EUA dizem que China pode ter conduzido explosões de testes nucleares de baixo nível

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Lop Nur

WASHINGTON — A China pode ter desencadeado secretamente explosões subterrâneas de testes nucleares de baixo nível, apesar de afirmar ter observado um pacto internacional que proíbe essas explosões, disse o Departamento de Estado dos EUA em um relatório divulgado na quarta-feira que poderia alimentar as tensões entre EUA e China.

A descoberta, relatada pela primeira vez pelo Wall Street Journal, pode piorar os laços já tensos pelas acusações dos EUA de que a pandemia global de COVID-19 resultou do manuseio incorreto por Pequim de um surto de coronavírus em 2019 na cidade de Wuhan.

As preocupações dos EUA com as possíveis violações de Pequim de um padrão “zero yield” para explosões de teste foram motivadas por atividades no local de testes nucleares de Lop Nur na China ao longo de 2019, disse o relatório do Departamento de Estado.

O “zero yield” refere-se a um teste nuclear no qual não há reação em cadeia explosiva do tipo desencadeada pela detonação de uma ogiva nuclear.

“A possível preparação da China para operar seu local de teste de Lop Nur o ano todo, o uso de câmaras de contenção explosivas, atividades extensivas de escavação em Lop Nur e a falta de transparência em suas atividades de teste nuclear … levantam preocupações sobre sua adesão ao ‘zero yield’”, disse o relatório, sem fornecer evidências de um teste de baixo rendimento.

A falta de transparência de Pequim incluía o bloqueio de transmissões de dados de sensores vinculados a um centro de monitoramento operado pela agência internacional que verifica a conformidade com um tratado que proíbe explosões de testes nucleares.

FONTE: Reuters

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Fernando Turatti
Fernando Turatti
4 anos atrás

Quando eu falo que o mundo está para ver uma guerra ao fim da pandemia, soa meio “teoria da conspiração”, mas a China sabe.

Rebert
Rebert
Responder para  Fernando Turatti
4 anos atrás

São apenas bravatas dos dois lados. O dinheiro move o mundo, meu caro, e nesse caso, ele o move para bem longe de uma guerra 🙂

Fernando Turatti
Fernando Turatti
Responder para  Rebert
4 anos atrás

É um engano comum achar que o dinheiro move o mundo. Os seres humanos são bem pouco racionais em grande parte das decisões. O que a China fez, sem sombra de dúvidas, é um casus belli.
Por dia morrem mais americanos graças a China do que no ataque a Pearl Harbor, sempre bom lembrar.

Rebert
Rebert
Responder para  Fernando Turatti
4 anos atrás

Novamente, Fernando

As pessoas que lideram esses países, não são idiotas. você acha que elas colocariam seu povo, suas riquezas produzidas e tudo o que representam, apenas para se destruírem e ver quem é que vai mandar no mundo? Kkkkkkkk você é de uma ignorância geopolítica, histórica e econômica sem igual hahahahah

Tadeu Mendes
Tadeu Mendes
Responder para  Rebert
4 anos atrás

Rebert,

Wake up and smell the coffee.

Eliel
Eliel
Responder para  Rebert
4 anos atrás

Esqueceu a Segunda Guerra Mundial.

Rebert
Rebert
Responder para  Fernando Turatti
4 anos atrás

Você acha que líderes como trump e xi jinping colocariam tudo a perder apenas para ver quem mandaa no mundo? Hahahahah você é vem ignorante pelo visto

Rebert
Rebert
Responder para  Fernando Turatti
4 anos atrás

Fernando,
A sua ignorância geopolítica, histórica e econômica, não tem precedentes na história dessa nação 🙁

Fernando Turatti
Fernando Turatti
Responder para  Rebert
4 anos atrás

Sério? Curioso, você é mais um dos famosos gênios da internet que pede pros outros estudarem história?
Pois bem, tenho dois diplomas, ambos em história. Bacharelado e licenciatura.
Se você acha que isso se resume a “ver quem manda no mundo”, honestamente, lhe faltou muita atenção ao ensino fundamental e médio.

Rebert
Rebert
Responder para  Fernando Turatti
4 anos atrás

Então volte pra faculdade pq esses papéis não estão servindo pra nada.
Você continua com uma certa ignorância em relação a história l.

Joao Moita Jr
Joao Moita Jr
Responder para  Rebert
4 anos atrás

“A sua ignorância geopolítica, histórica e econômica, não tem precedentes na história dessa nação”
Tem sim, e muito.
É só dar uma olhada lá em Brasília…?
Mas enfim, mesmo que eu descorde da opinião dele, não é bom ficar chamando ele de ignorante.

Rebert
Rebert
Responder para  Joao Moita Jr
4 anos atrás

Olá, João
Ignorância é você não ter conhecimento sobre algo. Não é uma palavra ruim, pois todos somos ignorantes em algo.

Camargoer
Camargoer
Responder para  Rebert
4 anos atrás

Caro Rebert. “Ignorância” também significar ignorar um conhecimento no momento de emitir um juízo.

Joao Moita Jr
Joao Moita Jr
Responder para  Fernando Turatti
4 anos atrás

O que a China fez??? Como assim? A China fez o quê?

Evgeniy (RF).
Evgeniy (RF).
Responder para  Joao Moita Jr
4 anos atrás

A principal “falha” da China é que sua economia se tornou mais do que os EUA. Este é o principal “crime” da China, antes do “mundo inteiro”.

MGNVS
MGNVS
Responder para  Fernando Turatti
4 anos atrás

Fernando Turatti
Coitadinhos dos “americanus pobrizinhos”.
E os milhoes de africanos que morrem por ano seja de fome ou de diversas doenças que iguais ao sarampo, difeteria ou polio ja deveriam estar erradicadas? Nossa… mas so os “americanus coitadinhus” que sofrem. Que dó.

João Augusto
João Augusto
Responder para  Fernando Turatti
4 anos atrás

Por causa da China você forçou, meu amigo. Se tem alguém com capacidade de reação no mundo são os EUA e se tem gente morrendo lá é por conta da política deles próprios.

Tadeu Mendes
Tadeu Mendes
Responder para  Fernando Turatti
4 anos atrás

Fernando Turatti,

Você acertou na môsca. O denominadôr comun, não é o dinheiro.
O denominadôr comun é o podêr.

Eu, você, e como também tantos outros pensadôres, possuimos uma visão
diferente.

Nossas análises e conclusões também se fundamentam na questão antropológica.

Querêr dominar o mundo via ideologias, guerras, ou exterminar uma raça, ou estabeleçêr hegemonia, é profundamente antropológico.

É só olhar a história recente dos conflitos no século XX. Nada que vêr com o dinheiro. O dinheiro pode até têr sido um componente da equação, mas não food fatôr determinante.

O podêr corrompe muito mais que o dinheiro.

Eu ja havia expressado aqui antes, let no initio de Janeiro passado, a minha preocupação com a possibilidade desta pandemia acabar em guerra.

,

paddy mayne
paddy mayne
Responder para  Rebert
4 anos atrás

“A guerra é como o amor, sempre encontra um jeito” – Bertold Brecht

Nilo Antonio Rodarte
Nilo Antonio Rodarte
Responder para  Rebert
4 anos atrás

A guerra pode ser um bom local pra fazer dinheiro.

Joao Moita Jr
Joao Moita Jr
Responder para  Fernando Turatti
4 anos atrás

“Uma guerra” ?
Já existem várias, em decorrência faz tempo…
Hoje, e futuramente só haverão guerras de Proxy, ao estilo Syria, Yemen, talvez Venezuela e tal. Uma guerra gigantesca estilo WWII já não dá. Destruição mútua assegurada. Todos, por mais fortes que se achem, incluindo nós aqui nos Estados Unidos, sabemos que um intercâmbio nuclear transformaria o planeta em Marte.

Abs

Marcos
Marcos
Responder para  Joao Moita Jr
4 anos atrás

Concordo, e tenha como registro par quem acha que não existiu guerra após a segunda guerra, a coleção ´GUERRA NA PAZ´´onde tem a história de todas as guerras após a segunda guerra mundial, e são dezenas de guerras, só para não estender muito o assunto. Sempre bom ver comentários sensatos.

Eliel
Eliel
Responder para  Joao Moita Jr
4 anos atrás

Como assim? A Segunda Guerra Mundial não ensinou nada aos “Amantes da Paz”? Não se lembram dos horrores da segunda guerra mundial? Mesmo com esta lição, ainda continuam acreditando que o ser humano é racional ao ponto de impedir uma guerra de destruição total? Pelo amor de Deus, ainda tem gente que acredita que o ser humano é racional

Cristiano de Aquino Camposkv
Cristiano de Aquino Camposkv
Responder para  Fernando Turatti
4 anos atrás

Esse tipo se arma não era a mesma que o thrump queria desenvolver para atacar as centrais nucleares subterraneas Iranianas?
Porquê um pode e o outro não?
Lembrando que o que vale para chico, vale para Francisco. Lembrando que os EUA, Europa, Russia e China tentaram e tentam ate hoje nós atrapalhar no programa nuclear e espacial.

paddy mayne
paddy mayne
Responder para  Fernando Turatti
4 anos atrás

Teremos no mínimo uma intensa guerra fria. E espero que fique no mínimo.

