Tanque leve chinês VT-5 receberá sistema de proteção ativa
O tanque leve feito para exportação da China, VT-5, será equipado com um sistema de proteção ativa, informou a emissora estatal do país, que permitirá que o tanque de blindagem fina amplie significativamente sua capacidade de defesa.
Um sistema de proteção ativa pode detectar projéteis hostis e disparar foguetes de interceptação para detoná-los antes que eles atinjam o tanque, informou a China Central Television (CCTV) no sábado.
A China anunciou o desenvolvimento de tal sistema em 2017, segundo a reportagem.
“Comparado a um tanque de batalha pesado, um tanque leve como o VT-5 carrega uma blindagem mais leve, significando proteção passiva mais fraca. Usar um sistema de proteção ativa seria uma ótima escolha”, disse um especialista militar que pediu anonimato ao Global Times no domingo.
Este sistema é pequeno e leve, disse a CCTV, tornando-o viável em um tanque leve.
O sistema de proteção ativa é uma tecnologia avançada que a maioria dos tanques do mundo ainda não está equipada devido aos altos custos, disse o especialista.
O tanque também é equipado com um sistema de sensor que envia um aviso quando o tanque é atingido por um feixe de laser, que pode notificar os operadores a realizar manobras evasivas como a liberação de fumaça, informou a CCTV.
Feito pela estatal North Industries Group Corporation (NORINCO) e visto pela primeira vez no Airshow China 2016 em Zhuhai, província de Guangdong, sul da China, a VT-5 tem um enorme potencial para ser atualizado e customizado, disseram analistas.
Pesando de 33 a 35 toneladas, o VT-5 tem apenas metade do peso dos tanques de batalha principais, como o M1A2 dos EUA, permitindo que ele seja mais rápido com aceleração mais rápida, superando a maioria dos outros tanques por uma grande margem, segundo o relatório da CCTV.
O objetivo do tanque leve é operar em lugares onde os tanques de batalha normais não poderiam chegar facilmente, como florestas densas, desertos, redes de água, campos de arroz e planaltos, disse a CCTV citando um desenvolvedor do VT-5, a NORINCO.
O VT-5 está equipado com um canhão de 105 milímetros capaz de disparar com precisão uma grande variedade de projéteis, incluindo projéteis perfurantes e mísseis lançados de canhão, segundo a reportagem.
Apesar da proteção passiva relativamente mais fraca, o VT-5 ainda é equipado com múltiplas unidades de blindagem explosivas reativas, de acordo com a CCTV.
O Exército Popular de Libertação encomendou recentemente o Type 15, outro tanque leve chinês, segundo o Ministério da Defesa Nacional, embora ainda não tenha aparecido em público.
O Type 15 provavelmente tem muitas características do VT-5, já que os dois podem compartilhar algumas raízes comuns, mas o Type 15 poderia ser ainda melhor no compartilhamento de informações de comunicação, disse o especialista anônimo.
FONTE: Global Times
Pena que o Forte.jor nao comentou a recente apresentacao do projeto Carmel. Dentre outros conceitos, alguns apresentados e outros em conceito, esta a defesa ativa de segunda geracao, onde os sensores e radares destes sistemas e outros ajudam a tripulacao, assistida por inteligencia artificial, bem como a defesa ativa nao somente do proprio veiculo, como a netcentric ou comboio.
Esse e um dos artigos. O desenvolvimento da geracao dois, escutei de um conhecido, tripulante do merkava “winbreaker”, a alguns anos atras, no qual alguns acharam impossivel. Agora faz parte do projeto. Bem q o Brasil poderia participar desses desenvolvimentos e aplicar para um mbt leve, de classe internacional.
https://defense-update.com/20190804_carmel.html
Aquela cena clássica da infantaria avançando junto dos tanques parece que vai virar coisa do passado né , se não fosse câmera lenta jurava que era um disparo pelo cano do tanque.
