BAE Systems iniciará produção de obuseiros M109A7 do Exército dos EUA em janeiro
A publicação Inside Defense informou que a unidade norte-americana da maior empresa de defesa da Grã-Bretanha, a BAE Systems, deve receber sinal verde para iniciar a produção de cadência total de obuseiros autopropulsados avançados M109A7 em janeiro.
A Inside Defense declara, citando o porta-voz do Exército dos EUA Sam Tricomo, que a BAE Systems iniciará a produção em cadência total após um contrato assinado para estender a produção inicial de baixa cadência destinada a preencher a lacuna de produção.
“Estamos empolgados com a oportunidade de continuar trazendo novos obuseiros e aumentando a capacidade de sobrevivência de nossos soldados”, disse Jeremy Tondreault, vice-presidente e gerente geral da BAE Systems Combat Vehicles. “O M109A7 posiciona o Exército para executar sua missão atual com confiança e apoiar suas necessidades e requisitos futuros à medida que os tiros de precisão de longo alcance evoluem.”
O contrato exerce opções sobre um contrato de produção de baixa cadência existente e inclui a conclusão de mais 60 veículos transportadores de munições sobre lagarta (CAT) M992A3 para acompanhar o M109A7.
Os conjuntos de veículos M109A7 e CAT proporcionam maior comunalidade no ABCT (Armored Brigade Combat Team) e têm um potencial de crescimento interno significativo em termos de energia elétrica e capacidade de carga. O design do veículo inclui um novo chassi, motor, transmissão, suspensão, sistema de direção, uma nova arquitetura de alta tensão e capacidade de sobrevivência aprimorada, enquanto o canhão do veículo permanece o mesmo de um M109A6 Paladin.
O M109A7 é apoiado pelo Exército como um programa vital de aprimoramento de tecnologia para manter a capacidade de combate de seus ABCTs. Ele solucionará as necessidades de prontidão e modernização a longo prazo da família de veículos M109 através de um redesenho e plano de produção críticos que aproveitam a tecnologia mais avançada disponível atualmente. Esse “backbone digital” avançado e capacidade de geração de energia oferecem um recurso de suporte indireto de fogo indireto mais robusto, sobrevivível e responsivo para os soldados da ABCT. O M109A7 é uma atualização significativa em relação ao M109A6, pois restaura espaço, peso e resfriamento de energia, além de fornecer um potencial de crescimento significativo para as tecnologias emergentes.
O contrato inicial foi adjudicado em 2017. Esse pedido mais recente eleva o número total de conjuntos de veículos – obuseiros M109A7 e porta-munições M992A3 – a 156 unidades e o valor total do contrato a 1,16 bilhão de dólares.
O trabalho no M109A7 será realizado em várias instalações da rede de fabricação de veículos de combate da Companhia, incluindo: Aiken, Carolina do Sul; Elgin, Oklahoma; Sterling Heights, Michigan; e, York, Pensilvânia.
FONTE: Defence Blog
Dias atras a National Interest comentou o quanto a artilharia dos EUA esta atras (bem atras) da artilharia russa e ate mesmo chinesa. Bom, fica facil observar e comprovar isso quando o principal meio de artilharia do Exercido dos EUA eh um veiculo projetado no final dos anos 50, que não tem nem alcance e nem cadencia para disputar com veículos mais modernos como um 2s19 ou o 2s35. O que os EUA estão fazendo com esse meio eh o mesmo que o Brasil fez com os F-5, ou seja, um remendo que serve para dizer que tem, mas diante dos oponentes atuais, pouco consegue dar.
Você acredita mesmo que a maior potência bélica do planeta estaria gastando dindin com este projeto sem ter a certeza do retorno???
Se eles insistem no M-109… é porquê lhes cumpre a missão uai.
Isso nao eh argumento algum! Isso so mostra que os EUA nao tem um projeto novo e agora precisam colar remendo em roupa velha. Se fosse pela mesma logica, ninguem desenvolveria nada e ficaria dando upgrande em Mig-21 e F-5 a vida toda ao inves de desenvolver algo novo. O projeto do novo obuseiro auto-propulsado que era o Palladin foi cancelado/engavetado em 2009 ou 2010 e apenas os softwares deste foram incluidos em pacotes de modernizacao no M-109. Mas ele continua sem um sistema automatico de recarga, uma plataforma com desempenho limitado em qualquer terreno (comparado a um M-1A2 por exemplo, ele nao pode segui-lo, algo que o 2s19 ou o GCT, ou o Pzh2000 conseguem).
