Artilharia Antiaérea - 2

Formosa (GO) – Entre os dias 5 e 9 de agosto, a 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea (1ª Bda AAAe), subordinada ao Comando Militar do Sudeste (CMSE), coordenou a Escola de Fogo de Instrução – Operação Sagitta Primus II, no campo de instrução de Formosa, interior goiano. Trata-se do maior exercício de adestramento da artilharia antiaérea do Exército Brasileiro, reunindo mais de 600 militares das unidades e subunidades dessa natureza, para a execução de tiro real com todo o armamento antiaéreo da Força.

O exercício foi composto de cinco etapas: preparação, concentração estratégica, escola de fogo de instrução, demonstração e desmobilização. Participaram da operação os seis grupos de artilharia antiaérea, o núcleo do Batalhão de Manutenção e Suprimento de Artilharia Antiaérea e sete baterias de artilharia antiaérea orgânicas de Brigadas de Infantaria e Cavalaria. O objetivo da atividade foi adestrar as organizações militares no emprego do material militar adquirido e entregue pelo Projeto Estratégico do Exército Defesa Antiaérea.

Os tiros reais foram executados com os seguinte armamentos: canhão 40mm C70 BOFORS, blindado GEPARD, míssil telecomandando RBS 70 e o míssil portátil IGLA-S. Foi utilizado um sistema de controle e alerta composto pelo radar SABER M-60, capaz de localizar aviões, helicópteros e aeronaves remotamente pilotadas em alcance de até 60km, e pelo Centro de Operações de Artilharia Antiaérea, que tem a finalidade de controlar eletronicamente uma defesa antiaérea.

Uma das novidades dessa edição da Escola de Fogo de Instrução foi a execução dos primeiros tiros da nova geração do míssil RBS 70, incluindo o tiro noturno. O novo modelo oferece capacidade operacional noturna e diurna, guiamento a laser imune a interferências e a função de acompanhamento automático de alvos, aumentando a precisão do engajamento.

A demonstração do exercício foi realizada no dia 8 de agosto, com a presença de autoridades como: o Tenente-Brigadeiro do Ar José Magno Resende de Araujo, Comandante de Operações Especiais; o General de Exército José Luiz Dias Freitas, Comandante de Operações Terrestres; o General de Exército Marco Antonio Amaro dos Santos, Comandante Militar do Sudeste; e o General de Brigada Alexandre de Almeida Porto, Comandante da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea.

O Comandante do CMSE ressaltou o esforço logístico para a realização da operação, “que contou com organizações militares de norte a sul do Brasil, deslocando-se dezenas de milhares de quilômetros, somados, além do trabalho conjunto com a Força Aérea Brasileira, que permitiu a realização do tiro antiaéreo com segurança”. Já o Comandante da 1ª Bda AAAe destacou que “a Escola de Fogo demonstrou o adestramento e a operacionalidade das nossas tropas, coroando o trabalho de preparação desenvolvido nas organizações militares de artilharia antiaérea”.

FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx

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jodreski
jodreski
5 anos atrás

Minha sugestão é realizarmos essa operação nas regiões de fronteira, aonde vira e mexe nosso espaço aéreo é invadido por aviões monomotores e bimotores a serviço do tráfico de drogas e contrabando, pouparíamos nossos alvos aéreos, adestraríamos a tropa com tiro real e ainda cumpriríamos um favor a sociedade brasileira.

Peter nine nine
Peter nine nine
Responder para  jodreski
5 anos atrás

Não existe legitimidade para isso, o abate de uma aeronave civil desarmada só se justifica em caso de perigo iminente.
Por exemplo, eu pessoalmente não concordo com os casos em que tucanos dispararam contra aeronaves de traficantes, não é que eles não mereçam, é só que embora seja para os forçar a aterrar, também podem muito bem se despenhar, o que cria perigo injustificado a bens materiais e humanos no solo, que mesmo sob a Amazónia, existe sempre a probabilidade de ocorrer.
Abater um avião desarmado? Só se houver a suspeita de terrorismo ou de ser uma aeronave de inteligência de outra nação.

DOUGLAS TARGINO
DOUGLAS TARGINO
Responder para  Peter nine nine
5 anos atrás

Defensor de bandido detectado.

Daniel7440
Daniel7440
Responder para  DOUGLAS TARGINO
5 anos atrás

Defensor de bandido??? Não seja ignorante! O cara só narrou o que existe na realidade, sob os fundamentos jurídicos aí postos

Aldo Ghisolfi
Responder para  Daniel7440
5 anos atrás

Depois de receber a ordem de pouso e descumpri-la, o avião tem mais é que ser abatido. Não vi nenhum fundamento jurídico para evitar o abate, vi um excesso de cautela que deixa bem claro que o avião civil com drogas pode voar à vontade nos ares tupiniquins.

