Iranian soldiers

Especialista questiona se governo americano calculou potencial de conflito no Oriente Médio ao decidir matar o mais poderoso general iraniano e teme uma guerra total entre EUA e Teerã

Qassim Soleimani, líder da poderosa Força Quds da Guarda Revolucionária iraniana, foi morto nesta sexta-feira (03/01) por um bombardeio americano em Bagdá ordenado por Donald Trump.

O general Soleimani era chefe da unidade de elite responsável pelo serviço de inteligência do Irã e por conduzir operações militares secretas no exterior.

Para Sanam Vakil, vice-chefe e pesquisadora sênior do programa para Oriente Médio e Norte da África o instituto Chatham House de Londres, uma resposta iraniana à morte do general é inevitável.

Em entrevista à DW, ela diz que uma escalada na região é provável, sobretudo no Iraque, e no momento considera difícil evitar um conflito militar total entre Teerã e Washington.

DW: Qual é a importância de Soleimani no Irã?

Sanam Vakil: Qassim Soleimani era um estrategista e general muito bem sucedido e desenvolveu a doutrina atual da política externa iraniana. Acredita-se que a doutrina tenha obtido muito sucesso ao afastar as ameaças das fronteiras iranianas e fortalecer as relações assimétricas de Teerã com atores não estatais em todo o Oriente Médio.

Soleimani tinha uma relação muito próxima com o líder supremo do Irã. No entanto, o general trabalhava dentro do sistema da Guarda Revolucionária.  A sua morte vai ser incrivelmente celebrada e lamentada ao mesmo tempo dentro do Irã. E vai ser quase impossível para a República Islâmica não responder ao seu assassinato.

Qual era a estratégia de Soleimani?

A sua estratégia foi construída com base na ideia de defesa avançada, que era afastar as ameaças da fronteira iraniana. Ele construiu fortes laços com o Hisbolá no Líbano e com grupos de milícias no Iraque. Essa estratégia expandiu a influência do Irã de uma forma muito pouco convencional e desestabilizadora em toda a região, mas protegeu o Irã e deu alavancagem a Teerã em alguns países.

O que esperar do Irã agora?

É muito complicado agora prever a resposta imediata iraniana. Eu acho que provavelmente o primeiro passo do governo iraniano será lamentar a morte de Qassim Soleimani e fazer uma grande cerimônia de luto por ele. Ao mesmo tempo, eles vão planejar como responder à morte. Será impossível para o governo iraniano não responder à sua morte. Portanto, a questão é na verdade é como será essa resposta.

Penso que vai haver uma série de consequências que poderemos ver nos próximos dias. Primeiro de tudo, a escalada no Iraque é a forma mais provável que eu acho que os iranianos vão responder. Este é um lugar que já está em conflito e que tem um vácuo de poder.

Outra possibilidade é aumentar a atividade de enriquecimento de urânio. Ao mesmo tempo, não podemos ignorar que o Irã pode começar a atacar navios no Golfo Pérsico e pode até atacar um país do Golfo Árabe com mísseis, semelhante aos ataques de 14 de setembro.

Por que os EUA mataram Soleimani?

O ataque foi preventivo. Foi baseado no fato de que as agências de inteligência dos EUA tinham informações sugerindo que Soleimani estava planejando novos ataques a funcionários do governo e militares dos EUA no Oriente Médio. Mas não tenho certeza se o governo americano pensou em algumas das consequências potenciais da sua ação ou se está preparado para proteger os seus militares das consequências deste conflito se o Iraque virar uma zona de guerra, com mísseis iranianos atacando bases americanas e mais perdas de vidas americanas. É muito difícil não ver um conflito militar total entre Teerã e Washington.

FONTE: Deutsche Welle

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Tadeu Mendes
Tadeu Mendes
4 anos atrás

O mais sensato que o Iran poderia fazer nesse momento, seria enterrar esse general terrorista e ficar quieto no cantinho, lamentando a morte desse assassino.

Se os Ayatolas partirem para um conflito aberto, vao levar bomba dos EUA e de Israel.

Vai ficar muito dificil para o regime teocratico sobreviver ao golpe. O povo iraniano ja esta cansado de ser punido por causa de seus lideres irresponsaveis e suicidas.

O Iran nao tem saida. Se partirem para a guerra, vao ser bombardeados pesadamente.

Gorgoroth
Gorgoroth
Responder para  Tadeu Mendes
4 anos atrás

Eles não tem para onde correr, ou são varridos do mapa ou ficam como covardes.

Risos

Pedro Bó
Pedro Bó
Responder para  Gorgoroth
4 anos atrás

“Risos”

Essa geração CoD, Battlefield e Medal of Honor comemorando uma eventual guerra e a perda de vidas humanas é a pior de todas.

MMerlin
MMerlin
Responder para  Pedro Bó
4 anos atrás

Não nego que gosto de um FPS, mas preciso concordar que depois que começaram a aparecer jogos com tecnologias mirabolantes, surgiram umas figuras que tratam estratégia de guerra como um jogo de Super Trunfo.

Pedro, o Medal I, que trouxe um cenário bem envolvente da WWII. Teve sua serventia tbm ao influenciar a juventude da época no tangia a história (numa visão mais americanizada, como nos filmes) e motivação militar (entenda como incentivar o alistamento).

Fulcrum
Fulcrum
Responder para  Pedro Bó
4 anos atrás

Pera lá um pouquinho, boomer. mohaa e os outros citados lançaram por volta de 2001 é são maiores de idade e quem jogava já era gente grande e que hoje já tem idade pra terem bisnetos.

tomcat4.0
tomcat4.0
Responder para  Gorgoroth
4 anos atrás

Gorgoroth, não há motivos pra risos numa guerra/conflito !

Caio
Responder para  Tadeu Mendes
4 anos atrás

O pior que a retaliação virá como de costume com terrorismo.
Os aiatolás parecem viver no “bom usufruto” de sua ditadura, as custas mesmo, de uma grande capacidade militar( ou similar a da Coreia do norte), que obviamente, pelos fatos, o Iran não possui.

Henrique
Henrique
Responder para  Caio
4 anos atrás

Caro Caio, qual terrorismo? Não sou fã do regime Iraniano mas no Oriente Médio o terrorismo é mais praticado pelo “ocidente” do que qualquer outro país ou região… O assassinato de Sadam por falsas alegações de armas de destruição em massa visando, é claro, o petróleo iraquiano…. o assassinato de Gaddafi na Líbia numa clara intervenção franco-americana sem justificativa somente porque o citado líder ameaçou trocar a moeda de comércio (Dollar) por ouro (Dinar de ouro) mexendo com o sistema monetário internacional e por último a tentativa de deposição do Assad na Síria com o “ocidente” armando todos os tipos de terroristas e milícias para derrubar um governo…. Isso é o quê? Ações humanitárias? Agora assassinar um General em pleno aeroporto no Iraque pode? Certos atos irresponsáveis colocam sempre estados, religiões, etc.. em conflitos permanentes. Provavelmente querem outro conflito pois os estoques de bombas e mísseis devem estar perto do prazo de validade e precisam jogar na cabeça de alguém ….. quando não houver mais Oriente Médio pra brincar (se o mundo ainda existir) vc acha que virão brincar aonde? Abraço,

Caio
Responder para  Henrique
4 anos atrás

Meu Nobre o terrorismo existe de ambos os lados e com conveniência dos seus líderes.
Estes três fatos citados por você, foram logicamente reprováveis, mas os árabes e persas não sabem se quer se preparar para as conflitos que se envolvem e não duvido que seja por parasitismo, similar aos latino americano, e africano.
Eu me pontuei mas neste fato, do que a validade ou não da ação americana, que sim concordo repito, foi abusiva, sobre outra nação, tanto quanto as ações do Iran sobre as refinarias sauditas.

Wellington
Wellington
Responder para  Henrique
4 anos atrás

Típica mentalidade anti-americana, como se os EUA fosse um país militarista, como a Rússia ou a China o são. São um país que se desenvolve em todas as áreas, e possuem forças armadas justamente para garantir que ninguém queira interromper ou se apropriar disso.

Henrique
Henrique
Responder para  Wellington
4 anos atrás

Não é visão anti-americana Wellington pois somos muito mais próximos da cultura americana do que qualquer outra. A questão é justificar combater o terrorismo com terrorismo de estado. Então se forem contra algum general nosso podem simplesmente determinar seu assassinato? Se cultuamos a justiça, liberdade, democracia deveríamos respeitar então as instituições internacionais como a ONU e a Corte Internacional… porque os referidos ditadores que mencionei não foram encaminhados à mesma? Pois teriam muito a revelar correto? O fato de não apoiar regimes como os dos Aiatolás ou qualquer outra teocracia que restringe direitos fundamentais (sim, são criminosos com seus povos) não me dá o direito de sair assassinando os outros… senão nos tornaremos aquilo que combatemos.
Vejo um monte de gente, políticos inclusive, felizes da vida e comemorando o tal assassinato com drones bombardeando e matando gente (note-se que foi um general de um país que não está em guerra ou conflito direto com os EUA) sem ao menos entenderem o que é o ambiente geopolítico naquela região, a qual é muito mais complexa do que imaginam. Essa é minha opinião … não precisamos nos tornar aquilo que combatemos. Abraço,

Camargoer
Responder para  Henrique
4 anos atrás

Olá Henrique. Penso de modo parecido. Criticar a decisão de Trump nada tem de anti-americanismo (assim como criticar a China ou Putin nada tem a ver com prp-americanismo). Espera-se que ditadores se comportem como ditadores, mas o presidente de uma democracia deve respeitar os limites dos valores democráticos. Acho que Trump é um risco maior à democracia dos EUA do que seus inimigos. Sobre a herança cultural, acho que o Brasil é mais próximo à Europa que aos EUA. O poder do soft power dos EUA afeta o mundo todo, qualquer que seja a religião ou regime político.

francisco
francisco
Responder para  Wellington
4 anos atrás

OS USA não são militaristas? O pais que gasta mais em armas e que mais interfere na vida dos outros. Um pais que jogou duas bombas atômicas em cidades repletas de civis desarmados.
Ataque defensivo? só um idiota acredita nisso.

