KC-390 decolando

Embraer KC-390

Embraer KC-390

Matéria da Folha de São Paulo publicada neste domingo mostra que o Ministério da Defesa recebeu mais R$ 6,3 bilhões a mais do que o previsto.

O orçamento de Defesa em 2019 registrou R$ 109,9 bilhões em gastos, segundo o Siga Brasil, sistema de acompanhamento de receitas e despesas federais do Senado. Isso coloca a pasta como a quarta maior em termos de verbas.

O valor é 10,9% maior do que no ano anterior e provavelmente é um dos maiores da história em termos nominais —a base do Siga Brasil só tem dados comparáveis até 2001.

Neste século, contudo, o gasto militar tem sido quase constante em porcentagem do PIB (Produto Interno Bruto).

O maior salto ocorreu em investimentos, de R$ 9,5 bilhões para R$ 15,9 bilhões, ou 14,5% do orçamento total.

Já a fatia de despesas com pessoal segue a tendência histórica de dominar o gasto militar: 73,3% foram para a rubrica, ou R$ 80,5 bilhões.

Desse valor, R$ 47,7 bilhões são destinados aos inativos militares, inclusive o pagamento de pensões.

“Somos um anão militar por conta da pequena fatia do gasto em defesa aplicada em investimentos. Portanto, há um problema estrutural com o orçamento de defesa”, escreveu Octavio Amorim Neto, professor da Fundação Getúlio Vargas, na edição mais recente do “Boletim Macro” do Instituto Brasileiro de Economia.

Já custeio consumiu R$ 13,4 bilhões em 2019, invertendo sua posição no ranking com os investimentos.

O gasto militar brasileiro tem se oscilado, nos últimos anos, em torno do 1,5% do PIB — em 2019, foi, 1,51%.

É um valor compatível com níveis europeus, onde a meta da Otan (aliança militar ocidental) é um dispêndio de 2% do PIB com defesa, mas por lá os inativos não entram na conta final.

Puxou o aumento nos investimentos uma decisão política de Bolsonaro de viabilizar o programa de construção de fragatas leves, essencial para evitar um apagão de patrulhamento do Atlântico Sul.

Com isso, o governo vai ampliar uma operação que já havia feito em 2018, capitalizando com R$ 7,6 bilhões a Emgepron, uma estatal da Força destinada a programas navais.

A operação é polêmica, pois aumenta o déficit público na prática, mas fica fora do teto de gastos federais, e foi defendida como política de governo pelo Ministério da Economia.

Com isso, a construção de quatro navios, um contrato de pelo menos US$ 1,6 bilhão (R$ 7,1 bilhões na sexta, 28), ficou assegurada para o período de 2024 a 2028. E outros programas poderão ser feitos.

Além da capitalização, houve também como regra a manutenção dos principais programas militares do país — R$ 4,5 bilhões foram consumidos no ano passado com os oito principais projetos.

Aqui, como ressalta Amorim em seu artigo, há a questão de compromissos internacionais assumidos. O programa mais dispendioso, o do novo caça da Força Aérea, recebeu quase R$ 1,7 bilhão em 2019.

Em setembro, o primeiro dos 36 aparelhos do modelo Gripen feitos para o Brasil voou em Linköping, na Suécia.

Em 2018, em valores corrigidos, havia sido gasto cerca de R$ 1,2 bilhão.

A previsão orçamentária para 2020 mantém o caça da fabricante Saab como o mais favorecido: R$ 951 milhões.

Outro avião, o cargueiro da Embraer KC-390 (C-390 na versão sem capacidade de reabastecimento aéreo), ficou em segundo lugar no ano passado, com R$ 810 milhões pagos.

Os dois primeiros de 28 aparelhos encomendados por R$ 7,2 bilhões foram entregues à FAB também no ano passado. Para 2020, a previsão cai para R$ 616 milhões, mas o valor da rubrica “desenvolvimento” do cargueiro chega a R$ 166 milhões.

Já os programas navais, em especial o de submarinos assinado com a França em 2009, seguem em destaque. A primeira unidade do modelo de propulsão convencional já está em teste nos mares, e outras três ainda virão.

Gastos com programas

Em R$ milhões

NOTA DO FORTE: A matéria da Folha permite concluir:
1- Bolsonaro pagará pelos compromissos assumidos pelos militares na Era Lula/Dilma;
2- A incrível magnitude do Programa de Submarinos (Prosub), que representa o mais importante passo à frente das FFAA brasileiras;
3- O perigo de se deixar muitos equipamentos militares se tornarem obsoletos a um só tempo. Sair dessa situação é caríssimo;
4- Nem todos esses gastos conseguem sanar deficiências que se agravam: o obsoletismo da frota de treinadores T-25/T-27 da AFA, a falta de uma defesa antiaérea para além da curta distância (6.000 m), o atraso das Forças na incorporação de mísseis de cruzeiro e antinavio, a precariedade das Forças para formar um destacamento expedicionário moderno (para missões de Paz da ONU), etc.

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Bille
Bille
4 anos atrás

Buenas.

A nota do forte resume muito bem. A imprensa leva para um lado, mas nada melhor que uma análise atenta dos fatos para trazer ao rumo. Nenhum desses programas foi “estabelecido” na era Bolsonaro, ele apenas está honrando os compromissos.

Os compromissos assumidos e não honrados nos anos anteriores, ou superfaturados com conversas escusas de governos anteriores, que acabaram prorrogados, só encareceram os projetos. O contingenciamento intempestivo leva a uma perda de capacidade industrial que aumenta o tempo de entrega, juros e custos.

A falta de dinheiro “oportuno” inviabiliza os projetos. Também, dentro do MD, deveria haver uma preocupação perene com redução de gasto com pessoal, um pensamento constante em se chegar a 60%, ou até 50%. Mas é algo que deveria se monitorar e desenvolver para reduzir esse custo e aumentar os investimentos.

Outra coisa: ao que parece, o MD não possui ainda um processo de priorização centralizado desses projetos de alto custo. Tudo é prioritário. Essa lacuna na visão sistêmica leva a ter que tocar vários projetos em paralelo sem conseguir tocá-los em sequência. Isso eu acredito que acaba sendo “bairrismo” (a força que tá com a caneta na mão na hora puxa mais brasa para o seu braseiro).

Quem sabe um dia as FA terão um protocolo já definido de onde se quer chegar, o que se quer fazer e (aí sim) o que se precisa comprar para atingir isso.

Espero que o MD tenha sucesso e se adeque (ou reestruture) o quanto antes. Os pagadores de impostos agradecem.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Bille
4 anos atrás

O fato de não ter sido estabelecido na era Bolsonaro mão exime de cortes como todos os progoramas não estabelecidos nessa era e que foram cortados.
Além disso, o aumento de despesas militares em uma época de crise econômica/financeira e sem qualquer perspectiva de conflito armado soa como extemporânea e inapropriada.

Luís Henrique
Luís Henrique
Responder para  Antoniokings
4 anos atrás

Você tem algum problema grave.
Passa anos da vida sonhando com forças armadas bem equipadas, modernas e poderosas.
Aí só porque o Presidente não é adorador de ditador, não ajoelhou e beijou a mão do Fidel Castro, aí você enxerga uma melhora no orçamento militar como algo ruim.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Luís Henrique
4 anos atrás

Acho que vc deve estar se referindo a outra pessoa.
‘Passa anos da vida sonhando com forças armadas bem equipadas, modernas e poderosas’. ?!?!?!?
Acredito que o Brasil deve ter o suficiente para a sua realidade que, afortunadamente, é de não criar conflitos pelo Mundo afora.
Já até defendi aqui a aquisição de material de segunda-mão e que esteja em boas condições, contanto que esteja dentro dessa nossa realidade.

2Hard4U
2Hard4U
Responder para  Antoniokings
4 anos atrás

Contraditório e polêmico como sempre.

Peter nine nine
Peter nine nine
Responder para  2Hard4U
4 anos atrás

O kings é uma celebridade…

Rgf
Rgf
Responder para  Antoniokings
4 anos atrás

Segunda mão. É por causa de gente como vc é que somos um país de segunda classe.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Antoniokings
4 anos atrás

Infelizmente,o pensamento idiota desse … Antoniokings é o que impera na maior parte da população.Gente que acha que o Brasil é a Suiça e que nunca chegará o dia em que precisaremos entrar em um conflito armado.Enquanto isso estrangeiros com uma agenda obscura lançam olhos de cobiça sobre as nossas riquezas enquanto dão pulos de alegria em saber que tanto a população brasileira quanto os políticos tratam a defesa do país e a soberania nacional de de forma tão mesquinha e com um descaso assustador.

Gil Roberto Alves de Carvalho
Gil Roberto Alves de Carvalho
Responder para  Antoniokings
4 anos atrás

Não vou perder tempo escrevendo o que acho sobre esse comentário

Wellington Rossi Kramer
Wellington Rossi Kramer
Responder para  Antoniokings
4 anos atrás

Antoniokings, talvez “somente” (sic) com o que se economizou com o abandono da prática da roubalheira as FA consigam tocar seus programas.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Wellington Rossi Kramer
4 anos atrás

Wellington

Pelas escabrosas notícias que estamos assistindo no noticiário, a prática da roubalheira apenas trocou de rubrica.

Ricardo Barbosa
Ricardo Barbosa
Responder para  Antoniokings
4 anos atrás

Quais escabrosas notícias do atual governo se equivalem às do tempo do Petrolão e Mensalão, senhor Kings? Em que bolha do mundo do absurdo o senhor vive?

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Ricardo Barbosa
4 anos atrás

Considerando a escabrosa corrupção secular que continua assolando as empresas estatais (e a sociedade em geral), agora agravada com nomeações de pessoas sem o mínimo de competência para estarem lá, apenas por serem ligados ao Pastor ‘A’, ‘B’ ou ‘C’, estamos assistindo, estarrecidos, o desmonte de vários órgãos de controle do Estado.
O último foi o INMETRO.
O Sr pode me explicar qual o motivo da demissão em massa no INMETRO?
Agora, a quem interessa isso?
Só não me venha me dizer que aquele órgão estava dominado pelos esquerdistas que esse papo ninguém mais aguenta.

Em que bolha do mundo o senhor vive?

