EUA e Rússia rompem tratado histórico de desarmamento nuclear após troca de acusações
Os Estados Unidos e a Rússia encerraram nesta sexta-feira (2) o tratado de desarmamento nuclear INF, um dos principais acordos de armas entre Moscou e Washington. O fim do compromisso, assinado no final da Guerra Fria, reacende o medo de uma corrida armamentista entre as potências mundiais.
O Tratado de Armas Nucleares de Alcance Intermediário (INF, sigla em inglês), de 1987, limitava o uso de mísseis de alcance intermediário (500 a 5.500 km), tanto convencionais quanto nucleares. Meses atrás as duas partes indicaram sua intenção de se retirar do acordo, trocando acusações de quebra dos termos do pacto.
O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, anunciou a retirada formal de Washington em um comunicado em um fórum regional em Bangcoc, minutos após a Rússia ter declarado o fim do tratado.
“A Rússia é a única responsável pelo fim do tratado”, disse Pompeo em um comunicado ao final de uma reunião de ministros das Relações Exteriores da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).
Pouco antes do anúncio de Pompeo, o ministro russo das Relações Exteriores disse em Moscou que o tratado havia terminado “por iniciativa dos Estados Unidos”. O vice-ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Riabkov, também pediu aos Estados Unidos que implementem uma moratória sobre a implantação de mísseis nucleares de alcance intermediário depois de deixar o INF.
Washington acusou a Rússia durante anos de desenvolver um novo tipo de míssil, o 9M729, alegando que violava o tratado, uma posição apoiada pela Otan. O míssil em questão tem um alcance de cerca de 1.500 km, segundo a organização. Mas Moscou garante que só pode percorrer 480 km.
Em reação ao fim do tratado, a Aliança Atlântica expressou seu temor com o fim do cumprimento do compromisso pelas duas partes. “Nós não queremos uma nova corrida armamentista, mas vamos garantir que a nossa dissuasão seja crível” diante da implantação do novo sistema de mísseis russo, anunciou seu secretário-geral, Jens Stoltenberg.
Controle de armas nucleares
Assinado em 1987 pelo então presidente americano Ronald Reagan e pelo líder soviético Mikhail Gorbachev, o tratado INF foi considerado a pedra angular da arquitetura global do controle de armas.
No entanto, para o atual governo dos Estados Unidos, o pacto deu a outros países – principalmente à China – uma carta branca para desenvolver seus próprios mísseis de longo alcance. Washington acusou diversas vezes a Rússia de violações.
Pompeo assegurou nesta sexta-feira que os Estados Unidos “estão em busca de uma nova era de controle de armas que vá além dos tratados bilaterais do passado” e pediu que Pequim participe das discussões. “Os Estados Unidos conclamam a Rússia e a China a se unirem a nós nesta oportunidade para oferecer resultados reais de segurança a nossas nações e ao mundo inteiro”, disse ele.
O INF era considerado como um dos dois principais acordos de armas entre Moscou e Washington. O outro é o novo tratado Start, que mantém os arsenais nucleares dos dois países bem abaixo do pico da Guerra Fria. O pacto expira em 2021 e parece haver pouca vontade política por parte dos dois países em renová-lo.
A China também rejeitou os pedidos dos Estados Unidos para se juntar ao Start no futuro.
FONTE: RFI
Quem gosta disso é quem vende as armas… Fora isso, é só prejuízo para ambos países essa briga besta! É um querendo ser mais forte que o outro, sabendo que o país mais forte que existe atualmente é o Brasil.
Essa é a consequência direta das irresponsabilidades do Sr. Trump.
Que aguente as consequências.
E do Sr. Putin.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkk Essa foi boa! Brasil
Só a Mc Carol, amiga da Manu, vale por vinte bombas de hidrogênio.
Na primeira vez que eu li, nem percebi o comentário sobre o Brasil. Essa foi boa, DOUGLAS TARGINO. Espero que um dia, ainda vivo, possa ver meu país em um nível próximo a essas potências.
O que ficou um pouco mais provável foi morrer por radiação.
Douglas… A Globo tá te perdendo como humorista…
Neste caso a Comunidade Internacional deveria se posicionar e mostrar repúdio as autoridades americanas e russas contra essa irresponsabilidade que poderá trazer consequências funestas.
A realidade é que a “comunidade mundial”, nesta situação, só pode ser um observador passivo.
A minha impressão e que a comunidade internacional e so observador passivo em 100% dos casos. Ninguem vai prejudicar sua propria defesa por causa dela.
Os EUA não vão conseguir competir contra duas super-potências.
Volta para o Xbox garoto.
Ninguém liga para Xbox.
Prefiro PS4.
Finalmente concordamos em algo, kkkk
kkkkkkkkkkk
melhor um ATARI.
O kings tenta transformar os problemas da Rússia em vitórias…
Quais duas, sei da China, desconheço a outra!
Desafie e terá um SARMAT para te lembrar.
E será seu último desafio.
Não dá para entender esse tipo de argumento porque a Rússia seria destruída também. SARMAT não muda as regras do jogo por mais avançado que seja.