Camargoer
Responder para  francisco
4 anos atrás

Caro Francisco. Os EUA tem um histórico imperialista, mas creio que seja um pouco diferente do que seria um regime militarista. Acho que mesmo algumas ditaduras militares fracassaram em tornar a sociedade militarista (talvez até o contrário). Um regime militarista seria algo mais parecido ao que era a Alemanha antes da Primeira Guerra, o Japão antes da Segunda Guerra… os EUA são uma potência militar, mas o poder tem sido exercido pela sociedade civil.

Lucas
Lucas
Responder para  Caio
4 anos atrás

As afirmações devem ser baseadas em fatos, sem vieses para um lado ou outro. O fato é que o maior financiador de terrorismo na região são os Sunitas, Al-Qaeda, Daesh e outros. Não há grupos terroristas xiitas na região.

Jef2019
Jef2019
Responder para  Tadeu Mendes
4 anos atrás

Na minha opiniao o buraco é mais embaixo…o Irã isolado obviamente adotaria essa postura…mas a questão envolve o apoio da russia e china ao Irã…ai em eventual conflito a coisa ganha proporções inimagináveis, porque se russia entra a europa entra tb…ai fedeu de vez…mas espero que vc tenha razão e que o Irã coloque o rabo entre as pernas e engula esse sapo…mas nao acredito que vai acabar assim

JPC3
JPC3
Responder para  Jef2019
4 anos atrás

Não acho que a Rússia vai entrar, principalmente se o Irã responder com terrorismo atacando civis. Rússia não vai ter força politica para defender eles se partirem para o ataque.

Duvido que briguem com o mundo inteiro por causa do Irã. Mas claro, prever o futuro ninguém pode.

Jef2019
Jef2019
Responder para  JPC3
4 anos atrás

Tomara….mas para quem ainda nao viu ocorreu um grande exercicio naval envolvendo Irã, russia e china no fim de dezembro…segue link da trilogia….https://www.naval.com.br/blog/2019/12/30/novo-triangulo-do-poder-maritimo-ira-china-e-russia-realizam-exercicios-navais-sem-precedentes/

Caio
Responder para  JPC3
4 anos atrás

Eu acho que a Rússia não vai se meter, pois o petróleo vai ficar mais caro, e a mafiacracia da Rússia tá precisando de dindin.

Cristiano de Aquino Campos
Cristiano de Aquino Campos
Responder para  Caio
4 anos atrás

A Russia exporta petroleo, a mafiacracia Russa tem e muito a lucrar com o almento do petroleo e a Venezuela tambem.

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
Responder para  Caio
4 anos atrás

Justamente por ter elevada elasticidade preço da demanda que interessa à Rússia petróleo caro. Ainda não vi nada para substituir o petróleo, se tem não pode ser usado na escala que o mundo precisa.

JORGE PETROLA FERREIRA
JORGE PETROLA FERREIRA
Responder para  JPC3
4 anos atrás

Putin faz o que quer… Mas duvido que ele escalone….

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Tadeu Mendes
4 anos atrás

O mais sensato, e que acredito que acontecerá, é tornar a presença americana mais custosa em termos materiais e humanos.
Aliás, já passou em muito desse momento.
Inclusive com apoio de Rússia e China fornecendo armas modernas para os rebeldes xiitas.
E acredito também que tal procedimento poderia se repetir no Afeganistão onde será até mais fácil infligir baixas nos americanos.

Rene Dos Reis
Responder para  Antoniokings
4 anos atrás

Gostei do seu comentário , lembrando que o Trump foi eleito com o discurso de encerrar as guerras intermináveis e oque esta acontecendo? exatamente o contrario enviando mais tropas , os Iranianos estão testando o Trump ate o limite a briga ali não e somente Irã x Usa tem muuuita coisa por traz.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Rene Dos Reis
4 anos atrás

Sem contar que até há pouco tempo esse General e as PMU estavam aliados aos EUA no combate ao ISIS.
Talvez explique o inusitado do ataque que esse General não esperava.

JORGE PETROLA FERREIRA
JORGE PETROLA FERREIRA
Responder para  Rene Dos Reis
4 anos atrás

Está encerrando o que não começou…

William Duarte
William Duarte
Responder para  Tadeu Mendes
4 anos atrás

Boa noite; Primeiro – Israel vai tentar ficar longe ao máximo de qualquer iniciativa de ataque. O Irã é Persa e não Árabe, mas em comum tem a religião. Nunca na história moderna de Israel ela teve “aliados árabes” como agora pois os Persas são odiados por um grande número de árabes, e desta forma inimigo do meu inimigo é meu amigo e assim está sendo costurada uma frágil aliança (tolerância) entre judeus e algumas nações árabes. Segundo o ataque tem foco em politica para o Trump, foi uma forma de mudar os seus problemas internos para um externo. Por fim é mais do mesmo, um atentado aqui, outro lá. Juras de ódio e muita ameaças, estamos vivendo assim desde o inicio do século XX e principalmente após a Segunda Grande Guerra quando o mundo ficou polarizado entre 2 protagonistas (ou blocos) na época. Segue o jogo. Desejo juízo a estes líderes e rezo que termine como sempre: Mais um capitulo na história da humanidade e não a cena final do livro da humanidade

Mario SEAE
Mario SEAE
Responder para  Tadeu Mendes
4 anos atrás

Nota do Itamaraty

Acontecimentos no Iraque e luta contra o terrorismo
Criado: 03 de Janeiro de 2020 – 19h57
Ao tomar conhecimento das ações conduzidas pelos EUA nos últimos dias no Iraque, o Governo brasileiro manifesta seu apoio à luta contra o flagelo do terrorismo e reitera que essa luta requer a cooperação de toda a comunidade internacional sem que se busque qualquer justificativa ou relativização para o terrorismo.

O Brasil está igualmente pronto a participar de esforços internacionais que contribuam para evitar uma escalada de conflitos neste momento.

O terrorismo não pode ser considerado um problema restrito ao Oriente Médio e aos países desenvolvidos, e o Brasil não pode permanecer indiferente a essa ameaça, que afeta inclusive a América do Sul.

Diante dessa realidade, em 2019 o Brasil passou a participar em capacidade plena, e não mais apenas como observador, da Conferência Ministerial Hemisférica de Luta contra o Terrorismo, que terá nova sessão em 20 de janeiro em Bogotá.

O Brasil acompanha com atenção os desdobramentos da ação no Iraque, inclusive seu impacto sobre os preços do petróleo, e apela uma vez mais para a unidade de todas as nações contra o terrorismo em todas as suas formas.

O Brasil condena igualmente os ataques à Embaixada dos EUA em Bagdá, ocorridos nos últimos dias, e apela ao respeito da Convenção de Viena e à integridade dos agentes diplomáticos norte-americanos reconhecidos pelo governo do Iraque presentes naquele país.

Rene Dos Reis
Responder para  Mario SEAE
4 anos atrás

o Governo brasileiro manifesta seu apoio à luta contra o flagelo do terrorise reitera que essa luta requer a cooperação de toda a comunidade internacional sem que se busque qualquer justificativa ou relativização para o terrorismo.

O Brasil está igualmente pronto a participar de esforços internacionais que contribuam para evitar uma escalada de conflitos neste momento.

que confusão , o ataque ao general foi uma escalada , apoia a operação mas não a escalada?
essa briga não e nossa po.

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
Responder para  Rene Dos Reis
4 anos atrás

Rapaz não se envolvendo militarmente, por mim o Brasil pode fazer o que quiser.

Mário SAE
Mário SAE
Responder para  Defensor da liberdade
4 anos atrás

Mais um ataque americano foi realizado no Iraque esta noite, resultando em cinco mortes de milicianos iraquianos que são mantidos pelo Irã. Em resposta o Irã comunicou a ONU que tem o direito de revidar.
Estou apenas resumindo os últimos acontecimentos, mas a temperatura continua subindo na região.

Joao Moita Jr
Joao Moita Jr
Responder para  Rene Dos Reis
4 anos atrás

A nota provavelmente foi escrita lá no State Department…

Roger
Roger
Responder para  Tadeu Mendes
4 anos atrás
Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
Responder para  Roger
4 anos atrás

Kkkkkkkkkk devem ter hackeado o twitter dele.

Lucas
Lucas
Responder para  Tadeu Mendes
4 anos atrás

Trata-se de uma visão que desconhece os fatos históricos da região. Os EUA possuem um longo histórico de conflitos com o Irã, vide o apoio à invasão iraquiana do Irã na década de 1980 e também a derrubada do avião comercial com 290 passageiros iranianos em 1987…

O bloqueado.
O bloqueado.
Responder para  Tadeu Mendes
4 anos atrás

Israel ?

Vai tomar cafezinho enquanto cristãos e muslims se matam.

Marcelo
Marcelo
Responder para  Tadeu Mendes
4 anos atrás

A retaliação diretamente contra os EUA deve ser discreta, com alguma ação do serviço secreto e possivelmente dentro da América, como um atentado contra um militar de alta patente. A ação “vistosa”, para dar satisfação à midia, deve ser contra algum alvo fácil, aliado dos americanos no Iraque, Síria ou Arábia Saudita.
Poucos saberão da verdadeira vingança.