Camargoer
Camargoer
Responder para  paddy mayne
4 anos atrás

Caro Paddy. É impossível saber como os países irão se relacionar nos próximos 20 ou 30 anos após a crise da vírus. Os cenários ainda estão indefinidos. Creio que a única certeza por enquanto será a necessidade de implementar política keynesianas (Até o governo brasileiro já está organizando o seu “PAC”.

Tadeu Mendes
Tadeu Mendes
Responder para  Fernando Turatti
4 anos atrás

Fernando Turatti,

Perfeitamente plausível. Eu adverti às milhas filhas no Domingo passado, de que essa situação poderia acabar em um conflito militar de grandes proporções.

Fui categórico ao dizer que, se os EUA, sofrerem uma hecatombe biológica por causa desta pandemia, e ainda por cima, perdêr seu status hegemônico no mundo; certamente have uma guerra.

Cheng
Cheng
Responder para  Fernando Turatti
4 anos atrás

Os EUA acusam a China matou General Iraniano Qasem Soleimani!

Jesus Baccaro
Jesus Baccaro
Responder para  Fernando Turatti
4 anos atrás

E voltamos a boa e velha fake news de “armas de destruição em massa”?
Parece que já vimos isso no Iraque, não?
Alguém vai cair na do titio de novo

João Vitor
João Vitor
4 anos atrás

Pronto…depois da teoria “Resident China Evil” com o vírus de laboratorio secreto agora vem a teoria “Soma de todos os medos”. Daqui a pouco vem “Independente Day”…

Camargoer
Camargoer
Responder para  João Vitor
4 anos atrás

Olá João. Ainda faltam os vírus de computador, hackers, gás sarin… o problema da “inteligência” dos EUA seria a similaridade com o conto “Pedro e o lobo”.

Paulo
Paulo
Responder para  João Vitor
4 anos atrás

O ano ainda não acabou. Quem sabe o que maio ou junho nos reserva…

DOUGLAS TARGINO
DOUGLAS TARGINO
4 anos atrás

Eu sentir saqui da minha casa, e avisei aos EUA.

Antoniokings
Antoniokings
4 anos atrás

Notícia americana para desviar a atenção do fracasso nacional no combate ao coronavírus.

carcara_br
carcara_br
Responder para  Antoniokings
4 anos atrás

tergiversação.

737-800RJ
737-800RJ
Responder para  Antoniokings
4 anos atrás

Os Estados Unidos deveriam seguir o exemplo da China: divulgar um número qualquer, afinal, a verdade pouco importa. Se a China com mais de 1 bilhão de pessoas e níveis duvidosos de higiene tem menos de 90.000 casos, acho que os Estados Unidos poderiam divulgar 50 mil casos e tudo estaria muito bom, não acham? Ah, não, pera, os “yankees” possuem internet livre, liberdade de imprensa, alternância de poder, eleições livres e oposição atuante, então não dá. Democracia é o nome…

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  737-800RJ
4 anos atrás

O ‘número qualquer’ dos EUA está se aproximando de 1 milhão.

737-800RJ
737-800RJ
Responder para  Antoniokings
4 anos atrás

E o da China, Antoniokings?
500.000? 20.000.000? Ninguém sabe. É uma ditadura.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  737-800RJ
4 anos atrás

As cidades chinesas estão abertas e circulação está voltando ao normal.
As cenas gravadas lá não deixam dúvidas.

Paulo
Paulo
Responder para  Antoniokings
4 anos atrás

E os médicos que tentaram avisar sobre o vírus? E os jornalistas?
China é DITADURA!!! Para de passar pano!!!
Certeza que a China esconde os números de infectados e mortos, fazem isso como a URSS fez com o problema em Chernobyl, escondem o máximo que podem para “favorecer” o lixo do partido comunista…

Cristiano de Aquino Camposkv
Cristiano de Aquino Camposkv
Responder para  Paulo
4 anos atrás

So para comparação, la a imprensa e controlada pela lei e pelo dinheiro do estado.
Em alguns países ocidentais, estamos tentando controlar pelo dinheiro do estado e desacreditando os contrários. Somos uma democrácia.

Mgtow
Mgtow
Responder para  Paulo
4 anos atrás

Esse minions reclamam de ditadura e blablabla mas vivem celebrando pinochet e ansiam para que a rainha da inglaterra que (des) governa o brasil se torne um ditadorzinho. Me poupem com esse papinho aí

Jagderband#44
Jagderband#44
Responder para  Antoniokings
4 anos atrás

Tipo aquelas cenas gravadas na praça da “paz” celestial.

Plinio Jr
Plinio Jr
Responder para  Antoniokings
4 anos atrás

Claro que estão voltando ao normal, a pandemia deles foi escondida as sete chaves e depois disseminaram o vírus e não alertaram a comunidade internacional sobre isto…

Flanker
Flanker
Responder para  Antoniokings
4 anos atrás

Jura?? Acho nom dar uma atualizasa nas notícias….pelo que estão falando, os casos na china parecem set, np mínimo, o dobro do que foi informado!
E você, que se posta como paladino sa verdade, diz o que sobre o desaparecimento de jornalistas e médicos na china?
Os EUA errsram feio em demorar o início da quarentena….Trump tem muita culpa nesse número gigantesco de casos nos EUA….mas, a china sabia e escondeu o início da então epidemia lá em Wuhan…..duvida? É só ler e pesquisar! Continua duvidando? Então espera, pq a verdade vai aparcer cedo ou tarde…..Ahhh…enquanto isso, vai lendo sobre a poderosa e indestrutível economia dos chinas….que nesse ano vai ver seu PIB despencar, no mínimo, 6%……

Cristiano de Aquino Camposkv
Cristiano de Aquino Camposkv
Responder para  Antoniokings
4 anos atrás

Se eu olhar a televisão da coreia do norte, a capital parece movimentada como São Paulo e o povo alimentado e feliz como os noruegueses.

Marco A
Marco A
Responder para  Antoniokings
4 anos atrás

Xings… O eterno caçador de deslikes.

Luiz Galvão
Luiz Galvão
Responder para  Marco A
4 anos atrás

Marco,
Se você observar bem os posts, o Kings perde feio para a quantidade de deslikes de um certo comentarista metido a sabichão que destila suas asneiras aqui na trilogia.

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
4 anos atrás

Imagine se fosse o Brasil. Acho que perdemos o bonde, poderíamos ter feito umas nukes junto com a África do Sul e Israel quando tivemos a oportunidade. Brasil com armas nucleares? Sonho morto e enterrado.

Space jockey
Space jockey
Responder para  Defensor da liberdade
4 anos atrás

Agradeça os socialistas que nos governaram nas últimas décadas

Joao Moita Jr
Joao Moita Jr
Responder para  Space jockey
4 anos atrás

Essa falta de visão tradicionalmente brasileira um dia custará caríssimo ao Brasil.

Camargoer
Camargoer
Responder para  Joao Moita Jr
4 anos atrás

Caro João. De modo algum. Caso o Brasil tivesse um arsenal nuclear, seria necessário alocar enormes recursos para MANTER o arsenal operacional. Um arsenal nuclear só faz sentido se houver capacidade de emprega-lo. Faça um exercício mental e imagine o país com uma arma nuclear e um discurso de usa-la apenas para defesa (a política de nunca ser o primeiro). Portanto, seria uma resposta apenas aos EUA, Russa, França, Inglaterra, Índia, Paquistão, China e Israel (além disso, apenas quando eles usassem armas nucleares contra o Brasil). Então seria necessário manter um exército regular para as ações regionais (então seria necessário ampliar os gastos militares sem qualquer melhoria nas forças convencionais). A existência de armas nucleares no Brasil levaria á Argentina também buscar um arsenal nuclear a médio prazo, levando a uma situação de equilíbrio do terror entre dois países que hoje estão com uma relação amistosa (então seria jogar fora uma estabilidade regional pela capacidade de responder nuclearmente a um grupo de países distantes). Por outro lado, se o Brasil assumir uma posturar similar á de Israel de ambiguidade, tornaria o país alvo prioritário porque se tornaria necessário aos outro páises ataques preventivos.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Camargoer
4 anos atrás

Essa sua visão sobre armas nucleares me causa arrepios pois é lamentavelmente o mesmo pensamento dos nossos políticos e oficiais a respeito do tema.

Em primeiro lugar,a soberania não tem preço,independente do quanto se gaste,um país com capacidade nuclear plena é um país 100% soberano,livre de qualquer ameaça justamente por causa de sua capacidade de destruição,que será ainda maior se o país em questão dominar a tríade estratégica,ou seja,MAD mais do que garantida.

Segundo,todos os países,expressa ou tacitamente adotam a política de usar armas atômicas apenas visando uma possível retaliação.A própria China proíbe através da lei,o first strike com armas nucleares.A sua visão a respeito desse tipo de armamento é completamente errônea,armas nucleares são armas de defesa(dissuadir o inimigo de atacar),e não de ataque.