JPC3,
Eu não entendo a fascinação (fálica??) que algumas armas russas provocam em alguns mais exaltados. Será que Freud explica??
Mega torpedos tsunamicos, mega mísseis gigantescos, etc. Tudo é comprido e grosso.
Cruz credo!!
Eles acreditam nas próprias invencionices e são realimentados por sputinices espalhafatosas as mais diversas.
O Sarmat é na verdade uma arma (quando entrar em operação sabe-se lá quando) ultrapassada do ponto de vista doutrinário. Mísseis lançados do solo são geralmente tidos como mísseis de primeiro ataque enquanto os mísseis laçados de submarinos são tidos como mísseis de resposta a um primeiro ataque.
Os americanos têm cerca de o dobro de ogivas em submarinos que têm em terra (1000 x 450) e os russos o contrário, e cada Minuteman leva apenas 1 ogiva.
Ou seja, mesmo que os americanos lancem ICBMs num primeiro ataque dá para os russos terem uma ideia da ameaça e responderem de forma limitada enquanto as ogivas ainda não chegam Por exemplo, 6 lançamentos de Minutemans identificados significam 6 ogivas nucleares que irão detonar em território russo.
Já os russos se lançarem mísseis ICBMs num primeiro ataque correm o risco de levarem uma resposta muito mais agressiva porque os americanos podem achar que a meia dúzia de ICBMs deles sejam de ICBMs Sarmat e que juntos estariam carregando mais de 100 ogivas e aí eles, os americanos, responderiam com igual número de ogivas já que a resposta se daria antes que as ogivas russos chegassem.
Ou seja, ter mísseis baseados em terra com uma grande capacidade de MIRVs como o futuro SARMAT é desestabilizador , enganoso e potencialmente perigoso.
E ainda tem o fator que colocar 10 ou mais ogivas em um míssil instalado em silo fixo faz com que várias ogivas sejam neutralizadas por uma única ogiva inimiga.
Enquanto os russos teriam que despender 450 ogivas para neutralizar os 450 ICBMs americanos com 450 ogivas no total os americanos teriam que utilizar cerca de “só” 280 ogivas para neutralizar cerca de 280 ICBMs com cerca de 1000 ogivas russas baseadas em terra.
Outro fator é que é natural que cerca de metade dos mísseis ICBMs estejam fora de estado de prontidão já que podem estar em manutenção, etc. Do lado americano representa cerca de 225 ogivas. Do lado russo pode representar 500 ogivas “paradas”.
Há também o fator “defeito”. É esperado que cerca de 5% dos mísseis deem defeito em alguma fase do caminho . 5% de 225 mísseis representam cerca de 11 mísseis com 11 ogivas. Já 5% de 140 mísseis russos representam 7 mísseis russos com potencialmente 50 ogivas.
A configuração do arsenal nuclear americano , que optou por dotar cada ICBM só com uma ogiva (SRV), é, ao meu ver, muito mais racional e flexível.
Já grande quantidade de MIRVs baseados em SLBMs aí sim tem grande validade.
*Um fator digno de nota é a utilização pelos russos de mísseis baseados em lançadores móveis, na tentativa de mitigar a “fragilidade” que citei acima.
Acha que no mundo atual a chance de uma guerra nuclear é nula?
Cara, não perde teu tempo discutindo com robô!!
Que meda!!!!!!
Enfia os Sarmat sabe bem onde……
Você é outro “John Snow” que, como de costume, não sabe nada.
A principal diferença entre uma superpotência e uma potência simples, embora muito poderosa, é a presença de uma ideologia que pode ser usada internamente e, mais importante, exportada. Nem a Rússia, nem mesmo a China possuem nada, e se você olhar para os chineses, eles nem vão possuí-la. Historicamente, a China sempre foi enclausurada em si mesma. Você só precisa conhecer a história e é isso.
Se considerarmos que uma superpotência é necessário a condição de uma ideologia que seja exportada, então a URSS nunca seria considerada uma superpotência. Veja bem, os únicos países em que a URSS exercia influência ideológica eram Cuba, Coréia do Norte e alguns países pobres africanos, o restante e considerando todo o Oriente Médio não estavam interessado em sua ideologia, mas sim nos seus milhares de CCs, viaturas blindadas, aviões de caça e mísseis antiaéreos, sistemas de artilharia e outros equipamentos, o que colocou aqueles países entre os mais militarizados do mundo.
Porém ninguém em sã consciência diria que a URSS não foi uma superpotência, pois foi, principalmente militarmente, o que permitiu que seus tentáculos alcançassem todo o globo, mas ainda faltava a liderança econômica e cultural, tirando essas duas condições, foi sim uma superpotência.
O que eu vejo muito aqui é que para se considerar uma superpotência teria que atingir três aspectos essenciais, econômicos, políticos-militares e cultural, o único país hoje com essa condição são os EUA. A China, já detém as duas primeiras condições, porém ainda não é de fato o primeiro na segunda condição assim como sempre foi com a URSS, e no aspecto cultural talvez seja a maior barreira no campo das relações exteriores, porém a liderança chinesa já está caminhando para mudar esse aspecto.
