Denel G6-52
Denel T5-52 de 155 mm

A liderança global de Denel em artilharia de longo alcance estave em exibição na semana passada, quando foram alcançadas distâncias recordes e precisão inigualável durante os testes no Cabo do Norte.

Os canhões de longo alcance fabricadas pela Denel Land Systems (DLS) usaram as munições produzidas pela Rheinmetall Denel Munition (RDM) para atingir alvos a uma distância média de 76,2 km. Os testes foram conduzidos no Alkantpan Test Range e testemunhados por representantes militares locais e internacionais, agências governamentais e observadores da indústria de defesa.

Danie du Toit, CEO do Grupo Denel, diz que este é um novo marco na capacidade de artilharia de longo alcance. Os resultados do teste excederam as expectativas, tanto nas distâncias alcançadas quanto na precisão. Ele ressalta a reputação da Denel no design e fabricação de artilharia de classe mundial e na fabricação de munição, o que lhe permite atingir alvos de longo alcance com precisão incomparável.

Os principais sistemas de artilharia utilizados durante o teste foram o obuseiro G6-52 de 155 mm autopropulsado e o obuseiro alemão PZH2000. O sistema balístico é baseado na tecnologia desenvolvida no final dos anos 90 e tem sido constantemente aprimorado nas últimas duas décadas.

“A artilharia produzida pela Denel Land Systems ainda é considerada o parâmetro de comparação com todos os outros sistemas de longo alcance”, diz du Toit. “Com os testes mais recentes, aumentamos ainda mais o alcance e não tenho dúvidas de que as forças de defesa e os clientes em potencial irão notar nossas conquistas”.

Os projéteis utilizados para os testes foram munição V-LAP projetada e fabricada pela Rheinmetall Denel Munition para pressões de alta velocidade.

Du Toit diz que a conquista demonstra a capacidade de várias divisões dentro do grupo Denel de produzir um sistema balístico líder mundial, capaz de competir no setor de defesa global.

FONTE: Denel

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Marujo
Marujo
4 anos atrás

Caro como seus similares de outras partes do mundo?

Alfredo Araujo
Alfredo Araujo
Reply to  Marujo
4 anos atrás

Caro comparado com o q ? Com uma munição padrão de 155mm ?
Pergunto, pq esse tipo de munição, não é para ser usada em barragem de artilharia. Um projétil de 155mm guiado, dependendo do caso, pode substituir um A10, ou um F16, no papel de bombardeiro de precisão.

Carlos
Carlos
Reply to  Alfredo Araujo
4 anos atrás

O Que é Bom não custa CARO , VALE Sim o Investimento .

Agnelo
Agnelo
Reply to  Alfredo Araujo
4 anos atrás

Li sobre o emprego de Mun inteligente por artilharia do USArmy.
Um Grupo de Artilharia q levava umas 100 Mun por Peça, q são 18, levava 5 a 10 Mun inteligentes para o Grupo todo, e só atirava com ordem acima de Bda.
Sds

Régis Athayde
Régis Athayde
4 anos atrás

Realmente fantástico, até a Africa do Sul tá fazendo a lição de casa. Será que não seria possível a Avibrás desenvolver um obuseiro usando o veículo da Astros 2020 como plataforma, hein?

Guacamole
Guacamole
Reply to  Régis Athayde
4 anos atrás

Dificilmente.
Um obuseiro é um tanque que foi modificado para artilharia. É só questão de adaptação.
O difícil é fazer o canhão, que demanda boa metalurgia, o que não é necessariamente área de expertise da AVIBRAS.
Além do que, os caminhões usados pela AVIBRAs são o Tatra se não me falha a memória, e eu não sei se dá pra por um obus em cima daquilo (não por causa do peso, mas por causa do coice do tiro, uma vez que é mais severo que misseis que viajam por si mesmos.

Wellington Rossi Kramer
Wellington Rossi Kramer
Reply to  Guacamole
4 anos atrás

O veículo deve ser conteirado no chão. Nenhuma suspensão aguentaria o recuo.

