MSPO 2019: MBDA e PGZ apresentam solução de defesa aérea CAMM em veículo Jelcz
A MBDA e a PGZ divulgaram nA MSPO 2019 uma solução de defesa aérea que apresenta o CAMM iLauncher da MBDA integrado a um chassi de caminhão polonês Jelcz 8×8.
As duas partes também reafirmam a vontade expressa no Acordo de Parceria Estratégica para Tecnologia de Mísseis, assinado em 2 de fevereiro de 2017 entre PGZ-MBDA para cooperação em programas de mísseis.
Baseada na família de interceptadores CAMM, a cooperação proposta pelo MBDA contém um nível muito alto de conteúdo polonês e verá uma transferência extensiva de tecnologia e know-how, com o míssil e o iLauncher sendo progressivamente construídos na Polônia. Se selecionada, a solução conjunta PGZ-MBDA oferece a melhor solução para a indústria e a soberania polonesa.
Sebastian Chwałek, vice-presidente executivo da PGZ, disse: “A implementação do programa Narew pela PGZ é fundamental para o nosso futuro e a segurança da Polônia. É por isso que estamos demonstrando que não há limitações para nós na cooperação estrangeira. Juntando nossas competências em sistemas de comunicação e comando, essenciais para a defesa aérea, com as tecnologias de mísseis de nossos parceiros estrangeiros, estamos prontos para entregar um produto final à parte contratante em um curto espaço de tempo.”
Jan Grabowski, Delegado dQ MBDA na Polônia, disse: “Esse aprofundamento do relacionamento entre PGZ e MBDA é um grande sucesso para a cooperação europeia em defesa. O CAMM fornece à indústria militar e polonesa polonesa as melhores capacidades e tecnologias disponíveis no mercado mundial e os benefícios de uma verdadeira parceria europEia em tecnologias de mísseis. A cooperação no CAMM é essencial para permitir uma cooperação profunda em outros programas de mísseis.”
A família CAMM representa a última geração de tecnologia de defesa aérea. Utilizando tecnologias de busca ativa de radar e lançamento suave de última geração, o CAMM é capaz de derrotar rapidamente um grande número das ameaças aéreas modernas mais desafiadoras e é adequado para aplicações terrestres e marítimas.
A MBDA é o único grupo europeu capaz de projetar e produzir mísseis e sistemas de mísseis que correspondem a todas as necessidades operacionais atuais e futuras das três forças armadas (terrestre, marítima e aérea). Com uma presença significativa em cinco países europeus e nos EUA, a MBDA alcançou em 2018 uma receita de 3,2 bilhões de euros com uma carteira de pedidos de 17,4 bilhões de euros. A MBDA é de propriedade conjunta da Airbus (37,5%), da BAE Systems (37,5%) e da Leonardo (25%).
FONTE: MBDA
Já passou da hora do tal projeto da Avibrás\MBDA sair da prancheta e maquetes e virar realidade.
O que já passou da hora são o fim das reservas de mercado e dos cartórios.
Não temos que arrumar serviço pra Avibrás fazer.
Concorrência já!!!!
Bem que eu queria um destes com a bandeira do Brasil.
Os próximos serão com os Mercedes brasileiros, quem viver verá! CAMM-ER no Brasil.
A mercedez boicotou a avibras faz anos. A plataforma astros é TATRA a bastante tempo. O astros é 6×6 mas pode avoluir até a 10×10. A plataforma atual permite. A avibras é o representante TATRA no Brasil e a parceria segue firme. Falando em parceria esse sistema poderia ser adotado aqui, plataforma TATRA padrão ja utilizado no EB.
Eu acho que deveriam investir na agrale e fazer algo totalmente nacional…
Aí a agrale teria que investir muito, plataforma de caminhão off road, 6×6 ou 8×8 (a maioria dos lancadores de misseis são 8×8) baixo retorno porque será uma compra de poucos exemplares. É melhor ficar com a avibras/TATRA. Poderia sim juntar a iveco e a agrale para desenvolver o 8×8 nacional ou a agrale se associar a uma empresa estrangeira tipo a Finlandesa Pátria. Pata desenvolver a VBCI 8×8. Lembro que o Guarani só se viabilizou porque tem encomenda até o momento são 400 unidades.
Estamos precisando urgente de uma defesa aérea realmente efetiva.
Somos a maior economia do hemisfério sul, potência sul-americana, quase 200 milhões de habitantes e a nona economia do planeta.