C. César
C. César
Responder para  Aldo Ghisolfi
5 anos atrás

Pois é, Aldo e Douglas. É incrível como os es quer dis tas tanto daqui quanto os de fora tentam disfarçar mas procuram todas as formas possíveis proteger os seus amigos bandidos. E os daqui que não por coincidência defensores ferrenhos de corruptos presos são aliados até do PCC como vimos nos últimos dias.

gordo
gordo
Responder para  Peter nine nine
5 anos atrás

Exatamente Sr Peter nine nine, trafico e assemelhados é problema de policia. Querer que FA façam papel de policia é tapar o Sol com peneira e dar a impressão de que com força e violência tudo se resolve. Deve se investir muito em inteligencia policial para pegar o avião que pousou e o pessoal que ia receber. A FAB poderia e pode monitorar os voos e ver onde pousam (vai que é em alguma fazenda de gente graúda, e ali ninguém pode mexer) para as investigações terem uma ponta para começar.
Derrubar avião não resolve nada, só vão mudar o modo de operação e a droga vai chegar de novo e sempre. E muito melhor e mais eficiente que derrubar o avião é bloquear a conta da quadrilha no banco.

pampapoker
pampapoker
Responder para  gordo
5 anos atrás

Para entrar em área privativa tem que ter mandado da justiça para entrar em fazenda.

gustavo
gustavo
Responder para  pampapoker
5 anos atrás

Se estiver ocorrendo um crime na propriedade privada não precisa de mandado!

Rafaelsrs
Rafaelsrs
Responder para  gustavo
5 anos atrás

Exato! Flagrante delito?! Pé na porteira e vamos que vamos MAS (tem sempre um mas) se for em fazenda de Senador ou Deputado…

Diogo
Diogo
Responder para  gordo
5 anos atrás

Deixa eu ver se eu entendi: a FAB monitora aviões de pequeno porte que sobrevoam em baixíssima altitude a região de floresta densa da Amazônia, daí marcam com um alfinetezinho no google maps e começam a investigação… é isso? Como monitorar milhares de quilômetros quadrados de floresta fechada? E a droga, não tem problema dela chegar até o seu destino final que é o consumidor? é cada comentário…

Douglas Rodrigues
Douglas Rodrigues
Responder para  Peter nine nine
5 anos atrás

Dos abates executados pela FAB, há algum que tenha consequências para terceiros? Pois se tiver, desconheço…
Ninguém em terra morreu ou sequer foi atingido por uma peça de avião abatido… Quanto aos bens materiais, se o bandido carrega droga, já deve saber que corre o risco de que aconteça algo a sua aeronave ou acha que bandidos não acompanham tais notícias sobre fiscalização, apreensão e abate? Só o fato de executarem abates com sucesso, já inibe muito o tráfico.

Jorene
Jorene
Responder para  Peter nine nine
5 anos atrás

Bandido é bandido. Se você tem dó, leve para a sua casa e lhe dê carinho e proteção.

Heinz Guderian
Heinz Guderian
5 anos atrás

Esse canhão 40mm C70 BOFORS já deveria está “aposentado” a tempos , quando será que vai cair a ficha para o alto escalão das forças armadas e para os políticos, que o Brasil é um país continental e que precisamos de mais do que lançadores de ombros e canhões de repetição para defender nosso céu? Deviam aproveitar essa aproximação com os EUA e comprar uns Patriot, ou começar um projeto nacional em conjunto com alguma empresa internacional. Até a combalida Venezuela tem uma defesa AA melhor que a nossa. No mais, parabéns aos bravos guerreiros do EB que com o pouco que tem ainda sim mantem a tropa adestrada.

Peter nine nine
Peter nine nine
Responder para  Heinz Guderian
5 anos atrás

O dito canhão pode estar obsoleto. Mas existem soluções modernas com o mesmo conceito, mas automatizadas e/ou remotamente controladas, geridas por um sistema de radar, integradas num sistema complexo.
O canhão de defesa aérea não está obsoleto, o que está obsoleto é disparar contra aeronaves puramente a olho nu, se bem que os rebeldes sírios sempre acertaram em alguma coisa. ??

_RR_
_RR_
Responder para  Heinz Guderian
5 anos atrás

Heinz,

No nosso caso, com o território imenso que temos e lidando com recursos sempre muito limitados, simplesmente não há forma de constituir uma defesa AA em camadas como o modelo russo, por exemplo – mesmo se considerarmos um cinturão apenas em torno de regiões consideradas estratégicas… Não há como fugir dessa realidade..

O melhor caminho, de longe, é garantir a capacidade de “atirar no arqueiro” primeiro, o que somente a caça consegue, e não a AAA.

Para nós, entendo que a AAA deve privilegiar a capacidade de bater munições guiadas, o que exigiria sistemas com grande capacidade C-PGM. Nesse meio, o 40mm, desde que amparado por munição competente e guiamento por radar, é eficiente para deter armas guiadas e mesmo mísseis de cruzeiro, ao passo que o RBS-70 é interessante para atacar drones e outros alvos de oportunidade ( além do desempenho indispensável em cenários de não guerra e urbano ), faltando aí um SHORAD mais robusto para complementa-lo; um algo da categoria do Pantsir russo. Tendo essa tríade, já seria o suficiente.

Fora isso, não há mesmo ameaças balísticas que justifiquem a adoção de tipos como S-300 ou Patriot ( lembrando que a função primária desse tipo de sistema é lidar com esse tipo de munição, e não com aeronaves ). Ao invés de gastar horrores nisso, faz mais sentido garantir a cobertura integral do território nacional com um sistema de vigilância mais eficaz, que inclua uma rede integrada de monitoramento com radares de bandas diversas ( incluindo HF ) sistemas passivos e de comunicação segura e integrada.