Portanto, a China hoje já é uma grande potência ou uma superpotência emergente como preferirem, algo que nem mesmo os estadunidenses negam, sendo considerado hoje seu principal rival geopolítico. A China desde a queda do Império Romano, intercalou com outros países no topo das maiores potências da história, mas sempre mantendo-se fechada perante aos olhos do mundo, mas isso não deixou de ser condição para não ser uma superpotência, pelo contrário, sua influência sempre foi a relação comercial com o restante dos países.
Matheus Santiago
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É necessário distinguir entre os períodos de existência da URSS. No início, pré-guerra, pós-guerra, período tardio de declínio.
Os comunistas derrotaram na China. Na Europa Oriental, ao contrário da crença popular, havia também comunistas ou pessoas de esquerda. E na América Latina, foram necessários regimes de ditadura militar para deter os esquerdistas locais.
A China não tem nada parecido com o Comintern. A China é historicamente fechada dentro de si.
Os comunistas da China não estavam mais sobre a influência de Stalin depois da morte do mesmo, e isso é bem documentado.
Na Europa Oriental e Ocidental, os comunistas tiveram visões opostas sendo que um estava sob jugo soviético e outro sob jugo estadunidense, respectivamente. O que aconteceu é que os próprios comunistas da Europa Ocidental não queriam ficar sob o jugo soviético, e os que já estavam sob o jugo soviético tiveram que ser obrigados a se comportar da maneira como Moscou ordenasse, mesmo que alguns ali não seguisse todas as ordens como o próprio Tito.
Na América Latina, como você bem disse, os revolucionários foram vencidos pelos regimes militares, sendo assim sua influência nem chegou a se concretizar de fato no país, porém na era Brejnev a influência da URSS sobre os países latinos foram maior do que todas as outras épocas, mas nem mesmo assim possa se comparar a influência estadunidense na região.
A China não precisa da ideologia a seu lado, existe o dinheiro a seu favor e eles estão conquistando os países através dessa concepção. Existe a “Organização para Cooperação de Xangai” mudando toda a geopolítica da Ásia, existe o BRICS com seu próprio banco de desenvolvimento para sair dos tentáculos do FMI e Bando Mundial, e antes de mais nada, também existe a Iniciativa da Rota de Seda que permitirá estender sua influência econômica na África e Europa inserindo assim a China cada vez mais nos assuntos geopolíticos globais.
Verdade seja dita, a Russia ainda hoje é uma potência militar, mas potências militares e econômicas, atualmente só existem duas: EUA E CHINA.
Colombelli
A Rússia tem o suficiente para ela.
Em que pese seu enorme território, sua população é relativamente pequena.
Mas, em relação a poder militar não há como desafiá-la, visto sua capacidade de destruir o Mundo várias vezes.
Sem contar que possui recursos mais que suficientes para manter e até expandir esse poderio
Por isso, a classificação de superpotência e a certeza de que os EUA não poderão competir contra Rússia e China juntas..
Em matéria de poder nuclear, os EUA, Rússia e China podem se destruir mutuamente ….. 1 destrói os outros 2 e é destruído……seja qual for a ordem dos eventos 3 das ações…..portanto, não tem essa sua ideia fixa de ver os EUA destruído. Se ele for, o que não é impossível, seus amados chinos e bebedores de vodka tb vão por inferno ….
se hj já compete e ainda tá vencendo, imagina se vier a ter preocupação dos tempos da guerra fria, e mais a Rússia não é lá essas coisas hj em dia, a China pose se chamar em breve de super potencia
Duas Superpotências?!! Depois de muita análise, pesquisa na internet, consultas na área psiquiátricas e etc, eu cheguei a três possíveis cenários:
i) você não sabe contar até 3;
ii) você não sabe o que é uma super-potência; ou
iii) você é um grande comediante.
Quem aqui já viu o vídeo do representante da ex-urss negando na ONU que eles tinham mísseis balísticos em Cuba?
Depois o representante americano mostrou fotos e acabou com a mentira deles.
Passa ditadura, os modos continuam os mesmos.
Não faça acordos com pessoas que não são confiáveis.
Quer se trate de uma busca por armas químicas sírias e uma ameaça de mísseis do Irã, para a Polônia.
Misseis em Cuba = Misseis ena Turquia!
Medidas simétricas = vamos conversar!
Acordos são feitos porque guerras fazem muito estrago, o resto é ingenuidade. Mentira por mentira as tais armas de destruição em massa do Iraque mostram que não tem santo nesse jogo.
A Rússia há muito tempo já desrespeitava o acordo e, além disso, a China nunca esteve contemplada por ele, o que significa que ela desenvolveu agressivamente novas tecnologias de mísseis e de armas nucleares.
Em outras palavras, o acordo simplesmente capava a capacidade balística americana enquanto russos ignoravam o acordo e os chineses não estavam contemplados. A melhor saída para os americanos é não seguir mais esse acordo, ou continuariam a serem feitos de trouxas.
