Tanque Armata ainda não foi entregue ao Exército Russo
Moscou, 15 de janeiro/INTERFAX – As entregas de carros de combate ao Exército Russo na nova plataforma Armata ainda não começaram, disse o chefe da Rostec Sergey Chemezov.
“Não, ainda não”, disse ele a repórteres na quarta-feira.
A Uralvagonzavod Corporation (Rostec) desenvolveu a plataforma pesada sobre lagartasArmata. Um tanque T-14, um veículo de combate de infantaria T-15 e um veículo blindado de reparo e recuperação T-16 foram criados em sua base. O equipamento na plataforma Armata está sendo testado.
O equipamento na plataforma Armata participará do desfile da vitória em 9 de maio em Moscou.
Em 2018, no fórum do Exército, o vice-ministro da Defesa russo Alexei Krivoruchko afirmou que em 2018 os militares deveriam receber as nove primeiras unidades de produção de veículos blindados na plataforma Armata. “Hoje, foi assinado um contrato para 132 veículos – T-14 (tanque) e T-15 (BMP). Até o final de 2021, o primeiro contrato será concluído”, disse Krivoruchko.
Atrasos ocorrem, normal
Não é normal não, essa giromba é cara de mais pra qq país do mundo por isso tá atrasado falta verba. Só pra cara dos russos investir numa banheira dessa, o mundo inteiro sabe que os MBT’s estão com os dias contados as armas anti carro e os IED’s estão cada dia melhor, 5kg de RDX ou TNT faz essa banheira virar de ponta cabeça… não só essa, qualquer um: leopard, m1a2, leclerc, type 10, merkava etc….
Sem dúvidas, o melhor carro de combate da atualidade.
E com muitos corpos de vantagem para os outros.
Olha, preciso discordar, porque para ser o melhor tem que sair do papel e quando digo isso precisa ser entregue. Se não foi entregue, não dá para falar que é o melhor da atualidade. A matéria fala que está sendo testado ainda.
Melhor no que? o blindado nem foi nem entregue e tu vem dizer que é melhor que blindado A ou blindado B.
Os “outros” que tu te refere tem corpos infinitos de experiência no terreno, seja alemão, americano ou da própria Rússia!!
Até acredito que seja o melhor mesmo, porém, antes de dizer que tem muitos corpos de vantagem primeiro tem que conhecer bem os outros, segundo ele tem que estar operacional. Está cheio de inovações em blindados pelo mundo.
Se é melhor ? talvez sim, se levarmos em conta que foi concebido numa visão de uma plataforma multi-funcional, mas é necessário por em operação para poder comparar com outros carros de combate, inclusive o próprio T-90 que esse sim é um carro de combate de primeira
Lá vem o tonho da lua dar o pitaco dele baseado na sputnik/247/etc.
Como assim melhor carro de combate se nenhum entrou em serviço?
Entendi… testado e aprovado em combate em que lugar desse planetinha?
Rússia tem tantos tanque esse entrega T-14 Armata não precisa ser apressada.
Concordo com vc ainda mais se olharmos o fato do Armata estar na frente do resto todo em avanços nos MBT’s. Plataforma fantástica esta e pensar que os caras ainda tem o T-90 MS Tagil ,T-72 etc. ,muitos MBT’s parrudos pra segurar a onda ,exportar e tudo mais.
No caso do T-90 a versão mais nova é o T-90M provy-3, (MS é a versão exportação do mesmo), também começaram a chegar nas tropas agora, ele compartilha praticamente a mesma torre do Armata..
Apresentação do T-90M “proryv-3”
https://youtu.be/J2S1OAzckeM
Brunow
No caso do T-90 a versão mais nova é o T-90M provy-3, (MS é a versão exportação do mesmo), também começaram a chegar nas tropas agora, ele compartilha praticamente a mesma torre do Armata..
—–
A torre T-90MS não tem nada a ver com Armata.
Em Armata, não há torre, mas existe um módulo desabitado de combate.
Evgeniy (RF)
Na verdade usei a palavra errada, não era “torre” mas sim o *canhão do T-90M ; o do MS é diferente.
https://militaryarms.ru/voennaya-texnika/tanki/t-90ms/
Considero que a infantaria russa deva ser temida, independentemente do Armata. Lembrar a Batalha de Stalingrado (II Guerra) quando sua infantaria, praticamente sozinha, venceu a Wehrmacht, apesar dos quase 2 milhões de vidas perdidas (estimativa), principalmente do lado russo.
“Considero que a infantaria russa deva ser temida, independentemente do Armata.”
PACRF, depende de que parâmetro você usa. A infantaria como um todo, a massa? Se sim, concordo. Mas a infantaria como o soldado individual? Não. O soldado médio russo não está entre os melhores do mundo apesar de não ser dos piores.
Eu discordo,só a desmoralização de ser prostituido já torna o soldado russo um dos piores.
https://www.pravdareport.com/society/87441-army_prostitute/
Este é conhecedor..
A infantaria como um todo, inclusive a mecanizada, é claro. Os russos nunca foram de se preocupar com vidas perdidas (massa) e sim com vitórias. As batalhas mais significativas vencidas por eles (Stalingrado e contra Napoleão, por exemplo) custaram muito esforço, consequentemente muitas vidas.
Será que os terroristas combatidos e vencidos por eles na Síria pensam da mesma forma ?
Milícias com pouco treinamento e sem meios de apoio travando batalhas defensivas contra forças regulares com amplo apoio de fogo.
Mudou tudo. Hoje a guerra é assimétrica.
A infantaria russa melhorou muito em qualidade, pagamento e treinamento de uns anos pra cá . Programas como o Ratnik aumentaram bastante o nivel do equpamento individual. Se a 20 anos o soldado russo individualmente não era páreo para um soldado médio da OTAN, hoje em dia a coisa está bem mais equilibrada.
Inovadoras tecnologias são assim mesmo. Vide f-35, armata, su-57 e por aí vai.
R_
O Armata é um conceito inovador mas está longe de ter tecnologia inovadora. Eles apenas agregou tecnologias disponíveis.
Seu canhão , motorização e blindagem são basicamente as mesmas.
Sua inovação foi tirar o atirador e o comandante da torre e colocá-los junto ao condutor num habitáculo.
Vale salientar que o conceito do “habitáculo” é inovador mas o de torres sem tripulantes não. Com o advento das torres de controle remoto muitos veículos de combate adotam esse conceito combinado a canhões de pequeno calibre.
*O M1128 MGS Stryker adota o conceito e tem canhão de 105 mm.
Bosco, não entendo nada de tanques e suas blindagens….
Queria te perguntar uma coisa:
Um hellfire consegue destruir um tanque desses ?
Um javelin tb?
1 míssil só consegue destruir totalmente, inutilizar o tanque ou um Armata seria resistente ao impacto de 1 míssil e continuaria operando 100% no campo de batalha após um impacto desses?
Mesma pergunta no caso de um Abrams que são “meio semelhantes”.
Procure no youtube, nas guerras da Síria e do Yemen há vários videos que mostram, misseis ou rpg atingindo M1 Abrams e outros tanques russos. São muito interessantes, o resultados preocupantes para os projetistas ocidentais.
Leonardo:
https://www.youtube.com/watch?v=nwFihFCyokE
Olha quantos desses tanques explodiram ou perderam as torres.
Preocupantes para os preocupantes para os projetistas ocidentais? Acho que o colega não está muito bem informado sobre a performance dos tanques russos em comparação com o M-1.
Rui,
Em tese , sim. Tanto um Javelin quanto um Hellfire conseguem neutralizar um tanque desses.
Atingindo a torre, as esteiras ou o motor o tanque pode ficar inútil. Atingindo o habitáculo pode matar a tripulação.
O Hellfire é supersônico é ataca por cima. O sistema de proteção ativa não é capaz de intercepta-lo. O Javelin pode vir de um mergulho bem íngreme, que em tese o sistema de proteção ativo não atinge.
Os sistemas de proteção ativo são mais aptos a interceptar armas subsônicas em trajetória tensa.
Claro, há outros sistemas defensivos, como os lançadores de granadas fumígenas ou os lançadores de flares, etc.
Deixe -me dizer algo,
evidentemente, desde que a Rússia introduziu na arena seu tanque T-14 Armata, também estão em andamento evoluções nos principais tanques de batalha no Ocidente…
Vamos começar analisando um dado dos mais importantes em se tratando de tanques, que é o seu “peso”.
Vejamos, tanques como o Leopard e o British Challenger são muito pesados. As medidas de modernização necessárias à esses veículos aumentaria ainda mais o seu peso.
Podemos então continuar na direção de “ficar maior, para ficar mais forte, invencível”? Evidente que não.
Durante a Segunda Guerra Mundial, a decisão da Wehrmacht alemã de usar tanques muito pesados provou ser um beco sem saída.