Mosczynski
Mosczynski
4 anos atrás

Vocês ouvem o silêncio da Rússia e China? Eles sabem do que está acontecendo, vai ser um passeio no parque para os EUA devastarem as defesas do Irã.

Julio Hurth
Julio Hurth
Responder para  Mosczynski
4 anos atrás

Os EUA não fazem NADA sem antes consultar a Rússia e a China, se atacaram e mataram o general esses dois países sabiam e concordaram. De resto, é o teatro de sempre. Os aiatolás, se reagirem, correm o risco de perderem o poder, vão ser mortos ou depostos, o povo iraniano não aguenta mais tanta opressão, estão doidos para sair da idade das trevas, duvido que os aiatolás reajam, vai ser a mesma fanfarrice de sempre nas Tvs, rádios e jornais, só isso.

João Souza
João Souza
Responder para  Julio Hurth
4 anos atrás

Discordo. Acho muito pouco provável que China e Rússia tenham sido consultados. E põe “pouco provável” nisso…

Ícaro Gabriel
Ícaro Gabriel
Responder para  João Souza
4 anos atrás

Geralmente tem essas consultas quando tem tropas ou estruturas de ambos os lados podendo ser afetados por ataques. Vide o ataque americano que resultou na morte de 120 russos do Wagner Group na Síria.

Mosczynski
Mosczynski
Responder para  Ícaro Gabriel
4 anos atrás

Eu escrevi sabem e não que foram consultados. EUA é a maior potência militar e não vai “consultar” outros países, só devem ter comunicado que ia atacar para não gerar perguntas de quem era o ataque.

JPC3
JPC3
Responder para  Julio Hurth
4 anos atrás

Sério que os americanos tem que pedir permissão a Rússia para fazer qualquer coisa?

Acredita nisso?

Mosczynski
Mosczynski
Responder para  JPC3
4 anos atrás

Realmente vocês deveriam ler um pouco mais e entender melhor o que seria consultar. EUA não pede autorização.

Jacinto
Jacinto
Responder para  Mosczynski
4 anos atrás

Para a Russia, quanto mais influencia o Ira exerce no OM, pior porque este acréscimo ocorre as custas tambem dos russos. Tanto e assim que os russos permitem que Israel ataque alvos iranianos na Siria. A China so que que esta bagunça acabe antes que a alta do petroleo prejudique sua economia. Nem um nem outro vai ajudar conxretamente o Irã

Caio
4 anos atrás

Nada melhor para começar um ano bissexto, kkkkkk.

Luiz Floriano Alves
Luiz Floriano Alves
Responder para  Caio
4 anos atrás

Barcos americanos já sofreram pesadas baixas no Golfo Pérsico. Ali os navios se acham vulneráveis a ataques por misseis ASM. Exocet Iraquiano já se “enganou” e estourou um destróier da USN. “Piratas” do “ISIS” podem fazer estragos semelhantes. Minas tb são viáveis com armas dissimuladas. Petroleiros incendiados podem dar um quadro sinistro para o TO do Golfo.

Jacinto
Jacinto
Responder para  Luiz Floriano Alves
4 anos atrás

O ISIS e o Irã são inimigos ja que o primeiro e arabe e sunita e o segundo persa e xiita.

Carlos Dias
Carlos Dias
4 anos atrás

Os aiatolás não vão declarar guerra aos EUA. Não são idiotas! – sabem perfeitamente que isso significaria o fim do regime. Vão “xingar muito no Twitter” e promover ataques terroristas contra alvos americanos e de seus aliados na região, nada muito diferente do que já praticam.

Cristiano de Aquino Campos
Cristiano de Aquino Campos
Responder para  Carlos Dias
4 anos atrás

Ou seja, a morte do general foi em vão, já que não vai mudar nada.

Caio
Responder para  Cristiano de Aquino Campos
4 anos atrás

Exatamente quase kkkkkkkk esse é um ano de eleições nos EUA e o topete está com um processo de impeachment nas costas, nada melhor que desviar atenção e se mostrar. John Wayne.

Luis
Luis
Responder para  Caio
4 anos atrás

não acredito q alguém ainda fala em impeachment, pessoal parece se alimentar de globo e uol, só pode

Caio
Responder para  Luis
4 anos atrás

Escreveu o fã da Record e do SBT.

Jacinto
Jacinto
Responder para  Cristiano de Aquino Campos
4 anos atrás

Este tipo de ataque é simbólico. Pessoas sempre sao substituíveis. A relevância dele e a alteração nos calculos estratégicos. Ate agora atacar por meio de proxies nao atraia retaliação; agora atrai, e isso muda os cálculos estrategicos e, consequentemente, as proprias estratégias.

Nemo
Nemo
4 anos atrás

Será este senhor um novo Arquiduque Ferdinando?

Filipe Prestes
Filipe Prestes
Responder para  Nemo
4 anos atrás

Nem de longe

paddy mayne
paddy mayne
Responder para  Nemo
4 anos atrás

Boa analogia, mas não acredito.

Pablo
Pablo
4 anos atrás

O pior de tudo, é que militares (de ambos os lados) acabam pagando com a própria vida por causa de uma “rusga” política, que grande parte, não era nem nascida na época!
É como aquela frase de Erich Hartmann:
“A guerra é um lugar onde jovens que não se conhecem e não se odeiam se matam entre si, pode decisão de velhos que se conhecem, se odeiam mas não se matam.”

jbqjunior
jbqjunior
4 anos atrás

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JPC3
JPC3
Responder para  jbqjunior
4 anos atrás

O Irã estava ficando cada vez mais ousado e expandido sua a área de influência, foi necessário os EUA mostrarem que tem coragem para bater de frente.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  JPC3
4 anos atrás

Soleimani já cumpriu o seu papel de expandir a influência iraniana até a fronteira de Israel.
Outros virão, talvez até mais radicais.
Evidente que o regime iraniano não interromperá sua escalada.
O fato é que este acontecimento vai catalisar muita coisa pro-Irã e anti-EUA na região.

ADRIANO MADUREIRA
ADRIANO MADUREIRA
Responder para  Antoniokings
4 anos atrás

Todo mestre tem seu pupilo…

André Luís
André Luís
Responder para  jbqjunior
4 anos atrás

Comparação ridícula…. Trump não ENTROU EM GUERRA com o Irã. Trump ELIMINOU um elemento IMPORTANTÍSSIMO do Irã. Fez MELHOR do que se tivesse entrado em guerra. O choro é livre!

USS Iowa
USS Iowa
4 anos atrás

O homem que jurou acabar com Israel já tá empacotado? Mas que coisa…

No mais, como falaram aí em cima, a melhor coisa que o Irao pode fazer eh ficar na dele, caso contrário o porrete vai cair pesado…

ADRIANO MADUREIRA
ADRIANO MADUREIRA
4 anos atrás

Pelo visto o terrorismo mundial irá crescer em 2020,onde houver turista americano,será um bom alvo para cometer atrocidades !

Quem se ferra com isso é a Europa que virará cenário para possiveis retaliações

ADRIANO MADUREIRA
ADRIANO MADUREIRA
Responder para  ADRIANO MADUREIRA
4 anos atrás

E países onde americanos podem entrar livremente sem visto,com certeza serão alvos…

Fernando Turatti
Fernando Turatti
4 anos atrás

O DW tradicionalmente tem uma péssima noção da realidade.
Os EUA jogaram o Irã na parede e chamaram de lagartixa. Se o Irã responder, termina igual ao Iraque. Se não, perde toda a moral na região e joga pro ralo décadas de expansão de fronteiras ideológicas.

Vinicius Momesso
Vinicius Momesso
Responder para  Fernando Turatti
4 anos atrás

Com certeza acabaria como o Iraque, mas antes causaria um dano muito maior do que o Vietnã do Norte causou. Não gosto do modelo de governo iraniano, mas duvidar se suas capacidades, beira à insanidade.

Mário SAE
Mário SAE
Responder para  Fernando Turatti
4 anos atrás

Fernando Turatti, quase me mijei de tanto rir.

“Os EUA jogaram o Irã na parede e chamaram de lagartixa. Se o Irã responder, termina igual ao Iraque.”

Nota dez pra você. Melhor comentário sobre o assunto.

Cristiano de Aquino Campos
Cristiano de Aquino Campos
Responder para  Fernando Turatti
4 anos atrás

O Iraque não era nada parecido com o Iran. Saddan era de uma minoria que governava uma maioria e não tinha o respaldo religioso. O Iran e ao contrário.

Fernando Turatti
Fernando Turatti
Responder para  Cristiano de Aquino Campos
4 anos atrás

Não são iguais, de fato. O Iraque era bem armado.

Munhoz
Munhoz
Responder para  Fernando Turatti
4 anos atrás

Fernando o Irã tem uma população é um território 3 x maior que o Iraque, toda a sua população é praticamente unida num único credo religioso e politico, no Iraque eram 50% de xiitas ( o mesmo do Irã inclusive) 25% sunitas ( do Sadam) e 25% de curdos, ou seja os EUA enfrentaram somente 25 % da população do Iraque, agora eles teriam que enfrentar o Irã e mais 50% da população do Iraque, são 70 milhões de pessoas contra 5 milhões que eles enfrentaram no Iraque ?com o embargo que vêm sofrendo desde o final dos anos 70 eles desenvolveram uma indústria bélica própria, suas forças não são politizadas como era no Iraque onde um tenente passava a general da noite para o dia.

Ou seja é bem diferente do Iraque!