Carlos
Carlos
Responder para  Antoniokings
4 anos atrás

Todos mundo sabe, fechar a porta depois de ter sido arrombada não adianta nada. Devia sim trabalhar agora para o mudar o sistema militar e modernizar as suas capacidades agora em tempos de paz. Pois ninguém sabe o dia de amanhã. Não devemos subistimar o cenário global atual…

Bardini
Bardini
4 anos atrás

“Somos um anão militar por conta da pequena fatia do gasto em defesa aplicada em investimentos. Portanto, há um problema estrutural com o orçamento de defesa”, escreveu Octavio Amorim Neto, professor da Fundação Getúlio Vargas, na edição mais recente do “Boletim Macro” do Instituto Brasileiro de Economia.
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EduardoSP
EduardoSP
Responder para  Bardini
4 anos atrás

Só faltou dizer que o problema estrutural do orçamento de defesa é o gasto com pessoal.

Rgf
Rgf
Responder para  EduardoSP
4 anos atrás

Sem pessoal, quem vai comandar navios, batalhões, pilotar caças? Robô??

Emerson Gabriel
Emerson Gabriel
Responder para  Rgf
4 anos atrás

RGf, o problema não é “pessoal” e sim excesso de pessoal. Pilotar caças, a FAB precisa de 80 mil de efetivo? Com,andar navios, tem navios para um efetivo de 70 mil na marinha? A Itália tem o dobro de navios e metade do efetivo. Batalhões?O exército da Alemanha tem muito mais batalhões e equipamentos e tem 1/3 do nosso efetivo

Kelevra
Kelevra
Responder para  Emerson Gabriel
4 anos atrás

Faltou lembrar que quanto mais avançado o aparelho operado, menos tripulantes ou operadores são necessários.

Logo precisávamos investir em meios de ponta, onde tecnologias e processos novos substituem tripulantes e operadores, para que aí sim possamos diminuir o efetivo.

Diminuir o efetivo primeiro para depois torcer para adquirir tecnologia para cobrir a função é uma ação ridiculamente ingênua.

Alexandre Esteves
Alexandre Esteves
Responder para  Bardini
4 anos atrás

Também faltou dizer que os grandes responsáveis por sermos “anão militar” foram os governos tucanos e PTistas, que viam no reequipamento uma forma de “agradar” às Forças Armadas, não como um projeto de defesa do Estado brasileiro.

Jeff
Jeff
4 anos atrás

A nota do Forte resume muito bem. O governo, na minha visão, está fazendo o que deve ser feito para “elevar ao mínimo” a capacidade das forças.
Governos anteriores, bons ou ruins, com desvios ou sem, pelo menos começaram algumas negociações. Esse governo atual provavelmente está colocando tudo em ordem.
Falta atenção pras defesas antiaéreas.
Olhando os vídeos dos blindados sírios sendo abatidos por drones de maneira tão fácil, fica evidente a necessidade de cobertura aérea ou defesas antiaéreas para as tropas terrestres.

EduardoSP
EduardoSP
Responder para  Jeff
4 anos atrás

“Começaram algumas negociações…”
Vamos ser claros e precisos? Governos anteriores assinaram contratos e iniciaram a execução de projetos que estão sendo continuados na atual gestão. Não há mal em dizer a verdade.

Camargoer
Responder para  EduardoSP
4 anos atrás

Olá Eduardo. Como diria o Zé Simão, o esculhambado da república, “tucanaram” os contratos militares dos governos passados.

Rui Chapéu
Rui Chapéu
4 anos atrás

Inativos militares = Câncer de orçamento.

É uma casta igual a casta do judiciário e políticos, que arrancam toda a verba que existe pra investimento, tanto na área civil como militar.

47 bilhões por ano dariam quantos Gripens?

E isso não vai mudar nunca.

Camargoer
Responder para  Rui Chapéu
4 anos atrás

Olá Rui. Os inativos são consequência de um modelo de forças armadas que mantinha um grande contingente equipado com material de baixa tecnologia, mas também reflete a opção de um exército profissional. Isso costuma ser comum em instituições que prestam serviço. A PM de SP usa 95% do orçamento com pessoal. Esse seria o diagnóstico, não a justificativa. O MinDef precisa mudar o modelo de soldado. Mais tecnologia e menos pessoal.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Camargoer
4 anos atrás

Acho que a comparação com a PM é indevida, pois ela demanda menor investimento em equipamentos do que as Forças Armadas. Basicamente, armas portáteis, viaturas e um punhado de helicópteros que são muito mais baratos do que blindados, MBTs, caças, corvetas, submarinos e etc.

sagaz
sagaz
Responder para  Rafael Oliveira
4 anos atrás

Compartilho da sua opinião, PM não equivale às forças armadas. Se é para comparar, que seja com algum país equivalente ao nosso em território e/ou população, outros entusiastas costumam citar a Austrália que possui território um pouco menor e população e PIB inferior, mas as FA….

Camargoer
Responder para  sagaz
4 anos atrás

Caro Sagaz. Em outro momento fiz um longo comparacao dos gastos em defesa do Brasil comparando com Argentina, Che, Espanha, Canadá, Austrália e Itália. O resultado mostrou que 1,5%do PIB seria a média de um país em um continente sem conflitos, que o número de militares das forças armadas por habitante estaria abaixo dos países europeus mas equivalente ao da Australia, que a Austrália gasta mais em tecnogica por dado que o Brasil. Que se for incluído o efetivo total de .militates e PM dão mais de 3% do PiB e o efetivo proporcional por habitante fica acima da média mundial.

Camargoer
Responder para  Rafael Oliveira
4 anos atrás

Rafael. A PM seria a única organização militar além das forças armadas que utiliza o mesmo sistema previdenciario. Seria muito mais arriscado comparar as forças armadas com as universidades, que usam 80% dos recirsos com pessoal ativo ou inativo, mas que tem 75% dos servidores com doutorado. A PM essencialmente presta um serviço que e o policiamento ostensivo que demanda pouco investimento. Como disse, não sei dizer se o gasto das forças armadas com pessoal estaria certo ou errado. Essa seria outra discussão.

Rgf
Rgf
Responder para  Camargoer
4 anos atrás

75%? Verifique.

Camargoer
Responder para  Rgf
4 anos atrás

Colega. Acho que no caso, se você conhece outro número, seria sensacional que compartilhasse conosco para aprimorar o debate. A trilogia e um ambiente colaborativo. Eu sempre agradeço aos colegas que apontam divergências, como o Glasquis sobre o orçamento morar do Chile..

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Rafael Oliveira
4 anos atrás

O problema das PMs é a questão de pessoal.
Escala de serviços tipo 24 hs / 48 hs, ou mais, aposentadoria precoce, aposentadoria integral e etc. oneram bastante a folha de pessoal.

Camargoer
Responder para  Antoniokings
4 anos atrás

Olá Antônio. Creio que se a segurança pública estivesse funcionando, os recursos seriam bem aplicados. Contudo o modelo de umapolicia militar ostensiva e caro e inadequado, visto o fracasso da política de segurança pública. A PM existe apenas para manter uma tropa militar de reserva que seria rapidamente mobilizada em caso de conflito. Contudo, no atual contexto tecnologico, essa força de reserva praticamente analógica e cara e ineficaz.

Wellington Rossi Kramer
Wellington Rossi Kramer
Responder para  Camargoer
4 anos atrás

Caro Camargoer, dizer que a “PM existe apenas para manter uma tropa militar de reserva que seria rapidamente mobilizada em caso de conflito” é tapar o sol com a peneira. Como “em caso de conflito”? O conflito é real e as PMs são os exércitos urbanos que combatem a criminalidade diuturnamente!

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Wellington Rossi Kramer
4 anos atrás

Wellington

Aí, vc ultrapassou o portal, saiu do País das Maravilhas e voltou para o Brasil.

Camargoer
Responder para  Wellington Rossi Kramer
4 anos atrás

Caro Wellington. Até a década de 50 as polícias estaduais eram civis e cada estado tinha uma estrutura bem diferente. Na década de 60 elas foram militarizadas para gerar uma tropa de reserva adestrada e facilmente mobilizada. Tempos da guerra fria quando a certeza da terceira guerra era um fato. A dúvida séria quando e onde.Alias, a ideia de “guerra as drogas” ou “combate ao crime” fracassou. Os dados mostram que a segurança pública piorou nós últimos 50 anos. Insistir no modelo vai apenas repetir os resultados.

Camargoer
Responder para  Rafael Oliveira
4 anos atrás

Olá Glaquis. Já tivemos essa discussão. Já comparamos valores do orçamento, já usamos valores do Sopro, já estimamos a partir do PIB equivalente do FMI. O orçamento morar brasileiro também varia de US$ 20 a US$ 28 bilhões dependendo da fonte ou da forma que os valores são convertidos para dólar. A comparação fundamental e que o orçamento braseiro fica entre 5 ou 6 vezes o orçamento chileno. Isso não deve ser motivo de apreensão, orgulho ou vergonha. Serve apenas como referência para o debate. Pelo que lembro foi essa a conclusao daquele debate.

Glasquis7
Responder para  Camargoer
4 anos atrás

Não, o orçamento oficialmente declarado das FFAA do Chile é esse aí. U$D 3 Bi.

Os seus números não batem. Mesmo por que o PIB do Chile não permite ter um percentual destinado ao MINDEF do Chile que se aproxime dos U$D 5 Bi.

Esté é olugar certo pra consulta:
https://www.dipres.gob.cl/597/w3-multipropertyvalues-15149-25190.html

Se quiser pode corroborar neste site
https://www.camara.cl/camara/media/presupuesto/2020/partidas/11_MinDefNac.pdf

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
Responder para  Camargoer
4 anos atrás

Isso é por causa dos salários elevados, resta saber se existe contrapartida minimamente decente para o contribuinte, o que eu adianto logo que não há, pois menos de 10% dos crimes tem solução neste país, contra mais de 80% da polícia inglesa.

Peter nine nine
Peter nine nine
Responder para  Camargoer
4 anos atrás

Camargoer. O problema é que o Brasil, pelo que aqui leio, pois não sou “daí”, parece que se fideliza com o soldado, muito depois de ele já nem servir, às vezes, pelos vistos, até depois de morrer…
Um exército profissional, dentro da filosofia semelhante adoptada por alguns países europeus, incorre na necessidade de restringir mais os requesitos de incorporação, procurando candidatos mais habilitados, que incorre obrigatoriamente em salários mais altos, mais gastos em equipamento individual moderno, treino e formação, etc.
É bastante difícil fazer isto, pois, a médio prazo, o orçamento estará sobrecarregado a manter parte de um exército filosoficamente obsoleto, enquanto se tenta criar, manter, formar e equipar um exército profissional, edificado na sua totalidade por militares especializados.
Aqui em Portugal, depois de se adoptar a filosofia de um exército profissional, a dificuldade centra se príncipalmente em arranjar candidatos que cumpram com os requisitos impostos. A coisa está tão mediática que já se fala “no desaparecimento das FA portuguesas” , e não é só por culpa de um orçamento humilde.
Somado a isso, depois de se ter o militar, a dificuldade passa por mantê-lo em serviço, visto que, quanto mais habilitado, maior é a expectativa do mesmo quanto ao salário que deve receber, sendo que, com mais estudos, mais possibilidade existe deste procurar novas oportunidades ou fazer uso da sua experiência militar no sector privado.

