Obuseiros modernizados chegam ao porto de Rio Grande
O Exército Brasileiro recebeu 32 viaturas blindadas de Combate Obuseiro Autopropulsado (VBCOAP) M109 A5+ BR 155 mm, de fabricação norte-americana e modernizadas pela empresa BAE Systems.
A frota chegou na manhã desta sexta-feira (4) no Porto de Rio Grande e um comboio irá acompanhar o trajeto até Santa Maria. São quatro blindados M88 de socorro e 31 canhões blindados autopropulsados M109 A5. A PRF desde cedo acompanha a movimentação e fará escolta.
A aquisição desse material de Emprego Militar faz parte do Subprograma Estratégico – Sistema de Artilharia de Campanha (SAC) – e visa a transformação e modernização da Artilharia de Campanha, elevando a capacidade operacional do Apoio de Fogo da Força Terrestre.
O Obuseiro Autopropulsado M109 A5+ BR irá equipar o 3º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado (3º GAC Ap) da 6ª Brigada de Infantaria Blindada (6ª Bda Inf Bld) em Santa Maria, e o 5º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado (5º GAC Ap) da 5ª Brigada de Cavalaria Blindada (5ª Bda Cav Bld), de Curitiba-PR.
O novo Obuseiro, de 25 toneladas e motor de 440 HP, tem capacidade de engajar alvos até o alcance máximo de 30 quilômetros, realizando tiro indireto. Possui sistema de navegação inercial e cadência máxima de quatro tiros por minuto.
Os 32 obuseiros M109 A5+ BR serão inicialmente concentrados em Santa Maria-RS, onde, até o final de novembro de 2019, será realizado o treinamento de militares que operarão o material, bem como os tiros técnico e operacional para a aceitação e o recebimento dos
blindados.
Veja, em detalhes, como foi o recebimento de 32 Viaturas Blindadas de Combate Obuseiro Autopropulsado (VBCOAP) M109 A5+ BR 155 mm, nesta manhã, no Porto de Rio Grande (RS). pic.twitter.com/M1Z7r7iRx3
— Comando Militar do Sul (@CmdoCMS) October 4, 2019
FONTE: Diário Popular
Teremos dois GAC de 1a categoria apoiando duas Bgdas de 2a…
Ao passo a BGda Inf Mec (que em breve serão as unidades mais aptas para o combate) permanecem com GAC da 2a GM.
Esse EB é bem meia sola mesmo !!
O 26 GAC tem material de artilharia muito moderno. Vai se informar.
Tens razão!
O 26 está com Light Gun
Me lembrei que o Light Gun, apesar de moderno, é 105mm.
Ou seja…meia sola.
EB é do time que gosta dos velhos e usados.
Esses blindados estão quase novos, em excelentes condições, foi uma compra sensacional, parabéns ao EB!!!!
Peças de muitíssima precisão e robustez, imprescindíveis no campo de batalha moderno. Ótima compra para o EB!!!
Batalha com quem? Quando? O Brasil não precisa deste tipo dele armamento. Dinheiro que poderia ser gasto com com coisa mais útil.
Si Vis Pacem Para Bellum.
Divanir se estivéssemos em um mundo onde não houvesse ganância, intolerância e crueldade, eu concordaria com você totalmente. Mas nosso mundo é o oposto do que eu falei e por isso que é necessário ter esse tipo de equipamento e muitos outros.
Para Bellum é só chamar o John Wick !!!rs
Me perdoem mas não resisti. 😉
John Wick???? Chuck Norris resolve!!!
Você quer dizer no presente dia, mas ninguem pode afirmar o que pode vir acontecer no futuro, os governos dos países vizinhos mudam.
O que por Exemblo??? salário, diária, passagem, viagem de político corrupto ao exterior? Com “n” assessores dos políticos para engrossar as despesas com o Congresso Nacional, Assembléias Legislativas e Câmara de Vereadores, que visam somente o “toma lá-dá cá”, e bom que legislar, nada.
O problema do EB é o gasto com pessoal altíssimo ,aposentadoria de filha de militar por exemplo, se comparado a países civilizados. Agora por exemplo vão dar um aumentao para a cúpula militar e pra tropa em em geral um aumentinho, aumentando ainda mais a disparidade de salários da tropa com as patentes mais altas.
Poderíamos te enviar a escola, que frequentaste somente pela merenda , em casa devias passar fome ,por isso tua baixa capacidade intelectual !
Os obus de 155mm não substitui os de 105mm. Embora os obus de 105mm não tenham muito alcance e poder de fogo. Eles tem uma maior mobilidade e não necessitam de um veículo tão potente fora que podem ser transportado até por helicópteros médio como o Caracal e o Merlin, em quanto um de 155mm precisa de um Chinook…
Exatamente flavio…a granada 155mm é mais eficaz em operações contra blindados e fortificações de campanha…a artilharia 105mm é focada para Força Acao Rapida para atacar alvos desprotegidos na area de retaguarda (tropa desabrigada)
O light gun destina-se a unidades de rápida mobilidade, pelo menos pelas minhas bandas, fazendo inclusive parte da resposta de reação rápida da NATO. A doutrina das mesmas implica a capacidade de posicionar, disparar umas salvas e retirar para nova localização, a proximidade da linha da frente assim o exige.
Para todos os efeitos, uma peça moderna, que, se bem usada, é de imenso potencial e utilidade.
Light gun? Me ajuda. 105 mm .que GAC operacional! ??
Olhando alguns posts antigos, deparei com este comentário do Bacchi:
“Acho muito mais logico as Brigadas de Cavalaria Mecanizadas e de Infantaria Mecanizadas comunizem a artilharia para o futuro, usando armamento comum: OAP SR 155 mm. Caminhão Tatra mobiliado com obuseiro comunizado com o rebocado da AD.”