Tanques que pesam 70 toneladas ou mais não fazem sentido. A implantação de um regimento de 50 tanques de batalha pesados tornou-se uma tarefa quase impossível. Imaginemos, geralmente o desdobramento de tanques têm que ser feito por mar. Quando chegam ao destino, precisam de transportadores especiais para levá-los à frente. Mesmo quando chegam ao campo de batalha, quase sempre apenas algumas pontes podem suportar seu peso, isso sem falar no terreno que pode não ajudar também. Demandando nessas situações um árduo e perigoso trabalho da engenharia de combate para superar os óbices. Desta forma, sem dúvida, os modelos futuros precisam ser muito mais leves e mais móveis neste caso.
Hoje, até os veículos blindados ligeiros atingiram 40 toneladas. Mas, ao mesmo tempo, há um desenvolvimento em direção a veículos blindados muito mais leves, mesmo com armamento pesado. Na Rússia por exemplo, isso vem ocorrendo também. Uma curiosidade, para que servem esses veículos mais leves e mais móveis russos?
Os conflitos dos últimos 20 anos mostraram que os russos estão cada vez mais comprometidos no exterior para combater ameaças antes que elas apareçam na sua porta…
Aliás, os norte-americanos também tem utilizado deste expediente…
A lição disso tudo (dos conflitos atuais), mostra que os exércitos hoje têm que ser criados como uma “Força Expedicionária”. Isso por exemplo, foi reconhecido quando o Exército dos EUA não conseguiu enviar uma força-tarefa para o Kosovo em 1999. Quando isso finalmente foi feito, aquele conflito armado terminou.
Com seus tanques M1 super pesados e veículos blindados com fraca blindagem, as brigadas do Exército dos EUA eram “pesadas demais para voar e leves demais para lutar”. Foi a partir deste incidente embaraçoso que deslanchou o desenvolvimento do veículo de combate sobre rodas 8×8 Stryker e das brigadas de porte médio. Os veículos de combate sobre rodas pesam 32 a 36 toneladas e, portanto, são mais ágeis. O menor peso permite que essas unidades entrem na área operacional por seus próprios meios. Essas tropas deixam uma pegada logística muito menor. As Brigadas Stryker dos EUA são fortes forças móveis que podem reagir rapidamente quando necessário.
Apesar de algumas dificuldades no início, o veículo boxer alemão também responde a esse desafio.
Se analisarmos bem todo exército da OTAN desenvolve algo de peso médio. O inovador veículo Boxer da Alemanha se tornou a referência para tanques com rodas 8×8. Oferece um alto nível de proteção e mobilidade. O design moderno da plataforma inclui módulos de missão intercambiáveis. Estes podem ser facilmente substituídos para que o veículo possa ser convertido com pouco esforço.
Sua capacidade de sobrevivência é tão boa (se não melhor) que a de muitos veículos de reconhecimento. Com sua capacidade de carregar canhões e mísseis anti-tanque, veículos com rodas como o boxer podem fazer muito para compensar a atual falta de tanques de batalha pesados. A Alemanha tem pelo menos 403 boxer pra se ter uma ideia. Inclusive o exército britânico pretende contar com cerca de 500 Boxer para equipar suas novas brigadas.
Quando o T-14 foi exibido pela primeira vez, muitos comentaristas riram. Não há razão para rir. A Rússia tem uma longa história de excelentes tanques. O lendário T-34 combinou uma série de recursos avançados que excederam em muito outros tanques da época. Modelos da Guerra Fria, como o T-62, T-64 e T-72, foram igualmente inovadores.
Hoje, o T-14 é outro projeto inovador. Mesmo que algumas características do T-14 já existissem em projetos (também do oeste) que não foram construídos.
Especialistas ocidentais nunca examinaram um T-14 de metal real. No entanto, todos os relatórios indicam que o tanque é um desenvolvimento avançado e a produção já está madura. Uma classificação do Exército Britânico do T-14 afirma que o T-14 supera os projetos existentes da OTAN….
Com certeza é motivo de preocupação a entrada em serviço deste veículo, especialmente se o tanque for fabricado em grandes números. Mas embora a Rússia tenha anunciado sua intenção de construir mais de 1000 tanques, resta saber se esse valor pode de fato ser financiado.
Entre o Leopard 2 e o T-14 (estes são os modelos de tanque mais importantes
atualmente), o Armata é o tanque de batalha pesado mais moderno. O que os russos fizeram certo? O que o Ocidente pode aprender com o T-14?
O T-14 Armata tem quatro características marcantes:
1. Possui uma cápsula central para a tripulação com blindagem adicional. Oferece proteção muito alta para um espaço pequeno.
2. A arma principal está em uma torre não tripulada que é controlada remotamente. A tripulação é completamente separada do depósito de munição.
3. Essa configuração com uma torre não tripulada não apenas aumenta a capacidade de sobrevivência da tripulação, mas também permite uma redução significativa de peso para aproximadamente 48-50 toneladas. Isso leva a uma surpreendente relação peso/potencia e mais mobilidade.
4. Um novo canhão de 152 mm deve substituir o atual canhão de 125 mm do T-14. Se isso acontecer, o T-14 será capaz de combater todos os tanques da OTAN, incluindo o Leopard 2, sem se colocar ao seu alcance de tiro. Se isso acontecer, os tanques ocidentais serão irremediavelmente inferiores.
Diante disso, é interessante analisar então quais habilidades um sucessor do Leopard 2 teria de ter da perspectiva de hoje para fazer frente ao sistema de combate russo?
Vejamos, existem seis fatores principais no desenvolvimento de um tanque:
Poder de fogo: quão mortal é?
Proteção: Qual é a capacidade de sobrevivência?
Mobilidade: mobilidade na estrada e fora de estrada.
Conectividade: a capacidade de se comunicar com outros veículos
Sustentabilidade: confiabilidade, eficiência e pegada logística
Flexibilidade: isso significa a adaptabilidade da plataforma.
O requisito mais importante para qualquer projeto de tanque futuro é a redução de tamanho e peso sem comprometer a capacidade de sobrevivência. Isso resultará em tanques com um volume menor e protegido. Para conseguir isso, a tripulação tem de ser reduzida, possivelmente para apenas 2 ou 3 pessoas. Outro requisito para a proteção futura da tripulação é a separação do depósito de munição. Isso é possível se os canhões forem montados em uma torre de controle remoto com um carregador automático.
Dado o custo do desenvolvimento de veículos blindados e o pequeno volume de produção, o próximo tanque principal de batalha também deve ser usado como uma plataforma para veículos blindados de transporte de pessoal e artilharia autopropulsada e etc.
Uma previsão é que no futuro, haverá tanques com motores elétricos. Em vez de aço, a armadura deve ser feita de carbono, esses conceitos vingará? Bom, só Deus sabe!
Estas são visões factível de ocorrer dado o rumo atual dos desenvolvimentos tecnológicos na área de propulsão e materiais resistentes. Com a instalação de motores de cubo elétrico em cada roda, um veículo com rodas será mais móvel que um veículo de conceito atual equivalente.
Como um motor elétrico em tese é muito menor do que os motores a diesel, isso teria muitas vantagens. Mas como provavelmente estamos a uma década de distância da tecnologia das baterias, a próxima geração de tanques certamente terá um motor a diesel. Mas os tanques ficarão mais leves. Afinal, novas blindagens composta de materiais particularmente leves está em desenvolvimento no momento. O grafeno e outros alótropos de carbono pesam apenas uma fração do peso do aço, mas podem ser muitas vezes mais fortes.
Também é esperado desenvolvimentos inovadores em armas blindadas. Mísseis hipersônicos de alta velocidade poderiam superar a proteção ativa dos tanques modernos. As armas de impulso eletromagnético (EMP) também podem revolucionar a guerra de tanques. Você pode destruir todos os sistemas elétricos e desligar um tanque sem matar a tripulação.
Você já ouviu falar várias vezes sobre tanques robóticos. Essa é uma aposta promissora. Mesmo que o termo seja um pouco exagerado, porque até agora foram construídos pequenos tanques drones.
Mas, talvez o desenvolvimento mais importante no futuro próximo seja o veículo terrestre não tripulado (UGVs). Os tanques por controle remoto precisam de menos proteção, justamente para que possam se tornar menores e mais leves com alta força de combate. Eles são mais móveis, mais fáceis de implementar e mais baratos.
Um conceito futuro que está sendo testado atualmente é “pares de tanques”. Pelo qual apenas um tanque tem uma tripulação e o outro não é tripulado. O segundo tanque serve como um “ala”, que permite um fogo conjunto eficiente.
Voltando ao Leopard 2, diríamos então que o sucessor do Leopard terá de seguir um design tão radical para fazer frente ao Armata?
Possivelmente. Mas evidentemente o que forem desenvolver, o tanque deve ser eficaz e confiável em combate no Teatro da Guerra Moderna. Eu acho que veremos um desenvolvimento evolutivo e não revolucionário.
Obviamente, o histórico da Rússia no desenvolvimento de tanques é muito impressionante. Mas nenhum país tem mais experiência e competência que a Alemanha. Presumo que, se os alemães começarem com o Leopard 3, a liderança do T-14 terminará rapidamente…
Grato
Se o T-90 já é superior a qualquer tanque ocidental…
Não.
