US Marine Corps continua avaliando o ACV
CAMP PENDLETON, Califórnia – Os fuzileiros navais dos EUA do Amphibious Vehicle Test Branch (AVTB), Marine Corps Tactical Systems Support Activity, testaram a capacidade de manobra e desempenho do Amphibious Combat Vehicle (ACV) durante operações com pouca luz e noite nas praias de Marine Corps Base Camp Pendleton, de 16 a 18 de dezembro. Os fuzileiros navais passaram horas dirigindo ACVs nas ondas do sul da Califórnia e em mar aberto para avaliar quão bem eles poderiam interagir com o veículo e conduzir operações com pouca luz.
“Sou leal às rodovias, mas quanto mais aprendo sobre esses veículos, mais fico impressionado com todos os seus recursos e como ele aprimora nossas capacidades de combate”, disse David Sandvold, diretor de operações da AVTB.
“A AVTB está em Camp Pendleton desde 1943”, disse Sandvold. “Somos o único ramo militar que usa nossos combatentes para testar equipamentos em desenvolvimento.”
O ACV substituirá o Veículo de Assalto Anfíbio (AAV) a partir do final de 2020. O AAV está em serviço desde 1972, servindo em países ao redor do mundo. O AAV foi o veículo ideal para transportar fuzileiros navais e equipamentos de navio para terra, mas com os adversários em todo o mundo cada vez mais poderosos, o ACV foi criado para aprimorar as capacidades das missões de navio para terra e ataques anfíbios.
O ACV virá em quatro variantes diferentes derivadas da base de veículos blindados. Há uma variante de recuperação, uma variante de comando e controle e uma variante armada para engajar veículos blindados inimigos. Cada ACV vem equipado com oito rodas em vez das esteiras originalmente no AAV.
“É uma enorme diferença em como dirigir e manobrar o ACV e o AAV”, disse o Marine Sgt. Fernando Alvarez, operador de AAV do AVTB. “A principal diferença (com rodas) é que é muito mais rápido em terra. Mas, em vez de girar como o AAV, temos que fazer curvas de três pontos agora, o que não é um problema.”
O ACV fura ondas altas, atravessa trincheiras e anda em terrenos inclinados. Os ativos de proteção significativos do ACV o tornam resistente a ataques diretos e permitem operar com mobilidade degradada em um ambiente de batalha em constante mudança. O veículo possui letalidade suficiente para fornecer apoio preciso de fogo à infantaria, seja estacionário ou em movimento.
“A tecnologia está se modernizando”, explicou Sandvold. “À medida que aprendemos sobre o ACV, vemos tudo o que ele tem a oferecer”.
O ACV também possui um casco exclusivo em forma de V para desviar a explosão de dispositivos explosivos improvisados (IEDs). Como os IEDs eram as armas mais letais usadas contra os AAVs, o novo ACV foi projetado para se livrar de um IED, continuar a missão e levar os fuzileiros navais para casa em segurança.
FONTE: US Marine Corps
Vai substituir o CLANF, ou vai complementá-lo?
“”O ACV substituirá o Veículo de Assalto Anfíbio (AAV) a partir do final de 2020″” está no texto, vai substituir mesmo.
Substituirá em algumas unidades mas não completamente. Irão operar ambos.
Iveco?!?! ? a cara do Guarani.
Ele é da Iveco junto com a BAE System’s mesmo meu caro.
Que veículo magnífico!!!
Rodas, meus filhos…rodas
Ninguem reclama de ser sobre rodas?
Nenhum pio…
E quem vai querer ensinar aos Marines o que é melhor??????
Alguns sites afirmam que as novas tecnologias de suspensão garantem ao ACV igual mobilidade tática que os veículos em lagartas.
Com muito mais velocidade, menor custo e alcance….é claro
Prevejo novas compras (ou doações) num futuro próximo AAV’s para o nosso CFN com certeza, o que nao seria nada mal mesmo.
É,
Isso e M113 pro EB
Acho que o Brasil já tem velharia demais. Ou compra IFV novo, ou fica sem nada.
Eu nao reclamaria se o EB equipasse alguns batalhoes de infantaria mecanizada com Marders usados.
Chame também de velharia os B-52 que USAF vai usar até 2040-2050. Alguns deles terão até 90 anos de idade quando forem aposentados. Lembro que os B-52 foram fabricados de 1952 a 1962. Dito isso, os equipamentos militares usados que o Brasil compra dos EUA geralmente vêm reformados e os que não estão reformados estão em muito bom estado de conservação bastando apenas reforma-los. Os M-577 que os EUA doaram ao Brasi, por exemplo, possuem apenas 80 km, o mais rodado. Lembro também que Israel ainda opera seus M-113 e o veículo que irá substituí-los (APC ELTAN 8 X 8… Read more »
Esperando o dia em que o Brasil vai adquirir um IFV 8×8 puro sangue, com armamento antitanque de 120 mm e antiaéreo, novo de prateleira.