Peter nine nine
Peter nine nine
Responder para  Peter nine nine
4 anos atrás

O que quero dizer é que, a coisa não é de todo simples, mas no Brasil é ainda mais complicado devido à má gestão de recursos humanos e ao enraizamento de uma doutrina ineficaz nas forças armadas, que se solidificou durante decadas e que, muito probavelmente, irá incorrer no mesmo número de décadas para se corrigir correctamente a situação.

Luís Henrique
Luís Henrique
Responder para  Rui Chapéu
4 anos atrás

Rui, a Previdência Militar é sim privilegiada.
Antes era pior, tinha muito mais privilégios. Eles diminuirá os privilégios mas ainda pagamos um preço caro por muitos deles devido ao Direito Adquirido.
Somente após o fim de 1 ou 2 gerações que os privilégios, de fato, terminarão.
Agora com a reforma militar recente, já foi dado um passo para uma melhora.
Porém o pior de tudo é o vínculo do pagamento da previdência Dentro do Orçamento Militar.
Na maioria dos países os militares aposentam como os demais, pelo sistema de Previdência Social do país.

No Brasil, temos um povo desinformado e desinteressado sobre Defesa Nacional. E uma grande mídia contra o governo.
Como você convence os políticos a aumentarem o orçamento militar, se eles olham para o orçamento e enxergam um orçamento enorme?

Solução: remova o pagamento de inativos do Orçamento e passe para a Previdência Social.
Eles enxergarão um orçamento Bem menor, praticamente Metade do atual que é mentiroso.

Aí talvez os militares conseguirão convencer que precisam de um orçamento Maior.
E realmente precisam. Não adianta pensar que podemos conseguir isso com redução de pessoal.
Sim, da para melhorar muito com redução e pessoal, mas a média mundial é mais de 2% do PIB em Defesa Sem incluir inativos.
Nós investimos 0,7 a 0,8% e só alcançamos 1,5% do PIB por causa dos Inativos fazerem parte do orçamento.

EduardoSP
EduardoSP
Responder para  Luís Henrique
4 anos atrás

A reforma atual não muda o sistema. Tratou essencialmente de detalhes e mesmo o aumento do tempo de contribuição para a aposentadoria, de 30 para 35 anos, foi compensado pela contagem do tempo como estudante. Militares continuarão se aposentando aos 52 anos de idade.
Quanto à contabilidade, militares adoram dizer que o sistema deles não é contributivo, que não se aposentam, vão para a reserva, etc., etc., etc., sempre procurando se diferenciar dos servidores civis. Se é assim, a despesa deles também não pode ser misturada com a dos servidores civis.
Os sistemas de previdência são entidades que gerem contribuições e beneficios, se militares não contribuem para sua aposentadoria, apenas para as pensões, não devem ter sua despesa jogada nas contas do sistema dos servidores civis, só para “limpar” o orçamento militar.
Ao contrário do que você diz, na maioria dos países a aposentadoria militar é segregada dos regimes civis.

Luís Henrique
Luís Henrique
Responder para  EduardoSP
4 anos atrás

Pode ser segregado do civil, mas na maioria dos países é também segregado do Orçamento da defesa.
E isto faz toda a diferença.
O Brasil tem tudo para ser uma grande potência militar. Estamos entre os 5 maiores países do mundo em população e território e temos todas as condições de estarmos entre as 5 maiores economias no futuro.
Em capacidades militares das forças ativas existe um abismo entre as potências militares e o Brasil anão militar.

Podemos reverter isso somente com um orçamento adequado. Precisamos de 2% do PIB destinados à Defesa sem Incluir pagamento de militares aposentados.
A média mundial é de 2,2%
A média do BRIC sem o Brasil é de 3%
Os Estados Unidos investem mais de 4%
Precisamos portanto de pelo menos 2% para figurar entre as grandes nações.
Caso o pagamento de aposentadorias e pensões continue atrelado ao orçamento de defesa, aí precisamos de 2,7%
Qual é mais fácil conseguir? Qual é mais fácil ter apoio político, aprovação da mídia e da sociedade?
Quem paga a conta é o Brasil, não importa se sai da pasta Defesa ou da pasta Previdência Social ou de uma pasta como Veteran Affairs.
Mas separando se consegue mais apoio e menos resistência.
Afinal o militar aposentado não serviu somente as forças armadas, serviu o país e merece a aposentadoria.
Da mesma forma que um professor serviu uma escola, mas também serviu o país, e quando aposenta recebe da Previdência Social. E um médico serviu em um hospital e ao país e recebe sua aposentadoria não do MEC mas da Previdência Social ou de um fundo de pensões.

Peter nine nine
Peter nine nine
Responder para  Luís Henrique
4 anos atrás

Exacto Luis, pensões e subsídios sociais não deveriam estar a cargo das forças armadas ou do MD e, por isso, faria todo o sentido que essa fatia do orçamento fosse direccionada para o correcto departamento… Ou seja, o que no Brasil é chamado de Previdência Social.
Como o senhor disse, o orçamento para defesa passaria assim a ser, de facto, o orçamento para o efeito, sem ilusões. Mas chocamos numa questão, isso ainda não aconteceu porque? Em defesa dos interesses de que indivíduos é que essas soluções ainda não foram viabilizadas?

Luís Henrique
Luís Henrique
Responder para  Peter nine nine
4 anos atrás

Peter, acredito que quando os militares deixaram o poder e devolveram para os civis, temeram perder privilégios, e negociaram dessa forma. Queriam ter o controle e suas aposentadorias.
E assim foi feito. Bizarrices foram incorporadas que tornaram a Previdência Militar muito mais deficitária que a geral.
Nos anos 2000 corrigiram algumas coisas nessa previdência super vantajosa, mas ainda continuou sendo bem melhor que à previdência geral.
E nunca tiveram coragem de debater o assunto a sério e remover do Orçamento Militar.

Ou não percebem e alguns talvez fingem que não percebem, mas está previdência destruiu o orçamento militar e impede do MD receber o orçamento que merece.

Bato nesta tecla há muitos anos.
Quando acordarem para isso, os militares continuarão com uma boa aposentadoria e o orçamento será liberado de um peso enorme, os políticos, as grandes mídias e a sociedade aceitarão aumentos maiores no orçamento militar, pois enxergarão com clareza que o Brasil investe somente 0,7 % do PIB na área e que está muito atrás da média mundial.

Enquanto a Previdência Militar permanecer no orçamento militar e Ofuscar o real tamanho do orçamento, os militares nunca terão o apoio político e midiático que precisam para que o Brasil possa se tornar uma potência militar.

Camargoer
Responder para  Luís Henrique
4 anos atrás

Luis. O orçamento militar em todo o mundo inclui o pagamento de inativos. Mesmo se esse pagamento for feito por outro órgão, a contabilidade comparativa ainda vai incluir os pagamentos dos inativos. Cerca de 40% do orçamento do MunDef está destinado a pagamento de inativos. Se o pagamento mudar para outro órgão, o orçamento do MinDef vai ficar menor, mas os gastos com defesa continuarão incluindo os militares inativos. O EB teve problemas de convocar tropas nós dois grandes conflitos de sua história (Paraguai e II Guerra) o que pode explicar a estratégia de manter um grande número de reservistas. Outro fato foi o envelhecimento da população e o aumento da expectativa de vida que ampliou o número de aposentados em relação aos ativos, invertendo a proporção de gastos com aposentadorias tanto militares quanto civis. O EB tem uma tradição de interferência política que se estabeleceu desde a queda do império e tem sido fonte de instabilidade política no Brasil há mais de um século. Infelizmente, as forças armadas brasileiras ainda se colocam a parte da sociedade. A transição da ditadura para a democracia foi incompleta e o atual cenário político mostra novamente a resistência dos militares brasileiros de participar de um modelo democrático no qual não deveria existir um protagonismo político dos militares.

Peter nine nine
Peter nine nine
Responder para  Camargoer
4 anos atrás

Camargoer não sei onde vai buscar que todo o mundo paga inactivos por via do orçamento destinado a equipar as suas forças armadas… Na grande maioria da Europa,pelo que sei, mas posso sempre não saber, pensoes/reformas e restantes subsídios sociais são pagos pela Segurança Social desse país, não por via de um orçamento, que é estratégico, destinado a equipar e manter os ramos militares do país. Agora, posso estar a interpretar mal, o que quer dizer com inactivos? Aí no Brasil digo.

Emerson Gabriel
Emerson Gabriel
Responder para  Rui Chapéu
4 anos atrás

Rui, é pior que isso, inativos 47 Bilhões, mas os ativos são 33 bilhões. Total 80 bilhões. São 220 mil no exército, 70 mil na MB e quase 80 mil na FAB; esse efetivo todo se justificaria se houvesse equipamento para essa gente toda, mas não tem. Sei que vão dizer que o Brasil precisa por causa das suas dimensões, mas sem equipamento não adianta nada e o cronograma do MD é diminuir o efetivo em 10% até 2030, e até lá vai ter tanto inativo que nem gasto de 2% padrão otan dará jeito. E a culpa não é só dos altos oficiais das forças armadas ou dos políticos, é da cultura brasileira defender estado papai, estado grande. (Não confundir estado forte com estado inchado), concurseiro virou profissão no Brasil. Esse modelo antigo de grandes efetivos no século 21 mudou e pior sem equipamento Pra se ter uma ideia a Martinha da Itália tem uma marinha muito maior e mais poderosa que a nossa com 33 mil no efetivo e o Brasil com metade dos navios tem o dobro do efetivo, Alemanha que não um pais tão pequeno com exército alemão muito mais equipado e com um PIB que é o dobro do nosso tem 61 mil no efetivo. Bom se a questão é o tamanho do país eu posso citar a Rússia que tem o dobro do tamanho do Brasile com uma quantidade de equipamento militar como tanques, helicópteros e etc tem um efetivo de 350 mil

Space Jockey
Space Jockey
Responder para  Emerson Gabriel
4 anos atrás

É o paternalismo, isso vem da cultura latina, que resulta em filho de 30 anos morando com os pais.

Peter nine nine
Peter nine nine
Responder para  Space Jockey
4 anos atrás

Space, a idade média em que o indivíduo adulto sai de casa dos pais em nada tem haver com cultura latina, mas sim com as circunstâncias sociais maioritariamente presentes num determinado país. Especificamente, o poder de compra, salário médio e mínimo, acesso a crédito, etc.