Terceiro,a Argentina como potência nuclear seria um problema,mas um preço baixo a se pagar porque eles não são os verdadeiros inimigos do Brasil,estes estão do outro lado do hemisfério.Como a França do Macron que ousou a nos ameaçar de forma velada,ou os EUA do Al Gore,que em certa ocasião afirmou que “ao contrário do que os brasileiros pensam,a soberania do Brasil sobre a Amazônia é relativa.”.Ou seja,ataques diretos a nossa soberania que jamais teriam acontecido caso fôssemos uma potência nuclear.

Já te disse uma vez e vou repetir,vai chegar o dia em que essa postura boba do Brasil de “a gente não precisa de armas nucleares porque não temos inimigos” irá custar muito a esse país,então será tarde demais.

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
Responder para  Camargoer
4 anos atrás

É fato, mas acho que isso tornaria nossas forças mais eficientes no tange aos gastos com folha de pagamento, mudando o sistema de alistamento e preservando e incentivando somente aqueles que realmente queiram seguir a carreira militar. Creio que com um reforma séria teríamos sim os recursos para manter o arsenal e o poder de dissuasão nuclear, mesmo que pequeno mas muito eficaz.

Camargoer
Camargoer
Responder para  Defensor da liberdade
4 anos atrás

Olá DF. Os 90 mil soldados incorporados pelo serviço militar custam cerca de R$ 1 bilhão ao ano, ou praticamente 1% do orçamento militar. O maior custo são os militares de carreira. Os custos de manter um arsenal nuclear são altos. A incorporação de armas nucleares estratégicas vai impor ao país um revisão de toda a política diplomática, além de disparar uma nova corrida armamentista desnecessária. Geralmente, a defesa de um arsenal nuclear deveria estar em um contexto geopolítico que nunca é apresentado. A pegunta é “contra quem e quando o Brasil usaria uma bomba nuclear?”

Carlos Pietro
Carlos Pietro
Responder para  Joao Moita Jr
4 anos atrás

Não custará, já está custando,infelizmente.

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
Responder para  Joao Moita Jr
4 anos atrás

Quando começou a pandemia, a gigantesca maioria dos brasileiros dizia: Isso nunca vai acontecer. Agora…

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
Responder para  Space jockey
4 anos atrás

Ah tah, quem deixou o país submisso ao FMI e seus acordos de bost@ foi a direita em 64, hu3hu3hu3 endividaram o país para tornar a nação primeiro mundo, e tiveram que pedir penico depois.

Maurício.
Maurício.
Responder para  Defensor da liberdade
4 anos atrás

Defensor, concordo, queria ver presidentes e ex-presidentes de noções alheias falarem em internacionalização da Amazônia e se meterem em problemas internos nossos.
Um país só é respeitado militarmente se possuir artefatos nucleares, e seus meios para levar onde for preciso, o resto é ladainha e blá blá blá.

Saldanha da Gama
Saldanha da Gama
Responder para  Defensor da liberdade
4 anos atrás

O ENÉAS tinha razão……

Tomcat4,2
Tomcat4,2
Responder para  Saldanha da Gama
4 anos atrás

Muita razão muchacho!!! Minha tristeza hoje, vendo seus vídeos e lembrando do tempo de minha ignorância em tachá-lo de louco à época e nisso ter ajudado a boicotar e ridicularizar uma das maiores e mais brilhantes mentes desta nação que por estar tão a frente de seu tempo foi esculachado pelos ,muitos deles ainda na ativa infelizmente, políticos e mídia podre deste país.

Camargoer
Camargoer
Responder para  Saldanha da Gama
4 anos atrás

Caro Saldanha. A primeira candidatura do Enéia foi em 89. Até o início da década de 90, o Brasil não tinha infraestrutura tecnológica nem científica de construir uma bomba nuclear. A capacidade de enriquecimento só foi atingida em 87. Para obter a quantidade de plutônio necessária para fazer uma bomba, seria necessário primeiro ter a capacidade de enriquecer urânio para abastecer um reator que produziria o plutônio necessário. O Brasil só teria capacidade de detonar um dispositivo nuclear em torno da virada do milênio, isso caso essa decisão tivesse sido tomada no início da década de 90, após o anúncio da capacidade de enriquecer urânio. Portanto, o Brasil nunca esteve perto de ter uma bomba ou capacidade de construir uma. O país conseguiu sim capacidade de enriquecer urânio e agora de construir reatores nucleares.

Camargoer
Camargoer
Responder para  Defensor da liberdade
4 anos atrás

Caro D.F. Essa questão de possuir armas nucleares é mais complicada do que isso. No fim da II Guerra, todos os países do mundo começaram uma corrida nuclear. O maior obstáculo do Brasil era a ausência de uma estrutura de pesquisa. Nem pós-graduação existia. O Alm. Alberto organizou o esforço de pesquisa em torno do CNPq. Foram traçados 3 objetivos. Enriquecimento do combustível nuclear, construção do dispositivo e construção da construção do meio de lançamento. O problema era a corrida armamentista nuclear entre Brasil e Argentina. O fim dos governos militares nos dois países permitiu a aproximação em alto nível e a assinatura do acordo Brasil-Argentina que colocou fim a essa corrida, permitindo a mútua fiscalização das instalações nucleares. A MB conseguiu desenvolver a tecnologia de enriquecimento (e agora está desenvolvendo o reator naval para o SN10). Depois da II Guerra os EUA tentaram manter o monopólio nuclear, negando informações até mesmo para a Inglaterra que tinha participado do Proj. Manhatan. URSS, China, Inglaterra e França desenvolveram suas armas sem ajuda dos EUA. Li um estudo do governo japonês sobre o custo de ter e operar armas nucleares consumiria metade do orçamento militar. O acordo Brasil-Argentina impede o Brasil de desenvolver armas nucleares mas também permite fiscalizar a Argentina e ter a certeza que ele também não terão. Já disse isso várias vezes. A ABACC merece o Prêmio Nobel da Paz porque é a única iniciativa regional na qual dois países (com potencial de construir uma arma nuclear) decide pelo banimento das armas nucleares. Considerando as condições de pesquisa e pósgraduação no Brasil, acho que foi apenas no início da década de 90 que o país conseguiu atingir uma condição técnica (de pessoal) para construir uma bomba. O obstáculo era gente com formação técnica para construir um bomba.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Camargoer
4 anos atrás

Esse acordo com a Argentina é só denunciar e ele vira papel-higiênico, a Argentina vai embargar a gente? vai invadir o Brasil? kkkk o problema é nossa CF e EUA e os Europeus.

Camargoer
Camargoer
Responder para  Carlos Campos
4 anos atrás

Olá Carlos. A Argentina não pode fazer nada contra o Brasil, nem o Brasil pode fazer nada contra a Argentina. Se o Brasil ou a Argentina denunciarem o tratado, fica por isso mesmo. Por outro lado, a atual situação é excelente para o Brasil porque permite que as instalações argentinas estejam sempre monitoradas e temos certeza que a Argentina não está desenvolvendo um programa militar para a fabricação de uma bomba. Isso já é uma enorme garantia de paz para a região. A lógica é evitar que a Argentina tenha uma bomba (mesmo que o preço seja também não termos).

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Camargoer
4 anos atrás

kkkkkkk esqueça a Argentina cara,com os hermanos a gente se entende de um jeito ou de outro,o problema não é e nunca foi a Argentina,enfie isso na cabeça.Enquanto você fica pensando na Argentina,os verdadeiros inimigos estão dando pulos de alegria quando pensam no fato do Brasil está desarmado.

Camargoer
Camargoer
Responder para  Allan Lemos
4 anos atrás

Caro Allan. O problema regional do Brasil sempre foi a Argentina desde o império. Todas as iniciativas regionais dependem da coordenação do Brasil e da Argentina. O Brasil precisa de forças convencionais, preparadas, enxutas e que sejam capazes de trabalhar em parceria com o setor industrial do país e com a áreas de ciência e tecnologia e tão importante, coordenado com o Itamaraty.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Camargoer
4 anos atrás

Esquece a Argentina, eles faliram a muito tempo, nossos prováveis inimigos são China, EUA, França-UE ou Rússia.

Camargoer
Camargoer
Responder para  Carlos Campos
4 anos atrás

Caro Carlos. O maior inimigo estratégico do Brasil são os EUA. O fortalecimento regional do país enfraquecerá o poder dos EUA na região. China, Russia e França tem pouca influência na região. Os EUA apoiam o Brasil contra a Argentina ou a Argentina contra o Brasil. Quando o Brasil e Argentina estão colaborando, eles neutralizam o poder dos EUA de influenciar a região.

Comte. Nogueira
Comte. Nogueira
Responder para  Carlos Campos
4 anos atrás

A França não merece nenhuma confiança.
Apesar dos acordos de defesa com o Brasil, é a nação européia que ainda não abandonou o discurso de colonizador, que olha para cá como se ainda fossemos colônia subalterna e menos capaz intelectualmente.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Camargoer
4 anos atrás

Isso porque no passado,a América Latina era uma bagunça,mas a integração dos países evoluiu muito,então hoje a Argentina não é mais um problema,e nem será no futuro,já que a Argentina depende muito do Brasil economicamente.