É, eles desenvolveram o armata pq estavam de bobeira, com dinheiro e tempo sobrando e queriam dar aquela humilhada nos “ocidentais”…
É por aí.
Como fizeram com o mísseis hipersônicos.
Discordo mestre Bosco.
Primeiramente o conceito da Armata não se trata da configuração. Na sua essência se trata de plataforma m o d u l a r : T-14, T-15 e T-16 . Onde cada “espécie” pode ter modulo de armamento (ou equipamento especial) especifico. E exatamente isso exigiu realizar tais módulos na forma “não tripulada”. Estão sendo cogitando ate 28 variantes dos blindados da MESMA plataforma incluindo sistemas AA e ate um novo “Terminador”.
E o principal. A plataforma tem novos canhões(!) , chassi novo, motorização nova (principalmente) e blindagem nova. Ou seja , tem nada a ver com “as mesmas” dos T-72/80/90. Ta tentando esticar um sabiá ate o tamanho do pato! IMHO..
Um grande abraço!
Exatamente o que penso ScudB. O conceito Armata se baseia totalmente na modularidade sobre uma mesma plataforma/chassi.
Tomcat,
A modularidade é uma sacada inteligente mas isso não tem potencial de fazer do “Armata” algo inovador. É uma evolução e não algo revolucionário. Está longe de ser uma tecnologia disruptiva. Diferente por exemplo do que foram, cada um no seu tempo:
1- o advento da bomba atômica;
2- o submarino nuclear;
3- o motor a jato;
4-a tecnologia stealth;
5- a tecnologia ICBM;
6- a tecnologia SLBM;
7- sistemas inerciais de navegação;
8- sistema de navegação por satélite;
9- o radar;
10- o sonar;
11- o satélite militar (reconhecimento e comunicação);
12- o helicóptero;
etc.
É bem primitivo.Se juntar um numero com um outro ha da uma arma nova.
Voce esta PROPOSITALMENTE simplificando o caso.
Traduzindo : hoje não existe nenhum conceito sequer (ideia, esboço, rascunho, desenho torto, porcaria de esquema no meio do bar feita num guardanapo , um desenho de dedo congelado na janela de ônibus no meio de inverno americano
) nas principais casas dos blindados dentro da OTAN. OBS: Descarto aquela piada franca-alemã que alem de riso ainda pode causar cólicas.
Não existe nenhum projeto em andamento compatível com plataforma Armata. Não existe nenhum tipo de avanço nas principais tecnologias envolvendo o tal projeto por parte dos países ocidentais (carregador automatizado entre outros).
Ou Voce realmente acha que qq modernização tipo SEP50XUltra666 de Abrams ou Leo 5A666 estaria compatível com o nível de Armata na versão de CC principal? Serio? E as ouras?
Conceito!
Ate hoje estamos discutindo sooomente HUM CC das 28 modificações esperadas. Quando algum concorrente oferecer algo a altura vou analisar e , talvez , mudar a opinião.
Hoje , me desculpa, os “velinhos” estão sendo aposentados sem sair da garagem..
Um abraço!
Pessoal desiste para o Bosco só presta e é inovador oque vem dos gringos ou amiguinhos kkkkk
ScudB se um M1A2 acertar um Armata ele vira ferro retorcido. Aceite isso.
O contrário também é válido.
Ter uma disposição diferente, ousada e modular não faz um tanque ser inovador.
O Merkava leva 4 infantes num compartimento traseiro e tem um motor na dianteira. Diferente de tudo que há e nem por isso se disse alguma vez que o Merkava era revolucionário.
Ver um mesmo chassi básico ser empregado em diversas configurações não é novidade.
O conceito inovador do Armata é o conceito de habitáculo isolado e da distribuição lado a lado dos três tripulantes. Nisso sim ele é inovador.
A questão é que só essa inovação não tem potencial de tornar o Armata insuperável.
Merkava é um tanque morto por nascer.Desenho especifico para teatro especifico.Nao sai de la.Nao vai ajudar a fazer outros veículos.Ja vimos isso.Seria um Mi-24 da terra.So que menos universal e mais vulnerável.
Scud,
Minha tese não foi aceita e me dou por vencido. Ok! O Armata é um MBT revolucionário de 7ª Geração que tem o poder de colocar os “concorrentes” (se é que algo assim possa ter concorrentes) na obsolescência e na verdade nem precisa haver combates reais. Basta que haja Armatas de um lado de um conflito para se declarar o vencedor. Ponto!
–
Agora, mudando de pato pra ganso, com todo o seu vasto conhecimento sobre veículos de combate o que exatamente o Merkava tem que o deixa incompatível com outras nações?
Quais características? Antecipadamente agradeço!.
Bosco
Uma pergunta sem levar para o lado pessoal.
Pq vc tem tanta raiva dos armamentos russos?
Nao gostar do governo é uma coisa, mas em relacao ao armamento percebe-se que quando o mesmo é russo vc tenta de todas as formas desqualifica-lo.
O Ricardo no Tecnomilitar faz otimas materias sobre os diversos tipos de armamentos de varios países mas de forma imparcial mesmo ele tendo as preferencias dele.
Mas vc parece ter algo “pessoal”, uma certa “raiva” contra os armamentos não-ocidentais, seja da Russia, China ou outro que nao os EUA/Israel.
Só um complemento.
Um tanque é formado por blindagem “passiva”, motorização e canhão principal. O resto é decoração.
Para um tanque ser inovador ele tem que inovar nesses 3 quesitos.
Blindagem modular reativa, proteção ativa, radar, laser, metralhadora, raio desintegrador, etc. pode ser atarraxado num MBT como em qualquer outro veículo.
Se for assim, os ultimos revolucionários foram o T-80, pois foi o primeiro a ter turbina bem como blindagem reativa (T-80BV), o T-64 por ter um canhão automático e que ainda disparava um missel, e o Chieftain por ter a blindagem Chobham! Mas ele é o primeiro MBT a ter uma torre sem tripulação, 100% controlada de forma independente. Isso entraria nos “seus” pontos de revolucionario mesmo vc forçando não querer ver. Não misture MBT com um blindado de rodas de reconhecimento, pois isso é o mesmo que comparar um caça com um avião de transporte!
Se levar ao pé da letra o que vc escreveu, ate mesmo levando em consideração em jatos de combate, o ultimo revolucionario foi o Mig-31 por ter um radar AESA e o Harrier por seu perfil de decolagem e pouso e mais ninguem! Demais não tiveram nada de revolucionario, nem mesmo o F-117 pois ser menos visivel ao radar já era algo usado e batido desdo os anos 50.
Não acredito que o Armata seja uma bala de prata, mas ele esta muito, muito a frente de qualquer outro veiculo atual e precisara ainda de muitos anos para que o Ocidente coloque algo parelho a ele.
O Radar do MIG 31 não é AESA ( varredura eletrônica ativa), mas sim um PESA ( varredura eletrônica passiva).
Eu vejo como principais pontos positivos do Armata os seguintes itens:
1-Plataforma universal, compartilhada com outros veículos pesados;
2-Maior agilidade/velocidade comparado aos concorrentes diretos,
3-canhão de maior calibre. 125mm vs 120mm;
4-capsula de sobrevivência.
A 2 pontos que envolvem outros detalhes para que eles sejam efetivamente positivos.
o primeiro é o ponto da agilidade, bom se olharmos apenas a relação peso potência o Armata é superior a qualquer MBT existente o detalhe é se seus sistemas de combate permitem que ele atire em tao velocidade, um TAM padrão pode superar os 70 km/h mas não é capaz de atirar nessa velocidade(limitação dos sistemas de tiro).
O segundo ponto é o calibre do canhão, nesse ponto há muitos detalhes que pesam além do calibre como, o comprimento, como a pressão interna é administrada(um L7 A3 e um M68 tem pressões internas diferentes mesmo tendo o mesmo calibre), o desempenho da munição empregada(velocidade inicial, materiais do núcleo, etc…), que o 2A82-1M teria um desempenho equivalente aos canhões de 120mm ocidentais restam poucas duvidas disso(desconheço uma demonstração de tiro desse canhão no momento).
Que o Armata é um projeto interessante eu aceito e acho que para o que ele foi feito ele cumpre bem, mas se ele realmente é tudo o que dizem ai não sei. O que me chama a atenção é que depois da apresentação dele e de todo o alarde em cima dele nenhum país está buscando criar um tanque totalmente novo(até o leopard 3 parece mais um leo2 melhorado), então não sei o que esperar, mas não botarei muita expectativa até ter algo concreto sobre seu real desempenho.
Missel ?!?
Sim, em 1974 o T-64B ja estava utilizando o AT-8, que se trata de um missel AT disparado pelo cano do canhão. Diferentemente do M-551 e do M-60A2, foi alcançado um nivel alto de eficiencia nesse conjunto.
Pedro,
Não entendi!
Mas em relação a mísseis ou projéteis guiados lançados pelo tubo de um canhão de tanque, eles não são de aceitação geral. Muitos não os utilizam por conta de forçosamente terem um calibre reduzido de 120/125 mm, que reduz o poder de perfuração de uma ogiva HEAT.