Então os upgrades dos russos no tanque T-72 transformando-os em T-90 foi a mesma coisa? Sério mesmo?
Eles estão testando uma possível atualização com a troca do tubo de 39 calibres para um de 58 calibres.
Pedro,
O que você considera “bem atrás”? Geralmente os “ispicialistas”, mesmo de respeitáveis institutos internacionais, querem comparar laranjas com maçãs, em desfavor do Ocidente, sabe-se lá o porquê. (*Parecem adolescentes birrentos implicando com os pais). É preciso estarmos vigilantes e atentos para não sermos “embromados”.
Um obuseiro para um exército pode não ter que ter exatamente as mesmas características que para outro exército. Claro, se houvesse um jeito de ter tudo … ideal, seria fantástico, mas isso não ocorre no mundo real. No mundo real é preciso ver o que se precisa de fato e fazer concessões. Alcance reduzido não é sinônimo de “atraso” ou “inferioridade” sem que se observe outros fatores. Alcance maior implica em peso maior da peça, em maior desgaste do tubo, o que implica em redução da vida útil, e em imprecisão. Só pra citar três exemplos de fatores negativos.
Por exemplo, os EUA tem uma força aérea extremamente vasta e poderosa que em tese é capaz de prover a superioridade aérea e atacar alvos em profundidade ou mesmo ser altamente efetiva no apoio de fogo aproximado. Tendo isso em vista a artilharia do exército americano tradicionalmente privilegiou a mobilidade em detrimento do alcance, já que basicamente é uma força expedicionária, que tem que se deslocar de um continente para outro em questão de horas.
Essa opção americana se deve ao fato que os EUA continental está imune a ataque de artilharia e o equipamento do USA tem que ser aerotransportando, exigindo dele mobilidade estratégica e tática em detrimento do alcance máximo ou da cadência máxima de tiro.
Para o USA a mobilidade é mais importante, aliada a uma maior precisão de modo geral. O USA adota projéteis guiados por GPS em larga escala, na forma da Excalibur e do PGK, e possuem um nível altíssimo de consciência situacional provida por diversos meios, que reduz a necessidade de grande cadência de tiro, reduzindo o consumo de munição.
Há também o conceito de armas combinadas. Analisando obuseiro por obuseiro, pode ser que um M109 A6 ou A7 seja “pior” que seu equivalente russo (2S19 MSTA ou 2S35), mas no conjunto (juntando obuseiros rebocados, obuseiros AP, lançadores de foguetes/foguetes guiado/mísseis) a abrangência da artilharia americana é no mínimo equivalente à qualquer outra do mundo, podendo atingir alvos tão profundos quanto 300 km.
Vendo pelo quesito “mobilidade”, podemos constatar que os sistemas americanos são mais “compactos”, portanto, mais móveis. Vejamos:
obuseiro autorrebocado americano M777: 4200 kg
obuseiro autorrebocado russo 2A65: 6800 kg
obuseiro autopropulsado americano M109A6: 27 t
obuseiro autopropulsado russo 2S19: 42 t
obuseiro autopropulsado russo 2S35: 50 t
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Percebeu?
Então, não há o que se falar dos americanos estarem “bem atrás” dos russos ou chineses. O que há são requisitos operacionais diferentes, que privilegia certas características em detrimento de outras. Dependendo do ponto de vista os americanos estão a “anos luz” à frente da concorrência no quesito artilharia.
Os americanos poderiam estar realmente atrás , como você disse, se não tivessem condições de atingir alvos dentro de uma faixa de distância, mas isso não acontece.
M777 com munição burra: 30 km
M777 com munição guiada Excalibur: 40 km
M109A6 com munição burra: 30 km
M109A6 com Excalibur: 40 km
Lançador de foguetes MLRS/HIMARS:
Foguete M26: 45 km
Foguete guiado M30: 70 km
Foguete guiado M31: 80 km
Foguete guiado GMLRS plus: 150 km
míssil ATACMS: 300 km
Futuramente o míssil PrSM: 500 km+
*Só pra constar, há uma intenção do US Army em aumentar o desempenho de sua artilharia de modo geral. Hoje a tecnologia está permitindo uma melhora geral do desempenho sem prejuízo da mobilidade. Já para o ano de 2020 espera-se um M777 com o dobro do alcance do atual com o incremento de menos de 500 kg no peso da arma.
