Javelin - 4

 

Em 15 de fevereiro, os Estados Unidos entregaram 128 mísseis anti-tanque Raytheon Javelin ao Ministério da Defesa da Estônia e às Forças de Defesa da Estônia como parte de um contrato maior assinado pelo Centro de Investimento de Defesa da Estônia e pelo Departamento de Defesa dos EUA.

A remessa continuará a se basear nas capacidades defensivas da Estônia e fortalecerá ainda mais a integração estratégica de nossas nações, garantindo a interoperabilidade entre aliados e parceiros da OTAN. Os sistemas de mísseis antitanque Javelin fazem parte de um esforço cooperativo contínuo que envolve financiamento conjunto do Departamento de Estado dos EUA e dos fundos nacionais da Estônia.

As Forças de Defesa da Estônia e o Comando Europeu dos Estados Unidos continuam trabalhando juntos para alcançar objetivos estratégicos conjuntos e garantir a estabilidade na região.

Os Estados Unidos forneceram à Estônia mais de US$ 100 milhões em cooperação em defesa conjunta nos últimos anos e participam de mais de 150 compromissos militar-a-militar entre nossos membros de serviço a cada ano.

FONTE: Embaixada dos EUA na Estônia

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Alfa BR
Alfa BR
4 anos atrás

Quantos postos de tiro?

Enquanto estudos apontam para a aquisição urgente de mísseis anticarro portáteis para equipar os Pelotões Anticarro do nosso Exército – estudos esses dos anos 80 e começo dos anos 90 apresentados a Escola de Comando e Estado-Maior – ainda estamos deficientes nessa área, mesmo em relação a países vizinhos (Peru, Chile e Colômbia).

Possuímos quantidades limitadas de postos de tiro dos sistemas anticarro Milan (nos BIL da 12ª Brigada de Infantaria Leve Aermóvel), Eryx (nos batalhões da Brigada de Infantaria Paraquedista) e RBS 56 BILL (nos batalhões da FFE do CFN), com mísseis sabe-se lá em que condição operacional (compras realizadas em meados dos anos 90).

Também tem o lote piloto do MSS 1.2 que também sabe-se lá a quantas anda.

Para finalizar segue a organização do Pelotão Anticarro no EB e no CFN conforme prevista nos manuais:

comment image

sub urbano
sub urbano
Responder para  Alfa BR
4 anos atrás

Defesa contra inimigos externos é algo relativamente novo para o Exército Brasileiro, é uma atribuição da Constituição de 1988. Antes disso o EB sempre foi utilizado para manter a ordem interna e a paz social, enfrentando caudilhos, separatistas e revolucionários em movimentos regionais. Na Guerra do Paraguai, tiveram que inventar os “Voluntários da Pátria” e alistar ESCRAVOS kkk que liderados por oficiais GAÚCHOS da revolução Farroupilha, venceram a Guerra, ou seja, não foi o Exercito Brasileiro que venceu a guerra do paraguai e sim essa força de combate montada as pressas de ultima hora. Na II Guerra Mundial a mesma coisa, fizeram a FEB com voluntarios ,uma entidade paralela ao EB que foi debandada logo após o conflito! Precisamos dar nome aos bois, os combatentes da Guerra do Paraguai e da FEB não podem ser confundidos com o Exército Brasileiro, no fim das contas um braço armado da Elite economica nacional.

J R
J R
Responder para  sub urbano
4 anos atrás

Ola Sub Umano, mas e nas guerras do Prata por exemplo, não era o exercito imperial?

Agnelo
Agnelo
Responder para  sub urbano
4 anos atrás

Sub urbano……
Estude o discurso de Vargas sobre as Forças Armadas…
Estude a Missão Militar Francesa…
Estude o Desenvolvimento do Exército da BIBLIEx….
É só estudar beeeeem pouquinho, pra não escrever uma alucinação dessas…..

paulop
paulop
Responder para  Alfa BR
4 anos atrás

Caro Alfa: muito interessante sua colocação. Porém, penso que toda a padronização seja muito mais interessante. Pela sua colocação o CFN e EB possuem quatro tipos de ATGM. Penso que uma plataforma padronizada seja mais interessante.
https://www.eurospike.com/#spikefamilie
Abraço.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  paulop
4 anos atrás

Sim, a família Spike atenderia a demanda. O Spike SR seria interessante dentro do nível companhia (subunidade) e o Spike LR/LR2 seria interessante no nível batalhão (unidade).