Marcelo Andrade
Marcelo Andrade
Responder para  Rui Chapéu
4 anos atrás

Cara, te garanto que o Congresso Nacional com mais de 5.000 Servidores mais os privilégios de quase 600 parlamentares que recebem entre salários e verbas, 200.000,00 por mês, faz muito mais estrago!!! Está tudo lá no Transparência e nós ainda renovamos esta espelunca de 4 em 4 anos!!!

Camargoer
Responder para  Marcelo Andrade
4 anos atrás

Caro Marcelo. Gastos militares são do executivo. Legislativo e judiciário ficam em outra planilha. Não dá para misturar.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Marcelo Andrade
4 anos atrás

Marcelo Andrade

Um erro não justifica o outro.

Alex
Alex
Responder para  Rui Chapéu
4 anos atrás

O verdadeiro cancer de nosso pais n é nosso inativo de militares e sim o excesso de politicos q sugão toda a riquesa de nosso pais. 2 mandatos ja estao aposentados um absurdo.

Camargoer
4 anos atrás

Olá Colegas. Acho que tem o aspecto técnico e o aspecto político. No lado técnico e o mais simples, existem alguns programas bilionários que envolvem financiamento externo e importância estratégicos. O ProSub, F39, kc390, Guarani, Caracal, Astros2020, e agora as FCT. Tenho repetido isso sempre a cada vez que leio um comentário dizendo que as forças foram sucateadas. Há um problema relacionado com a cotação do dólar que ficou mais caro, demandando mais reais sem que isso tenha significado mais programas. Agora tem a análise política…. Há uma demanda por redução dos gastos públicos, inclusive que tem sido a bandeira do discurso econômico do governo, inclusive em relação aos gastos com pessoal ativo/inativo. Essa foi essencialmente a ideia da emenda constitucional do teto dos gastos. Portanto se foi correto manter os gastos de investimento, fica a dúvida sobre qual foi a contribuição do MinDef no esforço de redução de gastos. Como o governo possuiu outros ministérios, como saúde, educação, infraestrutura, justiça… esse aumento de 10% dos gastos nominais em defesa mas com cortes nos outros ministérios pode causar um atrito dentro do governo ao longo de 2020. Isso inclusive coloca o MinEcon em xeque.

Alexandre Pessoa
Alexandre Pessoa
Responder para  Camargoer
4 anos atrás

Esse para mim é o ponto central. Se vemos o discurso da necessidade de contingenciamento em outras áreas, porque o mesmo não é aplicado a esses servidores públicos? Defesa é sério e importante, assim como educação e saúde pública, mas esse desequilíbrio aparente de contas leva a desgaste social e político de forma desnecessária. Parece picuinha e é…

Caio
Caio
4 anos atrás

Gastamos no nível da Itália,.para termos uma força igual a do Chile e olhe lá.

Bjorn Gustav
Bjorn Gustav
Responder para  Caio
4 anos atrás

Quem dera tivéssemos forças armadas iguais a do Chile.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Caio
4 anos atrás

“força igual a do Chile”
Vendo pelo lado de equipamentos, e deixando outros dados de lado, eles tem Leopard 2, Avenger e F-16. E nem vou falar da marinha deles, que mesmo com meios usados, são muito mais modernas que nossas escoltas.
Então quem dera se fossemos uma “força igual a do Chile”

Camargoer
Responder para  Willber Rodrigues
4 anos atrás

Caro Wilber. o Chile adquire equipamentos por importação simples e com compras de oportunidade. Proporcional ao PIB, o Chile gasta mais, contudo o orçamento do Che e da ordem de US$ 5 bilhões e do Brasil US$ 22 bilhões.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Camargoer
4 anos atrás

Prezado.
Ok, sabemos que, teoricamente, o Brasil gasta mais, ou equivalente, com Defesa do que países como Israel e Chile, por exemplo.
Mas eu, você e o Zoboomafoo sabemos que, quando não ocorre tesourada nessa verba, o que sobra é só pra pagar pensão e soldo.
Então, tanto faz se gastamos 5, 10, 20 ou 50 bilhões.

Glasquis7
Responder para  Willber Rodrigues
4 anos atrás

Que Israel, tal vez, mas equivalente ao Chile não. Estão muito longe ambos orçamentos de defesa.

Glasquis7
Responder para  Camargoer
4 anos atrás

á disse antes e volto a dizer; Seus números estão errados.

O Chile tem um orçamento de U$D 3 Bi. Isso considerando este ano que teve um incremento de 1,4% em relação ao ano anterior.

https://www.infodefensa.com/latam/2019/10/07/noticia-chile-asignara-millones-dolares-presupuesto-defensa.html

Glasquis7
Responder para  Camargoer
4 anos atrás

” Chile adquire equipamentos por importação simples e com compras de oportunidade.”

Sim, como todo país, o Chile aproveita oportunidades, 2 Scorpenes por compra de oportunidade ou simples, 10 F 16 BLK 50 por compra de oportunidade, mais de 100 AIM 120 AMRAAM, entre eles o C7, por compra de oportunidade, Avenger de oportunidade, Galil de oportunidade,18 A 29 de oportunidade, etc. Nossa, quanta oportunidade.

O Chile compra, geralmente, via FMS.

Não se pode manter um planejamento comprando por via simples ou de oportunidade.

As compras do Chile atendem um planejamento derivado de uma necessidade. O caso das Adelaide é um bom exemplo. Deu de baixa duas Fragatas de defesa Antiaérea de Zona e estas vem a suprir a lacuna deixada mas, isso vem de um estudo de mais de 2 anos em que se estudavam pelo menos 3 navios.

2Hard4U
2Hard4U
Responder para  Willber Rodrigues
4 anos atrás

Tás repetindo besteiras que já foram discutidas a exaustão.

Glasquis7
Responder para  2Hard4U
4 anos atrás

???

Mauro
Mauro
Responder para  Caio
4 anos atrás

O ranking de poder militar e forças armadas mais poderosas do mundo, e que lugar ocupam na América Latina:

Posto número 1. EUA.
2. Rússia.
3. China.
4. Índia
5. Japão.

Na América Latina:
10. Brasil.
37. Colômbia.
38. México
Posto 47. Chile.

Amigo, o Brasil é o décimo do mundo em poder militar, e o Chile é apenas o 47.

Vai reclamar com quem entende do assunto, não são palpiteiros, são especializados.

Fonte: Site especializado Global Firepower.

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
Responder para  Mauro
4 anos atrás

Esse ranking leva em consideração outros fatores, como capacidade logística e industrial, população, etc,.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Mauro
4 anos atrás

“Fonte: Global Firepower”
Tá bom, fera…tá “serto”…

Mauro
Mauro
Responder para  Willber Rodrigues
4 anos atrás

Esqueci de mencionar, este ranking é de 2020, é deste ano, atualizado. Este site é referência mundial em assuntos militares.

Nada contra o Chile, mas temos que repor a verdade, sei que esse ranking dói em alguns, mas temos de parar com algumas lendas.

Alguém pode dizer, mas talvez alguns fatores sejam subjetivos e tal, pode ser verdade, mas véi, de 10 para 47 é um abismo. Sem chances.

E olha que aí ainda não conta o Mansup e o MTC… o MTC é um divisor de águas… pode atingir qualquer país da América do Sul, sua capital, sem sair do Brasil.

Dá para comparar a capacidade instalada e o parque industrial do Chile com a do Brasil?

Cobre x aviões.
Salmão x mísseis.

Luís Henrique
Luís Henrique
Responder para  Mauro
4 anos atrás

Caro Mauro,
Esse site não avalia o poder militar das forças armadas ativas somente.
Eles avaliam outras variáveis sobre o país.
Como o Brasil possui 210 milhões de habitantes, isso é levado em consideração e com certeza conta muito mais pontos do que uma população pequena como a do Chile.

O nosso PIB também. Nosso tamanho territorial também. Etc.

Existem outros erros do site, como considerar meios por quantidade sem diferenciar muito as diferenças tecnológicas e de qualidade.

Por exemplo, o Brasil possui um pouco mais MBT que o Chile. Mas o Chile possui um MBT mais moderno e mais poderoso.

Em termos de equipamentos é inegável que o Chile está na nossa frente. Pelo menos hoje e já há vários anos.
Com a chegada dos Gripen, dos Submarinos e das Fragatas Tamandaré acho que já conseguimos reverter a situação. Mas ainda em quantidades muito reduzidas para o tamanho do nosso país.

João Adaime
João Adaime
Responder para  Mauro
4 anos atrás

Verdade Mauro
Cabe destacar que este ranking contempla apenas a guerra convencional.
E não considera puramente as forças armadas atuais, mas uma vasta gama de itens como recursos naturais, agricultura, indústria, mão de obra, infraestrutura, reservas monetárias, além, é claro, dos meios bélicos.
O orçamento de defesa e o contingente militar podem causar alguma distorção, mas nada que altera muito a classificação.
Opinião minha, mas guardadas as devidas proporções, o Brasil está hoje como estavam os Estados Unidos antes das duas grandes guerras. Não era nenhuma potência militar fora de série, mas com um potencial gigantesco. Quando precisou usar, mudou o curso da História.
Vou repetir para não choverem críticas: guardadas as proporções, o Brasil pode despertar e incomodar muita gente.
Abraço

Mauro
Mauro
Responder para  João Adaime
4 anos atrás

João Adaime

Verdade, suas considerações estão corretas, não adianta só ter ferros, várias outras variáveis devem ser levadas em conta.

Além de população, o Chile é um país com pouca capacidade de produzir alimentos, além de certa escassez de água. Não podem durar numa guerra prolongada. Sua capacidade industrial também é super limitada.

Os aliados criaram pequenas cidades e fazendas no Mato Grosso para produção de carne para seus soldados durante a segunda guerra, sem isso, morreriam de fome, isso ocorreu na França, na primeira guerra, um milhão de franceses morreram de fome durante a guerra por conta de não serem capazes de produzir alimentos, então veja, que esse critério é válido. Faz parte da capacidade de lutar num conflito.

Eu lembro que assisti num documentário que dizia mais ou menos isso que você diz, que antes da Segunda Guerra, os EUA eram um país “normal”, nunca tinham pensado em ser potência global, que antes da guerra, salvo engano, tinham apenas duas divisões do US Army ativas, não sei se isso é correto, mas isso foi relatado no documentário, basta ver que nem aviões tinham, mas tinham enorme poder industrial. Então durante a guerra, colocaram sua máquina industrial e sua cultura ocidental e democrática a seu favor, não demorou muito estavam com P-51, B-29, B-17, Hell Cat e por aí vai. Depois da guerra se tornaram uma potência global, mas isso não foi proposital, simplesmente aconteceu.