Ivan
Ivan
Reply to  Guacamole
4 anos atrás

Guacamole, . Vc escreveu: “Um obuseiro é um tanque que foi modificado para artilharia.” . Infelizmente NÃO é isso… . Tem haver com o ângulo de tiro do tubo, velocidade da munição e trajetória semelhante à uma parábola. . Se será montado em um chassi de “tanque”, caminhão sobre rodas e/ou rebocado por veículos motorizados ou mesmo animais, pouco importa para ser ou não ser obuseiro. . Vou transcrever definições – que podem ser contestadas – dos principais tipos de peças de artilharia de tubo, com alguns comentários da minha parte. . Canhão: Basicamente são peças de artilharia que disparam… Read more »

Felipe Morais
Felipe Morais
Reply to  Ivan
4 anos atrás

Valeu Ivan. É esse tipo de comentário que me fez acompanhar a trilogia. E daí, vinha um outro e contestava as definições apresentadas com argumentação. E depois vinha o Juarez e contestava os dois, pq ele sempre tinha que ser do contra. kkkkkkkkk
Mas sempre com argumentação, sem ofensa nem politização.
Bons tempos. Espero que vocês desconsiderem os comentários dessa galera nova do flaflu e voltem a comentar mais aqui.

Abraços Ivan, o mapento!

Nilo Antonio Rodarte
Nilo Antonio Rodarte
Reply to  Felipe Morais
4 anos atrás

Concordo. Aprendi muito aqui na Trilogia e entendo que é a evolução natural. Mas era melhor quando os comentários eram fechados. Não era tão “democrático”, mas o nível era outro. Infelizmente muitos dos comentaristas relevantes acabaram se afastando. Uma pena.

jose luiz esposito
jose luiz esposito
Reply to  Régis Athayde
4 anos atrás

Não temos que desenvolver antes de uma Parceria com a Denel , eles estão sempre se oferecendo ,aqui as coisas não acontecem !

FighterBR
FighterBR
4 anos atrás

Um dos meus preferidos. Junto com o CAESAR francês.

Rogério Loureiro
Rogério Loureiro
Reply to  FighterBR
4 anos atrás

Somos dois com os mesmos gostos.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Reply to  FighterBR
4 anos atrás

Bacana esse sistema, mas acredito que o Ceasar da Nexter na versão 6×6 seja o único Obus Autopropulsado de calibre 155/52 aerotransportável pelo KC-390 o que o torna incomparável na questão mobilidade com os demais, ideal para um país de grandes dimensões como o Brasil…pena ser tão caro

Heinz Guderian
Heinz Guderian
4 anos atrás

Inacreditável, 76 km é muita coisa, nossos m109a5 atingem um raio máximo de quantos km?

Bidone
Bidone
Reply to  Heinz Guderian
4 anos atrás

Em virtude do tubo M284, o obuseiro tem um alcance máximo de 23,5 km, podendo chegar até a 30 km com munição assistida, uma diferença significativa em relação ao M109 A3, que mesmo com munição assistida alcançava em torno de 23,5/24 km.

Gabriel BR
Gabriel BR
4 anos atrás

Eu gosto mais do Archer 155 mm

Bardini
Bardini
4 anos atrás

“Artilharia da Denel atinge alvo a 76,2 km de distância”
.
Pra quem só lê título e está completamente por fora do assunto artilharia e vai ficar achando que a Denel desenvolveu um obuseiro de outro mundo, o segredo dessa distância toda está na munição VLAP.

Tomcat
Tomcat
Reply to  Bardini
4 anos atrás

Bardini, nossos M 109 conseguiriam usar essa munição?

Bardini
Bardini
Reply to  Tomcat
4 anos atrás

Qual o sentido de rasgar dinheiro visando empregar esse tipo de munição em uma arma de 39 calibres?

Bardini
Bardini
4 anos atrás

Aliás, o sistema da foto não é um G6-52. É um T5-52.
.
Isso é um G6:comment image
.
O G6-52 ao que parece, tem outra torre…
Qual?
Uma que calça o mesmo canhão do PZH2000, o que explica ambos serem utilizados nos testes.
.
Interessante desse T5-52, é que o obuseiro ter de ser voltado para trás, para que se possa atirar. Não é como nos outros sistemas montados em caminhões.

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
Reply to  Bardini
4 anos atrás

Seria um bom obus para equipar as brigadas mecanizadas.

Bardini
Bardini
Reply to  Diego Tarses Cardoso
4 anos atrás

E vamos usar esse obus em qual arma?