Voce tocou em uma das enormes preocupacoes da defesa ativa, nao somente continuar permitindo o avanco da infantaria junto aos carros, bem como nao danificar veiculos amigos.
isto ja foi superado nas defesas ativas de primeira geracao, o efeito colateral eh minimizado.
A segunda geracao tem outras atividades complementares,por isso nova geracao. proporcionar defesa em grupo ou por area, utilizar os sensores e radares de modo ativo para ajudar a localizar e priorizar e eliminar as ameacas assistindo a tripulacao. Acredito que isso ira revolucionar a guerra blindada.
No inicio das discussoes do Trophy, os estrategistas pediam apenas uns poucos para o assaulto inicial contra as bem defendidas posicoes no sul do libano ou Gaza. Com o passar do tempo esta sendo expandido para toda a forca de Merkava IV, e contratos foram assinados na Alemanha e EUA ( Marines)
Brasil poderia atualizar m60 com kit israelense e trophy, teriamos um respiro com valor baixo e poderíamos atualizar projeto do tamoio para producão futura. Como exemplo temos Israel que produziu chassis de seu tanque leve nos USA e todos os itens de consumo do tanque internamente, reduzindo o custo de desenvolvimento e com garantia de manter itens essenciais em caso de conflito náo dependendo de ninguém.
Obrigado pelo esclarecimento.
até que é bonitinho o bichinho, interessante esse sistema. Agora creio eu que daqui a algum tempo os blindados não serão tão importantes assim, daqui a alguns anos tanto faz você ter um M1a2 abrams ou um leopard 1(em relação a blindagem) , vão virar queijo frente as novas armas anti-tanques que estão surgindo e vão surgir, a turquia já é prova disso. Prevejo que os tanques irão ficar numa segunda linha de combate daqui a algum tempo.
Discordo… Por mais, a prestação turca não deve ser tida como um exemplo.
Primeiro ponto, os casos em que se perdeu um carro de combate para rebeldes/terroristas/tanto faz, o mesmo encontrava se isolado, tanto do apoio de outros semelhantes como de infantaria, algo que sempre foi considerado fatal desde que o “tanque” surgiu, seja que modelo for.
A prestação das tripulações tão pouco foi exemplar e falando de defesa activa, também, até onde sei, não se faziam acompanhar.
Um caso em que um leo2 foi destruído, o mesmo encontrava se no topo de uma colina, PARADO, visível de quase todos os ângulos, era tiro ao alvo, não se usa um carro de combate daquela maneira, é de conhecimento básico, um carro de combate pesado para servir de “sentinela” num ponto elevado tem no mínimo de estar minimamente oculto.
Por mais, o que você sugere é voltar as tácticas da primeira guerra mundial.
Os turcos tão pouco tinham a presença ideal para fazer uso de tanques, ou seja, estavam a combater em ambiente assimétrico onde um míssil anti carro poderia ser lançado de qualquer ponto e direcção, tendo em vista que pouco controlo tinham sobre a área de operações, o inimigo tão pouco se encontrava fardado.
O campo de batalha não só contará e fará uso da arma blindada como parte dela será autónoma.
Os tanques ucrânianos também estão sofrendo muito com as armas anti-tanque dos separatistas, já tiveram inúmeras percas desde o ínicio do conflito e olha que a infantaria acompanha eles, a e só para deixar claro a maioria das guerras daqui pra frente vão ser travadas em ambiente assimétrico. No mais eu só queria enfatizar que os tanques daqui um tempo não serão tão utilizados na linha de frente como eram e é , devido a evolução das armas anti-tanque.
acho que cabe aqui também, a evolução e o aumento no calibre dos canhões dos tanques..muitos países já estão em estudos avançados nessa área. calibres superiores ao 120mm.
Sim caro amigo, se não me engano a alemanha já tem um protótipo de um canhão de 130mm
Se Herr Heinz Guderian disse, quem sou eu pra discordar.