Bosco, obrigado pela aula. Realmente, e falo única e exclusivamente por mim, há que se entender um pouco mais profundamente o assunto para tecer as considerações corretas. No mano a mano de um punhado de papers, o cenário é um, mas no conjunto de vetores, doutrinas e teatro de operações esperado/planejado, é outro bem diferente.
Aleluia…
Ele voltou da Hibernação…
Não suma Bosco…
Gosto muito de seus comentários.
Irretocavelmente cirúrgico o seu comentário Boscopédia !!!
Resumindo o irretocável comentário do Bosco: o equipamento russo é primariamente para defesa do seu próprio território, pode-se deslocar exclusivamente por terra, por isso pode-se relegar o fator mobilidade. Já o equipamento americano é feito pensando-se na capacidade expedicionária, por isso precisa ser mais leve. Ademais, os caras já entram na guerra pensando na dominância aérea. Quando se domina os céus fica bem mais simples de combater em terra.
Exatamente.
Show!!! Uma verdadeira aula!
Olha, vc fala dos ispecialistas mas vc eh igual a eles, manipulando informações e distorcendo a verdade! Se vc quisesse realmente fazer alguma analise ou provar o contrario do que eu disse, assim como essa revista (que estranhamente, qdo fala bem do material Made by US eh tratada como uma palavra sagrada, mas qdo fala contra eh uma, fake News!) vc poderia colocar lado a lado, por dados reais e não editados ou suprimidos bem como falar dos pontos fortes e fracos de cada um. Veja, tanto a Russia como a China, França, Inglaterra e Alemanha tem sistemas de controles de pontaria, radares de contra-bateria e outros meios de inteligência e gestão da artilharia. Logo, fazer disso uma “exclusividade” do exercito americano eh um erro e uma falsidade de sua fala (não existe analise alguma no que vc coloca nesse post ou em qualquer outro). Vale lembrar que quem foi o pioneiro de um sistema de contra-bateria móvel e flexível foi os soviéticos com o SNAR-10, assim como com as munições guiadas (a Krasnopol entrou em operação em fins dos anos 80, nada mais que 20 anos antes da Excalibur!). Logo, como mostrado o fato de ter inteligência, comando ou guiagem não eh vantagem comparativa do Exercito dos EUA.
Saindo disso e indo aos equipamentos, colocando lado a lado o principal meio dos EUA ao lado da Russia (M-109 x 2s19) temos o seguinte:
Desempenho
O M-109 eh mais leve, mas tem menos alcance (350km ante a 500km) ambos tem a mesma velocidade em rodovia e QT, mas diferente do modelo Russo, o M-109 foi feito sobre a mecânica de um chassi mais voltado a IFV do que a carros de combate ( o 2s19 tem como base o chassi do T-80 com o motor do T-72). Logo, o veiculo russo pode acompanhar o deslocamento de uma ponta de lança blindada em QT algo que o americano não o faz pois usa mecânica eh semelhante a veiculos mecanizados no máximo. Logo, aqui temos uma desvantagem muito importante. Outro ponto eh o alcance. Diferente do que disseste, o M-109 tem da versão A5 para cima um alcance máximo de 22km na munição padrão ante a 28,4km do 2s35, ou nada desprezíveis 30% a mais de alcance. Não podemos usar a munição RAP como padrão pois essas representam apenas 10% a 15% das munições disponíveis. Mesmo comparando RAP temos 28km para o modelo dos EUA e 36km para o Russo (já existe uma munição com 62km de alcance, mais de 50% maior que a versão em desenvolvimento da Excalibur). A Excalibur I operacional tem alcance de 14 a 16km, inferior ou marginalmente igual aos 15km a 18km da Krasnopol. Assim, nem na munição guiada o M-109 tem vantagem, e sim eh inferior. Saindo do alcance entra a questão da cadencia. O M-109, eh carregamento manual, limitado com ângulo da torre e do canhao para recarregamento. O 2s19 tem limitações apenas para ângulo da torre e não do canhao (mais uma vantagem para o modelo russo). Assim, o M-109 consegue em um minuto disparar no máximo 3-4 tiros por minuto, ante a 8 rpm do 2s19 (se basearmos na cadencia sustentável, temos 1 rpm ante a 3rpm). Logo, o modelo russo além de ter alcance superior consegue colocar rapidamente o dobro da carga de explosivos que o modelo americano, ou 3x maior de uma forma sustentável. Uma bateria com 4 veiculos iria colocar singnificantes 16 projeteis do lado russo ante a a 4 a 6 de forma sustentável do veiculo americano. Se para vc isso não eh significante, basta para sabermos que vc sai da esfera do razoável para ir para o ufanismo! Não vou me prolongar em comparar outros veiculos como o 2s3, pois esse eh o veiculo da mesma época da URSS ou o 2S5 já que esse usa um canhao e não obuseiro, tendo performances de balística muito superiores ao modelo americano.