Farroupilha
Farroupilha
Responder para  _RR_
5 anos atrás

Prezado _RR_,
Antes de mais nada, peço-lhe para não se referir a arqueiros latinos irreais contra nós.
Portanto, as considerações só são possíveis contra os inimigos do Norte, que já nos agrediram e nos ameaçaram, várias vezes. Estes são reais, e não adversários esfarrapados de conjecturas diversionistas de estrategistas se dirigindo a um público desinformado.
Mas caso, não queira se aventurar no mundo real que nos cerca tudo bem, cada um na sua.


Bem, atingir o arqueiro, em estado de guerra declarada, apenas poderia acontecer depois que ele tivesse tido a iniciativa da agressão contra nós, antes disto nem pensar. Mas depois de seu primeiro ataque o que ainda teríamos? Já que nossa defesa é inócua para a maioria das modernas armas aéreas.

+ Perguntas:
—> O arqueiro se defenderia como contra nosso ataque?
—> Não seria usando justamente o que nossa defesa não possui… Cobertura por camadas?
—> Ora, será que eles estão errados e nós os certos?
—> Para usar a estratégia de atingir o arqueiro temos então as armas necessárias em qualidade e quantidade?
—> Vc acredita mesmo que temos condições de aguentar o primeiro ataque, sem defesa por camadas, e depois partirmos para o revide, com nossos principais meios de defesa já destruídos?


Finalizando… Sobre o arqueiro (—–)–>
Essa sua estratégia, para nosso Brasil, necessita principalmente de uma enorme rede de inteligência para indicar onde o arqueiro se esconde.
—> Possuímos sequer três míseros satélites espiões?
—> Ou seja, a quanto anda nossa Inteligência Militar?
—> Nossa Marinha tem controle de vigilância em todo nosso Atlântico?
—> Nosso Exército, igualmente, no continente americano?
—>Nossa Aeronáutica, igualmente, em todo espaço aéreo e orbital do Hemisfério Ocidental?


Aqui deixo uma pergunta ao nosso Exército:
É clara a estratégia de vcs de assumir uma guerrilha defensiva nacional e de tornar um pé no saco a permanência de tropas inimigas em nosso território. Porém, essa enfase em defesa aérea de baixa altitude e de mísseis de ombro entretanto cria a seguinte indagação: Por que então, até agora, não temos o desenvolvimento e produção local de milhares de MANPADS nacionais, afinal é disto que se trata essa estratégia brazuca de explodir qualquer aeronave aérea inimiga voando baixo, já não passou então da hora de termos nossa fabricação local, e pararmos de importar esse tipo de arma, que não tão difícil assim de ser desenvolvida localmente?
Ou vcs acreditam que algumas centenas, de manpads importados, podem fazer diferença em nosso vastíssimo território, carregado de pontos estratégicos para o inimigo?
Se querem insistir nessa estratégia abestada de guerrilha que pelo menos a façam super robusta.


Abç! _RR_ e nossas FFAA.

_RR_
_RR_
Responder para  Farroupilha
5 anos atrás

Caro Farroupilha.

Temo que esses arqueiros não sejam irreais… Só porque são poucos ou de qualidade dúbia, não significa que devam ser subestimados…

Primeiramente, você parte da ideia de um ataque de surpresa, no qual não haveria qualquer aviso prévio…

Ora. Se for esse o caso, então ter ou não uma defesa AAA em camadas se torna irrelevante diante do simples fato de que elas sequer estariam posicionadas, e seriam destruídas em suas bases… Daí que, tal qual expresso no final de meu comentário anterior, para não serem pegos com as calças na mão, todo o aparato tem de estar em alerta, sendo este dado por meio de uma rede de monitoramento, que é imprescindível; coisa que se deve ter antes das armas de fato e, tal como, digo mais uma vez, expresso no meu comentário anterior ( aliás, qualquer que seja a estratégia, ela irá depender de um suporte de inteligência acurado, o que irá incluir uma rede de monitoramento baseada em radares, satélites e outros meios ).

Mas mesmo que não se tenha….

Na real, uma guerra nunca acontece da noite para o dia. Sempre haverão antecedentes que irão de denunciar as intenções alheias.

Tendo um mínimo de suspeita confirmada, táticas de dispersão de forças poderiam ser postas em prática, dificultando uma ação inimiga e minimizando as perdas em um ‘first strike’. Os nossos “arqueiros”, por exemplo, podem operar de estradas ou aeroportos dispersos, mantendo-se prontos e conscientes por meio de um sistema de comunicação segura ( coisa que já está em curso ), para levantar voo de forma coordenada. Aliás, uma razão de ser do Gripen NG é claramente essa; uma aeronave que possa operar de pontos remotos e constituir-se em ameaça facilmente deslocável.

Em realidade, o que descrevo já é um tipo de defesa em camada, na qual os caças se constituem no cinturão externo, tendo essas defesas antiaéreas propostas em um cinturão interno ( ou também operando de forma autônoma, buscando alvos de oportunidade, porém coordenada ).

A prioridade não seria atacar o território alheio em um primeiro momento, mas defender o nosso próprio… Seus sistema defensivos, portanto, que estariam estacionados em casa num primeiro momento, fazem parte de uma outra equação, posto que estes ( presentes em apenas um país de fato ) não poderiam ser simplesmente deslocadas Brasil adentro para serem utilizadas como cobertura e operar de forma integrada… Dentro de nosso País, será a nossa caça, apoiada pelo que tivermos em solo, contra a deles.

Um outro ponto: distâncias…

Qualquer ataque aéreo visando alvos de algum valor, se vindo do norte, oeste ou do sul, terá que passar por milhares de quilômetros de nosso próprio território, o que exigirá voos a média altura e em velocidades abaixo de subsônica, estando absurdamente vulneráveis a detecção precoce.