Com o advento das munições cinéticas esse passou a ser o padrão antitanque e se for usar míssil, o Ocidente prefere calibres maiores ou que possam atingir o alvo por cima. Não é o caso dos mísseis russos lançados por canhão de tanque que têm voo tenso por serem guiados por CLOS ou LBR.
A vantagem de lançar mísseis por canhão de tanque não é clara no Ocidente e muito não o adotam, apesar de haver alguns disponíveis (LAHAT, etc.).
A precisão conseguida hoje com canhões de grosso calibre e sistemas avançados de estabilização e pontaria dão pouca margem de vantagem para mísseis com a desvantagem do custo adicional da munição guiada.
No futuro , com munições guiadas capazes de engajar alvos fora da linha de visão , os tanques ocidentais poderão adotá-las
Não sao usados no ocidente pois nunca conseguiram desenvolver um que seja eficiente. A URSS e depois a Russia opera desde 1975 um sistema e ja esta na terceira geração do mesmo. Alias, vc fala de algo que nao sabe, pois o uso do missel AT disparado pelo MBT não é para destruir um tanque, ou precisao e sim dar cabo a veiculos leves AT que disparam antes que o tanque possa enquadrar e contra-atacar o mesmo. Ou seja, a resposta do problema que ele resolve é dar a um T-80 ou T-90 a capacidade de atacar um alvo a 4km com precisão, algo que tanque algum do ocidente sonha em fazer.
Pedro,
Quanto a mísseis lançados de tubo de canhão Israel fabrica o LAHAT que tem várias vantagens sobre os mísseis russos homólogos. O míssil israelense pode ser designado remotamente,com o veículo lançador em movimento, atingir alvos fora da linha de visão e atingi-los por cima, coisa que os mísseis russos não fazem.
Os americanos já abandonaram o Shillelagh com 152 mm e 4 km de alcance há muito tempo tendo ficado em serviço por mais de 20 anos.
Não há nenhuma dificuldade em fabricar mísseis usando um tubo de canhão de tanque como rampa de lançamento e o Ocidente em geral não o fez porque não vê grandes vantagens nesse conceito (com exceção dos israelenses) e não por algum tipo de deficiência insuperável. O desempenho do canhão é satisfatório nas distâncias típicas de engajamento LOS de 4 km . Além dessa distância, onde os mísseis ganhariam vantagem, um enfrentamento direto é mais fantasioso que realista.
Voltando ao LAHAT, ele é compatível com os canhões M256/L44 adotado por diversos tanques ocidentais mas não houve interesse em fazê-lo. Nem pelo USA.
Quanto a engajar veículos leves um canhão com munição HEAT burra consegue fazê-lo muito bem a 4 km com imensas chances de sucesso no primeiro tiro e estando o tanque lançador em movimento, coisa que um tanque russo lançando um míssil (Kobra, Reflecks, etc.) teria que ficar estacionário, e ainda tem que ficar com o alvo sob mira sem poder desengajar por vários segundos já que são guiados por CLOS/RF e LBR, na linha de visada. Segundos que podem ser fatais.
*Vale salientar que os canhões Cockeril da Bélgica são compatíveis com o míssil Falarick 90/105 mm.
Em relação a precisão de canhões de tanques com munição burra há relatos de acertos tanque a tanque a quase 5 km com munição “flecha” e alvos fixos (edificações) já foram atingidos a 7 km com munição HEAT.
Isso de algum modo pode te enfurecer mas na verdade o Ocidente em geral não vê vantagem nesse conceito. * Com exceção dos Belgas que adotaram opcionalmente o Falarick.
No futuro provavelmente haverá “projéteis guiados lançados por canhão” (não são mísseis no sentido estrito) com capacidade NLOS e fire and forget que o Ocidente deverá adotar, mas não esses mísseis com trajetória tensa ora em uso.
Não estou menosprezando o conceito russo de usar mísseis lançados por canhão de tanque, mas fato é que tal conceito não é de aceitação geral , aliás, como muitos conceitos adotados pelos russos que são exclusivos já que eles costumam pensar fora da caixa, haja vista o Mi-24 Hind e os ekranoplanos lança mísseis.
Pedro,
Você não tem que se preocupar com os pontos que eu considero revolucionário. Você tem todo o direito de ter os seus próprios e neles, incluir a cabine isolada do Armata. rrsssss
De minha parte não acho que a “cápsula” isolada para a tripulação tenha potencial de revolucionar o designe dos MBTs apesar de achar que no futuro isso seja norma.
Na verdade imagino eu que o designe ideal de um MBT tripulado no futuro contemplará uma cápsula isolada na traseira para dois tripulantes, com escotilhas a la Merkava, e com o motor na dianteira.
O tanque provavelmente terá um motor elétrico híbrido com um motor diesel, situados na frente, e o canhão deverá ser um de 120 mm mesmo, mas com ignição eletrotérmica, com seu mecanismo de recarga no meio .
*Não acredito na generalização dos canhões de calibre maior que os atuais 120 e 125 mm nos próximos 30 anos e após, provavelmente veremos algum tipo de canhão totalmente elétrico.
Essa ” evolução natural” da generalização do conceito de cabine isolada se dará por conta do controle eletrônico do canhão e do veículo (drive fly wire), onde os tripulantes terão visão aumentada do exterior. O deslocamento para a traseira ainda tem o potencial de aumentar ainda mais a segurança.
Em relação ao Armata (e a qualquer outro veículo de combate ou carro de combate que tenha ou venha a ter uma cabine isolada) , por mais que admire seu designe e que considere um avanço em relação à permitir um maior nível de sobrevivência da tripulação, a cabine isolada de per si não tem potencial de impedir que o tanque como um todo seja neutralizado já que o motor, as esteiras, a torre, os sensores e o tubo do canhão continuam igualmente vulneráveis.
Essa vulnerabilidade geral só se reduz por conta dos sistemas de proteção ativos, dos sistemas de defesa “soft” e da blindagem reativa, mas como já disse em algum comentário anterior nesse post , vejo tais itens como “perfumaria” já que podem ser instalados em tanques antigos, incluindo os de 2º Geração.
Os “meus” itens que tiveram potencial de revolucionar a tecnologia de MBTs e de avançar as “gerações” englobam basicamente duas áreas:
1- evolução do armamento principal desde a SGM passando dos 75 mm até os de 120/125 mm atuais, capazes de disparar munição cinética e pela capacidade destes em atingir alvos nas mais variadas situações (noite, veículo em movimento, alvo em movimento, etc.);
2- evolução na blindagem passiva, desde as chapas de aço convencionais até as blindagens compostas.
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Fique tranquilo em relação a colocar um terceiro item como sendo um habitáculo isolado do resto do veículo. Há de sabermos se tal item que você considera relevante terá aceitação geral quando da classificação do Armata.
O que sei é que os que consideram o Armata sendo de 4ª G também consideram outros (Turco, Japonês, Coreano) como também o sendo, apesar destes não terem a cabine isolada como o russo. Ou seja, o critério adotado pelos “geracionistas” de plantão não foi o designe interno.
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Em relação a eu ter citado os veículos de combate com rodas, foi apenas para ilustrar que o conceito de veículo de combate com “torres” não tripuladas não é novidade.
Já em relação aos seus outros comentários acerca do Harrier, MiG-31, etc. , fique a vontade para expressar suas ideias. Serei sempre o primeiro a defender esse seu direito inalienável.
Pouco me importo com seus pontos, pois não sao em via de regra algo que tornará real e sim seus “pontos”. Estou na liberdade de comenta-los e apontar suas falhas, como qualquer um aqui pode.
Se vc não considera que a capsula para os tripulantes seja algo que agregue ou traga uma nova vantagem ao veiculo, lembre que o PzKwf III em 1940 tinha justamente de revolucionário um terceiro tripulante na torre, o que fez toda a diferença no primeiro ano de guerra. A vantagem da capsula blindada é reduzir com isso as dimensões da torre, e com isso permitir que em uma área menor possa agregar mais blindagem sem comprometer tanto a massa do tanque. Nao a toa o Armata pesa “meras” 50t, que é em media 10t a 15t mais leve que seus concorrentes ocidentais, onde esses tem em media 15% a 20% menos blindagem que o mesmo. Certamente vc nao se ateve a isso. Sobre os calibres, na IIGM ja se usava canhões muito mais poderosos que o 3″, como os 122mm Soviético e o 128mm alemão. Os próprios americanos tinham um canhão de 105mm em fase de teste. O que fez o canhão ter muito mais poder de fogo foi suas “perfumarias” como a alma lisa, a estabilização, o computador de tiro, sem falar no desenvolvimento da munição flecha. Por ultimo, blindagens compostas ajudam, mas nao fazem milagres. Os Chieftains na Guerra Ira-Iraque tiverem fraco desempenho, mesmo sendo o único tanque, a exceção dos T-72 no final do conflito, a ter uma blindagem dessa forma e nem por isso trouxe benefícios. A mesma foi derrotada por misseis AT e munições APDS.
