gera divisas, conhecimento, pesquisa , capacitação. Reitero concordar como Sr. Luiz. Grande abraço.
Parece q
Parece que o mansup também dançou.
Acho que na minha praticidade chego a ser “burro”. Por que não pegar um chassi de um carro já existente, podendo até ser o Bernadine ou o Leo 1, melhora-lo com novas tecnologias como dotar de uma blindagem extra e modular, podendo esta ser usada ou não e se necessário transporta-la em separado do veículo, também blindagem reativa e outra passiva. Este chassi poderia servir para toda uma “família” que contemplaria desde um tanque médio a carros mais leves, como caça tanques, morteiro, transporte de tropas, ambulância, posto de comando, obuseiro, etc, para isto bastando ser projetado para ter uma blindagem modular, podendo ser usada ou não, variar a motorização conforme o uso e peso.O ideal é ter neste chassi o motor a vante para que neste se tenha facilidade de ter estes vários usos. o chassi em se é bem mais baixa tecnologia que os equipamentos que a equiparam. Por exemplo:1 faz-se um tanque médio aqui e se contrata a torre fora, com ou sem ToT, 2 compra-se a proteção ativa de Israel, etc…
Eu sempre escutei o governo deixou quebrar a Bernardi a Engesa e etc … Aí eu me pergunto e aonde estava o comando do EB ? Aonde estavam??? Será que comendo lagosta e caviar e tomando Shandon ? Brasil Pais aonde o governo é culpado de tudo !!!
Desculpem a pergunta besta…
O motor que estes blindados usam é um motor dedicado ou é derivado de trator ou caminhão ?
Pena que não foi para a frente. A trilha sonora escolhida para esse vídeo foi profética, ficou apenas na fumaça.
Se tivéssemos adquirido tanto o Osório quanto o Tamoio, qual seria o nível de debates hoje sabendo que estaríamos em processo para fabricação de novas gerações de ambos?
O nível seria outro, com certeza. A começar pelo orgulho em termos uma indústria nacional pulsante, com alto grau de competência tecnológica e geradora de empregos qualificados.
Nesta época era uma adolescente entusiasta que comprava a revista Tecnologia e Defesa nas bancas, naquela época tinham várias empresas produzindo produtos militares, algumas coisas interessantes outras não. Com relação ao Tamoio recomendo os livros do Prof. Expedito. Tem muita coisa interessante e nem tudo é como parece ser. Quem quiser saber a verdade terá que pesquisar e garanto o assunto é interessante e com muitas controvérsias.
Seguem os links para quem quiser:
http://www.ecsbdefesa.com.br/defesa/
http://www.ecsbdefesa.com.br/defesa/index.php?option=com_content&task=view&id=2183&Itemid=72
O AMX 40 também é francês, um projeto fracassado contemporâneo do Osório.
Os vira-latas de plantão batem palmas para a falência dessa excelente empresa Brasileira chamada Bardini
Tamoyo e Osório, vítimas de COLLOR ITAMAR FHC LULA DILMA TEMER e agora Jair Bolsonaro assim como seus antecessores não moveu 1 palha pelo upgrad do projeto !
Osorio era o sonho, Tamoyo a realidade, mas tivemos que nos contentar com tanques usados.