Muitos falam nos blindados do Chile, mas veja que o Peru está na frente do Chile neste Ranking, outra coisa, o Peru é entulhado com algumas centenas de unidades do míssil russo Kornet, entre outros, destrói qualquer blindado conhecido, um homem com pouco estudo e ocupando uma posição de espera pode parar uma coluna desses blindados, seu alcance vai de 5.500 metros, até bizarros 10.000 metros dependendo da versão.

O nosso Astros tem um foguete com 66 sub munições de vários tipos, alcance de 150 km, uma delas é anti carro que busca fontes de calor… ou seja, motor de viaturas e blindados.

Todas as vezes que se fala no Chile alguém fala nos Leopard com se isso sozinho fosse decisivo, não é e nunca será.

Prestem atenção, o Chile tem tropas relativamente bem equipadas, mas são tropas pequenas, com as baixas durante um conflito, nem terão como repor, e se o fizerem, não terão o mesmo treinamento e serão em menor quantidade ainda.

Os desfiles militares do Chile costumam ser pomposos, mas a gente nota que aquilo é um pouco escolhido, só os melhores e mais vistosos vão para a avenida, não retrata um poder real, eu diria. Duas ou três companhias bem equipadas com os melhores homens por exemplo de uma unidade, é diferente dos demais países, vai todo mundo pra avenida.

A Alemanha padece desse problema, é um país com relativa pouca população, e usam os imigrantes como força de combate, para ver com ter massa populacional importa e muito.

Argentina tem água, população, satisfatório poder industrial e grande capacidade de produzir alimentos, nada disso o Chile possui. E isso conta e muito. O Chile compra até ovos do Brasil.

Repito, morreram um milhão de franceses de fome durante a guerra.

EUA têm estoques estratégicos de matérias primas para guerra: aço, cobre, chumbo, tungstênio, alumínio e todo o tipo de metais, armazenados em milhares de túneis quilométricos, tem também petróleo em outros milhares de túneis de sal a mais de 2000 metros de profundidade. EUA são o maior produtor de petróleo do mundo, todo mundo pensa que é a Arábia Saudita, são os EUA, também são os que mais consomem. EUA tem também grande população, li recente que existem programas de aumento de natalidade, além de receberem milhares de imigrantes de todo o mundo.

Fora da lógica é negar a realidade.

Glasquis7
Responder para  Mauro
4 anos atrás

O Chile não tem apenas um punhado de Blindados, conta com um moderno sistema de Exercito Móvel. Bem diferente de qualquer estrutura existente na região.

Vc sabe pouco ou nada sobre as FFAA do Chile. Menos ainda sobre a industria militar chilena.

Glasquis7
Responder para  Mauro
4 anos atrás

Amigo, sem querer desmerecer a sua pesquisa mas, nesse ranking a Argentina também está na Frente do Chile mas, veja a realidade.

O México tem apenas 10 F5 T II sem capacidade BVR, na sua Força Aérea como principal vetor e uns 60 Pilatus contra 18 A 29, 23 AT 36 Toqui, 12 F5 TIII com capacidade BVR e armados com Derby, 36 F 16 MLU com AIM 120 AMRAAM C7 e 10 F 16 Block 50 +

Só por aí, o senhor verá que esse ranking está totalmente fora de lógica.

Space Jockey
Space Jockey
Responder para  Glasquis7
4 anos atrás

Isso procede, sem cobertura aérea não se faz nada. Acho que a Argentina hoje está quase sem defesa aérea, dizem que estavam estudando por T-27 para auxiliar na função dias atrás. Não sabia que os F-16 mais antigos estavam com o C-7.

Glasquis7
Responder para  Space Jockey
4 anos atrás

Caro Space Jockey
Na verdade, os C7 foram comprados especificamente pros F 16 MLU pois vem com os códigos fechados. Os 10 F 16 Block 50 operam com Derby pois são uma “ponta de Lança”, uma frota de ataque e como os Derby vieram com os códigos “abertos” são mais rápidos de reconfigurar.

Independente disso, os Block 50 podem também operar com C7 mas operam principalmente com Derby.

Glasquis7
Responder para  Mauro
4 anos atrás

Acredito que esse Ranking se refira ao gasto militar. Se for assim, a coisa seria pior ainda pois, o Chile gasta apenas um 10% do que o Brasil gasta e, mesmo assim, consegue ter uma força respeitável.

Emerson Gabriel
Emerson Gabriel
Responder para  Mauro
4 anos atrás

Mauro, esse ranking é em quantidade e não em qualidade. Vamos usar o exemplo da Colômbia, na posição 37 e o Brasil 10; o exército Colombiano tem cerca de 106 Black Hawks e o exército brasileiro tem 4 black Hawks, 34 Panteras (de outra classe) e logo terá 16 caracal. Mas temos muito mais blindados de transporte e MBTs que eles. Por isso esses rankings são questionáveis. na FAB a mesma coisa, temos muito mais caças que eles em quantidade, mas qual ? F-5 e AMX que mal voam e ALX que é Coin e não caça. Esses sites contam só a quantidade e não a qualidade ou a capacidade

Glasquis7
Responder para  Emerson Gabriel
4 anos atrás

A Colômbia tem MBTs?

Luis
Luis
Responder para  Mauro
4 anos atrás

vc acha q os critérios desse site são razoáveis e representam alguma coisa? vc vai acreditar nesse site ou nos seus olhos? amigo, eles contabilizam tudo, no q eles chama de poder militar, tudo, e em uma pequena parte, o poder militar, ganhamos pontos na avaliação deles simplesmente por termos população maior, pib maior, mais pontos para o brasil. vc é um ingênuo sonhador pra falar o mínimo e chama quem não comunga dos seus delírios de palpiteiros para abaixar as calças para gente q vc nem conhece só porque tem um site com nome engraçadinho e falam o q vc gostaria de ouvir

Peter nine nine
Peter nine nine
Responder para  Mauro
4 anos atrás

Mauro, os dados apresentados pelo Global Firepower devem ser interpretados por gente minimamente conhecedora e que, por isso, se apresente como minimamente capaz de interpretar o que está a ler. O que, claramente, não é o seu caso.

Peter nine nine
Peter nine nine
Responder para  Peter nine nine
4 anos atrás

Mauro

Faça assim, considere o ranking do GFirepower como estando a representar o POTENCIAL actual da dita nação, não como um medidor exacto e realista da qualidade, modernidade e eficiência das ditas forças armadas.
As variáveis usadas pela dita plataforma geram dados não fiáveis e isso é do conhecimento, concerteza, da grande maioria dos leitores da trilogia.
Não me queria extender muito no assunto, principalmente por falta de tempo no momento.
Mas Repare, para além de se ter em conta, só como um exemplo, o orçamento de defesa de um país, deve se principalmente ter em conta a gestão do mesmo e a percentagem deste que é direccionada para certas e determinadas áreas e não só.
Para além do número de efectivos, deve se ter em conta as especialidades, experiência em combate, equipamento e armamento individual, participação em conflitos, grau de mobilização e muitos outros factores, como por exemplo habilitação média e até mesmo moral, condição física e psicológica, mas não só. Para além do número de blindados, por exemplo, deve se ter em conta o equipamento ao dispor, o estado do mesmo, o grau de apetrechos, o nível de especialização das guarnições, tipo de munição disponível, mas não só.
Poderia continuar, mas resumindo, os dados do Global Firepower não são fiáveis porque as variáveis que usa não são exactas nem “customizadas” às nações que está a avaliar, não se podendo portanto avaliar todos os países de acordo com os mesmos requisitos, simples. As mesmas variáveis não se aplicam a todos os países, nem da mesma maneira.

Gelson
Gelson
Responder para  Caio
4 anos atrás

Boa tarde,
o nível de aprestamento e eficiência das Forças Armadas do Brasil para uma ação real é uma grande incógnita, para não dizer outra coisa…talvez jamais saibamos.
O que temos para o momento é uma situação que seria apenas ridícula se não fosse também vergonhosa.
Por isso que nem adianta querer comparar as FA do Brasil com as de outros países poque os parâmetros são na verdade variáveis de difícil dimensionamento. Se olharmos apenas para os equipamentos usados as diferenças começam a ser gritantes. Níveis de treinamento então…melhor deixar quieto pois logo aparece alguém para garantir que “é a melhor tropa do mundo”, enfim…
O certo é que os “heróis” desaparecem rapidamente ao soarem os primeiros tiros.
É muito dinheiro arduamente conquistado sendo usado apenas para o benefício de alguns privilegiados. E o país…!

Allan Lemos
Allan Lemos
4 anos atrás

Alguma previsão de quando o MTC-300 e o Mansup estarão incorporados e operacionais?

Emerson Gabriel
Emerson Gabriel
Responder para  Allan Lemos
4 anos atrás

O MTC-300 apesar de sem previsão ainda anda, isso é bom, mas o Mansup não há notícias, o projeto praticamente parou no tempo

Space Jockey
Space Jockey
Responder para  Allan Lemos
4 anos atrás

MTC-300 parece que começam a ser entregues em 2021, está tendo testes esse mês. Mansup não faço idéia.

Leonardo
Leonardo
4 anos atrás

Vergonha certo seria 2% do PIB não aumenta pensionista

FighterBR
FighterBR
Responder para  Leonardo
4 anos atrás

Na época que o Amorim era ministro da Defesa, ele já falava para aumentar 2% do PIB para a Defesa. Nunca deu em nada.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Leonardo
4 anos atrás

Seria ótimo,mas se nem países sérios da OTAN conseguem isso(reclamação constante doTrump),imagina se um país de terceiro mundo cujos políticos não dão a mínima para a área de defesa vai conseguir.

João Moro
João Moro
4 anos atrás

A Notícia da FOLHA trouxe algumas informações mas o título mostra o quão tendenciosos são: “MD foi privilegiado em 2019 com reforço do orçamento”.
Na verdade o título correto ou mais próximo dos fatos é: “MD recebeu reforço do orçamento para tentar manter os projetos militares”.

Mano Jô
Mano Jô
Responder para  João Moro
4 anos atrás

O título está correto. Todos estão tendo que apertar os cintos. Se o MD não, é porque está sendo privilegiado, mesmo que por um bom motivo.

João Moro
João Moro
Responder para  Mano Jô
4 anos atrás

Rs. O MD apertou os cintos por 40 anos enquanto outros ministérios só souberam o que é aperto faz pouco tempo.
Privilégio é algo além no necessário sendo que o necessário já se tem. No caso do MD, falta dinheiro pra tudo e faz tempo que falta.