Marcelo
Marcelo
Responder para  Alfa BR
4 anos atrás

O MSS é o mesmo que o ALAC (Arma Leve Anti Carro)? Em caso positivo, o sigilo acerca da informação referente a quantidade/localização não se justifica?

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Marcelo
4 anos atrás

Não Marcelo, o MSS é um míssil anticarro enquanto o ALAC é uma arma anticarro portátil, não guiada, de tiro único e descartável similar ao AT-4.

MSS 1.2comment image

ALACcomment image

Gutierrez
Gutierrez
Responder para  Marcelo
4 anos atrás

Não, o ALAC foi desenvolvido para substituir os AT4, que compõe os Grupos de Combate dos Pelotões de Fuzileiro, sendo 2 por GC.

Fabio Araujo
Fabio Araujo
Responder para  Alfa BR
4 anos atrás

Usamos também o Carl Gustaf M3 de 84 mm!

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Fabio Araujo
4 anos atrás

Três peças na Seção Anticarro do Pelotão de Apoio das Companhias de Fuzileiros.

Segue abaixo a configuração do Apoio de Fogo nos batalhões “leves” (Paraquedista, Aeromóvel e Selva) conforme consta nos seus respectivos manuais de campanha:

comment image

Alfa BR
Alfa BR
4 anos atrás

Outra curiosidade é que o comando do Exército despachou uma portaria em 1999 determinando a aquisição do sistema anticarro MILAN 3.

PORTARIA Nº 150 DE 31 DE DEZEMBRO DE 1998. Link:

https://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:q6CNam5VKcwJ:www.sgex.eb.mil.br/sistemas/be/copiar.php?codarquivo=593&act=bre%20&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&fbclid=IwAR0pPSRSa-4_ZAs4OpVOd02Tp7_WzlQ06pDX2LB3RUQuq74rjhVk4LVIN1E
comment image

CRSOV
CRSOV
4 anos atrás

Alguém sabe informar quanto custa cada exemplar desse míssil Javelin e os Spike israelenses e o nosso MSS 1.2 ??

Antunes 1980
Antunes 1980
Responder para  CRSOV
4 anos atrás

Veja no site da Magazine Luiza. Devem parcelar em até 12 vezes sem juros.

Fabio Araujo
Fabio Araujo
4 anos atrás

E os EUA estão aumentando a pressão no Putin. Esses países Bálticos ao longo da história já sofreram várias invasões da Rússia que não confiam nos russos.

Vinicius Momesso
Vinicius Momesso
Responder para  Fabio Araujo
4 anos atrás

Sou totalmente a favor do rearmamento dessas nações, assim como o fortalecimento das fronteiras russas com esses países. Isso de certa maneira, impede um possível avanço de ambos os lados.

Fernando
Fernando
Responder para  Fabio Araujo
4 anos atrás

Se a Rússia realmente for para cima esses mísseis não significarão absolutamente nada. Essa cooperação é mais simbólica que qualquer outra coisa. Outra questão é o que os russos ganhariam invadindo os países bálticos?! Nada! Onde a Rússia se meteu ela teve apoio do povo local, nos países bálticos é completamente diferente.

Fabio Araujo
Fabio Araujo
Responder para  Fernando
4 anos atrás

O objetivo da OTAN em fortalecer esses países é para que eles possam resistir por um tempo mínimo que permita a mobilização da OTAN para um contra-ataque, pois dificilmente eles conseguiriam segurar a Rússia por muito tempo.