O M-109 é um excelente meio de artilharia, mas irá dar suporte para Brigadas Blindadas que usam Leopard (com muito baixa disponibilidade) e M113. (precisa desenhar?)
Por sua vez, nossa Bgda Inf. Mec (que será o que temos de mais moderno em condições de combate) está com Ligth Gun 105 Rebocado (sem nenhuma proteção blindada para as guarrnições). Neste GAC (26 de Garapuava, como bem lebrado pelo Jonemir) poderíamos trazer pelo menos os MRAP para rebocar os M118, garantindo um mínimo de proteção aos artilheiros.
Ou seja: duas Brigadas que não são “ilhas de excelência” de ponta a ponta, lembrando que a estruturação de ilhas de excelência é ponto nodal da estratégia de remodelação do EB.
Alguns poderiam afirmar que não temos vizinhos na AL capaz de se contrapor aos nossos armamentos. Entendo que, neste caso, mais adequado a estratégia de montar uma Bgda de Inf. Mec de alta performance (para eventualidades como força expedicionária de pronto emprego).
Caso tivéssemos situações de ameaças ao longo da fronteira Sul – Sudoeste (somente neste caso), então seria justificável termos este monte de Brigadas desequilibradas e desparelhas – tornando-as minimamente aptas ao combate.
Resumindo:
Acho que estamos modernizando as Brigadas Blindadas em seu elemento que hoje é o menos sensível (artilharia);
Ao passo que mantemos a BIMec (nossa tropa com melhor vocação para o combate atual )com artilharia em sub-calibre e sem mínima proteção blindada.
Resumindo 2: Acho que estamos adquirindo o que o FMS quer nos vender, não o que precisamos comprar. No caso da Artilharia (assunto deste post) – peças modernas 155 rebocadas (mas com vtrs com proteção para guarnição ou sobre rodas.
PS: minha homenagem ao Bacchi que, além de grande projetista e técnico, nunca se deixou levar por patriotadas ou ufanismos tolos, nem deixou de reconhecer méritos em bons armamentos, inclusive o Guarani.
Saudações
Carvalho: concordo que temos núcleos de modernidade no EB. Mas, devido às condições orçamentárias limitadas, um obus 155mm SR está distante, mesmo sendo parte do projeto Guarani. Talvez uma boa solução seja investir em um lote piloto (Avibras e Nexter ou fazer um desenvolvimento com os turcos). Porém, uma solução mais caseira e menos custosa, e de curto prazo, poderia ser adaptar um obus 105mm em um veículo tático em uso no Brasil. Tipo aquele da AM General. De resto não vejo muitas perspetivas.
Abraço
Paulop,
Acho que só a chegada do M-198 resolve esta parada.
Abraço
Qual o motivo de um obuseiro Sobre rodas custar 6,5 mi e um M109 custar 2mi ?
Já ouviu falar da lei da oferta e procura?
Carvalho,
E no RS teremos 3 Bgdas de Cav Mec equipadas com Marruas, Cascavel, Urutus e RCBs de papel. Mas com artilharia de primeira!!!
Ainda bem que o M-109 é capaz de efetuar tiro direto ! Porque a 30 km/h não vai poder fazer alto volta.
“Abraçado ao canhão morre (morrerá) o artilheiro !!!!”
Enquanto o Brasil compra lixo norte-americano, a pobre Coreia do Norte fabrica seus próprios misseis, submarinos, bombas atômicas.
Como dizia o personagem do Jô Soares: “Eu quero aplaudir!”
05/10/19 – sábado – btarde, já sei que serei criticado: porém, vejamos, nossas forças armadas só recebe sucatas, obuseiro usados na guerra do golfo, estava na sucata americana, e, sempre encontram um país para comprarem as suas sucatas. Não esqueçam nós somos a 8 economia, temos um orçamento milionário para nossas defesas, porém, não sobra nada para comprar/ produzir já que temos que manter uma FA’S monstruosa com salário e pensões quando necessitamos de equipamentos, e, ainda ouvimos que terão novos aumentos.
“Em terra de cego quem tem um olho é rei”
M109 tá longe de ser sucata. E vieram modernizados.
Não são sucata, não. São os mainstay dos howitzers no US Army.
E muito complicado no Brasil quando até mesmo os próprios comandantes militares com raríssimas excessoes vêem suas corporações como símbolo de status e influência em vez de forças de defesa nacional e proteção da soberania e não procuram equalizar a questão de:efetivo x tamanho da força x capacidade operacional x orçamento disponível x meios de combate.
Muito bom seu comentário. O alto comando ,em sua maioria, Está mais preocupado com ganhos pessoais
Um disparo de 155mm de um M109 faz um tremendo de um estrago. Não é sucata não.
Muito boas colocações, não é possível termos o 13º maior orçamento militar do planeta e gastarmos 85% do valor com pessoal ativo e inativo, o gerenciamento do orçamento militar é uma piada, vivemos de material reaproveitado, com raríssimas exceções. Esse assunto é polêmico, mas tem de ser abordado, deve-se mudar urgentemente a forma de administração das Forças Armadas, não é possível continuarmos agindo como empregadores públicos e não como força militar de excelência. Um exemplo gritante é a concentração de forças no sul/sudeste em detrimento da Região Norte, praticamente toda Marinha do Brasil está no RJ, entre outros absurdos que são do conhecimento de quem acompanha essa página.
Ser da marinha do Brasil e uma maravilha amigo, não estraga o prazer dos outros.
Você ganha um bom salário, ganha pontos com as mulheres(farda branquinha, ninguem resiste), trabalha perto de casa, dos restaurantes e shoppings badalados, e ao contrário do que se diz, você não conhece o mundo. Mal e porcamente vai do Rio a Santos de vez em quando.