Bueno
Bueno
Reply to  Bardini
4 anos atrás

O Bosco falou deste alcance em 2015 – quase 5 anos se passaram…
Interessante suas colocações Bardine e a do Bosco em relação aos equipamentos para o EB em 2015.
https://www.forte.jor.br/2015/05/11/alcance-denel-t5-52-atira-granadas-a-quase-55-km-de-distancia/Entre na discussão…

“O Project Manager Towed Artillery Systems e a ARDEC
estão trabalhando em um projeto para aumentar o alcance do M777A2 para 70 km”. Do artigo do Tenente-Coronel de Artilharia Sérgio Munck do EB
Link abaixo
http://www.ebrevistas.eb.mil.br/index.php/DMT/article/view/2960

Bueno
Bueno
Reply to  Bueno
4 anos atrás

em 2017 já tinha estudo do EB do emprego do M777 – Artigo muito

https://bdex.eb.mil.br/jspui/bitstream/123456789/3253/1/SCHWANTZ_ESAO.pdf

Carlos Campos
Carlos Campos
4 anos atrás

Muito legal, o mas A. do Sul prefiro a tecnologia de mísseis

rdx
rdx
4 anos atrás

Herança do brilhante engenheiro Gerald Bull.

Lembrando que o exército sul-africano já possuía obuseiros 155mm de 45 calibres (GC-45, G-5 e G-6) capazes de atingir alvos a mais de 30 km (com munição convencional) no início da década de 80.

Oséias
Oséias
4 anos atrás

Essa munição é guiada?
Porque um tiro a esta distância com munição burra seria tão útil quanto botar uma escopeta na mão do Stevie Wonder.

Bardini
Bardini
Reply to  Oséias
4 anos atrás

Não é guiada.
Visa negar área, interdição e assédio (harrassing fire).
.
No meu entendimento, para o Brasil, seria muito mais interessante ter mais unidades do ASTROS 2020 e continuar ampliando as capacidades de suas munições.

Leonel Testa
Leonel Testa
Reply to  Bardini
4 anos atrás

Concordo plenamente

Alfa BR
Alfa BR
Reply to  Bardini
4 anos atrás

O M142 HIMARS faz exatamente isso com o M31 GMLRS (foguetes guiados com 70 km de alcance).

Augusto L
Augusto L
Reply to  Alfa BR
4 anos atrás

E com mais precisão que esses obuses, Alfa, assim como nosso astros.

Alfa BR
Alfa BR
Reply to  Augusto L
4 anos atrás

Não acho que os foguetes não-guiados do ASTROS sejam mais precisos. Guiados sim, comparados a munição não guiada desses obuseiros.

Augusto L
Augusto L
Reply to  Alfa BR
4 anos atrás

São mais preciso por são calculados por computadores, é claro que não teram uma precisam de uma munição guiada mas tem mais do que um Obus atirando no seu alcance máximo.

Mauricio R.
Reply to  Bardini
4 anos atrás

Lançadores múltiplos de foguetes com munição terminalmente guiada ou não, tem pouca penetração no solo.
Ao contrário da artilharia de tubo.

Carvalho
Carvalho
4 anos atrás

Transcrevo CONCLUSÕES PARCIAIS DOS DEBATES DO FÓRUM APOIO DE FOGO Debates do fórum Apoio de Fogo (Ap F) do Portal de Doutrina do DECEx tem por finalidade apresentar algumas conclusões parciais que possam contribuir para a formulação de uma futura proposta de modernização da Artilharia de Campanha (Art Cmp) “No mundo, as tendências estão sendo consolidadas por meio do desenvolvimento de novos materiais, que são as seguintes: 1) aumento do alcance máximo de tiro: para além dos 50 km com munição assistida. Com a munição Excalibur (EUA) tem-se atingido alcances acima de 50 km e com a munição V-LAP (África… Read more »

Francisco Herês
Francisco Herês
4 anos atrás

ESPETACULAR!!!!!!!!!!

jose luiz esposito
jose luiz esposito
4 anos atrás

Estamos perdendo tempo, a parceria de Empresas brasileiras com a DENEL para qualquer pessoa pouco esclarecida seria óbvia , porém aqui a s coisas custam a acontecer ou não acontecem !

Alfa BR
Alfa BR
4 anos atrás

Qual o custo dessa munição? Não sairia mais em conta empregar foguetes guiados?
O foguete guiado M31 GMLRS empregado pelo M142 HIMARS tem alcance de 70 km e uma ogiva de 200lb de autoexplosivo (HE).

https://www.globalsecurity.org/military/systems/munitions/m31.htm

Tomcat4.0
Tomcat4.0
Reply to  Alfa BR
4 anos atrás

Temos o excepcional Astros , só nos cabe investir em suas munições conforme já mencionado pelo sr Bardini e com o que eu tbm faço coro.