Brummbär
Responder para  Fabio Araujo
4 anos atrás
RENAN
RENAN
4 anos atrás

Essa é uma arma que adoraria se o Brasil comprasse em enorme quantidade

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  RENAN
4 anos atrás

Pelo menos para as OM da FAR Estratégica. Seriam necessários no mínimo 24 postos de tiro (fora os mísseis), 12 para a 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel) e 12 para a Brigada de Infantaria Paraquedista.

RENAN
RENAN
Responder para  Alfa BR
4 anos atrás

Acredito que seja uma arma de dissuadir seus adversários então um país com 1000 laçadores deste sistema.
Pode ter certeza que por terra ninguém vem.
Pois a chance de ser dizimado será grande.
O mesmo pensei em lançadores de baixa alcance, 6 a 8 km de altura.
Para defesa anti aérea.
Se tiver uns 5 mil lançadores anti aérea de baixo alcance.
Pode ter certeza que ninguém colocara um helicóptero nos céus do Brasil.
Armas muito baratas e com um retorno excelente.

Agnelo
Agnelo
Responder para  RENAN
4 anos atrás

Renan
Teoricamente, é legal, mas procure saber sobre a Linha Maginot e sobre a Fortaleza Europa de Hitler.
Pode até se ter uma grande capacidade defensiva, mas a capacidade ofensiva sempre é mais importante.
Pra nós, q temos na Constituição o princípio da não agressão, se confunde com ter uma postura defensiva, mas não é isso.
Sds

Ersn
Ersn
4 anos atrás

Off topic: com toda esta confusão causada por essa pandemia,a China teria capacidade de invadir Taiwan sem a comunidade internacional e EUA reagirem já que está todo mundo na mão deles devido a questão dos insumos médicos?

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Ersn
4 anos atrás

Seria complicadíssimo para a China. Demandaria uma campanha aeronaval extensa, meses de bloqueio e a execução de desembarque anfíbio e assalto aerotransportado com poucas opções no terreno.

Isso tudo fora as sanções econômicas que levariam.

DOUGLAS TARGINO
DOUGLAS TARGINO
Responder para  Ersn
4 anos atrás

Claro que não, se isso acontecesse, deixariam o corona de lado e partiriam para guerra!

Nilo Antonio Rodarte
Nilo Antonio Rodarte
Responder para  Ersn
4 anos atrás

Penso que se fosse fácil, a China não precisaria de corona!

MGNVS
MGNVS
4 anos atrás

Primeira questao:
A Estonia usaria os Javelin contra quem? Contra a Russia?
Segunda questao:
Pq a Russia atacaria a Estonia se isso seria contraproducente para ela mesma? Nao ha o menor sentido nisso a nao ser o fato de OTAN e EUA querer pressionar as fronteiras da Russia.

Luiz Floriano Alves
Luiz Floriano Alves
Responder para  MGNVS
4 anos atrás

Nenhum vizinho da Russia dorme um sono tranquilo. A vocação imperial da Russia minou a União Soviética e está impregnando a politica de Putin. Os milhares de MBTs. que a Russia possui levarão de roldão qualquer defesa anti carro. As armas embarcadas em helicópteros tem a missão de limpar o terreno para a progressão dos blindados. O lançamento de Javelins dificilmente é furtivo.

Augusto L
Augusto L
Responder para  MGNVS
4 anos atrás

Sim, é contraprodutivo pra Russia, porem, é enquanto a Estônia e seus vizinhos do báltico/leste europeu estiverem armados.
Entendeu ?

MGNVS
MGNVS
Responder para  Augusto L
4 anos atrás

Luiz Floriano e Augusto L …
A Russia hj esta longe de ter o poderio militar da antiga URSS. Duvido muito q o Putin tenha a intencao de atacar qualquer dos países balticos ou do antigo Pacto de Varsovia, no meu ponto de vista a Russia toma medidas para se defender do avanco da OTAN sobre as suas fronteiras. Atualmente a maior preocupacao da Russia esta no combate ao terrorismo muçulmano no caucaso, especificamente na Tchechenya, Daguesthan e Inguchetia.

