Sistema de defesa aérea S-500 terá capacidade ‘anti-espacial’
No mês passado, uma subsidiária da fabricante Almaz-Antey do S-500 confirmou que vários componentes do sistema de defesa aérea da próxima geração haviam sido desenvolvidos e testados, com o complexo concluído para começar os testes militares no final deste ano.
O S-500 não é apenas um sistema convencional de defesa aérea e de mísseis, mas uma arma anti-espacial cuja introdução alterará fundamentalmente as capacidades de defesa aérea da Rússia, diz o coronel Sergei Khatylev, ex-chefe das forças antimísseis do comando das forças especiais da Força Aérea Russa.
“O sistema é capaz de realizar várias tarefas, por exemplo, a detecção e destruição de alvos aerodinâmicos convencionais, aviões e helicópteros, mísseis de cruzeiro – qualquer coisa que voe a velocidades até hipersônicas. Além disso, o S-500 pode abater alvos balísticos, e não apenas durante a parte descendente de seu voo, mas em todos os outros estágios. E aqui as velocidades já são cósmicas – vários quilômetros por segundo”, disse Khatylev, falando ao jornal Moskovskiy Komsomolets.
Com sua capacidade de atingir alvos em um alcance de até 600 km e uma altitude de quase 200 km, o S-500 pode efetivamente se defender contra alvos no espaço próximo. Em outras palavras, “essa é uma arma anti-espacial”, enfatiza Khatylev. “O complexo apresenta uma abordagem de partição em que um localizador trabalha em alvos que voam na altitude máxima, enquanto o outro é usado para aqueles que voam perto do solo em altitudes de até 30 km”, explica ele.
Segundo o comandante aposentado, as capacidades do S-500 alterarão fundamentalmente as defesas de mísseis da Rússia, que, desde os dias da Guerra Fria, tradicionalmente estavam concentradas em Moscou.
“Com o advento de um complexo como o S-500, podemos falar sobre a defesa antimísseis de territórios inteiros. Mais tarde, quando a produção desses sistemas aumentar e eles melhorarem, poderemos falar sobre a criação, com base nas defesas aeroespaciais de toda a Federação Russa”, diz Khatylev.
No mês passado, o Bureau de Design para Construção de Máquinas Especiais, uma subsidiária da Almaz-Antey, confirmou que o lançador do S-500, o localizador multifuncional, o chassi do posto de comando do localizador de defesa antimísseis e unidades transportadoras para o radar de alerta já foram desenvolvidos, com os testes em andamento.
No final do ano passado, o Ministério da Defesa da Rússia informou que os testes estatais começariam em 2020, com entregas às forças armadas em 2025. A gigante de defesa russa Rostec indicou que a primeira prioridade será fabricar o sistema para as forças armadas russas antes de qualquer conversa sobre as exportações.
FONTE: Sputnik
Se tem uma coisa que os russos fazem bem é defesa anti-aérea, não duvido que venha a ter defesa anti-espacial os misseis intercontinentais seriam um dos alvos do sistema.
Se tem uma coisa que os russos fazem bem é propaganda mentirosa, não duvido que venha a ter defesa anti-factual. A verdade seria um dos alvos do sistema.
Russia tem propaganda? tem, idai? Estados Unidos tb tem, quem tem o que vender tem que fazer propaganda, propaganda é a alma do negocio. Só sei que se os equipamentos militares russos e suas doutrinas fossem ruins os russos não tinha vencido toda guerra q entrou desde a década de 90, tanto as guerras civis, que foram varias, quanto as guerras externas, incluindo a guerra da Siria, de um total de 10 guerras eles “perderam” apenas 1 (Primeira guerra da Chechênia, a segunda eles venceram).
Propaganda mentirosa quem faz é HOLLYWOOD
Enquanto nos filmes nós vemos os EUA salvando o mundo de colisões de asteróides e virus mortais, na vida real eles passam a perna nos países “aliados”, roubam e contrabandeiam material hospitalar dos outros
Se tem uma coisa que você faz bem é contar mentiras, não duvido que venha a ter uma defesa inescrupulosa dos interesses da elite. A integridade é um dos alvos da sua atitude.
Na medida para atacar as ‘stormtrooper’ de Trump.
Boa noite Senhores!