Mas os países fora da América Latina não dependem do Brasil por isso eles não iriam pensar duas vezes antes de em usar a força contra nós se eles considerassem necessário.Portanto eles são inimigos potenciais muitíssimo mais perigosos do que a Argentina jamais será.Vale lembrar também é que são esses países que sempre cobiçaram a Amazônia,e não a Argentina.

Vou repetir,você está olhando para o lado errado do hemisfério,esqueça a Argentina como possível inimigo do Brasil.Nós precisamos sim de armas nucleares,caso contrário tirar a Amazônia do Brasil será como tirar doce de criança.

Camargoer
Camargoer
Responder para  Allan Lemos
4 anos atrás

Olá Alan. Nenhum dos países que faz fronteira com o Brasil tem motivos (ou condições) de entrar em guerra com o Brasil. A situação mais complicada é com a Venezuela devido a agressividade do governo brasileiro. A relação Brasil-Argentina é a mais colaborativa do continente devido o Mercosul. Aliás, talvez umas das principais ações pós-corona seja reforçar o comércio entre os países da América do Sul como forma de recuperar a economia da região (principalmente se ocorrer um fechamento comercial e protecionista da China, Europa e EUA. A Argentina é o terceiro destino das exportações brasileiras (primeiro era China, segundo EUA). Portanto, a economia brasileira também “depende” do mercado argentino. Não existe nenhuma razão para uma escalada militar na América do Sul a não ser que fosse de interesse do Brasil (o que nunca será). Antes de pensar em construir uma bomba atômica para garantir a posse da Amazônia, é mais importante investir esses R$ 20 bilhões (que estimei necessários para construir uma bomba) e investir no controle do desmatamento ilegal, no tráfico de madeira, contra o garimpo predatório e pela saúde da população ribeirinha. A posse da Amazônia se dá reforçando o relação de brasilidade nas pessoas que moram na região. Enquanto as pessoas que moram na região sentirem que são brasileiras, portanto com a presença do Estado brasileiro dando assistência e proteção, a Amazônia será brasileira. Quando as tropas alemãs invadiram a Ucrânia, os moradores imaginaram que estariam livres da opressão de Moscou e apoiaram os alemães (depois passaram a lutar contra os alemães que estavam assassinando a população civil). Caso a Ucrânia tivesse uma perspectiva positiva da URSS, eles teriam dificuldatado a invasão alemã.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Camargoer
4 anos atrás

como alguém da amazônia, te digo a gente não quer esmola do Brasil a gente sabe que as florestas valem bilhões em madeira, terra e minerais, os temidos garimpeiros são pessoas normais, os desmatadores idem, os fazendeiros também.

Camargoer
Camargoer
Responder para  Carlos Campos
4 anos atrás

Caro Carlos. Vamos separara as coisas. Exploração mineral é altamente poluente e causa enormes problemas ambientais. O exemplo dos rompimentos das represas de MG é apenas parte do problema. Portanto, a abertura de novas frentes de mineração demandam maior fiscalização e leis de proteção mais restritas, caso contrário o passivo ambiental será maior que o benefício da extração mineral (perceba que defendo a mineração racional). A exploração de madeira da floresta também é um tema complexo porque a “boa” madeira é apenas parte da floresta. O mais adequado é aproveitar as áreas que já estão degradadas para cultivo de madeira e a criação de corredores florestais para conectar as áreas de florestas. Sobre o garimpo, há uma distinção óbvia entre um garimpo legal no qual existe a preocupação com a contaminação da área e um garimpo ilegal que emprega técnicas antigas e poluentes. É preciso entender que uma coisa é a exploração predatória (geralmente ilegal) e a outra é a exploração sustentável. Coloco como exemplo a região entre Taubaté-SP e Resende-RJ, que no passado foi ocupada por fazendas de café. A região foi totalmente degradas e o que sobrou são áreas de morros cobertos por capim. Não há lavoura, não há floresta, não há gado. Há morros cobertos por capim.

Comte. Nogueira
Comte. Nogueira
Responder para  Camargoer
4 anos atrás

Convém conhecer melhor a realidade da região amazônica. Mas para isso, é preciso morar aqui uns 20 anos pelo menos.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Camargoer
4 anos atrás

Argentina tendo arma nuclear seria bom, eu discordo de você

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Carlos Campos
4 anos atrás

Isso mesmo.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Defensor da liberdade
4 anos atrás

ainda existe a possibilidade, se o mundo continuar nesse ritmo multipolar onde nenhum poder é absoluto, poderíamos ter armas nucleares.

Space Jockey
Responder para  Carlos Campos
4 anos atrás

Eu tenho pensado nisso Carlos, e se houvesse um momento de distração mundial não deveríamos desperdiçar a chance novamente.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Space Jockey
4 anos atrás

Não vejo a China nem os EUA como os mandantes do mundo, o mundo será multipolar, aí que entra o belo da situação, se os EUA nos embargar, nos aproximamos da China e da Rússia, se a China quiser nos embargar nos aproximamos dos EUA e da Índia, por aí vai.

sub urbano
sub urbano
4 anos atrás

Os Estados Unidos tem “falado” muita coisa sem embasamento ultimamente. Vão acabar perdendo a credibilidade conquistada em 250 anos de democracia. Donald Trump é um homem de bem mas não pode sacrificar o próprio país em prol dos seus propósitos pessoais.

Fabio Araujo
Fabio Araujo
4 anos atrás

Se for verdade é bronca, pois o Trump pode usar isso como desculpa para voltar a fazer testes e se o Trump o fizer o Putin também vai fazer.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Fabio Araujo
4 anos atrás

espero que façam, aí o Irã vai fazer também, a Turquia idem, o Brasil entra oba oba nuclear e conseguimos as bombas.

ADRIANO MADUREIRA
ADRIANO MADUREIRA
Responder para  Carlos Campos
4 anos atrás

Brasil fazer teste?! Duvido muito…

Gabriel BR
Gabriel BR
4 anos atrás

Guerra Fria 2.0 vindo ai!

Alexandre
Alexandre
4 anos atrás

As nações precisam isolar a China a todo custo!!!

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Alexandre
4 anos atrás

Não dá mais !

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
4 anos atrás

Dentro do Terreno deles, façam o que bem entender…

Só não reclamem quando outros fizerem o mesmo.

Carlos Campos
Carlos Campos
4 anos atrás

Ta na hora de Brasil acelerar o desenvolvimento do VLS/VLM e Matador, e enriquecer urânio para uma bomba nuclear

Camargoer
Camargoer
Responder para  Carlos Campos
4 anos atrás

Caro Carlos. Acho que é mais complicado que isso. Seria necessário enriquecer alguma coisa como 100 vagões de trem que transportam minério. É uma quantidade enorme. Acho que a atual estrutura de enriquecimento em Resende levaria anos para fazer isso. Outra alternativa, seria produzir combustível a 4% de urânio enriquecido e colocar em um reator para formar plutônio (dai separar o plutônio quimicamente). É bem mais rápido mas ainda assim difícil de fazer escondido. A vantagem da bomba de urânio é que o mecanismo é relativamente simples. A vantagem do plutônio é ser mais fácil e rápido obter o material físsil. Caso seja possível produzir os 7 kg de plutônio, então seria preciso fabricar o dispositivo (bem mais complexo que o usado na bomba de urânio). Além disso, é preciso pensar em quem seriam os alvos (uma bomba atômica é uma arma estratégica). Washington? Beijing? Moscou? Buenos Aires? (ou uma cidade populosa meno óbvia, como Miami, Seatle, Chicago.. que estão no litora). Qual seria o meio de levar uma bomba até um alvo estratégico que funcionasse como arma de dissuasão?

Marcus Pedrinha Pádua
Marcus Pedrinha Pádua
Responder para  Camargoer
4 anos atrás

Fazer a bomba é “fácil”. O difícil é conseguir o(s) meio(s) de entrega no destinatário. E o mais difícil ainda é decidir quem será o destinatário.

Camargoer
Camargoer
Responder para  Marcus Pedrinha Pádua
4 anos atrás

Ola Marcus. Fazer a bomba é tão difícil quanto fazer um foguete, um caça-bombardeiro ou um submarino para leva-la até o alvo estratégico.

Fernando Turatti
Fernando Turatti
Responder para  Camargoer
4 anos atrás

Discordo em absoluto. Bomba nuclear é tecnologia da década de 1940, diferente dos modernos meios de entrega.
A capacidade de enriquecimento, todos sabem, o Brasil tem. Ou alguém acha que aqueles túneis de teste foram construídos mesmo “na doida” e sem nada perto de poder ser testado?
Somos o país do “em cima da hora”, nada aqui se faz pensando no futuro, muito menos um buraco gigante para teste de ogiva nuclear.
Quanto aos meios, esses sim são um pesadelo pra um país fraco como o nosso, mas pra tudo existe jeito, ainda mais pra uma arma que não requer EXATAMENTE uma coisa muito precisa. Aí entramos no fator mais interessante: miniaturização da bomba. Isso sim é o complicado.
Quanto a precisar esconder o processo, é desnecessário, basta ver a Índia, que basicamente só teve compras relacionadas ao projeto negadas.
Não existe boicote a democracias enormes como o Brasil. Ninguém quer perder nosso mercado, nem pode usar discursos quanto a sermos perigosos. Não somos e o mundo sabe.