Pedro,
Relaxa. Acho que tá um pouco nervoso. Toma um água gelada, respire fundo e…. relaxe.
Pedro,
Só me atendo a alguns de seus itens revolucionários:
1- Turbina no T80 (ou no Abrams) nunca foi determinante para um tanque ser melhor ou pior. Na verdade o motor diesel tem sido a preferência de 9 entre 10 fabricantes;
2- Blindagem reativa é um item isolado do tanque em si;
3- carregador automático não é determinante sendo preferência de 1 em cada 3 fabricantes;
4- a redução da tripulação advinda da dispensa do municiador também nunca foi determinante para situar um MBT em dada geração;
5- capacidade de lançar míssil pelo canhão também nunca foi determinante. Aliás, os contemporâneos do T-64, o M551 Sheridan e o M-60A2, tinham desde a década de 60 um canhão que lançava mísseis (míssil MGM-51 Shillelag);
6- A blindagem Chieftain. Opa! Agora concordamos. A blindagem Chieftain foi um divisor de águas e é usada como sendo um diferencial dos tanques ditos de 3ª Geração.
7- o Armata com sua torre tripulada. Bom! aí, como já disse, eu acho que esse item isolado não tem potencial de fazer o Armata superior . Vamos ver como isso se dará ao longo do tempo. Primeiro, ele tem que entrar em operação, coisa que ainda não fez. Na verdade, estamos a discutir “sexo de anjos” já que ele , apesar de concluído seu desenvolvimento, ainda não entrou em operação de fato.
A turbina foi uma tentativa de dar ao tanque uma relação massa/potencia melhor e com isso dar um melhor desempenho ao mesmo. Ao ser colocado em um ambiente hostil, os Russos não apenas abandonaram como abominaram a mesma, sendo que o maior problema hj dos T-80 para eles é essa turbina. A blindagem reativa é tão importante que hj poucos veículos a deixam de ter, e o carregador automatico já é padrão para os Franceses e tanto alemães como ingleses ja entendem que é a melhor solução. Novamente, não é pq um lado não consegue ter um que o mesmo é dispensavel. Se fosse assim todas as armas pessoais ainda seriam com ferrolhos pois tambem na decada de 40 havia “estudiosos” que defendiam a permanecia de armas manuais ante as de repetição.
Te respondi.
Há uma série de tecnologias inovadoras que reunidas podem ser catalogadas separadas em gerações de armas.
Há gerações de caças, mísseis ar-ar, tanques, etc.
Só como exemplo, um caça de dada geração consistentemente irá derrotar um caça de gerações abaixo.
Idem para tanques (MBTs) ou se preferirem, carros de combate.
Um tanque com um canhão de 105 mm consistentemente iria derrotar um tanque com canhão de 75 mm da SGM.
Um tanque com blindagem com 800 mm consistentemente irá derrotar um tanque com blindagem de 200 mm da SGM.
Um tanque capaz de atirar no escuro e com telêmetro laser irá consistentemente derrotar um tanque que não disponha desse recurso.
Um tanque capaz de atirar contra um alvo móvel irá derrotar consistentemente um tanque que só pode atingir um alvo fixo.
Um tanque capaz de atirar em movimento contra um alvo móvel irá consistentemente derrotar um que não pode fazê-lo.
Agora eu pergunto: qual a tecnologia revolucionário do Armata que o coloca uma geração acima dos mais modernos tanques ora em atividade e que o fará ser capaz de consistentemente derrotar seus concorrentes?
*De preferência que a resposta faça referência ao trinômio: blindagem passiva, canhão, propulsão.
MGNVS,
Enquanto aguarda a minha resposta à sua pergunta ser liberada você bem que poderia responder à minha pergunta direcionada a você: qual a tecnologia revolucionário do Armata que o coloca uma geração acima dos mais modernos tanques ora em atividade e que o fará ser capaz de consistentemente derrotar seus concorrentes?
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Já que se doeu pelo fato de eu não seguir o senso comum e não ficar extasiado em relação ao Armata T14, você poderia me responder tecnicamente e deixar claro que estou equivocado ou que sou tendencioso, senão, vai parecer que é só mais um militante intolerante que critica os outros que não pensam como você mas sem conhecimento de fato de absolutamente nada e que só se presta a replicar ideias que lhe sejam ideologicamente favoráveis independente de verdadeiras ou não, justas ou não.
Bosco
Todo avanço tecnologico de qualquer material militar vem do desenvolvimento ou melhoramento de um modelo antigo (igual vc citou nos seus comentarios) ou de uma verdadeira inovacao como no caso do F22 e agora do F35. Isso é fato e nao “senso comum”.
E nao Bosco, eu nao me “doí” igual vc assim escreveu, apenas te perguntei pq na maioria das vzs vc tenta desqualificar o material de outros países, principalmente da Russia. E é logico que o matetial russo nao é e jamais vai ser tudo isso que o Sputinik ou os russofilos do blog pregam. Veja o caso do Kursk, a Russia tentou esconder o mais que pode e nao aceitou ajuda de ninguem para resgatar os submarinistas; veja Chernobyl na antiga URSS, nao fossem os satelites americanos e uma estacao de pesquisa sueca entao o resto do mundo correria serios riscos. Mas isso de forma alguma é motivo para desmerecer alguns materiais vindos de la toda vez que é lançada uma materia aqui. Vc sendo bom pesquisador que é, poderia nos brindar com os seus conhecimentos de forma mais imparcial. Por exemplo: qual vantagem vc, nobre Bosco, vê no S400? Ele entrega tudo o que promete? Quais dados tecnicos dele sao superiores aos ocidentais e em quais areas leva desvantagem? O mesmo pode se dizer em relacao ao Armata? Ele é realmente uma inovaçao?
Ainda sobre o Armata, para melhores esclarecimentos sobre a capacidade tecnica do armamento eu estou pesquisando em sites russos e ocidentais para fazer um contrapeso. Nao me deixo levar nem por um e nem por outro e todas as respostas que vc me pediu o ScudB ja te passou pois ele tem mais acesso ao material russo do que eu. O resto seria especulacao da minha parte ou entao puro e simples CTRL+C e CTRL+V.
Igual eu lhe disse, nao leve a minha pergunta para o lado pessoal pois ela nao teve esse proposito.
Quanto ao seu outro comentario, que vc disse estar preso, vou esperar os editores liberarem para eu ler.
MG,
Te respondi mas foi pelo pelo antispam.
Amigo Bosco!
Vou tentar “em duas palavras” descrever so alguns dos momentos pois tem vários pontos de vista e cada um deles tem que ser analisado e ponderado.
O Merkava (desde um esboço baseado num T92) ta mais pro bunker ambulante do que um CC propriamente dito. E dai é que vem todas as propriedades : positiva (sobrevivência de tripulação) e negativas. Uma das “falhas” é largura que mesmo sem saia impede de ser transportado por ferrovias.
A baixa mobilidade junto com perfil alto (quase 2m) do chassi nos dias de hoje faz dele um alvo perfeito para ATGMs e canhões dos outros blindados nas distancias maiores se comparar com outros modelos de MBT. Perfuração de folha (relativamente fina) frontal quase na certa paralisa o Merkava pois o motor (que serve como proteção adicional) e consequentemente gerador param de funcionar deixando a maquina cega , sem estabilização e mecanização de carregador. E isso no terreno rochoso e seco. Imagine agora os campos lamacentos da Europa Central e Oriental!
Junte agora o ritmo de produção e a cadeia logística e terá a resposta pronta sobre “compatibilidade”.
Um grande abraço!
P.S. Infelizmente não tenho este tal “vasto conhecimento”. Na maioria dos casos quando alguém fala dos blindados eu recordo silhuetas (que da altura e distancia no marcador de mira) e pontos fracos.
O Namer é feito em cima do chassi do Merkava 4.
O CC do Comandos em Ação também tinha tripulação e torre assim…
Kkkkkkkkk
Com o T 72 fizeram a mesma coisa, a mesma plataforma foi usada para varios fins, e que a torre remota já existe em veículos mais leves, o que ele quis dizer é que não teve uma grande novidade como um lazer ou um canhão de 152 mm por exemplo!
Scud,
Ter “novos” não quer dizer ter “inovadores”. Os canhões do Armata são novas versões de velhos canhões. Os motores, idem.
Canhões inovadores seriam canhão de 135 ou 140 ou 152 mm. Canhões com ignição eletrotérmica ou do tipo raingun. Motores inovadores seriam motorização elétrica/híbrida.
Inovadores sistemas de defesa seriam baseados em laser… blindagem inovadora seria alguma baseada em nanotecnologia ou coisa que o valha.
Inovações em termos, pois a arma de 152 MM já foi utilizada como arma anti carros, principalmente no tanque soviético KV-2 e ao sistema de motorização hibrido que você comentou também foi utilizado na segunda guerra mundial por alguns veículos como por exemplo pelo Panzerjäger Tiger (P) (Elephant).