É a nossa Comissão Conjunta de trabalho para pesquisa, investigação, desenvolvimento e etc?
Cadê? Resultados preliminares? Noticias?
Teve um man aqui, que me criticou… cadê tu soldado?
Anos de caserna me ensinaram na prática que esse papo de conjunto não dá certo em nossas forças armadas (particularmente eu acho isso uma pena, pois o pensamento conjunto queima etapas). Notem caras pálidas que não me refiro a manobras, pois daqui a pouco, teremos comentó de nego pedindo para eu ver os muitos exercícios conjuntos de nossas FFAA. Eu me refiro a pesquisa, desenvolvimento e adoção de material. Vou mencionar um caso e este é um dos muitos (vai especialmente pra tu, cretino que me criticou sem conhecimento de causa) :
Quando a Engesa desenvolveu o Uruvel, existia interesse do EB pelo equipamento, não foi adiante por quê a MB não queria abrir mão do SK105 em fase de avaliação. Outro, exemplo, o EB adquiriu o EE9 e posteriormente os CFN também, porém em pequena quantidade, com as dificuldades da Engesa em prestar serviços de apoio para pequenos lotes os FN encostaram os Cascaveis, O EB madiante o AGSP se recusou a deixar de dar apoio aos seus carros em detrimento dos do CFN.
Dureza né…
Detalhe… Tudo documentado.
CM
Absurdamente ridícula a falta de padronização e apoio da MB(infelizmente isso rola nas três forças mas está perdendo a força ?) e seus comandantes metidos a besta q nessa babaquice levaram a mesma ao estado q se encontra.?
Os Comandantes das três Forças não são nacionalistas. Parece que eles são doutrinados a não incentivar empresas nacionais a desenvolver equipamentos de ponta. Preferem comprar tudo das grandes indústrias de defesas internacionais, negligenciando desenvolvimento nacionais.
A Engesa foi a falência por incompetência da Forças Armadas e do governo.
Não foi não cara pálida! Foi má gestão da Diretoria. Apostaram alto no EE1 e se deram mal. Mas antes disto teve calotes do Iraque.
Não fale merda rapaz se não sabe da história da empresa e a relação do EB com ela.
Só pra você ficar pianinho, o EB pagou antecipado as últimas unidades do EE9 e os recebeu aos pingos.
Nosso grande amigo e engenheiro Reginaldo Bach (Deus o tenha) fez um “artigo” extenso aqui sobre a Engesa e a má gestão Whitaker.
CM
Qual a solução?
Nas 3 forças armadas, temos 3 tipos de misseis anti-aéreos de curto alcance, IGLA, RBS-70 e MISTRAL. Sendo que só mo exército tem dois tipos, tudo comprado a conta-gotas e por tanto caros de comprar e manter.
Teóricamente, o ministério da defesa como em qualquer país do mundo , deveria unificar pelo menos as comprar de material ao máximo, porem nossos comandantes não querem, e o ministério virou um cabidão.
Sputinices…. O tom do artigo me levou a imaginar o S-500 abatendo naves Klingons.
Reconheço que os caras são muito bons nesta e em outras áreas, mas a Sputnik exagera.
Ele poderia abater satélites ou Drones espiões em elevada altitude, o AEGIS quando tiver o SPY-6 será capaz disso também.
Más ai não será Sputinice.
Imaginem o preço de um mísero e único míssil desse novo sistema.
É um sistema de ponta , será o melhor do mundo na categoria…
Trump: nós temos a força espacial
Putin: nós temos a anti-força espacial
Boa, Defensor!
Mas como descer é mais fácil que subir, quem tem a força espacial também pode mandar um brinquedinho de encontro ao S-500. Nota-se aquela navezinha misteriosa que uzamericanu lançam vez ou outra ao espaço e que tem status de secreta.
As coisas lá fora não se movimentam em órbitas? Creio que para atingir algo móvel no solo terrestre através do espaço seja um tanto complicado, uma manobra simples pode fazer o objeto se desviar por centenas de quilômetros. Desculpem se falei alguma besteira, tem 30 anos que sai da escola…
Defensor, é bem por aí. No espaço, em razão da falta de resistência do ar e da microgravidade, qualquer corpo em movimento se move a velocidades relativísticas, que são velocidades de frações da velocidade da luz. Um satélite que se mova a 30 mil quilômetros por hora no espaço move-se a 8 quilômetros por segundo. Se houver atraso de comando do míssil em 1 segundo apenas, o alvo será perdido.