Por isso que a MB quer a 2° esquadra e novos navios…
Ps.: Seria interessante tira da folha de pagamentos os inativos que não podem mais combater e/ou ser instrutor ou aqueles que não podem mais por causa do próprio serviço militar (em tempo de paz)…
Concordo com o Sr. pgusmão. ressaltando que para região Norte deveríamos pelo menos ter duas brigadas de sistemas de artilharia de mísseis. Aliados com dois grupos de artilharia de105mm ( brigada paraquedista) uma brigada poderia ser sediada em Roraima. Evidente que faz -se necessário ter no mínimo quatro esquadrões de caças só na região citada. Três esquadrões na região centro oeste e dois esquadrões nas três regiões restantes. Uma logística adequada para transporte de pessoal e carga. Isso fosse pensado há trinta anos. Mantendo a mesma configuração e renovação dos equipamentos bélicos e venda dos antigos. Porém Sr. pgusmão é o atual. O que temos. As 32 peças adquiridas são ótimas . Gostaria que tivéssemos mais para outras regiões. Um sistema de artilharia de mísseis com apoio de caças, ideal. Desculpe pegar o gancho. Grande abraço. Obs: não responderei sobre a MB.
Muito bem lembrado pgusmao.
A Marinha do Brasil é uma vergonha!
Alias a MB tinha que mudar e nome, deveria se chamar “Bahia da Guanabara”.
Basta ver quantidade de bases e meios concentrados no Rio de Janeiro.
Os Almirantes são, disparados, o maior câncer das Forças Armadas.
Não querem abandonar seus apartamentos no Leblon e na Barra da Tijuca, seus “happy hours” em Copacabana, a praia em Ipanema…
Que se dane a operacionalidade da Marinha.
O importante é viver bem e curtir o que o Rio de Janeiro oferece de melhor.
Bando de parasitas!
Eu quis dizer “Marinha da Baía da Guanabara”
Não vou defender os Almirantes pois não os conheço(e nem sou militar).
Mas sobre a localização das bases da MB no Rio, isso se deve ao fato de o Rio de Janeiro ter sido a Capital do Brasil por muito tempo, atualmente a manutenção da esquadra no Rio é por ter mais e melhores instalações e também por ser mais perto dos principais portos brasileiros (basicamente Santos e Paranaguá).
Dois almirates de Copacabana deram deslikes rs
Como é que um post sobre Art AP descamba para discussão sobre a Marinha??
Vcs queriam que a Marinha estivesse onde??? No Tocantins? Quem sabe em Rondônia? ou Porto de Galinhas?
A região sudeste possui o maior PIB do Brasil. Isto implica em indústrias de base (siderurgia, estaleiros, etc) até industrias de ponta (desenvolvimento de sitemas, etc)
O mesmo vale para o EB e Aeronáutica.
Acham que basta fazer uma continha de regra de três e deslocar as forças sobre o território?
Cometário lixo, óbvio e desnecessário.
Qual parte é lixo e qual parte é óbvio?
05/10/19 – sábado, bnoite, Jonemir, você deve ser um militar que só se preocupar em receber soldo/benefícios, não pensa em nada, se até o Sr presidente desta nação reconhece que nossas FA’s não tem condições de enfrentar a maioria dos países da A.do Sul, você diz que a postagem é um lixo. Veja se entende, ao sairmos da II G M, a Europa, parte da Ásia, alguns países Africanos estavam destruídos, com FA’s destruídas, grandes dívidas de guerra, o Brasil não sofreu destruição; todos esses países reconstruíram suas infraestrutura, suas FA’s, e hoje estão em posição de destaque, e nós, continuamos comprando equipamentos descartados pelas outras nações: navios, obuseiros, c de combate, etc…. Não temos ou temos muito pouca tecnologia, porém temos quase 400 mil… Isso mesmo quase 400 mil militares, usando, quando usam equipamentos comprados de 2 mão ou doados. Acorda com o que gastamos temos o dever de ter uma FA’s de primeira linha, com menos da metade dos militares; pesquise, Japão, R Unido, França, Israel, C do Sul, depois fale. Ok. Saudações.
Concordo com tudo! Esses militares ( Oficias), chegam na segunda-feira, pensando na sexta-feira, começam o dia primeiro do mês, já vendo o último. Se aposentam muito cedo, isto mesmo aposentadoria, essa conversa de reserva é para boi dormir.
este vídeo respondera suas duvidas sobre o assunto .
https://www.youtube.com/watch?v=BrLPotdqbwk
Não ligue para os deslikes Vovozão, concordo em grande parte com o que você disse. O EB principalmente, é uma máquina de comprar velharia, são raras as exceções, como o M109, muitos países de primeiro mundo ainda utilizam como obuseiro principal.
Vovozao, vc está por fora, estão quase novos, e ainda foram modernizados, estão e condições excepcionais, não tem nada de sucata, vá se informar melhor, até a Grã-bretanha adquire equipamentos usados dos EUA via FMS. Como os EUA compram em grande quantidade para baratear o preço, eles tem muuuuita coisa sobrando, muitas nem foram usadas, ou se foram o uso foi mínimo, ficam estocadas esperando compradores, comprar via FMS é um excelente negócio.
No caso destes obuses é exceção. No geral é só sucata
E ainda insistem com serviço militar obrigatório.
Tenho um filho deficiente que acabou de fazer 18 anos e o EB quer que eu o leve à junta. É de lascar.
Não precisa levar o seu filho a junta sr. adler. leve os c=documentos que comprovem a deficiência do jovem. De preferência atestado de dois médicos e laudo com exames. cito dois médicos para reforçar a necessidade de não poder leva-lo . Existe amparo.
Boa sorte amigo, fique com Deus.
Vovozao, li o que você escreveu aqui e mais abaixo. Concordo com tudo, mas você foi longe ao chamar de sucata esse material. Tava indo bem, mas forçou a barra demais, hein!