Jorjão,
Sei que você entendeu. rss
Sobre canhões de “tanques” se formos ver pelo calibre os americanos já usaram canhões de 152 mm (de combate) e de 165 mm (de demolição). Outros grandes calibres históricos foram adotados em veículos por diversas nações.
Nao Sr.
O motor é novo.Sem antecedentes.
O canhão é novo pois calibre é diferente (os coitados da BAE nao conseguem entender o efeito “chicote” com o mesmo calibre de “ontem” e Voce acha que 2A82 é coisa passada).E tem 152mm pronto tb .Sabe disso.
Motor novo com transmissão nova.Tb sabe..
Formação de chassi para os blindados (um coitado Stryker esta chorando no cantinho pedindo para abraço) tb é novidade.Sabe disso!!
Laser , propulsão de antimateria , sistemas anti-gravitacionais deixe para NASA.E !!!!!
E vem uma duvida : ou Voce nao entende MESMO ou faz de propósito parecer perdido.
Caso de Armata nao é uma coisa lógica. Pois na impotência dos fabricantes ocidentais representa um avanço tecnológico sim. E ai começam ciúmes e tentativas de denegrir a ideia.
Fui!
Um motor 12 cilindros diesel de 1500 HP só não tem antecedentes na Russia, o canhão 2A82 é de 125mm o mesmo calibre usado desde o t-64. ingleses e franceses já testaram em seus respectivos mbts canhões de 140mm.
E sobre o 152mm não sei de nada sobre o andamento dele ou se o mesmo vai realmente sair já que pelo jeito apenas 100 armatas serão fabricados.
“Caso de Armata nao é uma coisa lógica. Pois na impotência dos fabricantes ocidentais representa um avanço tecnológico sim. E ai começam ciúmes e tentativas de denegrir a ideia.”
Tu acha que os fabricantes ocidentais não podem fabricar algo similar ao Armata?
Hoje e no futuro próximo? Não com toda a certeza. Principalmente se nao compartilhar as tecnologias pois nenhum dos fabricantes ocidentais “de respeito” possui o ciclo completo necessário: carregamento automatizado , sistema ativo de defesa , canhão , blindagem reativa moderna e etc..
So nao ve quem nao quer.
” (os coitados da BAE nao conseguem entender o efeito “chicote” com o mesmo calibre de “ontem” e Voce acha que 2A82 é coisa passada)”
Explique essa parte.
Efeito chicote é um processo oscilatório previsível mas não controlável do cano longo. Exige meios extensivos na pesquisa exaustiva sobre materiais e processos (em dinâmica) e tradicionalmente se associa com dificuldades de produção dos canhões e obuses de calibre 40 e maiores.
Como exemplo vide o sofrimento de BAE modernizar o M109. Uma tristeza..
É um motor a combustão comum..
O que tem de diferente e revolucionário nele ?
O motor do T14 tem um design em forma de duplo X, o que lhe garante um menor peso e área do casco ocupada pelo propulsor, assim como maior facilidade de acesso a manutenção, especialmente em operação.
Posso estar enganado, mas quando o assunto é MBTs somente o T14 eo T95(também russo) utilizam este tipo de motor.
Motor em X não é revolucionário é um conceito antigo.
Entre o Armata ser novo e ser revolucionário tem uma longa distância, mas parece que isto magoa os amantes da URSS.
Vc perguntou o que havia de diferente ou revolucionário no motor do T-14, bom um motor em X não é revolucionário mas certamente bem diferente do que a gente vê nos MBTs de hoje em dia…
“mas parece que isto magoa os amantes da URSS.”
Agora só porque eu lhe mostrei que o T14 não tem um motor a combustão comum eu virei amante da URSS?
Bosco passa bastante desinformação…
O M1128 MGS Stryker adota o conceito e tem canhão de 105 mm.
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Ah, exatamente, uma instalação de autopropulsão baseada no chassi de um veículo blindado de rodas e um tanque é exatamente a mesma coisa.
Também devemos nos lembrar de Archer, ele geralmente possui um módulo sem pessoas e uma equipe e também será uma armata típica.
Conceito testado pelos americanos no protótipo M1 TTB:
Soviética no passado também já tiveram seus “Armatas” ,objeto 225, objeto 490 ,objeto 775
https://ibb.co/DttBRrJ
E o Russo objeto 195/ T-95 que ninguém mais falou dele:
https://ibb.co/JRK4Zs8
Que troço é esse?
Percebe-se por este protótipo que os americanos nunca foram bons em fazer carros de combate e, provavelmente, nunca serão.
Esta praia é de russos e alemães.
Alfa,
Alguns sequer tiveram torre:
É aquele tanque da suécia que tinha uma grade de aço na frente?
Mad,
Sim! É o Stridsvagn 103 sueco, mais conhecido como S-Tank. Era muito bom com a única ressalva que não disparava em movimento.
*Nunca foi considerado revolucionário.
Realmente não era revolucionário, ele foi concebido para o teatro de operações expecifico da Suécia. A intenção era que ele se enterraria parcialmente na neve ou terra e deixaria somente o canhão do lado de fora para disparar por isso o perfil extremamente baixo e sem torre, uma arma meramente de defesa, já que intenção da Suécia sempre foi de conseguir se defender de um possível ataque russo, e as densas florestas suecas não são próprias para o uso de MBT. Fico na dúvida se o mesmo conceito poderia ser aplicado no nosso amazonas.
O princípio, em si, é parecido com os caça-tanques alemães da Segunda Guerra: os Jagdpanzer.
Eram chassis de tanques com um canhão sem torre para economizar na produção
Papel por papel ou “animações” de computador, os Soviéticos/Russos já tiveram os seus também, a diferença que o deles eram projetos, que em muitos dos casos viraram protótipos..
Basta pesquisar sobre os:
Objeto 299
Objeto 477
Objeto 277
Objeto 775
Objeto 490
Objeto 195 etc..
O M1 TTB virou protótipo também:
E onde exatamente esta?
?…
Ainda estão desenvolvendo o Armata, uma recente inovação foi colocarem um banheiro nele, sendo o primeiro blindado com banheiro o que aumenta a salubridade e permanência em combate
?….
A filosofia Russa de aquisição de equipamentos em situações normais eh dessa forma. Primeiro vem os protótipos onde são feitos vários ensaios e pesquisas. Apos esses estarem aprovados, vem um lote de pre produção ou um lote de produção pequeno, onde sera avaliado não apenas o produto mas também as características de fabricação do mesmo, para em seguida ser feita a produção em massa. No caso do Armata (tanto o CC como o IFV e demais veículos) segue-se dessa forma onde se prevê para meados da próxima década (2021 a 2030) que o mesmo forme um núcleo para doutrina e em seguida uso nos batalhões de primeira linha.
Um detalhe muito discutido na internet eh seu armamento principal a qual especula-se (atenção a essa palavra chave!) que ele pode seguir o caminho do T-64, onde nos primeiros veículos foram armados com o canhão de 115mm do T-62 (visando testar especialmente sua blindagem e parte mecânica que na época era para a URSS revolucionaria e um salto) para nos lotes seguintes receber o armamento definitivo, como foi em fins dos anos 60 com a integração do canhão de 125mm. Logo, esses primeiros veículos viriam com o excelente canhão de 125mm (suficiente para derrotar qualquer veiculo ocidental) e nos lotes seguintes, já com a expertise do projeto devidamente adquirida e testada, com o tao falado canhão de 152mm.
A filosofia russa é a seguinte…
Criam um equipamento comum e saem falando aos 4 ventos que aquilo é a super arma definitiva contra o Ocidente..
Meia dúzia de paspalhos compram a idéia, saem espalhando.
Os russos vendem o equipamento para qualquer um que pague…
Geralmente inimigos de Israel.
Os israelenses pouco se importam e saem convertendo a super arma definitiva em ferro retorcido e os fanáticos pela URSS saem distorcendo tempo e espaço para defender o indefensável.
Caramba, acho que alguém perdeu a mulher para um russo, para ter tanto ódio no coraçãozinho….
Tem gente que quer usar satélites americanos para provar que a Terra é plana.
Não é ódio..
São fatos do dia a dia..
Cada vez que a Rússia inventa a super arma da semana, na hora que ela vai pro pega pra capar…
O sistema tem resultados duvidosos.
Cite um exemplo, que podemos fazer o mesmo das armas americanas ou israelenses.
Quanta bobagem! Estranho que na guerra daí vc ve o armamento hi tech americano e israelence naõ funcionar e o russo sim! Que o diga a base americana e as refinarias Sauditas neh?
A gente vê isto diaramente…
Só que não.
Pois é, ate hj o pentagono nao tem ideia de como atingiram as refinarias sauditas, mesmo defendidas por sistemas americanos. Ate mesmo os buscapes iranianos, que sao copias pioradas do Scud, conseguiram atingir o solo (pois não tinham precisao diga-se) sem serem importunados por qualquer defesa AA dos EUA. Nem vou falar do F-35 pois aí já é covardia….
Por que é covardia ? O F35 é somente a máquina de guerra mais moderna que existe e existirá por décadas.
