Pentágono diz que general iraniano Soleimani foi morto sob ordem de Trump
BAGDÁ – Qasem Soleimani, general iraniano chefe da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) e seu vice-general, foram mortos em um ataque aéreo dos Estados Unidos no aeroporto internacional de Bagdá, confirma o Pentágono. Um engenheiro também estava entre os mortos.
O Departamento de Defesa disse em comunicado: “Sob a direção do Presidente, as forças armadas dos EUA tomaram medidas defensivas decisivas para proteger o pessoal dos EUA no exterior, matando Qasem Soleimani, chefe da Força de Guarda Revolucionária Iraniana Força Quds, uma força designada pelos EUA como Organização Terrorista Estrangeira.
O general Soleimani estava desenvolvendo ativamente planos para atacar diplomatas americanos e membros do serviço no Iraque e em toda a região.
Ele orquestrou ataques às bases da coalizão no Iraque nos últimos meses – incluindo o ataque de 27 de dezembro – culminando na morte e ferimento de mais pessoal americano e iraquiano.
Este ataque teve como objetivo impedir futuros planos de ataque iranianos. Os Estados Unidos continuarão a tomar todas as medidas necessárias para proteger nosso povo e nossos interesses onde quer que estejam ao redor do mundo.”
Agora vcs vão ver o preço que a gasolina vai chegar aqui no Brasil
Não só aqui no Brasil como no resto do mundo importador, e é ai que mora o perigo para Trump em ano de eleição. Até pode ter sido um ataque preventivo, mas tem ai o tempero eleitoral, bombardear alguém é pratica comum de presidentes dos EUA em ano de eleição. O problema é que uma alta do petróleo joga água gelada numa recuperação econômica Nossa e do Mundo depois de um acordo econômico entre EUA e China. No que diz respeito a região esse ataque apenas mostra que os EUA nunca tiveram a simpatia do povo Iraquiano (pelo menos a parte Xiita) e consequentemente só se mantinham ali via força. Logo após a queda de Saddam Hussein se tem noticias da chegada de religiosos iranianos no Iraque, apoio fraterno e religioso para uma população destroçada, isso conta muito e gera vínculos fortes, coisa que os EUA nunca fez ali pelo simples fato de estarem apenas pavimentando terreno para suas Empreiteiras.
A presença de Qasem Soleimani no Iraque mostra apenas que o Irã já está estabelecido no Iraque, Ele não era qualquer General, não é um agente infiltrado que age pelas sombras, era (e é) a representação de compromissos do Irã (pelo menos para com a população Xiita, maioria). É irônico, mas os EUA derrubaram Saddam para que o Iraque orbite o Irã graças não a ameça militar e sim pelo uso do Alcorão. Os EUA parecem estar caminhando para ficarem apenas cuidando do quintal deles, onde Trump é amado, já que desde o fim da URSS geopolítica parece não ter sido o forte da Casa Branca.
Há semanas o povo iraquiano estava nas ruas protestando contra a presença iraniana no Iraque.
O povo hoje foi as ruas comemorar a morte desse general.
Como?
Faça a contagem regressiva para os americanos saírem de lá.
https://oglobo.globo.com/mundo/analise-assassinato-de-soleimani-se-voltara-contra-presenca-dos-eua-no-iraque-24169965
ótima fonte!
Brasil é auto suficiente em petróleo.
Não deve ser muito diferente da II WW, ou 6 dias, ou Yon Kippur, ou da libertação do Kwait ou da deposição do ditador sanguinário saddam hussein…
André Gomide:
Pois é,bem como no mundo.Arábia Saudita e Venezuela,entre outros,agradecem!
Não chegou nem a 70 dólares ainda, na verdade deverá ser bom para atrair investimentos em zonas como Brasil, Guiana, e México; esses países se perderem investimentos ser´por suas incompetências.
Não acredito que os EUA fariam um movimento desses no escuro. Deve ter divisão dentro do governo do Irã e os EUA estão querendo derrubar um lado.
Provavelmente os EUA sabiam que ele estava comandando planos para atacar as forças americanas no Iraque, tem uma foto dele no meio da multidão que atacou a embaixada americana essa semana, os EUA já tinha mandado o recado dizendo que atacariam, mesmo que de forma preventiva para proteger os seus soldados e cidadãos, creio que eles cortaram o cabeça (o articulador principal) para evitar novos ataques
“foto dele no meio da multidão que atacou a Embaixada”
Soleimani era um dos caras mais protegidos do Irã, junto com o Aiatolá, nem combatentes “comuns” dos Quds poderia chegar perto dele, impossível haver foto dele atacando a embaixada em Bagdá, por que se estivesse ele teria sido morto ali mesmo pelos Franco atiradores americanos que estava na embaixada..
A turma que tentou invadir a embaixada era do grupo paramilitar comadado por ele.
Desde a invasão da embaixada dos EUA em Bagdá que esta tendo uma grande movimentação de aviões de transporte de tropas dos EUA se dirigindo para o Oriente Médio, com certeza os EUA estavam de olho na movimentação do Qassem e quando a oportunidade surgiu o Trump deu a ordem, agora vai haver alguma retaliação do Irã e/ou de seus aliados, mas o Qassem que era maior responsável pelo planejamento dos ataques e isso vai atrapalhar o planejamento da retaliação.
Fabio,
O ataque foi americano, mas o Mossad estava passando coordenadas para a CIA.
O Trump cumpruiu rápido a promessa de punir o Iran.
Se o Iran escalar, os EUA vão responder a altura ou até mesmo baixar o porrête.
Mossad?
E os EUA precisam de Mossad?
Em briga de cachorro grande, pulga não entra.
Agora vamos aguardar as próximas ações do Irã que provavelmente será atacar objetivos e pessoal americanos no Iraque.
Acredito que teremos aumento de tensão e violência que deixará a posição americana insustentável na região.
Kings,
Você parece sêr o único aqui que menospresa a capacida do Mossad em se infiltrar no terreno inimigo.
Você já se perguntou o que realmente matou o Chavez.
Qualquer terrorista caçado pêlo Mossad tem seus dias contados.
Você continua falando do que não sabe.
Não se sabe o motivo de um sujeito teoricamente visado e com muitos inimigos como esse General, estar usando o Aeroporto de Bagdá.
Estava muito exposto e acabou sendo um alvo muito fácil.
Putz, em que interessava a Israel a morte de Chávez? ?
Defensor,
Definitivamente você não sabe o que estava acontecendo na época do Chavez.
Liga não Tadeu Mendes, a intelligentsia acima não sabe nem quem era o Vice de Chavez… é pedir de mais para que liguem os pontos. Abraços.
“Pulga sionista” difícil de matar essa, hein Kings?
Apesar da sua torcida e de vários outros “pacifistas”.
Ademais, o Mossad foi o mesmo a encontrar na Argentina peronista*, capturar e entregar em solo israelense o “adorável” Adolf Eichmann.
Coisa que só “pulgas muito competentes” conseguem.
Sds.
*O mesmo peronismo que é identificado com a esquerda… curioso, não? 🙂
Não menospreze a mossad, eles são o calo de qualquer inimigo. Um punhal afiado. Um dos melhores serviços secretos do mundo.
“Baixar o porrete” acho muito difícil de acontecer, o custo seria muito alto para um mundo já em crise.
Mas à quem interessa mais uma crise? Quem se beneficiará de uma escalada armamentista?
Mas quem foi que provocou? Quem começou atacando os americanos no Iraque e depois invadiu a embaixada dos EUA? Com o Trump se provocar de mais leva o troco!
Só sei que não seremos nós. Tomara que agora, por que a coisa tende a ficar muito feia.
Basta o Governo iraquiano declarar que não pode garantir a segurança do pessoal americano e os xiitas programarem uma invasão da Embaixada americana que o caldo entorna de vez.
Eles que são pilantras que se destruam…
E agora responderam na única língua que todos entendem no OM… Se mexer comigo te explodo, se o Obama tivesse feito isso lá atrás o Iran não teria aberto suas asinhas, la eles só respeitam o mais forte.