E se estivermos falando em um ataque aéreo vindo do mar, então estaríamos falando de uma força que, mesmo se detectada, não poderia ser contida, haja visto a quantidade avassaladora e qualidade do que enfrentaríamos, e aí somente restaria dispersar o que temos e resistir da melhor forma possível a primeira vaga, operando enquanto houvesse oportunidade. E aqui, a prioridade para defesa AAA seriam sistemas C-PGM, que deveriam abater mísseis de cruzeiro ( a principal arma de um ‘first strike’, neste caso ). E quanto ao adversário em si, uma ameaça maior que o SAM iria consistir justamente em aeronaves capazes de lançar um míssil anti-navio ou um torpedo. Aliás, entra nessa equação o submarino, que é aquele que é de fato a maior ameaça a um atacante naval…

_RR_
_RR_
Responder para  Farroupilha
5 anos atrás

Mais uma coisa, Farroupilha:

Dado tudo que já está exposto até aqui, a estratégia do EB visa clara e principalmente o combate contra outro tipo de inimigo…

Pode não parecer, mas o EB estuda muito a sério a guerra de quarta e quinta geração, e isso consome considerável fatia do pensamento estratégico brasileiro hoje ( até a prioridade no reequipamento das forças motorizadas e mecanizadas denota isso… ).

E francamente, não creio na possibilidade de uma guerra convencional direta.

Uma invasão ao Brasil não é um algo plenamente viável, haja visto o custo de tal empreitada ( mesmo considerando a situação de penúria atual ), mas um levante que desencadeie uma contenda civil, isso sim é plenamente factível, quer seja por iniciativa de forças motivadas localmente ou desencadeadas por ímpeto estrangeiro; em qualquer dos casos em estreita colaboração com grupos irregulares de atuação a nível internacional. Tenho poucas dúvidas de que esse é o cenário mais provável de guerra real que nossas forças armadas haverão de enfrentar, fora alguma ação em proveito da ONU.

Dentro disso, entendo que a única forma de preservarmos um mínimo de soberania, é aderirmos definitivamente aos métodos de “guerra suja”. E nesse meio, ter mais inteligência que o inimigo, portanto, é o único caminho plausível, escorando a isso forças armadas que sejam extremamente profissionais e aptas a levar a efeito ações em âmbito interno de forma fulminante.

Oliveira
Oliveira
Responder para  _RR_
5 anos atrás

Ou seja _RR_ o EB esta mais preocupado com subversivos do que uma invasão de potência estrangeira kkkkkkkkkkkkkkk

rdx
rdx
Responder para  Heinz Guderian
5 anos atrás

Concordo….mas o pessoal do EB adora colecionar armas obsoletas.

Canhões AA rebocados fazem parte do passado.

O substituto ideal foi apresentado no exercício: o RBS 70NG.

rdx
rdx
Responder para  rdx
5 anos atrás

Eu defendo a seguinte configuração para a defesa AA do EB:

CAMM-ER (montado sobre o caminhão da família ASTROS)

RBS 70NG

Gepard modernizado com sensores estado da arte e RBS 70

IGLA-S para defesa orgânica de batalhões de infantaria e GAC

Patriot ou equivalente para defesa de nível estratégico (centros de comando e controle e instalações estratégicas, como p. ex. Itaipu, Zona Franca de Manaus e Brasília)

Kommander
Kommander
Responder para  rdx
5 anos atrás

Rapaz, o EB tá parado no tempo faz tempo. (metáfora rsrsr)

Fernando
Fernando
Responder para  rdx
5 anos atrás

E parece que você adora reclamar nos lugares errados. Acha que ficar comentando aqui vai resolver esse problema? Tem que reclamar com o deputado que você votou.

Augusto L
Augusto L
Responder para  Fernando
5 anos atrás

Eu ainda quero saber quem são esses inimigos do Norte e quais vezes eles nos ameaçou ? Kkkkkkk.

Farroupilha
Farroupilha
Responder para  Augusto L
5 anos atrás

Sabe nada, inocente!
Deve ter caído de paraquedas neste site de Defesa.

ELTON R
ELTON R
Responder para  rdx
5 anos atrás

Montado num caminhão ,em cenario de guerra civil faz bastante estrago como artilharia contra predios e posiçoes

Art
Art
Responder para  Heinz Guderian
5 anos atrás

O Programa estratégico do Exército defesa antiaérea está pequisando materiais para troca, tanto o canhão quanto o míssil. o objetivo do programa é recuperar a Baixa altura/curto e muito curto alcance e obter o medio alcance/média altura.

Pablo
Pablo
5 anos atrás

agora que foi anunciado sobre Brasil e Otan, tem algum armamento que possa interessar nossas forças via FMS com maior capacidade que nossos atuais meios ou existe algum projeto para construir algo do tipo em parceria ou 100% nacional? sei la, tem alguma coisa para melhorar a nossa artilharia de defesa aérea??

Alfa BR
Alfa BR
5 anos atrás

Nossos meios antiaéreos de baixa altitude são bons, só precisam ser adquiridos em maior quantidade e serem disseminados pelas GU’s e OM’s.