Brasil: Nós temos a força de mulatas que servem cafézinho…
Fonte: Comic Sams 14
Sinceramente ler isso: “…E aqui as velocidades já são cósmicas…” me fez rir.
Astronomicamente falando a velocidade cósmica mais baixa é a velocidade necessária para um objeto escapar da gravidade da terra e conseguir se manter em orbita. ou seja 8km/s (mais de 28mil km/h)
Os únicos meios militares que chegam nessa velocidade são misseis balísticos no porte de ICBMs
Agora você (especialista entrevistado) esta empurrando goela a baixo do leitor que a Russia de alguma forma conseguiu miniaturizar um motor potente suficiente para atingir essa velocidade e que caiba dentro de um míssil nas dimensões do lançador do S-500 (que não tem muita diferença do lançador do S-400)
E não apenas isso, esse motor é ridiculamente eficiente pois atinge e mantem essa velocidade com muito menos combustível. afinal vale lembrar que o míssil mais pesado do S-400 pesa 2 tons. e mesmo se dobrarmos essa massa para esse novo míssil ele chega a 4 tons.
Muito abaixo das mais de 36tons de um Minuteman III… (que nem é o mais pesado ICBM)
Então a Russia fez TUDO isso para um veiculo de INTERCEPTAÇÃO que sabidamente não precisa ser tão rápido quanto o alvo que ele vai interceptar porque via de regra ele vai de encontro com o alvo simplesmente porque quis? já que utilidade vai ser zero…
“Ah mais é pra interceptar satélites” novamente não precisaria disso… Os EUA já destruíram um satélite com um míssil bem mais lento disparado de um F-15…
Pelo amor de Deus… isso chega a ser ridículo…
Bem, o riso sem causa é bastante natural para você e é um sinal de inadequação e ignorância.
Até a imagem no título deste artigo mostra que a imagem em si é uma imagem gráfica de um modelo de renderização do lançador de mísseis 77n6, que não são nada “comuns” para o sistema de defesa aérea S-400.
Você não leu a parte que comentei sobre um míssil com o dobro do tamanho…
Então seu comentário, ainda mais sem sentido.
O original diz em essência que um míssil interceptador pode interceptar alvos balísticos que possuem “velocidade espacial”. Naturalmente, isso se refere à seção final do voo do alvo.
O principal objetivo do S-500 é o promissor míssil hipersônico americano.
Não se fala em velocidades comparáveis com ogivas de mísseis balísticos intercontinentais no original.
Talvez tenha ocorrido um erro de tradução bastante típico nesses casos.
Vale lembrar que até os antigos sistemas de defesa antimísseis soviéticos eram capazes de interceptar alvos balísticos estratégicos. Muitos anos se passaram desde a criação do sistema A-135, e o aparecimento de mísseis interceptadores de alta velocidade como parte de um sistema de defesa antimísseis não estratégico é bastante natural.
Que existe um certo aumento das capacidades mas os EUA já conseguem fazer isso com o SM-3 porém foi feito com muitos cálculos, quando o SPY-6 tiver operacional vai ser mais fácil. o sm-3 tem só 7 metros de comprimento, é hipersônico.
Quem e mais veloz um caminhão ou uma moto
Fato é que esses sistemas de defesa antiaerea (de todos os países) prometem mundos e fundos e não entregam o prometido.
Na guerra do Golfo e na atual guerra contra os houthis, os patriot falharam miseravelmente em defender Israel dos Scuds iraquianos e a Arabia Saudita dos misseis de cruzeiro dos houthis. Na Síria caças de vários lados bombardeiam livremente o país e os maravilhosos sistemas russos não fazem nada.
Embora os fabricantes prometam 90 e tantos por cento de acerto, na prática se chegar a metade dos alvos abatidos já é muito.
Funcionaram bem na Guerra do Vietnã
Fonte: Sputinik
Sem comentários .
se nós tivéssemos o S-350 já estava bom.
“FONTE: Sputnik” mais um tiro da guerra da informação dos camaradas Russos! Muito bom na teoria, mas ainda é uma ideia. Quem é o alvo do tiro?