Bush filho desceu o sarrafo no Iraque e no Afeganistão, bem preciso nem contar o que aconteceu depois…. Acho que essa situação atual já diz tudo. Duvido que se Saddam ainda estivesse vivo e no poder no Iraque o Irã tivesse chegado tão longe.
Obama era um merd@ mas acho que não havia muito a ser feito.
Definitivamente a campanha de Trumph começou. Agora o Irã terá a chance de de colocar em prática toda a evolução do seu poderio militar que diz ter alcançado. Ah! E também vai poder provar a efetividade das suas tão faladas alianças militares com Rússia e China! Observemos qual será a distância entre propaganda falaciosa e a realidade.
É fato que não há inocentes em nenhum dos lados envolvidos. Mas especialmente pelo lado americano, seu histórico recorrente de fundamentos falaciosos para “ataques preventivos” não lhe dá sequer o benefício da dúvida.
Trump conhece bem seu eleitorado local e seguidores internacionais, e sabe que eles são inspirados por patriotismo barato e belicismo desmedido, sob qualquer pretexto, até mesmo nenhum, e foi para eles a bandeira americana no Twitter, a despeito das consequências econômicas ou sanguinárias para a América ou para o mundo.
Por fim, como se diz nos Evangelhos, bem-aventurados os pacificadores, porque eles, de fato, serão chamados filhos de Deus. E quanto aos demais, chamados de vários nomes, inclusive por uma imbecil contradição teológica em termos repetida à exaustão na América e alhures como legenda político-partidária: “cristãos-conservadores-armamentistas” …
O Irã faz o que quer há anos sob o olhar omisso dos EUA e do mundo.
Fazem o que querem.
Hora de trump agir
Inclusive contra China e Rússia.
Nonato,
O Iran ficou mal acostumado durante os oito anos do govêrno Obama e sua política pró-mulsumana.
O Trump é nacionalista e pragmático.
“sua política pró-mulsumana”
Oxe, a primavera árabe não era para derrubar o absolutismo islâmico no OM e África? Se decidam por favor.
Então sob sua ótica Ozawa, o Irã fazer a farra(atacando nações e ou patrocinando terrorismo) onde lhe dá vontade pode né . Sempre mais fácil meter a ripa nos “cristãos”.
Tomcat.. exatamente o que eu pensei.. com Israel eh a mesma coisa.. soh pode apanhar, reagir nao.
Vixe a situação pode fugir do controle.
Para quem espera ou torce para um aumento das tensões e violência no Iraque e O.M., o assassinato desse General foi uma excelente notícia.
Trump acendeu io rastilho de pólvora.
Sob minhas ordens eu tenho certeza que não foi…
Isso vai dar uma m*rda…
O Governo dos EUA determinou que todos os americanos saiam do Iraque.
Provavelmente teremos uma caçada a americanos e seus interesses naquele País.
Agradeçam a Trump.
Mais uma aventura irresponsável desse sujeito que resolveu brigar contra tudo e todos.
Falou o agente da KGB…
Kings,
Esse sujeito o qual voce se refere, foi eleito presidente dos EUA.
A responsabilidade mais importante de qualquer presidente americano sempre foi a de proteger os interesses do pais, e a vida dos americanos, estejam aonde estejam.
O unico que e se abster-se desse compromisso foi o Obama.
Por isso a coisa chegou aonde chegou. E vai piorar mais ainda para o lado dos iranianos.
Olá Tadeu. Acho necessário separar as coisas. Trump foi eleito democraticamente (a eleição de Bush Jr foi um escândalo). Contudo ele é um outsider e representa um enorme risco para a democracia dos EUA (lembrando que ditadores chegam ao poder por golpe ou eleição). O hesitação do Partido Republicano permitiu a eleição de Trump (a ascensão de Trump no PR se tornou um excelente tema de debate acadêmico). O presidente eleito deviria defender os interesses do país, que em tese seriam os interesses das pessoas, contudo uma sociedade complexa como os EUA (assim como o Brasil, Russia, França, Alemanha..) possui diversos grupos com diferentes interesses (só em uma sociedade fascista as pessoas terão os mesmos interesses que serão os interesses do Estado que será o interesse do líder, o que nunca foi o caso nos EUA). São poucos os momentos nos quais há uma comunhão de toda a sociedade em torno de uma ideia. Na maioria das vezes, os presidentes irão se preocupar com os interesses de um grupo ou de alguns grupos, colocando os outros á margem das decisões (esse conflito só ocorre em democracias). Os grupos privilegiados por uma administração verão nele a defesa dos interesses do ideia de país desse grupo; os grupos excluídos verão a administração decidindo contra o que esse grupo chama de país. Por exemplo, Al Gore defendia um compromisso pela redução da emissão de CO2, Bush Jr tinha um compromisso pela uso da energia fóssil. Vários colegas cidadãos dos EUA consideram que a administração Bush Jr decidiu contra os interesses do país (a maioria democratas, mas alguns mais à esquerda e até alguns republicanos com valores ambientalistas). Acho que você simplificou muito o que foi a administração Obama (alguns daqueles colegas que mencionei ficaram decepcionados com Obama por esperarem dele uma postura mais à esquerda).
“desse sujeito que resolveu brigar contra tudo e todos.”
Discordo de você, Kings. Quem resolveu brigar contra tudo e todos foi o Netanyahu. Como bom subalterno, o Trump simplesmente acata as ordens.
Abs
Há quantos anos o Irã estava usando Hamas, hezbolah e outra milícia qualquer pra promover o caos no O.M.?
Ataques em Israel, Yemen…
Cresceram o ego tão grande que foram cutucar onça com vara curta invadindo a embaixada americana no Iraque…
Se fosse o Obamis ele ia abaixar as calças e deixar passar, igual Jimy Carter na revolução iraniana fez.
Mas Trump não é democrata, e quando batem nele ele revida e mais forte ainda.
Se o Irã tentar revidar esse ataque aí, a guerra lá vai entrar de sola no Irã. E Israel vai poder finalmente atacar eles pra acabar com 90% do terrorismo daquelas bandas, cortando o financiamento que vinha deles por muito tempo.
Bastava alguém com culhão pra deixar os iranianos no lugar deles.
Isso mesmo Rui. Israel só está esperando uma oportunidade de limpar o terrorismo naquela região.
João, vamos ver até onde a fanfarronice do irã vai….
Fanfarronice? um pais que tem todo o mundo árabe, seus vizinhos, contra ele e continua em pé. É muita coragem do povo Persa.
É o Xerxes que vai comandar as FFAA do Irã agora..
Chama os 300 de Esparta…
Mas não esqueçam de antes pintar aquela abdominais perfeitas com o AirBrush.
Uma caprichada daquelas, uma boa peruca e o Trump pode ser o novo Leônidas (Versão Kosher)…
Rsrs
Agora vão ver o que é bom para tosse.
O que fizeram, levam bomba…
Os EUA quiseram demonstrar que o desengajamento nos conflitos do OM não significa fraqueza ou incapacidade.
Quando o gato sai da sala, os ratos se assanham. E, então, vez em quando, o gato tem que voltar e matar um dos roedores para que os outros voltem aos seus cantos. As ações do Irã contra interesses americanos na Síria e no Iraque são normalmente dissimuladas em “combate ao ISIS”, ou em ações de grupos patrocinados pelos aiatolás. Dessa vez, passaram dos limites, ao vandalizar a Embaixada Americana e matar um cidadão dos EUA em outro ataque. O mesmo se deu com ações russas na Síria em 2018. Depois de uma ataque direto a um ponto conjunto de americanos e aliados, os EUA contra-atacaram de forma fulminante os mercenários russos a serviço “informal” do Kremlin, segundo alguns relatos matando cerca de 60 cidadãos da Rússia.