Camargoer
Responder para  João Moro
4 anos atrás

Caro João. Nós últimos 20 anos, o MinDef sempre foi um dos ministérios com maior orçamento, principalmente porque ele representa 1/3 dos servidores federais. Os dados que estão no portal da transparência mostram que geralmente os orçamentos eram assim. 1) dívida pública, 2) previidencia , 3) MEC, 4) defesa, 5) saúde.

João Moro
João Moro
Responder para  Camargoer
4 anos atrás

Camargoer, a questão não é receber mais que outros ministérios. Utilizar somente esse fator torna pobre a análise. A questão é: recebe o suficiente para manter o status atual? para manter seus meios? Ademais, os investimentos na área de defesa (excetuando folha de pagamento) geram empregos, renda, receitas internas e externas, novas tecnologias que podem ser aplicadas a área civil, maior dissuasão, etc… Melhorando a economia e a sociedade brasileira.
Continuo defendendo a tese de que os governos pós regime militar, por revanchismo ou abafando o poder das FAs na área civil, deixaram as FAs neste estado decrépito de propósito.

Camargoer
Responder para  João Moro
4 anos atrás

Caro João. Gastos com defesa só impactam positivamente na economia quando são adquiridos material feito no Brasil. Compras de oportunidade ou importações tem um efeito contrário. Sou um dos que defendem a indústria de defesa nacional e ainda um dos poucos que apontam o equívoco de achar necessário escala. Também acredito que o número de ministérios não faz diferença, mas que na era digital as forças armadas precisam investir em sensoreamento remoto e inteligência artificial. Grandes contingentes de soldados analógicos perderam o sentido.

Fernando Turatti
Fernando Turatti
4 anos atrás

Gastamos 100 gripens por ano em inativos.

Mano Jô
Mano Jô
Responder para  Fernando Turatti
4 anos atrás

Será que esses inativos valem esses meios que perdemos?

Acho que todos sabemos a resposta.

Bille
Bille
Responder para  Mano Jô
4 anos atrás

Se a grana equivalente aos inativos tivesse disponível para comprar Gripen, já teria sido cortada ou contingenciada. Teríamos menos caças e menos pessoal.

Não se iludam – dinheiro gasto com pessoal não quer dizer que seria gasto com outra coisa. Tem que se mudar o modelo.

Camargoer
Responder para  Mano Jô
4 anos atrás

Caro. Apenas a natureza pode diminuir o número de inativos. Os inativos são os ativos do passado que teimam em viver até os 80 anos.

Matheus Augusto
Matheus Augusto
Responder para  Camargoer
4 anos atrás

Cara esse foi o comentário mais absurdo que já vi, quisera eu ver você se fosse um inativo das forças armadas que serviu 30-40 anos seu país falar uma coisa dessas.

Luís Henrique
Luís Henrique
4 anos atrás

“É um valor compatível com níveis europeus, onde a meta da Otan (aliança militar ocidental) é um dispêndio de 2% do PIB com defesa, mas por lá os inativos não entram na conta final…”

O que eu venho falando há Anos.

1,5 % do PIB porém Inclui pagamento dos aposentados.

Na Europa muitos investem 1,5% porém Não Inclui o pagamento de aposentados e pensões. E a meta da Otan é 2% e alguns países já atingiram a meta.

Aí que está a diferença Gigantesca.
Retirem os R$ 47,7 bi dos Inativos e Pensionistas e verão que o Brasil investe 0,7 a 0,8 % do PIB em Defesa.

Ou seja, estamos Muito longe dos europeus.

Soluções:
1) aumentar o orçamento militar para 2,7% (0,7 para previdência militar e 2% para o Orçamento de Fato).
Aí o Brasil teria 2% igual a meta Mínima da Otan.

2) remove o pagamento dos inativos do Orçamento Militar e altere para a Previdência Militar.
Aí aumente o orçamento para 2% do PIB.

Em minha opinião a solução 2 é a melhor, porque a mídia e a sociedade enxergarão um valor Menor destinado à Defesa.
A pasta com 2% do PIB já vai gerar reclamações pois poderá ficar com valor igual ou superior ao de pastas como Saúde e Educação.
Com 2,7% do PIB estas reclamações seriam muito maiores.

A grande mídia não vai informar adequadamente e grande parte da população não pesquisarão à fundo para saber o seguinte:
1) o orçamento do MD ficou maior porque Inclui pagamento de aposentados e Saúde e Educação Não incluem esses pagamentos.
2) orçamento defesa ficou maior porque é de responsabilidade Exclusiva do Governo Federal. Ou seja, só recebe verba Federal. Já Saúde e Educação recebem verbas gigantescas de Estados e Municípios.
O valor divulgado de investimento em Saúde pelo GF, mais do que Duplicam quando incluímos as verbas estaduais e municipais.
Já o valor gasto em Educação e divulgado pelo GF mais do que Triplica.
Portanto se distanciam Muito do investimento feito em Defesa.

Zorann
Zorann
Responder para  Luís Henrique
4 anos atrás

Desculpe-me, mas vc só pode estar de brincadeira né? Tirar do orçamento da Defesa os gastos com inativos? E colocar onde? De onde vai vir a receita? Ahhh sei, vai colocar em algum lugar onde os gastos com saúde e educação serão reduzidos para cobrir o rombo. Não existe milagre. Alguém terá de pagar a conta.

E na minha opinião, os militares que paguem a conta. Não foram eles que fizeram este lobby enorme que transformou a reforma da previdência dos militares numa piada?

A solução é o 3 que vc não citou:

3) limite os gastos com pessoal (incluindo ativos e inativos) no orçamento da Defesa para 60% do orçamento do ministério. Como é feito nos estados e municípios. Determine um tempo para que este limite seja alcançado. Determine por meio de lei que o orçamento de Defesa deve ser de no mínimo 1,5% do PIB. E pronto.

FERNANDO A F SOARES
FERNANDO A F SOARES
4 anos atrás

No artigo é dito que que o padrão da OTAN e de “dispêndio de 2% do PIB com defesa, mas por lá os inativos não entram na conta final”, se entendi corretamente os dispêndios com os inativos das Forças Armadas dos países da OTAN não é do orçamente das Forças, assim, se esse critério também for aplicado aqui, em torno de R$40 bilhões ( 50% dos gastos com inativos militares+civis dos R$80 bilhões do gasto com “pessoal”) não seriam “alocados” no orçamento da “Defesa”. Dessa forma nossos gastos com defesa seriam muito inferiores aos dos outros países!

João Moro
João Moro
Responder para  FERNANDO A F SOARES
4 anos atrás

Ótima conclusão! Nós investimos muito pouco mesmo.

Diego
Diego
4 anos atrás

Esses dados são um tapa na cara daqueles que acham que militares no poder é solução pra algo. Eles não gerenciam nem o próprio nicho, quem dirá um país. Dou graças a Deus pela democracia, aos poucos podemos melhorar, entrou muita gente nova e boa na política vide partido novo e outros avulsos.

tomcat4.0
tomcat4.0
4 anos atrás

Alguma novidade sobre as ações do “Grupo Nova Couraça” do EB ????

Mano Jô
Mano Jô
Responder para  tomcat4.0
4 anos atrás

Já lançaram o RO dos novos VBC CC. Até estranhei não ter nada sobre isso aqui no ForTe.

tomcat4.0
tomcat4.0
Responder para  Mano Jô
4 anos atrás

Pelo que entendi ,Mano Jô, pra este momento parece se tratar dos requisitos para uma modernização dos Leo 1A5 ,e que, é claro, servirá de base pro futuro MBT.

FighterBR
FighterBR
Responder para  FighterBR
4 anos atrás

“canhão de 105mm”

tomcat4.0
tomcat4.0
Responder para  FighterBR
4 anos atrás

Muito interessante mesmo e já demonstra tratar de uma modernização dos Leo 1A5, em primeira instância , pra depois poder partir pra algo novo.
Mantiveram o canhão de 105 mm mas focaram na blindagem que deve ser capaz de suportar tiro de canhão de 120mm e nos sistemas de proteção ativa o que não vai impactar tanto no peso do MBT e tbm A adição de uma APU e muita eletrônica. Vai ficar 10! 😉

jef2019
jef2019
4 anos atrás

Realmente o melhor desta notícia está na nota do forte…
alguns alardeiam que esses projetos só existem porque nasceram no governo anterior…sim, apenas nasceram, mas quem está priorizando mesmo é esse governo atual… a esquerda tentou vender ilusões para ter um certo apoio da ala militar, porém fizerem de tudo para que esses projetos naufragassem…contingenciamentos constantes de verbas, veja quanto tempo levou para decidir sobre o FX…pantsir para a copa e olimpíadas que nunca saiu do papel, forçaram renegociação no contrato do gripen quando no início de pagamento…mantiveram as faas sucateadas a base de promessas…se a esquerda estivesse ainda no poder certamente os projetos estratégicos já estariam todos enterrados com pá de cal…a exemplo da parceria brasil e ucrania para alcântara, vls, pantsir, entre outros…Agora o governo atual está tentando reconstruir as Faas ou no mínimo garantir que os projetos estratégicos tenham exito, mas são muitas as necessidades…porém os traidores da pátria estão inquietos e incomodados com a possibilidade de reequipamento de nossas forças, isso envolve grande parte da mídia e muito da classe política, entre outros, em sua maioria por questões ideológicas e revanchismo, e por enxergar nas FAAs um importante obstáculo para seus projetos de poder. E preocupa a atual movimentação política justamente buscando alijar o executivo de sua pequena autonomia no orçamento…volto a dizer…estão incomodados com a prioridade que está sendo dada as FAAS…fica o alerta, se o parlamento conseguir colocar as mãos no orçamento como eles desejam, qual pasta vcs acham que será a mais prejudicada? Senhores comandantes das forças, acordem pelo amor de Deus…a nação não pode ficar a merce de positivismo e passividade, pois esses projetos são a pequena chama que ainda resta de nossa soberania, e esse governo está realmente tentando garantir esses projetos, mas precisa de apoio…depois não adianta reclamar…

Nicolas_RS
Nicolas_RS
4 anos atrás

Infelizmente isso não me anima, preferia um orçamento mais apertado, mas com boas soluções. Eu sinto que quanto mais dinheiro para os militares, mais perto para realizar seus fetiches, eles estão.

A MB por exemplo jogou mais de 2 bilhões de reais no lixo com seu fetiche de Porta-Alguma coisa. O EB está com o Imbel IA2, um lixo, infelizmente, mas essa é a realidade. Um frankenstein entre a Fal e o MD97. https://blitzdigital.com.br/tec-menu/fuzis-brasileiros-o-inimigo-agora-e-outro/ Guarani é outro problema deficiente, apesar de ser bom.