06/10/19 – domingo, bdia, Augusto, o que eu escrevi não desprestígio o equipamento, e, sim nossas FA’s, quantas nações hoje produzem seus equipamentos com orçamentos menores que o do Brasil, e, nós sempre compramos de 2a. mão, houve uma época que chegamos a ser o 4 maior produtor/exportador de armas, porém, interesses maiores destruíram nossa indústria armamentista como estamos destruindo agora nossa indústria aeronáutica (com a concordância dos governantes), e sim esses M-109 foram usados na guerra do golfo, americano manda para os depósitos com 2 interesses 1) em caso de conflito poderão ser atualizados (tem um custo), ou, 2) vendem para países amigos via FMS, ( recuperam alguns TRUMP’S) além de obrigarem a nação amiga a fazer todos os reparos/atualizações nos USA, criando/mantendo empregos. Isto é uma jogada de mestre. Pense quando manda anos Cascavel/Urutu para mais de 20 países na Ásia/África/Oriente Médio, que tínhamos empresas do porte da Engesa como exemplo e que foram destruídas muitas vezes com a ajuda de pessoas/empresas/transportadoras que hoje compram/transportam esses m 109. Porque acabamos com tudo aqui??? Sempre querem que sejamos dependentes. Saudações.
Se e sucata como tu mesmo falou, me explica o motivo da força aerea americana ter ativado um B52 dessa mesma “sucata”??
Como disse acima, colocam para 1) ser usado caso necessário (com algumas atualizações); 2) para venderem aos países ”amigos” trazendo alguns TRUMP’S, e obrigando o comprador a fazer atualizações nos USA, criando empregos. Quanto aos B52, nunca vi eles venderem/doar nenhum, e, até hoje os B52 são as Kombis americanas, por isso fizeram uma atualização e colocaram ele para operar.
Nao falei.em vender, falei em reativar do estoque de “sucatas” um avião com mais de 50 anos de idade. Não vi esses comentarios do tipo “pegando do ferro velho” como estão comentando do M109 do EB. Só prova o quanto de vira lata tem aqui.
Concordo com o sr. Pablo. Aquisição dos 155mm foi boa. poderíamos ter mais.
https://www.aereo.jor.br/2019/05/16/b-52-estocado-no-deserto-volta-a-voar-depois-de-mais-de-uma-decada/
Sr. Vovozão, a nossa indústria de Defesa não é subsidiada pelo governo. Isto é um erro. Todos os países adquiram produtos , equipamentos, armamento, enfim, através de seus governos. Aqui isto não acontece. concordo com o sr. Pablo. Peço desculpas.
Não entendi tantos deslikes na afirmação do amigo.
Será que todos que deram deslikes apoiam esse gasto descomunal com pensões? Por isso que vamos continuar sem investimentos e com as sucatas .
Ou seja, fala por falar já sabendo que será criticado pela falta de assunto, deserto de idéias e sentido no que argumenta…
Ótima notícia.
Seria interessante a aquisição de mais algumas unidades dos estoques do Us Army e modernizar no Brasil com empresas nacionais e consultoria técnica da Bay Sistens.
O que acontecerá com os M-108 ?
Seria viável a modernização e transformação de algumas unidades em unidades especiais?
Tais como lança pontes, desminagem, VBCI (com torre TORC-30mm), C2, remuniciadoras, porta morteiros pesados etc..
Obs: Um novo padrão de camuflagem Multicam para os veículos do EB e seguindo o futuro padrão dos fardamentos seria interessante.
Foxtrot: penso que os M-108 poderiam servir de plataforma para um Morteiro AutoPropulsado que viria a ser empregado pelos PelMortPes dos RCB e BIB. Daria mais poder de fogo para as unidades. O morteiro M2 poderia ser empregado nessa plataforma, com recarga pela culatra.
Abraço
Caro Paulo, esse morteiro M2 seria os morteiros de 120 mm raiados nacional?
Penso que um desenvolvimento conjunto entre Ares, Ctex e Equitron daria para desenvolver um morteiro automático nacional.
Mas acho que as plataformas M-108 se bem estudadas e modernizadas ainda serviriam para funções especiais como as descritas por mim acima.
Cordial abraço !
Os futuros fardamentos brasileiros, pelo que sei, não são multicam, mas sim do tipo “digital” ou pixelado ou lá o que é….
Concordo com o Sr. Foxtrot. Se nossa indústria fosse subsidiada por nossos governos seria melhor ainda. Que gerem competitividade para se obter o que as Forças Armadas necessitam. geraria empregos. Não me refiro a estatizar , e sim, subsidiar a Indústria. Grande abraço.
Vão acabar indo pro Uruguai…
Agora só falta tomar vergonha na cara e arranjar a grana para comprar o Radar de Contrabateria…
Que seja então o ARTHUR da SAAB. Adquire um equipamento top e estreita os laços de cooperação com a parceira pra toda a vida das FFAA brasileiras.
Aliás, está ai uma deficiência que a artilharia tem de sanar: um radar de contra bateria e um de vigilância terrestre para cada GAC das Forças de Emprego Estratégico.
Abraço
https://saab.com/land/istar/weapon-locating-system/arthur/
Contrabataria do EB em caso de Guerra seria executada por PELOPES em missões quasi suicidas. Infelizmente essa é a realidade do Brasil.
Eo 18GAC fico rodado
Pessoal porque não temos regimentos de cavalaria pesada no centro oeste onde se predomina o cerrado e nem no nordeste onde se encontra a caatinga ?
Porque não tem dinheiro pra criar um novo regimento de CC e no nordeste o que deveria era ter mais presença da marinha e força aérea, pois é um território costeiro.
Como vão nos invadir pela caatinga ? No MS existe o RCB com M60, já sobra comparado com os vizinhos da região.
Se instalar modernização kit israelense com canhão 120 mm igual os da Turquia o m60 fica mais poderoso que os leo 1a5. Teria um preço legal e se precisar mais e só pegar via FMs ( se tiver algo bom estoque ) Náo teria nada superior america sul e pouquíssimas tropas de fuzileiros no mundo tem algo melhor em quantidade.