R_cordeiro
R_cordeiro
Responder para  Munhoz
4 anos atrás

Neiva do céu! O pessoal está analisando um conflito entre Irã X EUA, é sério isso? 2 porta aviões na região mandam o Irã para o espaço em 3 dias sem que 1 soldado sequer pise naquele território. De fato os países do entorno sofreriam com a migração em massa ou talvez alguns turistas americanos sejam retaliados, porém f5 e suas gambiarras, f14 com phenix dos anos 70, pelo amor de Deus! A reação iraniana certamente virá de forma ASSIMÉTRICA, Nunca como uma forma direta, só olhar a distância entre os países e quem possui força expedicionária.

Vinicius Momesso
Vinicius Momesso
Responder para  R_cordeiro
4 anos atrás

Se os PA conseguirem se manter fora do raio de ação dos mísseis iranianos…sim!

Mosczynski
Mosczynski
Responder para  Munhoz
4 anos atrás

Munhoz, se você ler os jornais verá que o governo do Irã pretende usar o funeral para angariar popularidade. Se brasileiro já tá de saco cheio de corrupção imagina uma população que sofre por causa de embargos econômicos. A população do Irã deve estar é feliz. Quem gosta de pobreza é intelectual e esquerdista.

Antunes 1980
Antunes 1980
4 anos atrás

Russia e China não gostaram nada disso. Seus aliados sendo apagados do mapa .
Agora a única saída do Irã é criar um caos no estreito de Ormuz, mandar os houthis atacar navios da OTAN ou através do hezbolah, lançar mísseis contra Israel.

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
Responder para  Antunes 1980
4 anos atrás

Simples..

Tira a Arábia Sauda do Iemen e coloca profissionais.

Rapidinho resolve.

Junior
Junior
Responder para  Rodrigo Martins Ferreira
4 anos atrás

Igual que no Afeganistão, tinha e ainda tem profissionais lá por mais de uma década e a situação não foi resolvida, aliás no final do ano, os talibãs começaram uma grande campanha para retomar varias cidades no norte do país. Enquanto isso os “profissionais ” não dão um pio contando com a benevolência da mídia ocidental que não noticia isso. Vale lembrar que os “profissionais” depois de mais de uma década lá, percebendo que não tinham como ganhar essa guerra, resolveram sentar na mesa e conversar com os talibãs, portanto não subestime a capacidade daquela gente que já nasce com um ak-47 na mão

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
Responder para  Junior
4 anos atrás

O problema do Afeganistão não é militar é político e dos dois lados..

Dos EUA e do Afeganistão..

Cristiano de Aquino Campos
Cristiano de Aquino Campos
Responder para  Rodrigo Martins Ferreira
4 anos atrás

Ao custo de vidas e dinheiro de quem?

Jacinto
Jacinto
Responder para  Antunes 1980
4 anos atrás

Amigo, a China é a maior importadora de petróleo do mundo e parte significativa do petróleo que consome passa pelo Ormuz. Se o Ormuz for fechado, a economia que mais vai sofrer é a chinesa. O que a China quer e encerrar o assunto antes que o aumento do barril prejudique sua ecobomia.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Jacinto
4 anos atrás

Não vai haver bloqueio, pelo menos por enquanto.
Agora, se houver certamente navios russos e chineses teriam livre passagem.
O problema é se o Estreito for minado, aí já era.

rui mendesmendes
rui mendesmendes
Responder para  Antunes 1980
4 anos atrás

Da otan? Não foi a Otan que atacou o Irão, foi os USA e com a aprovação e pedido barra informações dos Israelitas. A Otan não têm nada a ver com o assunto, só teriam se o ataque tivesse partido do Irão contra os USA.

Diogo de Araujo
4 anos atrás

O certo é fazer igual o gordinho e prometer um ataque mega blaster impiedoso total destructor maximus eliminator…. esperar um pouco…. não fazer nada… e dar festa lá pros persa com muita breja e kibe… fim

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Diogo de Araujo
4 anos atrás

O certo a fazer é, como dito acima, escalar no Iraque, enriquecer mais urânio e construir algumas nukes.
Aí os EUA sossegam e vc vai Trump apertando a mão do aiatolá como fez com o Kim.

Tadeu Mendes
Tadeu Mendes
Responder para  Antoniokings
4 anos atrás

Kings,

Vem vem sendo alertado a muito tempo.

Mosczynski
Mosczynski
Responder para  Diogo de Araujo
4 anos atrás

O gordinho nuclear vai é ficar quietinho, viu que paciência tem limite e o dele pode ser o próximo.

Diogo de Araujo
4 anos atrás

será que eles vão atacar com aquele mock up do qaer sei lá o nome? caso sim, vamos apoiá-los e enviar nossas maquetes

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
4 anos atrás

Mas vão reagir como homens em um alvo militar ou vão convencer um pobre coitado a se explodir e um shopping center ?

Rodrigo LD
Rodrigo LD
4 anos atrás

Pode riscar mais um inimigo do mapa, Uncle Sam. Preparem as forças de ocupação pós-guerra para que não haja outro Iraque. Estudem o caderno de Lições Aprendidas. Abraço camaradas.

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
Responder para  Rodrigo LD
4 anos atrás

Que lições aprendidas, negociar com o Talibã? ?

Jacinto
Jacinto
Responder para  Rodrigo LD
4 anos atrás

E impossível ocupar o Irã. Se houver guerra será mais ou menos como na Iugoslávia. Destroi infraestrutura economica e militar, faz o pais recuar algumas decadas em seu desenvolvimento e pronto. Os EUA so precisam destruir a estrutura exportadora de petróleo que se concentra em uma unica ilha (Kharg ou Khark), e as centrais eletricas que o Irã perde uns 20 anos de desenvolvimento.

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
Responder para  Jacinto
4 anos atrás

Meio complicado comparar conflito na Europa, cuja cultura se assemelha com a dos EUA, com o Oriente médio e sua organização social tribal. Não havia terrorismo na Europa no nível do Oriente médio.

Jacinto
Jacinto
Responder para  Defensor da liberdade
4 anos atrás

Nao e uma comparação entre conflitos, mas entre tipos de operação – talvez nao tenha ficado claro isso.
A ocupação do Irã como ocorreu no Iraque não é intenção de ninguem, nem nos EUA. O que eles querem é destruir infraestrutura economica, militar e as de uso duplo, o que é suficiente para atrasar o desenvolvimento do Irã em algumas décadas. E a operação mais recente neste sentido e a intervenção na Iugoslavia.

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
Responder para  Jacinto
4 anos atrás

O problema é justamente esse amigão, na Iugoslávia os caras perderam e ficaram quietos, acha mesmo que os iranianos simpáticos ao governo vão ficar quietos? Essa gente já está acostumada a colocar coletes com bombas e se explodir em shoppings, é um povo que odeia ser dominado senão pelas suas monarquias religiosas e bíblicas. Como se combate um inimigo invisível e que se esconde no meio da população sem tropas no terreno?

Jacinto
Jacinto
Responder para  Defensor da liberdade
4 anos atrás

Isso eles ja fazem há décadas. Nao seria nenhuma novidade

rui mendesmendes
rui mendesmendes
Responder para  Defensor da liberdade
4 anos atrás

Falam da Sérvia e dos Balcãs, mas nem conhecem um pouco o seu povo, que é muito mais patriótico que a maioria dos países, e na Sérvia, não houve tropas no terreno, além de o país na altura já pouca infra-estrutura tinha, por conta das guerras que ali se passavam na altura, e mesmo assim conseguiram destruir caças, um o (invisívél) F117 e mais uns quantos.

rui mendesmendes
rui mendesmendes
Responder para  Jacinto
4 anos atrás

Na ex Jugoslávia foi a Otan.

paulof
paulof
4 anos atrás

Eu apostaria em um revide na Síria, tem poucas tropas e podem usar até grupos radicais sunitas ligados a Turquia em troca de algum pedaço do que resta dos Curdos, além de apoiar Erdogan na Líbia.

paulof
paulof
Responder para  paulof
4 anos atrás

Se for algo grande provavelmente Al-Tanf, pequeno as tropas que cuidam dos poços de petróleo em deir ez zor

ADRIANO MADUREIRA
ADRIANO MADUREIRA
Responder para  paulof
4 anos atrás

Que roubam petróleo dos poços em Deir- Ez-Zor,você quer dizer…

Jacinto
Jacinto
Responder para  paulof
4 anos atrás

Quem vai achar isso ruim são os russos porque o aumento da influencia do Irã na Siria implicaria a redução da influencia russa lá. Eu apostaria em ataques a Israel a partir do Líbano

Cristiano de Aquino Campos
Cristiano de Aquino Campos
Responder para  paulof
4 anos atrás

O revide vai ser no Iraque.

MARCIO MESSIAS SOARES
MARCIO MESSIAS SOARES
4 anos atrás

só vão saber o que sabem fazer com perfeição latir para a lua e queimar a bandeira dos EUA…assombração sabe para quem aparece.

JT8D
JT8D
4 anos atrás

Dizem que este indivíduo também planejou o atentado em uma associação israelita na Argentina que matou 85 pessoas em 1994. Se for verdade era só questão de tempo que ele fosse eliminado

Jacinto
Jacinto
Responder para  JT8D
4 anos atrás

O Hezbollah atacou na Argentina em duas ocasiões – a ordem eu nao me lembro, mas atacaram a embaixada israelense e uma associação judia.

Luciano
Luciano
4 anos atrás

Muito conveniente para Trump esse ataque. No meio de um processo de impeachment e às vésperas das eleições ele desencadeia uma forte tensão internacional que unirá o povo americano em apoio ao seu líder. Por mais que existam razões estratégicas e militares, a conveniência política se faz presente. E é bem possível q eu tenha que pagar por isso, do outro lado do mundo, com o aumento do preço da gasolina!