Camargoer
Camargoer
Responder para  Fernando Turatti
4 anos atrás

Caro Fernando. O motor ciclo Otto tem duzentos anos e um aluno aplicado de ensino médio sabe explicar, contudo poucos países têm uma industria automobilística. Fazer uma bomba atômica similar á Fatman continua sendo algo complexo e caro. Talvez, o Brasil tenha hoje uma estrutura de pesquisa e de pós-graduação que torna viável construir uma bomba (caso fosse tomada essa decisão). O país já consegue enriquecer urânio para servir como combustível e também sabe construir um reator nuclear. Faltaria construir um centro com 4 ou 5 (talvez mais) reatores iguais ao que será usado no SN10 que poderia produzir energia elétrica e produzir plutônio que seria extraído das pastilhas de combustível usado e separado como um sal para ser reduzido a metal. Essas operações precisam ser feitar remotamente devido o decaimento do plutônio e da presença de outros isótopos radioativos. Creio que tendo a infraestrutura, é relativamente rápido produzir 7 kg de plutônio. O problema é construir a célula de explosivos que funcione como uma lente mecânica para a implosão do plutônio, além dos problemas relacionados à blindagem de neutros etc. Uma coisa é fazer isso caber em um container. Outra coisa é isso ser leve e compacto para ser carregado por um F39.

Fernando Turatti
Fernando Turatti
Responder para  Camargoer
4 anos atrás

Camargoer, existe um porém que está a ser ignorado na sua fala sobre indústria automobilística, o fator competitividade.
Para hoje abrir uma fábrica de motores, seus motores precisam combinar aspectos de qualidade, eficiência energética e preço, ou seja, a exigência técnica se eleva consideravelmente. Absolutamente qualquer Estado(excetuando failed states) tem como mandar construir um motor. Vai ser bom? Não. Vai ser barato? Não. Vai ser eficiente? Não, mas vai funcionar.
O mesmo vale para ogivas nucleares, mas aplicando-se o filtro do preço. Só dois fatores separam nações de ogivas nucleares:
1 – pega mal
2 – é caro
Mas, diferente da indústria de motores, não faz a MENOR diferença se sua ogiva nuclear será “pouco eficiente”. Ta aí a graça.
A Coreia do Norte conseguiu fazer designs considerados infalíveis falharem, mas, não importa. A mera chance dela funcionar já é o bastante.
A grande dificuldade do mundo nuclear é a miniaturização para colocar em mísseis, mas se tiver uma ogiva e qualquer meio pra tentar a sorte, pronto, já fez o trabalho.

smichtt
smichtt
Responder para  Fernando Turatti
4 anos atrás

Caro colega Turatti,

Inclusive já existe literatura sobre a física destes artefatos (que foi objeto de pressão para não ser publicado):

https://www.livrariadafisica.com.br/detalhe_produto.aspx?id=31458

Abraço

Camargoer
Camargoer
Responder para  smichtt
4 anos atrás

Olá Smichtt. Tenho esse livro. Com algum esforço, dá para ler se não ficar preso na parte matemática.

Camargoer
Camargoer
Responder para  Fernando Turatti
4 anos atrás

Caro Fernando. Concordo que a comparação entre um motor Otto e uma bomba atômica é insatisfatória. Eu queria apenas pontuar que a idade da tecnologia tem pouca relação com necessidade de uma base tecnológica sofisticada para a sua fabricação. Há 200 anos, quando os primeiros motores à combustão interna eram feitos artesanalmente, com pouca potência e baixa eficiência, isso também era restrito a poucos lugares e demandava a necessidade de gente com conhecimento e experiência. Hoje os motores são feitos em escala industrial, mais eficientes e robustos, mas sua fabricação continua dependente da melhor tecnologia disponível. Uma bomba atômica é um dispositivo tecnológico complexo, caro e demanda os melhores cérebros do país. Era assim em 1940 e continua assim em 2020. Sua construção demanda um enorme esforço e muitos recursos. Um arsenal nuclear não substitui as forças convencionais mas demanda uma ampliação dos gastos militares.

Space Jockey
Responder para  Camargoer
4 anos atrás

Foi um grande erro termos abandonado o projeto no início da década de 90. Hoje é muito mais difícil, creio que somente com uma grande distração mundial poderíamos levar a cabo com poucas sansões, acredito que deveria pelo menos uns três países começar o projeto ao mesmo tempo para diluir as sansões, tipo os alinhados com o Ocidente como CS, Brasil, ou Austrália, porque daí fica mais complicado aplicar sansoes em tanta gente. E quando começassem as pressões cobrar a mesma vista-grossa que os EUA fizeram com a Índia, pois tambem somos aliados. E se não deixarem de nenhum jeito então façamos os meios de entrega e deixamos a ogiva para um momento futuro, não podemos é continuar nesse pensamento ridículo de que não temos ameaças. Pra encerrar, eu penso que um mundo multipolar pode nos ser favorável a esse projeto, pois é praticamente sempre o mesmo país que aplica as sansões pelo mundo afora.

Camargoer
Camargoer
Responder para  Space Jockey
4 anos atrás

Caro Space. Entendo seu ponto de vista, mas não creio que qualquer outro país (inclusive o Brasil) queira construir uma bomba atômica. O caminho na verdade deve ser em direção à REDUÇÃO dos arsenais nucleares. Considerando o ponto que o Brasil já atingiu (tem capacidade de enriquecer urânio e tem capacidade de fabricar reatores onde serão produzidos o plutônio a partir do urânio enriquecido) dá para fazer uma estimativa do custo. 1. Construir um complexo com 5 ou mais reatores iguais ao reator naval (R$ 5 bilhões, algo similar ao custo de uma grande usina nuclear de grande porte para produção de energia elétrica). 2. Uma unidade para separação dos sais de plutônio e sua redução para plutônio metálico (R$ 1 bilhão). 3. Uma unidade para a fabricação do dispositivo (R$ 1 bihão), 4. Um campo de provas para teste (R$ 0,5 bilhão). Só em infraestrutura, algo entre R$ 7 e R$ 8 bilhões. 5. Os materiais vão custar entre R$ 0,5 e R$ 1 bilhão. 6. O custo do pessoal pode ser estimado pelo custo de uma universidade média (2 mil profissionais, engenheiros, físicos, químicos, pessoal de apoio, etc) R$ 1 bilhão por ano. Um projeto desses deve levar uns 10 anos. Estimo algo em torno de R$ 20 bilhões e 10 anos. Fica faltando o meio de lançamento e o custo anual de manutenção e monitoramento do arsenal. Como o plutõnio tem um tempo de meia-vida de 88 anos, significa que a quantidade de material físsil vai diminuindo com o tempo e vai ficando contaminado, até mudando de estrutura cristalina. Portanto será necessário manter um acompanhamento permanente dos artefatos estocados, ou seja, outro bilhão de reais por ano. Tudo isso contra um inimigo inexistente e para um conflito improvável.

Space Jockey
Responder para  Camargoer
4 anos atrás

Custo do socorro da União à economia de todos os entes federados pela crise do Covid: algo como 600 BILHOES ! Acho que fui suficiente na argumentação. Conte outra história, pq pra mim essa de não ter recursos não cola, o que não temos é patriotismo.

Camargoer
Camargoer
Responder para  Space Jockey
4 anos atrás

Caro Space. Eu disse que construir e manter um arsenal nuclear é caro (não disse que não tem dinheiro para isso). Disse também que um arsenal nuclear não substitui uma força convencional, mas obriga a ter forças convencionais mais preparadas. Disse também que o Brasil não sofre ameaças diretas de potencias nucleares, mas se tornará alvo preferencial a partir do momento que introduzir armas nucleares em seu arsenal. Disse também que é preciso explicar o contexto geopolítico que impõe a necessidade de um arsenal nuclear brasileiro, não baste dizer “eu apoio”. Por que? E por fim, disse que é mais vantajoso para o país ter uma relação colaborativa com a Argentina do que criar uma corrida armamentista no cone sul sem justificativa geopolítica.

Space Jockey
Responder para  Camargoer
4 anos atrás

A Argentina criar uma bomba atomica é uma das melhores coisas que poderiam nos acontecer.

Camargoer
Camargoer
Responder para  Space Jockey
4 anos atrás

Olá Space; por que você acha que seria bom para o Brasil se a Argentina decidisse construir uma bomba? O que deveria mudar na estratégia brasileira? E se a Argentina manter a mesma decisão de não ter uma bomba, o que o Brasil deve fazer?