Na verdade eu concordo com você haha
Será que é para invadir Taiwan ? vão virar manteiga, nas amas anti tanque…
O Iraque foi o ultimo grande laboratorio dobre batalhas de tanques. E eles se parecem muito com navios. Sem superioridade aérea não passam de alvos. Os temíveis tanques iraquianos foram calcinados por ar e terra numa guerra de movimento alucinante.
Na verdade, é para manter posição nos Himalaias contra a Índia. Desde o Type 62, os chineses tem essa doutrina de manter blindados fortemente armados em montanhas, que levam vantagem contra veículos leves. Apesar dele também servir para forças de fuzileiros navais em desembarques anfíbios, o seu propósito é servir em montanhas.
Aos colegas mais versados no assunto cavalaria blindada, faço uma pergunta: não cabe uma vtr deste porte na doutrina futura do EB?
Este CC me lembra muito o Tamoyo II, devidamente atualizado aos padrões de hj, é óbvio.
O Bernardini MB-3 Tamoyo era um projeto mais aderente à realidade da Cavalaria Blindada do EB do que o Engesa EE-T1/T2 Osório e poderia ter substituído os M-41B/C Caxias na década de 1990. Hoje, o Tamoyo poderia ter evoluído para um carro como o chinês VT-5, que seria útil também para o CFN.
Ao que parece o VT-4 também vai receber o sistema. Nas imagens feito em 3D a carroceria e a torre são de um VT-4
Global Times é quele sputnik como m outro nome?
esse tanque chinês com certeza deve ser mais bem blindado que os sk 105 usados pelo nosso CFN né? e com peso ideal para trasporte pelas nossas EDVM.
Nunca….
Defina
Uma coisa que me veio na cabeça… se sistemas ativos de defesa se tornarem padrão, então os MBT não precisarão ser tão blindados. O viés será carros de combate menores, mais leves, menos tripulados, com menores gastos e em maior número.
E o canhão, em vez de calibres cada vez maiores, passaria a ter ênfase na cadência de tiro, visando saturar a defesa ativa, passando para calibres entre 20 e 40mm.
Pode haver uma revolução nos carros de combate no futuro.
Embora ta td mundo indo no outro sentido, mais blindagem, mais peso e canhão 120/125 mm. O custo esta indo pra estratosfera e tanque moderno vai ficar inviável para maioria das nações.
Delfin
Este é o raciocínio correto. Apenas quanto ao calibre do canhão a maior parte dos artigos militares aponta para os calibres de 120 mm. e 105 mm. de média pressão, compensando a menor velocidade do projetil com maior cadencia de tipo no carregamento mecanizado ou automático.. Abço.
Sim, mas talvez calibres entre os 20 e 40 talvez seja pouco para o que vem…vou mais além, a Russia desenterrou o velho calibre 57mm com essa sua mentalidade…vide o T-15….talvez em um futuro distante só existam veículos de combate de infantaria pesada
Realmente, qualquer tanque, não importa o tamanho, é bastante vulnerável a armas antitanque, especialmente foguetes e mísseis.
A blindagem me parece ter pouca influência.
Pesado demais para ser um tanque leve (deveria ter ate no maximo 25T) e muito leve para um MBT. Ele parece mais um tanque medio, pois seu peso lembra muito o de um T-55 ou T-62. Ai entra um ponto que é a Geografia. Se ele for operar em locais que veiculos mais pesados que ele não o conseguiriam a contento, vale a pena. Agora onde MBTs possam ser operados a contento, tal veiculo seria apenas um exercicio de tiro a esses.
Agora, entre um veiculo usando lagartas e outro de rodas, o primeiro sempre estará em vantagem, isso é obvio. O que percebo é que as nações do Oriente ainda dão uma atenção a veiculos blindados leves ou medios sobre esteira, enquanto no ocidente dá demais e exageradamente enfase a esses veiculos que, em estrada ou em terreno sem grandes acidentes geograficos é muito bom, mas basta pegar qualquer terreno ruim para ficar muito atras em desempenho de um veiculo a lagarta.
É impressionante ver os vídeos da ação de mísseis antitanque na Síria, os tanques acabam sendo alvos fáceis.