No entanto, a Rússia é um país em franca decadência. Eles não são o real problema. O real problema é a China, e esse é só mais um passo para o Trump conseguir manter a liderança militar americana frente aos chineses. Decisão acertada dos americanos. Se quem reclama são comunistas, chineses, russos (enfim, todo o pessoal de esquerda), não preciso dizer que foi uma decisão correta…
Daglian: concordo sobre a Rússia, tá mal de vida mesmo, porém… o abandono desse tratado pelos EUA, mesmo que visando chamar a China pra um tratado futuro, abre portas para outros países buscarem desenvolver esse tipo de arma, nuclear ou convencional. A justificativa seria simples: se as grandes potências não precisam seguir regras, por que nós temos? O mundo não precisa de uma pulverização de mísseis de médio alcance. Logo, não estrangeiros se começarem a aparecer armas deste tipo em mãos não tão “adequadas” assim.
Abraço
Paulop Boa noite amigo, gostaria de usar seu comentário para uma observação de um tipo de hipocrisia que ronda não só em comentários daqui da página mas também em alguns “Analistas Militares”, as pessoas gostam de negar que o EUA é um tipo de policia do mundo, por muitas vezes as pessoas julgam as atitudes do EUA como erradas por exemplo de patrulhar o mar do sul da china, ou fazer presença em mares do mediterrâneo mas quando vemos esse tipo de ação de romper um tratado nuclear, logo essas mesmas pessoas julgam que o ato do EUA de romper o tratado pode gerar um colapso de “anarquismo” entre as nações em busca desse tipo de armamento ou seja o EUA tem ou não tem esse direito a projetar seu poder ? já que para alguns é viavel julgar sua hegemonia de acordo com o que convém no momento.
Paulop,
Todos os países, com exceção da Rússia e dos EUA já desenvolvem “esse tipo de arma”.
O tratado INF só incluía a Rússia e os EUA. Na verdade ele era um tratado essencialmente bobo. Ele foi feito visando os mísseis soviéticos SS-20 e os misseis americanos Pershing II e o GLCM Gryphon (Tomahawk nuclear lançado de terra) estacionados na Europa.
Como não teria lógica proibir nominalmente esses mísseis (já que outros poderiam ser criados ou simplesmente poderiam mudar as denominações dos mísseis, para burlar o tratado) o jeito foi redigirem um tratado mais amplo, que proibia que EUA e URSS (Rússia) operasse mísseis lançados de terra com mais de 500 e menos de 5500 km de alcance.
Tal proibição não levava em contas mísseis navais e nem aéreos.
Países diversos continuaram a desenvolver esse tipo de mísseis e o mais relevante é sem dúvida a China que conta com uma ampla gama de mísseis na faixa especificada, tais como o DF-21 e DF-26.
Daglian,
Onde assino?
O que ocorre neste caso é o seguinte:
Quando esse tratado foi criado a URSS tinha uma frota naval considerável com misseis de cruzeiro, no atual momento a Russia não tem recursos para uma grande frota naval, então ela fica em desvantagem diante dos EUA que em tese poderiam cercá-la com sua grande frota e misseis Tomahawk por exemplo, para os EUA misseis em terra na Europa não muda muito, um Sub Ohio no mediterrâneo já tem uma grande carga de Tomahawk.
Então é a tal historia, perdido por perdido ficamos com o perdido e meio !
Os russos vão investir no que sua economia comporta, plataformas moveis e corvetas com misseis Kalibr etc, sendo interessante que as corvetas podem navegar em até em rios.
Com o fim do acordo sobre mísseis de alcance intermediário e curto, essas corvetas perdem relevância.
Não acredito nisso, as corvetas ainda são um meio barato e com uma capacidade ofensiva boa, tanto para atacar a frota de navios da OTAN que estiverem próximo à costa russa , como para atacar alvos dentro do continente europeu, são móveis, difícil de rastrear e podem atacar alvos a uma distância de 2.500 km com o kalibr,
agora o que eu não sei é se seriam capazes de laçar mísseis balísticos, se iria ocorrer alguma oscilação no casco por exemplo?
Bem, são essas corvetas e, especificamente, o MRK do projeto 21631 \ 22800, que geralmente não são projetados para combater navios. Eles foram criados como uma forma de paleta manobrável para mísseis de cruzeiro de longo alcance do complexo Caliber-NK. Não há mísseis balísticos nestes navios.
A Guerra Fria voltou, e retrocedemos 40 anos.
Seos EUA e Rússia vão voltar a fazer esse tipo de míssil nuclear, o que impede que outros países não o façam também?
Nada assim como não impedia antes, o acordo era bilateral.
Os outros já fazem, inclusive a China ainda vende esses tipos de mísseis para outros países como a Arábia saudita.
Os russos sempre se lixaram para tratados com os americanos. O que forçou a redução do arsenal russo foi a quebradeira e não a honra. A cada ano os russos anunciavam novos mísseis com o destemor dos intocáveis e não tinham receio de dizer em claro e bom som que o alvo era os EUA. Precisou de um presidente como o Trump ter peito para dar um basta nessa farra comunista.
Resta encontrar violações das cláusulas do contrato.