Carlos
Carlos
5 anos atrás

É de Cortar o Coração , um ABSURDO Desses!!
Valorosos Homens Dedicados com Equipamentos e Armamentos Obsoletos , Chega as Raias da IRRESPONSABILIDADE , um DESCASO como esses .
Será que não tem um GENERAL HOMEM aí pra DAR UM BASTA NISSO , NÃO ?
Como pode entra ano sai ano e FINGEM estar tudo certo , HIPNOTIZADOS por seu SOLDOS e POMPAS !
Não Comunguemos mais dessa Situação Calamitosa , é preciso se indignar e demonstrar essa cantilena que A TEMPOS SE ARRASTAM .
Nosso PAÍS e nosso POVO , Merece mais e o melhor para nossos Soldados .
NOSSO EXÉRCITO – NOSSOS FILHOS .

Kommander
Kommander
Responder para  Carlos
5 anos atrás

Esses exercícios aí são só pra mostrar aos desinformados que o EB está “protegendo o país”, pois quem é entusiasta da área militar sabe que as FA estão sucateadas.

Bosco
Bosco
Responder para  Kommander
5 anos atrás

Kommander,
O EB tem limões, o jeito é fazer limonada. Independente do material não ser o melhor que existe e nem na quantidade desejada o seu manuseio tem que ser treinado pela tropa.

Doug385
Doug385
5 anos atrás

Só consigo enxergar uma coisa: capacete sem coifa brilhando contra o Sol.

Farroupilha
Farroupilha
Responder para  Doug385
5 anos atrás

Pois é!

PauloOsk
PauloOsk
Responder para  Doug385
5 anos atrás

Rapaz, eu fico louco com isso, eh muito relaxo.

Kommander
Kommander
Responder para  PauloOsk
5 anos atrás

Ainda bem que não tô sozinho nessa!

Farroupilha
Farroupilha
5 anos atrás

Quero saber e cobrar do nosso Exército:
Cadê nossa produção local de MANPADS? Até quando vamos depender de fabricantes de fora?
Precisamos desenvolver novos manpads, menores, mais leves e baratos, produzidos as dezenas de milhares, que nosso céus a baixa altitude se tornem um inferno para qualquer invasor.
Cadê nossa produção local de drones espiões, furtivos e assassinos, de todos os tamanhos e autonomia, produzidos também aos milhares?
etc
etc
Estratégia de guerrilha só se for super robusta. Se acordem generais, o tempo urge, NY Times, também está na onda de colocar nosso Brasil como grande ameaça mundial.
O inimigo lá fora, já que não pode constranger as poluidoras China e Rússia, e não querem o troféu de contestadores dos ambientalistas das mudanças climáticas só para a América, querem, a todo custo, direcionar fortemente para o Brasil os holofotes ambientalistas politicamente corretos. Se isto não for inteligentemente combatido, ou se não se prepararem para o pior, isso ainda vai dar “m”.

Teórico
Teórico
5 anos atrás

Instalação estratégica ?
Se eu fosse um grupo oponente os meus aviões bombardeiros não iriam atacar Itaipu. Jogaria umas bombas burras em uma dúzia de torres de transmissão (linhões) que trazem energia para São Paulo. Bem lá no meio do nada kkkk. Um apagão nacional. Pronto 7×1 !!Então para evitar o vexame é melhor matar o bebê no berço. Serviços de inteligência no países limítrofes etc. Uma pergunta: o EMFA já têm os mapas dos alvos estratégicos de países vizinhos para os nossos valentes AMXs ? Na Guerra do Yom Kippur, de 1973, Israel arrenbentou o Egito com a frota no solo kkkkk .

Antunes 1980
Antunes 1980
5 anos atrás

Qual é o alcance do míssil portátil IGLA-S?

Bosco
Bosco
Responder para  Antunes 1980
5 anos atrás

5 km horizontal e 4 vertical.

Luiz
Luiz
5 anos atrás

Espero, sinceramente, que um dia não precisemos utilizar todo esse “poderio” Vai ser um fiasco de dar dó.

Bardini
Bardini
5 anos atrás

Mais um ano, mas um exercício enrolation em Formosa… E segue o baile.

Luiz Floriano Alves
Luiz Floriano Alves
Responder para  Bardini
5 anos atrás

Heinz Guderian
Mein Obst. O bom e velho Bofors de 40 mm. foi declarado inoperante contra vetores mais modernos. Isso após as batalhas das Malvinas/Falklands, quando a RNavy chegou a conclusão que nenhum disparo de AA de tubo conseguira atingir ou abater algum avião dos Argies. Acho que é uma arma que deve ser utilizada como artilharia secundária embarcada. Nossas modernas corvetas, ou micro fragatas (Meko 100) irão receber essa arma. Será o terror dos piratas ,contrabandistas/traficantes.
Abço.