Luciano
Luciano
Responder para  Luciano
4 anos atrás

Quem vai pagar por isso com sangue, provavelmente, será o Iraque!

rui mendesmendes
rui mendesmendes
Responder para  Luciano
4 anos atrás

Por acaso, muitos analistas políticos e militares acham que foi uma acção mal pensada pelos Estados Unidos, pois bem em uma altura que o regime Iraniano vinha perdendo protagonismo no xiitas iraquianos, e no próprio Irão, pela economia.

rafa
rafa
4 anos atrás

O que vai acontecer é o mesmo que já acontece. O Soleimani foi vítima do seu sucesso. Irã vai continuar com a mesma coisa. Atacar os EUA e negar que foram eles. Assim, não terão um outro ataque americano, mas todo mundo vai saber que foram os iranianos.

Jacinto
Jacinto
Responder para  rafa
4 anos atrás

Acho que este argumento era valido ate agora, mas este ataque e diferente justamente porque ele e uma resposta a ataques dissimulados. O cálculo agora e outro.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  rafa
4 anos atrás

Tenho 99.99% de chance de acertar que as milícias xiitas serão as responsáveis pelos ataques aos americanos.
Caminha-se para um grande atrito interno no Iraque.
Hoje, um dos seus líderes pediu a retirada de todas as tropas estrangeiras do País.
Se o acuado Governo Iraquiano declarar que não tem condições de proteger essas tropas, aí vai feder de vez.
Locais como a Zona Verde em Bagdá tem grande parte protegida por iraquianos e ela ficaria desguarnecida.
Os EUA devem ter agora cerca de 4.500 militares por lá, contando com esses novos 3.000 que chegaram.
Muito pouco para qualquer coisa.

Roger
Roger
4 anos atrás

A situação do Irã não está nada boa. As sanções econômicas impostas pelos EUA estrangularam a economia do Irã ainda mais, de forma que a mina de ouro do governo dos Aiatolás, o petróleo, está cada vez mais difícil de ser escoado para os seus clientes externos (os que restaram).

Mesmo por vias não convencionais (contrabando), não é nada fácil escoar petróleo para fora, pois exige clientes dispostos a correr riscos (e por isso exigem petróleo mais barato), exige transportadores que cobram caro para servir como intermediários – não é nada fácil passar despercebido com um petroleiro gigantesco, mesmo com o transpônder desligado pelas rotas mais movimentadas do mundo. Só esses dois fatores diminuem em muito o lucro dos iranianos com o petróleo que eles conseguem escoar.

Essa situação me lembra um pouco o Japão na Segunda Guerra Mundial. Os EUA cortaram o fornecimento de petróleo dos japoneses, deixando eles acuados e sem saída, o que por sua vez os obrigou a partir para o ataque, mesmo que não houvesse chance de vitória para eles, ao menos eles estariam abrindo novas possibilidades com uma solução paliativa (tomar posse dos campos petrolíferos indonésios), o que permitiria a eles garantir a possessão dos territórios ocupados na China, Coréia e Sudeste Asiático e a prolongar a guerra e talvez garantir uma trégua após uma guerra de atrito, o que nunca chegou a ocorrer.

Ironicamente, o Irã está passando pelo inverso do que Japão passou na Segunda Guerra Mundial. Com as sanções impostas e sem poder escoar petróleo, estão com a economia em frangalhos. Acuados e sem saída eles também partem para o ataque. Só que desta vez não de forma direta, mas financiando grupos terroristas para fazerem o trabalho sujo e enfraquecer seus adversários. Da mesma forma atacam petroleiros, ameaçando a interrupção do escoamento de petróleo no estreito de Ormuz, atacam refinarias na Arábia Saudita enquanto dão uma de João sem braço (ou seria Muhammed sem braço???).

Eleições chegando. Ataques em bases militares dos EUA no Iraque e Síria com baixas por grupos financiados pelo Irã, ataques a refinarias e petroleiros, programa nuclear iraniano rolando solto e o estopim que foi a invasão da embaixada no Iraque. Trump entrou em um dilema. Aliados pedindo por ajuda, seus eleitores pedindo uma ação mais inquisitiva, tropas e cidadãos americanos sendo ameaçadas e o medo de se repetir um novo episódio como a embaixada da Líbia que foi um desastre na gestão Obama. Temos todos os ingredientes para um “action bias” desenrolar. Todos esperando uma resposta contundente do Trump, se ele fraquejar corre o risco de se passar uma imagem fraquejante o que seria inadmissível para a sua reeleição.

Mas o “action bias” desta vez também vai afetar o governo iraniano. Todos estão esperando uma resposta mais dura por parte deles, atá os americanos esperam isso.
Como não responder? Se não o fizerem, que exemplo eles estarão dando para os terroristas que eles financiam e que dão as suas vidas em ataques suicidas? E a imagem que eles construíram ao longo de anos como heróis da resistência contra o grande satã? A teocracia iraniana inteira foi construída em volta dessa imagem populista de revolucionários anti-americanos e agora que o pretexto existe, para que se esconder atrás de grupos como Hezbollah e Hamas? O porém, se eles retaliarem tudo isso virará um caos e escalará para uma guerra convencional entre países.

Os iranianos esperam que uma guerra de atrito possa trazer uma trégua que os beneficie posteriormente, assim como os japoneses pensaram na Segunda Guerra? Ou eles querem uma tática kamikaze de arrastar todo a região para um conflito? Como toda ditadura, seria difícil imaginar eles largarem a mão do poder, mas nunca subestime o poder e a mentalidade de um oponente acuado (Sun Tzu?). Mas manter o status quo no Irã com a economia no nível do pré-sal, não seria interessante, pois as manifestações uma hora ou outra aumentariam e afetaria o regime gravemente. Talvez uma guerra fosse um pretexto perfeito para unir o país? (famoso encontre um inimigo em comum enquanto mascara os problemas internos)… O Japão subestimou os americanos e a consequência foi uma mudança de regime, os iranianos terão o mesmo destino ou será que eles aprenderam algo nas madrassas?

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Roger
4 anos atrás

Há quem assegure que o fluxo de petróleo iraniano para a China está quase normal.
Sem contar as triangulações feitas com empresas russas , turcas e etc.
Esse bloqueio é uma verdadeira peneira.

Roger
Roger
Responder para  Antoniokings
4 anos atrás

Como eu disse, usar intermediários custa caro, provavelmente são esses intermediários que estão absorvendo grande parte do lucro da venda do petróleo iraniano.

A Rússia tinha oferecido uma nova rota pela Mar Cáspio, mas não tenho certeza se os iranianos estão utilizando essa rota. A Turquia informalmente já vinha recebendo petróleo sírio por meio das milícias e contrabandistas, mas por meio de caminhões. Acho que não existe oleoduto ligando Irã com a Turquia, talvez um gasoduto. Se não houver, os iranianos teriam de usar o oleodutos dos iraquianos. Mas para contrabandear petróleo não acho que utilizariam oleodutos (no caso da Turquia), sem a empresa em questão sofrer retaliação, ainda mais em um país membro da OTAN/aliado dos EUA… provavelmente o contrabando seguiria o exemplo do petróleo sírio, utilizando terceiros (contrabandistas) usando caminhões atravessando a fronteira. E utilizar caminhões não é a forma mais econômica…

E a Rússia e Turquia vão escoar petróleo para onde? Para Europa? A não ser que também seja de forma clandestina, europeus dificilmente aceitariam petróleo comprovadamente de fontes iranianas. Muito provavelmente russos e turcos estão misturando o petróleo iraniano com o de outras fontes, para mascarar? Ou estão apenas exportando os derivados que são mais dificeis de rastrear?

Quanto a China, concordo que os petroleiros iranianos provavelmente seguem um fluxo quase constante para as necessidades chinesas. Isso pelo motivo de que, tantos os chineses quanto os russos são os únicos que podem/conseguem peitar as sanções dos EUA. E a China, ao contrário da Rússia, consegue absorver grande parte da produção iraniana? Tecnicamente sim. Mas para isso, eles teriam que diminuir as importações de outros fornecedores. E depender de um fornecedor potencialmente instável enquanto diminui as importações de outros fornecedores tradicionais mais seguros e confiáveis, não é algo muito sábio.

O bloqueio realmente pode ser uma peneira, mas mesmo uma peneira ainda consegue bloquear alguma coisa. Para um país com a economia quebrada, que depende quase exclusivamente do petróleo, mesmo um bloqueio de 10%-20% já seria um baque terrível para a economia deles.

João Adaime
João Adaime
Responder para  Roger
4 anos atrás

Prezado Roger
Sun Tzu disse para sempre deixar uma rota de fuga para o inimigo, porque se ele se sentir totalmente cercado, lutará com toda sua força pela sobrevivência.
Abraço

Roger
Roger
Responder para  João Adaime
4 anos atrás

Já faz tempo que li Sun Tzu, me lembrava algo sobre nunca deixar um inimigo totalmente acuado, pois no desespero, sem nada a perder, eles se tornam imprevisíveis e mais perigosos (me lembro que o livro que eu li fazia uma referência as lanchas de desembarque do dia D na Segunda Guerra).

Sobre as rotas de fuga, isso me lembra das táticas padrão dos mongóis, que era sempre deixar uma rota de fuga depois de cercar o inimigo. Na pressa de fugir, eles se desorganizavam e se tornavam uma presa muito mais fácil para as hordas mongóis que os perseguiam depois.

Augusto L
Augusto L
4 anos atrás

O Irã não tem como revidar.
Os EUA ja mostraram que estão dispostos a atacar disproporcionalmente. Qualquer ataque iraniano tera um outro americano retaliatório.