Não há nada além de declarações americanas vazias e sem fundamento.
Evgeniy,
As estimativas de massa do míssil 9M729 é de 2,5 t e sua ogiva de 500 kg, numa relação de 5 pra 1. Dizer que um míssil desses, subsônico, propulsado por turbina, tem menos de 500 km de alcance máximo é menosprezar a inteligência alheia.
Só por comparação, o Tomahawk pesa 1,5 t e tem ogiva de 450 kg e tem alance de 1800 km, com uma relaçã massa total/massa da ogiva muito inferior, de 3 para 1.
Resta claro que os russos violaram o tratado INF.
Não faço juízo de valor se estão certos ou errados, só digo que houve violação inicial do lado russo e os americanos estão certos em se retirar dele.
Para o adido militar ocidental, uma apresentação do foguete foi especialmente organizada. Eles a ignoraram, o que é uma evidência muito boa de que os americanos não aceitarão qualquer dvovdy, contra sua decisão de desistir do contrato.
O problema não é realmente um foguete. E no final da hegemonia dos EUA. Essa é toda a resposta. Ele é muito simples. Os americanos até tiveram um recuo, a saber, atrair a China para esse acordo por meio do qual a China não tem nada a fazer. É claro que os chineses recusarão e, consequentemente, os Estados Unidos terão um motivo para sair. O próximo será um tratado de armas ofensivas estratégicas e um acordo sobre não colocar armas no espaço exterior.
E os americanos também devem se ver por suas violações. E violações das características do foguete, eles não. de jeito nenhum.
Evgeniy,
Os russos montaram uma apresentação do suposto míssil 9M729 mas sequer o tiraram do tubo selado.
Me desculpe mas os americanos não seriam convencidos mesmo que tivessem ido na apresentação.
Então, como os americanos descobriram que o míssil não está de acordo com o acordo, se eles nunca o viram e nem queriam vê-lo?
Bosco, tudo é muito mais simples. Na própria Rússia, ficou claro há dez anos e, há cinco anos, estava claro que esse acordo não era um inquilino e provavelmente não seria até 2020. Então, o que o foguete é, ou se o foguete não está de acordo com as cláusulas do tratado, não há diferença. Se é tudo sobre este foguete, então esta questão pode ser resolvida em silêncio, no nível diplomático. Mas o problema não é o foguete.
Bosco, te admiro muito pelo seu vasto conhecimento técnico sobre equipamentos militares, mas se tratando de geopolítica você é um verdadeiro desastre, vê tudo com os olhos de um torcedor de futebol. Pra você é EUA acima de tudo e de todos, não sei como ainda não arrumou um namorado americando e se mudou para a terra da liberdade, já que ama tanto eles. Você não é patriota nem aqui, nem na China.
Kommander
Patriota pra você é seguir a cartilha, demonizar os EUA , o Ocidente opressor e exaltar terroristas e comunistas de toda espécie, gritar “Lula livre” e usar Iphone, passar as férias em Orlando e ter apartamento na Champs Elysee?
É! Não sou patriota não.
Aliás, alguém já disse que o patriotismo é o último refúgio dos canalhas.
Eu tô dizendo, esse cara tem algum parafuso a menos, só porque NÃO tenho rabo preso igual ele, já tá me chamando de comunista. Não tem outro argumento além desse? Mas vindo de você, não esperava nada além disso. Fica nervosinho quando alguém chama ele de fanboy.
Kommande,
Fica nervosa não! Você começou, agora aguenta. Eu tenho um lado e o lado que escolhi é ir contra o mainstream imposto culturalmente ao povo brasileiro por 30 anos de comunismo, instalado depois que os militares deixaram a corja voltar e pior, assumirem o poder.
Você só segue a cartilha e quem segue a cartilha vermelha só tem um nome: comunistinha.
O tipo de pessoa que acha que o Brasil negociar com os EUA é entreguismo, agora , ter 200 mil ONGs , grande parte, estrangeiras, financiadas pelo Estado pra implantar aqui a agenda globalista esquerdista é ser patriota.
O tipo de pessoa que acha normal ser anti americano e lambe bolas dos russos e chineses mas considera antipatriótico quem defende os EUA e Israel porque isso vai contra o pensador universal.
Uma pessoa dessas só pode ser considerada comunistinha. E eu nem te sugeria arrumar um macho russo pra te dar um trato. Fui bem mais elegante.
Por que ainda invés de arranjar uma solução pro teu problema, tu vem apontar problema nos outros? Seu fanboysky lambe-botas. Pra que vou criticar o Kings? Já tem gente demais fazendo isso, nem me preocupo com ele porque não levo os comentários a sério, pra mim ele é um artista, verdadeiro humorista que não fala coisa com coisa. Só por ele ser assim, você tem que ser igual? Deixa de ser criança.
Engraçado que o isentão do Kommander me critica por ser fanboy americano mas quanto ao Antoniokings , 100nick, e tantos outros
russófilos de carteirinha, ele vê com a maior naturalidade e não os acham merecedores de críticas.
Realmente eu preguei chiclete na cruz haja vista o tanto de “fãs” que tenho.