Bosco
Bosco
Responder para  Luiz Floriano Alves
5 anos atrás

Luiz,
Não tem nada de errado com o canhão 40L70 desde que seja municiado com projétil 3P e tenha um diretor de tiro radar/optrônico associado e coberto por um radar de vigilância. O problema é que o EB não tem tudo isso.
E para a função AA clássica (contra aviões e helicópteros) os canhões são pesados e menos capazes que os mísseis portáteis. Não há nada que um 40L70 faça que um RBS-70 não possa fazer melhor, com vantagem para o míssil por pesar pronto para uso menos de 100 kg enquanto o canhão pesa 5 t.
*O canhão com nova roupagem está voltando à moda por conta de sua capacidade C-RAM (contra foguetes, morteiro e obuses) , C-UAS (anti drone de pequeno tamanho) , ACM (contra mísseis de cruzeiro subsônicos) e C-PGM (contra projéteis guiados de precisão lançados de aeronaves). Essa funções não são prioritárias no EB , por enquanto.

rdx
rdx
Responder para  Bosco
5 anos atrás

Sem falar que peças rebocadas possuem baixa capacidade de sobrevivência no campo batalha moderno.

rdx
rdx
Responder para  Luiz Floriano Alves
5 anos atrás

Isso foi em 1982! Poucos anos depois, durante a guerra do Afeganistão, a CIA queria fornecer um sistema AA aos guerrilheiros afegãos. Ela ficou na dúvida entre o GDF e o Stinger. O GDF foi considerado pesado demais para ser deslocado no montanhoso Afeganistão. Ela forneceu o Stinger e todos conhecem o final da história: vários helicópteros Hind foram abatidos e a aviação soviética deixou de voar a baixa altitude.

rdx
rdx
Responder para  rdx
5 anos atrás

Eles atacaram a baixa altitude e com bombas burras um aeródromo bem protegido por AAA. A perda de 02 Harrier (os britânicos perderam um Sea Harrier antes da invasão) foi o preço.

Curiosamente, os argentinos empregaram SAM sem sucesso na guerra das Malvinas. Salvo engano, eles usaram Blowpipe, Roland, Tigercat e SA-7 (doados pelo Peru). A explicação é muito simples…os SAM de baixa altitude desenvolvidos na década de 70 eram ruins. Eu não trocaria um GDF por um SAM naquela época.

Mas como eu falei, isso aconteceu em 1982. Hoje, ninguém atacaria uma posição fortemente protegida com foguetes e bombas burras… Se essa guerra ocorresse hoje, os britânicos lançariam munições inteligentes e Apaches com Hellfire para neutralizar cirurgicamente as peças AAA previamente identificadas e localizadas por drones, satélites e outras modernas plataformas de inteligência.

rdx
rdx
Responder para  rdx
5 anos atrás

PS. Os SAM argentinos tiveram algum sucesso na guerra. Eles derrubaram 02 Harrier (um abate para o Blowpipe e outro para o Roland)

Recce
Recce
Responder para  Luiz Floriano Alves
5 anos atrás

Um Pucará foi abatido em Goose Green por fogo de armas leves do 2 PARA.
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Recce
Recce
Responder para  Luiz Floriano Alves
5 anos atrás

Os britânicos perderam dois Sea Harrier FRS.1 (um atingido por fogo antiaéreo durante ataque em 4 de maio em Goose Green e um por míssil Roland durante ataque em 1º de junho em Port Stanley) e três Harrier GR.3 RAF (um derrubado por míssil disparado do ombro em Port Howard em 21 de maio, um atingido por fogo antiaéreo em 27 de maio sobre Goose Green e um atingido por fogo disparado do solo perto de Port Stanley em 30 de maio).

nonato
nonato
5 anos atrás

Offtopic:
Vi na Quatro Rodas uma matéria acerca de um novo “jipe” blindado da Iveco que o EB teria selecionado.
1,5 milhão a unidade.
Achei um absurdo…
Não lembro de ter visto matéria aqui a respeito.

rdx
rdx
Responder para  nonato
5 anos atrás

Pois é. Existem milhares de MRAP 4×4 e HMMWV blindados disponíveis no deserto dos EUA. Tudo grátis…e com fornecimento de peças de reposição garantido ad eternum….só não tem a grife Iveco.

Marujo
Marujo
Responder para  rdx
5 anos atrás

Mas sem a mesma capacidade de sobrevivência dos Ivecos.

rdx
rdx
Responder para  Marujo
5 anos atrás

O LMV nunca foi um genuíno MRAP e se a intenção do EB é adquirir um veículo de esclarecimento e ligação, uma versão blindada do HMMWV está de bom tamanho. Aliás, ele é tão bom, que os britânicos colocaram seus 395 LMV (Panther) à venda.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  nonato
5 anos atrás

Saíram várias matérias no Forte sobre a concorrência vencida pelo pelo Iveco Lince.
Sua memória deve estar ruim.

Victor F.
Victor F.
5 anos atrás

“Foi utilizado um sistema de controle e alerta composto pelo radar SABER M-60, capaz de localizar aviões, helicópteros e aeronaves remotamente pilotadas em alcance de até 60km”

Me desculpem se a pergunta não fizer o menor sentido, mas se o “alvo” for um caça, muito antes do radar detectar provavelmente já vai ter sido detectado e neutralizado. É isso?

Bardini
Bardini
Responder para  Victor F.
5 anos atrás

Depende do “caça”, do armamento disponível, do envelope da missão que está sendo voada… São muito fatores, não é super trunfo.
.
Mas no duro, a única defesa do Brasil contra “caças” propriamente ditos (e não um Super Tucano, que a FAB chama de “caça”), são as aeronaves da FAB e todos deveriam rezar ao menos um Pai Nosso todos os dias, por terem comprado o Gripen e o projeto estar andando.
Todo o resto é alvo, e alvo que vai demandar muito saco preto pra guardar quem for operar esses equipamentos em um ambiente REAL de média ou alta intensidade.
.
Toda essa galhofa aí que fazem em Formosa, é pra zé mané que se acha importante ir lá tirar sua fotinho e só…
A AAAe do Brasil é uma completa piada. É algo extremamente caro e que demanda um trabalho dos mais sérios dentro das forças, incluindo muita P&D. E daí você tira que isso não combina em nada com a “mentalidade estratégica” da cumpanheira sindicalista de farda, que tem de manter a nossa estrutura completamente ineficiente “operando”, com um comando preso em uma do anos de 1980 pra baixo. Só não é pior por conta dos israeli.