Bom dia Salim, não sei o valor dessa modernização hoje o que se sabe que na epoca que a turquia realizou essa modernizacao ela teve valor bem elevado logico que a turquia absorveu muita coisa boa dela mas pensando nela hoje penso que receber m1a1 abrams seria mais relevante com celulas mais recentes mais novas. Tem coisas que não entendo bem vi em outro site esses dias uma materia com planos do EB que fa referencia na aquisicao de leopard 1a3 para os regimentos que temos de peopard 1a1 e acredito que de M60 penso que seria mais prudente entrar em contato com o exercito canadense que tem 114 leo 1a5c2 que estao a disposicao para a venda não sei o valor.
Caro Alex, concordo com VC uma analise financeira, operacional e quanto a eficiência campo de batalha tem que ser pré requisito para qualquer tomada de decisão.
Os M-109A-5 desgastes serão elevados a este padrão?
Não, serão apenas revisados, mas sem nenhum upgrade. Teremos 3 versões de M109 no EB, A3, A5 e A5 plus.
Coisa que mais tem nas Forças Armadas Brasileiras são planos…
boa tarde Colombelli então o plano do Exercito sera deixar tudo no mesmo padrao os 37 do lote belga, 60 do lote a5 e 32 do lote a5 br plus tem esse objetivo de ter 129 unidades ou aproximadamente???porque pelo que me lembro tinhamos 37 a3 e 72 M108.
Colombelli os M108 se manterá operacional??? Assim dessa forma manteremos todos estes meios no sul do Brasil??? Não tinha planos de mobiliar unidades em outras regiões com certa necessidade na região morte?? ?
É antigo sim, mas foram modernizados e pra vizinhança que temos hoje, é uma boa solução.
Pior que comprar armamento antigo mas que funciona bem, seria comprar armamento de última geração, pagar caro e não poder manter nem operar por falta de verba. Isso sim seria burrice.
Enquanto o nosso país não aprende a usar melhor os recursos destinados às forças armadas, vamos nos virando com esse tipo de solução.
São muito bem-vindos.
Entendo que a blindagem do Obuseiro M109 A5+BR e bastante conservada! A diferença entre outro do mesmo tipo e novo e pouca!!! A Tecnologia Embarcada e só adaptar e fica igual a Outro novo!!!
E vamos recuperando o poder de nossas forças armadas!
Sucata reformada
Com Toda Educação Cláudio cala sua Boca , Você não conhece Bulufas nenhuma .
Boa compra…, acho bem estratégico nossa artilharia ficar móvel e ligeira…
E concordo com os colegas a respeito de uma reestruturação das Forças Armadas…, dar uma enxugada no efetivo que não agrega valor…, serem forças compactas e dinâmicas…, acabar com essas regalias de filhos de oficiais receberem pensões…, muitas festas desnecessárias com salmão, lagostas e outras regalias supérfluas…
Tirar essa mentalidade latina dos comandantes, de status e muitas cerimônias desnecessárias…
Os espanhóis, franceses , italianos e portugueses não são assim…esse negócio é coisa de brasileiro mesmo.
“Boa compra…, acho bem estratégico nossa artilharia ficar móvel e ligeira…”
Ficar móvel fica….
Mas ligeira ???
Parece que no Iraque o M109 ficou sempre para trás!!
Quem trabalhou mesmo foram os MLRS
Eu vejo como uma excelente aquisição feita pelo EB , tendo em vista que essas viaturas estão em excelente estado e foram modernizadas com material de primeira qualidade.
Amigos, sejamos francos…a América do Sul é uma das regiões mais desmilitarizadas do planeta e o cenário operacional não vai cobrar mais do que isso pelos próximos 10 anos , sendo assim se podemos economizar em algumas áreas de forma a viabilizar a alocação de recursos para projetos mais emergenciais como: a aquisição dos LMV , projeto guarani e aquisição dos helicópteros de ataque e etc. Estamos a fazer a escolha mais inteligente possível neste momento.
Se fosse possível a aquisição de viaturas caça-tanques centauros oriundas dos estoques italianos de forma que fosse possível também moderniza-las aqui em 7 lagoas/MG , acho que estaríamos super bem servidos.
Agora, fico aguardando a a aquisição dos M- 198, que viriam render os M-114, da 2 Guerra Mundial. E também dos M-119, que substituiriam os M-101. Parecia que o negócio era para ontem, mas até agora nem sinal.
O Light Gun somente para a selva, os paraquedistas e quem sabe os fuzileiros navais, agora se por algum milagre da natureza obtiverem alguns M777; 777A-1 melhor ainda, ai nem falta faz.
E a 12ª AMV.
Vai depender do helicóptero de manobra, pesquisei muito rapidamente e não obtive esta resposta.
Se for o Panther, vão ter que se contentar com aqueles morteiros, igualmente franceses.
Se for Black Hawk, dependendo da versão, assunto resolvido.
Tudo tem de estar amarrado na doutrina estratégica do país e de cada força. Quem são os inimigos potenciais? Argentina em vias de ter uma mudança política “para o mal”? Venezuela, com uma força aérea muito mais poderosa e potencialmente um inimigo? China? Super poderosa mas ainda com poucos meios de exercer seu poder fora da Ásia? EUA, se Trump perder as próximas eleições e um democrata esquerdista ganhar? Hoje em dia os meios de superfície da Marinha são antigos e não durariam um dia lutando contra uma Marinha moderna – o único meio naval que pode causar realmente estrago numa Marinha moderna invasora são os submarinos, e os nossos são bem razoáveis se estiverem operacionais, só que precisaríamos de uns 12 pelo menos. A Alemanha quase colocou a Inglaterra de joelhos só com submarinos na II GM.
Na Força aérea temos aviões antigos, talvez o mais poderoso ainda seja o F5 Northrop. Os Grippen vão dar um salto enorme, embora 36 seja pouco para um país do nosso tamanho.