Por isto que estes fóruns se tornaram chatos…
Fora a censura
Não sei qual é a farra comunista que o Trump está dando um basta. Esses neocons tem certas taras por Trump que só Freud explica.
Na minha opinião o que ocorre é um jogo de interesses !
a Russia não é mais comunista apesar de ainda manter um sistema de poder centralizado.
Os EUA tem mais recursos, uma grande frota de subs e navios com misseis de cruzeiro, (ainda agora com o SM 6 que pode ter múltiplas funções) , tem a OTAN, estão construindo uma grande frota de caças stealth, possuem sistemas antimísseis tanto no continente europeu como em seus navios,
os russos não tem recursos para construir navios, em matéria de caças eles vão demorar para ter um bom numero de stealth, a verdade é que eles estão ficando cada vez mais em desvantagem, então para contra balancear eles vão investir em misseis de alcance intermédio em terra, que para eles é o que cabe no bolso, para os EUA não faz muita diferença, um único Ohio no mediterrâneo já tem uns 200 misseis cruize colados na Russia, isso fora os navios e os misseis cruize nos caças,
Para a Russia esses misseis é uma questão de sobrevivência para o lado que esta na defensiva !
Ver pessoas maniqueístas pautados por conceitos anacronicos me impõe uma pergunta- a história não serve pra nada? Sera que Sócrates estará fadado eternamente a derrota contra os sofistas? A Razão é uma ilha cercada por oceanos de irracionalidade?
Japão , coreia do Sul e toda Otan europeia são os maiores perdedores.
Japao e Coreia do Sul ja estavam expostos aos
problema representado pelos MRBM ja que a China tem centenas ou milhares deles. O mais prenudicado e a Europa mesmo. Mas os Europeus tem capacidade de responder a um ataque de MRBM por meio dus seus SLBMs.
Entao na prática não muda muito o risco.
Perfeita sua observação, a galera aqui só encherga a Rússia e os eua sem focar nas implicações do termino deste tratado.
Kkkkkkkkkkkkkkk Só venho rir dos comentários dos cara acusando a Rússia de tudo e colocando EUA como santinho sempre, nada fora do normal. Vão se tratar, vocês estão com cegueira ideológica, colocam a ideologia na frente da razão. Um monte de adultos que mais parecem bebezinhos chorões. Brasileiro é um povo sem honra, não tem identidade nenhuma.
Kommander,
Você deve ser do tipo que acusa os EUA e Israel de tudo e coloca a Rússia, o Irã, a CN e a China como santinhos sempre, né?
Aí vc não vê cegueira ideológica nenhuma porque de acordo com seu tico e seu teco é o natural a se fazer e pensar e pra você é normal porque não contradiz o que o seu professor esquerdista enfiou na sua cabeça como sendo razoável e patrioticamente condizente e honrado.
Ou seja, vá catar coquinho…
Tô exatamente cagando e andando pra EUA e Israel, já disse, diferente de você, eu não tenho rabo preso com ninguém e dou razão pra quem apresenta fatos e não vive de suposições que nem você sempre faz. Você acusa sem provas, e quando mostra uma fonte, essa fonte tem sempre a mesma ideologia que a sua, como vai me convencer que você tá certo, se você puxa a corda pro lado dos EUA mesmo quando eles estão errados? Acorda pra vida, sai dessa tua bolhazinha!
Kommander,
Acho que essa sua fascinação por mim tá te fazendo mal. Tá me enganando com outro comentarista. Eu não tenho por hábito colocar links para referendar meus comentários de cunho ideológico. Raramente o faço. E em citando “a mesma ideologia que a sua” você automaticamente declara ter uma ideologia diferente da minha. Portanto, empatamos no quesito “ideologia” ficando claro que você padece da mesma “patologia” de que me acusa.
Muitas discussões apaixonadas pró USA, Rússia e China.
A verdade é que não importa especulações, Rússia e USA possuem milhares de ogivas nucleares e o pior tem capacidade para lança-las .
Isso é um jogo de vaidades… ninguém é irresponsável hoje em lançar um ataque nuclear contra um inimigo que dispõe da mesma capacidade, seria um holocausto,e a destruição do planeta.
Um ataque direto não há de acontecer, mas um sempre tenta minar as capacidades econômicas e diplomáticas do outro a fim de destruí-los por outros meios.
Decisão acertada pela Rússia e EUA, o acordo era bilateral e não contemplava a China e as demais potências, o que era uma grande oportunidade para os não-signatários do tratado a desenvolverem armas nucleares sem a obrigação de obedecer contratos firmados pela superpotências, leia-se URSS e EUA.
Os EUA agora podem encontrar soluções alternativas para o desenvolvimento de novas armas nucleares visando o principal rival estratégico atualmente, a China e com isso mudar a doutrina nuclear estadunidense.
A Rússia por possuir uma capacidade econômica limitada e por conta das obrigações estabelecidas no contrato firmado pelas superpotências, era obrigado a aceitar as exigências que M.G impôs a antiga URSS, sem a possibilidade de quebra do contrato, Putin foi obrigado a cumprir na era em que a OTAN estava avançando rumo ao Leste Europeu, um avanço proibido depois da queda da URSS, decisão acertado pela Rússia.