Augusto L
Augusto L
Responder para  MGNVS
4 anos atrás

Isso não faz sentido, as Rússia investe muito mais em forças convencionais do que em forças contra-terroristas, e a grande maioria é voltada para o Báltico, que são países sim da OTAN, mais que não tem uma arma blindada e nem força aérea e ate 2 anos atrás não havia tropas da OTAN nesses países, somente os que faziam patrulhamento aéreo e esse por sinal uma força bem pequena e que em momento nenhum representava uma ameaça.

Então tem que ser ter uma análise de um quadro geral.

– Historicamente: A Rússia sempre subjugou esses países e a Russia moderna não deixou de fazer isso, vide a Ucrânia.

– Geopoliticamente: A Rússia ja se mostrou que não aceita as instituições ocidentais e tem vontade de se expandir geopoliticamente e esses países se lembram de como é a influencia russa, a OTAN, várias vezes tentou se aproximar da Rússia, no 1 mandato Obama e no governo de Dmitry Medvedev fizeram vários exercícios em conjunto, inclusive havia um tratado que foi rompido depois da invasão russa na Ucrânia de não colocar tropas dos EUA e Europa Ocidental no leste europeu, o que ocorria 100%.

Resumindo a OTAN não ameaça a Rússia mas os colocam em posição desvantagem como potência mundial que se opõem ao ocidente e limita a ação da mesma no leste europeu, porém, a OTAN e os países do leste europeu não nenhuma obrigação em ser de acordo com a obsessão russa de espaço vital. Mas falar que a Rússia não ameaça esses países é desconsiderar a realidade, a história e os fatos.

MGNVS
MGNVS
Responder para  Augusto L
4 anos atrás

Augusto L …… Essa é a sua opiniao.
Mas tenho amigos que fizeram intercambio na Russia em mestrado e doutorado e a visao dos russos nao é essa que vc tenta demonstrar. Nao vou me alongar pq ja debatemos isso antes e nao estou aqui para mudar a opiniao de ninguem, mas te falo, a Russia nao tem a menor intençao de anexar nenhum país baltico e nem de avançar sobre a Europa. Quem tinha essa ambicao era a URSS, mas ela nao existe mais. Porem é muito conveniente para a industria de defesa americana manter a Russia como inimiga para continuar faturando bilhoes em vendas de armamentos. Nao fosse a Russia a industria de defesa americana iria a falencia.

Augusto L
Augusto L
Responder para  MGNVS
4 anos atrás

“Nao vou me alongar pq ja debatemos isso antes e nao estou aqui para mudar a opiniao de ninguem, mas te falo, a Russia nao tem a menor intençao de anexar nenhum país baltico e nem de avançar sobre a Europa”.

Nunca disse isso. As invasões e subjugações modernas são diferentes, quer um exemplo ?
Olhe para Ucrânia.

Aqui vai um artigo Sueco-Finlandês traduzido para o inglês de como a Rússia tem capacidade de manipular os eventos para dar condições e uma suposta legitimidade para o uso da força.

https://disciplescientist.wordpress.com/2015/03/04/what-if-russia-demands-a-naval-base-in-finland/amp/

Henrique
Henrique
Responder para  MGNVS
4 anos atrás

E não é bom ter FFAA bem equipadas por si mesmo? Por que só se justifica ter FFAA em bom estado se houver um inimigo?

100nick-Elâ
100nick-Elâ
4 anos atrás

Ótimo, excelente motivo para a Rússia vender para o Irã armas das mais sofisticadas que a Rússia produz. Dá-lhe, Irã!

Luiz Floriano Alves
Luiz Floriano Alves
Responder para  100nick-Elâ
4 anos atrás

O nosso míssil MSS é um tanto volumoso e de dificil disfarce no campo de batalha. Temos que investir mais recursos em R&D e evoluir para uma arma mais prática e moderna. Tipo “fire and forget”. Termal seeker e raio de ação mair do que 3 Km.