Olá Whip. Você levantou um ponto relevante para os debates aqui na trilogia. Acho bastante fácil entender as necessidades da FAB, combinando o controle de tráfego aéreo com defesa aérea para que tenha alguma capacidade de superioridade aérea. A importância do submarino nuclear para criar uma dissuasão no Atlântico sul. Tanto a FAB quando a MB tem inimigos difusos mas missões bem caracterizadas. Por outro lado, eu tenho muita dificuldade de entender o EB (com exceção talvez das missões de paz da ONU e da brigada de paraquedistas). Acho bem difícil pensar sobre a necessidade de equipamentos do EB e da sua estratégia de defesa nacional.
Camargoer,
Sugiro a seguinte leitura:
https://www.defesa.gov.br/arquivos/ensino_e_pesquisa/defesa_academia/cadn/palestra_cadn_xi/xiv_cadn/cenarios_de_defesa_2039.pdf
Ao final da apresentação (a partir da página 90) estão as pranchas Implicações p/ Segurança e Defesa.
A partir dali se pode pensar sobre as necessidades de equipamentos do EB
Saudaçõies
Destaco as seguintes ameaças:
ID 20 – Tensões sociais no Brasil
Questões agrárias, indígenas, ambientais, de segurança pública
ou outras demandas poderiam se potencializar e gerar conflitos
que extrapolem a capacidade de atuação dos órgãos de
segurança pública, exigindo o emprego das Forças Armadas na
garantia da lei e da ordem.
ID 21 – Hostilidades contra cidadãos e bens brasileiros no
exterior
Instabilidades políticas e sociais em países onde haja cidadãos e
empresas brasileiras exercendo atividades econômicas,
permanentes ou temporárias, poderão torná-los alvo de
represálias e expropriações, exigindo a intervenção das Forças
Armadas no sentido de proteger-lhes a integridade física e
evacuá-los.
ID 25 – Fricções e tensões na América do Sul
Apesar do ambiente de cooperação reinante na América do Sul,
questões internas políticas, sociais e econômicas em diversos
países, bem como antigas fricções entre alguns destes,
poderiam, ainda que pouco provavelmente, ser potencializadas
e gerar pedidos para a participação de contingentes das Forças
Armadas brasileiras para a estabilização de conflitos, em função
do papel político e econômico que o Brasil desempenha na
Região.
Faço as seguintes considerações:
ID 20 – Envolverão ações de GLO
ID21 – Já aconteceu, como a tomada das refinarias na Bolívia; Fazendeiros brasileiros no norte do Paraguai também já se sentiram ameaçados. Poderá exigir a montagem de uma força incursora, na qual infantaria mecanizada será a ponta de lança.
ID25 – Não necessariamente será entre nações soberanas, mas também contra movimentos rebeldes (inclusive dentro das forcas armadas) e os governos constituídos.
Uma última consideração importante:
As ID21 e ID25 envolverão ações de caráter expedicionário e OFENSIVO
Prezado
Os equipamentos são adquiridos pra que as Funções de Combate de uma Bda e/ou Div possa cumprir sua missão.
As tarefas q são executadas tem de ter ENORME integração. E podem ser compensadas. Por exemplo, se vc tem menor Bld, vc pode ter uma melhor Art (em calibre e alcance) pra compensar a outra falha.
Cada Bda tem uma vocação de missão e região a ser empregada.
Com base nisso, são completaras em material, pessoal e recebem $$ pra treinamento.
Pra entender a localização das OM tem de se entender a motivação histórica do posicionamento e a adaptação pra HE q lhe é hj priorizada. É complexo.
Se “do outro lado” há possibilidade (infraestrutura) de se concentrar uma tropa, a princípio, há necessidade de ter um “tampão” do lado de cá. Esse tampão é uma tropa de Cav ou inf, para as quais há necessidade de ter os outros sistemas (Apoio de Fogo, Engenharia etc)
Além disso, há a necessidade de se ter as Forças de Choque (com poder de decidir o combate) e Forças de Ação Rápida, pra reforçar/tapar buracos inopinados ou menos preparados, digamos assim.
Na guerra terrestre, só é possível entender algo com minucioso estudo do terreno. Este é o maior general de todos. O terreno.
excelente!!!!!!!!!!!
Esses obuseiros autopropulsados de 155 mm foram uma boa aquisição do EB. Agora é buscar novos obuseiros rebocados para substituir os 105 mm e os 155 mm americanos da Segunda Guerra Mundial. E que tal uma versão morteiro autopropulsado de 120 mm do Guarani para as brigadas de cavalaria mecanizada?
O Brasil vai receber obuseiros rebocados do tio Trump, só não sei a data! Vai ser pelo mesmo sistema de recebimento dos obuseiros autopropulsados… com certeza tem o link aqui na página…
Estes obuseiros estão no mesmo nível em relação aos equipamentos russos Msta-S que a Venezuela possui?
Não. Mas depende muito do fator QO.
eses tubos estão sem o quebra chamas tradicional.sera instalado depois por causa do tamanho,para melhor acomodação no porão do navio,ou esse modelo não faz uso. ?
Elcimar, Se trata do freio de boca. Reduz em até 15% a força do recuo. É rosqueado no tubo.
Provavelmente foram retirados para facilitar a faina de carregamento.
Complementando a notícia, 16 unidades virão para o grupo aqui de Curitiba, que já trabalha com versões anteriores deste obuzeiros autopropulsados. Se puder, quero ir ver esta máquina!
https://www.youtube.com/watch?v=xkyyRAZqx2E
O EB tem muitos problemas pra resolver sim mas neste caso acertou.
Artilharia não tem nenhuma evolução significativa faz uns 60 anos e esses bichões aí com todas atualizações dão conta do recado.