Jacinto
Jacinto
Responder para  Augusto L
4 anos atrás

E o meu pensamento também. O ataque dos EUA altera os calculos estratégicos que estavam ate agora em vigor.

Fábio Bueno Vinholo
Fábio Bueno Vinholo
4 anos atrás

Este tal de Soleimani deve estar eternamente grato aos americanos. Pois agora como Mártir deve estar gozando das melhores instalações do paraíso cercado de lindíssimas virgens, provavelmente sem burca e com minúsculos biquininhos e diante de um oceano de mel e etc, etc, etc ….

Gabriel Ferraz
Gabriel Ferraz
4 anos atrás

Passo 1: Revolução Islâmica põe pra fora espiões e exploradores norte-americanos e ingleses, que roubavam o petróleo, a riqueza do país. Passo 2: Estados Unidos decretam o Irã “nação terrorista”, por adotarem uma política de defesa de seu povo e evitar o saque, o roubo e a arrogância dos estrangeiros. Passo 3: Irã inicia seu direito de buscar a bomba atômica e é alvo de inspeções pela tal “Comunidade Internacional” (petit comité que reúne ladrões e corruptos e capachos convidados – Brasil de agora é um deles – para dar legitimidade a essa quadrilha de genocidas e assaltantes internacionais.

Luis
Luis
Responder para  Gabriel Ferraz
4 anos atrás

ohhh! q maus q os ocidentais são, imagino facilmente quais são os bonzinhos q vc gosta…acuse-os do q vc faz, xingue-os do q vc é, pose de julgador e reformador do mundo, autroproclame virtudes imaginárias e fique ofendidíssimo com quem não cai na balela, alguém saberia de quem estamos falando?

Mosczynski
Mosczynski
Responder para  Gabriel Ferraz
4 anos atrás

Já que o PT saiu do governo, sindicato não tem mais boquinha, MST sumiu do mapa, esquerdinha não tem mais espaço e usa o ataque ao Irã como desculpa para culpar o Tio Sam pelas suas frustrações.

Fabio Araujo
Fabio Araujo
4 anos atrás

Eles estão numa sinuca de bico, se não atacarem perderam a moral perante aos diversos grupos que são apoiados por eles e até pelos que são contra o Irã, mas se atacar vão levar o troco, tudo indica que vão atacar, mas onde atacar para mostrar que se vingar mas sem provocar muito os EUA?

Jacinto
Jacinto
Responder para  Fabio Araujo
4 anos atrás

Israel

Caravaggio
Caravaggio
4 anos atrás

Terrorismo de estado americano à toda, mantendo a tradição. Feliz 2020!

Caravaggio
Caravaggio
4 anos atrás

Acho que a reação iraniana será algo nivel infernalmente espetacular com o afundamento de algum PA ou um grande vaso de guerra na área do Golfo Pérsico por algum desses misses que atingem mais de 1000 km de distância. E vamos todos rumo à destruição geral!

O que os presidentes americanos não fazem quando estão por baixo em seu pais e com chances de não conseguir uma reeleição…

Tadeu Mendes
Tadeu Mendes
Responder para  Caravaggio
4 anos atrás

Caravaggio,

Contínuas falando me…da.

Luis
Luis
Responder para  Caravaggio
4 anos atrás

meu deus, me passa o seu fornecedor, essa é da boa, é lsd ou algo mais potente? irã afundar um porta aviões, trump por baixo no país, vc tem talento para humor não intencional, espero q continue mantendo sua espontaneidade para nossa diversão. se houver uma guerra limitada e o irã afundar um único navio de guerra americano vai ser um feito q será contado por décadas, qto a reeleição de trump, a única chance de não acontecer é com o estouro da bolha artificial q eles inflam desde 2008 e convencerem o populacho q a culpa é do trump

Vinicius Momesso
Vinicius Momesso
Responder para  Luis
4 anos atrás

O Iran conseguir afundar um PA, não é uma coisa impossível, agora as consequências disso…

Felipe Morais
Felipe Morais
Responder para  Caravaggio
4 anos atrás

No dia que o Iran afundar um PA americano, o aiatolá e seu regime serão afundados para o andar de baixo a base de Tomahawk.

Jorene
Jorene
Responder para  Caravaggio
4 anos atrás

Se o Irã afundar um PA americano, a Albãnia anexa a Itália. rsrsrsrs

ADRIANO MADUREIRA
ADRIANO MADUREIRA
4 anos atrás

Há uma estimativa oficial de quantos misseis balísticos o Irã possa ter?

comment image

Vinicius Momesso
Vinicius Momesso
Responder para  ADRIANO MADUREIRA
4 anos atrás

So falta equipa-los com mirvs e pronto, dissuasão pronta!

sub urbano
sub urbano
4 anos atrás

Os caras acham que o Irã vai pegar dez divisões e invadir o Iraque e se expor a uma sarrafada da USAF, é cada uma… Segundo alguns comentários aqui parece ser muito fácil resolver o problema do Oriente Médio. Americanos, Russos e Chineses deveriam contratar alguns comentaristas da trilogia como consultores… maluquices de brasileiros à parte, vamos ver qual será a resposta do Irã para o incidente com seu militar mais importante.

André Luís
André Luís
4 anos atrás

E mais “CPF cancelado”. ‘Shilb Al Said’…

Marcelo Andrade
Marcelo Andrade
4 anos atrás

O Irã ficou testando os limites dos EUA, agora já sabe! Não sabe brincar não desce para o play! Esse General iraniano deve estar no inferno!!!!

Theo Gatos
Theo Gatos
4 anos atrás

O cenário de guerra total acho que dificilmente acontecerá porque a guerra total significa necessariamente a aniquilação do Irã no formato atual de estado-nação, não existe guerra total contra os EUA capaz de derrotá-lo, pelo menos por enquanto, por parte de nenhuma nação do globo, porque as nações que conseguiriam causar danos reais aos EUA assistiriam à aniquilação nuclear mútua em um cenário desses…
.
Acho que os iranianos provavelmente vão intensificar suas ações assimétricas para causar mais danos aos EUA e seus aliados em cenários longe do Irã (Israel, Síria, Iraque, olá, etc), como têm feito atualmente, porque pouco interessa ao Irã qualquer risco de chuva de tomahawks em seu território e eles sabem bem que não tem como enfrentar os EUA nesse cenário!
.
Os russos, protestariam com certeza, talvez armassem o Irã mais rapidamente, mas não têm compromisso formal com os iranianos a ponto de entrarem em guerra com os EUA e o cenário de guerra total talvez transformasse o Irã em nova Síria, com americanos e russos disputando influência e espaço lá dentro, mas eles não pagariam pra ver um confronto com os EUA e nem os americanos com os russos! Mesmo porque, finda a guerra comercial entre China e EUA que pode acontecer nos próximos tempos, não vale a pena arriscar um novo ciclo de crescimento econômico em nome de defender aiatolá nenhum!…
.
Pelo menos eu penso assim… Haverá reação sim, mas não em forma de “guerra total”, frase que os alemães adoram proferir desde Erich Ludendorff não? Que fetiche!
.
Sds

Pavan
Pavan
4 anos atrás

Talvez essa ação norte americana seja reflexo de alguma informação maior que a consequência da morte desse general… Talvez os EUA saibam que o irã pode estar muito perto de ter uma arma de destruição em massa e essa atitude coloca o irã numa guerra iminente e talvez essa seja a hora dela acontecer antes que algo maior aconteça !!

paulof
paulof
Responder para  Pavan
4 anos atrás

Gostaria de saber os cálculos, por que houve um declínio dos estoques de petróleo que por si só já deveriam pressionar os preços, junta o ataque…

jrsal
jrsal
4 anos atrás

Se fosse o Obama na casa Branca pagaria o Funeral do próprio bolso.

Luis
Luis
4 anos atrás

muito difícil não ver um conflito militar total…khamenei deve estar morrendo de vontade de saber como é fugir e ser encontrado cheio de piolhos como saddam hussein, só eu q gostaria q todos os “especialistas” viessem a público depois para comemorar ou pedir desculpas humildemente por ter falado merda em vez de cairem no esquecimento merecido?

Daniel
Daniel
4 anos atrás

Primeiro, a política externa norte-americana nunca foi destinada à libertar quem quer que seja. Todas as ações tiveram como fundamento a “defesa” de interesses dos próprios norte-americanos, quase exclusivamente econômicos, inclusive nas duas GMs. Depois da IGM, os EUA entraram numa era dourada que só foi interrompida pelo fracasso retumbante da política econômica liberal. Não foi nem de longe a primeira crise do sistema porém a quebra da Bolsa foi o pior golpe. A IIGM permitiu a recuperação econômica que custava a vir com New Deal (diz-se quem sem a IIGM, nem o ND resolveria) e novamente os EUA entraram numa era dourada, apenas interrompida em 1973.

Segundo, a atuação do Pres. Trump tem três motivações: de um lado, cria uma cortina de fumaça para encobrir o impeachment (que vai fracassar, é óbvio, mas cujo processo legislativo em si já desgasta o governo); aprofunda a política do inimigo externo, “unindo” os descontentes; e, diante do cenário econômico futuro, busca frear a influência chinesa no Oriente Médio, não só no Irã.

Importante lembrar que a única democracia que apóia os EUA no Oriente Médio é Israel. Todas as demais nações seguem sob os típicos regimes ditatoriais (quase sempre teocráticos), de forma que de um dia para o outro tudo pode mudar (como ocorreu com iraque, Irã e tantos outros nas últimas décadas).