Precisamos defender nossas usinas, centros de pesquisa, indústrias; assim como as nossas cidades.
O EB deveria já deveria estar procurando algo !
Primeiro, deve haver vontade política. E isso simplesmente não é visível.
Já temos mais de 210 milhões de habitantes…
Grandes cidades eu não sei mais Brasilia e cidades que tenham bases aéreas e grandes quarteis, portos da MB e grandes portos na Costa deviam ser cobertos por sistemas AA. assim como certas empresas fabricantes de armas.
O que não falta no Brasil são instalações estratégicas que demandam este tipo de proteção. Nossa infraestrutura energética ( Grandes Hidrelétricas, Usinas Nucleares, Super complexos de refino e distribuição de combustíveis) é um grande alvo completamente indefeso.
Umas 5 baterias com 8 lançadores cada, combinados com uns 50 Rapidfire 40 mm e teremos a melhor defesa aérea da América Latina.
O preço da artilharia antiaérea (sistema completo, mísseis, radares, logistica) é similar a compra de gripens. É caro e no momento está em pauta a compra de três baterias uma para cada força. Mas o estudo prossegue.
Já passou da hora das FA’s brasileiras terem um sistema AAA decente.
Melhor seria aproveitar a parceria com os israelenses e partir para o Iron Dome/David Sling com interceptador Stunner: mísseis mais baratos, sistemas de orientação múltiplos do míssil (radar, IIR e EO ao mesmo tempo), data link triplo, capacidade de engajamento cooperativo, capacidade de interceptação de mísseis balísticos (até o porte de um Isklander), enfim… muito superior.
Uma bateria com dois lançadores de Iron Dome (40 mísseis) e um lançador de David Sling (12 mísseis) por cada base aérea principal da FAB e base naval da MB já protege contra PGMs e drones (Iron Dome) e caças e demais ameaças aéreas (Stunner), dando tempo de resposta. Uma adaptação do Saber 2000 nacional com as caraterísticas do 2084 direcionado para AAé já resolve.
Uma única bateria com quatro veículos lançadores de David Sling, com o mesmo radar Saber 200/Elta-2084 e piquetes de Saber 60 + RBS-70NG por cada Divisão do EB já cobre totalmente o teatro de operações que uma divisão do EB consegue se desdobrar.
Dois módulos lançadores verticais de C-Dome (20 mísseis) por Tamandaré para autodefesa contra tudo que é tipo de mísseis e munições guiadas ou não já defendem o navio, e mais um módulo de lançamento vertical de Stunner (12 mísseis) já permite à Tamandaré defender um comboio.
E pronto. E deixe o CAMM para a Europa que pode pagar esse preço altíssimo por míssil, que ainda por cima não tem as 1.200 interceptações confirmadas (92% de sucesso) do Iron Dome/C-Dome.
E perde a oportunidade de padronizar com a marinha que já escolheu os misses do CAMM para as escoltas?
Já fechou o acordo? Já comprou? Já está construído o navio? Já está instalado o sistema?
Vai ser a mesma história dos Aspide. Escolhem o míssil 3-4 anos de comprar e durante uma transição de tecnologias dos sistemas de defesa aérea (na época estava ficando para trás a orientação semi-ativa e entrando a fire and forget), aí atrasa tudo, e quando finalmente implementa o projeto, já está tudo desatualizado.
Sem contar que, se você ler minha postagem até o final, já está claro qual seria a proposta para a MB.
Sem contar o preço…
“Misseis mais baratos” David sling custo : U$$ 1 milhão por míssil.
David Slinsg e caro e poderia ficar de fora. no mais eu vejo a proposta dele como a melhor para o Brasil pois aí os Franceses e os Alemães não teriam capacidade de embargar o Brasil.
dois traidores me negativaram, devem ser namorados do Macron
Melhor você atualizar seus dados, @Alexandre ziviani. O custo previsto do David Sling era US$ 1 milhão por míssil, porém a Raytheon entrou na jogada e agora o míssil Stunner é parte do sistema Patriot PAC-4, e não bastasse isso, Israel resolveu equipar seus F-16 e F-35 com uma versão aérea do David Sling/Stunner, porque chegaram à conclusão que eles conseguem colocar 8 David Sling nas baias do F-35, ao invés de 4 AMRAAM… então, só com isso, a última informação é que o custo de produção, dada a economia de escala, foi para US$ 400 mil dólares por míssil, a contar do início da produção das novas baterias para Israel e os primeiros mísseis da Raytheon…
Então você tem agora que o David Sling/Stunner é mais barato que o CAAM. E o CAAM jamais vai ter a economia de escala do David Sling… Sem contar o desempenho:
CAAM: alcance 25 km, teto 10 km, veloc Mach3
David Sling: alcance 250 km, teto 15 km, veloc Mach 7.5 (hipersônico)
Acrescentando que o David Sling possui motor de triplo empuxo com veículo terminal de interceptação com supermanobrabilidade e três sensores diferentes de busca de alvo, com capacidade anti-míssil… e o CAAM nem sabe o que é isso. E custa o mesmo!!!