Ou seja, às vezes alguém se anima demais com a falta de apetite do gato e vai cutucá-lo. E o gato reage, com algum juro. Cabe agora ao Irã fazer os pronunciados apocalípticos de sempre e, discretamente, “call it even”. Quem sabe, daqui um tempo fazer outro ataque dissimulado em qualquer lugar. Mas nada maior do que já faria, se os EUA não tivesse dado o “basta!” com a morte do general.
Dos EUA, valeu principalmente para fazer o Irã sair da toca. Foi derrubado o véu, e agora qualquer ação incômoda do Irã na região vai poder ir para a conta da “vingança” dos aiatolás, sendo uma licença moral para os americanos contra-atacarem abertamente e com bastante força.
Portanto, segue o jogo. Mas os EUA avançaram os peões e “comeram” um bispo.
Ótimo comentário.
Marcelo-SP excelente comentário!!!
Foi um ataque de decapitação. A questão é quem vai subir em seu lugar e a habilidade do novo comandante.
Não me surpreenderia se houver uma mudança mais radical no Iraque, do que no Irã.
Eu duvido um pouco q esse ataque tinha Soleimani como alvo. Acho que ele foi morto por tabela. Eu acho que o caldo entornou de vez
Não moro lá mesmo.
“Não moro lá mesmo”
Vai ver pra quanto vai a gasolina aqui…
Pois é, esse é o problema. Não temos que torcer por uma disputa de poder numa região distante da nossa, que ainda vai sobrar pro nosso bolso.
Sua noção de globalização é zero.
Esse general era muito famoso na Síria aparece em vários conflitos.
Sei não acho que aquela região do planeta será muito perigosa para qualquer americano.
Não vai sobrar uma embaixada aberta pois vai ter muito homem bomba explodindo
Um drone pelo general.
Grande dia.
Um P8 Poseidon já cairia bem…
Movimentos perigosos costumam acaontecer nos EUA diante da ameça de Impeachment !
Republicanos tem maioria no Senado, o Trump tá salvo.
Aconteceu coisa parecida com o Clinton e no caso dele funcionou.
nem o comunista democrata mais delirante tem esperança de conseguir alguma outra coisa desse impeachment fajuto do q tentar desgastar a imagem de trump nas eleições, mas não me surpreenderia q em banânia tivéssemos torcedores q acreditam realmente nas acusações invertidas e q isso seria uma “ameaça” e não um atestado de desespero dos democratas
Esse ataque vai ser muito usado pelo Irã afim de propagar aos seus simáticos um sentimento revanchista, espero que os próximos acontecimentos não levem a uma espiral que pode levar a guerra aberta.
outra situação é que acredito que o estreito de Ormuz será fechado pelos iraniados até mesmo com algum ataquede mísseis a navios, isso como uma forma de sanção e impedindo a livre trafego para os aliados dos Eua na região, tendo em vista que essa ação criaria uma pressão internacional sobre o Governo Trump que foi quem deu a ordem.
há… já ia esquecendo, prepare o bolso por conta desse ataque acho que a gasolina aumenta novamente :S
Se fechar o Ormuz… coitada da China, que importa parte significativa de seu petróleo daquela região.
A Venezuela agradeceria…
O problema de Venezuela é mais de produção. Na década de 90, a PDVSA produzia mais de 3 minhões de barris por dia. Hj não produz nem 1 milhão. O que ocorre é que a PDVSA, por lei, é obrigada a desviar parte significativa de seu orçamento para projetos sociais, ela ficou descapitalizada e não conseguiu sustentar o volume de investimento que produzir milhões de barris exige.
Estão comparando os ataques as embaixadas americanas em Bengasi e Bagdá e a reação do governo americano, já estavam falando que este ataque a embaixada em Bagdá era o Bengasi do Trump, mas a dupla Obama/Hilary não deu uma resposta tão contundente quanto o Trump fez agora.
O Pentagono perdeu a chance…
Eu daria o troco e faria como os iranianos: atacaram petroleiros e refinarias e falaram “imagina, não fomos nós que atacamos” Enquanto a midia isentona falava que foram os Houthis que atacaram as refinarias e que os navios entraram em combustão espontânea…
Pentágono: “Nós não matamos esse general, vai ver foi um míssil perdido (versão mais elaborada da “bala perdida”) que o atingiu” :p
O engenheiro foi por tabela kkkkkk, nunca é bom ficar perto de alvo. Bom pessoal, zoeiras à parte, acho que todos nós aprendemos uma lição: nunca ameace países de ataque, especialmente se tiverem uma economia dez vezes maior q a sua e o maior e mais avançado exército do planeta. Faça igual a China, coma pelas beiradas.
O maior erro do Irã é que eles acreditam cegamente que são uma grande potência
Que nada!
Agora que as coisas vão ficar interessantes.
Kings,
É mesmo? No ano passado (2019) a IAF (Fôrça Aérea de Israel) fez 54 ataques na Síria, matando IRGC e terroristas do Hezbolah .
Vai ficar interessante se o Iran não meter o rabo entre as pernas. O regime iraniano vai pagar por continuar provocando dois inimigos poderosos.
Está em curso um processo que será histórico e tenha certeza que não será nada agradável para os ‘dois inimigos poderosos’.
Aliás, não é difícil perceber isso pelo desenrolar dos acontecimentos dos últimos anos.
sempre me admiro com a capacidade de esquerdistas de distorcer a percepção da realidade sem necessidade de psicoativos. as evidências em contrario óbvias são desconsideradas ou racionalizadas para q a crença seja mantida, típico mecanismo de defesa de um ego delicado. mas não deixe de nos brindar com seu irâ potencia das galáxias e com eua e israel não poderosos, nos diverte e humor faz bem à saúde.
Eu fui buscar os Rankings de Poder militar…
Em todos eles os EUA aparecem em primeiro e no que eu achei mais simpático ao Irã em 13º, logo a frente do Brasil 14º.
Qualquer tipo de vitória dos americanos que não seja avassaladora eu vou estranhar muito.
vitória tipo vietnã? ou afeganistão?
Seria mais como na Iugoslávia: uma campanha exclusivamente aérea para destruir a infraestrutura civil e militar do pais.
Em ambas os americanos não foram derrotados no campo de batalha.
O rato que ruge.
O problema é que as doenças provocadas por ratos costumam ser fatais. No caso do Irã este pode provocar danos às refinarias e petroleiros da região, através de seus proxys armados com drones suicidas, que responde por uma parcela considerável da produção mundial do petróleo. Danos neste nível podem provocar o caos no mundo por um grande período de tempo.
Creio que o foco será atacar o pessoal e as instalações americanas no Iraque com as próprias milicias iraquianas.
Não convém, ainda, aumentar demais as tensões.
Apenas tornar a presença americana insustentável no País.
Só tirar os sauditas da jogada e colocar profissionais na defesa destas refinarias que acabou a grande carta na manga do Irã
Diga isso para o Talibã no Afeganistão.
Quantas vezes o Talibã venceu o exército americano em campo de batalha ?
Quem está tentando acordo com o Talibã? Vencer batalhas não significa vencer a guerra. Os EUA fracassaram miseravelmente em seus objetivos no Afeganistão.
Fracassaram nos objetivos políticos..
Guerras muito longas acabam sem vencedores.
Mas o oposto é igualmente verdade. A maior parte da economia do Irã depende de petróleo e grande parte das exportações de petróleo lá é realizada nos terminais da na ilha de Kharg.
Bem, Trump mirou em dois alvos nessa: externo ao enviar uma mensagem ao Irã dizendo que topa subir as apostas; interno, mostrando força para seu eleitorado no ano da eleição.
Ele pode ser grosso, mas está longe de ser burro. A aposta na polarização funcionou antes e ele está disposto a tentar de novo.
Agora, quanto às consequências…
Se o Obama fizesse esses ataques enquanto presidente, certamente não teríamos as crises que temos hj no Oriente Médio e Africa! Qdo se tem um lider B…..da mole como os EUA tinham, ninguém o respeitava e agora que tem alguém que faz o serviço sujo como deve ser feito, notem como temos apenas as crises iniciadas antes de 2016, e crise nova alguma criou-se. Espero e torço para que o Trump, depois de reeleito esse ano, faça o mesmo com aquele tampinha genocida norte-coreano!
tem mais fanfarrão na lista, se for pra o Trump bater em ditador que comece por quem já está maduro…
Cada estrategista que só vendo, se o Obama tivesse atacado dessa forma, no auge da expansão do ISIS, sabe Deus as consequências.