Não se engane. Muitos são atingidos, realmente, pela falta de infantaria atuando conjuntamente com os blindados visando suprimir qualquer posição de arma AT, mas note que a grande maioria dos impactos, não é suficiente para destruir ou até mesmo incapacitar os tanques. Para haver a “destruição” do veiculo, deve haver uma segunda explosão ou labaredas, algo muito dificil de se ver, pois nestes videos logo apos o impacto, corta-se (de proposito) a imagem para não saber qual estado real do veiculo. Alias, a grande maioria ou a totalidade dos tanques destruídos por ataque de ATGM o são por disparos que acertam a traseira e a parte traseira do flanco, entre a torre e o motor. Raros são os videos onde tanques sejam atingidos por armas anti-tanques no arco frontal e são destruídos.
Carro na medida pro CFN….o cv90 também se encaixa nessa.. substituição certa pros obsoletos sk105.
Exercitando a mente um pouco e dando uma viajada na maiona;
Será que não seria interessante e ou promissor o EB criar uma modernização para o Leo 1A5 trocando o motor(o que suportaria a adição de blindagem ) e adicionando uma eletrônica moderna em seu interior assim como uma blindagem como o fizeram(no caso da blindagem) os canadenses em seus Leo C2 ???
Assim além de dar mais um tempo de vida para os Leo 1A5 iríamos adquirir experiencia para produzirmos um futuro MBT médio nacional.
Tem estudos neste sentido inclusive com troca para 120 porem o valor e bem alto e fica mais em conta os leo a24. O problema e que ninguém quer vender pois a reposição e exorbitante. O que sobra viável economicamente são os Abrahams via FMS com canhão 120 e claro ( tem uns antigos com canhão 105 que náo vira ) o caro ai e a manutenção e operação da turbina que aceita qualquer combustível ( vai ter operar com caminhão tanque na retaguarda kkkk)
Toda vez que eu leio algo sobre o VT-5, vem me a cabeça a possibilidade de equipar o EB e o corpo de fuzileiros com o CV-90 com uma torre com canhão de 120mm…posso estar profundamente enganado mas me parece uma alternativa interessante. Teríamos um tanque leve com um peso entre 27 e 35 toneladas, elevada mobilidade e com ampla possibilidade de emprego em boa parte do território nacional.
Me faz chorar não muchacho. Sou fã de carteirinha do T-90 MS Tagil, lindão ,leve , estado da arte dos MBT’s. Pro EB em relação ao que temos hoje seria o mesmo que a FAB com a aquisição do Gripen, um salto ornamental mas….. é orientalmente russo e o pós venda ó!!! 😉
podem revestir ate um saco de lixo com ouro puro e vai continuar um monte de lixo como todos os produtos falsos da china
O grande atrativo destes carros mais leves é que podem ser produzidos com motores derivados de maquinas como tratores e caminhões. Um V-8 Diesel bi turbo pode produzir seus 800 C.V. movimentando um CC médio. Se tivessemos a escala de produção como tem o Guarani teríamos nossos blindados de esteira para o EB e exportação. Só falta ressuscitar a Engesa. Iniciativa e criatividade sempre destacaram seus produtos.
Tem volvo estradeiro de 1000cv, não duvido de grupos geradores com mais que isso e nem vou falar da indústria naval que fica moleza, da pra bolar motores potentes sim!
O VT 5 foi concebido para o TO da Asia onde grandes altitudes são comuns. Dai o motor dele ser um V 12 de 1000 CV. No nosso TO não se preve emprego em grande altitude e os motores nessa faixa de peso podem ser de menor potência, 850 a 900 CV fica de bom ta,anho. Mas tem que ser modelos Diesel de alta rotação. Modelos navais ou maritimos não tem a relação peso/potência necessária e as curvas de torquexrotação são mais estreitas prejudicando o desempenho da tração. O vulgo diz que motor Diesel é ruim para o barro. Caminhão/caminhoneta a gasolina tem melhor desempenho e dificilmente atolam.