Acho que a FAB é a unica que acertou, no Gripen, KC-390, etc.

Alexandre Galante
Alexandre Galante
Responder para  Nicolas_RS
4 anos atrás

Nicolas, onde que a MB gastou 2 bilhões de reais na Aviação Naval?
O porta-aviões São Paulo custou US$ 12 milhões (foi praticamente doado) e os A-4 Skyhawk US$ 78 milhões, valor que somado não paga um Gripen.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Alexandre Galante
4 anos atrás

Galante,
Quanto a MB gastou para manter o NAe SP boiando na baía de Guanabara?
Quanto a MB gastou com estudos e manutenções ( que não deram em nada) do NAe SP?
Quanto gastou com viagens para acompanhar o desenvolvimento e construção de NAes pelas Nações amigas?
Quanto gastou com a modernização do A-4?
Quanto a MB gastou com o KC-2?
Quanto a MB gasta para formar um piloto?
Quanto a MB gasta para treinar um piloto nos NAes da USN?
Some gastos com pessoal, combustível e etc que a conta fica bem mais cara que esses 2 bilhões de reais.

Nicolas_RS
Nicolas_RS
Responder para  Alexandre Galante
4 anos atrás

Sim, valores de 10, 20 anos atras.

– Compra dos A-4 – 70 milhões de dólares em 1997.
– A modernização do A-4 custou mais 106 milhões de dólares em 2009.
– Compra do A-12, 12 milhões de dólares em 2000.
– Compra do PHM Atlântico mais 360 milhões de reais em 2018.
– A MB também tinha intensões de modernizar o A-12 que segundo o Poder Naval estimava algo de 1 bilhões de reais.
– Isso sem considerar custo de operações.

A MB rasga dinheiro sem dó nem piedade por esse sonho maluco. Isso ai que é uma analise superficial de um leigo, agora imagina se entrar lá, um contador com alguém que entenda do assunto e ver.

Precisam fazer o A, B, C, construir submarinos e fragatas, resolver a novela com a FAB de operar aviões, depois ter um NAe. Países como a Franca, Rússia já tem problemas…Imagina o Brasil que não se sabe o dia de amanha.

O resultado foi a vergonha alheia que a MB passou, demorou 1 semana para detectar o Yantar a míseros 100 km da costa do Brasil. Imagina um submarino… Agora imagina um submarino no fundo do mar como na argentina… É muita incompetência!

Ah, inclusive queria sugerir, abordar o assunto de Aviões operados pela FAB, se teve ou poderia ter algum comprometimento da missão, atrasos ou até mesmo falha.

2Hard4U
2Hard4U
Responder para  Alexandre Galante
4 anos atrás

Galante,
USD (MM):
12 (aquisição Foch) +
78 (A4 aquisição) +
140 (A4 Modernização Embraer) +
250 (A 12 Modernização 2005/2010) =

USD (MM) 480 x 4 = R$ 1.920.000,00

Fica bem perto dos números do Nicolas_RS.

Marcos
Marcos
Responder para  2Hard4U
4 anos atrás

Mal caratismo? 480 X 4? O dólar em 1997 custava 4 reais?

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Marcos
4 anos atrás

Mau-caratismo? Todos esses gastos foram 1997?
De fato, se for usar o dólar de cada ano vai dar diferença, pois não era R$ 4 na maior parte desse tempo.
Mas também está faltando os gastos com o KC-2 e outros gastos que eu arrolei acima, os quais continuam sendo feitos com dólar acima de R$ 4.

Emerson Gabriel
Emerson Gabriel
Responder para  2Hard4U
4 anos atrás

O que eu vejo nessas operações da marinha é uma total falta de gestão e senso de responsabilidade, e isso vai na conta do MD também. O problema é que maus tratos com dinheiro público no Brasil em qq área não tem punição… punição é só pra soldado que não deixou a bota brilhando ou coisas ” muito graves ” como deixar de fazer a barba por um dia. Punição para altos oficiais que rasgam dinheiro público que aliás não é deles, é nosso… não acontece nada. Eu conheço bem os EUA e lá fez mal uso do dinheiro por má gestão é punido, até na rua alto oficial é preso pela polícia metropolitana se fizer bobagem. Aqui só na carteirada com PM e fica tudo bem.

Marcos
Marcos
Responder para  Nicolas_RS
4 anos atrás

Quem não conhece o lobby internacional que ataca o IA2 dia e noite. A coisa ta russa! ou ta mike?

GuArAnI dEfIcIeNtE

Victor Filipe
Victor Filipe
Responder para  Marcos
4 anos atrás

Tu acha tranquilo pagar 5 a 6 mil reais em uma copia de MD97 feita de Baquelite (plastico usado em brinquedos)? porque eu não acho. com essa grana tu compra uns M4 ou HK e sobra ainda.

Marcos
Marcos
Responder para  Nicolas_RS
4 anos atrás

Nicolas_RS não é o cara que é antivacina? LOUCURA KKKKKKKKKKKK

Comentário do indivíduo em outra notícia aqui no Forte

“Nicolas_RS

Mais perigoso que o vírus será a vacina com toda certeza. As chances de doenças e problemas no futuro por causa da Vacina será quase que garantido. Para quem não entende esse lance, muitas vacinas oferecem um risco maior de problemas que realmente solucionar.

Exemplo é o Sarampo, Coqueluche dentre outros inúmeras doenças foram controlados muito tempo antes das vacinas, porem o efeito é gigante…

Para quem acha que isso é baboseira e teoria de conspiração, procure GRÁFICOS de índices antes de pois das vacinas.

Vacina só em ultimo caso.

Aqui um site com alguns gráficos: https://vaccinationdilemma.com/historical-death-rates-diseases-vaccination-html/

Reparem que muito antes das vacinas, já tinha um decaimento dos casos!

Infelizmente é carente de informação, pois o que tinha trocentas informadões eu não achei!”

“Vacina só em ultimo caso.”

É terraplanista, tenho certeza.

Nicolas_RS
Nicolas_RS
Responder para  Marcos
4 anos atrás

Filhão, quer tomar vacina, tome quantas quiser.

Aposto que tu repete, isso pq é mais um gado, foi domesticado, e não sabe uma virgula sobre o assunto.

Hoje no mundo o que mais temos é idiotas que repetem as coisas sem saberem uma virgula. Nos anos 70 e 80, diziam que o mar subiriam mais de 10 metros até 2022, e subiu!? Vivemos a segundo temporada dessa novela e idiotas continuam a acreditar.

Garanto que tem pessoas com o mais vastos conhecimento que tiveram suas carreiras destruíram por ir contra a maré, assim com o Aquecimento Global e outras farsas!

Afinal, o alto índice de autismo nos EUA, não tem nada a ver com as vacinas…

Wellington Rossi Kramer
Wellington Rossi Kramer
Responder para  Nicolas_RS
4 anos atrás

O cara fica troçando de coisas que não conhece e que parece ser inverossímil, querendo apoio de outros para não se sentir solitário. Tudo no mundo tem suas ambiguidades. A vacina pode ser boa em certos casos, mas também prejudicar em outros. Sempre dizem para não tomarmos medicamentos sem prescrição médica, mas aplicam a mesma vacina indiscriminadamente em todos. É claro que fará mal para muitos. se acham muito inteligentes e instruídos pensando (sic) e agindo desta forma racional (sic).

ADRIANO MADUREIRA
ADRIANO MADUREIRA
4 anos atrás

“Além disso, o aumento de despesas militares em uma época de crise econômica/financeira e sem qualquer perspectiva de conflito armado soa como extemporânea e inapropriada”.

“Acredito que o Brasil deve ter o suficiente para a sua realidade que, afortunadamente, é de não criar conflitos pelo Mundo afora.
Já até defendi aqui a aquisição de material de segunda-mão e que esteja em boas condições, contanto que esteja dentro dessa nossa realidade”.

Se você acha que navio de 40 anos e F-5M com 45 anos é o suficiente para nossa realidade,então você tem problema de cabeça meu caro…

Ou você é inocente e desinformado quanto a situação da defesa,ou você conhece e não se importa com a grave situação.

Já está na hora da defesa deixar ser vilipendiada,nossos meios aéreos,navais e terrestres já estão no limite etário e mecânico delas,uma ameaça a vida de seus usuários.

Ou será que você acha que o governo deveria deixar os programas estratégicos da defesa como Gripen,Escopene, classe tamandaré e KC-390 serem prejudicados ?

JuggerBR
JuggerBR
4 anos atrás

Não adianta aumentar o orçamento se gasta mal, não é possível ter mais generais estrelados que navio navegando e avião voando…
Gasto com bebidas alcoólicas, com comidas sofisticadas, com não-sei-quantos taifeiros…

João Girardi
João Girardi
4 anos atrás

Off-topic: Volta e meia vejo tanto nos grupos de defesa quanto aqui e tb em lives no YT comentários que o pessoal faz sempre nesse sentido: “Brasil devia adquirir equipamento X, equipamento Y” e etc. Mas acho que algo está sendo muito ignorado nessas discussões: não importando o equipamento de combate que o EB ou o resto das FA comprem, acho que deve haver enfoque em duas coisas:

1) uma prioridade para transformar as FA brasileiras em uma força profissional com bons sargentos compondo sua espinha dorsal dessas forças (algo como um corpo de NCOs quem sabe) e um plano de carreira para cabos e soldados, algo semelhante ao que os americanos fizeram e agora os russos estão também procurando fazer para acabar com a conscrição.

2) Integrar devidamente as três forças com uma boa doutrina prevendo o emprego de bons sistemas de enlaces/datalink, segurança de comunicações, comunicação via-satélite, bons rádios HF, VHF e UHF criptografados e em abundância para as tropas e, futuramente, quem sabe, sistemas de realidade aumentada.

As pessoas estão subestimando a importância de uma força profissional e bons meios de comunicações e compartilhamento de dados. Não importa tanto o equipamento que tivermos, por exemplo, na cavalaria, se vai ser T-90MS, Leopard 2A7 ou M1A2C, se não tivermos esses dois itens e os equipamentos que comprarmos não estiverem devidamente integrados com eles, corremos o risco de terminar igual os exércitos árabes enfrentando Israel, com equipamento extremamente moderno, mas com pessoal muito pouco capacitado e organizado, operando tais armas muito aquém de seu potencial verdadeiro.

Bardini
Bardini
Responder para  João Girardi
4 anos atrás

Mas isso aí é papo de gente grande. Os pirralhos só querem saber de arminha e só conseguem ver as coisas com base em super trunfo. Famoso: “o meu é maior que o seu”. Leva tempo pra amadurecer.