Assim entre os principais meios temos o modelo russo que tem melhor desempenho, maior alcance, maior cadencia e maior capacidade de armazenamento (50 ante a 36). Pode ser mais pesado mas em qualquer comparação ele eh significativamente superior ao modelo americano.
A questão principal era sobre o M-109, agora, se vc quer comparar modelo por modelo de artilharia entre EUA e Russia, teremos um novo 1 x 7 pois veja:
M-109 – 24km ante a 30km do 2s19 com cadencia superior e desempenho QT melhor ao modelo russo;
2s1, mais leve e anfíbio do que o M-109 (EUA não tem nada comparado e nem um obuseiro anfíbio);
2s5 – Por mais que seja um modelo aberto, eh um canhao autopropulsado de maior presiçao e alcance, sem falar que tem o mesmo peso e um melhor desempenho que o M-109
2S7 – Como os M-110 foram aposentados, não há nada semelhante no EUA para contrabalancear um projetil de mais de 100kg de massa e alcance de munição padrão de 40km! Chassi eh do T-80, ou seja, alta mobilidade em QT.
2s4 – moteiro pesado autorpopulsado. Conhecido como “Condençador”ou “Devastador”pela incrível capacidade de seu projetil de 150kg de peso destruir um alvo, por mais resistente que seja, com pouco disparos. Sem similar nos EUA. Alcance de 10km e assim como o 2s7, o 2s4 estao sendo modernizados;
2s9 Nona – Morteiro de 120mm autopropulsado por chassi blindado de esteira com capacidade anfíbia. Cadencia de 12 rpm com alcance entre 8,8km a 12km. Veiculo leve capaz de ser usado em assaltos aerotransportados ou navais. Sem igual nos EUA.
BM-21 – Veiculo com 13t de massa, baseado em chassi comercial com 40 tubos de 122mm com 30km a 45km de alcance.
BM27 – veiculo com 20t de massa (assim como o BM-21, ambos mais leves que o M-270) e 16 foguetes de 220mm com alcance de ate 50km. Uso de ogivas termobaricas.
BM30 – 44t de massa, 12 tubos de 300m com alcance de ate 90km. Uso de ogivas termobaricas.
9A52-4 – Veiculo com 25t de massa, com combinação dos foguetes do BM-21, BM-27 e BM30. O Tornado S pode disparar foguetes guiados por GPS com 120km de alcance.
2A36 – canhao rebocado de 9t de massa. Cadencia de 6rpm com alcance comum de 31km (pqp!) e 40km com munição de base estendida. Pode disparar munições AT e nucleares.
2A65 – obuseiro padrão de 7t de massa e cadencia de 6rpm com alcance de 30km munição comum! Com munição assistida por foguetes pode ultrapassar 40km. Tem maior massa que o M-777, já que esse eh produzido em ligas de titânio e custa quase o dobro de um 2A65
D-30 – obuseiro de 122mm, com 3,2t de massa e alcance de 17km em munição normal e 22km em munição assistida.
OTR – 21 : Missel balístico com 200km de alcance. Veiculo lançador anfíbio com 20t e capacidade anfíbia
9k720 – 500km de alcance, 700 quilos de ogiva que pode ser HE, HE-FRAG, submunicoes, nucelar, quimica, termobarica e utilitária. Veiculo com 22t de massa com possibilidade de uso para alvos navais
K-300P Bastion – 300kg de ogiva (pode ser HE, Fragmentaçao, Termobarica, ou AP) com alcance de 400km. Missel de cruzeiro de campo de batalha.