No caso da CN preciso dizer mais nada, atacar quem tem biriba atômica é suicídio, não para os EUA, mas para quem esta ao lado e tem relações com os EUA.
Pedro.
O Tampinha tem armas nucleares que em meia hora manda os aliados americanos vizinhos para o saco. Quem paga para ver ?
Não vai acontecer nada. Porque as duas outras potências. Russia e China não colocarão as mãos no fogo e o Irã ficará sozinho curtindo sua dor. Simplesmente mais um assassinato praticado pelos Estados Unidos de uma liderança contrária. Com vistas às eleições e criando um fato novo relevante ao impedimento do presidente.
Exato, os chineses e os russos também tem problemas locais com radicais islâmicos e não gostam da atuação do Irã armando e treinando radicais islâmicos para atacarem os EUA e Israel, a China e a Rússia vão criticar, talvez possam até bater pesado nos EUA na frente das câmaras, mas vão tentar acalmar a situação e não vão querer entrar numa guerra por isso.
Problema desse ataque é o Iran começar a planejar com uma visão macro, de que só estarão “protegidos” quando tiverem armamento nuclear. Tecnologia de mísseis eles já dominam, só faltam as ogivas.
Israel sozinho já daria conta deles em conflito convencional, Iran e seus líderes sabem disso, não são burros.
Eu particularmente acho que essa ação vai acelerar muito a busca por tecnologia nuclear dos barbudinhos. Será que eles possuem algum canal com a Coréia do Norte? Historicamente, ditadores ou republiquetas sem armamento nuclear não se mantém por muito tempo cutucando seus inimigos.
jeff
” Israel sozinho já daria conta deles em conflito convencional.. ”
Sozinho no convencional não daria. Caso contrario já o teria feito. Sem ajuda dos Estados Unidos, não daria.
Será, Palhares? Eu imagino bombardeiros em bases de mísseis no Iran, nas suas fábricas e alvos críticos. Iran não parece ter defesas antiaéreas suficientes para barrar Israel, o estrago seria grande. O combate não chegaria a Israel.
Mas acho que provocaram uma sarna muito grande pro futuro.
Artigo de outro site:
Criada pelo aiatolá Khomeini em meio à Revolução Islâmica de 1979 no Irã, a Guarda Revolucionária, que era chefiada por Soleinami, representa muito mais do que uma fatia militar poderosa e de elite.
Com uma tropa estimada entre 130 mil e 160 mil componentes, em terra, água e ar, ela é, a rigor, uma potência industrial com lealdade feroz ao líder religioso supremo e influência política determinante e praticamente inquestionável na sociedade.
Seus tentáculos alcançam, entre outros setores vitais do país, o comando do Basij, organização paramilitar religiosa composta por voluntários; as Forças Quds, de combate em nome do país em conflitos na região e no exterior; e todos os programas de desenvolvimento de mísseis regionais e intercontinentais do país, incluindo balísticos e nucleares.
É oportuno lembrar que o governo de Teerã afirma ter mísseis com alcance de dois mil quilômetros, o que deixaria instalações e bases militares e israelenses e americanas ao seu alcance e alça de mira. Não bastasse, qualquer espaço ocupado por americanos e israelenses em áreas persas ou árabes se tornam, a partir de agora, alvos potenciais.
O Irã sabidamente enriquece urânio, embora seu governo argumente que o faz apenas para objetivos pacíficos. Israel, que o Irã islâmico não reconhece como nação, considera os projetos nucleares e de mísseis balísticos iranianos ameaças à sua existência. Tem incentivado Trump em sua vontade de abandonar o acordo assinado pelos EUA sobre o programa nuclear iraniano e retomar sanções a Teerã.
jeff.
O debate inicial era que Israel sozinho venceria o Irã fácil. E eu disse que não. Voce parte da premissa que um ataque Israelense não sofreria retaliação. Será ? O Irã não é um país tribal. É rico, populoso, tem uma boa capacidade científica. Tudo tem que ser considerado. Os Estados Unidos podem fazer. Israel sozinho não. A morte do general não vai dar em nada porque o Irã não tem aliados. Quando muito vai resultar em ataques terroristas aos americanos que trabalham nas companhias que surrupiam o petróleo do Iraque.
Definitivamente a campanha de Trump começou. Agora o Irã terá a chance de de colocar em prática toda a evolução do seu poderio militar que diz ter alcançado. Ah! E também vai poder provar a efetividade das suas tão faladas alianças militares com Rússia e China! Observemos qual será a distância entre propaganda falaciosa e a realidade.
Pelo Trump ele já teria reduzido em muito a presença de tropas americanas no exterior, isto foi promessa de campanha dele.
Só não o fez mais, porque a realidade não deixou.
O Pentágono divulgou nota afirmando que a ação foi para prevenir possíveis ataques à bases americanas. No entanto acho difícil compreender essa decisão porque é o que precisamente vai ocorrer com mais intensidade ainda. Matar Soleimani foi como cortar a cabeça da serpente e fazer crescer quatro em seu lugar. Israel e Arábia Saudita também devem ser alvos da investidas (indiretas, muito provavelmente) do Irã.
O Irã não fez a lição de casa. Deveriam ter estudado o que aconteceu com o vizinho Iraque. Vão acabar virando terra de ninguém, assim como seus antigos inimigos iraquianos. E dessa vez não duvido que tenhamos uma coalizão, que acabou não acontecendo em 2003 no Iraque. Abraço camaradas.
Eles estudaram e muito! Aprenderam que a melhor forma de dissuasão e estocar mísseis(de vários tipos) “até o talo”. Aviões são mais suscetíveis a abates do que mísseis.
ahhhh ta….
Faltou a super-arma-destruidora do Ocidente da semana.
Dou uma semana, para os americanos terem 100% de superioridade aérea sobre todo o território iraniano.
E falharam ao confundir a política isolacionista do Trump com a política mais cautelosa e quase covarde dos democratas, forçaram de mais a corda e houve a reação!
Isto aí…se tivessem deixado quieto aos poucos ele estava retornando pessoal estacionado no exterior para dentro dos EUA.
foram cutucar agora segura a r….
os outros generais do Irã, tão que não passa nem wifi kkkk
Será? Com certeza o segundo da cadeia de comando no Irã,tão triste talvez não esteja…
Um último comentário, acredito que os EUA quiseram mostrar que não adianta esses “líderes” viverem de falácias e contos de fada, que não adianta falar e correr pra trás do exército ou mesmo do próprio povo achando que estão seguros. A mira pode estar sobre vc “supreme leader”
Caros Colegas. Fico assustado que ninguém tenha comentado o ponto mais grave e polêmico da ação dos EUA. O que define uma democracia moderna é o respeito ao Estado de Direito, a livre manifestação e organização política, eleições regulares e respeito à soberania popular e respeito aos direitos humanos. Neste contexto, a aplicação de pena só ocorre após um devido processo (mesmo nos casos extremos dos julgamentos de Nuremberg e Tokyo, a lei foi aplicada retroativamente mas obedeceu a um processo). O assassinato autorizado pelo presidente dos EUA viola o mais básico dos direitos humanos, portanto a própria ideia de democracia. Lembro também do julgamento de Eichmann, que foi sequestrado pelo Mossad na Argentina e levado para ser julgado em Israel. Eu não consigo achar normal que o presidente de uma democracia autorize assassinatos seletivos. Fico incomodado com esse justiciamento no qual o acusador, juíz e executor estejam misturados. A ideia do “inimigo do Estado” me incomoda, seja o Estado de um regime de extrema-esquerda, extrema-direita, mais ou menos democrata, mais ou menos uma ditadura.
Perfeita colocação!