Falhas existem ocasionalmente e deixar nas mãos dos sauditas, também não é exatamente alta a chance de sucesso.
Já nas mãos dos isralenses e outros os resultados são inegáveis.
Israel passeia a vontade sobre territórios defendidos por armas russas.
Os aliados penetraram e penetram territórios defendidos por armas russas sempre que necessário com um índice de perdas baixíssimo.
Não enxergar isto é ver o mundo com os olhos vendados.
Podemos dizer que as armas russas tem o mesmo desempenho ?
Pois vc então fale isso para centenas de milhares de famílias de americanos e israelenses que tiveram seus filhos de volta em sacos pretos por conta de armas soviéticas/russas.
E olha que nem foram os russos que usaram, porque se fosse……
Pega qualquer guerra entre os americanos e israelenses e compara quem levou mais sacos pretos para casa
“E olha que nem foram os russos que usaram, porque se fosse……”
Engraçado que aqui tem um exemplo de combate real entre soviéticos e israelenses:
https://en.wikipedia.org/wiki/Operation_Rimon_20
Refiro-me à luta aberta e não em uma emboscada covarde, comum nas ações israelenses.
Não se esqueça que os russos, agora, estão ali do lado, na Síria.
Estão só aguardando.
Aguardando quem ? Os americanos, israelenses e turcos entram e saem da Síria sempre que precisam e os russos só sabem cacarejar.
Como já falei…
Se o Assad levasse uma GCM para tomar conta do território Sírio, ele seria menos penetrado diariamente.
Já penetraram tanto dentro do território sírio com os russos tomando conta, que vai precisar de muito virgem again para voltar ao normal.
Somente um tolo entraria em uma luta aberta contra uma força numericamente superior.
Emboscadas, armadilhas, tudo faz parte da guerra e cabe aos participantes não caírem nelas ou sofrer as consequências, tipo o massacre de canas em 216 a.C. estudado até hoje em qualquer academia militar, por ser uma armadilha tática válida até hoje.
a partir do momento que vissem que perseguiam 4 aviões e que não era uma missão de reconhecimento já deveriam ter esperado que era uma emboscada e se adaptado a nova situação, se o treinamento russo não previu isso então ele era falho.
“Refiro-me à luta aberta e não em uma emboscada covarde, comum nas ações israelenses.”
Emboscada covarde em uma zona de conflito armado (Guerra do Atrito Israel x Egito)?
Agora conta a do papagaio tonho…
Realmente os russos não voltam em sacos pretos.
*Eles sempre colocam seus cães de guerra pra lutar com suas AK-47 e RPG-7.
Olha Bosco, que eu saiba, são os americanos que morrem de amores por esses caras, e ainda por cima, dão a eles oq? ARMAMENTO RUSSO! HAHAHA Que ironia, não?
É o que eles sabem usar…
Ao menos a Rússia tem um projeto para trabalhar
Eu gostaria muito que o Brasil desenvolvesse seu carro de combate moderno
Com capacidade relevante a nível mundial.
Com menos de 40 toneladas
E com sistemas ativos de defesa
O Armata aparentemente pode ser um dos melhores tanques da atualidade devido a tecnologia que vai ser usado nele e que pode aumentar muito a capacidade de combate e sobrevivência da tripulação, mas só de observar os desenhos conceituais dele creio que servir em missões longas dentro dele provavelmente é um inferno, pois a tripulação é alocada em um compartimento que é basicamente uma lata de sardinha blindada onde o espaço é mínimo isso provavelmente vai gerar um certo desconforto nas tripulações, mas vamos saber sobre isso só quando ele realmente for introduzido de vez no exército russo.
Quando a questão é comforto o T-14 é ums dos melhores, senão o melhor MBT da atualidade.
https://m.youtube.com/watch?v=m010XBK5mRs
Não é bem assim não viu. Depois procure no youtube por um vídeo que mostra testes do Armata e nisto mostra seu interior.
Sinceramente, esse pessoal das forças armadas russas exageram muito nos prazos de entregas, são otimistas demais, não tinha nem como entregar um tanque como esse em 2018, justamente um tanque que pela primeira vez é um projeto novo, não derivado da família t-72, o armata é um projeto que começou do zero. Duvido muito que as entregas comecem antes de 2021. Pelo que li, os testes caminham bem e com resultados bastante animadores
Os enganos da Rússia se perpetuam durante os séculos, e o Armata é mais um deles.
Não lembro de nada novo que a Rússia conseguiu operacionalizar recentemente.
O caça SU-57 também foi já se tornou uma grande novela.
Vale ressaltar que a máquina midiática do Kremlin impulsiona bilhões de notícias sobre suas novíssimas conquistas e equipamentos, porém a realidade sempre é outra.
E você não consegue se lembrar, pois você não sabia de nada, não sabe e não quer saber. Embora você tenha todas as possibilidades.
Parece que se trata de escritor.Pois ler – nao é o forte dele..
Delirio delirante..
SU-34 e o S-400 estão ai para vc refrescar sua memoria.
O S-400 é um ótimo equipamento mas o SU-34 é um exemplo de como a economia russa demorou para se recuperar: projeto desenvolvido na década de 90, derivado do SU-27 (década de 80) e introduzido inicialmente em 2014.
O tanque eles já tem, só não tem a precisão em ter eles agora. Foquem em outra coisa, pois estão bem em termos de tanques em um eventual conflito!
Seria está a filosofia das forças armadas brasileira?
Já temos a tocando, MAR1, piranha, Barroso, Tikuna, etc.
Fazemos um para aprender e segue em frente o dia que tiver necessidade produz aos montes
A inovação do Armata é ter banheiro.
QQ cartucho de 57mm pra cima – ja é um pinico..
Falo sério. Vi no canal hoje no mundo militar.
Ele diz que como a tripulação geralmente não pode sair, tudo é feito dentro do tanque.
Por isso a importância de um banheiro.
Novidade para mim.
Eu tinha visto esta notícia em um site de notícias britânico no fim do ano passado.
Mas diferente da cozinha no SU-34, o toilet parece realmente existir.
As sanções pegaram o tanque de jeito.
Mais um delirante..
Bem diferente do Brasil, eles tem tanques para esperar a entrada de serviço de um novo. E parem de fazer mimimi sobre o tanque de outros países. Olhemos para os nossos carros de combate, atrasados, defasados…
Diferentemente do T-90 não veremos o Armat tão cedo em combate na Síria !!
A economia mundial não vai muito bem desde aquela porrada em 2009. Hoje, pelo custo das tecnologias de defesa os projetos tem que ter parceria internacional, ou vão demorar para amadurecer. Talvez esse seja o problema.
Apesar das criticas e elogios das torcidas de ambos os lados ainda faltam os testes operacionais e simulacoes de combate, fora isso o resto é mera especulacao.
P.S.: parece bem apertado ali dentro.
Se tem uma coisa que o russos sabem fazer é tanques, sempre bem armados, com boa proteção e sem ser tão caros quanto os ocidentais!
Prezados,
O Armata, no meu entender, é um desvio de foco… Ele está consumindo recursos preciosos.
O ponto forte dos russos sempre foi a concentração de força em uma massa blindada irresistível. Essa massa sempre foi composta por modelos que garantiam um algo próprio para as vastidões russas, nas quais sempre se privilegiou grande mobilidade e poder de fogo, em detrimento de proteção. Itens avançados sempre foram restritos ao mínimo essencial no intuito não somente de baratear o tanque, mas torna-lo operável por pessoas simples, que pudessem ser rapidamente treinadas e postas em ação. Daí que o Armata é tudo, menos isso…
Esse novo carro de combate russo representa uma quebra de padrões que pode ser perigosa, se levada ao pé da letra.
Francamente, custo a crer que o Armata será a parte mais significativa das forças armadas russas. Tipos como T-72, T-80 e T-90 continuarão a serem os cavalos de batalha da armaria russa, e francamente não creio que os russos deveriam se afastar disso… Para um país imenso como a Rússia, números importam muito mais…
Fala-se muito em sua modularidade. Pois bem…
A série BMP consiste de veículos muito mais baratos que qualquer desenvolvimento partindo do T-15, e ainda cumpre muito bem sua missão em qualquer cenário. O BMP-3 é, sem dúvida, o melhor IFV da atualidade, superando o Bradley por margem considerável. Mesmo que se pense em um cenário de combate urbano pesado ( o pesadelo de qualquer IFV ) uma variante do BMP-3 equipada com os mesmos recursos do T-15 ( blindagem modular, proteção ativa soft kill, smoke, etc. ) não faria diferente…
Da mesma forma, veículos de engenharia não faltam a Rússia. Dado o peso do Armata, plataformas baseadas no T-72 e anteriores podem permanecer.
Enfim, o Armata é interessante, mas entendo ser apenas como experiência tecnológica e, quando muito, como uma máquina destinada a unidades de elite ( num reduzido número ). Não vejo a disposição nesta máquina para substituir os seus antecessores, e creio que os russos sabem isso… e não visualizo o Armata fazendo muito mais que um T-90…
Se compararmos os tanques soviéticos no momento em que apareceram com os tanques dos países das bases, podemos ver claramente que na URSS ninguém sacrificou a proteção à custa da velocidade e da mobilidade.