João Moro
João Moro
Responder para  Victor F.
5 anos atrás

O SABER é utilizado para uma função específica, que não é ficar procurando caças mais modernos mas para vigiar o espaço aéreo de aviões de ataque semelhantes ao super tucanos, helicópteros, etc. Para os SU, F-15 e companhia, existe o avião de alerta antecipado e os radares fixos de alta potência.

Bosco
Bosco
Responder para  João Moro
5 anos atrás

João,
Eu respeitosamente discordo.
Não há porque o SABER M60 não ser efetivo contra caças. Apesar de não ser informado o seu desempenho em relação ao RCS a lógica diz que pelo menos em relação aos caças de 4ª G ele seria efetivo para detecta-los nas distâncias referidas (60 km) .
O problema maior que se apresenta é se o caça em questão vai atacar usando armas “burras” de curto alcance ou armas guiadas stand off. Se usar armas stand off ele fica fora de alcance de nossas armas AA e não temos armas anti PGM capazes de lidar com a munição guiada lançada.
Outro problema diz respeito ao perfil de ataque implementado pelo caça (ou avião de ataque) inimigo. Se for um perfil de muito baixa altitude o alcance nominal de 60 km não quer dizer absolutamente nada já que a ameaça (no caso, o caça) pode se aproximar muito mais na dependência do relevo. Pode até ser que o radar seja surpreendido com um caça a alguns poucos quilômetros bem no alcance de suas bombas burras.
Ou seja, há inúmeras variáveis e tudo é muito relativo, mas de modo geral o radar é efetivo contra caças assim como também o é as armas AA do EB.

João Moro
João Moro
Responder para  Bosco
5 anos atrás

Pelo que eu sei do SABER, ele é um radar que a sua vantagem maior é a sua mobilidade. Acredito que por causa disto sua capacidade (raio de detecção, capacidade de reconhecimento de aeronaves com capacidade stealth ) seja inferior. Mas precisaria me aprofundar mais para afirmar com certeza. Mas se ele realmente não tenha um teto de detecção alto, este radar já será de grande valia para detectar aviões e helicópteros a baixa altitude. Obrigado pelo contra-argumento, Bosco.

João Moro
João Moro
Responder para  Bosco
5 anos atrás

“O Radar SABER M60 (Sistema de Acompanhamento de alvos aéreos Baseado em Emissão de Radiofrequência) é um radar de busca e vigilância em três dimensões desenvolvido para defesa antiaérea de baixa altura. Detecta alvos com teto de 5.000 metros de altura, e até 60 km no radar primário e 75km no radar secundário (IFF). Possui capacidade de processamento de 40 alvos simultaneos[2], e é capaz de classificar aeronaves em asa fixa e asa rotativa; para os casos de asa rotativa, é capaz ainda identificar o modelo da aeronave.

O radar SABER M60 caracteriza-se pelo emprego de tecnologia moderna na época do seu desenvolvimento, pela mobilidade – podendo ser montado em 15 minutos por um equipe treinada de três pessoas – e pela transportabilidade – ao poder ser içado por um helicóptero quando acondicionado nas caixas de transporte. Ideal para defesa de instalações estratégicas como usinas nucleares, hidrelétricas e refinarias e em eventos nacionais e internacionais que exijam segurança.

O Radar SABER M60 é o primeiro de uma família de radares de defesa antiaérea. O desenvolvimento é feito com tecnologia 100% nacional pelo Centro Tecnológico do Exército (CTEx) em parceria com a empresa OrbiSat.”
https://pt.wikipedia.org/wiki/Radar_Saber

Bosco, acho baixo o teto do SABER mas para a primeira versão de uma radar de defesa antiaéreo, com todas as limitações e absurdos no nosso Brasil, é impressionante.

Bardini
Bardini
Responder para  Bosco
5 anos atrás

“Se usar armas stand off ele fica fora de alcance de nossas armas AA e não temos armas anti PGM capazes de lidar com a munição guiada lançada”
.
Se a FAB furar, qualquer coisa voando acima de 20.000 pés pode fazer o que quiser por aqui, usando um Litening da vida e bombas guiadas.

Bosco
Bosco
Responder para  Victor F.
5 anos atrás

Victor,
Em regra a emissão do radar pode ser detectada pelo RWR muito antes desse radar detectar a ameaça (é dito ser pelo menos no dobro do alcance do radar) , então, em tese o que vc cogitou faz sentido. Só que para o radar ser neutralizado a grande distância o caça tem que ter os armamentos certos, que felizmente não são ainda generalizados em nosso teatro de operações.
Como “armamento certo” eu me refiro , por exemplo, ao mísseis antirradiação como o HARM , com 120/150 km de alcance.

Junior
Junior
5 anos atrás
Ismael
Ismael
5 anos atrás

Sou leigo no assunto mas tenho uma curiosidade, qual as chances de eficácia no caso de uma invasão por um caça moderno com bons radares de ultima geração, se um caça destes pode se defender de um outro caça ou míssil á quilômetros de distância então ele não poderia detectar estas baterias bem antes de entrar no campo de ação delas e assim destruí-las?