Mas não há nada de novo nisso, Camargoer.
Há anos os EUA têm uma campanha de assassinatos seletivos, e a Rússia segue o exemplo. A única diferença é que os EUA usam drones e a Rússia usa veneno.
Caro Jacinto. Concordo com você. Lembro do assassinato do brasileiro Jean Charles pela polícia inglesa. Eu ficaria surpreso caso um regime não-democrático respeitasse os direitos humanos. Contudo, quando os EUA (e outros países que temos como referência democrática) violam as ideias básicas da democracia, fico frustrado porque nada nos restará. A diferença entre os EUA e a China (ou entre a Finlândia e a Arábia Saudita, ou entre a Nova Zelândia e a Russia) é que de um lado teríamos democracias e do outro ditaduras. As violações dos direitos humanos que ocorrem em ditaduras são fatos; essas violações ocorrendo em democracias é uma decepção.
Camargoer, a democracia que temos é a democracia possível. Está longe de ser ideal e há acidentes de percurso mas acho que foi Churchill quem disse que a democracia, com as suas falhas é a pior forma de governo mas, ainda é melhor do que outras formas ja tentadas por ai (em ingles fica mais claro). E mesmo no Antiguidade, ou melhor, já na Antiguidade as deficiências da democracia eram bem conhecidas. Não foi a toa que o grande Platão idealizava uma oligarquia ilustrada como um regime superior a democracia.
Olá Jacinto. Eu entendo que a “democracia do possível” se refira ao fato que as decisões precisam ser negociadas. Em uma democracia, as decisões são o resultado de um acordo (é o que foi possível). Por outro lado, um dos pilares da democracia é o respeito ao estado de direito. Qualquer violação do estado de direito caracteriza um estado de exceção. A democracia moderna tem suas bases no iluminismo e humanismo. Ao longo dos anos, o conceito de democracia foi sendo revisado em uma direção civilizatória. Hoje a escravidão ou a violência contra a mulher são inaceitáveis em uma democracia. A ideia de uma oligarquia ilustrada parte do pressuposto que a população precisa ser tutelada por ser ignorante e incapaz de racionalizar (o mesmo argumento usado para negar o voto feminino). A existência de uma oligarquia instruída e ilustrada viola a o respeito à soberania popular, base da democracia na qual toda pessoa nasce livre e com os direitos iguais. A ideia de uma democracia imperfeita deve ser usada para aprimora-la, nunca para justificar violações.
Camargoer
Democracia é um regime político e guerra é uma forma de política – ainda que por outros meios, como diria um antigo general prusso.
A violência e a política nunca estão distantes uma da outra e quem acredita que a democracia é pacífica, se ilude; ela é apenas menos violenta do que outras formas de governo e se hoje falamos de Marielle Franco ou do Adélio Bispo, antes falávamos do Celso Daniel e do esquecido Toninho do PT, e antes destes falávamos de Arnon de Mello (pai do Collor) que matou um homem dentro do COngresso Nacional e do Hildebrando Pascoal (que matou uma pessoa com uma serra elétrica, estilo Scarface).
Olá Jacinto. A questão dos assassinatos , principalmente no Brasil é um debate importante. Pode ser coincidência, mas a América (de norte a sul) que teve um passado escravocrata é também onde as taxas de homicídio são altas. Acho que 300 anos de escravidão deixaram como herança a violência banal. Contudo, teríamos que separar o assassinato político do assassinato banal do ex-namorado ou da dor-de-cotovelo, da briga de trânsito ou de vizinhos, do embriagado armado ou do latrocínio. Os países considerados mais democráticos também apresentam baixas taxas de homicídios.
Discordo dessas explicações padronizadas para os nossos problemas. O Brasil tem milhões de motivos para ser um país violento e jogar a culpa de tudo na escravidão é simplificar demais as coisas
Caro Colega. O Brasil tem inúmeros problemas, alguns difíceis de serem resolvidos outros mais simples mas que demandam muito esforço. O continente americano, de norte a sul, exceto talvez o Canadá, tem taxas muito altas de homicídios. A América central talvez seja a região de maior taxa de homicídios do planeta. O grande fator histórico que parece ser comum em toda essa região foi o sistema escravocrata colonial. Como disse, pode ser uma coincidência mas mas também pode haver uma correlação histórica. Do mesmo modo que concordo que essa violência tem origem multivariada, a herança escravocrata também pode ser umas das causas. Por isso também deve ser considerada. São dois erros que devemos evitar. Achar que a escravidão e causa de todos os problemas ou achar que a escravidão não tem qualquer influência A origem dessas elevadas taxas de homicídio no continente americano ainda não foi bem compreendido.
Existe outra diferença: o presidente dos EUA assume publicamente a responsabilidade. Já o Putin nega tudo
Olá JT&D. Acho difícil comparar Trump nos EUA e Putin na Russia. Segundo a FreedonHouse, a Russia é um país “not free” (ou não democrático) enquanto os EUA é um país “free” (ou democrático). Portanto, o compromisso dos dois presidentes com a democracia é bastante diferente. Ainda está difícil justificar a decisão de Trump no contexto da democracia dos EUA.
Engano seu. Como disse em outra resposta, Trump está seguindo as leis de seu país, exatamente como Obama fez, autorizando a execução até de um cidadão americano
JT8D.
Se partirmos da premissa que democracia é o respeito da lei e dos direitos das pessoas. Como voce qualificaria um regime, cujos policiais são capazes de atirar oito vezes nas costas de um cidadão negro desarmado. E alegar legítima defesa ? Isto acontecendo de forma sistemática e contumaz ? E ficando impune ?
Olá Antonio. Acho que existem vários casos nos EUA de brutalidade policial. Depois que as câmeras de vídeo ficar populares e portáteis, o número de casos documentados aumentou muito. Um policial mal-treinado ou corrupto poderá assassinar um suspeito em democracias e em estados de exceção. A diferença é que em uma democracia, o policial será processado pelo Estado e julgado. Caso seja considerado culpado, irá cumprir a pena. Em uma ditadura, o assassinato de suspeitos pode ser uma política de Estado, autorizado pelos superiores. Os sistema policial dos EUA tem vários problemas, mas acho que ainda é diferente da ação policial de Pinochet ou durante os anos de chumbo no Brasil. Talvez uma parte da violência policial nos EUA possa ser explicado pelo experimento de autoridade de Stanford. Outra parte pela corrupção policial e pela tradição de uma policia violenta.
Camargo.
O problema é que isso acontece de forma sistemática e sem punição. Ou seja. É um costume que faz parte da “democracia”.
Olá Antonio. Concordo com você, a polícia nos EUA é muito violenta. Há um artigo de set.2019 publicado na Nature “What the data say about police shootings” que menciona cerca de mil mortes por ano por policiais. No Brasil foram um pouco mais de 6 mil em 2018 (no Canadá foram 36 e na França 26). Esses números sugerem que a polícia dos EUA é muito mais violenta que a de outros países desenvolvidos. Também mostra que o Brasil precisa reduzir a letalidade da polícia (ao contrário do que tem sido colocado pelas autoridades)
Mas o Irã respeitou o Estado de Direito? As milicias iraquianas sob o comando do Quds que atacaram primeiro, prova disso foi a presença do Qassem junto com um dos líderes de uma das milicias. O Trump estava lentamente saindo do Iraque ao ser atacado reagiu! Faltou força ao governo iraquiano que poderia ter evitado esta escalada se tivesse começado uma ação para prender os aliados do Irã quando estes atacaram a base americana e mataram um civil, depois o governo iraquiano demorou muito para agir no caso da invasão da embaixada, o governos americano não ia fiar apanhando sem fazer nada! Se fosse com os russos ou com os chineses tanto um quanto o outro teria feito a mesma coisa que os EUA fizeram.