Acima disso tem pouca coisa disponível ou que ainda esta em desenvolvimento (munição guiada)
Único ponto que eu acho interessante seria ver uma parceria no desenvolvimento de uma 155 rebocado por caminhão igual da família DANA, NORA B52, Denel T5..até a Norinco fez um bichão desses.
Não tem nenhuma evolução faz 60 anos ???
No sentido de que o obus é disparado por um tubo e depende das leis das física para acertar o alvo, caro Bardini.
Lógico que evoluções técnicas de materias, carregamento automático e como disse munições guiadas já existem mas no conceito geral continua igual.
Eu quero estar vivo pra ver um obus sendo disparado sem obedecer as leis da física…
Quantas unidades do M-109 o EB dispõe agora?
Plenamente operacionais somente os 36 M 109 A 3 comprados da Bélgica a vinte anos.
Daqui uns dois anos teremos 32 M 109 A5 plus que chegaram agora e mais 36 M 109 A 5 sem modernização que estão sendo revisados no parque de mamutencao e o resto vai virar scrapper junto com os A 3.
Juarez, pra você, foi uma boa aquisição?
Perguntando, pq gosto de ler suas criticas, umas bem fundamentadas.
É um patriota com os pês nos chão.
40 M109A3
96 M109A5
Acredito que não mais que uns 80 e poucos sejam mantidos na ativa e os demais servirão como fonte de peças
Obrigado, Colombelli!
Boa noite Colombelli, militares e demais foristas.
Quais as possibilidades de emprego dos M109 nas ações ofensivas e defensivas?
Quais as características de emprego da artilharia propulsada e rebocada?
Há muita diferença entre as versões A5+, A5 e A3?
O forista Camargoer citou a dificuldade de entender as diferentes brigadas do Exército. Quais as funções de cada tipo de brigada?
Dá para sonhar com pelo menos duas ou três brigadas no estado da arte? Assim como a FAB terá dois esquadrões de Gripen, por exemplo.
Desculpem-me pelo número de perguntas mas idéia é colaborar com o debate.
Obrigado Colombelli.
Procuro contribuir perguntando. Acho que minhas curiosidades são as mesmas dos foristas sem experiência militar.
Vc falou q estava afastado há muito tempo…
Acho q está faltando com a verdade!
Kkkkkk
Sds
Existem hoje 10 grupos com M101 , 5 com M114, 4 com M56 Oto Melara, e 2 com o Light Gun, 21 grupos rebocados, e os 5 autopropulsados deverão operar todos o M109A5
Tem horas que nao da nem vontade de comentar com centenas de comentários ridículos e absurdos de quem nunca pisou num quartel e se acha especialista por jogar CS e ver sites de defesa.
Mas vamos la …
Ótima aquisição desse modernizado obuseiro que é excelente e usado com sucesso em vários países, Mas , lamento o fato de serem poucas unidades e terem demorado um tempo maio do que gostaríamos para chegar
Uma delícia apreciar um desembarque de equipamento útil e necessário para o EB. Espero por mais notícias deste calibre: MB recebendo suas corvetas ou fragatas leves e a FAB voando seus SAAB Grippen. Quem quiser aventuras dentro de nossas fronteiras vai pensar melhor. Não sairá barato. Nossos militares saberão fazer bom uso do que tem em mãos. O Marques de Pombal respondeu ao rei da Espanha, ao ser ameaçado de invasão: tanto vale um homem dentro de sua casa que mesmo morto são necessários quatro para o carregar. Nosso legado histórico é de luta com o que temos. Meu avo ao me ensinar a atirar, aos oito anos dizia: quando os invasores vierem nos atacar, e um dia virão, não pergunte quantos são nem que armas temos lute e mostre que é gaúcho e brasileiro.
Entusiasta Militar e Luiz Floriano Alves assino embaixo.
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Equipamento BBB (bom, bonito, barato), nada contra, e pode vir mais.
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Fazendo uma comparação histórica:
Os carros de combate de lagartas fazem hoje o que os carros de boi faziam em séculos atrás. Ao enfrentarem qualquer terreno…
Todos os grandes deslocamentos de exércitos antigos, por relevos difíceis de aclives, declives e enormes distâncias, se faziam acompanhar pelos carroções de mantimentos, ferramentas, utensílios etc, puxados por bois.
Sendo que o boi foi o animal mais sagrado por vários milênios.
Ouro Preto (Vila Rica), a antiga capital de Minas Gerais, para estrangeiros que a visitavam era desconsertante pela sua localização (devida unicamente às minas ali descobertas e exploradas)… Pois fica numa topografia cheia de subidas e descidas, e carente de boas fontes de água pura para o estabelecimento de uma cidade, quanto mais de uma capital regional, porém o que tornou possível sua implantação, e de tantas outras cidades antigas em locais de péssima topografia, foi graças ao uso da força dos bois, as lagartas antigas.
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Desculpem esta inserção, é coisa de gente velha. Fruto de leituras e estudos acumulados desde a infância.
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Mas há coisas básicas para a força de um exército, uma fundamental é ter excelente capacidade de manobra e deslocamento. Estes obuseiros autopropulsados, modernizados e de grande calibre, são sim significativos para nossa Defesa.
O botânico francês August de Saint-Hilaire, explorando nossa diversidade natural, no início do século XIX, ficou horrorizado com a localização de Vila Rica.
Fonte: Segunda viagem do Rio de Janeiro a Minas Geraes e a São Paulo, 1822, Biblioteca virtual da Câmara dos Deputados.
Leitura interessantíssima para quem gosta de saber mais sobre nossas origens brasileiras. E grátis em PDF.
Tive a sorte de ler em papel, muitos anos atrás, um livro sobre a Viagem ao Rio Grande do Sul, mas agora em PDF seus registros de viagens pelo Brasil estão ao alcance de todos que apreciam estes assuntos.