Nilo Rodarte
Nilo Rodarte
Responder para  Camargoer
4 anos atrás

Discordo de muita coisa dita pelo Camargoer, mas nessa discussão da bomba atômica brasileira e tenho que concordar com os argumentos dele. E olha que sou defensor de que o Brasil tivesse desenvolvido a bomba nuclear no passado, mas agora é meio complicado. Os gastos necessários para a bomba, eu preferiria ver transformados em mais Gripens, mais submarinos nucleares (olha a tecnologia nuclear ai), mais blindados no exercito e uma defesa anti aérea realmente eficaz. A bomba poderia ficar para um outro momento histórico. Não adianta ter uma bomba nuclear hoje e não ser capaz de defender o território de ataques convencionais.

Camargoer
Camargoer
Responder para  Nilo Rodarte
4 anos atrás

Olá Nilo. Obrigado. Eu também vejo o submarino nuclear como prioritário (aliás, defendo uma pequena frota de submarinos nucleares, 4 ou 6, para implementar uma dissuasão efetiva no Atlântico sul). Além disso, as forças convencionais brasileiras precisam elevar seu nível tecnológico, ampliando o uso de monitoramento remoto (satélites e drones) coletando informações que são processadas em tempo real com inteligência artificial. Bombas atômica são inúteis neste contexto.

Space Jockey
Responder para  Camargoer
4 anos atrás

Se eles a fizessem seríamos obrigados a fazer a nossa, por isso. Corrida armamentista faz muito bem a um país.

Camargoer
Camargoer
Responder para  Space Jockey
4 anos atrás

Olá Space. Entendi. Eu concordo que caso um dos dois países decidisse construir uma bomba atômica, isso iria abrir uma crise regional que levaria a uma corrida armamentista. Eu discordo que isso seja bom. O Brasil já esteve em algumas delas contra a Argentina e isso trouxe poucos ganhos para o país, por outro lado, a colaboração comercial que resultou do Mercosul gerou riqueza para os dois países.

Tadeu Mendes
Tadeu Mendes
Responder para  Camargoer
4 anos atrás

Camargoer,

Como você explicaria custêio dos arsenais nucleares de dois países pobres( Paquistão e a India)?

E olha que êles alcançaram a deterrência nuclear entre os anos 70 a 80, quando eram mais pobres ainda.

Camargoer
Camargoer
Responder para  Tadeu Mendes
4 anos atrás

Caro Tadeu. Alem do Paquistão e a Índia, eu incluiria a Coreia do Norte nesse grupo. Os três países têm em comum um exército convencional enorme e orçamentos militares que consomem uma grande parcela dos recursos públicos. Há uma correlação bem visível entre as condições precárias de saúde e educação da população em oposição á existência de arsenais nucleares ativos. A ìndia detonou sua primeira bomba em 74 mas o Paquistão detonou em 98 depois de 25 anos de desenvolvimento. O Coreia do Norte detonou sua bomba em 2009 também após 20 anos de desenvolvimento. A minha análise dos custos, tempo e implicações do Brasil ter uma bomba atômica é baseada no histórico destes 3 países.

Nilo Antonio Rodarte
Nilo Antonio Rodarte
Responder para  Camargoer
4 anos atrás

De novo, tenho que concordar. A comparação com Índia, Paquistão e Coreia do Norte apenas valida a posição do Camargoer. Eles fizeram uma escolha pelo poderio militar, inclusive nuclear em detrimento do bem estar da população. Se isso acontecesse no Brasil, a coisa ia ser totalmente diferente. Não haveria apoio. Esses países citados tem democracia apenas no nome, mas o povo é deixado à própria sorte. Nós também não estamos em tão melhor situação, mas certamente nossas instituições são muito mais fortes que as deles. E fora que o contexto geopolítico deles é totalmente diferente, onde a escolha que fizeram, em tese, garanta a própria existência deles, o que justifica tirar dinheiro do social para aplicar no militar. Nós definitivamente não estamos nesse ponto. O que não quer dizer que não deva haver investimento nas forças armadas, longe disso, mas ter uma bomba nuclear sem ter como lançá-la nem ter como se proteger da reação não adianta. Uma frota de submarinos e uma defesa antiaérea forte poderia ter um poder de dissuasão tão forte quanto, já que a eventual vitória do inimigo custaria tão caro para ele que seria melhor ira para o campo diplomático, o mesmo efeito que se pretendia com a bomba nuclear.

Camargoer
Camargoer
Responder para  Nilo Antonio Rodarte
4 anos atrás

Olá Nilo. A história das construções das bombas sempre foi uma decisão reativa. Os EUA começam a construí-las depois de alertados por Einstein que a Alemanha nazista poderia tê-la antes do fim da guerra, explodindo a primeira bomba em 1945. A URSS detona a sua primeira bomba em 1949 como resposta ao arsenal dos EUA, o que levou a Inglaterra (1952) e depois França (1960) a construírem seus arsenais em resposta á URSS, que por sua vez ajudou a China comunista (1968) a detonar a sua bomba. Isso levou á Índia ter sua bomba (1974) e o Paquistão como resposta á índia (1998). A Coreia do Norte também desenvolveu sua bomba em resposta á ameaça externa (2009). Nenhum país jamais construiu uma bomba atômica como ação, mas seus programas nascem como uma reação ao potencial uso de armas nucleares pelo seu adversário. Considerando esse cenário, o Brasil não tem nenhuma ameaça nuclear para implementar um programa de defesa nuclear.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Camargoer
4 anos atrás

Por isso falei em VLM/VLS e Matador, quanto ao necessário temos como fazer, o Problema seria explicar como o nível de radiação nas nossas centrifugas aumentaram, a India fazia no subterrâneo e a noite, hj não sei se é possível se esconder dos satélites e da NSA

tadeu54
4 anos atrás

A China Comunista é um regime totalitário de partido único, onde qualquer discordância é eliminada rapidamente, e como todos os regimes totalitários adoram arrumar encrencas com os vizinhos ou não vizinhos, sejam encrencas nucleares ou convencionais.

Dr.Pimpolho
Dr.Pimpolho
4 anos atrás

A China não se vê como um estado-nação mas como um império. Fonte: eu mesmo.

Karl Bonfim
Karl Bonfim
4 anos atrás

A maior arma da China não são as suas bombas nucleares, é o terror que ela causa com o seu poderio militar e econômico. Isso pode trazer benefícios imediatos com o medo e temor que ela causa. Mas, a longo prazo essa política pode trazer mais maliciosos que benefício, pois não faz “amigos” ou aliados de verdade, só interesses, enquanto obtiverem benefícios. Além disso, esse medo e temor, quando fira ódio, se torna uma arma poderosa. Ai, nem todo poder chinês adianta, pois todo regime de terror tem prazo de validade, seu fim sempre é trágico, dramático ou melancólico, não deixa saudade nem legado, só traumas e alivio…

Rebert
Rebert
Responder para  Karl Bonfim
4 anos atrás

Mas os eua não fazem a mesma coisa?

XFF
XFF
Responder para  Rebert
4 anos atrás

Verdade ,Rebert!. Tio Sam usa seu poderio econômico para sancionar países que não seguem suas políticas, terrorismo econômico para derrubar governos em vários países e guerras via força militar. China nem começou fazer isso e já estão preocupados….

Talisson
Talisson
4 anos atrás

Será que a CIA tem pessoal aproximado “convencendo” líderes comunitários nas comunidades muçulmanas chinesas? Por lá são o que, sunitas?

WVJ
WVJ
Responder para  Talisson
4 anos atrás

Talisson, pode desenhar ai pra mim?

Space Jockey
4 anos atrás

Gostaria de saber porque tem comentário meu que não foi liberado.

IBIZ
IBIZ
4 anos atrás

Mais uma “news” na briga entre dois grandes mentirosos! Cada um acha ser o lado do bem dessa historia, mas pra quem quer abrir os olhos e enxergar de verdade fica evidente que a disputa entre EUA e a China é uma briga entre gangsters e comunistas!

Nilo Antonio Rodarte
Nilo Antonio Rodarte
4 anos atrás

Essa coisa tá ficando cada vez mais séria. Passado o primeiro impacto da tal pandemia, assim que os países ocidentais se darem conta do que realmente aconteceu e da pancada econômica que vai vir depois, alguma coisa vai ser feita. As mesmas sementes que germinaram a primeira e a segunda guerra mundial estão sendo plantadas. Curiosamente falta menos de dez anos para o aniversário de um seculo da queda da bolsa de NY. Temo que alguma ação militar possa acontecer nesse período. Só tá faltando um Gavrilo Princip ou algo equivalente, que pode vir do Oriente Médio ou do Mar do Sul da China ou algum outro 11 de Setembro. No mínimo uma guerra por procuração pode dar como certa nos próximos anos.

Talisson
Talisson
4 anos atrás

Estes testes se realmente ocorreram, se foram em 2019, foi bem no contexto da disputa comercial/fiscal entre China e EUA. E isso necessitaria uma “mão de obra” logística e científica de pelo menos um ano antes. Eles planejaram isso desde 2018 e talvez 2017.