Caro Fabio. Alguns países são ditaduras porque violam os princípios democráticos. Os outros são democracias porque respeitam esses princípios. Um regime democrático confirma sua natureza quando nas situações extremas opta pelas regras democráticas. Um regime que escolhe seguir ou não as regras democráticas em função de sua conveniência é um estado de exceção. O assassinato do jornalista em uma embaixada da Arábia Saudita é mais um ato de violência de um regime não-democrático (que deve ser criticado e combatido). Acho difícil alguém ficar surpreso quando ocorre uma violação dos direitos humanos na China, Russia ou Nicarágua. Por outro lado, a violação desses direitos em uma democracia é intolerável.
óbvio q acusador, juiz e executor sejam misturados nunca lhe incomodou, porque vc é esquerdista, vc só está usando argumentos legítimos para fazer proselitismo posando de racional, moderado e isentão para enganar os novatos. vc adora q acusador, juiz e executor sejam a mesma pessoa, desde q vermelho ou afim. não dá nem pra dizer q foi uma boa tentativa, mas pelo menos está mudando a tática, ofendendo menos a inteligencia dos outros e passando menos vergonha
Caro Luis. Obrigado por reconhecer que os argumentos são legítimos. Concordamos nesse ponto. As violações democráticas ocorrem em regimes de extrema-direita e extrema-esquerda e são intoleráveis. A democracia é um valor em si. Acho que todos aqueles que compartilham os valores humanistas (que também são os fundamentos de muitas religiões, inclusive a cristã) sentem uma enorme frustração e desespero quando notam as sociedades democráticas tolerando a violação dos direitos fundamentais da democracia. Um regime democrático é composto de ideias de centro-esquerda e centro-direita (a extrema-direita e a extrema-esquerdas seriam os extremos não-democráticos). Acho que impossível considerar a existência de um “centro”, ideologicamente neutro, por isso coloco a centro-direita e a centro-esquerda como os polos do regime democrático). Acho que excluir a esquerda do debate democrático é um equívoco porque isso já implica em uma violação democrática. Também acho que argumentos baseados em adjetivos prejudicam o debate. Por outro lado, o contraponto é fundamental.
meu espectro político é bastante simples e muita gente concorda com ele instintivamente, ou como eu, por definição: mais esquerda é igual a coletivismo, mais impostos e regulamentação estatal, mais planejamento e centralização, mais engenharia social, mais utopias, planos de poucos determinando como todos devem viver, o q é certe e o q é errado, o q deve ser estimulado e o q deve ser proibido, enfim, mais totalitarismo e direita é sinônimo de individualismo, menos impostos, menos regulação, mais descentralização e livre mercado. desta forma a extrema-direita é o oposto de coerção estatal, eternamente sugerido pela esquerda, a extrema-esquerda é o anarcocapitalismo. esquerda equivale inveja, a negação da propriedade privada, adota a coerção, a escravidão, gera injustiça, implica em mais mentiras, mais corrupção e a direita equivale ai respeito a propriedade privada, amparada na justiça e na liberdade, é contra a coerção, a violência contra pessoas pacíficas, não tem como objetivo, mas como consequencia, o progresso econômico e o bem-estar das pessoas. a esquerda é mais poder para os ricos e poderosos, defendida por bilionários, por famílias aristocráticas q não querem perder suas posições. a esquerda é o partido dos psicopatas verdadeiros, não dos psicopatas amadores como os serial killers q matam e torturam nó máximo algumas dezenas na vida. esquerdista humanista só existe na cabeça de idiotas úteis ou de espertos q manipulam estes, para sobreviver a esquerda precisa do apoio dos ditos moderados e democráticos, do contrário não conseguiriam disfarçar o q são e teriam q se justificar, e por mais mestres em manipulação da linguagem q esquerdistas sejam, isso seria impossível. ademais, a democracia é simplesmente a imposição da vontade da maioria em um espaço geográfico, linchamentos, estupros coletivos, são a democracia em ação tanto quanto eleições, não existe nenhum contrato social implícito e não escrito, democracia é o deus q falhou, segundo hoppe, só é melhor do q ditatura de esquerda, mas isso não é vantagem, qq coisa é melhor do q a esquerda
concordamos em alguns pontos e divergimos em outros. tentei responder antes mas meu comentário não foi publicado pelo site. é um site dedicado a defesa e geopolítica, de forma q é impossível se manifestar de forma não política e sem fazer associações com fatos acontecidos no brasil e região. entendi sua visão do espectro político, gostaria de ter podido lhe dar a minha, poderia responder novamente mas não sei q trechos cortar para ficar mais palatável aos administradores.
Caro Luis. Os comentários no “forte” costumam ser mais exaltados. Talvez por isso o rigor do filtro. Acho que nem é uma questão de concordar ou discordar, mas um debate só pode ser enriquecido quando há divergência (o que imagino podemos fazer até com bom humor). O meu ponto é que o lado democrático tem limites (exatamente por ser democrático). Caso o lado democrático passe a justificar a violação democrática como necessária, então a democracia perdeu. É difícil ser uma democracia, mas ela é necessária. Parece que é um fato que duas democracias nunca entraram em conflito.
Belas palavras.
Mas para os poderosos desse mundo, que estão acima do bem e do mal, não passam de palavras inócuas.
Olá Celestino. De modo geral, pensamos nos políticos como seres inescrupulosos ou cínicos. Temos a ideia que estadistas são implacáveis e oportunistas. Talvez sejam mesmo. Por isso a necessidade dos freios e contrapesos, do estado de direito como os limites para o poder do Estado. Ditadores e fascistas se colocam acima do bem e do mal. Por isso as sociedades precisam ser intransigentes com os valores democráticos. Se forem admitidas exceções, o ideal democrático será inócuo porque o ditador ou psicopata da vez irá decidir o que é regra ou exceção.
De modo geral pensa-se mesmo nos políticos e/ou demais personalidades que são visíveis pelo povo.
Eu me referi àqueles que não vemos, os que tem o domínio do dinheiro e dos bens de capital em geral, que regem o mundo por detrás das cortinas.
Olá Celestino. Entendo. Felizmente, a natureza também atrapalha essa turma. Recentemente foi a vez do David Koch. Daqui a pouco será o Charles. Alguns se vão, outros surgem. Alguns são maus, outros são bons, e uns poucos são bonitos. O que torna a discussão bem interessante é que o único modo de aplicar “pesos e contrapesos” à esses invisíveis é aprofundando e fortalecendo o Estado Democrático. Esse ponto parece levar o debate político para o outro lado do espelho.
Acho que esse ponto de vista, apesar de justo, não vale em caso de guerra mesmo que ela não seja declarada abertamente.
Olá JPC3. Acho que esse é uma bom debate. Acho que existem apenas três opções. 1) ato de guerra. 2) crime de guerra. 3) crime comum. Os EUA são signatários da ONU, portanto deve observar que muitos atos de guerra são proibidos, como o princípio da humanidade e o da necessidade. Isso significa que as medidas tomadas devem minimizar o sofrimento e que todo ataque deve ter como objetivo uma vantagem militar. Seriam crimes de guerra o assassinato de civis, tortura e tratamento desumanos (de civis e prisioneiros) ou atos contra a dignidade humana e aqueles dirigidos intencionalmente à civis. Acho que fica difícil deixar de classificar essa ataque contra uma autoridade de um outro país, sem uma declaração de guerra formal e vitimando civis. Caso os EUA fossem uma republiqueta das bananas, uma ação desses será condenável mas quando um país que tem como um dos valores fundamentais a defesa da democracia e dos direitos individuais, além de condenável é intolerável.
Eu acho que é por todas essas considerações que você fez que os EUA até agora tinham impedido o Mossad de eliminar esse indivíduo. Mas eles provavelmente acabaram chegando à conclusão que a “autoridade” em questão não estava se comportando conforme esses princípios que você mencionou
Olá J. Acho que o problema ocorre quando os EUA ou qualquer país de tradição democrática agem de modo a violar o princípio democrático. Talvez um paralelo seria o policial justiceiro que executa aqueles que ele acredita serem criminosos. Esse policial deixou de representar o Estado e se tornou um criminoso. Por outro lado, um traficante que executa outro criminoso comete o mesmo crime,. O resultado e que o justiceiro e o traficante são ambos criminosos, mesmo que justifiquem seus crimes por razões diferentes.