Farroupilha
Farroupilha
Responder para  Ismael
5 anos atrás

Caro Ismael,
Para vigiar os céus de um país se necessita de vários tipos de radares. As baterias de AAA, sejam de tubo, ou de mísseis, necessitam também de radares. E o sinal desses radares percorrem enormes distâncias, muito além da de seu uso para retorno de sinal.
Vamos falar um pouco apenas do nosso radar brazuca SABER, seu alcance é de 60km. CONTUDO (e agora temos informação classificada por fabricantes de radar e seus utilizadores) seu sinal se estende por muito mais que 60km, apenas acontece que esses 60km é a distância útil até a qual acontece um bom retorno de seu sinal refletido por algum alvo.
Ou seja, seu sinal continua se propagando, porém cada vez mais fraco.
E assim, um detector de sinal radar num avião (antena receptora) pode a distâncias enormes captar o sinal mesmo fraquinho que está vindo de um radar SABER ligado muito longe. Devido a isto, os mísseis chamados de antirradiação foram desenvolvidos, já que de uma distância segura se pode lançar um ataque contra um radar.
Reforçando – Enquanto que o alcance do sinal do radar brasileiro SABER é de 60km para que tenha potência de retorno, seu sinal não refletido segue se propagando indefinidamente, e sua detecção pode ocorrer a mais de 100km, 200km, 300km, 400km ou muito mais (informação classificada), por uma boa antena.

Portanto Ismael respondendo agora a sua pergunta acima: “então ele não poderia detectar estas baterias bem antes de entrar no campo de ação delas e assim destruí-las?”
Sim, um avião inimigo poderia detectar nossas baterias a uma enorme distância, totalmente fora de perigo de sequer ser detectado, e lançar uma bomba de planeio, ou um míssil antirradiação contra elas. Nenhum problema quanto a isto acontecer. A única defesa da bateria SABER é ela ser móvel e trocar de posição continuamente.

E qual a solução para nossa Defesa ampla e efetiva: Desenvolvermos na indústria local ou adquirirmos na de fora armas que possam atingir o inimigo onde quer que ele esteja. Ou seja, precisamos de mísseis de longo alcance. Contar apenas com aviões caças para projetar Poder é algo muito frágil. Como sabemos nem sempre a meteorologia ajuda os aviões, nem sempre a quantidade deles é suficiente (veja que a FAB se ilude com um punhadinho de caças para defesa do gigantesco Brasil), nem sempre há pilotos de alta performance (para os caças modernos) em número suficiente (e pior quando há perdas deles durante combates e missões e fica difícil ou impossível ter novos pilotos).

Na atual realidade da guerra moderna mísseis são prioritários, para defesa e ataque, e para complementar ou substituir a ação dos sofisticados e caríssimos aviões que nem sempre podem ser usados. Acreditar que os nossos novos Gripens poderão sozinhos desempenhar defesa de média e grande altitude (por estarem no estado da arte e poderem atuar em rede) é uma estratégia de defesa aérea muito frágil, para real defesa do espaço aéreo brasileiro. Nada contra a altíssima qualidade dos futuros Gripens-E-NG-BR, entretanto eles não são auto suficientes para todo cenário possível de ocorrer.

samuka
samuka
5 anos atrás

bom comentário colombeli, é o que a maioria vem falando, se passou pela FAB, tem pouco que se possa fazer contra um adversário preparado, armas stand off etc…
aproveitando o gancho, saberia dizer em que situação operacional se encontram os nossos gepard? radares, disparos antiaéreos, tiros noturnos etc..
seria possível uma melhoria nisso que você propôs, englobando radares diretores de tiro para operação dos canhões anti-aéreos?

Alexandre ziviani
Alexandre ziviani
Responder para  samuka
5 anos atrás

Collombelli,acredito que o EB precisa dar um upgrade nos oerlikon 35mm elevando para o padrão gdf 005 (até a África do sul que tem um orçamento menor que o nosso,modernizou os 35 mm deles),também os edt fila bem como a adoção do radar giraffe 1x,instalado no marrua para acompanhar os RBS70 NG para utilizar o máximo de seu potencial,e para finalizar,para média altura(considerando a pouca disponibilidade de recursos)a aquisição de algumas baterias de segunda mão tanto de saab Banse quanto de aspide/spada2000 italianos que serão substituídos por camm er.
Saudações

Eli
Eli
5 anos atrás

Tem que levar em conta a soberania nacional e a autoridade das forças armadas. Se um avião invasor não respeita a ordem e nem o tiro de advertência então deve ser abatido assim como veículos que não param em barreiras policiais.

MARCOS DA SILVA QUEIROZ RIBEIRO
5 anos atrás

Se for acima de 6km …….pode vir tranquilo…..kkkkkk.

carvalho2008
carvalho2008
5 anos atrás

Existe um equipamento Iraniano que tenho muita curiosidade de conhecer o desempenho real e pratico do Sa’eer automatic 100mm anti-aircraft gun.

Uma atualização de antiguissimos KS19 . Pesam 11 ton, mas tem um alcance entre 20km a 40km e uma altitude de 15 km, com 15 a 20 rodadas por minuto.

Alocaram um remuniciador automatico, radar e sensores eletro opticos, podendo ser usado tanto contra aviões de alta e media altitude quanto, contra obuses e navios.

Parece ser intrigante como funcionará em sistemas de defesa em camadas.