Acima alguns modelos para comparar com os que os EUA usam e deixar claro a superioridade da artilharia russa ante a americana, já que amas usam sistemas de comando e inteligência similares mas os meios russos tem maior alcance, cadencia, e poder de fogo, sem falar que são mais simples, e há mais meios anfíbios o que dao melhor mobilidade. Seu meio de fogo principal de divisões blindadas tem o mesmo desempenho QT que um T-80/T-72, podendo-lhes acompanhar e, seu novo modelo (2S35) prefiro nem comparar com o M-109 ou qualquer coisa do ocidente, já que o mesmo tem cadencia, precisao, blindagem, desempenho, alcance e armazenagem de munição muitíssimo acima dos seus oponentes. Com base nisso, respondo vosso questionamento sobre o que entendo ser superior e estar a frente da artilharia dos EUA. Não fiz qualquer parâmetro sobre a artilharia chinesa por desconhecimento e desconfiança (sou cético qto a equipamentos chineses). Hj a artilharia russa tem mais e melhores meios que os EUA e isso eh bem claro!
Pedro,
Tudo bem se você pensa diferente de mim. Fique à vontade.
Mas só algumas considerações:
1- “A questão principal era sobre o M-109”
Não! Você citou a artilharia de modo geral ( “o quanto a artilharia dos EUA esta atras (bem atras) da artilharia russa”). Artilharia compreende os meios de tubo e foguetes, daí eu ter comentado os dois.
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2- “a Krasnopol entrou em operação em fins dos anos 80, nada mais que 20 anos antes da Excalibur!”
Antes dos soviéticos terem a Krasnopol os americanos tiveram a munição Copperhead, guiada a laser
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3- “A Excalibur I operacional tem alcance de 14 a 16km,”
Você se equivoca. A Excalibur I existe em 3 versões , sendo que a mais atual, IB, tem alcance de 40 km quando disparada por um tubo de 39 calibres.
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4- “Veja, tanto a Russia como a China, França, Inglaterra e Alemanha tem sistemas de controles de pontaria, radares de contra-bateria e outros meios de inteligência e gestão da artilharia. Logo, fazer disso uma “exclusividade” do exercito americano eh um erro e uma falsidade de sua fala”
Em momento algum eu citei que tais capacidades são exclusivas dos americanos, mas você há de convir que os meios a disposição do USA em relação à vigilância do campo de batalha é num nível acima da “concorrência”, haja vista que só de pequenos UAVs Raven o USA conta com cerca de 5000 unidades.
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Expondo todo o vasto equipamento russo de artilharia você demonstra que os russos precisam de meios muito mais diversos que os EUA para fazerem a mesma coisa. Enquanto o USA tem 2 obuseiros AR (M119 e M777) , um obuseiro AP (M109) e dois lançadores de foguetes (MLRS e HIMARS), os russos têm cerca de 15 . No final das contas chega-se à conclusão que os russos ganham no quesito alcance máximo, com o Iskander tendo um alcance de 500 km contra 300 km do ATACMS, mas a um “custo” de um pesar 3,8 t enquanto o sistema americano pesar 1,7 t.
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Valeu e um feliz 2020.
Outro pequeno estudo sobre artilharia. Como eu disse acima, dificil para alguns entender que os requisitos técnicos, operacionais e estratégicos das forças armadas de cada país são diferentes. Ademais todos sabemos das capacidades da artilharia russa pois desde a WWII se comprovam no campo de batalha. Infelizmente alguns se levam pela preferência pessoal sem analisar detidamente o que cada forças armadas necessitam para a sua estratégia de combate.
Isso é argumento empírico, técnico e estratégico da coisa e não achismo sem embasamento algum. Parabéns pelo pequeno estudo comparativo a respeito. Difícil convercer alguns que cada país e suas forças armadas possuem diferentes requisitos operacionais e estratégicos a respeito do que precisam no TO onde irão combater.
Parabéns Bosco!
O melhor da notícia é ler os comentários: “M109 um obuseiro obsoleto”. Eu acho que é a frase de maior impacto do ano. Parece reportagens de televisão, me refiro ao comentário!
Houveram piores por este ano afora meu caro e como houveram!!!rs
Daqui 20 anos no Brasil via FMS.
E qual o problema? Não só o Brasil compra equipamento via FMS dos EUA.