Portanto o rompimento do tratado ajudará tanto os russos como os estadunidenses em suas respectivas visões geopolíticas.
Com tanto ramake de filme dos anos 80 o pessoal agora quer começar a guerra fria de novo.
Prezados…
Que China e Rússia possam ter adversários em comum, isso é até lógico. Mas quem garante que uma aliança seria sincera…? Como depender ou garantir que, excluindo-se o fator nuclear, milhões de soldados chineses não marchariam contra as vastidões russas? A resposta lógica é óbvia: a existência dos próprios EUA…
É uma ilusão acreditar que, com a ausência dos EUA, todos passariam a viver lindos e felizes em um mundo de igualdade, liberdade e fraternidade…
China, EUA e Rússia formam um equilíbrio peculiar… Se a China faltar, os americanos estarão livres para fazerem o que bem quiserem, o que os colocaria em choque direto com os russos, que seriam economicamente e militarmente esmagados no longo prazo. Se os americanos faltarem, então seriam os chineses que estariam em posição de ir ao Oriente Médio, preenchendo o vácuo e espremendo os russos no processo. E se a Rússia faltar… então os chineses sentir-se-ão livres para se expandirem em direção ao Oeste, consolidando-se sem oposição na África e estando livres para avançar para OM ( espremendo os indianos no processo ) e firmando-se como o único player não ocidental a disputar influência na Europa, o que os colocaria em rota de colisão com os EUA, com consequência imprevisíveis.
Ou seja, a ausência/enfraquecimento de qualquer um poderia ter resultados catastróficos para alguma das “contrapartes” que restarem…
Aí eu me pergunto: alguém quer correr esse risco…? Não… Principalmente chineses e russos, que são incapazes de vencer americanos em uma disputa direta de poder.
É por essas e outras que a grande guerra do século XXI se dará no campo ideológico, econômico e da informação, impondo o temor por desgaste psicológico, utilizando-se de ações militares somente em último caso e que, em essência, serão um algo limitado ( e que nem sempre serão desencadeadas pelas mãos de entidades governamentais legítimas ), tal como preconizam os “manuais” de guerra de quarta e quinta geração. E é aí que mora o perigo de uma guerra mundial ( coisa que acredito já estar encaminhada ), pois todos podem ser equivalentes de fato, haja visto não haver uma necessidade em específico de um super arque poderio militar para se lutar nesses termos, havendo a possibilidade de vitória do fisicamente mais forte pelo fisicamente mais fraco.
A ascensão do fenômeno ISIS se constitui em um exemplo claro de até onde uma guerra de quarta geração pode ir, e principalmente de como tal coisa pode fazer atritar grandes potências que, mesmo tendo um propósito comum, terminaram por observar suas próprias agendas, o que as colocou em colisão direta em alguns momentos, e cujas consequências não foram mais graves graças ao telefone vermelho e ao uso de forças não governamentais, que “livraram a barra” de governos envolvidos o tempo todo. Isso nos trás um molde de como se constituirão as disputas de poder no futuro previsível, com o refino do que chamamos de ‘proxy war’, com grupos que agem não oficialmente e que tem apenas o objetivo de quem os contrata.
Creio que, no futuro previsível, o uso de exércitos particulares e surgimento de “War Lords” será cada vez mais frequentes, cobrindo as “necessidades” de entidades que não querem ter seu envolvimento visto a tona…
Enfim… Admirável mundo novo…
_R R_
Otima analise.
Sua argumentacao foi interessante.
E o equilibrio que vc citou entre os 3 Grandes é realmente peculiar.
Russia e China podem nao ser verdadeiros aliados, mas os EUA podem mudar essa situacao ao usarem a Otan para pressionar Moscow em suas fronteiras e tbm ao pressionar a China na questao de Taiwan.
E mais, a Russia esta tentando trazer os antigos paises da ex-URSS na Asia Central para sua esfera geopolitica atraves de tratados economicos e tbm militares para junto com a China construirem uma politica de defesa em comum. Eles tbm estao negociando acordos em comum sem o uso do dolar como moeda de lastro.
Por causa dos EUA, Russia e China podem deixar de ser aliados improvaveis para realmente se tornarem aliados efetivos contra um inimigo em comum. E ainda nem colocamos nessa equaçao a Turkya e o Iran (questao curda) e a Korea do Norte.
Imagine so uma aliança politica economica e militar que se estenda da Eurasia ate o mar do Sul da China? Isso seria um pesadelo para os EUA. Teriamos Russia, China, Turkya, Iran, Korea do Norte, Belarus, Casaquistao, Uzbesquistao, Tadjiquistao, Azerbaidjao, Turcomenistao, Quirquistao e provavelmente Paquistao (China) e Bangladesh (Paquistao) unidos num so bloco. A Russia ainda aproveitaria a influencia sobre a Siria e o Egito para marcar posicao de força tbm no Oriente Medio e a China nos países da Africa.