O IV Seminário do Sistema Operacional Apoio de Fogo, ocorrido na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO), em 2006, apontou como sendo as principais tendências mundiais para as forças armadas e, em particular, para a artilharia de campanha, os seguintes aspectos:
1) GRANDES UNIDADES LEVES, COM MAIOR MOBILIDADE TÁTICA E ESTRATÉGICA
2) Consolidação dos calibres 105 mm e 155 mm como padrão, mesmo por países não-ocidentais;
3) Preponderância do calibre 155 mm perante o 105 mm, devido á maior tecnologia da munição, maior letalidade e alcance.
4) Constante aperfeiçoamento da munição e material de calibre 155, com “base bleed” (BB), munição assistida e guiada1;
5) Aumento dos tubos, com peças de até 52 calibres2;
6) UTILIZAÇÃO DE OBUSEIROS AUTOPROPULSADOS SOBRE RODAS;
7) Aumento da automatização nas tarefas e ampliação das cadências de tiro; e
8) Busca por modernização dos subsistemas de armas, particularmente no aumento do alcance.
O Major General Virgil Packett, comandante da Força de Estabilização da OTAN na Bósnia, comentou em um artigo de 2004 que:
[…] Bósnia, Kosovo e as Op em ambientes urbanos no Iraque, recentemente, demonstraram a limitação de poderosas armas blindadas sobre lagartas nesse ambiente operacional: excesso de peso e de consumo de combustível, grande silhueta e incompatibilidade com a mobilidade estratégica.
A necessidade de blindados mais leves, ágeis, com menor silhueta e consumo, em condições de serem rapidamente mobilizados, por navio, aeronave, trem ou mesmo rodando em estradas, de uma parte a outra de vastos territórios, tem levado importantes exércitos no mundo a incrementar o emprego de blindados sobre rodas.”
Ou seja……se o M-109 tá barato….vamos de M-109.
Mas dizer que o M-109 vai deixar a Art do EB mais preparada para os cenários de guerra possíveis e futuros….essa não dá para engolir.
Mais preparado para cenários futuros…
Armas de altíssima velocidade.
Armas de grande alcance.
Armas de energia dirigida.
E para as três forças. Esta é a tendência. Não adianta negar.
Mas muita coisa atual, bem convencional, continuará em uso por muito tempo ainda.
Com o advento dos modernos e pequenos mísseis anticarro, foi cogitada a extinção dos carros de combate nas décadas de 80 e 90 passadas, entretanto seu espaço de uso continua.
Mais material sobre o assunto:
O Relatório Final sobre o Simpósio “O futuro da Art Cmp no processo de transformação da Força Terrestre” ocorrido em dezembro de 2011 o aponta o OBUSEIRO SOBRE RODAS como material ideal para dotar as Brigadas Mecanizadas em constituição no Exército Brasileiro.
Cito ainda o Artigo
A Artilharia de Campanha da Bda Inf Mec: Um estudo sobre seu obuseiro
Major André Mendes Pereira de Paula
É de fundamental importância que o sistema apoio de fogo possua a mesma capacidade de deslocamento e de transposição de obstáculos de sua brigada, a fim de possibilitar a manutenção do apoio de fogo adequado durante as diversas operações.
A composição veicular da Bda Inf Mec é distinta de outras GU, uma vez que é composta somente por viaturas sobre rodas, sendo que até mesmo o RCC possuirá apenas esse tipo de viaturas. Assim sendo, NÃO SE JUSTIFICA EMPREGAR OBUSEIRO AUTOPROPULSADO SOBRE LAGARTA (AP SL) sob pena da perda da continuidade do apoio de fogo durante o deslocamento nos diversos tipos de terreno, uma vez que as viaturas sobre lagartas (Vtr SL) possuem limitações distintas das Vtr SR.
Além disso, é importante atentar para alguns detalhes ao designar o obuseiro dessa brigada, como por exemplo, se o material poderá transpor os mesmos números-classe de pontes [5], se manterá a mesma velocidade, se terá uma capacidade similar de deslocamento em eixos de progressão dos diversos tipos e se possuirá a mesma capacidade de deslocamento no campo (off-road) que as Viaturas Blindadas sobre Rodas (VB Rd) dos Batalhão de Infantaria Mecanizado (BI Mec) e do RCC.
Dessa maneira, pode-se deduzir que o obuseiro proposto, salvo melhor juízo, deverá ser sobre rodas e com um número-classe similar [6] ao da NFSR. A questão dos obuseiros serem autorrebocados (AR) ou autopropulsados (AP) sobre rodas, em tese, não interferiria na mobilidade dos mesmos, já que ambos possuem o mesmo meio de tração (rodas), diferenciando-se somente pelo peso, proteção blindada e velocidade de entrada em posição (os AP apresentam maior rapidez).
Carvalho
Os modernos sistemas de artilharia se apresentam com a peça instalada sobre um chassis de rodas de boa velocidade. Na parada do aniversário da China vimos muitos desse tipo, moderníssimos. Quem não os possuem tem que coloca-los sobre plataforma de pneus e dar a velocidade de mudança rápida de posição como se requer. Tal como no velho ditado: quem não tem cão caça com gato. Abço.
Indico o link abaixo sobre a nossa artilharia:
“CONCLUSÕES PARCIAIS DOS DEBATES DO FÓRUM APOIO DE FOGO”. O Fórum foi realizado EM 2012.
cartaman2011.wordpress.com/2012/05/11/a-evolucao-do-sistema-operacional-apoio-de-fogo.
Boa leitura !
Boa tarde Teórico,
Li o material, e ali reforça que peças 155 AP sobre lagartas não são compatíveis com a velocidade e flexibilidade das Bgdas Mecanizadas. Indica AP sobre rodas ou mesmo rebocadas.
A novidade é que fala explicitamente em desenvolver no país ou em consórcio com nação amiga um Obuseiro AP Sobre Rodas.
Dito por oficiais do EB
Boa indicação!
Abraço