Poucos são os que sabem e entendem meio que por cima, o que existe por detrás de um MBT, Caça, navio de guerra e etc… poucos são os que entendem que a questão de pessoal nas forças também é extremamente complexa, pois as FFAA exercem funções extremamente abrangentes dentro do Brasil. É complicado discutir essas coisas.

Camargoer
Responder para  Bardini
4 anos atrás

Bardini. Tenho certeza que poucos conhecem a complexidade da estrutura de recursos humanos das forças armadas. Os militares correspondem a cerca de 1/3 dos servidores federais. Acho complicado exigir que órgãos como o INSS ou a Receita continuem funciionando com menos funcionários sem a reposição dos aposentados e que as forças armadas permaneçam com o mesmo contingente.

paulop
paulop
Responder para  João Girardi
4 anos atrás

Caro João:concordo com sua colocação. O foco deveria ser em manter uma tropa profissional(voluntária e bem instruída). Penso também que deva-se pensar na possibilidade de estruturar um sistema de formação de reservas( para os oficiais uma estrutura semelhante ao Reserve Office Training Corps dos USA, associados as IESs e para os conscritos o estabelecimento de núcleos associados as OM).
Outra colocação seria desvincular o pagamento de pessoal do orçamento do MD. Daí teríamos uma visão real do orçamento de defesa brasileiro e melhor forma de planejar.
Abraço

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  paulop
4 anos atrás

Desvincular o pagamento de pessoal do MD não faz nenhum sentido.
Já imaginou desvincular o pagamento de médicos dos hospitsid federais do Ministério da Saúde? De policiais federais do Ministério da Justiça? De diplomatas do Ministério das Relações exteriores?
O que tem que haver é redução do efetivo para que o gasto com pessoal seja menor e sobre mais dinheiro para investimento. Tropas menores, melhor equipadas e melhor treinadas. Simples assim.

Camargoer
Responder para  Rafael Oliveira
4 anos atrás

Olá Rafael. Na verdade, tanto faz. Pode criar um ministério dos ativos/inativos para cuidar da folha de pagamento. Daí concerta todos os recursos de pagamentos de pessoal nesse ministério. Daí os outros ministérios ficam só c custeio e investimento. Daí o orçamento do MinDef fica só nos 27% mas o país vai continuar gastando 1,5% do PIB com defesa. Da na mesma. Concordo com você, precisa reduzir o contingente e aumentar a tecnogica de sensoriamento remoto e inteligência artificial.

Glasquis7
Responder para  Camargoer
4 anos atrás

Mais um ministério???

Camargoer
Responder para  Glasquis7
4 anos atrás

Olá Glasquis. Foii apenas um exemplo para mostrar que essa ideia de tirar os inativos do orçamento ou tirar os gastos com pessoal de um orçamento não muda nada no fim. Aliás, a ideia que diminuir o número de ministérios ou aumentar vai reduzir ou ampliar os gastos também está equivocada. Os funcionários não são demitidos quando se extingue um ministério mas transferidos para outro. Si muda o nome na placa em frente o prédio, porque os funcionários nem mudam de endereço. Aliás fica mais caro ficar mudando organograma do que mantendo as coisas, pois a cada alteração dessas faz os funcionários mudarem protocolos que já existiam e estavam otimizados… Isso tudo vai para o lixo e tem que começar do zero. O número de funcionários não muda criando ou fechando ministérios. Isso só ocorre na iniciativa privada quando ao fechar uma unidade tem que demitir todo mundo e fechar o prédio. Não adianta copiar as soluções da iniciativa privada no setor público que vai dar errado.

Camargoer
Responder para  paulop
4 anos atrás

Caro Paulo. Uma tropa voluntária não pode ser profissional. Ou ela e de voluntários e terá um caráter de milícia popular ou vai ser de profissionais que ingressam por concurso. A necessidade de tropas de reservistas ficou no século XX.

Augusto L
Augusto L
Responder para  Camargoer
4 anos atrás

Ele quis dizer em voluntária que não é obrigatória, ou um exército é de voluntários ou de concristos.

O fato de ser voluntária não quer dizer que não tenha um meio (prova) de seleção de candidatos.

Camargoer
Responder para  Augusto L
4 anos atrás

Olá Augusto. Você tem razão. Parece que entendi outro coisa. Sob seu ponto de vista, as forças armadas brasileiras são mistas. Os oficiais e especialistasão voluntáros e profissionais com ingresso por concurso. Os soldados são conscritos. Os conscritos custam 1% do orçamento. O profissionais custa mais de 70%.

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
Responder para  João Girardi
4 anos atrás

A possibilidade do EB acabar com conscritos é zero

Vá por mim..

Camargoer
Responder para  Rodrigo Martins Ferreira
4 anos atrás

Caro Rodrigo. Os convocados que prestam serviço obrigatório custam algo próximo de R$ 1 bilhão por ano, ou menos de 1% do orçamento. Além disso eles não pensam na conta previdenciária depois. O que pesa são os soldos mais altos e que demandaram gastos na previdência.

Augusto L
Augusto L
Responder para  Camargoer
4 anos atrás

O EB deveria é fazer um híbrido entre conscritos e voluntários mas pra isso tem que diminuir um pouco do tamanho pra aumentar a qualidade.

Outra medida é tira a estabilidade dos voluntários, em caso de crise orçamentária as forças poderiam demitir geral sem pagar aposentadoria, so teria aposentadoria quem de fato cumprisse os anos de trabalho determinados e deveria ser mais igual aos cálculos de aposentadoria do INSS, é um absurdo um militar aposentar com menos de 50 anos como acontece, outra coisa, ensino médio militar não deveria entrar nessa conta de aposentadoria é um absurdo entrar, o técnico civil não entra pq o militar deveria.

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
Responder para  Augusto L
4 anos atrás

Pelo tamanho do país o EB é pequeno..

O que ele é mal distribuído..

João Girardi
João Girardi
Responder para  Rodrigo Martins Ferreira
4 anos atrás

Mas não é necessário, Israel ainda mantém a conscrição e possui forças muito profissionais, o que precisa é fazer um plano de carreira pros cabos e soldados pra eles poderem se profissionalizar com mais facilidade e permanecer mais tempo na força se aperfeiçoando. Gosto da EsSA e da EsPCEx e respeito muito os militares que passaram por lá, mas minha opinião é que o EB tem um problema muito sério, que é esse hiato gigantesco entre o efetivo profissional e variável em matéria de equipamento e adestramento, vc nota isso até pela apresentação individual de dois militares., a forma com que lustra coturno, passa a farda, etc Reservadas as exceções, são quase dois exércitos diferentes.

Alexandre Pessoa
Alexandre Pessoa
Responder para  João Girardi
4 anos atrás

Bem, Israel tem uma condição peculiar, daí a conscrição universal (inclusive feminina) e de longa duração. Mas seu comentário toca em dois pontos sensíveis. O primeiro é a estanqueidade dos praças “provisórios”. Ficam no máximo sete anos, e não pode ascender a oficiais. Mesmo problema dos oficias oriundos de CPOR. O segundo ponto é a “apresentação”, ou seja, vários uniformes, coturnos inadequados, engraxados, cintos dourados, fardas engomadas e demais papagaiadas totalmente anacrônicas. As próprias IDF aboliram essa presepada e tem uniformes práticos para o quotidiano e adequadas para o combate. Os próprios combatentes americanos usam uniforme de “instrução” para deslocamento mundo afora, sem uniformes de passeio. Haja caol! Haja goma!

Renato B.
Renato B.
4 anos atrás

Eu achei o segundo gráfico interessante, ainda que a série temporal seja curto demais. Reparem como o investimento é irregular. Fico pensando como deve ter sido o do submarino nuclear nas últimas 3 décadas.

Fazer projetos complexos com fluxo de caixa imprevisível é tirar leite de pedra.

Camargoer
Responder para  Renato B.
4 anos atrás

Olá Renato. Você deve ficar atento a outras interferências. Os gastos do ProSub incluem Itaguaí, portanto as obras apresentam diferentes fases algumas mais caras outras mais baratas. Os Scorpenes tem uma defasagem de 2 anos entre cada unidade, portanto a curva de gastos tem que ser na forma de sono. No início era apenas um submarino, depois começa o segundo então são dois submarinos sendo construídos ao mesmo tempo, depôs começa um terceiro e daí o quarto, e a curva atinge o máximo. Daí o primeiro submarino fica pronto, depois o segundo e concluído.. então os gastos começam a diminuir até zerar.. vai acontecer algo parecido com as FCT. Por isso os programas não podem começar todos ao mesmo tempo. Senão quebra o orçamento. Um programa novo só pode começar quando o anterior entrar na parte descendente da curva do sino.

DecioSantana
DecioSantana
4 anos atrás

Isso não é nada. Os congressistas está brigando para abocanhar 30 Bilhões, para eles fazerem a Festa. Que irá EVAPORAR e vcs não verás NADA, NADA. POR QUE a PF não fica de olho onde será aboletado esse dinheiro. Como diz Minha BIsavó: OGOV. Fechando a torneira da roubalheira, e os bandidos criando subterfúgios para …………………

tomcat4.0
tomcat4.0
Responder para  DecioSantana
4 anos atrás

Poisé Decio, tensa a coisa!!!

Daniel7440
Daniel7440
4 anos atrás

Já pontuei, em outras oportunidades, qual seria, ao meu ver, a solução ideal. Penso que deveríamos ter um Exército de efetivo enxuto, porém dotado de elevada mobilidade, para ser capaz de atuar em tempo hábil em qualquer parte do território. Se tivéssemos metade do efetivo atual, poderíamos reinvestir o gasto com pessoal em novos meios, principalmente aviação de asa fixa e rotativa, pra aumentar a possibilidade de trânsito de tropas para os locais de conflito.

De nada adianta ter um exército imenso, presente em todos os estados, se não tivermos a flexibilidade de atuar de forma decisiva quando precisamos. Basta ver a recente crise com a Venezuela. Quantos meios tínhamos pra transportar até a fronteira em tempo hábil para atender nossas necessidades?

Eu também apostaria na terceirização de atividades-meio (que o EB tem um verdadeiro fetiche em fazer) e na adoção da relação jurídica contratual com os militares, ao invés da efetivação como funcionário público, pra podermos driblar os enormes encargos que o funcionalismo público pressupõe. Os EUA já adotam o modelo contratual em suas forças, os militares não comissionados de lá assinam contratos com a sua respectiva Força, constando o prazo exato no qual trabalharão. Além de ser mais econômico, isso permite que a Força não renove o contrato de profissionais que apresentarem desempenho abaixo do regular.