Camargo, você deve saber que o estado democrático de direito é um modelo, e como tal é incapaz de abarcar completamente a realidade. Existem situações em que você simplesmente não tem como apelar a uma instituição formal. Você goste ou não essas situações existem e vão continuar existindo
Caro J. Acredito que a decisão de Trump de autorizar o assassinato de um dos principais líderes políticos do Irã é uma violação democrática. Talvez fique mais fácil avaliar a gravidade do evento pensando o que ocorreria, por exemplo, imaginando o presidente do Irã autorizando o assassinato de um líder de Israel; ou o presidente do Brasil autorizando o assassinato de uma autoridade na Venezuela; ou Maduro autorizando o assassinato do vice-presidente da Colômbia. Acho que qualquer situação análoga o absurdo da situação ficaria evidente. Pelo que li, o Gen. Etchegoyen tem uma opinião parecida à minha (também fico bastante seguro quanto á validade da minha opinião quando leio que o Ernesto Araújo tem uma opinião diferente da minha).
Camargo, o indivíduo em questão não era um político democrático. Era o comandante dos serviços secretos, responsável pelo planejamento de inúmeros atentados a civis no mundo todo. Se você quiser continuar com esse faz de conta, tudo bem, mas analisar o cenário do OM como se fosse a Escandinávia ou a Suiça é muito bizarro
Caro JT&D. Meu ponto é o contrario. Trump é o presidente dos EUA, eleito democraticamente e sujeito aos limites da lei. Um ditador que viole os princípios democráticos é um criminoso. Quando o presidente dos EUA viola um princípio democrático ele também é um criminoso. Uma democracia seguirá a lei e os princípios democráticos mesmo quando possa parecer justo viola-los. Uma democracia irá seguir a lei e os princípios democrático porque a exceção já é uma violação da democracia. Tolerar uma violação democrática (que possa ser justa, mas isso não importa) é também uma violação democrática. A discussão é muito mais profunda do que se havia ou não um bem no assassinato do líder iraniano. A gravidade está no fato do presidente dos EUA tomar uma decisão que violou a própria democracia que dá a ele a autoridade presidencial. Ou se preferir, o poder presidencial desautoriza o presidente a violar a democracia que sustenta a autoridade presidencial. A democracia deve ser respeitada até quando parecer inconveniente respeita-la.
Se você quer se ater às formalidades da lei, saiba que o presidente dos EUA é obrigado a seguir as leis do estado que ele representa. E pelas leis dos EUA, Trump não fez nada ilegal. Assim como Obama também não infringiu a lei de seu país ao ordenar expressamente a execução de inúmeros indivíduos acusados de terrorismo, incluindo Osama Bin Laden, e até, pasme, um cidadão americano de ascendência iemenita (Anwar al-Awlaki). Posso até entender que você não concorde com as leis americanas, mas isso já é uma questão de opinião
Olá JT&D. Sou incapaz de dizer se Trump ou mesmo Obama agiram estritamente dentro da formalidade da lei dos EUA (também confio na recomendação de um advogado sobre a formalidade da Lei brasileira, acho que praticamente todo mundo precisa dessa ajuda). Fiz uma busca um pouco restrita e encontrei o artigo “The Legality and Conduct of Drone Attacks”. Você levantou pontos importantes sobre o uso de drones. Estava pensando sobre nosso debate e parece que existem ao menos três aspectos importantes. 1) legal ou técnico (que você levantou). 2) sociológico ou político (talvez eu esteja vendo por esse lado) e 3) ético (acho que ignoramos esse aspecto nessa discussão). A maioria dos artigos de jornais discutem o fato e os aspectos relacionados á política internacional ou política doméstica dos EUA. Quase nada sobre outros aspectos.
Camargoer, podemos traçar um paralelo entre esse ataque e à derrubada do avião do Almirante Yamamoto ou o assassinato de Reinhard Heydrich durante a II GM, ambos praticados por democracias, os dois primeiros num contexto de guerra aberta de terceira geração e o recente no contexto fluido atual de guerra de 4ª geração.
Olá Hermes. Como você já destacou, no caso de Yamamoto, o Japão e os EUA estavam em guerra. No caso de Heydrich, havia também um estado de guerra (os assassinos não eram ingleses mas tiveram apoio da Inglaterra) e os alemães eram uma força de ocupação. É interessante lembrar que os nazistas consideraram o assassinado de Heydrich foi um ataque terrorista executado por forças não-regulares. Os contextos são muito diferentes do assassinato do general iraniano. Inclusive, os líderes japoneses e alemães foram julgados no fim da guerra e alguns executados após um longo processo. Os EUA e o Irã não estão em estado de guerra, a operação tinha o objetivo de assassinar o general portanto aplicar uma pena capital sem um julgamento, foram mortos civis iranianos que os EUA sabiam que também seriam mortos, caso o general iraniano tenha sido culpado da organização de ataques terroristas, ele teria que ser julgado (aliás, também podemos aplicar um paralelo e caracterizar a operação como um ato terrorista autorizado por Trump segundo as leis internacionais).
A Arabia Saudita que se segure agora , vai pagar o pato com uma chuva de drones ou de misseis novamente , resultado 7 reais o l da gasolina
Que vá para R$20,00 e não tenha trânsito.. vou adorar rs
Agora esse ataque mostrou que o Irã não tem todo esse apoio que imaginava no Iraque, ontem após a confirmação da morte do Qassem no ataque grupos de iraquianos foram para as ruas com as bandeiras do Iraque cantar comemorando a morte da Bruxa! Os ataques de foguetes aos americanos foram criticados por líderes xiitas iraquianos, que também criticaram os ataques dos americanos que mataram 25 pessoas no Iraque e na Síria e também criticaram o ataque a embaixada americana. Muitos iraquianos estão cansados da violência e sabem que esta escalada da violência por parte de grupos apoiados pelo Irã só vai complicar as coisas, pois os EUA estavam saindo de lá e agora vão reforçar suas forças na região!
As maquetes supersônicas de 5. geração do Irã estão decolando. As ações da Rewell estão bombando
Matou o sósia ,até parece que o Irã depois de ter promovido aquela baderna no Iraque iria deixar um general de 4 Estrelas exposto daquele jeito,pegou um sosia,e colocou como isca para os yankees acreditar que venceram.
Vitória de Pirro.
Bem, mais uma cagada dos Estados Unidos.
Claro, como eles dominam a mídia mundial, principalmente a ocidental, vão dizer que o cara era terrorista, assassino, participou do assassinato do Presidente John F. Kennedy, ou vão dizer que ele fazia parte do Movimento Gay Unidos – MGU, importante movimento que tem como objetivo tomar o poder do mundo.
Enfim, vão inventar qualquer coisa, porque eles sabem que os jornais não contextualizam nada, apenas repassam o conteúdo.
Vai dar em nada.
uau! grato pela iluminação, mestre, agora sei q trump domina a mídia mundial, não sei como não percebí antes, deveria ter desconfiado da cnn, msnbc, facebook, wikipedia, youtube, etc, agora tudo faz sentido, estou percebendo q no brasil tb está tudo dominado por trump, globo, folha, estadão, band, sbt, é bem óbvio mesmo, vc é muito esperto, obrigado
De nada menino Luis, é para isso que servem os professores.
Já apreendeu um montão!!
Mas, para se tornar mestre, bem, terá que passar por n provas!
Antes do ataque de ontem 750 militares da 82ª Divisão Aerotransportada tinham sido transferidos dos EUA para o Kuwait e estão falando que mais 3500 membros da 82ª vão ser transferidos para lá, os americanos não estão para brincadeira!
Puxa foi mesmo ? Qualquer ataque deste tipo TEM o conhecimento do PR , mais um título caça likes , de qualquer forma desta maneira o PR Trump já deve ser reeleito fácilmente ! Parabéns !
tb me surpreendi, pensei q tinha sido decidido por um sargento depois de uma conversa com um estagiário do pentágono. isso prova q trump é centralizador, antiquado, feio, bobo e cabeça de melão, né?