WVJ
WVJ
Responder para  Talisson
4 anos atrás

Esses caras (china, eua, russia, pelo menos) sempre tem alguma nova arma pra testar. Está mais com cara de ser os americanos procurando pretexto pra desviar o assunto, porque correm o risco de ficar mal na fita pelo erro de cálculo da pandemia.

Jagderband#44
Jagderband#44
4 anos atrás

Xing ling nuke

Carlos Eduardo
Carlos Eduardo
4 anos atrás

Se realmente este é um fato real, então mostra que um importante evento de cunho político-militar esteja próximo de ocorrer. Existem duas possibilidades mais plausiveis no momento, uma dela menos ruim e a outra bem ruim.

1º – Segundo informado acima, esse se deu em 2019, justamente o ano de maior conflito entre EUA e China no ambito comercial. Pode ser que esta tenha sido apenas um recado para ajudar a pressionar para o fechamento do acordo comercial que estava sendo construído e vivia aos trancos e barranco.

2º – A segunda possibilidade, e que diante de outros eventos noticiados nos ultimos dias, me deixam bem preocupado. Este pode ser o sinal que a China Continental cansou de esperar pela unificação de forma política com Taiwan (nos moldes aproximados de como foi com Hong Kong), e alcançou sua capacidade operacional planejada para executar uma ação militar direta contra a ilha. A reativação da area e dos testes provavelmente pode ser um recado direto aos Americanos que a China esta pronta para agir e não irá recuar, custe oque custar.

A militarização das ilhas na região por parte da China, o rápido avanço que eles estão tendo em desenvolver e se tornar 100% operacional na aviação naval a partir de um PA, e o investimento em novos modelos de navios TYPE 075, podem corroborar essa visão. O fechamento do mar com essas ilhas, permite uma zona de defesa avançada praticamento fechando qualquer movimento de forças pelo mar Meridional. Seus dois primeiros PA não são adequados para operações ao redor do mundo, mas são perfeitos para isolar a ilha e não permitir que a mesma receba qualquer apoio de fora, bastando posicionar um mais ao norte e outro mais ao sul da referida ilha, isolando completamente.

Outras duas noticias que caminham para esta conclusão, é a declaração sobre os batalhões de armas combinadas, que potencializa seu poder ofensivo e por ultimo a noticia sobre o cargueiro YA-20 poder levar dois tanques médios, oque levanta uma questão, porque a China precisa de dois modelos de tanque, um médio e outro pesado, e a resposta pode ser simples, mas fundamental….. sua capacidade de desdobramento. Esse fato abre uma grande brecha no campo das hipóteses, pois essa capacidade demonstra claramente a necessidade Chinesa por constituir uma força de ação rápida que possa ser inserida atrás das linhas de defesa inimigas, com alta mobilidade e pesado poder de fogo e blindagem frente unidades inimigas leves. Claramente a China, pode estar planejando uma operação de desembarque anfibio e uma inserção em profundidade, por meios aerotransportados.

Claramente, deixo aqui bem ressaltado que a 2º situação, se baseia na minha unica e pessoal análise da situação e noticias, que do meu ponto de vista, formam uma sequencia de uma cadeia plausivel de eventos que podem culminar com a ação.

Carlos Eduardo
Carlos Eduardo
4 anos atrás

E para o pessoal de plantão que insiste que devemos ter NUkes…… Para que? HOje, devido a alianças, muito provavelmente somos classificados por quem possui armas, como alvos potenciais, ou secundários, mas não momento que desenvolvermos, mudamos de status, e passamos a alvos prioritários. Com uma grande diferença entre nós e estes players, eles estão desenvolvendo ou já possuem sistemas de defesa contra este tipo de ameaça, mas e nós?

A questão é simples, o fato de termos Nukes não nos enquadra no campo da Destruição Mutua, pois como eles tem como se defender dos nossos, mas não o inverso, ou seja, eles nos destroem, mas nós, nem fazemos cocegas. No final, um Nuke para nós, só garante a nossa autodestruição.

Maurízio Souza e Souza
Maurízio Souza e Souza
4 anos atrás

A China continua descaradamente a fazer o que quer. Invade águas nacionais soberanas, espalha um vírus no mundo e não admite que a doença tenha seu nome ligado à ela, faz exercícios militares visando anexar Taiwan, testa artefatos nucleares na surdina, envia flotilha para o oceano Índico…. Até quando as nações irão suportar essa assertividade chinesa?

Carlos Eduardo
Carlos Eduardo
Responder para  Maurízio Souza e Souza
4 anos atrás

O problema não é uma questão tão simples de até quando, mas sim oque fazer. O mundo hoje, precisa da China, tanto quanto a China precisa do mundo. A questão que verdadeiramente fica pendente é quais opções de linhas de ações realmente são possíveis, pois qualquer medida hoje, econômica, política ou militar, arruinará a economia mundial, gerando desemprego e instabilidade em todos os continentes.

Me arrisco a dizer que hoje, a maior arma de dissuasão chinesa não seja mais suas armas Nucleares, mas sim a inserção econômica que a mesma possui no mundo, garantindo a ela status quo que somente os EUA tinham até então. Essa é a grande faceta ruim da globalização, cria-se monstros intocáveis, que se forem atingidos, levam todos para a ruína econômica com eles.

Jesus Baccaro
Jesus Baccaro
Responder para  Maurízio Souza e Souza
4 anos atrás

Invadiu “águas nacionais soberanas” de quem?

Carlos Eduardo
Carlos Eduardo
4 anos atrás

Infelizmente, diante de todos acontecimentos, políticos, econômicos e militares, eu acredito sim que o período de “PAZ” que vivemos após o fim da 2º Guerra (não houve ate agora nada parecido) pode estar perto do fim. Governos nacionalistas vem ganhando cada vez mais espaço, assim como a eterna guerra comercial entre as nações começam a chegar a um ponto de esgotamento do modelo atual.

No momento que crises econômicas passam a ocorrer com mais frequência mas com efeitos mais destruidores, vemos na esteira destes um distanciamento das nações (com cada vez menos cooperação) e o acirramento das disputas. Dois fatos já são é visíveis e que tornam o futuro mais sombrio…. Não existe recursos naturais e mercados consumidores para atender as demandas de todos.

A medida que as nações crescem, aumentam a competição por recursos (insumos) e principalmente por mercados consumidores, uma vez que hoje a globalização inunda o mercado com produtos das mais diversas origens, gerando em muitos casos grande volume de oferta, mas com uma demanda cada vez menor ou estagnada. E essa falta de espaço para todos é critica, pois elas servem de alimento para abastecer o discurso nacionalista de proteção dos empregos locais. Ou seja, em pouco tempo, o mundo precisará fazer uma limpeza e redefinir novos players globais e quem serão os submissos, que servirão apenas para manter o poder destes players, pois não há espaço para todos….E isso acontece desde os primórdios da civilização humana, para cada grande civilização que ascendeu, houve uma grande guerra que reorganizou as relações e os status quo.

E se já não bastasse essa situação, outro ponto que ganha cada vez mais força são os movimentos internos de autodeterminação, no qual grupos que por motivos culturais, religiosos, políticos ou econômicos, buscam cada vez mais sua independência, podendo chegar ao ponto de causar graves consequências militares. Podemos explorar a questão escocesa ou irlandesa no Reino Unido, ou então a Catalunha na Espanha. Temos a questão de Crimeia na Ucrânia, ou ainda a questão palestina. Temos ainda Taiwan, uma questão bem delicada para os chineses, ou a Caxemira na Índia que tem alta chance de explodir nos próximos anos. Como não esquecer a questão Abecásia x Georgia. Outro lugar desconhecido, mas que tem crescido esse potencial explosivo é a Corsega (França), assim como Flandes (Bélgica). Estes são apenas alguns exemplos, tem ainda a questão dos Curdos, Tibet, e até aqui no Brasil, a questão indígena uma vez levantada. E esses movimentos estão crescendo pelo mundo, e chegará um momento que não haverá como barra-los, pois o crescimento demográfico, aliado a crises econômicas que levam ao desemprego, violência religiosa ou simplesmente divergência política alimentam cada vez mais todas estas bombas relógio que uma hora ou outra, irão explodir.

Tempos sombrios estão próximos, e logo a faísca que irá iniciar toda essa cadeia irá ser acesa (ou será que já não foi?)

Esteves
Esteves
Responder para  Carlos Eduardo
4 anos atrás

Pera aí,

. Não existe recursos naturais e mercados consumidores para atender as demandas de todos…

China e Brasil são os maiores exportadores de minério de ferro. Em torno de 20% cada um com reservas estimadas para mais 100 anos, dadas as prospecções atuais.

Toda vez que mergulhamos em uma crise de petróleo dizem que as reservas duram 100 anos. Todo ano descobrem mais reservas no pré-sal. E gas.

As demandas não estão estagnadas. As demandas não estão reprimidas. Elas estão esgotadas. Por excessiva concentração de capital no topo do poço. As listas de bilionários não para de subir.

“Os 2.153 bilionários do mundo detêm mais riqueza do que 4,6 bilhões de pessoas, que correspondem a cerca de 60% da população mundial.”

A globalização concentrou os EPIs na China. 90%. A globalização concentrou os insumos hospitalares na Índia. 95%. Os maiores negócios chineses são…americanos.