caramba é um monstro, vou voltar a ler sobre ele, definitivamente melhor opção para o Brasil.
Olha AK 47 for t7,se for isto mesmo que você diz,você me pegou! o seu comentário faz sentido,mas entenda que o míssil stunner usado nas baterias do david sling,muito provavelmente possui booster,e isto faz encarecer o míssil,olha,não estou duvidando de você,mas eu acho barato demais 400 mil dólares para um míssil do “naipe” do stunner.
Sds
Não consta que US Army (Patriot e Thaad) e US Navy (Standard) ou o BA (em transição do Rapier p/ o Camm) e a RN (Aster) tenham algum problema nesse quesito.
Tem uns 5 países interessados no CAMM, isso significa queda nos preços pela maior escala de produção. Quantos países utilizam estes sistemas israelenses que você citou? Achou que uns três no máximo. Chuta que é macumba, é CAMM na marinha e CAMM-ER no EB e na FAB, o resto é ilusão e vontade de puxar saco do “povo escolhido”.
Tirando Saber 200 e Saber 60, até que parece uma boa ideia.
eu acho melhor pq MBDA é da França também, e até mesmo Meteor já estou pensando ser melhor desistir e comprar um míssil dos EUA mesmo que tenha desempenho inferior.
uma pergunta o míssil ar ar a-darter ou o piranha poderia ser adaptado para um sistema anti aéreo de baixa altitude? já que temos o veiculo e o radar.
Creio ser factível sim mas vou perguntar pro doutorando no assunto, Boscooooooooooooo!!!???????
O A darter sim,é só adaptar o lançador GBL Denel para disparar o A darter.
Lançador GBL Denel.
cesar,
Tecnicamente é viável. Um exemplo desse tipo de combinação é o sistema SPYDER, de origem israelense.
Grosso modo, o hardware já existe. Mas juntar tudo não sai barato…
Um sistema SHORAD que aproveite o A-darter seria o melhor dos mundos para a indústria nacional. E junto ao RBS-70, haveria um sistema de defesa integrado robusto para o que considera-se baixa altitude. Ocorre que…
A questão aí, passa a ser o preço por míssil…
Mísseis guiados por rádio normalmente se tornam de operação mais barata que mísseis com guiamento autônomo, podendo haver mais mísseis por lançador, que é o que se precisa quando pensamos em deter um ataque de saturação. Desse ponto de visada, ter um algo mais próximo de um ‘Pantsir’ ou ‘TOR-M2’ faz mais sentido ( pelo menos, no meu entender… ).
RR,concordo com você! mas já temos o A darter,é só adaptar lo ao GBL denel,já que o unkhonto ir é muito parecido com o a darter,ora se os sul africanos que possuem menos recursos que nós conseguiram,por que nós não?
obrigado pela resposta
Vamos lá, vamos comprar mais armas Francesas……. transformar nossas forças armadas numa subsidiária da UE, e aí quando eles realmente se interessarem em nos sancionar devido a algum probleminha que não concordem conosco, só aperta o botão, e acabou nossas capacidades.
Tem uma maneira de resolver isso:
Investir bilhões e bilhões de reais ao longo das décadas em ensino de qualidade, P&D, e em projetos de alta tecnologia nacionais.
Ou isso, ou continua comprando de fora e ficando com o c* na mão com medo de embargo.
Morato,
O CAMM não é francês.
Foi desenvolvido pelo MBDA UK.
Esquece o lance de França isso e aquilo, o jacu do Macron já vai rodar na próxima eleição. Vc acha q a porrada de empresas francesas instaladas e vendendo muito no Brasil, estão gostando da falácia desse sujeito? E nem estou falando em Prosub e HXBR. Se resolvemos boicotar produtos franceses , milhões de brasileiros a menos rendendo dindin pra França, ela quebra pois já não está bem das pernas .
Até agora não saiu do papel.