O povo Iraquiano saiu às ruas para COMEMORAR a morte do Soleimani. E o Iraque já está de SACO CHEIO do Irã.
hilário foi a rede Bobo falando que milhares protestaram contra a morte no Iraque enquanto mostraram um vídeo cheio de iraquiano com bandeiras do Iraque visivelmente COMEMORANDO kkkkk
Eles não perdem a oportunidade de passar vergonha/ridículo/descrédito. Emissora NO-JEN-TA.
Trump caminhando para ser reeleito de forma avassaladora…
Caro Rodrigo. Talvez não. Caso tenha sido uma decisão visando a reeleição (e acho que foi isso), ele pode perder o apoio do centro democrático que rejeitava Hillary e Trump era apenas a outra opção. Quando presidentes democratas fazem a “sua guerra” eles esperam conquistar os votos da centro-direita. Trump já tinha os votos da extrema-direita e da centro-direita. Talvez ele tenha perdido aquele pequena maioria que dá a eleição para um ou para o outro lado. Será preciso acompanhar quais serão os próximos passos (Carter perdeu a reeleição no contexto da queda do regime do Xá no Irã, da invasão da embaixada e do fracasso da operação de resgate)
O Trump provavelmente ganhará a eleição porque o partido democrático perdeu sua conexão com os eleitores que nao são da classe media universitária. Na formatação eleitoral dos EUA (eleição indireta por colégio eleitoral) essa realidade faz os democratas perderem as eleições nos estados em que há disputa de fato.
Olá Jacinto. Talvez o eleitorado dos EUA possa ser divido em quatro grupos. 1) a direita que já votou em Trump (e votou em Bush, Reagen etc). 2) a esquerda que votou em Obama, Hillary, Al Gore.. etc. 3) os pendulares que participam do processo eleitoral (imagino que votaram em Trump antes) e 4) aqueles que são politicamente ativos mas se abstiveram na última eleição. Os grupos 1 e 2 são fieis. O grupo 3 geralmente decide a eleição, são simpáticos ao patriotismo mas também ao ética e justiça. Esse grupo votou em Trump com a esperança que Trump não fosse Trump. Talvez após 4 anos eles tenham se afastado de Trump, ou ao menos parte deles se sintam desconfortáveis com Trump (um trumpista arrependido). O grupo 4 poderá ser a “onde azul” (que no Brasil seria a “onde vermelha”) contrária a Trump, que se abstiveram na eleição passada mas estarão presentes agora para evitar uma nova vitória de Trump (são opositores de Trump mas não possuem lealdade partidária).
se a grande crise econômica mundial estourar já em 2020 a narrativa da mídia vai ser culpar trump, não da política esquerdista dos bancos centrais imprimindo dinheiro para aumentar o tamanho dos governos e irrigar bancos e empresários bilionários amigos dos políticos. neste caso, mais uma vez, vai depender de pessoas comuns gastando seu tempo de lazer para fazer engajamento voluntário na internet e divulgar a verdade de forma descentralizada. mesmo com a quantidade astronômica de dinheiro e manipulação empregados, ainda há muitos teimosos lutando para manter alguma liberdade
“Bancos centrais esquerdistas”
Caramba, sei nem se Keynes era esquerdista. Mas não vou duvidar não, se até Olavão está chamando Bozo de comunista….
Ola Def.Lib. Você sabe com são desagradáveis esses banqueiros esquerdistas quando vão para Davos. São todos barbudinhos, bebem cachaça ao invés de Romane Conti, geralmente estão suados e destoam da massa cheirosa, e geralmente almoçam em algum fast-food vazio. Perto deles, Keynes era um lord.
O Irâ vai fazer o que sempre faz : Ameaçar, e junto com o hezbollah lançar alguns misseis em Israel. No máximo isso. Pensa que é pitbull mas não passa de um pinscher
Sem dúvidas foi um movimento inesperado por parte dos USA, o que nos leva a pensar que pode ter sido um erro, sendo que foram neutralizados outros alvos de grande valor. Por vários motivos, vamos lá: 1º a quantidade de pessoal americano estacionada no Iraque é reduzida e mantida para enfrentar o ISIS (já derrotado de forma convencional) e fazer a segurança de instalações de interesse americano 2º os americanos estão convocando o pessoal civil deles que trabalham no Iraque, essas pessoas estão saindo as pressas do país, não havia nem um plano de evacuação nesse sentido 3º China e Russia participaram em um exercicio naval do Irã, uma demonstração de apoio.
Por outro lado pode ser que os americanos resolveram atacar o centro do tabuleiro, percebendo que o jogo estava virando contra eles, pois com milícias pró-Irã dentro do Iraque e apoio político Sino Russo ao Irã, pode ser que eles resolveram chutar o balde, estavam perdendo um conflito de 4ª geração. Fato é que o Irã não está preparado para uma guerra convencional contra os USA no Iraque,os americanos obviamente sabem disso e podem estar atraindo eles para esse campo onde a vantagem é sua. Porém uma peça não encaixa nessa teoria, esse movimento vai de encontro a tudo que Donald Trump fez até hoje. Por isso fico a primeira conclusão: o alvo era o chefe da Milícia iraquiana e a neutralização de Soleimani foi um efeito colateral.
Por enquanto está tudo nebuloso, “nebel des krieges” segundo Von Clausewitz…
Pelo visto o terrorismo mundial irá crescer em 2020,onde houver turista americano,será um bom alvo para cometer atrocidades !
Quem se ferra com isso é a Europa que virará cenário para possiveis retaliações
O terrorismo islâmico que ataca a Europa costuma ser o de origem sunita. O Irã e o Hezbollah atuam mais no OM, especialmente no Líbano. O mais provável e que o Ira retaliar em Israel.
Caro Jacinto. Muito boa a sua observação sobre a ação dos sunitas contra o ocidente e a disputa fraticida entre sunitas e xiitas. Talvez os estrategistas dos EUA (eles erram muito) esperem uma reação do Irã que possa ser usada como justificativa para sanções econômicas. Acho improvável que os iranianos mordam a isca. Também duvido que façam um ataque terrorista que vitime civis. Quem sabe um cyber ataque? Quem sabe induzir remotamente a fusão do núcleo de uma usina nuclear dentro dos EUA? Quem sabe a sabotagem de um navio militar dos EUA?
O Irã não tem capacidade de fazer nada disso que você falou. Eles nunca agiram assim. Eles vão continuar fazendo o que sempre fizeram: financiar e apoiar grupos terroristas como o Hezbollah, que assassinam civis inocentes, como no atentado à AMIA em Buenos Aires em 1994, que matou 85 pessoas
Olá Colega. Eu coloquei exemplos que estariam fora do “previsível”. As primeiras ideias são sempre os atentados terroristas tradicionais (bombas em embaixadas, sequestro de aviões, etc). A invasão do Iraque mostrou que os EUA podem invadir um país usando uma mentira como justificativa. Acho difícil que o Irã dará uma resposta óbvia ou convencional.
Olá J. Chamou a minha atenção uma reportagem no UOL destacando que provavelmente a retaliação iraniana será por meio de ataques á Web. Parece bem o que eu tinha comentado antes.
Só se for através do twitter.
Desculpe, não resisti à brincadeira.
Abs
Caro J. Relaxa. Se tiver um tempo, acho que esse artigo do “The Guardian” de 4 jan pode ser interessante para a discussão “Iran ‘revenge’ could come in the form of cyber-attacks, experts warn”.
O Irã tem um público, que não é apenas interno, mas também na Síria, Iraque, Líbano e Iemen que precisa ver sua sede de sangue saciada. A “força” do Irã está em ser capaz de se contrapor aos EUA. E este é o dilema iraniano: atacar os EUA implicará uma retaliação pesada; não atacar significa perder prestígio. Ataques cibernéticos não são suficiente para saciar a sede de sangue.