É essencial para os EUA expandir a influência militar regional visando manter fonte de energia bem como mercados consumidores de manufaturados e serviços. A conta vem rateando diante da expansão chinesa e se nada for feito, a ascensão global chinesa tende a continuar.

Finalmente, o Irã não é a Síria tampouco Iraque, Coréia do Norte ou Afeganistão. Não há “passeio” por ali. O atoleiro em vias convencionais é possivelmente o maior desde o Vietnã e a divisão interna nos EUA não permitem a manutenção de uma guerra na região. Um porquê a democracia não é ditadura e diante da burrada do Presidente, tudo pode acontecer; dois, porque a conflagração no OM vai ferrar os preços globais, derrubar as exportações norte-americanas para toda a região (com exceção de armas e sistemas) e precipitar uma recessão global já que o pessimismo vai se alastrar.

Enfim, tudo vai além da visão de video game de alguns colegas, sobretudo aqueles que nunca chegaram perto de um conflito bélico real (mesmo que apenas enquanto cidadãos de um país envolvido em conflito). A ação do Brasil no Haiti não tem nada a ver com uma guerra no Oriente Médio e os norte-americanos sabem disso… Não é piada e não se discute na forma obtusa que alguns adolescentes fazem por aqui.

Roger
Roger
Responder para  Daniel
4 anos atrás

Ótimo comentário. Se pudesse dava mais de um like. :p

Mas quanto ao impeachment de Trump, acho que o desgaste já ocorreu, ninguém mais leva a sério uma aprovação do Impeachment. Enquanto os democratas tratam todo esse processo como uma vitória que desgastou a imagem de Trump, os republicanos também tratam como uma vitória que confirma a suposta popularidade e força do presidente americano. No final, ambos os lados saem fortalecidos junto ao seu eleitorado. Não há razão, ao meu ver, para jogar uma cortina de fumaça para essa situação. As eleições seriam um motivo mais aparente para o ataque.

Unir o povo contra um inimigo externo. Talvez isso funcione para alguns países populistas da América Latina e Oriente Médio, mas para os Estados Unidos, tenho as minhas dúvidas. E não pelo motivo de considerar que os americanos tem um QI elevado, mas pelo contrário. Depois de tantos anos em guerra (constante), com vários adversários ao longo da história, acho muito difícil alguém ainda comprar essa ideia de “inimigo externo para unir a nação”. Fazia sentido contra os atentados de 11 de setembro, mas depois disso, nem Homer Simpson seria enganado por essa falácia. Além de que os EUA tem tantos inimigos externos agora para confrontar que perdeu o sentido utilizar essa artimanha, pois simplesmente se vulgarizou o seu uso. Talvez funcione nas mentes de alguns militares ou cidadãos ultranacionalistas, mas para a maioria dos americanos…

Quanto a parte sobre as alianças transitórias do OM. Complementaria que atualmente há a formação de três facções no OM cada um lutando pela influência e pelo protagonismo na região. A aliança encabeçada pelos sauditas, que é o grupo mais forte e mais numeroso, que inclusive conta com o apoio dos EUA. O grupo liderado pelos Iranianos, cujos membros externos são compostos por grupos terroristas e paramilitares e pelo Sudão, Síria e Iraque e o menor grupo formado pela Turquia+Qatar+milícias (na Siria, Iraque e Líbia), que se considera a terceira via. Todas essas alianças são por interesses em comum, por influencia e poder, por rivalidades históricas (sunitas vs xiitas) ou são alimentadas pelo nacionalismo barato. Não tem e nunca tiveram bases sólidas e por isso dificilmente a paz reinará por aquela região, mesmo que uma das facções saia vitoriosa.

Com relação aos EUA querendo ampliar ainda mais sua influência militar na região, discordo parcialmente. Já não faz muito sentido a presença dos EUA na região, nem que seja para manter o petróleo sobre controle, já que os EUA são autossuficiente em petróleo graças a tecnologia de fracking.
Os EUA já estavam retirando tropas da região, antes das tensões aumentarem de novo.
Mas enquanto eles retiravam tropas, o ISIS retomou o fôlego, o Irã intensificava suas ações e a sua influência na região, a Turquia mandava tropas para a Síria para ocupar o vácuo deixado pelos americanos, os curdos traídos pelos EUA se aliaram aos sírios contra os turcos, o Iraque consolidava suas relações com os iranianos, o Afeganistão voltando a estaca zero com os Talibãs retomando o controle de regiões importantes e a Síria também conquistando de volta territórios seus.
“Se correr o bicho pega se ficar o bicho come” é o tipo de impasse dos americanos. Se colocarem mais tropas, o desgaste será maior com os governos locais (Afeganistão e Iraque), gerará mais conflitos contra milicias apoiados por atores externo e prolongará uma guerra que já perdeu o sentido. Se retirarem mais tropas o vácuo gerará um caos ainda maior com aliados podendo se voltar contra os EUA, no longo prazo, poderá acarretar um confronto direto entre as três facções que lutam entre si pela influência na região, além de mostrar vulnerabilidades do poder e influência americana.

O Irã não quer uma guerra, pois os Aiatolás não querem perder o poder do país nem a influência que o país tem exercido e construído ao longo dos anos. Nem podem sustentar uma guerra convencional com uma economia em frangalhos.
Os EUA também não querem uma guerra, não com uma economia em recuperação, não com a abertura de mais uma frente de batalha que desgastaria ainda mais as tropas americanas, enquanto o poderia chines e russo aumentam.
Se ambos os países agissem de forma racional a resposta seria clara, mas guerras sempre começam com ações irracionais…

_RR_
_RR_
Responder para  Daniel
4 anos atrás

A crise de 29, ao contrário do que muito falado, não foi gerada por liberalismo, mas por incentivos estatais exacerbados aplicados ao longo dos anos imediatamente anteriores.

Para fomentar economia, o gov. americano, via FED, forneceu crédito a rodo pra empresas e administrações públicas locais. Daí surgiu essa pequena “belle epoque”, com empresas aparentemente pujantes e trabalho fácil, além de juros compensadores. Ocorre que o excesso de produção desregulou o mercado, derrubando preços até abaixo dos custos; e a especulação, que antes havia botado preços de lá em cima, cedeu lugar a realidade dos preços artificialmente inflados, custos baixos irreais e juros fajutos… O resultado: cidadãos endividados não conseguiram quitar seus empréstimos, empresas quebraram com seus produtos encalhados, e viu-se até produtores rurais destruindo a produção na fútil tentativa de aumentar preços…

Quanto ao New Deal, aquilo só não foi um desastre maior devido ao fato da Suprema Corte americana ter freado diversas das medidas do governo americano, que foram as piores possíveis para conter a crise… O congelamento de salários, por exemplo, cortou o incentivo a contratações, além de tornar insustentável manter o corpo humano nas fábricas. As tarifas aos importados, que visavam proteger o produto americano, fizeram foi derrubar as exportações quando da retaliação dos demais países… Para incentivar o crescimento, criou-se a política do “fazer um buraco para tampa-lo”, com obras de infraestrutura, mas sem levar em conta o que faria o aumento de impostos ou o endividamento em larga escala para financiar esse pseudo motor econômico… E daí surgiram as filas por pão…

Daniel
Daniel
Responder para  _RR_
4 anos atrás

Leu a cartilha do Instituto Mises que só é lida em países periféricos. Não se compra esse discurso desprovido de bases sérias em nenhum dos países mais desenvolvidos do planeta.

_RR_
_RR_
Responder para  Daniel
4 anos atrás

O liberalismo clássico sempre foi levado muito a sério em qualquer país desenvolvido, e mais ainda após a falência dos modelos keynesianos nos anos 70 e a queda da URSS…

Camargoer
Responder para  _RR_
4 anos atrás

Olá RR. Em 2008 foram os bancos que faliram.

Naamã
Naamã
Responder para  Camargoer
4 anos atrás

Faliram por que o Bill Clinton reescreveu o Community Reinvestment Act para forçar os bancos a emprestarem dinheiro para quem não podia pagar.

Isso não é liberalism clássico,é keynesianismo.

Camargoer
Responder para  Naamã
4 anos atrás

Caro Colega. Desregulamentação bancária é diferente de keynesianismo. A ideia de Keynes é que a economia (principalmente o setor financeiro) tende a proteger o capital em períodos de crise, adiando investimentos, o que causa queda no consumo realimentando a crise. Nesses momentos, o Estado pode ampliar sua dúvida para investir em infraestrutura, o que irá gerar emprego, renda e consumo, o que leva á retomada do investimento e com o superavit fiscal da fase de crescimento econômico é possível resgatar a dívida. A desregulamentação, operações com derivativos, corte de impostos dos supericos (para o caldeirão derramar pelas bordas) também é diferente do liberalismo clássico focado na produção, mas é bem diferente do que Keynes obsevou.

_RR_
_RR_
Responder para  Daniel
4 anos atrás

Já nos anos posteriores a Segunda Guerra Mundial, viu-se uma ascensão econômica dos EUA não pelo gasto no conflito em si, mas por uma conjunção de fatores que determinaram um cenário no qual as empresas americanas estavam em posição de extrema vantagem para “invadir” os mercados do resto do ocidente.

Não se esqueça que a Europa foi devastada pelo conflito. Ingleses estavam a beira do colapso, assim como franceses. A economia alemã, assim como a italiana as do leste europeu, virtualmente não existia mais, enquanto os russos estavam gastando horrores para reconstruir a face ocidental de seu território.