Evgeniy,
Há certa razão que lhe assiste, se considerarmos os carros russos presentes em maior quantidade até o início dos anos 60. Não havia diferença significativa entre um M-48 e um T-55, por exemplo, assim como não há nada de relevante a distinguir entre o M-60 e os T-62.
Embora os russos tenham feito progressos significativos em “couraças” ( aí eu falo de metalurgia e materiais compostos, onde avançaram muito ) e sempre tenham buscado a melhoria da proteção, os carros da segunda metade da guerra fria sempre se mostraram mais leves nesse quesito, mesmo se considerarmos as diferenças entre as variantes de uso da URSS e aquelas para exportação.
Esta é uma verdade principalmente se considerarmos os modelos oriundos dos anos 70. Nenhuma variante do T-72 ou T-80 ( até onde já pesquisei ), que eram os cavalos de batalha russos dos anos 80, chegaram a possuir uma couraça capaz de se sobrepor aos projéteis da OTAN de 120mm, ao passo que os carros da OTAN, sob determinadas condições, poderiam resistir ao 125mm russo. As torres do M-1 Abraams e do Challenger, por exemplo, ainda hoje são capazes de suportar um impacto no setor frontal de qualquer projétil atualmente em uso, assim como o ‘Leclerc’ ( dentre os principais carros ocidentais, os únicos que não penso serem capazes de lograr este feito são os Leo 2A4/5/6 e o Ariete ).
Onde os russos sempre buscavam compensar isso, foi no estudo e posteior adoção ( já a partir dos anos 2000 ) de blindagens reativas e outras proteções ativas ( e não pra menos, aliás, lideram esse segmento ao lado dos israelenses ).
No mais, seguramente, a uma distância de até 2000 metros, qualquer carro de combate soviético dos anos 70 que estivesse “nú” poderia ser neutralizado por um APFSDS ocidental 120mm, mesmo se atingido no setor frontal ( desde que em condições ideais ).
https://m.youtube.com/watch?v=POZvN9jQC4w&t=13s
_RR_ Concordo com você o poderio russo de carros de combate sempre foi baseado na quantidade, desde a grande guerra. Tanto que armas nucleares táticas foram pensadas para se tentar evitar o avanço em massa que os russos fariam em caso de uma guerra com a OTAN. O conceito do Armata é o mais interessante para a Russia, que produz veículos em massa, pois com a modularidade que ele apresenta., você corta custos de produção pois os maquinários de fabricação são praticamente os mesmos, recursos de produção são reduzidos ou melhor administrados, resumindo toda cadeia logística melhora, até o treinamento de mecânicos é facilitado pois a Base “chassi” é o mesmo para vários tipos de veículos diferentes, temos hoje veículos com bases iguais, mais nenhum que atenta total demanda de uma força armada, pela necessidade de MTB, veículos de transportes de tropas, de combate a infantaria, artilharia, de socorro e ETC… A grande sacada e revolução do Armata é essa. A concentração de construção sobre uma BASE única. Mais temos que vê se essa idéia irá para a frente e se ele não será igual um pato que faz tudo nada, anda e voa, mas não faz nada direito.
Jorge,
O Armata segue um conceito que visa o desenvolvimento de uma família de veículos constituídos tendo por base uma única plataforma. O carro em si não é um “faz tudo”…
No mais, a própria plataforma, por si só, já é cara… Um T-15 certamente custa muito mais que um BMP-3, de modo que não será possível ( economicamente falando ) uma padronização por este primeiro… Ou seja, a vantagem econômica real neste caso, que seria ter um único chassis para padronizar a força toda sob lagarta, simplesmente não existe…
Outro ponto: mesmo que estejamos falando de um mesmo motor e de um mesmo chassis, não estaremos falando dos mesmos sistemas embarcados. As alterações na carroçaria são evidentes, o que demanda uma linha específica. Onde pode haver vantagem, é no dia a dia das unidades de suporte, cujos mecânicos que teriam de lidar com somente um tipo de motor, de transmissão, de suspensão, etc. Mas parou aí…
Honestamente, quanto mais observo o Armata, mais penso ele ser um equívoco… Como já disse antes, não fará muito mais que um T-90 e será mais caro de manter…
_RR_:
Excelente comentario!
Sem qualquer tipo de acepção ideologica e analisando o material de forma imparcial.
MGNVS,
Não entendi! Você só vê “acepção ideológica” e parcialidade nos meus comentários. As do RR não condizem com o “mantra” mas você os aceita.
Pois bem, já que minha resposta parece não será liberada e eu não estou com disposição para refazê-la , gostaria que você pontuasse nos meus comentários (simplesmente copia e cola) expressões parciais ou ideológicas. Estará me ajudando a crescer como ser humano isento e imparcial em busca da justiça.
No aguardo e antecipadamente agradeço.
Caro Bosco
Creio que vc leu errado meus comentarios.
Eu nao disse que vc copia e cola, sobre o Armata eu disse que o ScudB ja tinha te passado varios dados e que se EU fosse fazer o mesmo entao seria pura especulacao da minha parte ou um simples “copia e cola” da minha parte e nao da sua.
Sobre o comentario do _RR_ nem sempre concordo com as acepcoes dele tbm, mas no caso dele eu vejo uma analise bem compacta e mais imparcial, ou seja, ele analisa os pontos fortes, numera as desvantagens mas nao desqualifica o material por ser de um governo do qual ele nao concorda com a ideologia.
Bosco, nao leve os comentarios para o lado pessoal.
Eu mesmo ja disse mais de uma vez o quanto os seus comentarios tecnicos sao realmente brilhantes, e com certeza frutos de muito estudo e pesquisa, o que faz com que vc agregue muito conhecimento ao blog.
Mas as vezes eu percebo que vc se irrita com os russofilos pelo fato deles enaltecerem demais o material russo ou de outro país antagonista aos EUA sem que nada desses armamentos tenham sido efetivamente demonstrados na pratica. E convenhamos nao Bosco? Acreditar em noticias do Sputinik? So os russofilos mesmo. Entao deixe pra la. Continue fazendo as suas analises tecnicas sem cair na “pilha” deles.
Bosco, tenho grande respeito pela tua pessoa e pelos teus conhecimentos, entao por favor nao leve meus comentarios para o lado pessoal.
Eu propriamente nao gosto das brigas que tem no site, essa babaquice de “direita x esquerda” mostra o quanto nosso povo se dividiu e quem ganha com isso sao os mesmos politicos de sempre, ja que entra governo e sai governo e a corrupcao continua.
Quanto ao seu comentario retido eu realmente esperava le-lo, mas esse filtro do site muitas vezes faz isso pq tbm ja aconteceu comigo, entao paciencia, vamos ver se os editores liberam.
Bosco
Te respondi aqui mas o meu comentario tbm foi bloqueado no filtro antispam.
Haja paciencia viu.
Vamos ver se os editores liberam pq nao havia nada de ofensivo no comentario.
MGNVS,
Temos sérios “ruídos de comunicação”. Quando mencionei “copia e cola” era para você copiar e colar frases escritas por mim que demonstravam meu viés ideológico , minha parcialidade e minha raiva contra os russos , nos meus diversos comentários nesse post sobre o Armata.
Passar bem!
Bosco
Eu realmente entendi errado sobre o copia e cola.
Vou reler os comentarios para ver se nao fiz alguma critica injusta para com a tua argumentacao sobre o material russo.
Tenha uma boa tarde.
Desde os anos 60 a URSS ja tinha um veiculo “high” que era o T-64, mais moderno e poderoso sendo padrão das divisões blindadas de ponta e outro “low” para usar em regimentos motorizados que era o T-72. Qdo surgiu o T-80, esse substituiu o T-64 e o T-90 era para ser a substituição do T-72. Com o fim da URSS, como a fabrica do T-80 era agora na Ucrania esse deixou de ser o principal e o T-90 assumiu esse lugar (ate pq nos anos 90 qdo varios projetos de melhoria ao T-80 surgiu, a Russia nao tinha $$ para o mesmo). O Armata ira entrar na categoria High, com menos unidades mas sendo essas as da linha de frente, enquanto o T-90 ira substituir, enfim, o T-72 nos regimentos motorizados e unidades blindadas que não sejam de ponta de lança.
TANQUES DE GUERRAS MODERNOS SÓ DEVERIAM TER DOIS TRIPULANTES, UMA PARA OLHAR PRA FENTE E OUTRO PARA OLHAR PARA TRÁS E PARA O ALTO.
A Rússia fez e faz tanta propaganda deste blindado que pensei que ja estivesse voando
Normal, coisas complexas (F-35 como exemplo) estão propensas a apresentar alguns entraves.
Obs.: acho essa torre do Armata um alvo espetacular.
Será um grande problema para as centenas e mais centenas de M1A2 Abrams que os EUA possuem, já em operação, mais do que testados e aprovados em combate. Sera?