Vivemos tempos conturbados onde tudo pode acontecer.
Sim, eu ja havia lido algo de que a Rússia sempre teve medo das fronteiras com a China.
A Rússia a mais de uma década se queixa que esse tratado não serve a ela e os EUA nos ultimos anos estavam insatisfeitos. Na visão dos russos a implantação de drones e sistemas de defesa balísticos na europa quebraram esse tratado e como não são tolos correram para desenvolver um novo míssil de médio alcance. Curiosamente, o hoje o enviado dos EUA na ásia disse que os EUA tem todo interesse de implantar esses mísseis, mas não tocaram no assunto europa. Claramente esses mísseis seriam indereçados a China. Na europa o único país que toparia colocar esses mísseis seria a Polônia, porém só se a OTAN inteira apoiar, coisa que a Alemanhã e França não querem nem ouvir falar. No parlamento ingles Boris Jonhson já está sendo pressionado a assinar um termo no qual a Inglaterra não receberia tais mísseis. Afinal, ter esses mísseis é colocar um alvo na testa. Existe uma teoria no ocidente na qual a China e Rússia seriam eternos rivais ou mesmo inimigos, mas a pratica vem se mostrando o contrário. De certa forma, EUA e Rússia contrabalanceam o poder dos EUA e acaba sendo uma aliança lógica, já que os russos tem grandes reservas minerais e muita tecnologia militar para passar aos chineses. A China nunca reinvindicou qualquer pedaço de terra russo, havia apenas atrito sobre linhas de fornteira que já foram solucionados. Muitos enchema a boca para dizer que a Rússia seria o membro júnior dessa aliança, bom e o que tem de errado nisso?! Afinal quem é o membro júnior da aliança EUA-Inglaterra, EUA-Japão, EUA-Polônia e EUA-Coreia do Sul?! E ninguém critica os membros júnior dessas alianças, estranho. Cultura dos russos é muito diferente da brasileira, eles não aceitam ser dominados por ninguém. Foi assim com os Czares, URSS e é agora com a Rússia moderna. Nunca abriram mão de poder riscar qualquer país do mapa e assim será por décadas e/ou centenas de anos.
Eu acho que os países do mundo, minimamente com potencial de desenvolver armas atômicas, deveriam em de forma conjunta mandar um recado à ambos, algo do tipo: ou vocês volta atrás, ou iniciaremos os esforços para também nos nuclearizarmos. Nesse grupo eu colocaria: Argentina, Africa do Sul, Alemanha, Austrália, Brasil, Espanha, Itália, Japão, Ucrânia, Suécia e outros mais.
Ok, eu sei que quase impossível de acontecer, mas, seria muuuuito legal.
O problema desse INF é a China, nesse tipo de Armas a China esta bem a frente de todos eles, Russia e EUA tem os melhores ICBM e SLBM do mundo, mas a China desenvolveu misseis de alcance intermédios bem mais perigosos e letais, enquanto os dois gigantes ficaram 30 anos parados, a China fez o seu trabalho por causa de Taiwan, a China não têm interesses em atacar os EUA directamente, mas tendo IRBM mais precisos ,em 2007 desenvolveu o DF-26.
Parece que a Russia e o EUA ficaram dormindo por 30 anos. E Agora com os Misseis Hipersonicos a corrida vai esquentar.
O trabalho de contenção contra a china continua.
Caso a China não entre em um novo acordo, o que é quase 100% provável.
Os EUA e a Russia deveriam fazer um novo onde os EUA tolerariam um certo numero de mísseis intermediários posicionados em alcance de alvos europeus em troca a Russia daria mão livre para os EUA posicionarem seus mísseis intermediários na Ásia para conter a China.
Uma ideia duvidosa. Nem os russos nem os chineses precisam de algo do tipo. Washington e sua atual geração de diplomatas, dignos de outra candidatura, estão criando uma aliança político-militar russo-chinesa.
Não, quem está criando são os próprios russos e chineses que querem mudar o panorama político mundial.
Acharam que isso ia acontecer sozinho, na estupida ideia de que o ocidente estava fraco e decadente e agora na qual essa ideia se provou errada e há resistência e contra-movimentos aos seus movimentos, eles estão se alinhando-se.
Agem como se fossem os únicos que possam fazer movimentos geopolíticos e o outro lado não, como se devessem aceitar. Quanta besteira.
A paisagem política do mundo está mudando constantemente, independentemente do capricho de alguém. Sempre foi assim desde o surgimento dos primeiros estados. Então é agora e será assim por muitos séculos.
Sim, o Ocidente está fraco agora. Decompõe-se, especialmente a Europa Ocidental.
Se os Estados Unidos eram mais espertos e não tão imprudentes, então retinham pelo menos parcialmente sua hegemonia. Mas com tal diplomacia, eles arruinarão sua própria hegemonia mais rapidamente por conta própria.
Gostei muito de como foi redigida a notícia. Ela não é tendenciosa e informa os fatos para que o leitor tire suas conclusões. Parabéns ao site.
Alguém duvida que teremos nova crise de misseis na América Latina? Ainda bem que somos aliados da OTAN!