O continente americano, por outro lado, emergiu praticamente intacto, com uma infraestrutura expandida e pronta para receber os trabalhadores que voltavam pra casa, e centenas de milhões de pessoas pelo mundo afora ávidas por recursos manufaturados e não ter de quem comprar…

Em suma, os americanos tinham a faca e o queijo na mão, praticamente sem concorrentes e um parque industrial pronto para atender ao mundo livre…

Não fosse isso, e os EUA seriam apenas mais uma economia devastada… E ai se a guerra não houvesse acabado em 45…

_RR_
_RR_
Responder para  Daniel
4 anos atrás

No mais, tenho que a motivação de Trump para este ataque tem mais raízes ideológicas que economicas…

Ter o preço do barril alto certamente prejudica aos chineses, mas também prejudica os americanos, visto não terem alcançado a plenitude na exploração de suas próprias reservas ( um algo que somente ocorrerá na metade da próxima década ).

União em torno de um inimigo externo… A luta contra o terror ainda é prioridade e os horrores do 11/09 ainda estão muito presentes. Trump não precisa disso para reforçar a determinação americana, portanto…

Quanto ao impeachment… Os efeitos disso são questionáveis no que tange a manutenção de poder. O acirramento ideológico nos EUA já alcançou seu ponto de divisão das massas, com grupos claramente definidos, e o desgaste está prestes a alcançar seu ponto maior ( se já não alcançou )… Penso que a questão iraniana pesará pouco no desenrolar dos eventos…

Manter mercados é prerrogativa de qualquer país, mas uma guerra não é o caminho num mundo onde guerras rápidas e fulminantes se tornam virtualmente impraticáveis…

O fomento de economias depende de infraestruturas intactas e consumidores motivados, e isso exige situações de relativa paz para existir. Até podemos pensar em um cenário de “caos controlado”, que induza a uma situação de instabilidade momentânea que possa servir de “motivação” e ao propósito de quem provoca, mas uma guerra de fato só tem efeitos destrutivos pelos dias de hoje, visto que nunca será de curto prazo.

Em suma, Trump apenas viu um alvo de oportunidade irresistível e agiu… Se há uma outra motivação, foi provavelmente para não se indispor com seus aliados no Oriente Médio, Arábia Saudita e Irã, além de dar um aviso claro aos iraquianos e outros de que pontes entre o Irã e grupos na Palestina não serão toleradas.

_RR_
_RR_
Responder para  _RR_
4 anos atrás

correção…

…aliados no Oriente Médio, Arábia Saudita e Israel…

Roger
Roger
Responder para  _RR_
4 anos atrás

Toma meu like :p

Tomoko Fujinami
Tomoko Fujinami
4 anos atrás

Em um mar raso e confinado como o golfo Pérsico, os grupos de porta-aviões americanos são vulneráveis a uma guerra assimétrica que pode facilmente saturar suas defesas originalmente pensadas em confrontar a marinha soviética no meio do Atlântico. Podendo sofrer danos pesados, ou mesmo acarretar a perda total do porta-aviões.

Mas os EUA está ciente dessa fraqueza e o porta-aviões que foi enviado lá no ano passado esteve praticando para enfrentar esse cenário.

De todo modo, a morte do Soleimani (que nos últimos meses matou dezenas de civis iraquianos em manifestações contra a influência iraniana no país) colocou em xeque os planos do Irã para a região. Agora seus aliados estão cientes que eles podem ser considerados alvos viáveis, e seus comandantes devem estar se perguntando se os laços estreitos com o Irã trazem mais riscos do que recompensas.

jorge domingos
jorge domingos
4 anos atrás

MEIOS MILITARES DO IRÃ + RUSSIA + CHINA + UNS MEIA DÚZIA DE PAÍSES < 1/3 DOS MEIOS MILITARES DOS E.U. ( E olhe que não gosto dos "irmãos" do norte mas quem investe a metade que o mundo investe em meios militares , o bom senso ….. )

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
Responder para  jorge domingos
4 anos atrás

Para qual benefício do povo americano? Acho que nenhum, só passaram a ser odiados em vários lugares do mundo.

jbqjunior
jbqjunior
4 anos atrás

O Irã definitivamente irá acelerar seu programa nuclear.

Lucas
Lucas
4 anos atrás

A melhor estratégia do Irã frente a esta duvidosa agressão é o lento e sistemático desenvolvimento de capacidade nuclear de defesa e ataque. Obviamente, um confronto direto frente à uma nação com capacidade militar superior é evitado desde os ensinamentos de Sun Tzu. Mais um exemplo de potencial ressentimento de longo prazo criado por uma decisão presidencial americana.

tadeu54
4 anos atrás

Não creio que o Irã vai fazer algum movimento de retaliação nesse momento.
E porque não ?
Os EUA, A. Saudita e Israel estão em alerta máximo, qualquer ação militar por parte dos aiatolás seria eliminada rapidinho.
Vão esperar a poeira baixar, todos ficarem desatentos e aí tentar alguma ação terrorista de seus muitos grupos satélites, podem até fazerem alguma ação múltipla coordenada, mas vai demorar um pouco, alguns meses pelo menos.

Plinio Jr
Plinio Jr
Responder para  tadeu54
4 anos atrás

Tbm acho, qualquer revide direto dos iranianos agora trará uma resposta ainda mais dura e destrutiva por parte dos EUA, os iranianos não possuem condições de bater diretamente com os americanos….não possuem FA´s capacitadas para tal….provavelmente a resposta virá de algum dos seus fantoches espalhados pelo mundo na forma de atentados pontuais contra interesses americanos e seus aliados…

O bloqueado.
O bloqueado.
4 anos atrás

O Irã vai responder sim mas não agora. Vai esperar melhores condições. E isso não é bom.
Recentemente encontrou uma reserva de 53 bilhões de barris de petróleo, praticamente vendidos aos chineses (talvez o real motivo por trás disso tudo que vem acontecendo nas últimas semanas). Trilhões de dólares a faturar.
Embora a neutralização de Soleimani seja razoável, coloca os EUA na borda de um atoleiro a médio e longo prazo.

O bloqueado.
O bloqueado.
4 anos atrás

Até me arrisco a especular que para os aiatolás a neutralização de Soleimani foi um ótimo negócio :
1 – se livraram de uma potencial ameaça interna não-clerical ao regime fundamentalista, e ainda o transformaram em mártir;
2 – o preço do petróleo em alta aumenta o financiamento em projetos militares, inclusive o nuclear. E o financiamento a atividades no exterior (Gaza, Líbano, Síria, Iraque, Iemem).

O bloqueado.
O bloqueado.
4 anos atrás

Agora há pouco em Bagdá ataque com foguetes deixou 5 militares americanos feridos e uma bomba explodiu perto da embaixada americana.

Binho
Binho
4 anos atrás

Sabemos que o Irã não consegue engajamento contra os EUA em uma guerra Simétrica.

Resta tentar algo contra bases americanas na região.

Se caso se torne uma guerra de ocupação como aconteceu no Iraque e Afeganistão, poderão desenvolver uma guerra assimétrica, como foram nos dois países que citei.

paulof
paulof
Responder para  Binho
4 anos atrás

já começou e foi no Iraque, e ainda pela primeira vez na história que a bandeira vermelha é hasteada no topo da mesquita de Jamkaran (irã), é um chamamento.

Jeff
Jeff
4 anos atrás

Iran vai é ficar quieto neste momento, vão acelerar as pesquisas de ogivas nucleares para seus mísseis. Simplesmente não podem realizar nenhum ataque em retaliação, não podem se defender de um conflito contra seus inimigos.
Iran só poderá atacar alguém quando tiver cartas na manga, igual ao gordinho da Coreia do Norte.

nilton lourenço jr
nilton lourenço jr
4 anos atrás

Perguntaram pro secretaria de defesa americana qual ela a ameaça e ai ele ficou calado

JT8D
JT8D
4 anos atrás

É bem provável que não aconteça nada por enquanto. Porém, a médio/longo prazo a tendência é a situação ficar insustentável. O Irã terá a justificativa que queria para desenvolver artefatos nucleares. Israel vai aperfeiçoar e aumentar ainda mais seu arsenal nuclear “secreto”. Todos os países da região vão se preparar e estabelecer suas alianças. E um belo dia, uma única gota d’água poderá desencadear a catástrofe

sidney oliveira
sidney oliveira
Responder para  JT8D
4 anos atrás

Já começou!! Cerca de 2 horas atras teve uma ataque a uma base aérea utilizada pelo EUA e nas proximidades da embaixada americana, fontes estão dizendo que 5 pessoas ficaram feridas, não afirmou se era militares americanos ou funcionários americanos.

Mário SAE
Mário SAE
Responder para  sidney oliveira
4 anos atrás

Confirmado, mísseis atingiram a zona verde, caindo próximo à embaixada americana.
A temperatura não para de subir por lá.

Mário SAE
Mário SAE
Responder para  Mário SAE
4 anos atrás

A menos de cem quilômetros ao norte de Bagdá, dois mísseis Katyusha atingiram a base aérea de Balad. Neste local encontram-se soldados e aeronaves americanas.

Jonathan Pôrto
Jonathan Pôrto
4 anos atrás

Na minha modesta opinião o mundo terá uma nova onda de atentados terroristas suicidas visando principalmente cidadãos dos EUA !! Longe de ser a Terceira Guerra Mundial , Rússia e China embora sejam aliados jamais se envolveriam militarmente, ficariam resumidos a um papel de logística enviando armamentos para o Irã caso este opte por uma via militar a qual tbm não tem chance contra os EUA numa guerra convencional !!!

João Adaime
João Adaime
4 anos atrás

Se a bronca é EUA X Irã, porque os norte-americanos estão atacando o Iraque?

Camargoer
Responder para  João Adaime
4 anos atrás

Olá João, porque calcularam a trajetória do foguete considerando a Terra plana.