Northrop Grumman (EUA) – US$ 25,3 bilhões.
Raytheon Company (EUA)- US$ 25,1 bilhões.

A última onda de consumo aconteceu no segmento de eletrônicos com celulares, smartphones, aplicativos e comércio eletrônico.

Quanto custava um celular nos anos 1990/2000?
Quanto custa um smartphone nos anos 2020?

– Os preços saltaram de 100 para 1 mil.

Quanto do orçamento doméstico era destinado ao pagamento de contas de telefonia nos anos 2000/2010?
Quanto do orçamento doméstico paga a despesa com internet nos aos 2020?

– O dobro comparado com 10 anos atrás.

Qual o preço médio alvo de um carro no Brasil na década de 2020?

– 75 mil reais. O mesmo preço cobrado dos consumidores americanos mais impostos e conversão.

Aqui não é o PN, mas quanto a MB pagou por fragatas nos anos 1970 e quanto pagará nos anos 2020?

– De 70 para 700 milhões. 10 vezes mais.

A pobreza está cada vez mais concentrada na base da sociedade. O que incomoda as elites é a concentração elevadíssima do capital em países como China, Índia, Coréia, Japão, EUA, Alemanha e a consequente acomodação dos consumos em classes que já consumiram tudo que existe para consumir. Até o comércio eletrônico caiu 20%. Shopping Centers…não precisa fechar. Eles já estavam moribundos.

Concentração do corona em SP.

Norte. Brasilândia. Índice de letalidade de 50%.
Sul. Capão Redondo.
Leste. Aricanduva.

E, claro, hospitais.

Regiões abandonadas por ofertas públicas de energia, saneamento, educação, segurança pública, transporte. Essas populações não tem renda. Essas populações não tem emprego. Essas populações não tem Previdência. Os dinheiros que esses milhões geram-se não pagam contas de água de 100 reais. Essas populações recebem energia, transportes e segurança de…gatos.

Mas…essas populações transferem a renda que possuem para a Amazon, Google, Facebook, Samsung e tranqueiras chinesas. Para a Netflix.

O que está crescendo é a pobreza. Se chegou a hora de liquidar 100 milhões como fizeram nos anos 1930/40 logo saberemos.

Nos anos 2020/30 talvez estejam pensando em liquidar 1 bilhão. O poço está ficando cheio.

Carlos Eduardo
Carlos Eduardo
Responder para  Esteves
4 anos atrás

Boa noite Esteves.

Sobre o questionamento da questão de demanda, apenas para esclarecer meu ponto de vista, você disse de forma mais sucinta oque eu quis dizer. Quando me referi a demanda estagnada ou em queda, não me refiro a questão de crescimento populacional, mas sim exatamente como você disse a questões de capacidade e poder aquisitivo de compra. Então peço desculpas se não fui claro em minha colocação.

Agora sobre a questão de recursos, apesar de como você disse, existirem reservas estimadas para mais 100 anos, estas são cada vez menos encontradas, e não conseguem substituir em velocidade a quantidade de jazidas esgotadas. Pesquisas apontam que nosso consumo atual hoje corresponde a 120% da capacidade produtiva (toda biosfera) de recursos naturais. Ou seja, podemos dizer que estas reservas como você citou, servirão apenas para substituir as que estão entrado em colapso, mas como o consumo esta em expansão, não existirá uma capacidade para atender esta demanda, e quanto mais reservas forem exauridas, mais pressão será colocada sobre este sistema. O primeiro recursos que já estamos sentindo justamente esta situação, é o hídrico.

Sobre o Petroleo, deve-se primeiro, antes de falar sobre novas reserva, verificar qual tipo encontrado, pois além de ser um item finito, o tipo irá impactar diretamente no custo tanto de extração como de refino, podendo inviabilizar financeiramente qualquer operação. Como você mesmo citou, a questão do pre-sal, segundo o próprio governo (em relatório de 2010), nossas reservas tem expectativa de estarem totalmente esgotadas em 40 anos (já se passaram 10 anos desde aquela data, e o consumo so cresceu), ou seja, tudo que for descoberto agora, servirá apenas para manter a produção nos níveis atuais, mas a demanda futura será maior que a capacidade de produção.

Esteves
Esteves
Responder para  Carlos Eduardo
4 anos atrás

As vendas diretas dos carros representam 50% do mercado. O estado é o grande demandante. Quando não compra para frotas próprias, faz a terceirização dos veículos nas locadoras.

Com o aumento do desemprego, 20% das vendas são direcionadas aos aplicativos de transporte. O que deveria ser um bom sinal (vendas em recuperação) na verdade é a outra face da queda do poder de consumo para enfrentar preços unificados na globalização.

Não há demanda nos mercados de pessoa física, mas os preços não param de subir. Quanto menos se vende mais os preços sobem. Foi assim no governo Sarney.

O consumidor americano paga 20 mil dólares por um carro novo. Aqui, as locadoras estão lançando aluguel de 2 anos para atrair os compradores não corporativos que não tem renda para pagar 40 ou 50 mil de entrada no carro novo.

Paga 600 ou 900 por mês e fica com o carro novo por 2 anos.

Sinal de demanda fraca. Sinal de renda achatada.

Após o governo Temer e a greve dos caminhoneiros…quanto…quanto foi a subida do tomate, do ovo, da batata…a carne de frango dobrou de preço. A laranja triplicou. O feijão.

Mais de 70 milhões de brasileiros na fila dos 600 reais. 24 milhões de americanos pediram seguro desemprego. As famílias americanas com filhos nas escolas públicas estão precisando de reforço nos orçamentos domésticos para enfrentar filhos dentro de casa. Precisam de 700 dólares.

As famílias americanas estão fazendo fila para retirar cestas básicas.

Altíssima concentração da renda no topo da pirâmide. Sem renda para consumir na base da pirâmide. Orçamentos domésticos comprometidos com escolas, comida, transporte, internet. Não sobra para consumir. A sociedade de consumo criada nos anos 1960 faliu.

O topo do poço será humanitário e fará uma nova distribuição das riquezas para garantir empregos nos mercados de consumo?

Não.

Os recursos naturais.

Sou do tempo do quadrilátero metalífero em MG. O minério acabou e MG segue pobre. A Manesman faliu.
Sou do tempo de Carajas. O minério acabou, a favela ficou.
Sou do tempo da Serra Pelada.

Não importa se teremos ou não recursos naturais para explorar e vender. A abundância deles não garantiu nenhuma dignidade. Até hoje.

Pré-sal. 50% do nosso consumo. Enquanto for viável descer a 5 mil metros. Enquanto existir $$$ para refinar. Enquanto existirem compradores que trocam por gasolina e óleo leve.

Depois?

A Holanda recuou o mar para se transformar em um dos maiores produtores de frutas.
Aonde está nossa tecnologia? Ciência e tecnolo

Esteves
Esteves
Responder para  Esteves
4 anos atrás

Ops…

Ciência e Tecnologia incapazes de entregar máscaras de pano.

A demanda está caindo. Junto com a renda. A China já joga fora mais bicicletas do que produz. Não há demanda para bicicletas que custavam 300 reais há dez anos e hoje custam 700…1000.

É mais barato fabricar e jogar fora do que fabricar e vender. A cadeia de distribuição está cada vez mais cara. As montadoras de carros estão abandonando o modelo de concessionárias. As montadoras estão alugando carros diretamente aos clientes.

A última estação de consumo são os supermercados. Wal Mart e preço baixo todo dia faliu. Carrefour…será que o Abílio aguenta o Carrefour aqui ou pula fora?

O Casino não encontra compradores para Casas Bahia e Ponto Frio. E também não querem mais o Pão de Açúcar.

Falta de demandas por falta de renda para consumir.
Falta de ciclos de consumo.
Preços elevadíssimos.

Navios de guerra custando centenas de milhões de euros.

Qual consumo está em expansão? China?

China. Bancos, negócios de defesa, construção civil, eletrônica na internet. A VW tem 1 mil concessionárias na China. Até quando? Por quanto tempo?

Alguém pode estar pensando em ceifar a base da pirâmide. Reduzir a profundidade do poço. Para não ter que dividir para baixo.

Matando 1 bilhão de pessoas. Guerra, fome e pestes.

Não necessariamente nessa ordem

Salve Shiva.

Marcos
Marcos
4 anos atrás

Parabéns ao Ocidente por financiar a China nas últimas décadas

Pedro
Pedro
Responder para  Marcos
4 anos atrás

Pois é, parece que o desafio dos 3 reinos, foi completamente posto em mesa pela China em relação aos USA e URSS e ela saiu da mais fraca para a mais forte.

Observador
Observador
4 anos atrás

Meu sonho de manchete: “Fulano de tal diz que Brasil conduziu testes nucleares em sigilo…”

Comte. Nogueira
Comte. Nogueira
4 anos atrás

Os estadunidenses fizeram todos os testes que tinham direito e depois vem com “acordos” para proibilos. A destruição do atol de Bikini e a ilustração perfeita.
É muita hipocrisia!